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quinta-feira, 28 de março de 2024

Pronto para uma boa notícia?


Joe Biden, o grande humanitário, passou quase seis meses trabalhando nos bastidores para chegar a um cessar-fogo em Gaza, lutando para superar os bloqueios da China e da Rússia?


Criminosos de Guerra: Benjamim Netanyahu / Joe Biden

 É isso que as manchetes e os narradores da grande mídia querem que você acredite. Mas não é bem assim… Deixo te explicar por que isso é importante.

Na sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU não aprovou uma resolução de cessar-fogo em Gaza apoiada pelos EUA. A China e a Rússia votaram não. O que você talvez não tenha ouvido é o motivo — e não é porque o  Biden, que doa as armas usadas para matar as crianças e já barrou quatro pedidos de cessar-fogo, finalmente amoleceu seu coração e resolveu intervir no genocídio.

A verdade é que, na resolução proposta pelos EUA, não existia a exigência expressa de um cessar-fogo imediato em Gaza. Eles sequer acionaram o corpo de paz da ONU para monitorar a retirada de tropas e manejar os civis; além de não mencionarem o artigo 41 para punir os crimes de guerra de Israel. É por isso que foi vetada.

Mas olha só a parte mais interessante: O quase cessar-fogo cínico só surgiu depois que os assessores de Biden perceberam que seu novo apelido "Joe Genocida" poderia lhe custar a eleição presidencial em novembro.

E só por isso, nesta semana, o Conselho de Segurança da ONU finalmente conseguiu aprovar uma votação real sobre o cessar-fogo, com os EUA –chateadíssimos – se abstendo em vez de vetar.

Entenda bem: Isso só aconteceu graças a um movimento de protesto popular e raiz em todo o país, onde os democratas estão votando nulo em vez de votar em Biden nas eleições primárias, algo sem precedentes nos EUA.

As pessoas ignoraram o que a grande mídia lhes contava para seguir sua consciência. A Casa Branca está nervosíssima e seu relacionamento com Israel é o pior dos últimos anos.

É por isso que veículos como o Intercept Brasil TÊM QUE EXISTIR – para jogar luz nos abusos e fortalecer movimentos populares por justiça! A pressão popular global é uma força inigualada — seja em Gaza, Washington ou Brasília!

Mas a luta ainda não terminou. Israel disse que pretende ignorar a decisão da ONU — a vida de milhões de pessoas está literalmente em jogo. Israel quer invadir Rafah, um bairro onde 1,5 milhão de refugiados estão abrigados, tornando uma crise humanitária horrível ainda mais desesperadora.


Agora é a hora de todo mundo apertar ainda mais e precisamos de você.

No Intercept, nós nos dedicamos há oito anos a manter você informado sobre o que realmente está acontecendo em Gaza e em outras catástrofes totalmente evitáveis e criminosas. Para que todos nós possamos ficar deprimidos juntos? Não! Para que todos nós possamos fazer algo a respeito!

Essa missão é incrivelmente urgente e só é possível porque somos sustentados por leitores como você e não por grandes corporações com seus rabos presos. Sem você, não somos nada.

Precisamos da sua ajuda para lutar pela vida e contra o consenso da mídia. Estamos muito aquém de nossa meta mensal de arrecadação de fundos e isso está me deixando nervoso.

Se não conseguirmos chegar lá, teremos que cancelar alguns de nossos projetos de reportagem mais ambiciosos, o que seria terrível para a sociedade e para as pessoas cujas vidas estão em jogo.

Posso contar com sua ajuda para atingir nossa meta de arrecadação? Torna-se um apoiador mensal hoje.

Se você é leitor ávido do Intercept, já está careca de saber que os EUA e a grande mídia sempre andaram de mãos dadas.

Ainda sim, é chocante ver como o establishment jornalístico está fazendo vista grossa para a limpeza étnica promovida por Israel com o apoio estadunidense.

Não encontramos nenhuma manchete condenando a atitude dos EUA como aconteceu com a China e Rússia.

Agora a pergunta que não quer calar é: quando os EUA vão parar de fornecer armas a Israel e começar a enviar ajuda humanitária DE VERDADE para os civis?

 

Quantos milhares de crianças mais precisam morrer?

Basta dessa hipocrisia, o público tem direito ao acesso gratuito e amplo a essas informações. Por este motivo o Intercept PRECISA existir.

Sabemos como a informação de qualidade e livre de viés corporativo é crucial para nos organizarmos politicamente e exigir mudanças sociais significativas.

Representamos mais do que um simples jornal, somos parte de um movimento global; e precisamos que você faça parte dele também para continuarmos com nossa missão.

Não deixe que nossa voz seja silenciada por falta de recursos. Doe agora e vamos juntos somar à pressão internacional para finalmente acabar com os crimes de guerra de Israel! 


Via: Andrew Fishman Presidente e co-fundador


 



segunda-feira, 25 de março de 2024

Gaza: Resolução exigindo cessar-fogo humanitário imediato no Ramadã passa no Conselho de Segurança

 

Decisão que pede implementação imediata da medida teve 14 votos a favor e a abstenção dos Estados Unidos; texto destaca que pausa para o período sagrado para os muçulmanos possa conduzir a um cessar-fogo permanente e sustentável.


ONU/Eskinder Debebe Em votação realizada na sexta-feira, Rússia, China e Argélia foram contra uma proposta submetida pelos Estados Unidos

Nesta segunda-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou uma resolução exigindo um cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza durante o Ramadã, o mês sagrado para os muçulmanos. No total, foram 14 votos a favor a abstenção dos Estados Unidos. 

A proposta de resolução foi apresentada pelo embaixador de Moçambique junto às Nações Unidas, Pedro Comissário, em nome dos 10 Estados-membros eleitos do Conselho, que incluem Argélia, Guiana, Malta, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça. 



Situação de grave preocupação 

Comissário destacou a “profunda preocupação com a catastrófica situação humanitária na Faixa de Gaza”. O diplomata disse tratar-se de uma situação de grave preocupação para toda a comunidade internacional e uma “clara ameaça à paz e segurança internacionais.”

A resolução ressalta todas as partes devem aderir na implementação da pausa para o período sagrado para os muçulmanos, que deve conduzir a um cessar-fogo permanente e sustentável.


ONU Resolução reconhece os esforços diplomáticos em curso do Egito, do Qatar e dos Estados Unidos para se alcançar o fim dos combates

O texto exige ainda a “libertação imediata e incondicional de todos os reféns, bem como a garantia de acesso humanitário para atender às suas necessidades médicas e outras necessidades humanitárias”, instando ainda ao cumprimento das obrigações ao abrigo do direito internacional em relação a todas as pessoas que elas detêm.


Eliminação de todas as barreiras à prestação de assistência

O documento destaca ainda a necessidade urgente de expandir o fluxo de ajuda humanitária e de reforçar a proteção dos civis em toda a Faixa de Gaza. O texto reitera o pedido de eliminação de todas as barreiras à prestação de assistência humanitária em grande escala, em conformidade com o direito humanitário internacional bem como resoluções.

A resolução reconhece os esforços diplomáticos em curso do Egito, do Qatar e dos Estados Unidos para se alcançar o fim dos combates.

A sessão segue-se a uma votação realizada na sexta-feira em que a Rússia, a China e a Argélia votaram contra uma proposta submetida pelos Estados Unidos prevendo “um cessar-fogo imediato e sustentado” no conflito Israel-Hamas.

A nova proposta teve o apoio da Rússia, da China e do Grupo Árabe, composto por 22 nações. Uma sugestão de emenda submetida pela russa que não foi adotada por votos insuficientes.

Na sexta-feira, o Grupo Árabe apelou aos 15 Estados-membros do Conselho que agissem com união e urgência ao apelar a uma votação favorável da resolução “para parar o derramamento de sangue, preservar vidas humanas e evitar mais sofrimento e destruição humana”.



 

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Fonte: ONU News Português



domingo, 24 de março de 2024

Na passagem de fronteira de Rafah para Gaza, Guterres da ONU pede cessar-fogo imediato


O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse aos jornalistas na passagem da fronteira de Rafah para Gaza que é hora de um cessar-fogo e de um "compromisso férreo por parte de Israel" para permitir entregas de ajuda sem impedimentos ao enclave sitiado, quando iniciou a sua viagem anual de solidariedade do Ramadã no sábado. com visitas planejadas ao Egito e à Jordânia.


Foto da ONU/Mark Garten O secretário-geral da ONU, António Guterres, dirige-se à comunicação social na passagem de Rafah, entre o Egito e Gaza.

Numa tradição que começou quando serviu como Alto Comissário da ONU para os Refugiados para iluminar as comunidades muçulmanas em perigo, Guterres chegou ao Cairo no sábado, onde reiterou os seus apelos urgentes a um cessar-fogo humanitário e à cessação da violência. nomeadamente em Gaza e no Sudão. A sua visita sublinha o compromisso da ONU em abordar preocupações humanitárias prementes em zonas de conflito.

Durante a sua estada no Egito, o Secretário-Geral viajará para o norte do Sinai, uma região profundamente afetada pelo conflito. Lá, ele se reuniu com trabalhadores humanitários da ONU em Rafah, no lado egípcio, para discutir estratégias para aliviar o sofrimento das pessoas apanhadas no meio do conflito.

 
Foto da ONU/Mark Garten O secretário-geral da ONU, António Guterres (à esquerda), encontra um paciente palestino em um hospital em El Arish, no Egito.

Encontros com famílias palestinas

Na manhã de sábado, o chefe da ONU reuniu-se com civis palestinos de Gaza e suas famílias no Hospital Geral de El Arish, no Egito, conversando com mulheres e crianças que foram feridas durante o conflito em curso.

Ele se encontrou com um menino de 10 anos que havia perdido a mão esquerda e uma das pernas. Seu irmão foi morto e outro irmão ferido.

"Ouvindo o testemunho daqueles que foram feridos, que viram os seus pais e outros membros da sua família mortos ou feridos, que sofreram tanto, não se pode evitar sentir o coração partido... e dizer claramente 'devemos silenciar o armas'; precisamos de um cessar-fogo imediato em Gaza", disse ele.


‘Preso em um pesadelo ininterrupto’

Na vizinha fronteira de Rafah com Gaza, no sábado à tarde, ele disse aos jornalistas que o Ramadã é um momento para difundir os valores da compaixão, comunidade e paz. A sua visita ocorre um dia depois de a China e a Rússia terem vetado um projecto de resolução proposto pelos EUA que teria feito o Conselho de Segurança considerar imperativo impor um cessar-fogo e levar a ajuda extremamente necessária ao enclave.

“É monstruoso que, depois de tanto sofrimento ao longo de tantos meses, os palestinianos em Gaza estejam a assinalar o Ramadã com bombas israelitas ainda a cair, balas de artilharia ainda a atingir e a assistência humanitária ainda a enfrentar obstáculo após obstáculo”, disse ele.

“Jejuando com vocês no Ramadã, estou profundamente preocupado em saber que tantas pessoas em Gaza não poderão ter um iftar adequado.”

Os palestinianos em Gaza – crianças, mulheres, homens – continuam presos num pesadelo ininterrupto, disse ele, com comunidades destruídas, casas demolidas, famílias e gerações inteiras dizimadas e a fome e a inanição rondam a população.



Atrasos na ajuda são um 'ultraje moral' 

“Aqui, a partir desta travessia, vemos a tristeza e a crueldade de tudo isso”, disse ele, apontando para uma longa fila de caminhões de socorro bloqueados de um lado dos portões e a “longa sombra da fome do outro”.

“Isso é mais do que trágico; indignação moral”, disse ele, acrescentando que “qualquer novo ataque tornará tudo pior” para os civis palestinos, os reféns e todas as pessoas da região.


Apela à libertação de reféns e cessar-fogo agora

Tudo isto demonstra que é mais do que tempo de um cessar-fogo humanitário imediato e de “um compromisso férreo de Israel para o acesso total e irrestrito aos bens humanitários em toda Gaza”, disse ele, enfatizando que, no espírito de compaixão do Ramadã, é hora do imediato libertação de todos os reféns. 

Ele também instou todos os Estados-membros da ONU a apoiarem o “trabalho de salvamento liderado pela espinha dorsal de todas as operações de ajuda a Gaza, a UNRWA ”, a agência de ajuda da ONU para refugiados palestinos.

Comprometendo-se a continuar a trabalhar com o Egito para agilizar o fluxo de ajuda, ele deixou uma mensagem para os palestinianos em Gaza: “vocês não estão sozinhos”.


© UNRWA Funcionários da ONU entregam suprimentos humanitários no norte da Faixa de Gaza.

‘É hora de realmente inundar Gaza com ajuda’

“As pessoas em todo o mundo estão indignadas com os horrores que todos testemunhamos em tempo real”, disse ele. “Eu carrego as vozes da grande maioria do mundo que já viu o suficiente, que já teve o suficiente e que ainda acredita que a dignidade humana e a decência devem nos definir como uma comunidade global.”

Essa é “nossa única esperança”, disse ele. 

“É hora de realmente inundar Gaza com ajuda vital; a escolha é clara: aumento repentino ou fome”, disse ele. “Vamos escolher o lado da ajuda – o lado da esperança – e o lado certo da história.”

“Não vou desistir”, afirmou, “e todos nós não devemos desistir de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que a nossa humanidade comum prevaleça”.


© UNRWA Crianças em Gaza seguram lanternas para celebrar a chegada do Ramadã.

Viagem anual de solidariedade ao Ramadã

Num gesto simbólico de solidariedade, Guterres participará num iftar do Ramadã com refugiados do Sudão, que fugiram da sua terra natal devido às hostilidades em curso no país.

Espera-se que ele enfatize a importância da paz e da estabilidade, especialmente durante o mês sagrado do Ramadã, instando todas as partes a observarem a cessação das hostilidades.

Além disso, o Secretário-Geral participará em discussões com autoridades egípcias, promovendo os esforços diplomáticos para enfrentar os desafios regionais e promover a cooperação na resolução de conflitos.


Vídeo da ONU O secretário-geral da ONU, António Guterres, fala com o UN News sobre as suas visitas anuais de solidariedade ao Ramadão. (arquivo)

Visitas à UNRWA na Jordânia

Após os seus compromissos no Egito, o Sr. Guterres irá para Amã, na Jordânia, continuando a sua viagem de solidariedade do Ramadã. Na Jordânia, visitará instalações da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos, UNRWA, que presta serviços essenciais à população, destacando o compromisso da ONU em apoiar comunidades vulneráveis ​​em meio a crises.

Durante a sua estada em Amã, o Secretário-Geral participará num iftar do Ramadã com refugiados palestinos e funcionários da ONU, sublinhando a importância da compaixão e da unidade em tempos de adversidade.

Ele também deverá realizar reuniões com autoridades jordanianas, reforçando os esforços de colaboração para enfrentar os desafios regionais e promover a paz e a estabilidade.

Enquanto o mundo enfrenta conflitos e emergências humanitárias em curso, a viagem de solidariedade do Secretário-Geral Guterres no Ramadã serve como um lembrete do compromisso inabalável da ONU em defender os princípios humanitários e promover a paz nas circunstâncias mais desafiadoras.


António Guterres :

Durante a minha missão de solidariedade do Ramadã testemunhei a generosidade do povo do Egipto nestes tempos difíceis. Na minha reunião com o Presidente

@ AlsisiOfficial, reconheci o seu compromisso com os valores da compaixão, paz e solidariedade.


 


Fonte: Notíciasda ONU




sexta-feira, 15 de março de 2024

Rússia culpa EUA pelo genocídio de Israel em Gaza


A Rússia condena as duras medidas de Israel para punir os palestinianos em terras ocupadas no mês do Ramadã e culpa os EUA pelo genocídio em curso em Gaza


A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, María Zajárova.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, expressou a preocupação do país com a situação na cidade ocupada de Al-Quds, onde os muçulmanos têm tido dificuldades no acesso aos locais sagrados e à Mesquita de Al-Aqsa.

“A situação nesta cidade com o início do mês sagrado do Ramadã é motivo de séria preocupação”, disse Zakharova na quarta-feira.

Além disso, disse que estão “muito preocupados com as informações sobre o aumento de ações provocativas contra representantes da comunidade cristã” naquela cidade.

Quanto aos problemas do estatuto de Al-Quds e dos locais sagrados circundantes, acrescentou: “ a partir de hoje, a Federação Russa iniciará um trabalho coletivo a fim de criar as condições necessárias para a solução política desta crise de longo prazo baseada na princípio de dois estados.”



O responsável afirmou ainda que, no quadro de um processo diplomático abrangente, deve ser encontrada uma solução para os problemas básicos, incluindo o problema do estatuto de Al-Quds e dos locais abençoados aí localizados. 


Guerra da fome: Ramadã em Gaza
em meio ao genocídio israelense

Rússia pede medidas práticas para acabar com o genocídio em Gaza 


Ele acrescentou que o mundo está à espera de medidas práticas para acabar com o derramamento de sangue na Faixa de Gaza, e que será muito mais provável que isso seja facilitado se os Estados Unidos não vetarem os projetos de resolução relevantes no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU).

Da mesma forma, sublinhou que o processo político deve começar imediatamente após a resolução da tarefa principal de declarar o cessar-fogo no enclave costeiro, porque a história do conflito mostra que, sem preencher as lacunas fundamentais, as partes, depois de o conseguirem, rapidamente violar todos os acordos de cessar-fogo.

Israel desencadeou uma guerra genocida contra o enclave costeiro sitiado em retaliação pelo fracasso sofrido durante a Operação Tempestade Al-Aqsa, levada a cabo pelo HAMAS em 7 de outubro, em resposta a décadas de crimes da entidade sionista contra o povo palestino e os seus santuários.



Os ataques indiscriminados do regime israelita a Gaza deixaram pelo menos 31.300 mortos, dos quais mais de 70% são crianças e mulheres.

Fonte: HispanTV


 

 

quarta-feira, 13 de março de 2024

ONU: Mais crianças morreram em Gaza do que em 4 anos de conflitos armados em todo o mundo


“Esta guerra é uma guerra contra as crianças”, denunciou o chefe da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Oriente Médio


 
Crianças palestinas em Rafa, Faixa de Gaza, 20 de fevereiro de 2024. Abed Rahim Khatib/Dpa /Legião-Media

A guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza, que já matou mais de 31 mil palestinos - 72% deles crianças e mulheres - ameaça os menores de Gaza e o seu futuro, declarou esta terça-feira Philippe Lazzarini, chefe da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA).

“O número de crianças mortas em apenas quatro meses em Gaza é superior ao número de crianças que foram mortas em quatro anos em todas as guerras do mundo”, denunciou na sua conta no X.

"Esta guerra é uma guerra contra as crianças. É uma guerra contra a sua infância e o seu futuro", acrescentou Lazzarini, apelando a um cessar-fogo imediato no enclave palestiniano "para o bem das crianças" de Gaza.

Citando dados das Nações Unidas e do Ministério da Saúde de Gaza, Lazzarini lembrou que os conflitos armados ceifaram a vida de 12.193 menores entre 2019 e 2022 em todo o mundo, enquanto desde o início dos ataques israelenses contra a Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023, mais de 12.300 crianças perderam a vida, segundo estimativas feitas até fevereiro deste ano.

Fonte: RT en Español



Bem-vindo ao OTPLink

Nos termos do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, o Gabinete do Procurador (“OTP”) pode analisar informações sobre alegados crimes da jurisdição do Tribunal Penal Internacional (crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídio e agressão), que lhe sejam submetidos. de qualquer fonte. Isto pode ocorrer durante exames preliminares, bem como no contexto de situações sob investigação. O formulário abaixo pode ser usado para enviar tais informações, também conhecidas como “comunicações”, ao OTP de forma anônima ou nomeada. Gostaria de agradecer-lhe por dedicar seu tempo para enviar informações ao Ministério Público. ( CIJ_ICJ  )

Promotor, Karim AA Khan KC

 

Bem-vindo ao OTPLink



 

quinta-feira, 7 de março de 2024

China: Guerra em Gaza é uma “vergonha para a civilização”


“A comunidade internacional deve agir urgentemente”, disse o ministro das Relações Exteriores do país asiático


Majdi Fathi /Gettyimages.ru

A China classificou a guerra em Gaza como uma “vergonha para a civilização”, reiterando os seus apelos a um cessar-fogo imediato. A afirmação foi esta quinta-feira do ministro dos Negócios Estrangeiros do país asiático, Wang Yi, em conferência de imprensa quando questionado sobre como acabar com o conflito no enclave palestiniano.

“ É uma tragédia para a humanidade e uma vergonha para a civilização que hoje, no século XXI, este desastre humanitário não possa ser travado ”, disse o alto funcionário, expressando que “o povo de Gaza tem direito à vida ”.

“ A comunidade internacional deve agir urgentemente, fazendo do cessar-fogo e da guerra uma prioridade absoluta, e garantindo a ajuda humanitária como uma responsabilidade moral urgente”, continuou.


VÍDEO: Biden toma sorvete e responde

 perguntas sobre o destino de Gaza


Wang também enfatizou o apoio da China à “solução de dois Estados”, argumentando que é a única forma de acabar com o conflito israelo-palestiniano. “A catástrofe em Gaza lembrou mais uma vez ao mundo que o facto de o território palestino estar ocupado há muito tempo não pode mais ser ignorado”, disse ele.


Catástrofe humanitária 


Entretanto, pelo menos 30.800 residentes já foram mortos, e 72.298 feridos, durante os ataques israelitas na Faixa de Gaza desde o início das hostilidades em 7 de Outubro, informou o Ministério da Saúde palestiniano, citado pela  Al Jazeera .

Por sua vez, o porta-voz da instituição, Ashraf al Qudra, informou, segundo a  AFP , que “ a fome no norte de Gaza atingiu níveis letais ” e poderá ceifar milhares de vidas, a menos que o enclave receba mais ajuda e suprimentos médicos.

Fonte: RT en Español


 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Hamas diz que veto dos EUA a cessar-fogo no Conselho de Segurança ajuda nazismo israelense a cometer mais crimes em Gaza


O projeto de resolução apresentado pela Argélia buscava o cessar-fogo em Gaza


Conselho de Segurança da ONU (Foto: Valery Sarifulin/TASS)


 O Hamas censura “fortemente” o recente veto dos EUA a um projeto de resolução que procurava um cessar-fogo em Gaza, que sofre uma guerra genocida israelense.

“Consideramos que o fracasso desta resolução é uma obstrução à vontade internacional”. Segundo o movimento palestino de resistência, o veto americano é um apoio à agenda de ocupação nazista por parte de Israel. 

“O presidente dos EUA, Joe Biden, e a sua administração têm responsabilidade direta pela obstrução a uma resolução para parar a agressão em Gaza”, declarou o Hamas, afirmando ainda que a posição dos EUA serve como luz verde para a ocupação cometer mais massacres. bombardeamentos e a fome, e constitui uma associação direta na guerra de genocídio cometida contra crianças e civis desarmados na Faixa de Gaza.

TV 247

Em Nova York, manifestação contra veto dos EUA a cessar-fogo em Gaza na ONU


Fonte: Brasil 247


 

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

🔴AÇÃO🔴 Cessar-fogo em Gaza agora!


CESSAR FOGO EM GAZA AGORA Subimos a fachada do Museu Reina Sofía para expor uma obra gigante do artista OBEY. A imagem, de 60 m2, foi adaptada de uma foto tirada em Gaza pelo repórter palestino Belal Khaled com a mensagem: VOCÊ ESTÁ NOS OUVINDO?



Greenpeace España

VOCÊ PODE NOS OUVIR? CESSAR FOGO AGORA! Acabamos de subir a uma das torres de vidro do museu Reina Sofía, em Madrid, para expor uma ilustração de quase 60 metros quadrados, obra do artista Shepard Fairey, conhecido como OBEY . Esta obra espectacular é a adaptação de uma fotografia do repórter de Gaza Belal Khaled que, após mais de 100 dias de bombardeamentos, continua a documentar o horror da ofensiva israelita na Faixa de Gaza. Ambos os criadores unem-se assim no âmbito da iniciativa #UnmuteGaza , na qual artistas globais personalizam imagens de fotojornalistas em Gaza, que continuam a reportar sob as bombas.

O Greenpeace nasceu há mais de meio século como uma organização pacifista. Hoje querem que acreditemos que o pacifismo não tem lugar entre tanto extremismo e cinismo, ou mesmo que é ingénuo, mas no Greenpeace continuamos a acreditar que estar do lado da paz e da justiça é estar do lado certo da história . Sempre.

Há algumas semanas soubemos da iniciativa artística #UnmuteGaza de Escif , um dos seus membros e também artista urbano com uma enorme carreira; uma iniciativa muito corajosa com a qual estamos entusiasmados em colaborar.

A fotografia na qual se baseia o trabalho do OBEY , tirada pelo fotojornalista de Gaza Belal Khaled , mostra uma criança palestina ensanguentada após um bombardeio. Foi tirada em Gaza em 8 de novembro. O próprio Belal viu entes queridos e sua própria casa sucumbirem às bombas; Ele viu colegas jornalistas morrerem enquanto exerciam sua profissão. Mas Belal continua a deixar testemunho com a sua câmara para que o mundo saiba, para que o mundo acabe com este pesadelo. OBEY, por sua vez, combina o seu trabalho artístico com um emocionante compromisso social - as suas obras transmitem frequentemente uma mensagem de solidariedade e empatia com múltiplas causas, da Palestina à luta pelos direitos civis no Irão, embora talvez o seu trabalho mais conhecido seja aquele retrato bicolor de Barack Obama com seu famoso lema: ESPERANÇA – .

E não é por acaso que escolhemos fazer esta ação aqui, no Museu Reina Sofía, conhecido mundialmente por abrigar a maior obra já criada para denunciar o sofrimento da população civil nas guerras: Guernica , de Pablo Picasso . 

Gaza está a sofrer um ataque de enormes proporções. Os três meses e meio de bombardeamentos, bloqueio e cerco do exército israelita a Gaza já causaram 25 mil mortes, das quais 80% são mulheres e menores . Assistimos com horror ao cerco a que a população está sujeita, sem acesso a água, alimentos, combustível ou mesmo medicamentos. Assistimos ao bombardeamento de hospitais, escolas, ambulâncias e abrigos. Estamos a ver como o pessoal médico e os jornalistas são alvo de tiros no exercício das suas funções e como pequenas vítimas de bombardeamentos têm os seus membros amputados sem sequer terem sido anestesiadas. Em suma, estamos a assistir a uma catástrofe humanitária televisionada em tempo real pelas próprias vítimas. E no Greenpeace não podemos olhar para o outro lado.


“Fique do lado da criança sobre a arma o tempo todo, não importa de quem seja a arma ou de quem seja o filho.”

Noemi Klein

 

Do Greenpeace queremos gritar alto e bom som que preservar a vida em todas as suas dimensões é a nossa missão última como organização e, por isso, nos opomos a qualquer tipo de violência contra a população civil . Como Naomi Klein expressou: “Apoie a criança antes da arma em todos os momentos, não importa quem é o dono da arma ou quem é o dono da criança .  ”


Nossos pedidos


Por esta razão, hoje, mais uma vez, exigiremos às partes envolvidas e à comunidade internacional um cessar-fogo incondicional, imediato e permanente, a prestação massiva de assistência humanitária à população palestiniana sitiada, a libertação de todas as pessoas detidas em condições ilegais ou arbitrárias e que sejam tomadas as medidas necessárias para alcançar uma paz justa e duradoura que respeite a legalidade internacional actual.

NÃO à violência contra a população civil, independentemente da nacionalidade. NÃO à punição coletiva. NÃO ao bombardeio de hospitais, escolas e abrigos. NÃO ao cerco e bloqueio de uma cidade. É hora de acabar com este pesadelo e respeitar o direito internacional atual. 

E antes de terminar, gostaria de compartilhar com vocês uma das mais belas lembranças da minha vida: a imagem de um pôr do sol visto de um telhado quando trabalhei na Cidade de Gaza, com a luz do sol poente caindo sobre o Mediterrâneo e sobre o telhados da cidade ouvindo poemas do maravilhoso poeta palestino Rafeef Ziadah ao fundo . Infelizmente, a imagem que hoje pode ser vista daquele mesmo telhado é muito provavelmente uma imagem de destruição e morte. Por uma paz justa e duradoura na Palestina. #CeaseFireNow #StopFireNow






Fonte: Greenpeace España

 

sábado, 13 de janeiro de 2024

Apoio à Palestina: centenas de pessoas fazem ato em São Paulo por cessar-fogo imediato em Gaza


Centenas de pessoas participaram neste sábado (13) de um ato em apoio ao povo palestino e para denunciar crimes do governo israelense, organizado pela Campanha de Solidariedade à Palestina, Coligação Pare a Guerra e os Amigos de Al Aqsa, na Avenida Paulista, centro de São Paulo (SP).


© Rovena Rosa/Agência Brasil

A caminhada teve início em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e seguiu até a Praça Roosevelt. Durante o ato, os manifestantes estenderam uma imensa bandeira da Palestina e faixas que pediam o fim do genocídio em Gaza e embargo a Israel.

A manifestação em São Paulo ocorreu concomitantemente com vários outros atos pelo mundo.


Manifestantes pró-Palestina lançam

 'sangue falso' contra carro 

de Blinken em protesto


Os manifestantes defendem que o governo brasileiro seja mais contundente em suas ações e posicionamentos contra a guerra.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 23 mil palestinos foram mortos e quase 60 mil ficaram feridos em ataques israelenses em Gaza desde que o Hamas lançou uma ofensiva contra Israel no dia 7 de outubro de 2023. Em Israel, os ataques do Hamas no dia 7 de outubro deixaram mais de 1,1 mil mortos. Além disso, 240 pessoas ficaram reféns do grupo palestino.

Fonte: Sputnik Brasil


 

 

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Gaza enfrenta 'desastre de saúde pública' enquanto o exército israelense sitia hospitais: ONU


O escritório humanitário das Nações Unidas afirmou que as pessoas na Faixa de Gaza enfrentam um “desastre de saúde pública” à medida que o regime israelita avança com o seu ataque brutal contra os palestinianos.


Crianças palestinas feridas no bombardeio israelense na Faixa de Gaza são levadas ao hospital em Deir al Balah, Faixa de Gaza, em 11 de dezembro de 2023. (Foto da AP)

“Todos sabemos que o sistema de saúde está ou entrou em colapso”, disse Lynn Hastings, Coordenadora Humanitária da ONU para o Território Palestino Ocupado, na quarta-feira.

“Temos uma fórmula clássica para epidemias e desastres de saúde pública”, acrescentou Hastings. 

As Nações Unidas e grupos de ajuda soaram o alarme sobre a propagação de doenças infecciosas em Gaza.

Hastings disse que as pessoas em Gaza tiveram que fazer fila durante horas apenas para ter acesso a um banheiro.

“Você pode imaginar como são as condições de saneamento”, disse ela. “Isso não está levando a nada além de uma crise de saúde.”

Hastings disse que quase metade da população de Gaza, de 2,3 milhões, estava agora em Rafah, no extremo sul do território sitiado, para escapar do bombardeio israelense.

O sul da Faixa de Gaza está atualmente a sofrer sob o pesado bombardeamento israelita, com responsáveis ​​da ONU a alertar que nenhum lugar em Gaza é seguro no meio dos novos ataques aéreos e ordens de evacuação de Israel.

Mais de 85 por cento da população de Gaza foi deslocada internamente durante a agressão israelita.

Hastings disse anteriormente que o sistema de saúde de Gaza estava “de joelhos” enquanto os palestinos “mental e fisicamente exaustos” enfrentam mais violência após o fim de um cessar-fogo de sete dias entre os grupos de resistência palestinos e Israel.

A máquina de guerra de Israel continua em Gaza


Os ataques indiscriminados de Israel a Gaza continuam pelo 68º dia, causando um pesado impacto sobre as pessoas e as estruturas civis, especialmente os hospitais em todo o território.


Hospital Al-Awda permanece sob cerco militar israelense


As forças israelenses estabeleceram um cerco pesado aos hospitais Al-Awda e Kamal Adwan, no norte de Gaza, com vários palestinos mortos e feridos.

Na última atualização, o porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Qudra, disse que as forças israelenses continuam a deter toda a equipe médica do Hospital Kamal Adwan, incluindo o diretor Ahmed al-Kahlout.

Os civis que se abrigaram no hospital receberam ordem de sair e as forças israelenses abriram fogo contra eles. Como resultado, cinco deles ficaram feridos.

O Hospital Al-Awda permanece sob cerco militar, deixando toda a parte norte da Faixa de Gaza sem qualquer tipo de serviço médico.

Os poucos hospitais que continuam a funcionar no sul já não conseguem dar resposta ao enorme número de vítimas, forçando o pessoal médico a tomar decisões difíceis sobre quem tratar e quem deixar morrer.


O sistema de saúde de Gaza continua sitiado: OMS


Autoridades da Organização Mundial da Saúde dizem que o sistema de saúde de Gaza continua sitiado e mal funciona.

A OMS disse na terça-feira que apenas 11 dos 36 hospitais de Gaza estavam parcialmente funcionais, um no norte e 10 no sul do território sitiado.

Os palestinos apelaram às organizações internacionais para que entregassem combustível e suprimentos médicos a esses hospitais.

Pelo menos 38 profissionais médicos continuam detidos pelas forças israelenses, incluindo o diretor do Hospital al-Shifa, Muhammad Abu Salmiya.

ONU chama destruição de Gaza por

 Israel de “tragédia de proporções colossais


A OMS relatou um aumento acentuado nas infecções respiratórias agudas, diarreia, piolhos, sarna e outras doenças de rápida propagação.

“A OMS e os parceiros continuam firmemente empenhados em permanecer em Gaza e em ajudar a população”, disse Richard Peeperkorn, representante da OMS no território palestiniano ocupado.

“Mas à medida que as hostilidades aumentam em Gaza, a ajuda fica aquém das necessidades. O sistema de apoio humanitário está à beira do colapso.”

“O norte de Gaza parece um deserto”, disse ele. “A devastação é simplesmente enorme. Ainda ficamos surpresos por termos visto tantas pessoas que estavam nas ruas, deitadas nas ruas.”

Peeperkorn esteve em missão médica em Gaza nas últimas duas semanas. Peppercorn disse que a missão visitou o Hospital Al-Ahli na cidade de Gaza, o único hospital parcialmente funcional no norte.

Ele disse que os corredores e terrenos do hospital – o pátio, todos os quartos, a biblioteca e até a capela – estavam cheios de pacientes e deslocados internos.

“Vimos muitos pacientes traumatizados em carroças puxadas por burros, pessoas mortas, infelizmente, e pessoas gravemente feridas a pé e em veículos pessoais”, disse ele. “Não podemos nos dar ao luxo de perder mais instalações de saúde.”


Chanceler palestino critica Israel por usar a fome como arma


O ministro das Relações Exteriores palestino condena Israel por usar a fome como arma de guerra contra os palestinos em Gaza.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros palestiniano condenou Israel pelo seu uso deliberado da fome como arma de guerra contra os palestinianos na sitiada Faixa de Gaza.

Maliki falava numa reunião da ONU em Genebra. Ele deplorou a comunidade internacional pela inação em relação à situação em Gaza.

Israel afrouxou regras para bombardear alvos 

“não militares” após fracasso 

na guerra de Gaza: Relatório


Diplomatas palestinos alertaram para a condição que priva os palestinos do direito mais básico concedido a todos os seres humanos.

Pelo menos 18.608 palestinos, a maioria mulheres e crianças, perderam a vida desde o início da guerra.


O site da Press TV também pode ser acessado nos seguintes endereços alternativos:

www.presstv.co.uk

Fonte: Press TV



As forças de ocupação israelenses obstruem a circulação de veículos ambulâncias que salvam vidas durante a ofensiva em curso na cidade de Jenin.


 

sábado, 22 de maio de 2021

Dezenas de milhares participam da maior marcha pró-Palestina da história britânica


Os organizadores dizem que a manifestação em Londres contou com a presença de 180.000 pessoas, enquanto o cessar-fogo em Gaza se mantém para o segundo dia


Manifestantes pró-Palestina marcharam pelas ruas de Londres, passando pelo Parlamento e Downing Street (Reuters)

Segurando bandeiras palestinas e cartazes sob uma chuva torrencial, dezenas de milhares de pessoas desceram no sábado às ruas do centro de Londres para protestar contra os ataques israelenses em Gaza e no resto da Palestina histórica. 

Reunindo-se no Embankment de Londres, os manifestantes marcharam pelos edifícios do Parlamento e pela Oxford Street enquanto gritavam "Palestina Livre" e exigiam o fim da ocupação de Israel. 


Israel-Palestina: A garota que 

mostrou ao mundo o sofrimento

 das crianças de Gaza

Alguns manifestantes acenderam sinalizadores mostrando as cores da bandeira palestina enquanto se reuniam na icônica Trafalgar Square da capital, gritando "A Palestina será livre". 

Os organizadores, incluindo a Campanha de Solidariedade à Palestina e Amigos de Al-Aqsa, estimaram que pelo menos 180.000 pessoas compareceram à manifestação de Londres, tornando-a o maior protesto pró-Palestina da história britânica. 

Protestos também ocorreram em outras cidades do Reino Unido, incluindo Birmingham e Liverpool, enquanto os apelos aumentavam para que a Grã-Bretanha imponha sanções a Israel por suas ações.


Cessar-fogo em vigor

Os protestos ocorreram depois que o Hamas e Israel concordaram em um cessar-fogo em uma sexta-feira que pôs fim ao bombardeio diário de Israel em Gaza, que matou pelo menos 248 palestinos, incluindo 66 crianças, desde 10 de maio.

Apesar do cessar-fogo, as forças israelenses invadiram a mesquita de al-Aqsa na sexta-feira depois que as orações terminaram à tarde, quando centenas de palestinos se reuniram para celebrar o cessar-fogo. 


Israel-Palestina: Cessar-fogo em

 vigor enquanto a ajuda chega na

 Gaza destruída pela bomba

As forças israelenses continuam impedindo os manifestantes palestinos de entrar no bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém, onde os moradores podem ser expulsos de suas casas.

No entanto, manifestantes pró-Israel continuam a entrar na área de Sheikh Jarrah, de acordo com observadores de direitos humanos. 

O cessar-fogo entre Israel e o Hamas ocorreu em Gaza no sábado, quando a ajuda humanitária começou a entrar no enclave sitiado e milhares de palestinos deslocados voltaram para suas casas. 

Comboios de caminhões transportando ajuda começaram a passar por Gaza através da passagem Karem Abu Salem depois que ela foi reaberta por Israel, trazendo remédios, alimentos e combustível muito necessários. 

O Fundo Central de Resposta a Emergências da ONU disse que liberou US $ 18,5 milhões para esforços humanitários.

Fonte: Middle East Eye


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Judeus e árabes se reuniram em 21 de maio no bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, para protestar contra o despejo de famílias palestinas do bairro.

Refugiados palestinos se mudaram para o bairro de Sheikh Jarrah em 1948, depois de serem expulsos de suas casas pela criação do Estado de Israel. No início de maio, um tribunal decidiu a favor dos colonos judeus que tentavam expulsar famílias palestinas e recuperar o bairro, gerando protestos que se transformaram em violência entre o Hamas e Israel, nos quais 12 pessoas foram mortas em Israel e 248 palestinos, incluindo 66 crianças.

Após o cessar-fogo, oficiais do Hamas afirmaram ter recebido garantias de que Israel iria "retirar as mãos" do xeque Jarrah. A Suprema Corte israelense realizará audiências sobre o assunto em junho.

Assista ao VÍDEO



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