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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Itamaraty expressa ‘preocupação’ com ataques israelenses à Cisjordânia


Em comunicado, governo brasileiro pede que Israel, se abstenha de ações que possam ‘resultar no alastramento do conflito’


Ministério das Relações Exteriores - Comunicado do Itamaraty pede que Israel se abstenha de novas ações militares em territórios palestinos
 

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota na noite de quarta-feira (28/08) para expressar sua “preocupação” com a operação militar de Israel contra as cidades de Jenin Tulkarm e Tubas, na Cisjordânia.

No texto, o Itamaraty mostrou sua preocupação com uma possível evacuação das cidades atacadas, enfatizando que essa ação poderia “resultar em novo deslocamento forçado de milhares de palestinos, como ocorre na Faixa de Gaza desde o início do conflito”.

O alerta também soou como uma crítica ao chanceler israelense Israel Katz, que tem se envolvido em diversas polêmicas com o Brasil, ao ser autor de ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principalmente no início deste ano.

A nota do Itamaraty termina recordando “as obrigações impostas pelas Convenções de Genebra, bem como o parecer consultivo emitido pela Corte Internacional de Justiça, em 19 de julho passado” e pedindo ao governo de Israel, “como potência ocupante”, que se abstenha de “ações que possam resultar no alastramento do conflito da Faixa de Gaza para a Cisjordânia”.


Leia o comunicado do Itamaraty na íntegra:


Operação militar israelense em cidades na Cisjordânia

O governo brasileiro acompanha, com preocupação, a operação militar israelense lançada em 28 de agosto, nas cidades de Jenin, Tulkarm e Tubas, no Norte da Cisjordânia, que resultou na morte de pelo menos dez palestinos e em significativos danos materiais.

O governo brasileiro alerta que possível evacuação de residentes das cidades visadas pelas forças israelenses, aventada em declarações do ministro de Negócios Estrangeiros Israel Katz, poderá resultar em novo deslocamento forçado de milhares de palestinos, como ocorre na Faixa de Gaza desde o início do conflito.

Ao recordar as obrigações impostas pelas Convenções de Genebra, bem como o parecer consultivo emitido pela Corte Internacional de Justiça, em 19 de julho passado, o governo brasileiro conclama o Estado de Israel, como potência ocupante, a abster-se de ações que possam resultar no alastramento do conflito da Faixa de Gaza para a Cisjordânia.

Fonte: Opera Mundi  /  Itamaraty Brasil



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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Rússia reforça defesa em Kursk após ataque ucraniano; Kiev sofre baixa de 945 soldados e 102 veículos


Ministério da Defesa russo enviou tropas de reforço para região atacada por Kiev na última terça-feira (06/08), frustrando ocupação ucraniana e ataque de drones


Volodymyr Zelenskyy/X - Conflito entre Ucrânia e Rússia se acirrou desde quando território russo de Kursk sofreu ataque das tropas ucranianas

O Ministério da Defesa da Rússia informou nesta sexta-feira (09/08) os progressos táticos realizados por seu exército na região de Kursk, após a incursão ucraniana que obrigou Moscou a decretar estado de emergência na região.

Segundo o governo russo, as tropas foram reforçadas no distrito de Sudzha. A Defesa do país enviou tanques e outros equipamentos militares para a região dos combates, como sistemas múltiplos de lançadores de foguetes, canhões de artilharia e veículos pesados.

Outra reação da defesa russa foi um contra-ataque que fez as Forças Armadas ucranianas perderem até 945 soldados e 102 veículos blindados.



A pasta acrescentou que o exército continua a repelir as tentativas da Ucrânia de invadir a região, e que as operações de incursão estão sendo suprimidas, em especial nas localidades fronteiriças de Suzhanski e Korénevski – onde tropas russas expulsaram formações ucranianas.

“No último dia, através das ações ativas das unidades do grupo de tropas e das reservas que chegaram, os ataques aéreos e o fogo de artilharia frustraram as tentativas das unidades inimigas de penetrar profundamente no território russo na direção de Kursk ”, declarou o Ministério da Defesa russo.

Na última quarta-feira (07/08), o chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, reiterou a narrativa e afirmou que o avanço ucraniano em território russo havia sido interrompido.

A Rússia também acusou os ucranianos de lançarem ao menos 75 drones em diversas áreas de seu território nas últimas 24 horas. No entanto, conseguiu frustrar os ataques nas regiões de Belgorod, Lipetsk, Kursk, Bryansk, Voronezh, Oryol e Crimeia – onde sete drones marítimos também foram destruídos.

Em retaliação, os russos também enviaram aviões de combate para atacar reservas do exército ucraniano na região de Sumy, segundo a agência de notícias Tass.


Avanços ucranianos

No entanto, as forças ucranianas reivindicaram, também nesta sexta-feira, um ataque aéreo contra uma base militar na Rússia na região de Lipetsk, a mais de 300 quilômetros da fronteira entre os dois países.

Em comunicado, Kiev afirma que as investidas com drones tiveram como alvo a base militar russa, onde foram destruídos os depósitos que armazenavam bombas áreas guiadas, além de outras instalações.

A ofensiva também deixou ao menos nove feridos e ocasionou um grande incêndio no local. Segundo o governador de Lipetsk, Igor Artamonov, foram registrados prejuízos na infraestrutura energética da região. Além disso, quatro vilarejos locais foram evacuados como medida de prevenção.


Incursão ucraniana em Kursk

O conflito entre Ucrânia e Rússia se acirrou desde a última terça-feira (06/08), quando o território russo de Kursk sofreu um ataque das tropas do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Os ataques foram defendidos por Zelensky com a afirmação de que a Rússia precisava “sentir” as consequências da guerra.

Por sua vez, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou Kiev de lançar uma provocação em grande escala, e disse que as tropas ucranianas bombardearam regiões russas indiscriminadamente, disparando contra infraestruturas civis e ambulâncias.

Como resultado do bombardeamento ucraniano na região de Kursk, o ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, declarou que 55 pessoas ficaram feridas e continuam hospitalizadas, sendo que 12 estão em estado grave

De acordo com o governador da região de Kursk, Alexey Smirnov, citado pela Tass “a situação operacional na região continua tensa e as autoridades locais organizaram um sistema de prestação de assistência aos reassentados forçados”.

Também segundo a Tass, devido às consequências humanitárias do bombardeio na região, o governo russo prepara um “apelo às organizações internacionais” para que o ataque na região de Kursk seja reconhecido como “ato terrorista”.

(*) Com Ansa, Brasil247 e RT en español

Por: Duda Blumer

Fonte: Opera Mundi


RT en Español

Ucrânia perde mais de 900 soldados na sua tentativa de incursão na Rússia

As perdas do regime de Kiev desde o início dos combates na sua tentativa de incursão na província russa de Kursk ascendem a mais de 900 soldados e mais de 100 veículos blindados.



 Sputnik Brasil

Caças-bombardeiros Su-34 russos eliminam pessoal e armamento das FAU em região fronteiriça de Kursk

O ataque foi realizado aos alvos com bombas aéreas com módulo de planagem e correção, que permite aplicar golpes precisos com remoção segura da linha de contato de combate.



 Canal Conocimiento Militar

Kiev REVELA O REAL OBJETIVO DE SUA OFENSIVA EM KURSK


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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Eles relatam que a Europa passou semanas estudando o plano de enviar tropas para a Ucrânia e que os EUA apoiaram a ideia


O presidente francês declarou na segunda-feira que “nada deve ser descartado” no que diz respeito ao envio de forças ocidentais em território ucraniano.


Oleksii Chumachenko / Imagens SOPA / Sipa EUA / Legion-Media

Os líderes europeus estudam há semanas o plano de Paris de enviar tropas para a Ucrânia e os EUA apoiaram a ideia , informa a AFP, citando uma fonte militar familiarizada com o assunto. 

Entretanto, o Palácio do Eliseu anunciou que será realizado um debate e votação no Parlamento sobre a questão do apoio a Kiev, informa a agência.


Moscou: Europa considera enviar tropas
para a Ucrânia, já que o aumento da
 ajuda a Kiev não produziu resultados

Esta notícia surge depois de o Presidente de França, Emmanuel Macron,  ter declarado esta segunda-feira que “nada deve ser descartado” relativamente ao envio de forças ocidentais para a Ucrânia. Pouco depois, o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, também  afirmou que nada pode ser “descartado”.

Embora Macron não tenha oferecido mais detalhes sobre o plano, o Ministério das Relações Exteriores francês disse que a ideia não prevê tropas francesas lutando diretamente contra as forças russas na Ucrânia.

No entanto, uma dezena de países europeus, incluindo Alemanha, Espanha, Itália, Grécia, Eslováquia e outros, descartaram o possível envio das suas tropas para o território ucraniano . Por seu lado, os EUA  garantiram que Washington “não enviará tropas para combater na Ucrânia”. 

Neste contexto, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, alertou que, se forças estrangeiras forem enviadas para a Ucrânia, um conflito direto entre a Rússia e a NATO será “inevitável”. Por isso, apelou aos países ocidentais para que avaliem se este desenvolvimento dos acontecimentos é do “seu interesse” e dos seus cidadãos.





 

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