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sábado, 10 de abril de 2021

PT denuncia médico bolsonarista de MG que disse “petista em plantão eu mato”


Membros do PT de Muriaé pretendem acionar a Justiça contra Bernardo Oliveira por conta de supostas ameaças contra simpatizantes do partido feitas em grupo de WhatsApp; médico disse à Fórum que era "brincadeira" e que fala "foi retirada de contexto"



Petistas de Muriaé (MG) têm denunciado um médico da cidade que, segundo relatos, estaria ameaçando simpatizantes do partido. Em um grupo de WhatsApp, o profissional de saúde, que se chama Bernardo Pinto de Oliveira Souza, afirmou que “petista em plantão eu mato”.

“Caça um jeito de arrumar um plano de saúde pq petista eu mato em plantão, viu”, diz o médico em uma das mensagens enviadas no grupo. “Quando c tiver morrendo lá, quero que vc grita luladrao e eu enfio o dedo no seu cu pra ver a lágrima escorrendo nos zoi (sic). Petista trata-se assim”, escreveu ainda Souza.

Fórum teve acesso ao print que mostra as mensagens. Confira abaixo.


As supostas ameaças vêm sendo denunciadas por militantes do PT de Muriaé. Em contato com a Fórum, membros do diretório municipal do partido informaram que vão denunciar o médico ao Ministério Público e ao Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG). Segundo os relatos recebidos pela reportagem, o profissional de saúde atenderia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade de Manhuaçu, que fica a duas horas de Muriaé.

Pelas redes sociais, Bernardo mostra ser apoiador de Jair Bolsonaro e antipetista. Ele ostenta fotos com frases como “o Lula tá preso, babaca”, “PT não” e “Bolsonaro 17”.


Fórum entrou em contato com o médico, que confirmou ser ele mesmo o autor das mensagens. Ele afirma, entretanto, que a fala foi feita em um contexto de “brincadeira” em um grupo de amigos.

“Foi uma brincadeira entre amigos num grupo de WhatsApp. Com quem eu brinquei, tenho muita intimidade para isso. Mas, como tudo é possível na internet, tiraram a minha fala do contexto e fizeram isso comigo. Uma irresponsabilidade”, afirmou.

“Moro numa cidade pequena de interior e isso está causando uma exposição muito grande. Inclusive eu não trabalho fazendo plantão, o que prova mais uma vez que não tem fundamento ser sério o que está escrito. Eu friso que foi uma brincadeira entre amigos com muita intimidade, sem nenhuma conotação política ou profissional”, disse ainda.


quarta-feira, 10 de março de 2021

Após novo aumento, gasolina é vendida por mais de R$ 6 em postos de BH


Este é o sexto reajuste no preço do combustível desde o começo do ano


O preço da gasolina já passa dos R$ 6 neste posto de combustíveis localizado na Avenida Nossa Senhora do Carmo, região Centro-Sul da capital (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

A Petrobras anunciou mais um reajuste nas refinarias, já é o sexto aumento em 2021. A nova tabela de preços começa a valer, em todo o país, a partir desta terça-feira (9/3). Com isso, a gasolina já pode ser encontrada custando mais de R$ 6 nos postos de Belo Horizonte, com um aumento de 8,8%. Nas refinarias, o preço do combustível acumulou alta de 53% desde o ano passado. 

Segundo a Petrobras, o novo aumento segue os preços do petróleo e derivados no mercado internacional, impulsionados pela manutenção do corte de produção dos países exportadores de petróleo (Opep).

Em nota, a estatal afirmou que o consumidor não perceberia a elevação dos preços nas bombas: "Os preços praticados pela Petrobras, e suas variações para mais ou para menos, associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio, têm influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais".

(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Apesar da alegação, a reportagem do Estado de Minas esteve em quatro postos de combustíveis, todos localizados na Avenida Nossa Senhora do Carmo, sentido Nova Lima, na região Centro-Sul, e registrou preços acima dos R$ 6, para a gasolina aditivada, em três deles. Os valores variam entre R$ 6,148 e R$ 6,990. Já a gasolina comum é vendida entre R$ 5,897 e R$ 5,999.


Troca de comando

O novo aumento no preço dos combustíveis ocorre em meio a troca no comando da Petrobras feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O atual presidente da estatal, Roberto Castello Branco, fica no cargo até o dia 20 deste mês, quando dará lugar ao general Joaquim Luna e Silva. 

A nomeação de Luna e Silva em fevereiro causou interferência negativa no mercado financeiro, com alta do dólar e queda da Bolsa de Valores de São Paulo. Bolsonaro optou pela troca de comando justamente pela questão dos preços, que o próprio presidente considerava como “abusivos”.  

Fonte: Portal UAI


Band Jornalismo

Petrobras aumenta o preço da gasolina pela 6º vez no ano

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Dois anos após crime de Brumadinho, Vale se recusa a pagar valor definido pelo Estado


“Empresa criminosa é vista como parceira”, diz integrante do MAB, que critica transferência do caso para 2ª instância


London Mining Network: Muito obrigado a Flávio Duarte (@estudioumcacto) para ilustrar esta peça poderosa e comovente que descreve as ações da Vale em #Brumadinho .


 O rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que matou 272 pessoas, completa dois anos nesta segunda-feira (25) sem que a mineradora Vale aceite pagar a indenização estipulada pelo Estado. As audiências para negociação do principal acordo de reparação terminaram sem consenso na última quinta-feira (21).

:: Relembre: Um ano do crime de Brumadinho: vidas seguem destruídas, mas Vale volta a lucrar ::

O Ministério Público de Minas Gerais pediu, inicialmente, uma indenização de R$ 54 bilhões. Desse montante, R$ 28 bilhões seriam destinados a cobrir danos morais sociais e coletivos. Os R$ 26 bilhões restantes se referiam às perdas econômicas do estado, conforme estudo da Fundação João Pinheiro, instituição de pesquisa e ensino vinculada ao estado de Minas Gerais.

O governo estadual fixou a data de 29 de janeiro como limite para apresentação de uma última contraproposta da Vale.

Além de representantes da empresa e do governo de Minas Gerais, as negociações envolveram o Ministério Público de Minas Gerais, o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Defensoria Pública estadual.

“O impacto da morte de 272 pessoas e toda a comoção que isso gerou requer uma punição exemplar para que a empresa não permita que isso ocorra novamente”, afirma José Geraldo Martins, membro da coordenação estadual do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

A organização critica a transferência dos processos da 1ª instância, na 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, para a 2ª instância, no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (CEJUSC-TJMG).

:: Manobra jurídica pode dar maior garantia de acordo entre Vale e governo de Minas ::

Para Martins, a mudança afastou os atingidos e as assessorias técnicas do processo de avaliação dos danos e foi realizada para favorecer a Vale.

“A reparação integral não pode ser baseada nos estudos pagos, promovidos ou realizados por empresas parceiras da Vale, como hoje está acontecendo”, alerta o militante do MAB. “É uma situação surreal: a criminosa vai definir o que foi o estrago e o que ela está disposta a pagar para corrigir. A empresa criminosa é tratada como parceira. Isso é inaceitável.”

As rodadas de negociação ocorrem desde outubro de 2020. O valor da última contraproposta da Vale, rejeitado pelo governo estadual no dia 21, não foi divulgado.

 

  • o telefone de contato que eles distribuem para os atingidos, para dúvidas e reclamações, é o 0800 da Vale. É uma situação surreal: a criminosa vai definir o que foi o estrago e o que ela está disposta a pagar para corrigir.

 

“A Vale reconhece, desde o dia do rompimento, sua responsabilidade pela reparação integral dos danos causados”, afirma a empresa em nota. “Até o momento foram pagas cerca de 8.700 indenizações individuais. (...) A Vale continuará a cumprir integralmente sua obrigação de reparar e indenizar as pessoas, bem como de promover a reparação do meio ambiente, independentemente de haver condenação ou acordo. Até o momento, a empresa destinou cerca de R$10 bilhões para estes fins.”

:: Autorizada por prefeitura, Vale ameaça desapropriar comunidade em Brumadinho ::

Em entrevista ao Brasil de Fato, José Geraldo Martins fez um balanço das negociações e expôs as expectativas do MAB sobre a continuidade do processo. Confira os melhores momentos:

Brasil de Fato: A Vale já deixou claro que não pretende pagar o valor de R$ 54 bilhões como reparação pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Qual foi a contraproposta apresentada por eles na quinta-feira (21), e que outras informações você considera relevantes sobre essa audiência final?

José Geraldo Martins: Não sabemos. Essas informações, quando saem, a gente obtém pela mídia mesmo, infelizmente. E também vemos isso com certa reserva, porque nunca sabemos se o que sai na mídia é uma jogada de pressão, no âmbito da negociação, ou corresponde à realidade.

O processo está correndo a portas fechadas, sem a participação de atingidos ou de assessoria técnica. Quase não temos informações internas. Só soubemos que houve um impasse nas negociações, por conta dos valores – embora tudo que saiu na mídia até então dava a entender que o governo estava disposto a aceitar uma contraproposta da Vale. Mas, não temos acesso a quais foram esses valores.

Esse impasse nos dá um fôlego maior para tentar garantir a participação dos atingidos nesse processo.

:: Desabamento em obra da Vale atrasa busca por vítimas da mineração em Brumadinho ::

O governo de Minas Gerais chegou a ameaçar retornar o processo novamente para a 1ª instância. Como vocês encaram essa possibilidade?

A possibilidade de volta do processo para 1ª instância, se por um lado pode representar uma demora na resolução dos problemas por conta dos vários recursos que a Justiça permite, por outro lado garantiria que os atingidos assistissem às audiências, de forma mais democrática.

Tanto que houve vários avanços naquele tribunal, como o auxílio emergencial para boa parte da população, o cadastro dos atingidos ser feito de forma coletiva pelas comissões de atingidos, e a própria entrada em campo das assessorias técnicas. Tudo isso foi conquistado na 1ª instância.

Na 2ª instância, a participação dos atingidos foi negada, mesmo como ouvintes. Então, nesse momento, nossa expectativa é que o acordo seja revisto do ponto de vista de que o pagamento dos R$ 28 milhões, pleiteados na ação civil pública referente aos danos morais coletivos, seja decidido com participação dos moradores da bacia do Rio Paraopeba, que foram os maiores atingidos.

:: Brumadinho: sem acordo com a Vale, auxílio emergencial é prorrogado até janeiro ::

O juiz Elton Pupo Nogueira foi responsável pela primeira condenação da Vale no caso Brumadinho, em 2019. Como vocês avaliam a atuação desse juiz? Além de restringir a participação dos atingidos, é possível dizer que um dos objetivos dessa transferência de instâncias foi tirar o processo das mãos dele?

Quando o processo estava sob cuidado do juiz Elton, conseguimos avanços significativos. Além dos que eu citei, houve também o reconhecimento da auto-organização dos atingidos, enquanto coletivos, em suas comissões.

O doutor Elton não só homologou o início dos trabalhos das assessorias técnicas, como nomeou a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) como perita, para contrapor aos estudos que a Vale vem fazendo. Quando o acordo passou a ser discutido no Tribunal de Justiça, tudo isso caiu por terra.

O escopo do trabalho das assessorias técnicas diminuiu, e agora querem extinguir as perícias do juiz. Isso foi ventilado em reuniões, algumas das quais tivemos informação, e muito nos preocupa. Porque a reparação integral não pode ser baseada nos estudos pagos, promovidos ou realizados por empresas parceiras da Vale, como hoje está acontecendo.

Quem está executando os estudos de avaliação de risco à saúde humana na bacia do Paraopeba é o Grupo EPA [Engenharia de Proteção Ambiental Ltda], parceiro da Vale. Inclusive, o telefone de contato que eles distribuem para os atingidos, para dúvidas e reclamações, é o 0800 da Vale. É uma situação surreal: a criminosa vai definir o que foi o estrago e o que ela está disposta a pagar para corrigir.

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Inicialmente, o governo estipulou o valor de R$ 54 bilhões. Porém, é muito provável que haja uma margem de negociação. Qual seria uma margem aceitável para o MAB? Vocês definiram, internamente, qual seria o valor mínimo de uma reparação justa?

Esse valor de R$ 54 bilhões é fruto de uma investigação detalhada da Fundação João Pinheiro, que estimou os prejuízos financeiros do estado de Minas Gerais, desde a perda de valor de imagem do estado até a perda na arrecadação de impostos, devido ao rompimento. Ou seja, é o conjunto dos danos socioeconômicos.

Dentro desse valor, os R$ 28 bilhões, que correspondem aos danos morais coletivo, foram estimados com base no lucro líquido da companhia no trimestre anterior ao estudo. Se esse estudo fosse feito hoje, o valor seria ainda maior.


Bombeiro chora em meio aos resgates no Córrego do Feijão, em janeiro de 2019. (Foto: Reprodução)

O MAB entende que as indenizações por dano moral coletivo têm um duplo objetivo. O primeiro é ressarcir a parte ofendida de seus prejuízos, e o segundo é o caráter educativo, para que a Vale seja desestimulada a deixar que outros crimes como esse aconteçam.

Não podemos esquecer que o crime em Brumadinho ocorre três anos depois do rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), que matou 750 km do Rio Doce. Então, em seguida, a mesma empresa deixa acontecer outra tragédia semelhante – e temos provas cabais, de sobra, para afirmar isso.

Se a tragédia de Brumadinho, geograficamente, foi menor, o impacto da morte de 272 pessoas e toda a comoção que isso gerou requer uma punição exemplar para que a empresa não permita que isso ocorra novamente.

:: Ailton Krenak: “A mineração não tem dignidade, se pudesse continuaria escravizando” ::

Por isso, o MAB não estabelece o que seria um valor aceitável. A gente se baseia nos cálculos da Fundação João Pinheiro. Se existe uma margem de negociação, isso não cabe a nós. O que queremos é que os atingidos sejam o centro dos processos de reparação, e que o rio seja devolvido a condições mínimas, em relação ao que era antes do rompimento.

Os atingidos precisam ser os protagonistas desse processo. Hoje, o que acontece é que a Vale domina os territórios, utilizando a distribuição de água, o pagamento de auxílio emergencial e a atuação de suas terceirizadas para provocar divisões, colocar atingido contra atingido. Tudo isso visa ao enfraquecimento das lutas dos atingidos, enquanto a empresa criminosa é tratada como parceira. Isso é inaceitável.

O MAB vem denunciando que o governo Romeu Zema (NOVO), de Minas Gerais, é conivente com as manobras da Vale para não pagar uma reparação justa. Porém, logo após a última audiência, o secretário-geral da administração estadual Mateus Simões fez declarações duras, chamando a Vale de criminosa e dizendo que o estado não vai aceitar migalhas. O que essa mudança de tom significa?

Nós avaliamos que ainda é cedo para interpretar isso como uma sinalização de mudança de postura do estado. Até aqui, o estado vem sendo conivente, subserviente às ações que a Vale tem realizado, com uma dificuldade extrema de fazer qualquer tipo de punição.

A própria definição dos R$ 54 bilhões veio após uma tentativa frustrada de acordo. Então, nós realmente esperamos que esteja havendo uma mudança na postura do Estado, para que ele seja mais assertivo na defesa da população e do erário público.

Não se trata de um recurso que pertence ao governador ou ao governo. É um prejuízo que foi imposto à população mineira e aos atingidos da bacia do rio Paraopeba. Estes são os legítimos destinatários desse recurso. Então, não cabe ao governador escolher que obras fazer com esse recurso.

Dentro dos territórios, o que a gente vê é o contrário dessa declaração mais recente do secretário. Vemos órgãos do Estado fazendo um papel de defesa da empresa, dizendo que não há contaminação, mesmo sem mostrar documentos.

Esperamos sinceramente que o Estado assuma, de uma vez por todas, sua responsabilidade de cuidar e defender os cidadãos. Vemos essa sinalização com bons olhos, com a esperança de que não seja só mais uma jogada midiática ou de pressão negocial.

Edição: Lucas Weber

Fonte: Brasil de Fato



Band Jornalismo


Tragédia de Brumadinho completa dois anos hoje

Para falar sobre os dois anos da Tragédia em Brumadinho, conversamos com o tenente do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Pedro Aihara, que acompanhou todo o processo à época.





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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Criança de 10 anos estuprada pelo padrasto está grávida de gêmeos



 Menina de Governador Valadares (MG) era abusada pelo padrasto, que está foragido, desde os 6 anos; mãe da menina também está grávida do agressor

Uma menina de apenas 10 anos que era constantemente estuprada pelo padrasto, de 26 anos, em Governador Valadares (MG), está grávida de gêmeos. A criança já está na 14ª semana de gestação e sua mãe também está grávida do agressor, segundo informações da Polícia Civil.

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher da cidade, que abriu inquérito nesta quarta-feira (19), um dia depois da mãe da menina fazer a denúncia.

“A mãe explicou que a menstruação da filha já estava atrasada há uns três meses e ela resolveu fazer um exame de gestação, foi quando ela descobriu que a menina estava grávida. Conversando com a filha, a filha teria dito que o autor seria o padrasto. A mãe foi tirar satisfação com o companheiro e ele o agrediu”, afirmou ao portal G1 a delegada Adeliana Xavier.

De acordo com as investigações, o agressor abusava da menina desde que ela tinha 6 anos. Ele está foragido e agora a polícia trabalha para encontrá-lo.

A criança e a mãe, por sua vez, foram encaminhadas a um hospital para realizar exames.

*Mas informações em breve

*Com informações da Inter TV

Fonte: Revista Fórum



COELHO NOTÍCIAS


CRIANÇA DE 10 ANOS ENGRAVIDA DE GÊMEOS APÓS SER ESTUPRADA PELO PADRASTO, DIZ POLICIA.

De acordo com o depoimento da vítima à polícia, os abusos começaram quando ela ainda tinha 6 anos de idade. A mãe também está grávida do autor.

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Internautas desejam feliz aniversário para a ex-presidente Dilma Rousseff




Henrique Brito

O Brasil lutou muito para se tornar um país democrático. E também está lutando muito para se tornar um país mais justo. Não foi fácil chegar onde chegamos, como também não é fácil chegar onde desejam muitos dos que foram às ruas. Só tornaremos isso realidade se fortalecermos a democracia – o poder cidadão e os poderes da República. Dilma Rousseff 

Assista ao VÍDEO


Nesta segunda-feira (14), Dilma Rousseff completa 73 anos.

Nas redes sociais, internautas desejam feliz aniversário a ex-presidente.

Dilma nasceu em Belo Horizonte, capital mineira.

“Presidenta” e “Dilma Rousseff” chegaram aos assuntos mais comentados do Twitter.

Confira a repercussão abaixo:


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: DCM

 

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

REGAP bate recorde de produção e venda de Diesel menos poluente, mas governo quer vende-la



Em outubro de 2020, a Refinaria Gabriel Passos (REGAP), que fica em Betim-MG e pertence à Petrobras, refinou 190 mil m³ de Diesel-S10 – a maior produção da história! O recorde anterior foi de 171 mil m³, registrado em setembro de 2019.

A venda do combustível também superou a série histórica: foram comercializados 165 mil m³ no período, superando o recorde do mês anterior (162 mil m³).

 

Fórmula do sucesso

O Diesel-S10 é um grande sucesso em produção e venda porque oferece:


  • Qualidade superior de ignição (melhora a partida a frio e reduz a emissão de fumaça branca);

  • Performanceaprimorada (devido a alta tecnologia);

  • Mais economia (as trocas de lubrificante são mais espaçadas);

  • Menos desgaste do motor(reduz a formação de depósitos);

  • Menos poluição (baixo teor de enxofre).

Tudo isso é bom não apenas para os veículos e para os consumidores, mas também para o meio ambiente, já que a grande maioria das mercadorias no Brasil circulam por rodovias.

Ou seja, com o Diesel-S10 da Petrobras, mais veículos pesados e utilitários movidos a diesel estão circulando com um combustível de melhor qualidade e causando menos impacto ambiental.

E a REGAP contribui para tudo isso com duas unidades de alta tecnologia produtoras de Diesel-S10 que, juntas, refinam 8,7mil m³ do combustível todos os dias!

Sem contar que é a maior contribuinte de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de Minas Gerais (R$ 9,3 bilhões, em 2018), e de Betim, onde está instalada (cerca de 56% da arrecadação total da cidade).

Bem, você deve estar se perguntando: “se a REGAP não dá prejuízos, por que privatizá-la?”

 

Fórmula do fracasso

Apesar da importância econômica e social da REGAP para Betim, para Minas e para o país, ela faz parte de uma lista com 8 refinarias que foram colocadas à venda pelo Governo Federal.

O objetivo deles é focar apenas na extração e na venda do petróleo cru (algo que interessa apenas aos estrangeiros).

Mas, além da geração de lucro, estatais são criadas para desenvolver suas respectivas regiões, aquecer a economia e fortalecer políticas públicas, dentre outros objetivos.

Por isso, a REGAP é fundamental para todas as cidades mineiras.

E mesmo ameaçada pela privatização, segue gerando os melhores resultados da história, porque seu compromisso é com o povo de Minas Gerais e com os brasileiros!

Por isso, não dê as costas para a REGAP, nem para o nosso futuro. Apoie a campanha #PetrobrasFicaEmMinas !



 Fonte: Comitê Mineiro em Defesa do Sistema Petrobras


quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Em plena pandemia, Bolsonaro prepara privatização do SUS. Por Rogério Correia


O DCM recebeu a seguinte informação do deputado Rogério Correia:

URGENTE: EM PLENA PANDEMIA, BOLSONARO PREPARA PRIVATIZAÇÃO DO SUS


Por esta nem o mais insensível dos brasileiros era capaz de imaginar: em plena pandemia da covid, numa das maiores, se não a maior, crise da saúde pública na história brasileira, Jair Bolsonaro decidiu assinar decreto que abre caminho para a privatização do SUS.

O decreto inclusive foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União, com o número 10.530.

Com o discurso de “parcerias com a iniciativa privada”, ele retira na prática a obrigação – definida constitucionalmente, diga-se – de a União cuidar das brasileiras e dos brasileiros. Essa é uma premissa fundamental que permitiu e permite a existência do Sistema Único de Saúde (SUS).

O deputado federal Rogério Correia acaba de protocolar na Câmara federal um projeto de decreto legislativo que susta imediatamente os efeitos da medida do governo federal. “O decreto de Bolsonaro propõe que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) saiam da esfera pública e se transfiram para a iniciativa privada”, diz o deputado. “E as UBSs são as portas de entrada do SUS, o que o governo quer de fato e no fim das contas é privatizar todo o sistema de saúde público brasileiro.”

Agora é pressionar, em todas as áreas, pela cassação dos efeitos do decreto. A saúde agradece. O Brasil e os brasileiros também.

Mandato Sempre na Luta

Rogério Correia, deputado federal (PT-MG)

 

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Quilombo do MST resiste à PM de Zema sem acesso à água, comida e sob risco de contaminação



O MST alerta ainda para o risco de contágio por Coronavírus pois, “não há como evitar aglomeração. Policiais também podem estar se contaminando”


De acordo com as primeiras informações desta sexta-feira (14), que chegam do acampamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no Quilombo do Campo Grande, Sul de Minas Gerais, a tentativa de despejo por parte da Polícia Militar de Minas Gerais continua, mas as famílias resistem.

Foto: MST


De acordo com nota do MST, “as famílias estão há mais de 48 horas em resistência, sem dormir ou se alimentar direito”. O movimento alerta ainda para o risco de contágio por Coronavírus pois, “não há como evitar aglomeração. Policiais também podem estar se contaminando. Há grávidas, idosos e outras pessoas do grupo de risco, completamente expostas ao vírus e à iminência de uma violência policial”.



O MST diz ainda que o pequeno município de Campo do Meio, local onde está situado o Quilombo Campo Grande, não possui recursos para prestar atendimento médico ao número pessoas que podem estar infectadas neste momento.


Terrorismo de Zema

De acordo com informações dos assentados, helicópteros e drones têm circulado o local na tentativa de atemorizar os moradores.

Foto: MST


Após atear fogo no Acampamento Quilombo Campo Grande para tentar retirar as famílias que resistem no local, a Polícia Militar de Minas Gerais, sob o comando do governador Romeu Zema (Novo), cercou o local na tarde desta quinta-feira.

Segundo informações divulgadas pelo MST, a situação está se agravando. “A polícia sitiou as famílias durante todo o dia. Elas ficaram sem acesso à alimentação. As passagens foram bloqueadas para que nem imprensa, nem apoiadores do movimento pudessem chegar. Helicópteros sobrevoam a área com policiais apontando armas. E estão anunciando a chegada da tropa de choque”, relatou.

Foto: MST


O MST informa ainda que “já desocupou a área referente à sede da usina e luta para que casas e lavouras não sejam destruídas”.


Quilombo Campo Grande

Foto: MST


O acampamento Quilombo Campo Grande foi erguido há mais de 20 anos nas terras da antiga Usina Ariadnópolis, que pertencia à Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (Capia) e faliu no final da década de 1990. Parte dos antigos trabalhadores da usina, que ficaram sem indenização após a falência da empresa, hoje integram o acampamento. A área de aproximadamente 4 mil hectares ficou degradada depois da falência da usina, por causa do monocultivo de cana-de-açúcar. Com a ocupação do MST, o local ganhou plantações de café, milho e hortaliças, além da criação de galinhas.

Foto: MST


Fonte: Revista Fórum


Frei Gilvander Luta pela terra e por Direitos

14/8/2020, às 9h: Quilombo Campo Grande, do MST, resiste há 48 horas ao despejo, em Campo do Meio/MG. Caveirão já está na área. Tropa de choque se prepara para atacar. Dep. Andreia de Jesus: “A PM está fazendo tortura psicológica.” Médico infectologista da Faculdade de Medicina da UFMG exige suspensão imediata do despejo. E muito mais, veja nesta 6ª videorreportagem aqui.

6ª Videorreportagem no calor da tensão do despejo, de Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs, do CEBI, do SAB e da assessoria de Movimentos Populares, em Minas Gerais. Acompanhe a luta pela terra e por Direitos também via http://gilvander.org.br/site/ – http://freigilvander.blogspot.com/



PM fica no Quilombo Campo Grande, do MST, para 3o dia de despejo, em Campo do Meio, MG - 13/8/2020. Dia 14/8 continuará o despejo e também a resistência para impedir despejo.

5º Videorreportagem no calor da tensão do despejo, de Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs, do CEBI, do SAB e da assessoria de Movimentos Populares, em Minas Gerais.




Cynara Menezes, Richard Santos, Bruno Torturra e Laryssa Sampaio falam da violência do Partido Novo contra os Sem-Terra, racismo institucional e outros assuntos do dia








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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

PM de Minas Gerais ateia fogo no acampamento Quilombo Campo Grande



O objetivo, de acordo com MST, é tentar retirar as famílias. Veja o vídeo aqui


O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) denunciou no início da tarde desta quinta-feira (13) que a Polícia Militar, sob o comando do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, ateou fogo no Acampamento Quilombo Campo Grande para tentar retirar as famílias.


 O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) entrou nesta quinta-feira (13) com um pedido no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para reverter a ordem de despejo de um acampamento do movimento em Campo do Meio, município do Sul de Minas Gerais.

A ordem foi dada em meio à pandemia do novo coronavírus, o que deixaria desabrigadas as cerca de 450 famílias que vivem no Quilombo Campo Grande.

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), havia usado a PM para retirar os acampados em uma ação que começou na madrugada da quarta-feira (12). A truculência chamou a atenção de vários deputados estaduais e movimentos sociais e pegou mal para o governador.


Quilombo Campo Grande

O acampamento Quilombo Campo Grande foi erguido há mais de 20 anos nas terras da antiga Usina Ariadnópolis, que pertencia à Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (Capia) e faliu no final da década de 1990. Parte dos antigos trabalhadores da usina, que ficaram sem indenização após a falência da empresa, hoje integram o acampamento. A área de aproximadamente 4 mil hectares ficou degradada depois da falência da usina, por causa do monocultivo de cana-de-açúcar. Com a ocupação do MST, o local ganhou plantações de café, milho e hortaliças, além da criação de galinhas.







Em 18 de jun. de 2016 na cidade de Campo Grande o corrupto Bolsonaro disse que caso fosse eleito em 2018 iria apoiar o extermínio dos sem terra pelos fazendeiros


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domingo, 21 de junho de 2020

APÓS ZAMBELLI INCITAR ATAQUES, DEPUTADO RECEBE AMEAÇA DE MORTE E RECORRE AO STF; VEJA PRINT




Por: ÉPOCA

'Não tenho culpa. Ele foi querer mexer com assuntos que não lhe cabem', afirmou Zambelli

O deputado Rogério Correia, do PT de Minas Gerais, recebeu nesta sexta-feira ameaças de morte horas após a deputada Carla Zambelli, do PSL de São Paulo, prometer um "tsunami bolsonarista em suas redes".

O deputado afirmou que levará as ameaças à polícia e ao Supremo Tribunal Federal.

Tudo começou após Correia divulgar, na sexta 19, que enviara a Alexandre de Moraes um pedido de retenção do passaporte de Abraham Weintraub, investigado no inquérito das fake news, por ameaças à democracia e crime de racismo, dizendo haver indícios de que Weintraub queira deixar o país.

Na tarde desta sexta-feira, Carla Zambelli respondeu a uma publicação de Correia nas redes sociais falando sobre o “tsunami”:

"Hoje vc vai sentir o tsunami Bolsonarista em suas redes. Seu ato é uma afronta ao povo brasileiro que votou em Bolsonaro e Vc não respeita o PROCESSO DEMOCRÁTICO! DITADORZINHO!".
Correia começou então a receber uma série de ameaças.

A que considerou mais grave teve 40 mensagens de um mesmo usuário do Facebook. O usuário tentou ligar, pelo chat, várias vezes para o deputado.

Nas mensagens, o responsável pelo ataque cita uma bomba no carro do deputado, tiros e tortura, além de palavrões.

"Não é possível. A deputada faz uma ameaça dessas e depois chegam até ameaças de morte. Recebi ameaças de morte horas depois. Vou pedir uma investigação à polícia e ao STF, para o gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Percebi muitos robôs, muitas mensagens, com muitos xingamentos e ódios. Isso só comprova como os bolsonaristas agem de fato", criticou o petista.

Zambelli é investigada pelo STF no inquérito das fake news e em outro que apura atos antidemocráticos, no qual teve seu sigilo bancário quebrado. No inquérito das fake news, a parlamentar ficou em silêncio ao depor à PF, no começo do mês.

Procurada, a deputada minimizou o fato e disse também ser alvo. Disse que o deputado “quis mexer com assuntos que não lhe cabem”.

"Eu também recebo todo dia um monte de ameaças de petistas. Ninguém mandou ele... Não vou responder isso a essa hora. Mas todos nós estamos sujeitos a isso na profissão que a gente exerce. Não tenho culpa se uma pessoa isoladamente vem ameaçá-lo por uma atitude dele, não minha. Ele que originou. Ele foi querer mexer com assuntos que não lhe cabem. Não cabe a um deputado o que a polícia vai fazer com um passaporte de um ministro".




Deputada Carla zambelli ameaça deputado Rogério Correia hoje você vai sentir o tsunami bolsonarista.  deputada federal Carla Zambelli  PSL-SP uma das defensoras mais ferrenhas de Jair Bolsonaro, ameaçou o deputado Rogério Correia (PT-MG) com um ataque virtual da rede bolsonarista.



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quinta-feira, 30 de maio de 2019

As caras do 15 e do 30M: estudantes falam sobre as mobilizações em defesa da educação



Brasil de Fato - Secundaristas e universitários contam ao Brasil de Fato o que os levou a participar do movimento estudantil

No dia 15 de maio, mais de um milhão de pessoas tomaram as ruas de todo Brasil em defesa da educação. O 15M, como ficou conhecido, foi uma resposta aos cortes anunciados pelo ministro da Educação de Jair Bolsonaro, Abraham Weintraub. As manifestações aconteceram em 222 municípios do país, e para muitos, a “aula na rua” foi o primeiro contato com mobilizações sociais.

A adesão e a intensidade dos atos deu mais uma mostra da força dos estudantes brasileiros, assim como o apoio da população à pautas relacionadas à educação, como aconteceu em 2015 e 2016, quando a primavera secundaristas ocupou escolas em todo país em defesa da educação pública e de qualidade.

Para entender como funciona o processo de mobilização, o Brasil de Fato conversou com Leticia Pereira e Kaio Olliote, estudantes do terceiro ano do ensino médio, que começaram a se movimentar neste ano, e com Rennan Valeriano, ex-secundarista que ocupou sua escola em 2016.


Começo de tudo


Apesar de sempre ter gostado de estudar História, Letícia passou a se envolver no movimento secundarista quando começou a estudar na escola Escola Estadual Anhanguera, no centro de São Paulo (SP). Influenciados pela movimentação política que acontecia na região da escola, seus amigos começaram a se envolver, o que despertou seu interesse e fez com que começasse a se engajar no fim do ano passado. Hoje, tem clara a importância da luta pela educação.

Após atos em 222 municípios no dia 15 de maio, 
novas manifestações estão marcadas para
 o dia 30 / Jaque Altomani / Mídia Ninja


Kaio sempre teve interesse no movimento secundarista, mas apenas esse ano, com toda a ebulição política presente no país decidiu começar a participar e levar informação cada vez mais para a sua escola, a Escola Municipal Governador Carlos Lacerda, em Belo Horizonte (MG) que nunca teve uma movimentação estudantil. Se aproximou principalmente por acreditar na relevância que os secundaristas têm nas discussões políticas do país e pelo poder de formação que o movimento possui.

Para Letícia, o movimento estudantil é um dos setores organizados mais importantes da sociedade, já que é composto por jovens que logo estarão entrando no mercado de trabalho e serão o futuro do país. "Se o jovem não lutar pelo futuro, é capaz que ele nem tenha um."

A opinião da secundarista é comprovada pela história recente do país. Em 2015, o Brasil presenciou uma efervescência estudantil protagonizado pelos secundaristas paulistas, após o anúncio da reorganização do ensino público proposto pelo então governador, Geraldo Alckmin. A reorganização pretendia separar as unidades escolares em ciclos (ensino fundamental I, ensino fundamental I, e ensino médio), o que resultaria na necessidade de 311 mil alunos mudarem de escola. As ocupações foram bem sucedidas resultaram na queda de Herman Voorwald como secretário de Educação e a suspensão do plano de reestruturação.

Já em 2016, as ocupações visavam barrar medidas como o projeto de lei conhecido como Escola sem Partido, proposto no Senado por Magno Malta, e a reforma do ensino médio, anunciada pelo governo de Michel Temer. Em São Paulo, denunciavam um esquema de fraudes nas merendas, liderado pela Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf). Na época, diversas Etecs passaram pela falta de merenda ou fornecimento apenas de bolachas, barras de cereal e bebidas lácteas.

É aí começa trajetória de Rennan, durante a ocupação da Etec Professor Brasilides de Godoy, por conta, principalmente, do esquema de fraudes na merenda escolar.

Rennan levanta um cartaz durante uma manifestação
 em defesa da educação pública.
 (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)

"Eu estudava das sete da manhã até às 16h20 da tarde e não tinha almoço. Eu gastava de 250 à 350 reais só em almoço por mês. Tinha muita gente que não tinha condições", relembra.

Incomodados com a situação, os estudantes ocuparam a escola e bloquearam a entrada de professore e funcionários para que pudessem realizar uma assembleia. Antes por fora da movimentação, Rennan diz que aquela assembleia - com votação unânime pela manutenção da ocupação - foi um momento decisivo para seu interesse em se engajar politicamente e nunca mais olhou para trás. A trajetória dele continua na Universidade de São Paulo em 2018, onde cursa Ciências Sociais.


A importância do movimento estudantil


Rennan avalia que o movimento estudantil é crucial no contexto de ataques à educação pública e de qualidade, e que o dia 15 de maio mostrou que esse pode ser um momento de ascensão da luta dos estudantes. Ele acredita que o movimento se equipara aos sindicatos na importância que assume como instrumento de mobilização

Sobre o dia 30 de maio, a sua expectativa é de que seja ainda maior, potencializado pela manutenção dos cortes na educação e pelos atosfavoráveis ao governo do dia 26.

Os estudantes da escola de Kaio não participaram do dia 15, mas participarão dos atos no dia 30. Para ele, o segundo ato em defesa da educação será maior. "Esses atos demonstram que os estudantes possuem a capacidade de dialogar com a população sobre a importância da educação pública e gratuita."

Já Letícia, atualmente presidente do grêmio de sua escola, considera importante a promoção de assembleias, debates e saraus para envolver mais pessoas no movimento secundarista. Para ela, o governo Bolsonaro dá seguidas mostras de que não se preocupa com o futuro da juventude brasileira, e a educação - após anos de conquistas - está mais ameaçada que nunca. "Nós somos a maior parte da população, nós somos a maior voz e nós somos o futuro. Se o jovem não se levantar para lutar por aquilo que acredita, ninguém vai."

Orgulhosa da mobilização no dia 15, a estudante torce para que a manifestação do dia 30 seja maior, e deixa o recado:"As coisas não estão fáceis e a tendência é piorar. Portanto, não se cale, lute, grite, vá em busca daquilo que acredita ser o melhor, independente de partidos e escolas. Uma pessoa que seja pode fazer uma grande diferença no nosso país."


Edição: Pedro Ribeiro Nogueira



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sexta-feira, 17 de maio de 2019

Barragem da Vale pode se romper neste domingo



Sputnik - De acordo com a Vale, a barragem de Barão de Cocais (MG) pode romper entre os dias 19 e 25 de maio, informou Agência Brasil.

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) emitiu recomendação à mineradora para que a empresa adote "imediatamente" uma série de medidas para orientar a população de Barão de Cocais sobre os riscos do rompimento da barragem de mineração Sul Superior, da Mina de Gongo Soco.

O MPMG foi informado pela própria Vale sobre o iminente rompimento anunciando "uma deformação no talude norte da Cava de Gongo Soco, na Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, passível de provocar a sua ruptura, gerando vibração capaz de ocasionar a liquefação da Barragem Sul Superior, levando ao rompimento da estrutura e, por conseguinte, danos sociais e humanos imensuráveis para a região".
Nesta quinta-feira, o MPMG emitiu uma nota, na qual avisou que a Vale deve avisar a população "por meio de carros de som, jornais e rádios" e apresentar "informações claras, completas e verídicas" sobre a condição da barragem.

Além disso, segundo o Ministério Público, a empresa deve prestar "total apoio logístico, psicológico, médico, bem como insumos, alimentação, medicação, transporte e tudo que for necessário" às pessoas eventualmente atingidas.

A Vale também deverá manter posto de atendimento 24 horas nas proximidades dos centros das cidades de Barão de Cocais, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo com "equipe multidisciplinar preparada para acolhimento, atendimento e atuação rápida e pronta a serviço dos cidadãos".

A Vale já revelou que realizará um simulado de evacuação em Barão de Cocais no próximo sábado, 18 de maio, às 15h, informou Agência Brasil.

Brasil (2019) - Visão de drone do estrago feito pelabarragem em Brumadinho



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