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sexta-feira, 26 de julho de 2024

Bombardeiros russos e chineses realizam patrulhas conjuntas perto do Alasca (VÍDEO)


Os bombardeiros porta-mísseis estratégicos russos Tu-95MS e bombardeiros chineses conduziram patrulhas conjuntas sobre as águas dos mares de Chukotka e Bering, bem como sobre a parte norte do oceano Pacífico, disse o Ministério da Defesa russo nesta quinta-feira (25)


CC BY-SA 3.0 / Alex Beltyukov / Reabastecimento ar-ar do Tupolev Tu-95MS
 

"Um grupo aéreo composto por porta-mísseis estratégicos Tu-95MS da Força Aeroespacial russa e bombardeiros estratégicos Xian H-6K da Força Aérea do Exército de Libertação Popular da China [ELP] realizou patrulhas aéreas sobre as águas dos mares de Chukotka e Bering e na parte norte do oceano Pacífico", afirmou o ministério em comunicado.

Durante o voo, as tripulações russas e chinesas praticaram interação de patrulhamento aéreo. As aeronaves russas Su-30SM e Su-35S forneceram cobertura aérea, acrescentou o Ministério da Defesa.


 

 "A duração do voo conjunto de aeronaves russas e chinesas foi de mais de cinco horas. Em determinadas etapas da rota, o grupo aéreo foi acompanhado por caças de países estrangeiros", diz o comunicado.

 

O ministério destacou que no desempenho das tarefas as aeronaves dos dois países agiram de acordo com as disposições do direito internacional e não houve violações do espaço aéreo. Após a conclusão das patrulhas conjuntas, todas as aeronaves envolvidas retornaram aos seus aeródromos de origem, concluiu o ministério.

Os bombardeiros estratégicos Tu-95MS fazem parte da aviação de longo alcance da Força Aeroespacial russa e são um componente da tríade nuclear da Rússia. Eles geralmente carregam armas como mísseis de cruzeiro de longo alcance Kh-55.


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Fonte: Sputnik Brasil


Shen Shiwei 诗伟


#China #Russia bombardeiros sobrevoando conjuntamente o Mar de Bering pela primeira vez em 25 de julho. É também a primeira vez que a Força Aérea Chinesa conduz uma missão de patrulha sobre o Mar de Bering. Parece que o estilo dos EUA de “liberdade de navegação e voo” receberá o favor retribuído.



 Canal Conocimiento Militar


BOMBARDEIROS RUSSOS E CHINESES PATRULHAM O ALASCA


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terça-feira, 23 de julho de 2024

Hamas e Fatah assinam acordo de unidade em Pequim visando governança de Gaza


As facções concordaram com um "governo interino de reconciliação nacional", diz o Ministério das Relações Exteriores da China.


FM Wang Yi apresentou a iniciativa de três etapas da China em relação ao conflito em curso em Gaza.
 

Facções palestinas assinaram um acordo de “unidade nacional” com o objetivo de manter o controle palestino sobre Gaza quando a guerra de Israel no enclave terminar.

O acordo, finalizado na terça-feira na China após três dias de negociações intensivas, estabelece as bases para um “governo interino de reconciliação nacional” para governar Gaza no pós-guerra, disse o Ministro das Relações Exteriores chinês Wang Yi. O acordo foi assinado pelos rivais de longa data Hamas e Fatah, bem como outros 12 grupos palestinos.


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“Hoje assinamos um acordo para a unidade nacional e dizemos que o caminho para completar esta jornada é a unidade nacional”, disse o alto funcionário do Hamas, Mousa Abu Marzouk, em uma entrevista coletiva em Pequim.


Bloqueio do controle israelita de Gaza

Mustafa Barghouti, secretário-geral da Iniciativa Nacional Palestina, uma das 14 facções que assinaram o acordo, disse à Al Jazeera que o acordo vai “muito mais longe” do que qualquer outro alcançado nos últimos anos.

Ele disse que seus quatro elementos principais são o estabelecimento de um governo interino de unidade nacional, a formação de uma liderança palestina unificada antes de futuras eleições, a eleição livre de um novo Conselho Nacional Palestino e uma declaração geral de unidade diante dos ataques israelenses em andamento.

O movimento em direção a um governo de unidade é especialmente importante, disse ele, porque “bloqueia os esforços israelenses para criar algum tipo de estrutura colaborativa contra os interesses palestinos”.




A reconciliação entre o Hamas e o Fatah seria um ponto de virada fundamental nas relações internas palestinas. Os dois principais partidos políticos palestinos no território palestino têm sido rivais ferrenhos desde que o conflito surgiu em 2006, após o qual o Hamas tomou o controle de Gaza.


'Não há outro jeito'

“Estamos em uma encruzilhada histórica”, disse Abu Marzouk, de acordo com a CNN. “Nosso povo está se levantando em seus esforços para lutar.”

O Hamas, que liderou o ataque de 7 de outubro a Israel, defende a resistência armada contra a ocupação israelense.

O Fatah controla a Autoridade Palestina, que tem controle administrativo parcial da Cisjordânia ocupada. Ele favorece negociações pacíficas em busca de um estado palestino.

Várias tentativas de reconciliação passadas entre as duas facções falharam. No entanto, os apelos para que elas se unissem aumentaram à medida que a guerra se arrastava e Israel e seus aliados, incluindo os Estados Unidos, discutiam quem poderia governar o enclave após o fim da luta.

Barghouti disse que a guerra em Gaza foi o “principal fator” que motivou os lados palestinos a deixarem de lado suas diferenças.

“Não há outra maneira agora senão os palestinos se unirem e lutarem juntos contra essa terrível injustiça”, disse ele.

“O mais importante agora é não apenas assinar o acordo, mas implementá-lo.”


'Observando de longe'

Israel se opõe veementemente a qualquer papel do Hamas no governo de Gaza e sugeriu, diante da oposição até mesmo de Washington, que pretende manter o controle do enclave.

Israel, portanto, foi rápido em criticar o acordo anunciado.

Atacando o chefe do Fatah e presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, por cooperar com o Hamas, o Ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, reafirmou a posição de seu governo de que ninguém, exceto Israel, controlará Gaza após o fim das hostilidades.


 

 “Em vez de rejeitar o terrorismo, Mahmoud Abbas abraça os assassinos e estupradores do Hamas, revelando sua verdadeira face”, Katz afirmou no X. “Na realidade, isso não vai acontecer porque o governo do Hamas será esmagado, e Abbas estará observando Gaza de longe. A segurança de Israel permanecerá somente nas mãos de Israel.”


'Assunto interno'

A China, que tentou desempenhar um papel mediador no conflito, já recebeu o Fatah e o Hamas em abril.

Durante essas negociações , a dupla “expressou sua vontade política de alcançar a reconciliação por meio do diálogo e da consulta” e fez progressos em “muitas questões específicas”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, na época.

A última rodada de negociações contou com a presença do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e do vice-chefe do Fatah, Mahmoud al-Aloul.

Após a assinatura do que foi chamado de “Declaração de Pequim”, Wang, da China, disse: “A reconciliação é uma questão interna para as facções palestinas, mas, ao mesmo tempo, não pode ser alcançada sem o apoio da comunidade internacional”.

A China historicamente tem sido simpática à causa palestina e apoiado uma solução de dois Estados para o conflito Israel-Palestina.

O presidente chinês Xi Jinping pediu uma “conferência internacional de paz” para acabar com a guerra.

Hamas e Fatah mantêm conversações de reconciliação em Pequim



FONTE : AL JAZEERA E AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS


Shen Shiwei 诗伟


O forte impulso de paz da China no Médio Oriente. 14 facções palestinas reuniram-se em Pequim e assinaram a “Declaração de Pequim”, uma declaração histórica de unidade #Palestinian . #Palestine



 Hua Chunying 华春莹


Porque é que as facções palestinianas mantiveram conversações de reconciliação em Pequim? Ouça o que disse um representante estrangeiro.


 

FM Wang Yi apresentou a iniciativa de três etapas da China em relação ao conflito em curso em Gaza.

Primeiro passo: alcançar o mais rapidamente possível um cessar-fogo abrangente, duradouro e sustentável na Faixa de Gaza e garantir o acesso sem entraves à ajuda humanitária e ao salvamento no terreno.

Segundo passo: realizar esforços conjuntos para a governação pós-conflito de Gaza sob o princípio de “os Palestinianos governarem a Palestina”.

Terceiro passo: tornar a Palestina um Estado membro de pleno direito da ONU e começar a implementar a solução de dois Estados.

A China aguarda com expectativa o dia em que as facções palestinianas consigam a reconciliação interna e, nessa base, concretizem a unidade nacional e a criação de um Estado independente o mais cedo possível. Continuaremos a trabalhar incansavelmente para esse fim com as partes relevantes.



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sábado, 6 de julho de 2024

Governo dos EUA pressiona Brasil a vender Avibrás para grupo australiano


Ameaças de sanções se intensificaram após anúncio de que a chinesa Norinco estaria interessada na aquisição de 49% das ações da Avibrás


Avibras MTC – O armamento mais poderoso do Brasil. Foto: reprodução

A crise da principal fabricante no Brasil de sistemas pesados de defesa, a Avibrás Aeroespacial, segue sem solução. Apesar do governo ter dado alguns sinais de que poderia intervir para impedir o fechamento ou a desnacionalização da empresa, as discussões para a sua venda para a australiana DefendTex prosseguem, segundo comunicado da Avibrás.

“Ambas as empresas [Avibrás e DefendTex] estão empenhadas em concluir o processo de aquisição e realizar o aporte de capital a partir do dia 30 de julho, visando a retomada das operações. Novas informações serão divulgadas em momento oportuno”, diz o comunicado.

Este comunicado revela um novo ingrediente envolvendo a Avibrás. Diante do anúncio de que uma empresa estatal chinesa, a Norinco, poderia aportar capital e adquirir 49% das ações da Avibrás, o governo dos Estados Unidos reagiu com ameaças de sanções contra a empresa brasileira caso ela se associe com a empresa asiática.

A solução defendida por especialistas e pelos trabalhadores é a estatização da empresa para evitar a desnacionalização da Avibrás. A participação asiática na empresa com 49% garantiria a retomada das operações e o controle nacional da fabricante de armas.

Diante destas ameaças feitas pelos Estados Unidos, a Avibrás anunciou o prolongamento do prazo para as negociações com a empresa australiana. O fim das tratativas com a DefendTex estava previsto para o final de junho e foram prorrogadas, segundo o comunicado, para o fim de julho.

Em junho passado, o ministro da Defesa brasileiro, José Múcio Monteiro, chegou a afirmar que em função das dificuldades que o grupo australiano enfrentava para conseguir o financiamento, a DefendTex tinha desistido da compra.

Da acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, integrantes da diplomacia norte-americana já teriam comunicado a membros do governo Lula que a participação da Norinco na indústria de defesa brasileira poderia causar embargos dos EUA em meio à guerra de sanções comerciais estabelecida por Washington contra Pequim.

As ameaças de embargos a uma empresa brasileira por se associar com uma empresa do maior parceiro comercial brasileiro são uma afronta à soberania do Brasil e demonstram interesses dos EUA na venda da Avibrás para a australiana DefendTex.

Em março de 2022, a Avibrás, principal fornecedora de mísseis e foguetes para o Exército brasileiro, pediu recuperação judicial, com dívidas estimadas em R$ 570 milhões, montante que hoje beira os R$ 700 milhões.

De uma só vez, a fabricante demitiu 420 de seus 1.500 funcionários. Os que permaneceram estão sem salários há mais de um ano. O próprio presidente Lula pediu empenho do governo para a solução dos problemas da empresa.

Leia mais


Avibras, empresa de alta tecnologia 

na área de defesa, é vendida

 a grupo australiano



Desnacionalização da Avibras é 

um ataque à soberania, denunciam 

Metalúrgicos de São José dos Campos



“Estamos totalmente empenhados

 em resolver os problemas 

da Avibrás”, diz o general Paiva






quinta-feira, 23 de maio de 2024

Entendimentos Comuns entre a China e o Brasil sobre a Solução Política da Crise na Ucrânia


A China continuará trabalhando junto com o Brasil para desempenhar um papel construtivo na solução apropriada de questões de destaque internacional


Brasil-China


Em 23 de maio de 2024, Sua Excelência Wang Yi, Membro do Birô Político do Comitê Central do PCC e Ministro das Relações Exteriores da China, reuniu-se com Sua Excelência Celso Amorim, Conselheiro-Chefe do Presidente do Brasil, em Pequim. As duas partes trocaram pontos de vista aprofundados sobre a promoção de uma solução política para a crise na Ucrânia e apelaram ao abrandamento da situação, e chegaram aos seguintes entendimentos comuns:

1. As duas partes apelam a todas as partes relevantes para que observem três princípios para desescalar a situação, nomeadamente nenhuma expansão do campo de batalha, nenhuma escalada dos combates e nenhuma provocação por qualquer parte.

2. As duas partes acreditam que o diálogo e a negociação são a única solução viável para a crise na Ucrânia. Todas as partes devem criar condições para a retoma do diálogo direto e pressionar para a desescalada da situação até à concretização de um cessar-fogo abrangente. A China e o Brasil apoiam uma conferência internacional de paz realizada num momento adequado que seja reconhecida tanto pela Rússia como pela Ucrânia, com participação igualitária de todas as partes, bem como uma discussão justa de todos os planos de paz.

3. São necessários esforços para aumentar a assistência humanitária às regiões relevantes e evitar uma crise humanitária em maior escala. Os ataques a civis ou a instalações civis devem ser evitados e os civis, incluindo mulheres, crianças e prisioneiros de guerra (prisioneiros de guerra), devem ser protegidos. Os dois lados apoiam a troca de prisioneiros de guerra entre as partes em conflito.

4. A utilização de armas de destruição maciça, especialmente armas nucleares e armas químicas e biológicas, deve ser combatida. Devem ser envidados todos os esforços possíveis para prevenir a proliferação nuclear e evitar a crise nuclear.

5. Os ataques às centrais nucleares e outras instalações nucleares pacíficas devem ser combatidos. Todas as partes devem cumprir o direito internacional, incluindo a Convenção sobre Segurança Nuclear, e prevenir resolutamente acidentes nucleares provocados pelo homem.

6. Deve-se opor-se à divisão do mundo em grupos políticos ou económicos isolados. As duas partes apelam a esforços para reforçar a cooperação internacional em matéria de energia, moeda, finanças, comércio, segurança alimentar e segurança de infra-estruturas críticas, incluindo oleodutos e gasodutos, cabos ópticos submarinos, instalações de electricidade e energia, e redes de fibra óptica, de modo a como para proteger a estabilidade das cadeias industriais e de abastecimento globais.

As duas partes dão as boas-vindas aos membros da comunidade internacional para apoiarem e endossarem os entendimentos comuns acima mencionados, e desempenharem conjuntamente um papel construtivo na redução da situação e na promoção de conversações de paz.



Fonte: Ministério das Relações Exteriores do Povo da China


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quinta-feira, 16 de maio de 2024

Putin: Rússia e China trabalham em solidariedade para criar uma ordem mundial justa


Além disso, as delegações russa e chinesa assinaram 10 documentos bilaterais


RT Brasil

Vladimir Putin e Xi Jinping assinaram nesta quinta-feira uma declaração sobre o aprofundamento dos laços, parceria abrangente e interação estratégica entre a Rússia e a China. A cerimônia de assinatura ocorreu depois que os líderes concluíram suas conversas como parte da primeira viagem oficial de Putin ao exterior desde sua posse.

Segundo o assistente presidencial russo Yuri Ushakov, o documento, que é muito detalhado e tem mais de 30 páginas, aponta para o "caráter especial" das relações bilaterais, define caminhos para o desenvolvimento futuro e enfatiza o papel de liderança de Moscou e Pequim na formação de uma ordem mundial justa e democrática.



 As relações russo-chinesas são um "modelo para a construção de laços entre vizinhos"

Após a cerimônia, os líderes realizaram uma coletiva de imprensa conjunta, durante a qual Xi afirmou que, na estrutura da futura cooperação, a Rússia e a China aprofundarão a confiança política mútua e apoiarão a criação de um mundo multipolar, entre outras questões. O líder chinês ainda destacou que as duas nações provaram ser um exemplo de construção de um novo tipo de relações e laços de vizinhança.

Xi também declarou que a China espera a rápida restauração da paz e da estabilidade no continente europeu, enfatizando que Moscou e Pequim veem uma solução política para o conflito ucraniano como a maneira mais correta de alcançar esse objetivo.

Ao falar sobre o 75º aniversário das relações diplomáticas entre a Rússia e a China, que está sendo comemorado este ano, o presidente chinês disse que as relações entre os dois países "se tornaram ainda mais fortes". "Ao longo de três quartos de século, nossas relações superaram as dificuldades e se tornaram ainda mais fortes. Vale a pena destacar que, desde que entramos na nova era, o nível das relações bilaterais está aumentando continuamente. [...] A China e a Rússia deram um exemplo para outros na construção de um novo tipo de relações interestaduais e relações entre grandes vizinhos", disse.


Xi para Putin: "As relações
entre Rússia e China se tornaram
 um ponto de referência"

Por sua vez, Putin agradeceu a Xi por sua recepção na China, ressaltando que "os amigos chineses conseguiram criar uma atmosfera calorosa" para as conversas. Além disso, descreveu as relações entre os dois países como "um modelo de construção de laços entre vizinhos".

Putin revelou que a Rússia e a China têm planos de fortalecer a cooperação no setor de energia, observando que essa é uma das prioridades da parceria entre os dois países. "Durante as conversas, a questão da cooperação energética foi discutida em detalhes, que está avançando a passos largos, é uma de nossas prioridades", declarou.

De acordo com Putin, Moscou e Pequim "trabalham em solidariedade para criar uma ordem mundial justa". "Ambos os países buscam uma política externa independente e autossuficiente. Trabalhamos em solidariedade na formação de uma ordem mundial multipolar mais justa e democrática, que deve se basear no papel central da ONU e de seu Conselho de Segurança, no direito internacional, na diversidade cultural e civilizacional e no equilíbrio de interesses de todos os participantes da comunidade internacional", disse.

A Rússia e a China têm planos de fortalecer a cooperação no setor de energia, observando que essa é uma das prioridades da parceria entre os dois países, comentou Putin. "Durante as conversações, a questão da cooperação energética foi discutida em detalhes, que está avançando em um grande ritmo, é uma das nossas prioridades", afirmou.


Primeira viagem oficial de Putin ao exterior desde suaposse

Putin chegou ao país asiático nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (horário local). Foi recebido pelo líder chinês na Praça Tiananmen, perto do Grande Salão do Povo em Pequim. Xi chamou Putin de "meu grande amigo" e o parabenizou por ter assumido a presidência. Os dois líderes tiraram uma foto conjunta e, em seguida, iniciaram as conversas.




Principais pontos da declaração conjunta após as conversas entre Vladimir Putin e Xi Jinping:


📝 A Rússia e a China aprofundarão ainda mais a confiança e a cooperação na esfera militar, e ampliarão o escopo das manobras conjuntas, diz uma declaração conjunta após as conversas entre Putin e Xi Jinping;

📝 A Rússia aprecia a posição da China sobre a questão ucraniana, de acordo com uma declaração conjunta após as conversas entre os presidentes russo e chinês;

📝 Pequim e Moscou observaram a necessidade de interromper quaisquer medidas que possam levar a um prolongamento das hostilidades e a uma nova escalada;

📝 Moscou e Pequim condenam as medidas de confisco de bens e propriedades estrangeiras e destacam o direito de usar medidas de retaliação, segundo uma declaração conjunta após as conversas entre Vladimir Putin e Xi Jinping.


 

Fonte: RT Brasil


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quinta-feira, 28 de março de 2024

Pronto para uma boa notícia?


Joe Biden, o grande humanitário, passou quase seis meses trabalhando nos bastidores para chegar a um cessar-fogo em Gaza, lutando para superar os bloqueios da China e da Rússia?


Criminosos de Guerra: Benjamim Netanyahu / Joe Biden

 É isso que as manchetes e os narradores da grande mídia querem que você acredite. Mas não é bem assim… Deixo te explicar por que isso é importante.

Na sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU não aprovou uma resolução de cessar-fogo em Gaza apoiada pelos EUA. A China e a Rússia votaram não. O que você talvez não tenha ouvido é o motivo — e não é porque o  Biden, que doa as armas usadas para matar as crianças e já barrou quatro pedidos de cessar-fogo, finalmente amoleceu seu coração e resolveu intervir no genocídio.

A verdade é que, na resolução proposta pelos EUA, não existia a exigência expressa de um cessar-fogo imediato em Gaza. Eles sequer acionaram o corpo de paz da ONU para monitorar a retirada de tropas e manejar os civis; além de não mencionarem o artigo 41 para punir os crimes de guerra de Israel. É por isso que foi vetada.

Mas olha só a parte mais interessante: O quase cessar-fogo cínico só surgiu depois que os assessores de Biden perceberam que seu novo apelido "Joe Genocida" poderia lhe custar a eleição presidencial em novembro.

E só por isso, nesta semana, o Conselho de Segurança da ONU finalmente conseguiu aprovar uma votação real sobre o cessar-fogo, com os EUA –chateadíssimos – se abstendo em vez de vetar.

Entenda bem: Isso só aconteceu graças a um movimento de protesto popular e raiz em todo o país, onde os democratas estão votando nulo em vez de votar em Biden nas eleições primárias, algo sem precedentes nos EUA.

As pessoas ignoraram o que a grande mídia lhes contava para seguir sua consciência. A Casa Branca está nervosíssima e seu relacionamento com Israel é o pior dos últimos anos.

É por isso que veículos como o Intercept Brasil TÊM QUE EXISTIR – para jogar luz nos abusos e fortalecer movimentos populares por justiça! A pressão popular global é uma força inigualada — seja em Gaza, Washington ou Brasília!

Mas a luta ainda não terminou. Israel disse que pretende ignorar a decisão da ONU — a vida de milhões de pessoas está literalmente em jogo. Israel quer invadir Rafah, um bairro onde 1,5 milhão de refugiados estão abrigados, tornando uma crise humanitária horrível ainda mais desesperadora.


Agora é a hora de todo mundo apertar ainda mais e precisamos de você.

No Intercept, nós nos dedicamos há oito anos a manter você informado sobre o que realmente está acontecendo em Gaza e em outras catástrofes totalmente evitáveis e criminosas. Para que todos nós possamos ficar deprimidos juntos? Não! Para que todos nós possamos fazer algo a respeito!

Essa missão é incrivelmente urgente e só é possível porque somos sustentados por leitores como você e não por grandes corporações com seus rabos presos. Sem você, não somos nada.

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Se não conseguirmos chegar lá, teremos que cancelar alguns de nossos projetos de reportagem mais ambiciosos, o que seria terrível para a sociedade e para as pessoas cujas vidas estão em jogo.

Posso contar com sua ajuda para atingir nossa meta de arrecadação? Torna-se um apoiador mensal hoje.

Se você é leitor ávido do Intercept, já está careca de saber que os EUA e a grande mídia sempre andaram de mãos dadas.

Ainda sim, é chocante ver como o establishment jornalístico está fazendo vista grossa para a limpeza étnica promovida por Israel com o apoio estadunidense.

Não encontramos nenhuma manchete condenando a atitude dos EUA como aconteceu com a China e Rússia.

Agora a pergunta que não quer calar é: quando os EUA vão parar de fornecer armas a Israel e começar a enviar ajuda humanitária DE VERDADE para os civis?

 

Quantos milhares de crianças mais precisam morrer?

Basta dessa hipocrisia, o público tem direito ao acesso gratuito e amplo a essas informações. Por este motivo o Intercept PRECISA existir.

Sabemos como a informação de qualidade e livre de viés corporativo é crucial para nos organizarmos politicamente e exigir mudanças sociais significativas.

Representamos mais do que um simples jornal, somos parte de um movimento global; e precisamos que você faça parte dele também para continuarmos com nossa missão.

Não deixe que nossa voz seja silenciada por falta de recursos. Doe agora e vamos juntos somar à pressão internacional para finalmente acabar com os crimes de guerra de Israel! 


Via: Andrew Fishman Presidente e co-fundador


 



quinta-feira, 7 de março de 2024

China: Guerra em Gaza é uma “vergonha para a civilização”


“A comunidade internacional deve agir urgentemente”, disse o ministro das Relações Exteriores do país asiático


Majdi Fathi /Gettyimages.ru

A China classificou a guerra em Gaza como uma “vergonha para a civilização”, reiterando os seus apelos a um cessar-fogo imediato. A afirmação foi esta quinta-feira do ministro dos Negócios Estrangeiros do país asiático, Wang Yi, em conferência de imprensa quando questionado sobre como acabar com o conflito no enclave palestiniano.

“ É uma tragédia para a humanidade e uma vergonha para a civilização que hoje, no século XXI, este desastre humanitário não possa ser travado ”, disse o alto funcionário, expressando que “o povo de Gaza tem direito à vida ”.

“ A comunidade internacional deve agir urgentemente, fazendo do cessar-fogo e da guerra uma prioridade absoluta, e garantindo a ajuda humanitária como uma responsabilidade moral urgente”, continuou.


VÍDEO: Biden toma sorvete e responde

 perguntas sobre o destino de Gaza


Wang também enfatizou o apoio da China à “solução de dois Estados”, argumentando que é a única forma de acabar com o conflito israelo-palestiniano. “A catástrofe em Gaza lembrou mais uma vez ao mundo que o facto de o território palestino estar ocupado há muito tempo não pode mais ser ignorado”, disse ele.


Catástrofe humanitária 


Entretanto, pelo menos 30.800 residentes já foram mortos, e 72.298 feridos, durante os ataques israelitas na Faixa de Gaza desde o início das hostilidades em 7 de Outubro, informou o Ministério da Saúde palestiniano, citado pela  Al Jazeera .

Por sua vez, o porta-voz da instituição, Ashraf al Qudra, informou, segundo a  AFP , que “ a fome no norte de Gaza atingiu níveis letais ” e poderá ceifar milhares de vidas, a menos que o enclave receba mais ajuda e suprimentos médicos.

Fonte: RT en Español


 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Tribunal de Haia: contra a ocupação israelense, China defende 'resistência armada' dos palestinos


Em discurso contrário aos EUA, Pequim considera um ‘direito inalienável e legítimo’ do povo palestino para combater a dominação de ‘forças estrangeiras’


Reprodução/UN News: Embaixador chinês na ONU, Zhang Jun define resistência palestina armada contra o colonialismo como 'legítima'

No quarto dia de audiências públicas realizadas pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, nesta quinta-feira (22/02), a China apoiou o “direito inalienável” do povo palestino de usar a força armada para combater a ocupação israelense em suas terras, e que tal ação estaria contemplada pelo direito internacional.

O posicionamento foi dado pelo embaixador chinês na Organização das Nações Unidas (ONU), Zhang Jun, que definiu a resistência armada contra o colonialismo como “legítima”, e não como um “ato de terrorismo”:

“A luta travada pelos povos pela libertação, pelo direito à autodeterminação, incluindo a luta armada contra o colonialismo, a ocupação, a agressão, a dominação contra forças estrangeiras, não deve ser considerada ato de terror”, declarou Zhang Jun.

Ainda em seu discurso, o enviado de Pequim criticou as políticas de Israel ao caracterizá-las como uma “opressão que minou e impediu gravemente os exercícios e a plena realização do direito do povo palestino à autodeterminação”.


China contrapõe EUA


A China também contrapôs os posicionamentos defendidos pelos Estados Unidos, no dia anterior, e afirmou que o país asiático “tem apoiado consistentemente a justa causa do povo palestino na restauração de seu direito legítimo”, referindo-se ao estabelecimento de um Estado palestino independente. 

Ao tribunal, o consultor jurídico do Ministério das Relações Exteriores, Ma Xinmin, mencionou o presidente chinês Xi Jinping para argumentar que, em várias ocasiões, Pequim pediu um cessar-fogo abrangente e a solução imediata para a questão palestina “com base em uma solução de dois Estados”. 

Na quarta-feira (21/02), os Estados Unidos recomendaram o distanciamento da ONU e da CIJ em relação ao que considerou como “uma questão bilateral entre Israel e Palestina”. No entanto, a China entende que se trata de um assunto no qual a ONU tem papel fundamental para a “autodeterminação do povo palestino”, já que o órgão internacional poderá guiar “negociações futuras”.

Com base no “direito da autodefesa”, Washington também havia defendido a não retirada de Israel das terras palestinas sem que haja garantias de segurança, motivo pelo qual expressou que a ocupação deveria continuar. Por outro lado, Xinmin rebateu a tese norte-americana e explicou que, pelo contrário, Israel é “uma nação estrangeira que ocupa a Palestina, então o direito à autodefesa está mais com os palestinos do que com os israelenses”.


Semana de audiências


As audiências públicas do CIJ que começaram nesta segunda-feira (19/02) acontecem após uma resolução da Assembleia Geral da ONU, na qual se solicitou um parecer consultivo do tribunal em relação à legalidade da ocupação israelense no território palestino. Ao todo, 52 países deverão se posicionar sobre a guerra até a próxima segunda-feira (26/02).

No primeiro dia das sessões, as autoridades palestinas reservaram três horas para apresentarem depoimentos que acusaram Israel de administrar um sistema de "colonialismo e apartheid". 

Na ocasião, o ministro das Relações Exteriores palestino, Riyad al-Maliki, apelou aos juízes que peçam o fim da ocupação "imediatamente, total e incondicionalmente".

Ao tribunal, o embaixador da África do Sul na Holanda considerou as políticas de Tel Aviv "mais extremas" do que o apartheid que os sul-africanos negros sofriam antes de 1994.

Fonte: Opera Mundi


 

 

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