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sábado, 9 de dezembro de 2023

Ex-funcionário nos EUA diz que Receita Federal foi impedida de investigar Biden e o filho


O ex-funcionário da Receita Federal dos Estados Unidos Gary Shapley denunciou em audiência no Congresso norte-americano que o órgão foi impedido de investigar o presidente Joe Biden e o filho Hunter Biden por fraude fiscal. Investigações apontam que o filho deixou de pagar US$ 1,4 milhão (R$ 6,8 milhões) em impostos.



 "Estávamos interessados ​​em buscar pistas que levassem a Joe Biden, não porque ele fosse vice-presidente [na época do pedido das suspeitas], mas porque em qualquer investigação normal, se você observar transações financeiras entre um filho e um pai, nós investigamos. Mas nunca saberemos porque não tivemos permissão sobre esse caso", afirmou ao comitê da Câmara dos Representantes responsável por apurar as suspeitas contra Biden.


Na última quinta-feira (7), Hunter Biden recebeu nove acusações de sonegação de impostos entre 2016 e 2020. O documento foi apresentado por promotores federais norte-americanos e acusou inclusive a apresentação de documentação falsa pelo filho do presidente dos EUA. A Casa Branca ainda não comentou as acusações.

Entre 2016 e 15 de outubro de 2020, segundo o documento, Hunter Biden recebeu mais de US$ 7 milhões (R$ 34,3 milhões) em receita bruta total. O documento também afirma que a Burisma, empresa de gás natural sediada na Ucrânia onde Hunter foi membro do conselho, concordou em pagar ao réu US$ 1 milhão anualmente, valor que foi reduzido para US$ 500 mil por ano em março de 2017.

Três comissões do Congresso do país lideradas pelos republicanos também investigam Hunter Biden por suposta atividade criminosa, incluindo suborno e tráfico de influência. Joe Biden, por sua vez, também vem sendo investigado, acusado de peculato e tráfico de influência.

Já o presidente democrata negou qualquer envolvimento nas atividades comerciais e financeiras do seu filho. Enquanto isso, a oposição a Biden já divulgou diversas acusações de corrupção e abuso de poder pela família do norte-americano, o que pode levar à abertura de um processo de impeachment contra o presidente.

Três comissões do Congresso do país lideradas pelos republicanos também investigam Hunter Biden por suposta atividade criminosa, incluindo suborno e tráfico de influência. Joe Biden, por sua vez, também vem sendo investigado, acusado de peculato e tráfico de influência.

Já o presidente democrata negou qualquer envolvimento nas atividades comerciais e financeiras do seu filho. Enquanto isso, a oposição a Biden já divulgou diversas acusações de corrupção e abuso de poder pela família do norte-americano, o que pode levar à abertura de um processo de impeachment contra o presidente.



 Ataque a testemunha


No início de novembro, o Comitê de Fiscalização da Câmara relatou um ataque a uma potencial testemunha na investigação contra Joe Biden. Segundo o órgão, o caso também envolve Hunter Biden. Os parlamentares apresentaram ainda a cópia de um cheque de US$ 40 mil (R$ 196 mil) em nome do democrata, com data de setembro de 2017.

De acordo com o republicano James Comer, o valor veio de fundos legalizados de forma suspeita e foi pago pela China através de uma série de empresas pertencentes a membros da família Biden, como o filho do presidente Hunter, o irmão James e a esposa deste, Sarah.

O próprio cheque em nome de Joe Biden foi emitido por Sarah Biden, com a indicação de "pagamento de dívida". Repetidamente o presidente negou todas as acusações.

Em outubro, o presidente norte-americano foi interrogado sobre as investigações, que apontam a manipulação de documentos confidenciais encontrados em sua casa e no seu antigo escritório particular. Os papéis são da época em que Biden era vice-presidente no governo de Barack Obama (2009–2017) e também das três décadas em que atuou como senador.

Segundo a lei dos EUA, a devolução de documentos oficiais, comunicações e outros arquivos é obrigatória por ex-presidentes e ex-vice-presidentes.

Fonte: Sputnik Brasil


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segunda-feira, 5 de julho de 2021

OS NEGÓCIOS ESCONDIDOS E GASTOS LUXUOSOS DO EMPRESÁRIO QUE PODE ARRASTAR BOLSONARO PARA O IMPEACHMENT


Quebras de sigilo da CPI da Covid revelam que Francisco Maximiano, dono da Precisa, ocultou empresas e renda – enquanto faz compras na Prada e Burberry.


Ilustração: Rodrigo Bento/The Intercept Brasil

DONO OU SÓCIO de nove empresas em endereços valorizados e cujos capitais sociais ultrapassam os R$ 40 milhões de reais, Francisco Emerson Maximiano omitiu em sua declaração de imposto de renda que tem participação em seis delas. São justamente as mais valiosas e com negócios com o governo federal, como a Precisa Medicamentos e a Global Gestão em Saúde. As informações constam em documentos da Receita Federal entregues à CPI da Covid, analisados pelo Intercept.

A Precisa está no olho do furacão após a denúncia apresentada pelo deputado federal Luís Miranda, do DEM do Distrito Federal, sobre irregularidades na compra da vacina Covaxin. O político diz que o irmão dele, um servidor do Ministério da Saúde, sofreu pressão para aprovar o negócio, aparentemente suspeito.

O detalhe que mais causou alarme foi a nota fiscal para o pagamento antecipado de 45 milhões de dólares do Ministério da Saúde a uma empresa que não aparecia no contrato, a Madison Biotech, sediada em Singapura, um paraíso fiscal. Miranda levou as suspeitas para Jair Bolsonaro, e o presidente teria respondido que se tratava de “rolos” de Ricardo Barros, deputado federal pelo PP do Paraná e líder do governo na Câmara.

A Precisa fez a intermediação do negócio entre o governo e a farmacêutica indiana Bharat Biotech, fabricante da Covaxin. A empresa de Maximiano já estava na mira de autoridades mesmo antes de Miranda colocar a boca no mundo. Ela é suspeita de vender testes de covid-19 superfaturados e em quantidade superior à necessária ao governo do Distrito Federal, comandado por Ibaneis Rocha, do MDB.

Apesar dos vários negócios suspeitos que o rodeiam, ele informa oficialmente às autoridades tributárias levar uma vida frugal, de acordo com documentos.

Da declaração pessoal de imposto de renda dele, entregue à Receita Federal com atraso em 7 de junho passado e que faz parte do acervo da CPI,  constam rendimentos de apenas R$ 52 mil em um ano. O valor equivale a uma renda mensal de R$ 4,3 mil, montante que Maximiano gastou em apenas uma compra de supermercado, em Brasília, no dia 27 de março de 2020, segundo os documentos da comissão, requisitados pelos senadores a partir da quebra de sigilo fiscal do empresário.

O pagamento no débito foi feito na Super Adega, mercado que oferece vinhos e bebidas luxuosas em Brasília. Essas informações constam nos extratos bancários da conta do empresário no C6 Bank. Já descontados os gastos daquele dia, o saldo dessa conta corrente estava em R$ 19.620,66.

Para conseguir os extratos de Maximiano, CPI quebrou o sigilo fiscal do empresário.

O histórico de movimentação revela ainda pagamentos à vista em lojas de luxo, como R$ 3 mil na Prada, R$ 1,9 mil na Burberry, em São Paulo, e R$ 890 na Casa Ouro, em Brasília.



Os documentos revelam gastos aparentemente incompatíveis com a renda declarada do empresário.

Em outro documento da quebra de sigilo, um termo de refinanciamento de uma moto, identificamos um endereço em que Maximiano declarou ter residência em Brasília. A casa indicada fica no Setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul. Como o próprio nome do bairro indica, é uma das áreas nobres da capital federal.

A moto é uma BMW R 1200 GS Adventure. Em resposta à CPI, a montadora indicou que pelo veículo, entre janeiro de 2020 e maio de 2021, Maximiano já pagou R$ 38 mil em carnês emitidos pelo Santander. O modelo, do ano 2019, custa em torno de R$ 85,4 mil, segundo a tabela Fipe.



Documento sobre financiamento de moto BMW de alto padrão revelou endereço declarado de Maximiano em bairro de mansões de Brasília.

Maximiano tinha depoimento marcado na CPI para a quinta-feira. Mas, na quarta-feira, conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal que lhe dá o direito de ficar calado perante os senadores, e a audiência foi adiada. Como ele é investigado pela CPI e pela Polícia Federal por causa dos testes vendidos ao DF, ganhou o direito de não produzir provas contra si mesmo. A nova data ainda do depoimento ainda não foi anunciada.

Francisco Emerson Maximiano.

 

Endereços top

Na declaração de imposto de renda pessoa física de 2021, Maximiano declarou ser sócio da Frasdec Assessoria e Consultoria de Investimentos, 6M Participações e de uma empresa individual com o nome dele – além da Drogaria Interfarmácia, já extinta. A empresa que leva o seu nome tem como endereço um condomínio de luxo no Morumbi, bairro de classe alta na zona sul da capital, e é considerada inapta pela Receita Federal por omissão de informações.

Mas um levantamento da Receita Federal que também está em posse da CPI revela que ele também é sócio ou dono da Precisa Medicamentos, Global Gestão em Saúde, Primares Holding e Participações, Farmaserv, BSF Gestão em Saúde e SaúdeBank Assessoria Estratégica e Financeira.

A Global, por exemplo, é uma sociedade anônima com capital social de mais de R$ 26 milhões e da qual ele é listado na Receita Federal como presidente.

Com isso, Maximiano consegue o prodígio de repetir em 31 de dezembro de 2020 o patrimônio que possuía 365 dias antes: exatos R$ 288.991,29. Mas é improvável que o valor seja verdadeiro.

Deixar de declarar participações em empresas na declaração de imposto de renda não configura uma fraude tributária. Mas os senadores da CPI podem querer perguntar a Maximiano porque ele deixou de informar isso à Receita e também se não recebeu nenhum pagamento isento ou sujeito a tributação exclusiva de empresas como a Precisa (capital social de quase R$ 13 milhões e negócios de R$ 15, 7 milhões com o Ministério da Saúde), a BSF Gestão em Saúde (capital social de R$ 2 milhões, que não tem negócios com o  governo federal) ou a própria Global.

Delegado da Polícia Civil e membro da CPI, o senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, nos disse que, apesar dos depoimentos relevantes e “midiáticos”, o trabalho silencioso de quebras de sigilo e análise de dados é mais efetivo para a CPI.

“Os indícios são de ocultação de patrimônio e sonegação fiscal, que podem apontar, com o aprofundamento das investigações, para enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro”, argumentou o senador, falando sobre Maximiano.

A Precisa funciona numa avenida de um parque industrial em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo. Segundo os documentos da Receira, Maximiano é sócio-administrador da companhia, que informa à Receita Federal um sócio pessoa jurídica: a Global.

Esta, por sua vez, tem como endereço declarado o 28º andar de um imponente arranha-céu envidraçado em Barueri, também na grande São Paulo. A Global divide o endereço a BSF Gestão em Saúde, da qual é sócia. O prédio na Avenida Tamboré também é indicado pelo empresário à Receita Federal como seu domicílio.

A Global, uma das empresas de Maximiano, tem endereço declarado em prédio de alto padrão em Barueri.

Outras empresas apontadas como de Maximiano pela Receita funcionam em endereços igualmente caros da capital paulista. A Primares Holding e Participações e a SaúdeBank Assessoria Estratégica e Financeira dividem duas salas comerciais num edifício com fachada de granito e vidros espelhados da avenida Faria Lima, Itaim Bibi, bairro de alguns dos escritórios mais caros de São Paulo. No mesmo prédio, um andar inteiro está disponível a um aluguel mensal de R$ 90 mil.

A não mais que 100 metros de distância, na mesma avenida e num prédio igualmente nababesco, está registrada a 6M Participações, em que Maximiano é sócio da esposa, Andrea Cecília Furtado Maximiano.

Da 6M Participações, entre 2020 e 2021, Maximiano recebeu R$ 137 mil. As transferências foram efetivadas em 13 depósitos feitos na sua conta do C6 Bank. Os valores variaram de R$ 2 mil a R$ 24 mil por transferência.

Nós procuramos os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, que defendem a Precisa Medicamentos e Maximiano. Por e-mail perguntamos:

  • Por que Maximiano não declara participação em todas empresas das quais é sócio ou dono?
  • Por que declara rendimentos de R$ 52 mil em 2020 se teve gastos e movimentações acima disso?
  • Por que o valor patrimonial seguiu exatamente igual em 2020 e 2019?
  • A casa do Lago Sul, que declarou à BMW ser sua residência em 2019, e a moto BMW que ele paga mensalmente estão registradas em nome de quem? Por que não estão declarados no imposto de renda?

Em nota, os advogadores não responderam às perguntas. Eles se disseram perplexos com “a quantidade de informações inverídicas e maliciosas que estão sendo difundidas, com o único objetivo de gerar um caos político e prejudicar a vacinação da população brasileiro”.

“A Precisa Medicamentos é a representante do laboratório indiano Bharat Biotech no Brasil e seguiu em todas as tratativas com as autoridades os mais rigorosos critérios de integridade e ética, e atendeu de imediato todas as exigências do Ministério da Saúde para a venda da vacina Covaxin. A empresa e Francisco Maximiano estão à disposição da CPI para esclarecer os fatos, rebater as ilações maliciosas difundidas com o objetivo de frustrar uma contratação de suma importância para todos”, acrescentaram os representantes de Maximiano.

Foto: Divulgação/Bharat Biotech

As aventuras de Maximiano na Índia

As suspeitas sobre os negócios de Maximiano vêm desde o governo Michel Temer, quando Ricardo Barros foi ministro da Saúde. Entre 2016 e 2018, a Global recebeu por medicamentos que nunca entregou. Em ação na justiça, o Ministério Público Federal constatou irregularidades e tenta há quase três anos fazer com que a empresa devolva R$ 19 milhões e pague indenização de R$ 100 milhões. O caso rendeu uma denúncia de improbidade contra Barros, a Global e outros envolvidos nas negociações. Barros e a empresa negam irregularidades.

Mas foi com Bolsonaro no Palácio do Planalto que a empresa viu seus negócios com o governo federal explodirem em espantosos 6.000%. Talvez isso explique a desenvoltura com que Maximiano transitou pela Índia para negociar a compra de vacinas Covaxin pela Precisa, contando em seus périplos com a ajuda da embaixada brasileira em Nova Délhi.

“Recebi, em 6 de janeiro [de 2021], representantes da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas, em visita à Índia para tratar com a companhia indiana Bharat Biotech da importação de vacinas contra a covid-19 para o Brasil”, relatou, em telegrama reservado ao Itamaraty, o embaixador André Aranha Corrêa do Lago.

No documento, datado de 7 de janeiro passado e que está em posse da CPI, ele prossegue, rememorando uma reunião ocorrida na embaixada: “Falou, em nome dos membros da delegação, o senhor Francisco Maximiano, presidente da Precisa Medicamentos. Indicou que a presente visita à Índia era, ao mesmo tempo, parte de uma relação comercial já existente, que se diversificou em vista da pandemia, e de um esforço de estreitamento das relações com companhias indianas, razão pela qual o perfil da delegação era ‘mais elevado do que o habitual'”.

Noutro telegrama, datado de 5 de março, o embaixador Aranha informa que “representantes da empresa brasileira Precisa Medicamentos retornam à Índia para negociar com a Bharat Biotech aumento do número de doses da Covaxin”.

“O presidente da Precisa Medicamentos atualizou-me com relação às tratativas com a Bharat Biotech, que se haviam iniciado em missão anterior à Índia. Até o momento, 37 milhões de doses de Covaxin teriam sido contratados, e a nova visita da empresa brasileira à parceira indiana, a iniciar-se na próxima segunda-feira, 8/3, teria como objetivo negociar o aumento da quantidade de doses a serem adquiridas”, explica Aranha.

“Do número inicial de doses, 20 milhões foram comprados pelo Ministério da Saúde brasileiro, em contrato celebrado em 25/2, com opção de compra de outras 12 milhões de doses. A empresa teria reservado as 5 milhões de doses restantes para o setor privado nacional”, prosseguiu o diplomata.

Aranha também escreveu: “Maximiano adiantou que a relação da Precisa Medicamentos com a Bharat Biotech, que tem-se estreitado nas últimas semanas, deverá evoluir, no futuro próximo, para o estabelecimento de uma ‘joint venture’ no Brasil, a chamar-se ‘Bharat Latam’. Destacou que, com a ‘joint venture’, seria possível utilizar a expertise e a capacidade produtiva da Bharat Biotech em diversos tipos de vacina, para explorar o potencial do mercado privado de vacinação do Brasil, aludindo à concentração desse mercado entre três empresas tradicionais do setor farmacêutico”.

Ao contrário do patrimônio declarado, os planos de Maximiano eram vultosos.

 

Correção: 4 de julho, 11h50

Uma versão anterior deste texto informava incorretamente que o pagamento requerido pela Madison Biotech era de R$ 45 milhões. Na verdade, era de 45 milhões de dólares – ou aproximadamente R$ 225 milhões de reais, pela cotação de sexta-feira, 2 de julho. A informação foi corrigida.

Fonte: The Intercept Brasil


quinta-feira, 3 de junho de 2021

Após panelaço, oposição marca novo ato contra Bolsonaro em 19 de junho


"Hoje foi panelaço. No dia 19 vai ser na rua", afirmou Guilherme Boulos


Foto: Redes sociais

Após fortes “panelaços” realizados em todo o país durante o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite desta quarta-feira (2), a oposição foi às redes sociais para firmar uma nova data de protestos contra o mandatário. No dia 19 de junho, internautas querem fazer mais uma manifestação nas ruas contra Bolsonaro, de forma a repetir a manifestação histórica do último sábado (29).

A convocação do novo ato foi feita nas redes sociais por entidades estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), assim como políticos do PSOL e do PT.

“Dia 19 de junho vamos voltar às ruas para cobrar seu impeachment. Queremos é o fim desse projeto genocida, que tira a vida de milhares de brasileiros e brasileiras”, escreveu o perfil oficial do Partido dos Trabalhadores no Twitter, acrescentando a hashtag #19JForaBolsonaro.

“Hoje foi panelaço. No dia 19 vai ser na rua”, afirmou o líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL). “A luta pelo #ForaBolsonaro só cresce. Dia 19, é povo na rua para derrotar o genocida”, escreveu a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). O ato também foi confirmado pelo presidente nacional do partido, Ivan Valente.

O panelaço desta quarta ocorreu enquanto Bolsonaro tentava mudar o tom em seu discurso, afirmando que “lamenta” as mortes por Covid-19, algo que não está habituado a fazer.

Confira algumas das convocações para o ato de 19 de junho:


 

 

 

 

 

 


 Fonte: Revista Fórum

 

COTV - CausaOperariaTV

PCO chama todos às ruas no dia 19 de junho

Assista ao VÍDEO


sábado, 29 de maio de 2021

Carreata 'Fora Bolsonaro' em BH reúne centenas de manifestantes


Ato criticou a atuação do presidente na condução da crise causada pela pandemia da COVID-19


Manifestantes contra Bolsonaro levaram faixas pedindo a saída do presidente

 Manifestantes contrários ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniram neste sábado (23/01), em Belo Horizonte, para pedir o o impeachment do presidente. Eles se concentraram no entorno do Mineirão, na Região da Pampulha, de onde saíram em carreata, a partir das 16h30, rumo ao Centro da capital.

Centenas de carros ocuparam a Avenida Afonso Pena, no Centro de BH

No chão da Avenida Abraão Caram, uma longa faixa foi estendida com o seguinte dizer: "Fora, Bolsonaro/Mourão".

Manifestantes contrários ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniram na tarde deste sábado (23/01) em Belo Horizonte. Os manifestantes pedem o impeachment do presidente

Segundo os organizadores, a carreata teve início com cerca de 500 veículos, mas ganhou adesões ao longo do trajeto, chegando a reunir quase 1 mil carros.

Manifestantes usaram cartazes, balões, faixas e apitos para expressar a insatisfação com o governo federal. Muitos gritaram "Fora, Bolsonaro" e chamaram o presidente de "genocida".

Segundo os organizadores, a carreata teve início com cerca de 500 veículos, mas ganhou adesões ao longo do trajeto, chegando a reunir quase 1 mil carros.

Manifestantes usaram cartazes, balões, faixas e apitos para expressar a insatisfação com o governo federal. Muitos gritaram "Fora, Bolsonaro" e chamaram o presidente de "genocida".


 

 Ao passar pelos hospitais, foi feita a recomendação de que o ritmo fosse acelerado e que não houvesse barulho.


 

No início da noite, a carreata ocupou a Avenida do Contorno, com mais gritos de "Fora, genocida". Centenas de veículos seguiam o protesto com buzinaço.


 

 

 A carreata chegou ao fim na Avenida dos Andradas, por volta das 19h40, quando os coletivos que integraram o evento agradeceram a participação das centenas de veículos.

 

Desabafos pintados nos carros

A petição dos protestantes, em grande maioria, foi motivada pelo negacionismo em que o presidente encara a pandemia do novo coronavírus

Durante a concentração, a advogada Fabíola Raggi, de 53 anos, tentava fazer de seu carro uma caderneta de desabafo. "O espaço é pequeno pra falar tudo que eu quero", disse, enquanto pintava o veículo com dizeres contrários ao presidente.

"Ninguém aguenta mais esse desgoverno. Olha o preço do alimentos... Ninguem merece! Nada que ele fez presta. Fora as mortes do coronavírus que nem se fala. Acho que esse protesto dá força para os congressistas ouvirem o povo que já está farto", justifica Fabíola.

Erguendo uma bandeira branca intitulada com o nome do protesto, a professora universitária Janice Aparecida de Souza, de 53, saiu de casa determinada a fazer história: "Espero que o Brasil seja mais amoroso e inclusivo. Estou aqui hoje na expectativa de que a carreata nos leve a conseguir o impeachment do Bolsonaro".

Já a estudante Tayane Cristine Chaves de Oliveira, de 31, chamou o presidente de "genocida" e o responsabilizou pela crise sanitária, financeira e política do país.

"Vim lutar pelos direitos dos brasileiros. Por uma qualidade de vida melhor, pela democracia. Para vacina para todos. Lutar pelo auxílio emergencial. O povo não pode ficar sem renda básica pra sobreviver. O governo Bolsonaro é genocida. No momento que o povo mais precisa ele não prestou ao cidadão brasileiro. Estamos carentes, sem governo", reclama Tayane.


Câmara já tem mais de 60 pedidos de impeachment


Bolsonaro é o líder do executivo que mais recebeu pedidos de impeachment na história do Brasil. Até agora foram mais de 60 pedidos apresentados ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A lei que dá base para a maioria dos pedidos apresentados é a 1.079, de 1950, que discrimina os crimes de responsabilidade.

Segundo a norma, se enquadram neste tipo de crime os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal e especialmente contra a existência da União, o livre exercício dos poderes, a segurança interna do país, o direito político dos indivíduos, a probidade administrativa, a lei orçamentária e o cumprimento das decisões judiciais. 

Fonte: Estado de Minas


UOL

Manifestantes caminham com bandeirão com gritos de "Fora Bolsonaro" em Belo Horizonte

Assista ao VÍDEO


sexta-feira, 28 de maio de 2021

Apoio a impeachment de Bolsonaro sobe e vai a 57%

 

Subiu para 57% a proporção dos que são a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro, de acordo com pesquisa PoderData realizada nesta semana (24-26.mai.2021). A taxa aumentou 11 pontos percentuais em relação a 3 meses antes.


Pesquisa PoderData mostra que 57% dos entrevistados são a favor do impeachment de Bolsonaro

A proporção dos que acham que Bolsonaro deve continuar no cargo caiu 10 pontos percentuais no mesmo período. Passou de 47% para 37%.

O número acompanhou de perto a mudança na avaliação do governo. No início de fevereiro, a reprovação da gestão de Bolsonaro estava em 48%. Hoje, 59% dos brasileiros dizem desaprová-la.

Esse é o 1º levantamento sobre a avaliação do impeachment de Bolsonaro feito depois da instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado, que apura ações e omissões dos governos federais e estaduais no combate à pandemia de covid-19.


Até esta 5ª feira (27.mai), foram protocolados 120 pedidos de impeachment de contra Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Os 2 últimos foram feitos por Alexandre Frota (PSDB-SP) e pelo líder indígena Ailton Krenak, no dia 24.  Eis a íntegra (148 KB).

Esta pesquisa foi realizada no período de 24 a 26 de maio de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Foram 2.500 entrevistas em 462 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.


HIGHLIGHTS DEMOGRÁFICOS

PoderData traz os recortes da pesquisa por sexo, idade, região, escolaridade e renda. Eis os principais estratos.

Quem mais apoia o impeachment:

  • mulheres (61%);
  • pessoas de 16 a 24 anos (62%);
  • moradores da região Nordeste (64%);
  • quem recebe de 5 a 10 salários mínimos (68%).

Quem mais defende a continuidade de Bolsonaro no cargo:

  • homens (43%);
  • pessoas de 45 a 59 anos (45%);
  • moradores da região Norte (59%);
  • quem recebe de 2 a 5 salários mínimos (44%).



ACOMPANHA REPROVAÇÃO

Entre os que avaliam o trabalho de Bolsonaro como  “ruim” ou “péssimo”, 91% querem a sua saída do cargo. Acompanha reprovação ao governo, que voltou a subir e igualou o recorde de 59%, uma alta de 5 pontos percentuais em relação a duas semanas antes.




PODERDATA

Leia mais sobre a pesquisa PoderData:

O conteúdo do PoderData pode ser lido nas redes sociais, onde são compartilhados os infográficos e as notícias. Siga os perfis da divisão de pesquisas do Poder360 no Twitter, no Facebook, no Instagram e no LinkedIn.


PESQUISA MAIS FREQUENTE

PoderData é a única empresa de pesquisas no Brasil que vai a campo a cada 15 dias desde abril de 2020. Tem coletado um minucioso acervo de dados sobre como o brasileiro está reagindo à pandemia de coronavírus.

Num ambiente em que a política vive em tempo real por causa da força da internet e das redes sociais, a conjuntura muda com muita velocidade. No passado, na era analógica, já era recomendado fazer pesquisas com frequência para analisar a aprovação ou desaprovação de algum governo. Agora, no século 21, passou a ser vital a repetição regular de estudos de opinião.


Fonte: Poder360


UOL

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que está analisando os mais de 100 pedidos de impeachment protocolados contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - 26 de mai. de 2021

Assista ao VÍDEO



No Twitter : #ImpeachmentBolsonaroUrgente


 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Domingo teve dia de mobilizações por Fora Bolsonaro, vacina e auxílio emergencial (vídeos)


Com carreatas e bicicletadas, as manifestações ocorreram em pelo menos em 12 estados, além do Distrito Federal, no segundo dia seguido de protestos



 

Brasil de Fato - Este domingo (21) foi marcado por mais uma onda de protestos para reforçar o pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Com carreatas e bicicletadas, as manifestações ocorreram em pelo menos em 12 estados, além do Distrito Federal, e foram coordenadas pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. 

O pedido de saída do atual mandatário, sustentado especialmente pelos erros na condução do combate à pandemia no Brasil, que já matou mais de 245 mil pessoas, se soma a outras pautas prioritárias levadas às ruas pelos movimentos, como a garantia da vacina contra a covid-19 para toda a população e a retomada do auxílio emergencial.

Confira algumas fotos e vídeos:


 

 

 

 

 

 

 


Fonte:  Brasil 247


Poder360

Carreatas contra o presidente Jair Bolsonaro reuniram manifestantes na manhã e início de tarde deste domingo (21.fev.2021) em Brasília (DF) e outras cidades do país.

Assista ao VÍDEO


terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Cientistas brasileiros apresentam ao Parlamento pedido de impeachment de Bolsonaro


RÍO DE JANEIRO (Sputnik) - Um grupo de médicos e cientistas apresentou à Câmara dos Deputados do Brasil uma nova petição para abrir um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro por sua gestão da nova pandemia do coronavírus.



  • Os peticionários afirmam que o Bolsonaro arrastou o Brasil "sobre um precipício de negação que envolveu [e continua envolvendo] a perda de vidas e um preconceito incalculável, da saúde à economia".

Para embasar a petição, os cientistas reuniram uma série de depoimentos e ações do Bolsonaro desde março de 2020, quando foram detectados os primeiros casos de COVID-19 no Brasil , até 20 de janeiro deste ano.


Seis pérolas de Jair Bolsonaro no coronavírus

Entre os signatários estão algumas das mais prestigiosas personalidades da área científica brasileira, como o ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gonzalo Vecina Neto, e o ex-chefe de Farmacologia da Fundação Oswaldo Cruz, Eloan dos Santos Pinheiro.

Bolsonaro acumulou mais de 60 pedidos de impeachment desde que iniciou seu mandato, a maioria relacionada ao seu papel na pandemia , mas é improvável que algum desses processos avance.

A decisão de colocar qualquer um desses pedidos em votação depende do presidente da Câmara dos Deputados, que por alguns dias é Arthur Lira, aliado do líder de extrema direita.

Fonte: Sputnik Mundo


No Twitter


 

sábado, 30 de janeiro de 2021

Xuxa diz que "babacas" chamam Bolsonaro de "mito" e defende o impeachment


"Essa galera babaca é muito sem noção e com uma nação indo para o buraco por causa deles. E espera que vem pior, se não tirarem ele", escreveu a apresentadora em suas redes sociais


Xuxa e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | PR)

247 - Ao comentar o vídeo publicado pelo humorista Fábio Porchat, no Instagram, a apresentadora Xuxa Meneghel endossoun as críticas a Jair Bolsonaro e seus apoiadores nas redes sociais.

No vídeo publicado por Porchat ele cita as falas polêmicas de Bolsonaro e faz comparações com ex-presidentes.



 “Pois é, Fábio, e ainda tem babacas, BABACAS, sim, que riem dele e o chamam de mito. Eu que nunca gostei do PT sou tachada de comunista e petista por pensar igual a você”, escreveu Xuxa.

Segundo ela, os apoiadores bolsonaristas usam as redes sociais para fazer ataques. “E, quando não tem mais nada para falar de mim, me chamam de pedófila”, disse.

Xuxa ainda defendeu o impeachment de Bolsonaro. “Essa galera babaca é muito sem noção e com uma nação indo para o buraco por causa deles. E espera que vem pior, se não tirarem ele. PS: Não vou esperar os babacas de plantão se pronunciarem. Bando de machistas, homofóbicos, preconceituosos”, finalizou.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Convocação para carreata pelo impeachment de Bolsonaro dispara nas redes


Convocação para carreata pelo impeachment de Bolsonaro no sábado, dia 23 (Foto Reprodução Twitter)

Manifestações ocorrerão no sábado (23) em várias cidades; veja alguns horários e locais de concentração


O próximo sábado (23) vai marcar o início dos atos populares pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A convocação de carreatas em várias cidades do país pelo Fora, Bolsonaro disparou nesta quarta-feira (20) nas redes sociais, com a #Dia23ImpeachmentJa.

Como o Brasil enfrenta um recrudescimento da pandemia do novo coronavírus, a carreata foi a forma encontrada para levar a pressão popular às ruas. Ela foi decidida em reunião entre a Frente Brasil Popular, partidos de oposição, Povo sem Medo e entidades sindicais, nesta terça-feira (19).


Com a hashtag, foram publicadas as convocações para o movimento em várias cidades. Veja horários e locais de concentrações em algumas delas abaixo:

São Paulo – 14h – Assembleia Legislativa de São Paulo

Rio de Janeiro -10h – Monumento Zumbi dos Palmares, na avenida Presidente Vargas

Belo Horizonte – 16h – Mineirão

Porto Alegre -16h – Largo Zumbi dos Palmares

Brasília – 9h – Funarte

João Pessoa – 14h – Praça da Independência

Rio Branco – 15h – Uninorte

Curitiba – 16 h- Praça Nossa Senhora de Salete.

Belém – 9h – Avenida Doca de Souza Franco

Goiânia – 16h – Praça Universitária

Palmas – 17h – Eixão Norte

 

O ex-candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos chamou para a manifestação, dizendo que ele vai com seu carro, o Celtinha que ficou famoso na campanha.



 O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) destacou que “a sociedade começa a se organizar de forma segura para protestar contra os desmandos de Bolsonaro”.

 

 

Fonte: Revista Fórum



Filósofo Paulo Ghiraldelli

MOVIMENTO DO IMPEACHMENT CRESCE. CARREATA DIA 23. MÉDICOS ENTRAM NO PROTESTO!

Dia 23 há carreata contra Bolsonaro. Os médicos publicam manifesto contra Bolsonaro. Ele tenta negar que propagou medicina falsa com cloroquina. Bolsonaro teme a justiça. Vídeo explica que médicos aliados a Bolsonaro que defenderam cloroquina poderão ser acionados na Justiça e passar por situações legais difíceis.

domingo, 17 de janeiro de 2021

Presidente da OAB diz que crime de responsabilidade de Bolsonaro é “cristalino”


Felipe Santa Cruz, presidente da OAB (Divulgação)

A Ordem dos Advogados do Brasil discute internamente a possibilidade de apresentar um pedido de impeachment contra o chefe do Executivo


O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, usou as redes sociais na noite desta sexta-feira (15) para comentar sobre a possibilidade de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, que voltou com força após o colapso sanitário de Manaus, que sofre com falta de oxigênio em seus hospitais desde a quinta-feira (14).

Leia também: Inaugurado nas redes o placar do impeachment de Bolsonaro

“Não existe enquadramento mais cristalino em cometimento de crime de responsabilidade por presidente da República do que atentar contra a inviolabilidade do direito à vida. É urgente restaurar a garantia dos direitos fundamentais no país. Estamos ouvindo a todos”, escreveu o presidente da entidade.

A OAB discute internamente a possibilidade de apresentar um pedido de impeachment contra o chefe do Executivo. Desde o ano passado, a entidade estuda a apresentação de uma peça contra o presidente. Com o agravamento da pandemia, o debate foi retomado.

Nesta sexta-feira, PT, PSB, PDT, PCdoB e Rede anunciaram que vão apresentar um novo processo de impeachment contra Bolsonaro, o 62ª. Segundo os partidos, o presidente “deve ser política e criminalmente responsabilizado por deixar sem oxigênio o Amazonas”.



Fonte: Revista Fórum


Marco Antonio Villa


O Governo ignorou os alertas e desprezou as recomendações das autoridades sanitárias.
Sem a vacinação em massa não haverá recuperação econômica.
Nova variante do vírus poderá levar à permanência da pandemia.
O Impeachment é urgente. É o instrumento para interrompermos o genocídio.
O Congresso Nacional tem de ser imediatamente convocado.




Veja mais no Twitter 

 #ImpeachmentBolsonaroUrgente - #ForaBolsonaro - #impeachment


 

 

 

 

sábado, 16 de janeiro de 2021

O PT apresentou junto com outros partidos mais um pedido de impeachment contra Bolsonaro



 Art. 85 da Constituição e Art. 9º da Lei de Impeachment


Rui Falcão, atualmente deputado federal (PT), foi presidente nacional do PT entre 2011 e 2017. Por ter sido perseguido pelo Regime Militar, preso e torturado, entendeu como “dever moral” apresentar a denúncia contra Jair Bolsonaro. O presidente, em 28 de dezembro de 2020, ironizou a tortura sofrida por Dilma Rousseff.

 “Ao fazer apologia da tortura, da ditadura, o Presidente da República manifesta um total desrespeito pela função que ele exerce, o que ele jamais poderia no cargo em que está”, afirmou em entrevista à Agência Pública. 

O deputado espera que o próximo líder da Câmara, a ser eleito em fevereiro, paute os pedidos de impeachment: “Já que o Rodrigo disse que não vai pautar, o próximo pode pautar”.



O PT apresentou, junto com outros partidos, um pedido no ano passado. Por que apresentar outro pedido agora?

Primeiro, porque está apoiado em outros fatos. No ano passado era mais sobre as manifestações antidemocráticas e o Supremo [Tribunal Federal]. Agora é a questão de apologia à tortura e da ditadura. A OAB provavelmente vai fazer outro agora também, voltado à negligência no trato da pandemia. Eu também já fiz uma denúncia na Comissão Nacional dos Direitos Humanos no ano passado, por conta desse comportamento do Bolsonaro também de apologia à tortura, e o comportamento dele misógino e racista.

Por que o crime de apologia à tortura justifica um impeachment? 

Porque é um crime de responsabilidade. Ao fazer apologia da tortura, da ditadura, o Presidente da República manifesta um total desrespeito pela função que ele exerce, o que ele jamais poderia [fazer] no cargo em que está. A tortura e a apologia da tortura são crimes para qualquer cidadão, está configurado na Constituição, mas isso por si só não daria para configurar crime de responsabilidade. Mas o tratamento desrespeitoso, sim, está previsto como crime de responsabilidade. A perda da própria função presidencial, a perda de decoro, justificam um pedido de impeachment.

Em um momento de pandemia, com mais de 200 mil mortes, o debate em torno das vacinas e as consequências desse contexto, por que vocês consideram que a fala do Bolsonaro ironizando a tortura sofrida por Dilma é o crime de responsabilidade que deveria levar ao impeachment?

É um problema de divisão de trabalho, porque a OAB já está preparando esse das vacinas, da negligência no trato da pandemia. Mas nesse caso especial tem uma simbologia também, por isso que é um projeto dos deputados. Eu fui preso político e torturado, a Eleonora Menicucci também foi presa e torturada, ficou na mesma cela que a Dilma. O Rogério Correia também. Então a gente tinha quase que um dever moral de propor esse pedido de impeachment para alguém que fica defendendo a tortura. 

Ele jogou isso na Dilma dizendo que queria ver uma radiografia do maxilar dela para ver se realmente ela tinha sido torturada. É um negócio desumano, e no caso ainda misógino, porque a Dilma foi uma das que mais sofreu atentado de misoginia inclusive. Mas eu concordo que ambos [a apologia à tortura e o trato da pandemia] são importantes, e no caso até de repercussão teria mais apelo popular esse da vacina do que o da tortura.

Se o Bolsonaro sai, quem assume é o Mourão, que é um militar. Considerando também isso, por que o impeachment é a melhor saída?

Nós também estamos trabalhando com os quatro processos que estão tramitando. Tem dois no TSE e dois no STF, eles abordam a eleição da chapa Bolsonaro e Mourão. Um desses processos poderia levar ao afastamento dos dois, que seria o ideal. Mas o impeachment você só pode propor do Bolsonaro, não tem como propor impeachment do Mourão, então vamos por partes. Se você conseguir tirar o Bolsonaro, pode criar a situação também de que se tire o outro. Tem gente que acredita que se colocar o Mourão as coisas são mais no eixo, mais moderadas, mas o problema é que a política é a mesma. Nós não estamos tirando o Bolsonaro porque achamos que o Mourão é melhor, é porque o impeachment possível é de Bolsonaro, e ao mesmo tempo a gente está o tempo todo dizendo que é importante que o STF e o TSE prossigam com as investigações sobre fake news que ajudaram na campanha e o uso de caixa 2 na campanha, que é irregular. 

A que você atribui a demora de Rodrigo Maia em analisar os pedidos e pautar o impeachment?

Porque ele não está cumprindo o papel funcional e administrativo dele, que é pautar pelo menos um dos pedidos que esteja legalmente fundamentado. Não significa que ele tem que apoiar o pedido, ou que os deputados vão dar curso ao pedido, mas ele tem o dever de apresentar, de pautar. 

Se tem algum dos processos que está fundamentado, se tem um crime de responsabilidade claramente configurado na peça, ele tem que pautar. E aí os deputados podem dizer ‘não é cabível, não tem clima político, vai gerar instabilidade, não tem apoio da população’, aí são avaliações políticas. Mas o curso legal funcional é dele, se está bem fundamentado deve propor, como fizeram no caso do Collor com o pedido de impeachment da OAB.

E que comportamento vocês esperam de um novo presidente da Câmara quanto a isso? Existe uma intenção de que os pedidos sejam pautados?

Embora isso não esteja escrito com todas as letras no compromisso de apoio ao Baleia Rossi, nós estamos entendendo, até pela evolução da situação, de como está o país hoje, empregos saindo do país, o desemprego aumentando, a fome voltando, até hoje não tem vacina, a Ford saindo, outras empresas ameaçando sair, a economia mal das pernas, seria natural que o próximo presidente pelo menos, já que o Rodrigo já disse que não vai pautar, o próximo pode pautar. Nós achamos que o fato do Rodrigo Maia, apesar de não ter pautado, não ter arquivado os pedidos, e disse que não vai arquivar, é um sinal de que a gente pode continuar na tentativa.

Existe uma expectativa de que o Baleia Rossi, que você citou, coloque isso em pauta?

Eu acho que sim, e nós vamos diligenciar nessa direção. Vamos pressionar, vamos cobrar. Não só nós, os pedidos de impeachment envolvem outros partidos também, entidades, então esse movimento pode aparecer no governo esse ano. Não é por outra razão que o Bolsonaro está arregimentando uma série de deputados, prometendo mudanças de ministérios, prometendo cargos, temendo sofrer um processo de impeachment. 




Resumo do pedido

O pedido de impeachment protocolado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) denuncia o atual presidente Jair Bolsonaro por “crime de apologia à tortura”, por “debochar e ironizar” em 28 de dezembro de 2020 da tortura sofrida pela ex-presidente Dilma Rouseff durante a Ditadura Civil-Militar.

“[Bolsonaro] tem sido pródigo em demonstrar que a democracia é um valor menor”, consideram os proponentes, que argumentam que a apologia à tortura se configuraria como “violação dos princípios da administração”, como a horna e decoro do cargo, punível com impeachment pela Lei 1.079/1950. Para eles, Bolsonaro expressa “desrespeito às vítimas da Ditadura Civil-Militar”. 

De acordo com o pedido, a fala de Bolsonaro é “criminosa” e “não pode se confundir com o exercício da liberdade de expressão”. “Não se trata de liberdade quando se põe em risco as garantias constitucionais”, conclui a peça. 

O pedido também cita as manifestações de março e maio de 2020, como exemplos de momentos em que o presidente “irresponsavelmente atentou contra o livre exercício do Poder Legislativo e do Poder Judiciário”. 

Além disso, os autores consideram que o atual presidente teria atacado o “processo eleitoral brasileiro de 2018” e feito “ameaças em relação às futuras eleições de 2022” ao se posicionar depois da invasão do Capitólio por eleitores trumpistas. Tal situação desestabilizaria as instituições e colocaria “em xeque a credibilidade, a presunção de legalidade e de moralidade” da justiça eleitoral brasileira.


Pedido 0042 na íntegra



Proposta por: 

Deputados do Partido dos Trabalhadores (PT)

Em análise há 4 dias

Os pedidos de impeachment de Bolsonaro



Plantão Brasil

MAIA FALA EM IMPEACHMENT!! GLOBO PRESSIONA!! NOVA CPI VEM AÍ!!

Assista ao VÍDEO




No Twitter 

 #ImpeachmentBolsonaroUrgente - #ForaBolsonaro - #impeachment


 

 

 

 

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