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terça-feira, 14 de janeiro de 2025

A cada 1% de aumento na Selic, o gasto com a dívida pública cresce R$ 55 bilhões, segundo o Banco Central


O escândalo da política econômica brasileira


Auditoria Cidadã da Dívida

Quanto mais o governo corta na carne do povo para pagar a chamada dívida pública, mais o Banco Central aumenta a Selic. Esse movimento eleva a própria dívida, drenando recursos públicos em um ciclo sem fim.

O mercado faz o que quer, chantageia o governo que, em vez de auditar a dívida pública, segue na mesma trilha de cortes sociais aberta pelos governos anteriores. O arcabouço fiscal e os novos programas de cortes são prova disso.

A cada 1% de aumento na Selic, o gasto com a dívida pública cresce R$ 55 bilhões (Fonte: Banco Central – Dezembro/2024).

O mais grave é que em sua última ata o Banco Central anunciou que pode aumentar os juros em 2 pontos percentuais em janeiro e março/2025, o que triplicaria o rombo, adicionando mais R$ 110 bilhões à dívida pública além dos R$ 55 bilhões, considerando apenas esses poucos meses de dezembro a março! Isso anula qualquer “economia” prometida com cortes sociais, como questiona Maria Lucia Fattorelli:

“O que adianta aprovar um pacote de cortes que economiza cerca R$ 30 bilhões em 2025, se a cada 1% de aumento na Selic o gasto com a dívida pública sobe R$ 55 bilhões?”

Exigimos a auditoria da dívida pública para interromper essa sangria e reverter o escândalo que penaliza a sociedade brasileira.


Subir juros não controla o tipo de inflação existente no Brasil


#AuditoriaDaDívida #EconomiaBrasileira #Selic #DívidaPública



Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida


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domingo, 12 de janeiro de 2025

PDT pede ao STF que suspenda decisão do Copom de aumentar a Selic


Na ação, o PDT defende que a definição da Selic precisa seguir os preceitos constitucionais, considerando:


Auditoria Cidadã da Dívida

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando o processo de definição da taxa Selic pelo Banco Central (BC), destacando os impactos negativos de sua elevação. Para o partido, a política de juros altos compromete o mercado de trabalho, a qualidade de vida dos cidadãos e a sustentabilidade da dívida pública.

Na ação, o PDT defende que a definição da Selic precisa seguir os preceitos constitucionais, considerando:


  • O impacto sobre o orçamento fiscal e a dívida pública;
  • Os efeitos sobre o crescimento econômico e o mercado de trabalho;
  • O papel na redução da pobreza e das desigualdades sociais.

Além disso, o partido critica a exclusividade de perspectivas no Boletim Focus e solicita a inclusão de outros atores institucionais, além do mercado financeiro, na formulação das expectativas econômicas.

 Acompanhe nossas redes e participe dessa luta por uma política econômica mais justa e transparente!



 #AuditoriaCidadãDaDívida #PDT #Selic #BancoCentral #STF #JurosAltos #EconomiaJusta


Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida


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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

GOVERNO GASTA R$ 411 BILHÕES (99,96% DOS GASTOS) COM JUROS E AMORTIZAÇÕES DA DÍVIDA, E ESTUDA REGRA MAIS DURA PARA INVESTIMENTOS SOCIAIS


PRIMEIROS DIAS DE 2025: GOVERNO GASTA R$ 411 BILHÕES (99,96% DOS GASTOS) COM JUROS E AMORTIZAÇÕES DA DÍVIDA,  E ESTUDA REGRA MAIS DURA PARA INVESTIMENTOS SOCIAIS


Auditoria Cidadã da Dívida
 

O jornal Valor Econômico noticia nesta semana que o governo estuda editar Decreto com regras mais duras para investimentos sociais, liberando para este início de ano apenas 1/18 avos da previsão anual de despesas discricionárias, para cada Ministério.

Porém, ao mesmo tempo, o governo já gastou, em apenas 6 dias do ano de 2025, R$ 411 bilhões de juros e amortizações da dívida, o que representa 99,96% de todos os gastos até essa data, e 16% de toda a previsão anual desse tipo de gasto (R$ 2,528 TRILHÕES), que por sua vez representa 44% de todo o orçamento previsto para 2025.  (Fonte: https://www1.siop.planejamento.gov.br/painelorcamento/ )

#auditoriaja



Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida


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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Mesmo após tragédias, governo corta verba de prevenção a desastres ambientais


Apesar 2024 ter sediado grandes tragédias climáticas, como as enchentes no RS e do agravamento da crise ambiental mundial, o governo federal irá investir menos na prevenção de desastres ambientais neste ano, conforme informa a @ cspconlutas


Auditoria Cidadã da Dívida
 

Apesar 2024 ter sediado grandes tragédias climáticas, como as enchentes no Rio Grande do Sul, que vitimaram 183 pessoas, e do agravamento da crise ambiental mundial, o governo federal irá investir menos na prevenção de desastres ambientais neste ano, conforme informa a @cspconlutas, repercutida pela Campanha Nacional por Direitos Sociais.

A verba para bancar o programa de gestão de riscos e desastres em 2025 prevê o corte de R$ 200 milhões. Neste ano, o repasse será de R$1,7 bilhão. Em 2024, esse orçamento foi de R$1,9 bilhão.

O programa é garantido pela LOA (Lei Orçamentária Anual), e a votação deve ocorrer após a volta dos senadores e deputados do recesso parlamentar, que está previsto para o dia 3 de fevereiro.

Os dados foram divulgados pelo Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos) que também aponta a redução de recursos via emendas parlamentares. Os dispositivos voltados aos desastres climáticos caíram de R$69,9 milhões no ano anterior para R$39,1 milhões.

Entre 2016 e 2024, a média de investimento na prevenção e gerenciamento de crises climáticas foi de R$ 2,3 bilhões anuais. O valor reduzido para 2025 mostra que o cenário é de estrangulamento nas contas de uma área sensível ao povo brasileiro.

Se estivesse realmente preocupado com a saúde e o bem estar dos brasileiros, o governo federal divulgaria um valor recorde no combate às catástrofes que deverão se agravar nos próximos anos devido ao aquecimento global.

No entanto, o que se vê é exatamente o oposto. A notícia infelizmente não é nova. A CSP-Conlutas divulgou o processo de greve dos servidores ambientais e o descaso do planalto com as reivindicações das categorias.

Além do reajuste zero para os servidores, até o momento, o governo Lula não moveu uma palha contra o desmonte dos órgãos ambientais protagonizado por outras presidências anteriores como a de Jair Bolsonaro.



Fonte:  Auditoria Cidadã da Dívida


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sábado, 31 de agosto de 2024

LULA E ZEMA ACERTAM ENTRADA DE MG NO NEFASTO “REGIME DE RECUPERAÇÃO FISCAL”


Governo de MG passa por cima do Legislativo e decreta congelamento de gastos sociais


Auditoria Cidadã da Dívida


Nesta semana, após acordo com o Governo Federal sobre a entrada no nefasto “Regime de Recuperação Fiscal” (RRF), o governador de Minas Gerais decretou o congelamento dos gastos sociais, cujo crescimento não poderá ser superior à inflação (IPCA), o que é um absurdo completo. Isso significa que todo o crescimento real da arrecadação do estado nos próximos anos somente poderá ser destinado para o pagamento da dívida de MG, formada principalmente pelo endividamento com a União, de origem questionável e que, devido aos juros escorchantes, desde 1998 já foi paga mais de TRÊS vezes e mesmo assim seu estoque se multiplicou por quase DEZ VEZES!!!

Somente estão fora do teto alguns gastos específicos, como os pisos da saúde e educação, cujos recursos devem ficar restritos a esses respectivos pisos, e qualquer recurso adicional implicará no corte em outras áreas sociais.

Conforme já denunciado no post de ontem, essa dívida continua sendo utilizada como instrumento de chantagem pela União, para forçar os estados a cortarem direitos fundamentais do funcionalismo público e da população como um todo. É inadmissível que o Governo Federal , com R$ 1,7 TRILHÃO em caixa, e já tendo recebido a mesma dívida 3 vezes, ainda queira impor o nefasto RRF ao Estado de Minas Gerais, para continuar cobrando juros escorchantes do povo mineiro para destinar os recursos para os pagamentos da dívida pública federal, que beneficia principalmente os super-ricos.

Importante ressaltar que a outra alternativa para a dívida dos estados, colocada pelo Presidente Rodrigo Pacheco (Projeto de Lei Complementar 121/2024, ainda pendente de aprovação pela Câmara dos Deputados), também prevê teto de gastos sociais.


CHEGA DE SER CHANTAGEADO POR ESSA “DÍVIDA”. AUDITORIA JÁ!


#InteressePúblico #TransparênciaFinanceira #AuditoriadaDívidaJá #AuditoriaCidadãdaDívida #AuditoriaJá #ACD



Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida


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Agronegócio é o principal responsável pela perda de vegetação nativa no Brasil, diz estudo


Segundo MapBiomas, área de pastagem expandiu 79%, e de agricultura cresceu 228% nos últimos 39 anos


Segundo o relatório do MapBiomas, a agropecuária passou de 28% para 47% no Cerrado - Yasuyoshi Chiba/AFP

A Coleção 9 de mapas anuais de cobertura e uso do solo, do MapBiomas, divulgado na quarta-feira (21), revelou uma perda acelerada de área vegetal nativa entre 1985 e 2023, chegando à marca de 33% de todo o território nacional no ano passado. O relatório considera áreas de vegetação nativa, além das matas e floretas, superfícies de água e áreas naturais não vegetadas, como praias e dunas.  

O processo de antropização de áreas de vegetação nativa ocorre, principalmente, pela expansão da agropecuária, segundo o instituto. O Brasil tem atualmente 64% de seu território coberto por vegetação nativa. Em 1985 eram 76%. Nesse mesmo período, a área de pastagem expandiu 79%, 72,5 milhões de hectares a mais do que há 39 anos. Já a agricultura cresceu 228%, um aumento de 42,4 milhões de hectares de cultivo, principalmente de grãos voltados para exportação. 

O relatório constata que mais da metade da vegetação nativa perdida nas últimas décadas esteve concentrada na Amazônia, chegando aos 5 milhões de hectares perdidos nas últimas quatro décadas. “A gente acompanhou um crescimento da agropecuária muito predatório na região da Amazônia, com um processo de desmatamento que era basicamente invadir uma terra pública, uma área, retirar a madeira de lei que tinha algum valor comercial, depois você derrubava o resto com correntão, esperava secar e atacava fogo. E daí abria ali um pasto com baixíssima produtividade só para tentar regularizar a terra, ou tomar posse da terra. E depois, se conseguia, ele vendia essa área para alguém plantar soja e ia desmatar outra área. Esse modelo circulou durante muito tempo”, conta Marcos Rosa, coordenador técnico do MapBiomas.



No entanto, o pesquisador alerta que a ocupação do solo pela agropecuária vem perdendo força na Amazônia, e migrando para outras regiões do país. “Na Amazônia, a gente está vendo uma queda muito grande do desmatamento, principalmente desse desmatamento ilegal. O que a gente está vendo é essa expansão agora acontecendo na região do Cerrado, principalmente no Matopiba, para grandes empreendimentos, principalmente de monocultura de soja”, relata. 

região do Matopiba é formada majoritariamente pelo Cerrado, compreendendo os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, e considerada a última fronteira agrícola do Brasil. O próprio MabBiomas contabiliza em seu último alerta sobre a região mais de 2,7 milhões de hectares desmatados no Matopiba entre 2019 e 2023, o que contribuiu para que o Cerrado fosse o bioma com o maior número de alertas de desmatamento nesse período.  

Segundo o relatório, a agropecuária passou de 28% para 47% no Cerrado, enquanto no Pampa foi de 28% para 45%. Já na Amazônia, passou de 3% para 16% e de 5% para 17% no Pantanal. A Caatinga teve um aumento de 10%, indo de 28% para 38%, e a Mata Atlântica foi o bioma que menos variou, de 63% para 65%. 

Os dados apresentados pelo MapBiomas mostram que em 1985, 48% dos municípios tinham presença da agropecuária, enquanto em 2023, esse predomínio chegou a 60% dos municípios. Os estados que apresentaram o maior crescimento de áreas destinadas à pastagem foram Rondônia, que passou de 6% para 38%; Maranhão, que foi de 5% para 29%; Mato Grosso, de 6% para 24% e Tocantins, de 7% para 30%. 

Agronegócio invade o Pantanal 

No Pantanal, a redução mais acentuada foi na superfície de água, que passou de 21% em 1985 para 4% em 2023, um efeito visível das alterações climáticas. Os especialistas alertam que as secas prolongadas têm tido como consequência a ocupação de áreas de planície, antes alagáveis, pelo agronegócio, com plantações de monocultivo.   

“Na parte do alto do planalto, tem muita expansão de soja, e em muitos casos, ocupa até APP [Área de Preservação Permanente] que é aquela área que devia proteger os rios, que estão destruídas, e agora há uma tentativa de recuperar algumas áreas. E o grande problema é isso: quando se prepara o solo para soja, a chuva leva sedimento do solo para dentro dos rios e esse sedimento vai para dentro da planície”, explica Marcos Rosa. 

Outro efeito da seca no Pantanal apontado pelos especialistas é a mudança de padrão da pecuária pantaneira.  

“O que a gente percebe é que a área alagada está ficando em uma área menor e com uma duração dessa cheia menor. E isso faz com que essa seca propicie a expansão da agropecuária, principalmente para o interior do Pantanal. E há uma mudança do padrão dessa agropecuária. A agropecuária tradicional do Pantanal, feita sobre os campos nativos, a gente sempre classifica como campo nativo, ela é importante para manter, é um uso tradicional. O que a gente está vendo hoje é uma mudança com a remoção completa da vegetação e plantio de exóticas [pasto]", afirma o pesquisador do MapBiomas.  

O que fazer? 

Para quem produz alimentos e defende a adoção de métodos sustentáveis de manejo dos solos, não há como dissociar o debate ambiental do acesso à terra e do modelo de desenvolvimento agrícola do país. É o que diz Maíra Santiago, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). 

“O movimento tem uma estratégia de construção de uma reforma agrária que é de novo tipo, que a gente chama de reforma agrária popular. E dentro dessa reforma agrária popular, o que é central para nós, é que é possível sim conciliar a produção de alimentos saudáveis com o cuidado da natureza”, defende. 

Maíra conta que o MST, além de se dedicar à luta pela terra e à produção de alimentos agroecológicos, possui um plano nacional de reflorestamento, que pretende plantar 100 milhões de árvores até 2030, em todas as regiões do país. A dirigente sem terra cobra do governo medidas mais enérgicas para enfrentar as mudanças climáticas, avançar na transição agroecológica e consequentemente, acabar com a fome. 

“Existe uma diferença entre o que é central para nós, para diminuir, ou desacelerar as mudanças climáticas, e o que é colocado pelo governo. Ele [o governo] ainda investe muito em ações ligadas àquilo que o capitalismo, o capital verde e o mercado de carbono estão apontando como saídas. E para nós, não é o hidrogênio verde, não é o mercado de carbono que vai dar saídas concretas para essas mudanças climáticas, mas sim a reforma agrária, a democratização das terras e a agroecologia como elemento central”, afirma. 

Já o pesquisador do MapBiomas, espera que os dados ofertados pela pesquisa possam subsidiar a criação de políticas de proteção dos biomas, e o enfrentamento da emergência climática

“A missão do MapBiomas é produzir esses dados para que sejam utilizados para mitigar mudança climáticas. Então a gente produz os dados científicos, os torna públicos, e metade do tempo a gente gasta para produzir os dados, enquanto a outra metade para garantir que eles sejam usados. Nosso objetivo é mostrar os dados, poder [fazer com] que ele seja incorporado nas políticas de planejamento de curto, médio e longo prazos, e subsidiar essas discussões”, conclui Rosa.  

Os dados do MapBiomas estão disponíveis para consulta de forma gratuita em plataforma digital

Edição: Nathallia Fonseca

Fonte: Brasil de Fato


Publicado por @movimentosemterra


Biodiversidade - em defesa do clima! 01

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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Lula indica para presidente do Banco Central diretor que defende a atual política de juros


A AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA é uma associação sem fins lucrativos que estuda e divulga fatos sobre o endividamento público e seus desdobramentos


Auditoria Cidadã da Dívida
 

Os jornais noticiaram que o Presidente Lula indicou, para ser o próximo Presidente do Banco Central, o economista Gabriel Galípolo, que, conforme temos divulgado em posts anteriores, tem votado junto com o atual Presidente Roberto Campos Neto na manutenção da altíssima Taxa Selic, usada como base para os ganhos dos rentistas da dívida pública.

Tais decisões têm sido tomadas sempre sob o equivocado argumento de controle inflacionário, mesmo que a inflação no Brasil esteja dentro da meta, e não esteja relacionada a uma suposta demanda aquecida, mas a preços administrados pelo próprio governo e outros preços que também não caem com a alta de juros.

Se, por um lado, apoiadores do governo poderiam argumentar que o Senado reprovaria um nome comprometido com uma forte queda nos juros, por outro lado, tal argumento mostra a importância de se alterar a estratégia do governo, já que desta forma nunca se conseguirá alterar de fato a política de juros do Banco Central, tão criticada pelo Presidente Lula.

Já passou da hora de o governo decretar a auditoria da dívida pública, que tem relação direta com as insanas taxas de juros praticadas no Brasil.

Para surtir os efeitos necessários, a auditoria deve ser integral, com participação social (como no Equador e Grécia), e deve denunciar os mecanismos que geram dívida sem contrapartida; mostrar quem se beneficia desse Sistema da Dívida que atua no Brasil, além de demonstrar para toda a população que essa dívida não tem servido para investimentos sociais, mas para pagar os próprios juros e mantê-los elevados, amarrando toda a economia do país.


#InteressePúblico #AuditoriadaDívidaJá#AuditoriaCidadãdaDívida #AuditoriaJá #ACD



Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida


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Musk se recusa a apresentar representante legal do X no país e volta a fazer acusações contra Moraes


Prazo dado pelo ministro do Supremo para nomeação de representante venceu pouco depois das 20h desta quinta


Rede social pertencente a Elon Musk seguia no ar até 20h30 desta quinta-feira - AFP

 

Minutos após o fim do prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para indicação de representante legal no Brasil da rede social X (antigo Twitter), o empresário Elon Musk decidiu, mais uma vez, dobrar a aposta e se negou a cumprir a determinação.

Em postagem na página Global Government Affairs (ou "Assuntos Governamentais Globais", em tradução livre) na noite desta quinta-feira (29), o X afirmou que espera que o ministro ordene o bloqueio da rede no país em breve "simplesmente porque não cumprimos suas ordens ilegais para censurar seus opositores políticos".

Deixando claro que não mencionaria um novo representante, a mensagem prossegue com acusações sobre supostas ordens "ilegais" que teriam sido dadas por Moraes. O texto chega a dizer que o ministro exige que a rede viole leis do Brasil – sem deixar claro que leis seriam essas.

A nota, que não leva a assinatura de Musk, ataca ainda os demais ministros do STF ao dizer que "Os colegas do Ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal estão ou impossibilitados de ou não querem enfrentá-lo".

Há, ainda, uma promessa de que "nos próximos dias" serão publicadas "todas as exigências ilegais do Ministro e todos os documentos judiciais relacionados, para fins de transparência", além de defesas vazias da "liberdade de expressão".



 Rede seguia no ar


A mensagem postada pela conta de assuntos governamentais aconteceu horas depois de Elon Musk, em seu perfil pessoal, postar ofensas contra Alexandre de Moraes, o Supremo e o governo brasileiro.

Durante o dia, ele chegou a afirmar que o ministro era um "tirano", e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era seu "cãozinho".

O prazo dado pelo Supremo para que a rede social indicasse representante legal no país venceu pontualmente às 20h07 desta quinta-feira. Por volta das 20h45, porém, a rede seguia operando no país.

A ordem para indicação de novo representante aconteceu depois que, em 17 de agosto, Musk fechou escritórios e demitiu seus funcionários em território brasileiro alegando censura. Com fortuna estimada em US$ 250 bilhões (cerca de R$ 1,3 trilhão), Musk costuma apoiar políticos de extrema direita, como Donald Trump nos EUA.

Recentemente vem crescendo a pressão para responsabilizar Musk por interferir na política de vários países. O sul-africano de cidadania estadunidense já sugeriu um golpe de Estado na Bolívia, foi acusado de interferir nas eleições presidenciais de 2024 na Venezuela e disse que uma guerra civil no Reino Unido seria inevitável.

Edição: Felipe Mendes

Fonte: Brasil de Fato



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Itamaraty expressa ‘preocupação’ com ataques israelenses à Cisjordânia


Em comunicado, governo brasileiro pede que Israel, se abstenha de ações que possam ‘resultar no alastramento do conflito’


Ministério das Relações Exteriores - Comunicado do Itamaraty pede que Israel se abstenha de novas ações militares em territórios palestinos
 

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota na noite de quarta-feira (28/08) para expressar sua “preocupação” com a operação militar de Israel contra as cidades de Jenin Tulkarm e Tubas, na Cisjordânia.

No texto, o Itamaraty mostrou sua preocupação com uma possível evacuação das cidades atacadas, enfatizando que essa ação poderia “resultar em novo deslocamento forçado de milhares de palestinos, como ocorre na Faixa de Gaza desde o início do conflito”.

O alerta também soou como uma crítica ao chanceler israelense Israel Katz, que tem se envolvido em diversas polêmicas com o Brasil, ao ser autor de ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principalmente no início deste ano.

A nota do Itamaraty termina recordando “as obrigações impostas pelas Convenções de Genebra, bem como o parecer consultivo emitido pela Corte Internacional de Justiça, em 19 de julho passado” e pedindo ao governo de Israel, “como potência ocupante”, que se abstenha de “ações que possam resultar no alastramento do conflito da Faixa de Gaza para a Cisjordânia”.


Leia o comunicado do Itamaraty na íntegra:


Operação militar israelense em cidades na Cisjordânia

O governo brasileiro acompanha, com preocupação, a operação militar israelense lançada em 28 de agosto, nas cidades de Jenin, Tulkarm e Tubas, no Norte da Cisjordânia, que resultou na morte de pelo menos dez palestinos e em significativos danos materiais.

O governo brasileiro alerta que possível evacuação de residentes das cidades visadas pelas forças israelenses, aventada em declarações do ministro de Negócios Estrangeiros Israel Katz, poderá resultar em novo deslocamento forçado de milhares de palestinos, como ocorre na Faixa de Gaza desde o início do conflito.

Ao recordar as obrigações impostas pelas Convenções de Genebra, bem como o parecer consultivo emitido pela Corte Internacional de Justiça, em 19 de julho passado, o governo brasileiro conclama o Estado de Israel, como potência ocupante, a abster-se de ações que possam resultar no alastramento do conflito da Faixa de Gaza para a Cisjordânia.

Fonte: Opera Mundi  /  Itamaraty Brasil



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quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Indígenas se retiram de “conciliação forçada” sobre Lei 14.701 no STF e afirmam que direitos são inegociáveis


Na tarde desta quarta-feira (28), a Apib decidiu se retirar da mesa de conciliação criada pelo ministro do STF Gilmar Mendes para discutir a lei 14.701, que ataca direitos indígenas


Maria Baré faz a leitura da carta-manifesto anunciando a saída da Apib da mesa de conciliação do marco temporal. Foto: Tiago Miotto/Cimi

Na tarde desta quarta-feira (28), a Articulação do Povos Indígenas do Brasil (Apib) se retirou da Mesa de Conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Lei 14.701/2023, que instituiu no ordenamento legal brasileiro o marco temporal e uma série de ataques aos direitos territoriais indígenas. A conciliação foi determinada pelo ministro Gilmar Mendes, relator de processos que discutem a constitucionalidade da lei.

Em protesto, após a leitura de uma carta-manifesto, os indígenas e aliados da causa indígenas deixaram o plenário da Segunda Turma da Suprema Corte, onde ocorreu a segunda audiência de conciliação. Mesmo sem a presença indígena a audiência prosseguiu os trabalhos, que nesta sessão contou com a presença de representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e integrantes dos governos federal, estaduais e municipal, e demais partes da comissão especial.

Os povos indígenas apontam que a Lei 14.701/2023 é inconstitucional e que não há negociação possível sobre ela, que precisa ser imediatamente suspensa. “A conciliação está sendo conduzida com premissas equivocadas, desinformadas e pouco aberta a um verdadeiro diálogo intercultural”, destaca um trecho da carta lida por Maria Baré, liderança indígena do Amazonas e uma das representantes da Apib à mesa.


“Pela letra da Constituição da República de 1988, as terras indígenas foram gravadas como inalienáveis, indisponíveis e os direitos sobre elas imprescritíveis. Qualquer negociação sobre direitos fundamentais é inadmissível”

 

Representantes indígenas se retiraram da mesa de conciliação sobre a Lei 14.701/2023 com manifestação e gritos de “marco temporal não!”. Foto: Tiago Miotto/Cimi

“Pela letra da Constituição da República de 1988, as terras indígenas foram gravadas como inalienáveis, indisponíveis e os direitos sobre elas imprescritíveis. Qualquer negociação sobre direitos fundamentais é inadmissível”, afirmam os indígenas na carta.

Um dos pontos questionados pela Apib é o fato de que, na ausência de consenso, as decisões seriam tomadas por “maioria” entre as partes que compõem a mesa. Segundo o juiz auxiliar do ministro Gilmar Mendes que coordena a mesa, Diego Veras, essas definições da conciliação serão, então, levadas ao plenário da Suprema Corte.

“Dessa forma, a instância da conciliação poderá ser transformada em uma assembleia, sem ter a legitimidade necessária para decidir sobre direitos fundamentais. Entendemos que a tutela dos direitos fundamentais das minorias é função do Supremo, da qual ele não pode abdicar”, critica a Apib.

A composição da mesa evidencia o desconforto dos indígenas, que são minoria. Entre os órgãos, instituições e representações que participam da conciliação estão a Advocacia-Geral da União (AGU), os Ministérios da Justiça e dos Povos Indígenas, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Fórum de Governadores, o Colégio Nacional de Procuradores de Estado, a Confederação Nacional dos Municípios, a Frente Nacional dos Prefeitos e os autores das cinco ações discutidas, com uma vaga cada. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal tiveram direito a três vagas cada, e a Apib e suas organizações de base, apenas seis.

Essa situação, assim como o fato de que o coordenador da mesa, por diversas vezes, afirmou que “ninguém é insubstituível” e que os trabalhos da mesa de conciliação seguiram com ou sem a presença dos indígenas, levaram a Apib a caracterizar a situação como uma “conciliação forçada”.

“Nós, povos indígenas, já fomos submetidos a tentativas de aculturação forçada, integração forçada, desterritorialização forçada. Não iremos nos submeter a mais uma violência do Estado Brasileiro, com a possibilidade de uma conciliação forçada”, afirmou Maria Baré.

Ataques seguem acontecendo em todo país contra os povos originários, a exemplo do ataque de fazendeiros na madrugada desta quarta (28) contra a comunidade Avá-Guarani do Tekoha Y’Hovy, na Terra Indígena (TI) Tekoha Guasu Guavirá, no oeste do Paraná. Neste cenário, não há ambiente para prosseguir na mesa de conciliação.

“Não há garantias de proteção suficiente, pressupostos sólidos de não retrocessos e tampouco garantia de um acordo que resguarde a autonomia da vontade dos povos indígenas”, afirma a Apib.

Outro ponto criticado pelos indígenas foi a falta de “nitidez” sobre o objeto do debate e da conciliação, com o risco de se reabrir a discussão sobre temas a respeito dos quais o STF recentemente decidiu em processo de repercussão geral.

“Não havia nitidez sobre o que se estaria a conciliar, quais seriam os pontos em discussão e o que poderia ser concretamente alterado no sistema de proteção dos direitos indígenas que foram garantidos aos povos indígenas pelo Constituinte originário de 1988”, aponta a carta da Apib.


Apib se retira de mesa de conciliação sobre lei 14.701/2023 | 28/08/2024


Marco temporal e repercussão geral

Um dos dispositivos instituídos pela Lei 14.701, que está em vigor desde sua promulgação em dezembro de 2023, é a tese do marco temporal. Esta tese, que limita o direito indígena à demarcação apenas das terras que estivessem sob sua posse comprovada em 5 de outubro de 1988, já foi considerada inconstitucional pela Suprema Corte no julgamento de repercussão geral concluído em setembro de 2023.

Foi esta uma das motivações da Apib para ingressar com uma das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) que, sob a relatoria de Gilmar Mendes, acabaram dando origem à mesa de conciliação.

“Por reconhecer neste tribunal um espaço de concretização da Constituição, a Apib propôs, em 28 de dezembro de 2023, a Ação Direta de Inconstitucionalidade 7582. A entidade esperava a suspensão da Lei nº 14.701, principalmente dos artigos da lei contrários ao que foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal em setembro de 2023”, destaca o manifesto indígena.

A Apib garantiu, ainda, que seguirá se manifestando nos autos do processo e que confia que o STF “não fugirá de sua missão constitucional”.

Clique aqui ou leia abaixo a carta-manifesto na íntegra:


Carta-manifesto da Apib


Excelentíssimos Senhores Ministros do Egrégio Supremo Tribunal Federal Excelentíssimos Senhores Juízes Auxiliares
Excelentíssimas Autoridades Presentes
Povos indígenas de todo o Brasil

Com os nossos respeitosos cumprimentos, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, entidade de representação nacional, vem se manifestar sobre a conciliação que está em curso neste egrégio Supremo Tribunal Federal.

Antes de mais nada, é importante dizer que o Supremo Tribunal Federal tem sido um espaço importante de garantia dos direitos indígenas. Sua atuação durante a pandemia foi fundamental, diante de graves violações a direitos a que os povos indígenas estavam submetidos.

Por reconhecer neste tribunal um espaço de concretização da Constituição, a APIB propôs, em 28 de dezembro de 2023, a Ação Direta de Inconstitucionalidade 7582. A entidade esperava a suspensão da Lei nº 14.701, principalmente dos artigos da lei contrários ao que foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal em setembro de 2023.

A Comunidade Internacional assiste com preocupação os ataques aos direitos dos povos indígenas brasileiros! Cinco órgãos de tratados da ONU já recomendaram que o Estado brasileiro rejeitasse a tese do Marco Temporal e continuasse o processo de demarcação dos nossos territórios tradicionais.

No entanto, a lei permaneceu em vigor. E, em abril de 2024, a APIB foi surpreendida com uma proposta de conciliação entre as partes das ações que questionam a inconstitucionalidade da Lei e outros setores da sociedade que sequer são partes do processo.

Não havia nitidez sobre o que se estaria a conciliar, quais seriam os pontos em discussão e o que poderia ser concretamente alterado no sistema de proteção dos direitos indígenas que foram garantidos aos povos indígenas pelo Constituinte originário de 1988. Pela letra da Constituição da República de 1988, as terras indígenas foram gravadas como inalienáveis, indisponíveis e os direitos sobre elas imprescritíveis. Assim, qualquer negociação sobre direitos fundamentais já seria, a princípio, inadmissível

Ainda assim, a APIB, sentou-se à mesa, com disposição política e vontade de reabrir os flancos de negociação, muito embora a não declaração de inconstitucionalidade da Lei 14.701/2023 seja uma sinalização nociva, a indicar incoerência e sujeição a pressões indevidas.

Durante a primeira audiência de conciliação, a entidade encontrou um ambiente aflitivo, sendo informada que a lei não seria suspensa, não obstante toda violência que ela tem gerado nos territórios.

A APIB foi informada também que na ausência de consenso as decisões seriam tomadas por maioria. Dessa forma, a instância da conciliação poderá ser transformada em uma assembleia, sem ter a legitimidade necessária para decidir sobre direitos fundamentais. Entendemos que a tutela dos direitos fundamentais das minorias é função do Supremo, da qual ele não pode abdicar.

Além disso, a APIB também foi confrontada com visões ultrapassadas e inadequadas sobre a garantia dos direitos indígenas. Na conciliação, foi aventada a possibilidade de ter a vontade dos indígenas colhida pela Funai, órgão de estado que não tem essa competência.

A Constituição de 1988, em seu artigo 232, acabou com a política de tutela!

Outros apontamentos realizados durante a primeira audiência de conciliação foram violentos e opressivos. A eventual aprovação de uma PEC que consolidaria o marco temporal no texto constitucional soou como uma ameaça, viciando o ambiente de liberdade que deve ser criado em uma mesa de conciliação. O juízo condutor da audiência de conciliação chegou a perguntar se os indígenas teriam representação parlamentar suficiente para impedir a votação de um projeto de emenda constitucional violadora de seus direitos fundamentais. Os povos indígenas, após séculos de extermínio, são minorias. E por isso contam com o tribunal!

Os povos indígenas estão sob guarda de cláusulas pétreas da Constituição, cuja defesa e guarda é função do Supremo Tribunal Federal!

Diante de condições inaceitáveis – e até humilhantes – impostas aos povos indígenas na audiência de conciliação, o juiz conciliador disse que uma saída dos povos indígenas os tornaria responsáveis pela “espiral de conflitos”. Isso é de uma violência atroz.

Os indígenas resistem secularmente e lutam pelo direito de existir em uma realidade em que são vítimas da violência. Desde a colonização, até os dias atuais, os mortos, feridos e submetidos aos conflitos violentos são os indígenas. Os que ainda precisam lutar pela garantia territorial e por direitos, desde há muito válidos, mas ineficazes, são os indígenas.

É inadmissível que os povos do Brasil que tem a maior contribuição para a conservação das florestas, dos biomas, da biodiversidade e que são aqueles que mais tem capacidade de fazer frente à emergência climática e ao desenvolvimento sustentável do país sejam submetidos a um processo de conciliação fora da lei, com esse nível de pressão, chantagem e preconceito.

Nós, povos indígenas, já fomos submetidos a tentativas de aculturação forçada, integração forçada, desterritorialização forçada. Não iremos nos submeter a mais uma violência do Estado Brasileiro, com a possibilidade de uma conciliação forçada.

Infelizmente, a conciliação está sendo conduzida com premissas equivocadas, desinformadas e pouco aberta a um verdadeiro diálogo intercultural.

Neste cenário, a APIB não encontra ambiente para prosseguir na mesa de conciliação. Não há garantias de proteção suficiente, pressupostos sólidos de não retrocessos e tampouco, garantia de um acordo que resguarde a autonomia da vontade dos povos indígenas. Nos colocamos à disposição para sentar à mesa em um ambiente em que os acordos possam ser cumpridos com respeito à livre determinação dos povos indígenas.

Nos resguardamos o direito de nos manifestar nos autos e tratar sobre os nossos direitos diretamente com o Juízo competente para decidir sobre os processos de competência do STF: o eminente relator e o Plenário do STF. Temos confiança que o Supremo Tribunal Federal não fugirá de sua missão constitucional.

Ainda estamos vivos e não desistiremos de nossas terras, do usufruto exclusivo das riquezas dos rios, lagos e solos, do direito de não sermos removidos de nossos territórios e do direito de termos nossos modelos próprios de desenvolvimento. Não permitiremos mais que o projeto dos neocolonizadores nos atravesse e nos arrase.

Lutamos pelo direito à diversidade que inclua radicalmente todos os setores da sociedade brasileira e contamos com o apoio da sociedade para a proteção de nossas vidas e de nossas florestas. O Brasil pega fogo e são os indígenas que têm as respostas e a chave para combater a emergência climática.

A APIB se retira da conciliação.

Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – Apib

28 de agosto de 2024

Fonte: Cimi




Povos Indígenas 01

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quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Carta Aberta a Candidatos(as) nas Eleições Municipais 2024

 

A AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA é uma associação sem fins lucrativos que estuda e divulga fatos sobre o endividamento público e seus desdobramentos


Auditoria Cidadã da Dívida

Às vésperas das eleições municipais de 2024, a Auditoria Cidadã da Dívida lança uma Carta Aberta a candidatos(as), pedindo seu compromisso com a auditoria da dívida pública, conforme previsto na Constituição Federal. O documento (Leia e baixe a carta na íntegra) destaca como os municípios enfrentam graves desafios sociais e econômicos, enquanto grande parte dos recursos federais é destinada ao pagamento de juros e amortizações da dívida, em detrimento de investimentos essenciais em áreas como saúde, educação e segurança.

A Carta propõe seis perguntas objetivas a candidatos(as), buscando esclarecer suas posições sobre a auditoria da dívida, a securitização de créditos e o arcabouço fiscal. As respostas, que podem ser SIM ou NÃO, serão amplamente divulgadas nas redes sociais da Auditoria Cidadã da Dívida, oferecendo a eleitores(as) uma visão clara do compromisso de candidatos(as) com a transparência e a justiça fiscal.
Essa iniciativa é uma oportunidade para candidatos(as) mostrarem seu compromisso com uma gestão pública responsável, que priorize os interesses da população e a justiça social. A Auditoria Cidadã da Dívida convida todos os candidatos e candidatas a aderirem a essa causa e a integrarem esses temas em seus programas de governo e plataformas de campanha.


Orientação aos Núcleos


A Carta deverá ser enviada a TODOS OS PARTIDOS POLÍTICOS.
Só poderemos divulgar a resposta de candidatos se o respectivo Núcleo da ACD tiver comprovação do envio da carta por email (do email institucional do Núcleo), para todos os partidos no município, e, adicionalmente, comprovar que todos os partidos receberam (pedir que confirmem o recebimento por email ou carta por AR, comprovando o recebimento por todos).
Essas exigências fazem parte da legislação eleitoral e a entidade da sociedade civil que não cumprir fica sujeita a elevadas multas, por isso pedimos a observância por parte de todos os Núcleos da ACD e desde já agradecemos.

Acesse a carta aqui ou logo abaixo:








Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida


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Política 02 


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