O presidente dos EUA cometeu duas grandes gafes em um mesmo
dia
Presidente dos EUA, Joe Biden Foto: Nathan Howard/Reuters
O presidente dos EUA, Joe Biden, cometeu duas grandes gafes
em um mesmo dia, nesta quinta-feira, 11, em meio a uma série de questionamentos
sobre se ele deve manter sua candidatura à reeleição.
"Veja, eu não teria escolhido a vice-presidente Trump
para ser vice-presidente se ela não fosse qualificada para ser presidente.
Portanto, comecem por aí", disse.
Mais cedo, Biden se referiu ao presidente ucraniano,
Volodymr Zelenskiy, como "presidente Putin" antes de se
corrigir na cúpula da OTAN.
Saúde mental do presidente
Biden tem tido sua saúde mental colocada em cheque por
opositores e até apoiadores. Durante a entrevista a jornalistas nesta
quinta, o presidente dos EUA disse que sua saúde está em boa forma e que faria
outro exame neurológico para determinar sua acuidade mental se isso lhe for
recomendado por seus médicos.
Biden afirmou que havia feito três exames neurológicos
significativos e intensos, o mais recente em fevereiro, e que os médicos lhe
disseram que "estou em boa forma". Ele acrescentou que ninguém estava
sugerindo que ele fizesse outro exame desse tipo no momento.
Biden chama sua vice-presidente, Kamala Harris, de Trump
"Eu não teria escolhido a vice-presidente Trump para
ser vice-presidente se ela não estivesse qualificada […]", respondeu,
citando o nome do adversário republicano, ao ser questionado por um jornalista
durante uma coletiva de imprensa.
🇺🇸🗣 Biden chama sua vice-presidente, Kamala Harris, de Trump
"Eu não teria escolhido a vice-presidente Trump para ser vice-presidente se ela não estivesse qualificada […]", respondeu, citando o nome do adversário republicano, ao ser questionado por um jornalista durante uma… pic.twitter.com/y04nqjoIhN
De acordo com a ONU, países como a RD Congo passaram a
lucrar mais com a extração de minérios após passarem a processá-los
domesticamente.
Imagem ilustrativa.
A pressão norte-americana para acessar livremente o mercado
de "minerais críticos" do Brasil foi recebida
negativamente no Governo Lula, de acordo com um artigo recentemente publicado pelo economista Assis Moreira no jornal
Valor Econômico. Isso porque Brasília planejaria ''estimular o processamento e
agregação de valor dessas commodities'' domesticamente.
Um estudo da ONU Comércio e Desenvolvimento citado pelo
autor sugere que fortalecer o valor agregado de componentes de
energia renovável, em nome do reforço do setor industrial e da diversificação
econômica, mostra-se positivo no sentido de redefinir o papel de
algumas nações na economia global.
''[O estudo] exemplifica com o caso da República Democrática
do Congo. (...) Com o refino local do cobalto, o país reforçou os ganhos,
de US$ 5,6 por quilo na extração para US$ 16,2 após
processamento'', escreve Moreira, acrescentando que em razão da crescente
procura por tecnologias renováveis, as Nações Unidas também projetam um aumento
de 1500% na demanda de minérios como lítio, cobalto e
cobre até 2050.
A expansão da indústria de mineração do Congo foi
possibilitada, em parte, pela parceria ganha-ganha promovida
pela China, que financiou diversas mineradoras no país. A
dinâmica "não só atende às necessidades do desenvolvimento econômico
nacional [chinês], mas também promove fortemente o renascimento da
indústria" congolesa, escreve a chancelaria de Pequim.
Em seu artigo, Moreira destaca o papel crucial do
Brasil no setor mineral global, sobretudo se levado em consideração o
estimado aumento de preço de diferentes materiais nos próximos anos. ''O Brasil
é o maior produtor mundial de nióbio, com 92% do total.
(...) Também produz 13% da bauxita no mundo; 8% do grafite natural;
e 9% do tântalo mundial", escreve.
🇺🇸🗣🇧🇷 EUA pressionam o Brasil a vender minérios cruciais por preços menores
A pressão teria sido recebida negativamente pelo Governo brasileiro, que planeja processar os materiais domesticamente e exportá-los por maior valor agregado.
Joe Biden, o grande humanitário, passou quase seis meses
trabalhando nos bastidores para chegar a um cessar-fogo em Gaza, lutando para
superar os bloqueios da China e da Rússia?
Criminosos de Guerra: Benjamim Netanyahu / Joe Biden
É isso que as manchetes e os narradores da grande mídia
querem que você acredite. Mas não é bem assim… Deixo te explicar por que isso é
importante.
Na sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU não aprovou
uma resolução de cessar-fogo em Gaza apoiada pelos EUA. A China e a Rússia
votaram não. O que você talvez não tenha ouvido é o motivo — e não é
porque o Biden, que doa as armas usadas para matar as crianças e já
barrou quatro pedidos de cessar-fogo, finalmente amoleceu seu coração e
resolveu intervir no genocídio.
A verdade é que, na resolução proposta pelos EUA, não
existia a exigência expressa de um cessar-fogo imediato em Gaza. Eles sequer
acionaram o corpo de paz da ONU para monitorar a retirada de tropas e manejar
os civis; além de não mencionarem o artigo 41 para punir os crimes de guerra de
Israel. É por isso que foi vetada.
Mas olha só a parte mais interessante: O quase
cessar-fogo cínico só surgiu depois que os assessores de Biden perceberam que
seu novo apelido "Joe Genocida" poderia lhe custar a eleição
presidencial em novembro.
E só por isso, nesta semana, o Conselho de Segurança da ONU
finalmente conseguiu aprovar uma votação real sobre o cessar-fogo, com os EUA
–chateadíssimos – se abstendo em vez de vetar.
Entenda bem: Isso só aconteceu graças a um movimento de
protesto popular e raiz em todo o país, onde os democratas estão votando
nulo em vez de votar em Biden nas eleições primárias, algo sem precedentes nos
EUA.
As pessoas ignoraram o que a grande mídia lhes contava para
seguir sua consciência. A Casa Branca está nervosíssima e seu relacionamento
com Israel é o pior dos últimos anos.
Mas a luta ainda não terminou. Israel disse que
pretende ignorar a decisão da ONU — a vida de milhões de pessoas está literalmente
em jogo. Israel quer invadir Rafah, um bairro onde 1,5 milhão de refugiados
estão abrigados, tornando uma crise humanitária horrível ainda mais
desesperadora.
Agora é a hora de todo mundo apertar ainda mais e
precisamos de você.
No Intercept, nós nos dedicamos há oito anos a manter você
informado sobre o que realmente está acontecendo em Gaza e em outras
catástrofes totalmente evitáveis e criminosas. Para que todos nós possamos
ficar deprimidos juntos? Não! Para que todos nós possamos fazer algo a
respeito!
Essa missão é incrivelmente urgente e só é possível porque
somos sustentados por leitores como você e não por grandes corporações com seus
rabos presos. Sem você, não somos nada.
Precisamos da sua ajuda para lutar pela vida e contra o
consenso da mídia. Estamos muito aquém de nossa meta mensal de arrecadação
de fundos e isso está me deixando nervoso.
Se não conseguirmos chegar lá, teremos que cancelar alguns
de nossos projetos de reportagem mais ambiciosos, o que seria terrível para a
sociedade e para as pessoas cujas vidas estão em jogo.
Se você é leitor ávido do Intercept, já está careca de saber
que os EUA e a grande mídia sempre andaram de mãos dadas.
Ainda sim, é chocante ver como o establishment jornalístico
está fazendo vista grossa para a limpeza étnica promovida por Israel com o
apoio estadunidense.
Não encontramos nenhuma manchete condenando a atitude dos
EUA como aconteceu com a China e Rússia.
Agora a pergunta que não quer calar é: quando os EUA vão
parar de fornecer armas a Israel e começar a enviar ajuda humanitária DE
VERDADE para os civis?
Quantos milhares de crianças mais precisam morrer?
Basta dessa hipocrisia, o público tem direito ao acesso
gratuito e amplo a essas informações. Por este motivo o Intercept PRECISA
existir.
Sabemos como a informação de qualidade e livre de viés
corporativo é crucial para nos organizarmos politicamente e exigir mudanças
sociais significativas.
Representamos mais do que um simples jornal, somos parte de
um movimento global; e precisamos que você faça parte dele também para
continuarmos com nossa missão.
“É tão constrangedor que esse cara seja nosso presidente
[nos EUA]. E com as guerras acontecendo, é assustador”, resumiu o jornalista.
Richard Drew /AP
O presidente dos EUA, Joe Biden, está demasiado senil para
ser reeleito, a menos que o faça de forma fraudulenta, disse o jornalista americano Tucker Carlson numa
entrevista publicada na terça-feira.
"Biden está senil. Ele está literalmente senil. Ele não
consegue falar, não consegue andar", disse Carlson. "Um homem
senil não será eleito no país mais poderoso do mundo a menos que haja fraude.
Ponto final. Quem votaria num homem senil?", continuou o jornalista e
acrescentou: "Se Joe Biden for reeleito, a democracia é uma
maldita piada ."
Cético quanto à possibilidade de os cidadãos votarem em
Biden, Carlson perguntou: “Existe uma pessoa entre 350 milhões de americanos
que possa dizer que [Biden] é o mais qualificado para liderar ou que está entre
os 80% mais ricos?”?
[Biden] literalmente não consegue falar. E ninguém que
conheci acredita que ele dirige o governo dos EUA, porque não o faz",
disse ele, indicando que o mundo inteiro está ciente do estado do líder dos
EUA.
Carlson esclareceu que não tem nada contra a degradação
cognitiva natural ou um “limiar de QI” em geral, mas lembrou que é o líder dos
Estados Unidos e controla “o segundo maior arsenal nuclear do mundo ”. “É
tão constrangedor que esse cara seja nosso presidente. E com as guerras
acontecendo, é assustador”, resumiu.
“Neste momento, até mesmo alguém rosnando ao microfone seria
mais tranquilizador do que um cara que claramente não sabe onde está”, disse o
jornalista. " É uma falha do sistema . Claramente,
não funciona se tivermos [como candidatos] um homem com mais de 80 anos e outro
quase com 80 anos. São pessoas que não deveriam concorrer [às eleições
presidenciais]", afirmou. concluiu.
O projeto de resolução apresentado pela Argélia buscava o
cessar-fogo em Gaza
Conselho de Segurança da ONU (Foto: Valery Sarifulin/TASS)
O Hamas censura “fortemente” o recente veto dos EUA a um projeto de resolução que procurava um cessar-fogo em Gaza, que sofre uma guerra genocida israelense.
“Consideramos que o fracasso desta resolução é uma obstrução à vontade internacional”. Segundo o movimento palestino de resistência, o veto americano é um apoio à agenda de ocupação nazista por parte de Israel.
“O presidente dos EUA, Joe Biden, e a sua administração têm responsabilidade direta pela obstrução a uma resolução para parar a agressão em Gaza”, declarou o Hamas, afirmando ainda que a posição dos EUA serve como luz verde para a ocupação cometer mais massacres. bombardeamentos e a fome, e constitui uma associação direta na guerra de genocídio cometida contra crianças e civis desarmados na Faixa de Gaza.
157 days. 3 US Gaza ceasefire vetoes at the UN against the will of 153 states and the vast majority of the world's population. US hegemony is the disease; global solidarity is the cure. #FreePalestinehttps://t.co/l4ERsKbhIV
O ex-funcionário da Receita Federal dos Estados Unidos Gary
Shapley denunciou em audiência no Congresso norte-americano que o órgão foi
impedido de investigar o presidente Joe Biden e o filho Hunter Biden por fraude
fiscal. Investigações apontam que o filho deixou de pagar US$ 1,4 milhão (R$
6,8 milhões) em impostos.
"Estávamos interessados em buscar pistas que levassem
a Joe Biden, não porque ele fosse vice-presidente [na época do pedido das
suspeitas], mas porque em qualquer investigação normal, se você observar
transações financeiras entre um filho e um pai, nós investigamos. Mas nunca
saberemos porque não tivemos permissão sobre esse caso", afirmou ao comitê
da Câmara dos Representantes responsável por apurar as suspeitas contra Biden.
Na última quinta-feira (7), Hunter Biden recebeu nove
acusações de sonegação de impostos entre 2016 e 2020. O documento foi
apresentado por promotores federais norte-americanos e acusou inclusive a
apresentação de documentação falsa pelo filho do presidente dos EUA. A Casa
Branca ainda não comentou as acusações.
Entre 2016 e 15 de outubro de 2020, segundo o
documento, Hunter
Biden recebeu mais de US$ 7 milhões (R$ 34,3 milhões) em receita bruta
total. O documento também afirma que a Burisma, empresa de gás natural sediada
na Ucrânia onde Hunter foi membro do conselho, concordou em pagar ao
réu US$ 1 milhão anualmente, valor que foi reduzido para US$ 500 mil por ano em
março de 2017.
Três comissões do Congresso do país lideradas pelos
republicanos também investigam Hunter Biden por suposta atividade criminosa,
incluindo suborno e tráfico de influência. Joe Biden, por sua vez, também vem
sendo investigado, acusado
de peculato e tráfico de influência.
Já o presidente democrata negou qualquer envolvimento nas
atividades comerciais e financeiras do seu filho. Enquanto isso, a oposição a
Biden já divulgou diversas acusações de corrupção e abuso de
poder pela família do norte-americano, o que pode levar à abertura de um
processo de impeachment contra o presidente.
Três comissões do Congresso do país lideradas pelos republicanos também investigam Hunter Biden por suposta atividade criminosa, incluindo suborno e tráfico de influência. Joe Biden, por sua vez, também vem sendo investigado, acusado de peculato e tráfico de influência.
Já o presidente democrata negou qualquer envolvimento nas atividades comerciais e financeiras do seu filho. Enquanto isso, a oposição a Biden já divulgou diversas acusações de corrupção e abuso de poder pela família do norte-americano, o que pode levar à abertura de um processo de impeachment contra o presidente.
No início de novembro, o Comitê de Fiscalização da Câmara
relatou um ataque a uma potencial testemunha na investigação contra Joe Biden.
Segundo o órgão, o caso também envolve Hunter Biden. Os parlamentares
apresentaram ainda a cópia de um cheque de US$ 40 mil (R$ 196
mil) em nome do democrata, com data de setembro de 2017.
De acordo com o republicano James Comer, o valor veio
de fundos legalizados de forma suspeita e foi pago pela China
através de uma série de empresas pertencentes a membros da família Biden, como o filho do presidente Hunter, o irmão James e a esposa
deste, Sarah.
O próprio cheque em nome de Joe Biden foi emitido por Sarah
Biden, com a indicação de "pagamento de dívida". Repetidamente
o presidente negou todas as acusações.
Em outubro, o presidente norte-americano foi interrogado
sobre as investigações, que apontam a manipulação de documentos confidenciais
encontrados em sua casa e no seu antigo escritório particular. Os papéis são da
época em que Biden era vice-presidente no governo de Barack Obama
(2009–2017) e também das três décadas em que atuou como senador.
Segundo a lei dos EUA, a devolução de documentos oficiais,
comunicações e outros arquivos é obrigatória por ex-presidentes e
ex-vice-presidentes.
A Comissão de Supervisão da Câmara Baixa do Congresso dos EUA revelou esta segunda-feira que Hunter Biden fez pagamentos diretos ao pai a partir das contas de uma empresa sua.
Joe Biden durante discurso na Casa Branca, Washington DC
(EUA), em 6 de dezembro de 2023. Evan Vucci /AP
Um jornalista perguntou esta quarta-feira ao presidente dos
EUA, Joe Biden, se ele estava envolvido nos negócios do seu filho Hunter, ao
que o presidente respondeu que era mentira e saiu, como se pode ver num vídeo
partilhado na rede social.
El presidente de EE.UU., Joe Biden, responde durante una conferencia de prensa a las acusaciones de estar involucrado en los negocios de su hijo Hunter.
A notícia surge no momento em que avança a investigação da
Comissão de Supervisão da Câmara Baixa do Congresso do país norte-americano
sobre o alegado envolvimento do inquilino da Casa Branca nos lotes empresariais
da sua família . Na segunda-feira, a referida comissão revelou que Hunter fazia
pagamentos diretos ao pai a partir das contas de uma empresa sua, que por sua
vez recebia dinheiro da China e de outros países.
Organ trafficking, sex trafficking, drug trafficking, child trafficking.@JoeBiden’s border is a NIGHTMARE of a human rights crisis.https://t.co/kj1Ja3X4SV
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), as simulações
e os exercícios ocorrerão até o dia 3 de setembro, com o uso de 30 aeronaves e
16 Unidades Aéreas e de Infantaria
Avião da Força Aérea dos EUA aterrissa em Campo Grande (MS) (Foto: Silas Ismael/G1/Reprodução
247 - Duas aeronaves da Força Aérea dos Estados
Unidos aterrissaram em Campo Grande, neste sábado (21). Segundo o G1, os aviões, do tipo C-17 Globemaster, transportaram dois
helicópteros e soldados norte-americanos, que participarão do Exercício
Conjunto Tápio 2021, que simulará cenário de guerra, em treinamentos.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), as simulações
e os exercícios ocorrerão até o dia 3 de setembro, com o uso de 30 aeronaves e
16 Unidades Aéreas e de Infantaria.
O principal objetivo da FAB com os exercícios é realizar
treinamentos para uma possível participação em missões de paz da ONU,
"contribuindo para a ordem e a paz mundial e compromissos internacionais;
garantindo a soberania, integridade territorial e defesa patrimonial; e
provendo ajuda humanitária".
The Biden administration does not seem to care about the Bolsonaro family's relationship with Bannon, Lindell and the US far right. C-17 Globemasters, helicopters and US troops have just arrived in Campo Grande for 10 days of war games. pic.twitter.com/dmUhS7WA02
O cessar-fogo é bem-vindo enquanto o chefe da ONU apela a
esforços reais para abordar as causas profundas do conflito e alcançar a
reconciliação nacional.
Palestinos comemoram no sul de Gaza após o cessar-fogo
entrar em vigor [Ibraheem Abu Mustafa / AFP]
Um cessar-fogo entrou em vigor na Faixa de Gaza depois que o
Egito mediou um acordo entre Israel e Hamas para interromper 11 dias de
conflito.
Milhares de pessoas em Gaza e nos territórios palestinos
saíram às ruas para celebrar o cessar-fogo, agitando bandeiras e piscando
sinais de “V” para a vitória.
Pelo menos 232 palestinos, incluindo 65 crianças, foram
mortos no bombardeio israelense.
Do lado israelense, 12 pessoas, incluindo duas crianças,
foram mortas.
Aqui estão algumas reações aos últimos desenvolvimentos:
Antonio Guterres, secretário-geral das Nações Unidas
“Eu enfatizo que os líderes israelenses e palestinos têm uma
responsabilidade além da restauração da calma para iniciar um diálogo sério
para abordar as causas do conflito.
“Gaza é parte integrante do futuro estado palestino e nenhum esforço deve ser poupado para trazer uma reconciliação nacional real que acabe com a divisão.”
Joe Biden, presidente dos EUA
“Continuamos empenhados em trabalhar com as Nações Unidas e outras partes interessadas internacionais para fornecer assistência humanitária rápida e reunir apoio internacional para as pessoas em Gaza e nos esforços de reconstrução de Gaza.”
“Eu acredito que os palestinos e israelenses merecem igualmente viver com segurança e desfrutar de medidas iguais de liberdade, prosperidade e democracia.”
“Meu governo continuará nossa diplomacia silenciosa e implacável para esse fim. Acredito que temos uma oportunidade genuína de progredir e estou comprometido em trabalhar para isso ”.
Abdel Fattah el-Sisi, presidente egípcio
“Com extrema felicidade, recebi um telefonema do presidente Biden no qual trocamos visões sobre como chegar a uma fórmula que acalmaria o conflito atual entre Israel e Gaza, nossa visão estava em sintonia sobre como administrar o conflito entre todas as partes com diplomacia. ”
Charles Michel, presidente do Conselho Europeu
“Welcome anunciou o cessar-fogo entre Israel e o Hamas,
encerrando o conflito de 11 dias. A oportunidade de paz e segurança para
os cidadãos deve ser aproveitada. ”
Welcome announced ceasefire between Israel and Hamas ending the 11-day conflict.
Opportunity for peace and security for citizens must be seized.
"Que alivio! Os horríveis sons da guerra
finalmente diminuíram. Apenas o ruído penetrante de drones de vigilância
nos céus de Gaza. A parte fácil será reconstruir casas e
infraestrutura. Muito mais difícil e prioridade para reconstruir vidas
destruídas e alcançar justiça e paz duradoura. ”
What a relief! The ugly sounds of war have finally subsided. Only the penetrating noise of surveillance drones in #Gaza's skies. The easy part will be to rebuild houses & infrastructure. Much harder & top priority to rebuild shattered lives and achieve justice & lasting peace.
Tor Wennesland, enviado de paz da ONU para o Oriente Médio
“Eu saúdo o cessar-fogo entre #Gaza e #Israel. Expresso minhas mais profundas condolências às vítimas da violência e seus entes queridos. Elogio #Egypt & #Qatar pelos esforços realizados, em estreito contato com o @UN, para ajudar a restaurar a calma. O trabalho de construção do #Palestine pode começar. ”
I welcome the ceasefire between #Gaza & #Israel. I extend my deepest condolences to the victims of the violence & their loved ones. I commend #Egypt & #Qatar for the efforts carried out, in close contact w/ the @UN, to help restore calm. The work of building #Palestine can start.
Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA na ONU
“Agora, devemos voltar nosso foco para fazer um progresso mais tangível em direção a uma paz duradoura. E devemos trabalhar juntos para atender às necessidades humanitárias urgentes no terreno, que são especialmente - de fato significativamente - imensas em Gaza. ”
Dominic Raab, secretário de relações exteriores do Reino Unido
“Boas notícias de um cessar-fogo em Israel e Gaza. Todas as partes devem trabalhar para tornar o cessar-fogo durável e acabar com o ciclo inaceitável de violência e perda de vidas civis. O Reino Unido continua a apoiar os esforços para trazer a paz. ”
Hishammuddin Hussein, ministro das Relações Exteriores da Malásia
“Os ataques israelenses deixaram centenas de mortos, milhares de feridos. A Malásia transmite nossas mais profundas condolências a todas as vítimas da violência. Vamos agora nos concentrar na ajuda humanitária e de reconstrução para o povo palestino ”.
Após mais de uma semana de conflitos, o cessar-fogo foi
mediado pelo governo do Egito, país que faz fronteira com Israel e com a Faixa
de Gaza. Um acordo vinha sendo tentado há dias, com pressão internacional
principalmente sobre Israel.
China will provide emergency humanitarian aid to the #Palestinian government for treating the injured and relocating the homeless, a spokesperson for the China International Development Cooperation Agency (CIDCA) said on Friday. pic.twitter.com/XHD5ur0x49
China to send assistance to help treat the injured and find new accommodation for Palestinians left homeless as a result of the Israeli air attacks on Gaza.
“They cannot destroy the spirit of resistance in us.”
Watch as Palestinians across the Gaza Strip and the occupied West Bank celebrate the ceasefire that came into force in Gaza early on Friday morning. pic.twitter.com/XZA7PxJ8cT
As agressões do estado sionista deixaram mais de 200
palestinos mortos e mais de 1.440 feridos até agora.
A venda de armas inclui munições de ataque direto,
notificadas ao Congresso dias antes dos ataques israelenses a Gaza. | Foto: PL
O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden,
autorizou a venda a Israel de US $ 735 milhões em armas de precisão, informou o
Washington Post na terça-feira.
Em 5 de maio, o Congresso foi oficialmente notificado da
venda, dias antes dos bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza, e inclui
munições de ataque direto e bombas GBU-39 de pequeno diâmetro, de acordo com o
jornal mencionado.
Por sua vez, a mídia The Hill informou que "a
notificação no início deste mês desencadeou um período de 15 dias para o Congresso
agir. Restam quatro dias para essa janela, e leva dez dias uma vez que uma
resolução foi apresentada. De desaprovação antes qualquer um pode forçar uma
votação sobre o cancelamento. "
Vários congressistas democratas dos Estados Unidos
expressaram preocupação com o orçamento militar que seu país aloca a Israel
anualmente, como Bernie Sanders, Alexandria Ocasio-Cortez e Joaquín Castro.
The devastation in Gaza is unconscionable. We must urge an immediate ceasefire. The killing of Palestinians and Israelis must end. We must also take a hard look at nearly $4 billion a year in military aid to Israel. It is illegal for U.S. aid to support human rights violations.
Castro declarou que a mensagem enviada ao mundo com essas
ações fala do apoio dos Estados Unidos (EUA) à "legalidade dos ataques de
Israel" contra civis em Gaza. Além disso, ele se juntou a 30 políticos de
seu país, pedindo o fim das hostilidades de Israel à Faixa de Gaza.
Por sua vez, a deputada de origem Ocasio-Cortez assegurou ao
Congresso neste domingo que “este assunto é nosso porque nele desempenhamos um
papel, os Estados Unidos devem reconhecer seu papel na injustiça e nas
violações dos direitos humanos contra os palestinos. Não se trata de ambas as
partes, é sobre o equilíbrio de poder. "
Uma dúzia de senadores democratas liderados por Jon Ossoff
pediram um cessar-fogo imediato para evitar novas perdas de civis e evitar uma
nova escalada do conflito na Faixa de Gaza. A lista de políticos que se
manifestaram incluiu o senador Bernie Sanders e Dick Durbin.
Apesar desses pronunciamentos, e dos de múltiplas
organizações e estados ao redor do mundo, incluindo a Organização das Nações
Unidas (ONU), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não se pronunciou
sobre o assunto.
Os atuais ataques israelenses na Faixa de Gaza foram
descritos pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, como a pior escalada
de violência dos últimos anos, deixando mais de 200 palestinos mortos e mais de
1.440 feridos, segundo dados do Ministério da Saúde daquele país .
China criticó a Estados Unidos por una posible venta de
armas a Israel. Esto se produce en medio de llamados internacionales para poner
fin a las hostilidades entre palestinos e israelíes.
“Essa laia inominável que está no poder reduziu o Brasil que
nós conhecemos, sonhamos ou vivemos à condição de um ‘Porto Pobre’”, afirmou à
TV 247 o jornalista, que criticou a vassalagem de Bolsonaro aos EUA. Assista
Pepe Escobar (Foto: Brasil 247)
247 - O jornalista Pepe Escobar, em entrevista à
TV 247, repercutiu os comentários de que o Brasil teria ‘virado Porto Rico’, ou
seja, um território não incorporado dos Estados Unidos, na prática. Na visão do
correspondente internacional, a situação brasileira é ainda pior.
Ele chamou o país de “Porto Pobre” e ressaltou que, graças a
Jair Bolsonaro e sua equipe, a “ex-sexta maior potência econômica do mundo”
despencou para uma condição de vassalagem em relação aos EUA, país que chamou
de “Estupidistão”.
“Um monte de gente começou a me falar que o Brasil está
parecendo Porto Rico. Na verdade é ‘Porto Pobre’. Essa laia inominável que está
no poder reduziu o Brasil que nós conhecemos ou sonhamos ou vivemos à condição
de um ‘Porto Pobre’. E pior ainda: como é uma colônia do ‘Estupidistão’, é
‘Estúpio Porto Pobre’. Ou seja, é o reflexo deles, dos que estão no poder, do
‘generalito’, do capitão, do patético pinochetista. É muito triste”.
“Essa semana eu ouvi de amigos americanos, russos e alemães,
entre outros, eles estão estarrecidos com o que está acontecendo no Brasil, completamente”,
concluiu.
Essa desigualdade está embutida em cada etapa do processo de
fabricação da vacina.
Parentes, amigos e trabalhadores do cemitério se preparam
para abaixar o corpo de uma vítima do coronavírus Covid-19 durante o enterro em
um cemitério em Nova Delhi, 28 de abril de 2021. Sajjad Hussain / AFP via Getty
Images
Os países de alta renda compraram mais da metade do
suprimento da vacina Covid-19 até o momento, e os países de baixa renda, apenas
9 por cento, de acordo com o Global Health Innovation Center da Duke
University. É por isso que um país como os EUA está perto de
vacinar metade de sua população com uma dose, enquanto a taxa em
um lugar como a Guiné
é inferior a 1% e não muda.
Se essas desigualdades gritantes no acesso às vacinas
continuarem, levará pelo menos dois anos para que os países mais pobres do
mundo, que não podiam se dar ao luxo de competir pelas primeiras doses das
vacinas, imunizem a
maioria de suas populações . E estamos no caminho certo por
um longo período em que as pessoas nos países ricos desfrutam dos benefícios e
segurança de serem totalmente imunizadas, enquanto as pessoas nos países mais
pobres continuam a adoecer e morrer por causa do coronavírus.
“Isso não é apenas inescrupuloso, mas também vai contra os
interesses dos países de alta renda”, disse à Vox
o professor de direito da saúde global de Georgetown, Lawrence
Gostin, em
janeiro . Com o vírus continuando a circular e as variantes
acelerando ao redor do globo, surtos nos países mais pobres representarão uma
ameaça para o mundo.
Para saber mais sobre as causas do problema e como as
desigualdades são incorporadas ao sistema de fabricação de vacinas, confira
nosso novo vídeo Vox e continue lendo.
Os países mais ricos tinham uma vantagem de tribunal de
casa para desenvolver vacinas
Não é por acaso que muitas das primeiras vacinas Covid-19
aprovadas no mundo - de empresas como Pfizer, AstraZeneca e Moderna - foram
desenvolvidas e implementadas em países de alta renda. Quando a pandemia
se espalhou no ano passado, as nações mais ricas - incluindo os EUA, Reino
Unido e bloco da UE - começaram a fazer acordos com as empresas farmacêuticas
que estavam desenvolvendo vacinas Covid-19, que também estavam sediadas dentro
de suas fronteiras.
Esses acordos bilaterais envolveram os governos
essencialmente dando às empresas bilhões de dólares para acelerar a pesquisa e
o desenvolvimento em troca de acesso prioritário às vacinas, caso se mostrassem
eficazes. Mas os acordos também empurraram os países mais pobres, que não
tinham recursos para pré-comprar milhões de doses de vacinas que poderiam nem
mesmo ser aprovadas para o mercado, mais adiante na linha de acesso.
Em maio de 2020, por exemplo, o governo dos Estados Unidos
deu à AstraZeneca
US $ 1,2 bilhão por 300 milhões de doses - uma vacina Covid-19 que
ainda não foi aprovada nos Estados Unidos. Isso foi apenas um de
muitos. Em janeiro de 2021, os países ricos já haviam comprado
antecipadamente 96
por cento das doses que a BioNTech / Pfizer estava programada para
fazer para o ano, enquanto 100 por cento do fornecimento da Moderna era
negociado. E a UE agora parece pronta para finalizar um acordo de 1,8
bilhão de doses com a Pfizer.
Juntos, os primeiros acordos cobriram as populações dos
países ricos muitas vezes no caso de algumas das vacinas falharem. Em
março, o Canadá havia garantido vacina suficiente para cinco
vezes sua população , e os Estados Unidos compraram pelo
menos o dobro da quantidade de vacina necessária. Em termos
de doses administradas, embora os países de alta renda abriguem 16%
da população mundial, eles distribuíram 46% do bilhão
de doses da vacina Covid-19 já administradas. Os países mais
pobres, que abrigam 10% da população mundial, distribuíram apenas 0,4% das
doses, de acordo com Our World In Data ,
e os países de renda média baixa, com 40% da população mundial, 19% das doses.
“[Como] os fabricantes de vacinas estão sediados em países
de alta renda e [as vacinas são] desenvolvidas lá em sua maior parte, muitas
das que chegaram primeiro na linha de chegada eram de países de alta renda e,
por causa disso, eles tinham uma vantagem no tribunal de casa ”, disse Andrea Taylor ,
pesquisadora do Duke Global
Health Institute que tem analisado os negócios.
Países produtores de vacinas têm usado controles de
exportação para acumular suprimentos
Por meio dessa vantagem do tribunal interno, os países mais
ricos não apenas garantiram a prioridade - eles também usaram as restrições à
exportação para controlar o fornecimento de vacinas e as doses que saem de suas
fronteiras.
Em 16 de abril, por exemplo, o chefe do Serum Institute of
India - o maior produtor mundial - acessou
o Twitter para pedir ao presidente Joe Biden que suspendesse os
embargos às exportações de matéria-prima que estavam atrapalhando a produção de
vacinas por lá:
Respected @POTUS, if we are to truly unite in beating this virus, on behalf of the vaccine industry outside the U.S., I humbly request you to lift the embargo of raw material exports out of the U.S. so that vaccine production can ramp up. Your administration has the details. 🙏🙏
Os países ricos minaram a Covax, grupo global criado para
fornecer vacinas aos pobres do mundo
O acúmulo de vacinas aconteceu em paralelo com um esforço
multilateral sem precedentes para apoiar o desenvolvimento e distribuição
equitativa de 2 bilhões de doses de vacinas Covid-19 para os países mais pobres
do mundo antes do final de 2021, chamado Covax.
A iniciativa tem duas partes: um pool de compras para os
países de renda mais alta e um esforço de arrecadação de fundos para os países
mais pobres. Com a promessa de comprar um certo número de doses de vacinas
dos fabricantes, os países que aderem obtêm acesso a quaisquer vacinas
aprovadas no portfólio da Covax, ao mesmo tempo que criam um
mercado global para as vacinas e reduzem os preços.
Mais de 190
países assinaram - incluindo os ricos. “A Covax estava
tentando criar uma realidade - eles atraíam os melhores anjos de todos os
países”, disse Saad Omer, diretor do Instituto de Saúde Global de Yale.
Mas os acordos bilaterais tiraram muito poder da Covax. Os
países ricos “querem ter as duas coisas”, disse Gostin. “Eles se juntam à
Covax para que possam se proclamar bons cidadãos globais e, ao mesmo tempo,
roubar da Covax sua força vital, que são as doses de vacina”.
Resultado: a Covax, de acordo com a Duke, entregou apenas
uma em cinco das doses esperadas até o final de maio.
Existem outros gargalos que nem mesmo a renúncia de
patentes pode consertar
Alguns
sugeriram que os fabricantes de vacinas da Covid-19 deveriam renunciar
às suas patentes , tornando possível que mais fabricantes se
tornassem online e produzissem vacinas. Mas isso é apenas parte da solução
para a desigualdade da vacina, disse Taylor. “Sabemos que há capacidade de
fabricação que não está sendo usada.”
Isso se deve a outro gargalo que surgiu nos últimos
meses. Os fabricantes de vacinas têm relatado que estão lutando para
acessar os suprimentos básicos necessários para fabricar vacinas com segurança. Por
exemplo, houve relatos de que os filtros
usados no processo de fabricação e grandes
sacos plásticos (para revestimento de biorreatores, onde
ingredientes farmacêuticos são misturados) ficaram escassos. Não está
claro o quão grande é esse problema - não temos dados sistemáticos sobre a
escassez global - mas muitos fornecedores e até mesmo países citaram essa
escassez como um motivo para atrasos.
As empresas não podem simplesmente recorrer a qualquer
pessoa para atender às suas necessidades - elas só podem usar fornecedores
qualificados que atendam aos padrões globais definidos por reguladores como a
US Food and Drug Administration. Esses fornecedores vendem produtos que
foram examinados por meio de estudos que comprovam que suas sacolas plásticas,
por exemplo, não vazam toxinas para as vacinas ou causam reações alérgicas.
“Esses testes levam tempo - são meses de estudos de
laboratório e estudos em animais”, disse Matthew Johnson, diretor associado do
Duke Human Vaccine Institute. Portanto, mesmo as empresas que poderiam se
empenhar na produção dos produtos de vacinas em falta precisariam de tempo para
estudá-los e garantir a segurança.
Há outro problema que as dispensas de IP não podem resolver:
a transferência de tecnologia, de um fabricante de vacinas para outro, envolve
o compartilhamento de segredos comerciais, know-how e até mesmo pessoal
treinado. As empresas que atualmente fabricam as vacinas Covid-19 “podem
não ter de 20 a 40 pessoas para enviar a esses outros locais” para ajudar os
novos produtores a se atualizarem, acrescentou Johnson. Portanto, embora a
isenção de patentes ajude, é apenas parte da solução.
Vacinar o mundo não precisa demorar tanto - os países
ricos podem agir agora
Ainda assim, não é certo que levará anos para vacinar o
mundo contra a Covid-19. Existem maneiras de acelerar o processo.
Os países ricos poderiam doar mais doses aos países mais
pobres - uma medida que grupos globais de saúde vêm pedindo há meses e que está
começando a acontecer
em resposta à crise na Índia .
Os países ricos também poderiam simplesmente começar a
investir mais para ajudar os países mais pobres a responder à crise. Eles
poderiam atender ao
apelo da Covax por mais fundos de doadores , por exemplo. Ou
Omer pediu algo semelhante ao PEPFAR ,
o programa de saúde global da América para combater a AIDS em todo o
mundo. Lançado sob George W. Bush em 2003, até o momento, forneceu US $ 90
bilhões para o combate à AIDS.
“Parece alto, mas o custo para todos, incluindo os países de
alta renda, é enorme a cada mês ou semana que passa em que haja transmissão em
todo o mundo”, acrescentou Omer. “O que está acontecendo na Índia pode
acontecer em outras grandes parcelas da população e isso deve preocupar a todos
nós.”
As forças dos EUA transferiram dez combatentes do grupo
Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) da sua
base ilegal na província síria de Al-Hasakah para um local na província de Deir
Ez-Zor, informa a agência estatal SANA.
De acordo com as fontes da agência, os terroristas foram levados em
dois helicópteros da base dos EUA de Al-Shaddadi a um local no deserto em Deir
Ez-Zor.
No início de janeiro, foi noticiado que o exército dos
EUA teria transportado 70 combatentes do Daesh da prisão para sua base militar
na Síria.
Os militares norte-americanos, junto com as milícias
curdo-árabes das Forças Democráticas da Síria (FDS), controlam os territórios no
norte e nordeste da Síria, nas províncias de Deir Ez-Zor, Al-Hasakah e Raqqa
onde se concentram as maiores jazidas de petróleo e gás.
O governo sírio qualifica a presença do exército dos EUA como ocupação do seu
território, pilhagem organizada e banditismo por parte de Washington.
Eles denunciam que os EUA transferem tropas do Daesh da Síria para o Iraque - 12 de mai. de 2020
Uma organização iraquiana denunciou que os Estados Unidos
são a favor da transferência de tropas do autodenominado Estado Islâmico da
Síria para seu território. teleSUR
O líder francês chamou o esforço global de "uma corrida
contra o tempo".
Foto: Ian Langsdon / Reuters
O presidente francês Emmanuel Macron afirmou que a
"guerra mundial" contra a pandemia só será vencida com o aumento
da cooperação internacional .
“Agora estamos imersos em uma luta contra as variantes [do
coronavírus], que é uma verdadeira corrida contra o tempo. Sem uma ação
coletiva internacional rápida, eficaz e unida, corremos o risco de o vírus nos
escapar", disse Macron ao Le Journal du Dimanche .
“ Devemos trabalhar com os chineses e os russos para
que as vacinas desenvolvidas por seus cientistas se enquadrem neste grande
esforço multilateral contra a pandemia, assim que tenham as devidas
certificações da OMS”, acrescentou.
Com as suas declarações, o presidente do país europeu
referiu-se ao programa da OMS 'Acelerador de acesso a ferramentas contra
covid-19' (ACT, por sua sigla em inglês), lançado em abril passado para
garantir o acesso às ferramentas necessárias para combater os doença de uma
forma global e equitativa.
Uma das partes principais do programa é COVAX, um mecanismo
para compartilhar vacinas verificadas pela OMS com as nações mais
pobres. Os participantes do programa ACT, incluindo Macron, realizaram uma
reunião online na sexta-feira para discutir o progresso.