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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Itamaraty expressa ‘preocupação’ com ataques israelenses à Cisjordânia


Em comunicado, governo brasileiro pede que Israel, se abstenha de ações que possam ‘resultar no alastramento do conflito’


Ministério das Relações Exteriores - Comunicado do Itamaraty pede que Israel se abstenha de novas ações militares em territórios palestinos
 

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota na noite de quarta-feira (28/08) para expressar sua “preocupação” com a operação militar de Israel contra as cidades de Jenin Tulkarm e Tubas, na Cisjordânia.

No texto, o Itamaraty mostrou sua preocupação com uma possível evacuação das cidades atacadas, enfatizando que essa ação poderia “resultar em novo deslocamento forçado de milhares de palestinos, como ocorre na Faixa de Gaza desde o início do conflito”.

O alerta também soou como uma crítica ao chanceler israelense Israel Katz, que tem se envolvido em diversas polêmicas com o Brasil, ao ser autor de ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principalmente no início deste ano.

A nota do Itamaraty termina recordando “as obrigações impostas pelas Convenções de Genebra, bem como o parecer consultivo emitido pela Corte Internacional de Justiça, em 19 de julho passado” e pedindo ao governo de Israel, “como potência ocupante”, que se abstenha de “ações que possam resultar no alastramento do conflito da Faixa de Gaza para a Cisjordânia”.


Leia o comunicado do Itamaraty na íntegra:


Operação militar israelense em cidades na Cisjordânia

O governo brasileiro acompanha, com preocupação, a operação militar israelense lançada em 28 de agosto, nas cidades de Jenin, Tulkarm e Tubas, no Norte da Cisjordânia, que resultou na morte de pelo menos dez palestinos e em significativos danos materiais.

O governo brasileiro alerta que possível evacuação de residentes das cidades visadas pelas forças israelenses, aventada em declarações do ministro de Negócios Estrangeiros Israel Katz, poderá resultar em novo deslocamento forçado de milhares de palestinos, como ocorre na Faixa de Gaza desde o início do conflito.

Ao recordar as obrigações impostas pelas Convenções de Genebra, bem como o parecer consultivo emitido pela Corte Internacional de Justiça, em 19 de julho passado, o governo brasileiro conclama o Estado de Israel, como potência ocupante, a abster-se de ações que possam resultar no alastramento do conflito da Faixa de Gaza para a Cisjordânia.

Fonte: Opera Mundi  /  Itamaraty Brasil



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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Turquia fará 'todos os esforços' em apoio ao caso de genocídio contra Israel


A comunidade internacional deve exercer pressão para impedir a guerra genocida de Israel em Gaza, diz o ministro das Relações Exteriores turco, Fidan, ao anunciar o pedido de Ancara para intervir no caso do TIJ


AFP - Após acompanhar de perto o caso e realizar avaliações meticulosas sobre as possibilidades de intervenção, a Türkiye anunciou sua decisão de intervir em 1º de maio. / Foto: AFP

A Turquia apresentou seu pedido ao Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) para intervir no caso de genocídio contra Israel, buscando responsabilizar Tel Aviv por seus crimes de guerra em andamento contra o povo palestino na Gaza sitiada.

O Ministro das Relações Exteriores turco Hakan Fidan anunciou o apelo na quarta-feira. "Encorajado pela impunidade que recebeu por seus crimes, Israel está matando mais e mais palestinos inocentes a cada dia", escreveu Fidan no X, condenando as atrocidades implacáveis ​​de Israel.

"A comunidade internacional deve fazer a sua parte para impedir o genocídio e colocar a pressão necessária sobre Israel e seus apoiadores", acrescentou, prometendo que a Turquia "fará todos os esforços" por essa causa.

A África do Sul abordou o ICJ no final do ano passado, argumentando que a guerra devastadora de Israel causou uma crise humanitária e viola a Convenção sobre Genocídio de 1948. Vários países se juntaram aos procedimentos desde então.

Após acompanhar de perto o caso e realizar avaliações meticulosas sobre as possibilidades de intervenção, a Türkiye anunciou sua decisão de intervir em 1º de maio.

O país agora se tornou parte no caso de genocídio, juntando-se à Nicarágua, Colômbia, Líbia, México, Palestina e Espanha, que também se juntaram à África do Sul, que entrou com o caso pela primeira vez em dezembro passado.


Türkiye se junta ao esforço global para
 responsabilizar Israel por crimes de guerra


Compromisso com a justiça

"Nossa decisão de intervir reflete a importância que nosso país atribui à resolução da questão palestina dentro da estrutura da lei e da justiça", disse o Ministério das Relações Exteriores turco em uma declaração após o pedido.

"A consciência da humanidade e o direito internacional responsabilizarão as autoridades israelenses", enfatizou.

Pode levar de quatro a cinco anos até que o TIJ emita um julgamento final, mas os argumentos apresentados por diferentes partes no caso podem se tornar a base para evitar crimes semelhantes no futuro.

No mês passado, o CIJ emitiu um parecer histórico, dizendo a Israel que sua ocupação dos territórios palestinos na Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Gaza e a construção de assentamentos são ilegais.

A Türkiye diz que seus argumentos legais apoiarão a visão do CIJ sobre a ocupação de territórios palestinos e assentamentos ilegais.

De acordo com autoridades diplomáticas turcas, "a declaração da Turquia é a mais detalhada, abrangente e bem argumentada entre os países intervenientes".



Ministro das Relações Exteriores da Turquia Hakan Fidan: – Acabamos de submeter nosso pedido ao TIJ para intervir no caso de genocídio contra Israel – Israel continua a aumentar os ataques contra palestinos inocentes com impunidade – A comunidade internacional deve agir para deter Israel e seus apoiadores



Morte, fome, deslocamento e crimes de guerra: 10 meses de guerra de Israel na Faixa de Gaza da Palestina



 A equipe jurídica de Türkiye fala com a mídia em Haia antes de apresentar formalmente sua petição para se juntar ao caso de genocídio da África do Sul contra Israel na CIJ



 FONTE: TRT World


CIJ_ICJ

COMUNICADO DE IMPRENSA: #Türkiye , invocando o artigo 63 do Estatuto #ICJ , apresentou uma declaração de intervenção no caso relativo à Aplicação da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio na Faixa de Gaza ( #SouthAfrica v. #Israel )



Cidadania e Solidariedade 01

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quinta-feira, 23 de maio de 2024

Entendimentos Comuns entre a China e o Brasil sobre a Solução Política da Crise na Ucrânia


A China continuará trabalhando junto com o Brasil para desempenhar um papel construtivo na solução apropriada de questões de destaque internacional


Brasil-China


Em 23 de maio de 2024, Sua Excelência Wang Yi, Membro do Birô Político do Comitê Central do PCC e Ministro das Relações Exteriores da China, reuniu-se com Sua Excelência Celso Amorim, Conselheiro-Chefe do Presidente do Brasil, em Pequim. As duas partes trocaram pontos de vista aprofundados sobre a promoção de uma solução política para a crise na Ucrânia e apelaram ao abrandamento da situação, e chegaram aos seguintes entendimentos comuns:

1. As duas partes apelam a todas as partes relevantes para que observem três princípios para desescalar a situação, nomeadamente nenhuma expansão do campo de batalha, nenhuma escalada dos combates e nenhuma provocação por qualquer parte.

2. As duas partes acreditam que o diálogo e a negociação são a única solução viável para a crise na Ucrânia. Todas as partes devem criar condições para a retoma do diálogo direto e pressionar para a desescalada da situação até à concretização de um cessar-fogo abrangente. A China e o Brasil apoiam uma conferência internacional de paz realizada num momento adequado que seja reconhecida tanto pela Rússia como pela Ucrânia, com participação igualitária de todas as partes, bem como uma discussão justa de todos os planos de paz.

3. São necessários esforços para aumentar a assistência humanitária às regiões relevantes e evitar uma crise humanitária em maior escala. Os ataques a civis ou a instalações civis devem ser evitados e os civis, incluindo mulheres, crianças e prisioneiros de guerra (prisioneiros de guerra), devem ser protegidos. Os dois lados apoiam a troca de prisioneiros de guerra entre as partes em conflito.

4. A utilização de armas de destruição maciça, especialmente armas nucleares e armas químicas e biológicas, deve ser combatida. Devem ser envidados todos os esforços possíveis para prevenir a proliferação nuclear e evitar a crise nuclear.

5. Os ataques às centrais nucleares e outras instalações nucleares pacíficas devem ser combatidos. Todas as partes devem cumprir o direito internacional, incluindo a Convenção sobre Segurança Nuclear, e prevenir resolutamente acidentes nucleares provocados pelo homem.

6. Deve-se opor-se à divisão do mundo em grupos políticos ou económicos isolados. As duas partes apelam a esforços para reforçar a cooperação internacional em matéria de energia, moeda, finanças, comércio, segurança alimentar e segurança de infra-estruturas críticas, incluindo oleodutos e gasodutos, cabos ópticos submarinos, instalações de electricidade e energia, e redes de fibra óptica, de modo a como para proteger a estabilidade das cadeias industriais e de abastecimento globais.

As duas partes dão as boas-vindas aos membros da comunidade internacional para apoiarem e endossarem os entendimentos comuns acima mencionados, e desempenharem conjuntamente um papel construtivo na redução da situação e na promoção de conversações de paz.



Fonte: Ministério das Relações Exteriores do Povo da China


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quarta-feira, 27 de março de 2024

Maria Zakharova: opina sobre o caso Assange fundador do portal WikiLeaks preso ilegalmente


O sistema de justiça britânico levou 161 meses – quase 5.000 dias – mais de 13 anos para decidir... ESPERAR MAIS UM POUCO! Contando desde a prisão, já se passaram 60 meses, cinco anos


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💬 Hoje, o SupremoTribunal de Londres emitiu uma decisão provisória para adiar a extradição ojornalista investigativo australiano Julian Assange.

No entanto, contar desta forma levanta a questão: com o que os britânicos estiveram ocupados durante todo esse tempo enquanto o australiano estava sentado a uma rua de distância, na embaixada do Equador? Como resultado da pressão de Londres, ele foi submetido a tortura, confinado numa pequena sala sem acesso ao mundo exterior e sob vigilância 24 horas por dia da Scotland Yard.

Todo o sistema judicial do Reino Unido tornou-se uma farsa e motivo de chacota para o mundo inteiro. Tudo isto é uma zombaria da dignidade humana cometida pelo lamentavelmente ineficiente e punitivo sistema de pseudo-justiça britânico.

Londres demorou muitos anos para proferir uma decisão processual penal contra o jornalista.

🤷 Por outro lado, Londres "sabia de tudo" sobre quem ordenou o ataque terrorista em Krasnogorsk apenas algumas horas depois de ter ocorrido.

A cúpula de Old Bailey - o tribunal criminal central de Londres - apresenta uma estátua de Themis. Com os olhos bem abertos, ela olha para o oeste, para a América.

Julian Assange, que dedicou a sua vida a expor os segredos do conglomerado de inteligência britânico e americano, está a tornar-se vítima do corrupto pseudo-Themis britânico.

  Mais uma vez, chamamos a atenção da comunidade internacional para a perseguição em curso a um jornalista de investigação a mando de Washington.

❗️ Este caso vem causando graves danos à instituição do jornalismo e à mídia independente há muitos anos e viola os princípios fundamentais da liberdade de expressão e dos direitos humanos.


 



 

quarta-feira, 20 de março de 2024

Lula envia carta a Putin o cumprimentando por sua reeleição


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma carta ao seu homólogo Vladimir Putin felicitando o líder russo por sua vitória nas eleições presidenciais deste ano


O presidente Lula da Silva felicitou o reeleito presidente da Rússia, Vladimir Putin, por sua vitória nas eleições presidenciais


O envio da carta foi confirmado ao portal Metrópoles pelo ex-chanceler e assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim.

A mídia recorda que Lula retribuiu o gesto feito por Putin em 2022. Na ocasião, o presidente da Rússia parabenizou o petista pela eleição no Brasil, em nota publicada pelo Kremlin.


'Tenho boas relações com Putin', ressalta Lula

 em encontro com diretora do FMI


Putin foi eleito no domingo (17) com 87,28% dos votos, dez pontos percentuais a mais que em 2018. Segundo a Comissão Eleitoral Central da Rússia, 77,44% da população compareceu às urnas.

A última vez que os líderes se falaram foi em outubro do ano passado. Na conversa telefônica, os dois mandatários falaram sobre os conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza.

Em fevereiro deste ano, o Palácio do Planalto confirmou que Lula vai à cúpula do BRICS em outubro deste ano em Moscou, conforme noticiado.



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Fonte: Sputnik Brasil


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segunda-feira, 11 de março de 2024

Militares da OTAN já estão na Ucrânia, admite ministro das Relações Exteriores polonês


Os comentários de Radoslaw Sikorski foram feitos durante um painel de discussão que marcou o 25º aniversário da Polônia na aliança. A autoridade se absteve de nomear os países específicos envolvidos, no meio de deliberações em curso no seio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre uma potencial intervenção.



© AP Photo / Andreea Alexandru

Alguns países da OTAN já enviaram os seus militares para a Ucrânia, disse o ministro das Relações Exteriore polonês, Radoslaw Sikorski, durante um painel de discussão em um evento dedicado ao 25º aniversário da adesão da Polônia à aliança, transmitido no canal Sejm RP no YouTube.


"Os soldados da OTAN já estão presentes na Ucrânia", disse Sikorski.

 

Sikorski acrescentou que não iria divulgar quais Estados enviaram seus militares para lá, "ao contrário de alguns políticos".

Anteriormente, o diplomata disse que a presença de forças da OTAN na Ucrânia "não era impensável", acrescentando que apreciou a iniciativa do presidente francês Emmanuel Macron sobre a possibilidade de enviar tropas ocidentais para a Ucrânia. O presidente polonês Andrzej Duda, por sua vez, expressou a sua opinião de que Varsóvia precisa construir um grande aeroporto para transportar as tropas da OTAN.

No final de fevereiro, Macron disse que a França faria tudo para evitar que a Rússia "ganhe esta guerra". Segundo ele, os líderes dos países ocidentais discutiram a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia e, embora não tenha sido alcançado um consenso a esse respeito, nada pode ser descartado.

Mais tarde, o presidente francês, duramente criticado por suas declarações, observou que todas as suas palavras foram cuidadosamente consideradas. Ele também enfatizou que Paris "não tem limites ou linhas vermelhas" na questão da assistência a Kiev.


Presidente da Polônia se expressa a

 favor da construção de grande 

aeroporto da OTAN no país


Ao mesmo tempo, as autoridades de muitos países europeus afirmaram que não se fala em transferência de militares para a Ucrânia. Em particular, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o ministro da Defesa Boris Pistorius enfatizaram que a Alemanha não enviaria seus militares para o país. Além disso, o chefe do governo alemão esclareceu que os países da OTAN como um todo não vão fazer isso.

O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, também disse que a França e a Polônia não têm o direito de falar em nome da Aliança Atlântica e que a intervenção da OTAN no conflito "apagaria o caminho para a diplomacia".

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentou para a Sputnik as palavras do chanceler polonês, Radoslaw Sikorski, sobre a presença de militares da OTAN na Ucrânia.


"Eles não conseguiam mais esconder isso", disse ela.

 

Em seu discurso anual perante a Assembleia Federal da Rússia, no final de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, alertou que as consequências de uma possível intervenção da OTAN na Ucrânia seriam trágicas para as tropas destacadas da aliança.

Fonte: Sputnik Brasil


Memes:


 

 

quinta-feira, 7 de março de 2024

China: Guerra em Gaza é uma “vergonha para a civilização”


“A comunidade internacional deve agir urgentemente”, disse o ministro das Relações Exteriores do país asiático


Majdi Fathi /Gettyimages.ru

A China classificou a guerra em Gaza como uma “vergonha para a civilização”, reiterando os seus apelos a um cessar-fogo imediato. A afirmação foi esta quinta-feira do ministro dos Negócios Estrangeiros do país asiático, Wang Yi, em conferência de imprensa quando questionado sobre como acabar com o conflito no enclave palestiniano.

“ É uma tragédia para a humanidade e uma vergonha para a civilização que hoje, no século XXI, este desastre humanitário não possa ser travado ”, disse o alto funcionário, expressando que “o povo de Gaza tem direito à vida ”.

“ A comunidade internacional deve agir urgentemente, fazendo do cessar-fogo e da guerra uma prioridade absoluta, e garantindo a ajuda humanitária como uma responsabilidade moral urgente”, continuou.


VÍDEO: Biden toma sorvete e responde

 perguntas sobre o destino de Gaza


Wang também enfatizou o apoio da China à “solução de dois Estados”, argumentando que é a única forma de acabar com o conflito israelo-palestiniano. “A catástrofe em Gaza lembrou mais uma vez ao mundo que o facto de o território palestino estar ocupado há muito tempo não pode mais ser ignorado”, disse ele.


Catástrofe humanitária 


Entretanto, pelo menos 30.800 residentes já foram mortos, e 72.298 feridos, durante os ataques israelitas na Faixa de Gaza desde o início das hostilidades em 7 de Outubro, informou o Ministério da Saúde palestiniano, citado pela  Al Jazeera .

Por sua vez, o porta-voz da instituição, Ashraf al Qudra, informou, segundo a  AFP , que “ a fome no norte de Gaza atingiu níveis letais ” e poderá ceifar milhares de vidas, a menos que o enclave receba mais ajuda e suprimentos médicos.

Fonte: RT en Español


 

sábado, 2 de março de 2024

Unidade palestina na agenda enquanto líderes do Hamas e Fatah se reúnem em Moscou


Espera-se que o Hamas e o Fatah participem numa reunião em Moscou para discutir a futura governação de um Estado palestiniano


BRICS no X - autoridades palestinas
 

Representantes de facções políticas palestinianas, incluindo o Hamas e o Fatah, reúnem-se na capital russa, Moscou, para discutir a formação de um governo palestiniano unificado no meio da guerra de Israel em Gaza, que já matou mais de 30.000 pessoas.

Yulia Shapovalova, da Al Jazeera, reportando de Moscou, disse na quinta-feira que embora houvesse muita “incerteza” sobre a reunião, espera-se que dure três dias para que as facções desenvolvam uma “estratégia unificada”.


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“A Rússia já realizou reuniões semelhantes, por isso sabemos que desta vez esta é a quarta reunião deste tipo e, obviamente, eles [irão] tentar ajudar a alcançar a reconciliação entre todas estas facções palestinas”, disse Shapovalova.

Falando de Moscou, Mustafa Barghouti, secretário-geral da Iniciativa Nacional Palestiniana, disse que “nunca tinha visto uma atmosfera tão próxima da unidade como é hoje… porque as pessoas sentem a responsabilidade depois de todos estes massacres a que o nosso povo foi sujeito. ”.

Barghouti disse à Al Jazeera que as conversações se concentrariam no futuro governo de consenso nacional, que “[dedicaria] a sua atenção e o seu trabalho principalmente para aliviar este terrível sofrimento em Gaza” e evitaria “os esforços israelitas para impor a limpeza étnica ao povo de Gaza”.

“Há um sentimento geral de responsabilidade aqui”, disse Barghouti. “Não estamos a falar de algo que terminará em dois dias, estamos a falar do início de um processo que, esperançosamente, conduzirá eventualmente à unidade completa dentro das fileiras de uma liderança palestiniana unificada.”

O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse às delegações que Moscou deseja que os palestinos se unam para que possam negociar com Israel.

“Os cépticos argumentam que é impossível negociar quando não se sabe quem fala pelos palestinianos”, disse Lavrov. “Jesus Cristo nasceu na Palestina. Uma das suas palavras é: 'Uma casa dividida contra si mesma não subsistirá.' Cristo é honrado tanto por muçulmanos quanto por cristãos. Penso que esta citação reflete o desafio de restaurar a unidade palestiniana. Não depende de ninguém, exceto dos próprios palestinos.”

“É claro que não esperamos que milagres aconteçam apenas numa simples reunião em Moscou, mas acredito que a reunião em Moscou deverá ser seguida por outras reuniões na região em breve.”


O primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, em Munique, Alemanha, em 19 de fevereiro de 2024 [Anna NNA Szilagyi/EPA]


Renúncia do governo


A reunião ocorre dias depois do primeiro-ministro da Autoridade Palestina (AP), Mohammad Shtayyeh, anunciar a renúncia de seu governo, que governa partes da Cisjordânia ocupada. Ele citou a escalada da violência no território ocupado e a guerra em Gaza como as razões da sua demissão.

“Vejo que a próxima fase e os seus desafios exigem novos acordos governamentais e políticos que tenham em conta a nova realidade em Gaza e a necessidade de um consenso palestiniano-palestiniano baseado na unidade palestiniana e na extensão da unidade de autoridade sobre a terra da Palestina. ”, disse ele na segunda-feira.

Shtayyeh, que permanecerá no cargo de zelador até que um novo primeiro-ministro seja anunciado, disse que a nova administração precisaria levar em conta a realidade emergente em Gaza após cinco meses de intensos bombardeios israelenses.

Mas a sua demissão sinalizou uma mudança que sublinha o desejo do Presidente Mahmoud Abbas de garantir que a AP mantém a sua reivindicação de liderança à medida que cresce a pressão internacional para um renascimento dos esforços para criar um Estado palestiniano.

No entanto, a AP, criada há 30 anos como parte dos Acordos de Paz de Oslo, tem sofrido críticas generalizadas sobre a sua eficácia, tendo os seus líderes pouco poder prático. É profundamente impopular entre os palestinos.

Mas Malki, que falou à margem do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra, disse que a demissão do governo foi concebida para evitar que os parceiros internacionais dissessem que a AP não estava a colaborar.

“Queremos mostrar a nossa disponibilidade… para nos envolvermos e estarmos prontos, apenas para não sermos vistos como um obstáculo na implementação de qualquer processo que deva ir mais longe”, disse ele.

Israel já tinha dito anteriormente que não aceitaria que a AP governasse Gaza depois da guerra e prometeu “destruir” o Hamas após o seu ataque de 7 de Outubro, que matou 1.139 israelitas.

Nos cinco meses de guerra, cerca de 30 mil palestinos foram mortos na resposta de Israel ao ataque, informou o Ministério da Saúde de Gaza.

FONTE : AL JAZEERA E AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS


 

 

domingo, 25 de fevereiro de 2024

'O BRICS é uma nova maneira de pensar', diz Zakharova em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil


Em entrevista exclusiva ao podcast Mundioka, da Sputnik Brasil, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, destacou pontos que a nação acredita serem primordiais.


© Sputnik / Vladimir Astapkovich

Questionada sobre se há ou não preocupações por um mundo "bipolar" (controlado majoritariamente por duas nações), Zakharova respondeu dizendo que "isso não é ideal".

Aos jornalistas Melina Saad e Marcelo Castilho, a representante oficial do MRE russo elencou os motivos que fazem com que ela descredite as construções de poder.


"O mundo com dois polos não é ideal. Depois que essa forma de mundo colapsou, a nossa civilização vem tentando fazer um novo sistema funcionar […]. O mundo unipolar não existe, tampouco está funcionando. […]. Não há país neste mundo que possa ser o mandatário do mundo inteiro, que possa ter o direito ou a possibilidade de controlar o mundo", disparou a representante do governo russo.

 

Zelensky prova com 'suas próprias palavras'
 que Kiev só está lutando
 por dinheiro, diz Zakharova

Ela continua: "Nós [o mundo] não elegemos nenhum Estado ou nação para controlar as nossas vidas. Temos o direito internacional como uma ótima base para resolver diferentes crises, estabelecer contatos uns com os outros e promover o bom relacionamento entre países, nações e organizações".



 Durante a resposta, ela enfatiza que há muitos polos no mundo, econômicos e culturais, além de centros de civilização e desenvolvimento moderno e tecnológico. E que esse mundo multipolar é o caminho que a sociedade deve seguir.


"Esse é o caminho que a gente [sociedade] deve, de fato, escolher… Estou falando da Rússia, do Brasil e de outros países do mundo que têm voz própria e são livres para expressar os pontos de vista", arremata.


BRICS: nova ordem mundial?

Para Zakharova, reside uma dualidade no fato de o BRICS ser ou não uma nova ordem mundial.


"O BRICS não é um instrumento de ajuda, por exemplo, para alguém realizar algo. Mas, ao mesmo tempo, é um bloco neutro. […] São possibilidades dos países de se desenvolverem em várias áreas, incluindo a economia, ecologia, segurança, tecnologia, educação e cultura. Além da chance de os países do bloco se mostrarem ao mundo", embasa.


Palácio do Planalto confirma viagem de
 Lula à Rússia para cúpula do BRICS

Segundo Zakharova, além da individualidade, o bloco permite um compartilhar de soluções para um futuro próspero.


"O BRICS é uma nova maneira de pensar. Você pode ser independente e, ao mesmo tempo, pode se juntar, se reunir, estar com os demais e ainda pode se proteger e manter a sua dignidade nacional, cultura, civilização e tradições", sublinha.


 

 Ocidente é responsável por arruinar a ONU

Para Zakharova, o surgimento da Organização das Nações Unidas (ONU) possui esse papel de manutenção, respeito e avanço. Mas, em sua visão, o Ocidente está arruinando o que uma vez foi a organização.


"Muitos países do Ocidente coletivo estão tentando arruinar os princípios da ONU, da Carta da ONU. […] Eles não respeitam o direito internacional, os outros membros do Conselho de Segurança… […] eles estão sempre impedindo iniciativas, propostas de paz — como temos visto no Oriente Médio —, não respeitam outros países como Estados independentes e soberanos", indaga Zakharova.

 

Brasil no Conselho de Segurança da ONU

Desde antes de deixar a presidência do Conselho de Segurança da ONU, assim como outros países, o Brasil almeja ter uma cadeira permanente no órgão. A Rússia, por exemplo, estaria disposta a lutar pelo desejo brasileiro. Zakharova confirmou isso à Sputnik Brasil.


"Nós [a Rússia] apoiamos o Brasil. Não no futuro, mas agora! A gente [Rússia] reiteradamente repete que deve ser assim [novos países no Conselho], e claro que a gente apoia o Brasil", referenda a representante do governo russo.

 

Negar genocídio em Gaza é esconder a realidade,
diz ministro Luiz Marinho à Sputnik

Rússia e Brasil aliados no combate à fome

Questionada sobre como a Rússia poderia ajudar o Brasil no combate à fome, Zakharova detalhou a existência de uma "falsa realidade" em alguns locais graças a uma "campanha" estadunidense chamada "invasão russa à Ucrânia e a fome mundial".

Ela explica que o mote foi promovido por Washington. A autoridade enxerga os movimentos do poder norte-americano como "ridículos".


"Isso é muito injusto. Porque o problema da fome acontece há centenas de anos e é um problema para várias regiões, África, Ásia e diferentes países em diversas partes do mundo", exemplifica.


Segundo Zakharova, a Rússia sempre foi uma das doadoras para muitos países, organizações internacionais e assistências humanitárias.


"Cada país que sempre precisou, nós [a Rússia] estávamos lá. […] Estamos dispostos a unir todos os líderes do mundo, não apenas políticos, mas também representantes da sociedade civil, organizações humanitárias ou não governamentais para superar esse problema. Mas focando em termos práticos, e não propagandistas", conclui.


Fonte: Sputnik Brasil


segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Maria Zakharova opina sobre fala de Antonio Tajani: “Precisamos de um exército europeu estabelecido”


Antonio Tajani é Vice-Primeiro Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional da Itália. É também secretário nacional do movimento político Forza Italia e Vice-Presidente do Partido Popular Europeu de centro-direita ( EPP )


Russian Embassy, UK


#Opinion por Maria #Zakharova

 

Antonio Tajani: “Precisamos de um exército europeu estabelecido” Um #EU militar? Talvez comece desenvolvendo sua própria vacina #COVID ? Ou descobrir como defender as fronteiras da UE de uma forma humana e de acordo com os compromissos internacionais? Ou resolver questões de migrantes e refugiados? Então você pode construir suas próprias forças armadas. E sim, quase me esqueci: para construir uma unidade militar conjunta seria sensato compreender de quem será o combustível utilizado. Ou o Presidente #US poderá chegar a #Brussels e dizer que está a aumentar os preços dos combustíveis, a menos que os militares da UE ataquem quem ele lhes ordenar. A propósito, por que razão é então que cada país #NATO (pense na UE) tem de pagar somas colossais para um conjunto de dinheiro (de fato para #Washington ), que foi alegadamente utilizado para garantir a UE segurança?


Descrição da Biografia de Antonio Tajani em seu Blog.


Nasci em Roma em 4 de agosto de 1953. Meu pai era oficial do exército italiano e minha mãe ensinava latim e grego. Quando o meu pai foi nomeado para comandar a NATO, levou-nos para França, onde vivemos durante cinco anos. Posteriormente, estudei na Universidade La Sapienza de Roma, onde me formei em Direito. Casado e tenho dois filhos, falo francês, espanhol e inglês, além da minha língua nativa, o italiano. Biografia completa ( aqui )


Antonio Tajani


Fonte:


 

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

'Modelo de 2 Estados é crucial para paz entre Palestina-Israel', diz porta-voz do MRE da Rússia


Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, reiterou que Moscou acredita que o futuro reside em um modelo de dois Estados, com coexistência pacífica entre eles e a capital da Palestina em Jerusalém Oriental, afirmou a autoridade em entrevista ao canal Belarus-1



Essa posição baseia-se não apenas na análise da Rússia, mas também em documentos jurídicos internacionais, como as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e as decisões da Assembleia Geral, declarou a representante oficial.


"Vemos a essência deste conflito, entendemos que através do método da agressão, através da condução de operações militares, matando indiscriminadamente a população civil, esta situação não só permanecerá sem solução, mas também poderá ser agravada", enfatizou Zakharova.

 

Assembleia Geral da ONU aprova resolução
 russa que combate a glorificação do nazismo

A representante oficial afirmou que os países do Oriente Médio assumiram uma posição responsável em relação ao conflito Palestina-Israel, envidando esforços para evitar que este se transforme em algo mais global.

Zakharova reconheceu as posições dos países regionais que se alinham ou estão próximas da perspectiva da Rússia, enfatizando a necessidade de procurar uma solução e compreender as raízes e as causas primárias do conflito.


"Ouvimos a posição dos países da região que são solidários com a nossa visão, ou próximos dela, e a sua posição é duramente conquistada, sofrida. Não creio que aqui se deva procurar um nacionalismo raivoso, culpar alguém por algo, aqui é preciso procurar uma saída para a situação. Aqui é preciso ver as raízes e as causas primárias do que está acontecendo. Nem todo mundo gosta quando algo assim é dito, mas é honesto em relação às pessoas que vivem lá, e porque é a verdade e porque deveria funcionar", acrescentou Zakharova.

 

Ela comentou que, embora os países ocidentais tenham desestabilizado a região há muito tempo, os países da região superaram as ilusões e compreendem que a sua estabilidade, futuro e felicidade estão em suas próprias mãos, não nas mãos de outros que prometem muito, mas causaram intervenções em assuntos internos e remodelação regional. Esses países estão agora se esforçando para garantir que o conflito Palestina-Israel não se transforme em algo mais grave e irreparável, conscientes dos riscos e comportando-se de forma responsável

Análise: aumento de efetivo militar indica que 

Rússia se previne para nova etapa de acirramento


"Eles [os países ocidentais] têm desestabilizado [o Oriente Médio] há muito tempo. A diferença agora é que os países da região, creio eu, superaram as ilusões e compreendem bem que a sua estabilidade, futuro e felicidade estão em suas próprias mãos, não nas mãos daqueles que prometem muito, a quem outrora tentaram delegar o seu destino, mas no final receberam as chamadas 'ondas da Primavera Árabe', que na realidade acabaram por ser interferência nos assuntos internos e uma remodelação da região. Os países da região estão agora lutando para garantir que o conflito [Palestina-Israel] não evolua para algo global e irreparável. Eles compreendem os riscos e estão se comportando de forma responsável", sublinhou Zakharova, respondendo a uma pergunta sobre o risco de escalada do conflito Palestina-Israel e envolvimento de outros países da região.

Fonte: Sputnik Brasil


 

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Comentário da porta-voz do Itamaraty, Maria Zakharova, sobre os acontecimentos em torno de Essequibo


Saudamos a reunião entre o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o Presidente da Guiana, Irfaan Ali, em Kingstown (São Vicente e Granadinas), durante a qual trocaram opiniões sobre Essequibo.



Consideramos de fundamental importância que os presidentes demonstrem pessoalmente a sua vontade de demonstrar moderação e construir confiança. Expressaram claramente o seu compromisso de procurar formas de resolver as diferenças e alcançar soluções mutuamente aceitáveis ​​nas negociações, em conformidade com o direito internacional, incluindo o acordo de Genebra de 17 de Fevereiro de 1966. Estamos satisfeitos que o entendimento mútuo alcançado pelos presidentes lhes permitiu reduzir as tensões bilaterais e colocar o diálogo numa via mutuamente aceitável. A criação de uma comissão conjunta a nível de ministros dos Negócios Estrangeiros também contribuirá para alcançar estes objectivos.

Não consideramos menos importante que os líderes da Venezuela e da Guiana, que se reuniram com a assistência do Primeiro Ministro de São Vicente e Granadinas, dos chefes de estado dos países da CARICOM e do assessor especial do Presidente brasileiro para relações exteriores, enfatizaram que a interferência estrangeira nos assuntos da região é inaceitável. Instamos todos os estados a respeitarem esta abordagem. Pretendemos agir nesse sentido, partindo da premissa de que os problemas latino-americanos precisam de soluções latino-americanas. Estamos convencidos de que a preservação da América Latina como uma zona de paz, livre de quaisquer conflitos, atende aos interesses de todos os Estados da região e do mundo em geral.

Fonte: Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa


 

 

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Avião com 48 brasileiros que estavam em Gaza decola do Egito. Vídeos


Aeronave KC-30 da FAB com grupo de 48 repatriados deve pousar em Brasília na madrugada desta segunda-feira (11/12)



O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou do Cairo, capital do Egito, na tarde deste domingo (10/12) com os 48 brasileiros repatriados que estavam na Faixa de Gaza. A aeronave KC-30 deve pousar na Base Aérea de Brasília na madrugada desta segunda-feira (11/12).

O grupo conta com 27 crianças e adolescentes, 17 mulheres e quatro homens.

Confira:



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Os repatriados cruzaram a fronteira entre Gaza e o Egito por meio de Rafah, nesse sábado (9/12), e foram deslocadas para o Cairo por meio de vans, a viagem durou cerca de seis horas. Ainda na capital do Egito, o grupo foi examinado por profissionais da área da saúde.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, da lista de 102 brasileiros e famílias apresentada aos governos envolvidos para autorização da saída da Faixa de Gaza, 24 não foram autorizadas a deixar a região de conflito.

Os repatriados cruzaram a fronteira entre Gaza e o Egito por meio de Rafah, nesse sábado (9/12), e foram deslocadas para o Cairo por meio de vans, a viagem durou cerca de seis horas. Ainda na capital do Egito, o grupo foi examinado por profissionais da área da saúde.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, da lista de 102 brasileiros e famílias apresentada aos governos envolvidos para autorização da saída da Faixa de Gaza, 24 não foram autorizadas a deixar a região de conflito.

Ainda de acordo com o Itamaraty, dos 78 dos brasileiros autorizados para deixar a Faixa de Gaza, apenas 47 cruzaram a fronteira. O governo informou que uma jovem de 22 anos havia deixado a Faixa de Gaza com o marido canadense dias antes e se juntou ao grupo.

Conflito na Faixa de Gaza

O conflito na Faixa de Gaza se intensificou depois que membros do grupo extremista Hamas invadiram Israel e deixaram centenas de mortos e feridos, em 7 de outubro. Desde então, as Forças Armadas israelense realizaram uma série de ataques aéreos contra a região.

Segundo o governo de Israel, o ataque do Hamas vitimou cerca de 1.200 pessoas.

O Ministério da Saúde de Gaza informou, nesse sábado, que ao menos 17 mil palestinos morreram e 48 mil ficaram feridas desde de 7 de outubro.

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Fonte: Metrópoles


Força Aérea Brasileira


#OperaçãoVoltandoEmPaz O Governo Federal, por meio da Força Aérea Brasileira, completou com sucesso mais uma etapa da Operação Voltando em Paz. A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB 2902) pousou hoje (11/12) na Base Aérea de Brasília, às 3h47, proveniente do Aeroporto Internacional do Cairo (Egito). Na capital federal, desembarcaram 48 repatriados da região da Faixa de Gaza, após mais de 15 horas de voo. GOV BR e FAB

@govbr @presidencia_BR @DefesaGovBr @ItamaratyGovBr @ABCgovBr

#FAB #ANossaForçaOndeOBrasilPrecisar


 

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