sexta-feira, 4 de setembro de 2020

'Guardiões do Crivella': processo de impeachment de prefeito do Rio é barrado na Câmara




A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro decidiu nesta quinta-feira (3), por 25 votos a 23, barrar a abertura de processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). 

A sessão durou quase quatro horas e aconteceu de forma híbrida, presencial e remota, em função da epidemia do novo coronavírus. Para o processo ser barrado, bastava maioria simples. 

O pedido de impeachment tinha sido apresentado pelo PSOL, com base em matéria do jornal RJ2, da TV Globo, sobre a existência em aplicativo de conversas do grupo 'Guardiões do Crivella', que teria como objetivo impedir a imprensa de cobrir a situação dos hospitais municipais. 


Crivella estaria em um dos grupos

O objetivo do grupo seria recrutar e organizar a ida de funcionários da prefeitura para a porta de hospitais públicos para atrapalhar reportagens e impedir possíveis denúncias. O próprio Crivella faria parte de um dos grupos. 

Esse foi o quarto pedido de afastamento contra o prefeito votado na Câmara dos Vereadores. Antes dele, dois foram rejeitados e um aprovado. Ao final do processo, no entanto, os vereadores consideraram que não havia elementos suficientes para pedir o impeachment de Crivella. 

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi criada para apurar as denúncias sobre o caso atual, mas a oposição diz que ela está nas mãos de vereadores governistas. 



Jornalismo TV Cultura

A base do pedido de abertura do processo de impeachment contra Marcello Crivella, feito por vereadores do PSOL e do DEM, é a denúncia sobre o uso de funcionários públicos na porta de hospitais municipais do Rio de Janeiro. A missão dos funcionários é atrapalhar reportagens de TV e tumultuar entrevistas com pessoas que reclamam da saúde no município.




Crivella: por 25 votos a 22, Câmara rejeita abertura de impeachment



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