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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Justiça determina que rede social pague R$ 5 mil a mineiro por conta cancelada

 

Caso ocorreu no fim de 2021 em Juiz de Fora e empresa recorreu após decisão favorável ao autor da ação em 1ª Instância



Um morador de Juiz de Fora, na Zona da Mata, venceu mais uma batalha na Justiça contra uma empresa de mídias sociais. Após recurso da dona da rede social, que não foi identificada, a Justiça decidiu em segunda instância pela manutenção da indenização de R$ 5 mil por danos morais além da determinação de que as contas que foram canceladas sem qualquer justificativa plausível sejam reativadas.

Em dezembro de 2021 o empresário de 30 anos foi surpreendido por uma mensagem do encerramento de suas contas, sem qualquer explicação. Ele usava os perfis para comercializar produtos e complementar a sua renda e, apesar de suas tentativas para resolver o problema pelos canais oficiais de comunicação e de forma administrativa com a empresa, nada foi resolvido.

Diante disso, em março deste ano, ele resolveu ajuizar a ação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), obtendo a decisão favorável à sua ação com liminar deferida pelo juiz Sergio Murilo Pacelli, da 8ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora.

No processo, a empresa argumentou que o cancelamento não foi arbitrário, mas após a violação dos termos de uso e das políticas de funcionamento do serviço, o que justificaria a conduta adotada. Entretanto, conforme o magistrado, a empresa não esclareceu as infrações que teriam sido cometidas pelo empresário mineiro.

Por isso, o juiz argumentou que "o bloqueio ocorreu de forma imotivada, com alegações genéricas, e que a companhia não demonstrou justa causa para a exclusão das contas do autor". Ainda conforme Pacelli, a medida afetou o convívio do empresário esua relação com clientes, atingindo-o "de maneira grave, séria, profunda e anormal no seu âmbito extrapatrimonial”, o que ultrapassava os meros aborrecimentos.


Recursos


Após a determinação de reabilitar os perfis e contas do usuário em 48 horas, para além da indenização, a empresa recorreu. O empresário também ajuizou recurso em seguida, alegando que sofreu abalo psicológico e que o valor deveria ser maior.

A desembargadora Mônica Libânio, relatora do caso, entendeu que a decisão em primira instância foi suficientemente fundamentada e adequada aos fatos. Ela também afirmou que “o descaso no trato do consumidor e as diversas tentativas frustradas de resolução do impasse geraram desgaste, aflição, além de perda do tempo útil”.

Os desembargadores Shirley Fenzi Bertão e Rui de Almeida Magalhães acompanharam a relatora.

Fonte: O Tempo


sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Facebook anuncia ‘parceria’ com veículos de notícias. Mídia independente excluída


Sob pretexto de estimular o que considera “jornalismo profissional”, plataforma reúne veículos “parceiros” com os quais divide abordagens políticas, sociais e econômicas


 O Facebook vem "rebaixando" o alcance de veículos noticiosos a partir de alterações em seu algoritmo. Por outro lado, privilegiou publicações de usuários em grupos e compartilhamentos

São Paulo – O Facebook anunciou hoje (16) um programa de parceria e investimentos em veículos da imprensa comercial brasileira. O projeto tem como objetivo oferecer mais links de notícias dentro da plataforma, além dos que já são compartilhados pelos próprios veículos e usuários. Além disso, estão previstos investimentos de 2,6 milhões de dólares no programa chamado “News Innovation Test“, em projetos desenvolvidos em parcerias com associações de notícias, que terá duração de três anos. Mais informações devem ser divulgadas nos próximos dias.

Sob pretexto de estimular o que classifica como “jornalismo profissional”, o Facebook promete “apoiar” as organizações de notícias e fortalecer a cobertura jornalística no Brasil. Entre os “parceiros” anunciados pela rede social, estão Jovem Pan, Estadão, O Antagonista, Revista Crusoé, Rede Record, SBT, Rede TV!, Revista Veja, entre outros. A lista dos parceiros exclui veículos independentes, especialmente os que ampliam vozes dos trabalhadores e movimentos sociais.


Uma voz

A maior rede social do mundo anuncia o projeto que privilegia veículos em grande maioria da chamada grande mídia, a cerca de um ano das eleições de 2022. Se, por um lado, a iniciativa pode impactar na qualidade e diversidade da informação distribuída aos seus usuários, por outro a plataforma argumenta que a iniciativa visa contribuir para reduzir a quantidade de fake news em circulação. “Estamos trabalhando de perto com organizações de notícias para construirmos, juntos, novas oportunidades de conectar pessoas e notícias no Facebook, e sermos aliados nesse momento de grande transformação digital”, afirma a diretora de Parcerias de Notícias do Facebook para a América Latina, Claudia Gurfinkel.


Interferência

Não será a primeira vez que o Facebook deve influenciar no cenário político de um país. Nos últimos anos, a rede social vem “rebaixando” o alcance de veículos noticiosos a partir de alterações em seu algoritmo. Por outro lado, privilegiou publicações de usuários em grupos e compartilhamentos. “A mudança mirou no fortalecimento das relações entre usuários para, segundo a própria rede, aumentar o bem-estar e a experiência do usuário. O Facebook pretendia encorajar pessoas a interagirem com amigos e familiares e que passassem menos tempo consumindo informação profissional de forma passiva, já que pesquisas sugeriram trazer malefícios para a saúde mental”, afirma reportagem publicada também hoje no The Wall Street Journal.

“A companhia foi advertida de que a mudança teve efeito oposto, conforme documentos mostram. Ela transformou a plataforma do Facebook em um lugar de ódio”, completa a reportagem. Entre os efeitos colaterais está a disseminação massiva de fake news, desvalorização da informação apurada, surgimento de uma estrutura de influenciadores políticos bancados por máquinas (gabinetes) de ódio e divisão extrema de grupos em “bolhas ideológicas”.

Leia também:


Fonte: RBA

Rádio BandNews FM

Tecnologia: Reportagem mostra manipulação pelo Facebook - 21 de out. de 2020

Assista ao VÍDEO



segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Robôs de Bolsonaro aumentam ações no Twitter antes do 7 de setembro


Bots são usados para disseminar notícias e fake news nas redes sociais



Os “Robôs de Bolsonaro” voltam ao centro das atenções na véspera dos atos antidemocráticos de 7 de setembro a favor do presidente. As manifestações em defesa de Jair Bolsonaro foram impulsionadas por perfis com alta chance de serem “bots”.

Para afirmar a possibilidade dos bots estarem auxiliando Bolsonaro, dois relatórios produzidos pelo Pegabot, projeto desenvolvido pelo ITS Rio (Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio), indicam o uso contínuo dessa ferramenta para impulsionar os protestos antidemocráticos, o que vai contra as regras do Twitter.

Há também informações que revelam o número de bots publicando hashtags em apoio às manifestações com crescimento exponencial de 14% conforme a data dos protestos se aproximava.

Perfis automatizados defenderam as manifestações do dia 7 publicando 81 mil posts sobre esse tema, o que representa 23% de todo o conteúdo analisado pelo Pegabot nesse período. Isso dá cerca de um a cada quatro tweets. Foi identificado também que, em 78,3% dos casos, o tuíte era um compartilhamento, conhecido como RT no Twitter, feito por outra pessoa ou bot.

Os bots estão compartilhando tanto notícias quanto fake news, instigando os bolsonaristas a darem RT sem distinção do que é realidade e do que falso.

“A existência de contas automatizadas não significa que não exista um movimento orgânico de apoio a essa hashtag. Mas as contas automatizadas, pelo movimento coordenado de postar repetidamente milhares de mensagens, fazem com que a rede seja mergulhada nesse tema, incentivando o movimento orgânico”, explica Thayane Guimarães, pesquisadora em Democracia e Tecnologia do ITS Rio.

“Os bots dão a fagulha e mantêm a energia para a roda girar.”

Assuntos mais comentados no Twiter na véspera do atos de 7 de setembro

Estão entre os assuntos mais comentados no Twitter cinco temas em prol do bolsonarismo neste momento:

Em quarto lugar está #quemmandoumatarbolsonaro com número total de tweets oculto

Em nono está #CarecaFDP em referência ao ministro do STF, Alexandre de Moraes com mais de 21 mil tweets

Em 10° está #Dia07vaiserGIGANTESCO, em convocação aos atos antidemocráticos, com mais de 38 mil tweets

Em 15° está Alexandre de Moraes com mais de 60 mil tweets, sendo os mais recentes com críticas e xingamentos ao ministro

24° está Gestapo, comparando o STF a polícia secreta do nazismo

Metodologia de estudo

Os relatórios do Pegabot analisaram mais de 508 mil posts publicados no Twitter que mencionaram ao menos uma das seguintes hashtags:

#Dia07VaiSerGigante

#Dia7VaiSerGigante

#Dia07VaiSerMaior

#Dia7VaiSerMaior

Foram verificados 29 mil perfis no primeiro levantamento e 48,5 mil, no segundo. 

Essas informações servem como base para que o Pegabot classifique as contas usando quatro critérios:

 Temporal, usuário, rede e sentimento. Tais elementos indicam a probabilidade de comportamento automatizado de uma conta, dentro de uma pontuação de 0 a 100.

Em nota, o Twitter fez um pronunciamento sobre o tema: “não teve acesso ao levantamento e tampouco teve tempo de investigar o assunto de forma apropriada”, e, portanto, não iria comentar. “Ainda assim, nosso time está analisando as conversas em torno das hashtags e, caso encontremos alguma conta em violação às regras, tomaremos as medidas cabíveis”.

Fonte: Revista Fórum


No Twitter


 

 

terça-feira, 29 de junho de 2021

MPF propõe ação contra Rede TV! e apresentador Sikêra Jr. por falas homofóbicas

 

O Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública contra a Rede TV! e Sikêra Jr, apresentador dos programa Alerta Nacional, veiculado na emissora, por conta de falas discriminatórias e preconceituosas contra a população LGBTQIA+ que foram ao ar em 25 de junho de 2021 na grade de programação do referido canal de televisão (aberta e fechada). Na ocasião, Sikêra relacionou a prática de crime, pedofilia e uso de drogas à homossexualidade, entre outras falas de menosprezo e de preconceito.


Sikêra Jr está sendo acusado no Ministério Público por LGBTfobia – Foto: Reprodução

O MPF assina a ação em conjunto com a associação que atua na defesa dos direitos humanos da população LGBTQIA+ Nuances – Grupo Pela Livre Expressão Sexual.

O procurador regional dos Direitos do Cidadão no RS, Enrico Rodrigues de Freitas, e a advogada Alice Hertzog Resadori, do Nuances, signatários da ação, reiteram que as falas preconceituosas veiculadas na Rede TV! tiveram por objeto de fundo a campanha publicitária realizada pela rede de alimentação Burger King, focada em celebrar junho como o Mês do Orgulho LGBTQIA+. Alusiva à temática da diversidade, a campanha dedica especial atenção a enfrentar o preconceito e procura tratar do tema da diversidade também junto ao público infantil.

MPF e Nuances pedem que Rede TV! e Sikêra Jr sejam condenados ao pagamento de  R$ 10 milhões a título de indenização por danos morais coletivos – valor a ser destinado à estruturação de centros de cidadania LGBTQIA+.

Além da indenização, a ação civil pública também requer a exclusão da íntegra do programa objeto da presente ação que foi veiculado em 25 de junho de 2021 de seus sites e redes sociais e que tanto a emissora como seu apresentador sejam obrigados a publicar retratação pelos mesmos meios e mesmo tempo e em idêntico horário, especificando tratar-se de condenação judicial imposta nos autos da ação, devendo a referida postagem permanecer nos sites da empresa ré pelo prazo mínimo de um ano.

Publicado originalmente no site do MPF

Fonte: DCM


Jornal Grande Bahia

Ódio de Sikêra Júnior à comunidade LGBTQIA+ é alimentado com dinheiro do Governo Bolsonaro

Assista ao VÍDEO



No Twitter



 

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Funcionários do Facebook exigem supressão de endereço de gigante da tecnologia de conteúdo palestino


Cerca de 200 funcionários dizem que o Facebook precisa ordenar uma auditoria independente de sua aplicação do conteúdo palestino e muçulmano


Ativistas pró-palestinos reclamaram que o Facebook e outras plataformas de mídia social censuraram conteúdo destinado a disseminar a conscientização (AFP)

Cerca de 200 funcionários do Facebook assinaram uma carta aberta pedindo à empresa que abordasse preocupações de que vozes pró-palestinas tenham sido suprimidas por sistemas de moderação de conteúdo, depois que usuários e funcionários reclamaram de um viés sistemático contra o conteúdo palestino e muçulmano.

A carta, relatada pelo Financial Times,exige que o Facebook introduza novas medidas para garantir que o conteúdo em apoio à Palestina e aos palestinos não seja injustamente derrubado ou desatado, como alguns funcionários e críticos alegaram ter acontecido antes e durante a última ofensiva de Israel em Gaza.

Instagram muda algoritmo em meio 

a alegações de viés anti-palestino

Ele pede à direção da gigante da tecnologia que ordene uma auditoria independente das ações de execução em torno do conteúdo palestino e muçulmano, e pede que uma força-tarefa interna seja criada para "investigar e abordar vieses" em seus sistemas de moderação de conteúdo - tanto humanos quanto automatizados.

A carta foi postada no quadro de mensagens interna do Facebook por grupos de funcionários chamados "Palesinians@" e "Muslims@". Tinha pelo menos 174 assinaturas até a tarde de terça-feira, de acordo com o FT.


"Como destacado pelos funcionários, pela imprensa e pelos membros do Congresso, e como refletido em nossa queda na nossa classificação de loja de aplicativos, nossos usuários e comunidade em geral sentem que estamos ficando aquém de nossa promessa de proteger a expressão aberta em torno da situação na Palestina", diz a carta.

"Acreditamos que o Facebook pode e deve fazer mais para entender nossos usuários e trabalhar na reconstrução de sua confiança."

A carta também pede ao Facebook que se comprometa a contratar mais palestinos, publique mais dados em torno de pedidos de governos para remover conteúdo e esclareça suas políticas em torno do antissemitismo.

Viés anti-palestino


Desde que os protestos eclodiram contra os despejos forçados de Israel de famílias palestinas em Jerusalém Oriental ocupada, ativistas e influenciadores pró-palestinos reclamaram que o Facebook e outras plataformas de mídia social estavam censurando conteúdo destinado a espalhar a conscientização sobre o assunto.

No mês passado, centenas de pessoas compartilharam capturas de tela de suas contas suspensas e telas em branco depois de terem compartilhado postagens relacionadas aos despejos forçados de famílias palestinas no Xeque Jarrah.

O MEE falou com vários ativistas na época, que disseram que o Instagram e outras plataformas, como Facebook e TikTok, estavam pressionando um esforço sistemático para perseguir e remover conteúdo palestino, com o suposto objetivo de silenciar as vozes dos palestinos.

Funcionários do Facebook disseram ao Buzzfeed News no mês passado que parecia haver um preconceito contra palestinos e muçulmanos na empresa, o que estava levando à aplicação seletiva de suas políticas de moderação de conteúdo contra conteúdo pró-palestino.

O Instagram, que pertence ao Facebook, removeu erroneamente postagens de sua plataforma que compartilhavam hashtags referentes à mesquita de al-Aqsa, o terceiro site mais sagrado do Islã, porque as associou "a uma designação que a empresa reserva para organizações terroristas", de acordo com o Buzzfeed.

O Facebook disse ao Middle East Eye em uma declaração por e-mail que estava ciente de problemas que afetam as habilidades dos usuários para postar conteúdo, e havia trabalhado para enfrentá-los.

"Sabemos que houve vários problemas que impactaram a capacidade das pessoas de compartilhar em nossos aplicativos. Embora os consertemos, eles nunca deveriam ter acontecido em primeiro lugar e lamentamos a qualquer um que sentiu que não poderia chamar a atenção para eventos importantes, ou que acreditava que isso era uma supressão deliberada de sua voz", disse um porta-voz da empresa do Facebook ao MEE.

"Projetamos nossas políticas para dar voz a todos, mantendo-os seguros em nossos aplicativos e os aplicamos igualmente, independentemente de quem esteja postando ou quais são suas crenças pessoais."

A empresa acrescentou que no ano passado se comprometeu com uma auditoria independente de seus Padrões comunitários - um esboço do que é e não é permitido em sua plataforma.

Fonte: Middle East Eye


AJ+

Is Facebook censoring certain posts and hashtags about #Palestine, like videos taken in the aftermath of the raid on #AlAqsa? Former executive Ashraf Zeitoon thinks so — and that the Israeli government has been pushing the company to do it.

Assista ao VÍDEO



No Twitter: #Palestinian


 

 

 

 

Brasil fez imenso panelaço contra Bolsonaro durante pronunciamento; veja repercussão


Presidente convocou cadeia nacional de rádio e televisão em meio à pressão da CPI da Covid e das manifestações contra seu governo que tomaram o país


Reprodução/Instagram

Durante seu pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite desta quarta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro foi alvo, mais uma vez, de fortes “panelaços” realizados em todo o país, assim como aconteceu em todos os seus outros pronunciamentos.

Esse tipo de protesto nas janelas ganhou força principalmente em março do ano passado, quando o presidente foi à público para minimizar a pandemia do coronavírus que, apesar de recente à época, já colocava o país todo em alerta. A partir dali, os panelaços passaram a ser feitos semanalmente até meados de abril.

Desta vez, os panelaços acontecem em meio ao que pode ser o início de um levante popular contra Bolsonaro iniciado nas manifestações massivas que ocorreram em todo o país no último sábado (29) e também em meio à pressão da CPI do Genocídio, que apura as omissões do governo no combate à pandemia.

Em seu discurso nesta noite, Bolsonaro tentou mudar o tom e afirmou que “lamenta” as mortes por Covid, algo que não está habituado a fazer.

Confira alguns registros dos panelaços divulgados nas redes sociais.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Fórum


CNN Brasil

Capitais registram panelaço durante pronunciamento de Bolsonaro | EXPRESSO CNN

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sexta-feira, 23 de abril de 2021

“JUIZ LADRÃO”: Termo explode nas redes após confirmação do STF de que Moro foi suspeito contra Lula


Internautas têm relembrado da "previsão" feita por Glauber Braga em 2019, quando confrontou Moro na Câmara: "O senhor vai estar nos livros de história como um juiz que se corrompeu, um juiz ladrão"



Na noite desta quinta-feira (22) o termo “JUIZ LADRÃO” explodiu nas redes sociais e foi para o topo dos assuntos mais comentados do Twitter. O motivo é o fato do Supremo Tribunal Federal (STF), mais cedo, ter confirmado em plenário a decisão da Segunda Turma que declarou o ex-juiz Sérgio Moro suspeito por quebra de imparcialidade no processo do triplex do Guarujá contra o ex-presidente Lula.

Entre os argumentos apresentados pela defesa de Lula e referendados pela maioria dos ministros do STF contra Moro, estão, por exemplo, a articulação ilegal feita entre o ex-juiz e procuradores da Lava Jato, a condução coercitiva desnecessária do ex-presidente, a interceptação ilegal de telefonemas do petista, seus familiares e advogados, entre outros abusos para criar uma narrativa que levasse o ex-metalúrgico à cadeia diante da falta de materialidade de provas.

Essa conduta parcial de Moro já vinha sendo denunciada há alguns anos. O deputado federal Glauber Braga (PSOL-SP), durante audiência na Câmara com a presença de Moro, confrontou o ex-juiz e o chamou de “juiz ladrão”.

“A história não absolverá o senhor. Da história, o senhor não pode se esconder. E o senhor vai estar, sim, nos livros de história. Vai estar nos livros de história como um juiz que se corrompeu, como um juiz ladrão. É isso que vai estar nos livros de história”, disparou Braga à época.

A “previsão” do deputado voltou à tona após a decisão desta quinta-feira do STF e, por isso, o termo “juiz ladrão” explodiu nas redes.

Confira.


 

 Moro Suspeito. E agora? STF decide por suspeição do ex-juiz e deixa Lula livre para ser candidato

Confira, no vídeo abaixo, a análise de Dri Delorenzo e Renato Rovai, da Fórum, sobre a decisão do STF que confirmou a parcialidade de Moro contra Lula.

Fonte: Revista Fórum


Revista Fórum

Moro Suspeito. E agora? STF decide por suspeição do ex-juiz e deixa Lula livre para ser candidato

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domingo, 21 de fevereiro de 2021

Motor de Boeing 777 nos EUA pega fogo após decolagem e espalha destroços em pleno voo (FOTO, VÍDEOS)


Um vídeo que circula na redes sociais mostra o motor de um Boeing 777 pegando fogo pouco depois de decolar do Aeroporto Internacional de Denver, Colorado, para onde teve que regressar.



Durante este incidente algumas partes do motor se desprenderam e caíram no solo nos arredores da cidade de Broomfield, momento que os passageiros a bordo descreveram como um enorme estrondo. Felizmente o avião conseguiu pousar em segurança e ninguém ficou ferido no acidente.


  • Um Boeing 777 da companhia aérea United Airlines com destino a Honolulu, Havaí, pegou fogo pouco depois de partir de Denver, informou no sábado (20) a empresa americana no Twitter. O avião teve de fazer uma aterrissagem de emergência.

O vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o motor quase completamente desfeito e em chamas durante o voo.


AIRLIVE net

Large part of Boeing 777's engine fell after takeoff from Denver Intl Airport

Assista ao VÍDEO


A polícia de Broomfield disse que a aeronave espalhou fragmentos em vários bairros da cidade. As autoridades alertaram os cidadãos para não tocarem ou moverem os fragmentos do motor, uma vez que será conduzida uma investigação.


Sputnik Brasil

Partes do motor de um Boeing 777 cairam no solo perto de casas nos arredores da cidade de Broomfield, EUA, após uma falha.

Assista ao VÍDEO


Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) emitiu um comunicado sobre o acidente.

"Um Boeing 777-200 da United Airlines retornou ao Aeroporto Internacional de Denver e pousou em segurança no sábado (20) após sofrer uma falha no motor direito logo após a decolagem".


 

 Mais uma foto de fragmentos perto de uma casa em Elmwood, Broomfield.

A aeronave tinha partido de Denver rumo ao Havaí com 231 passageiros e dez membros da tripulação.

Fonte: Sputnik Brasil


quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Quem controla o discurso também controla o poder



 "O golpe de Trump fracassou, o Império americano ainda não caiu, mas as grandes empresas de tecnologia conseguiram reforçar o controle que exercem sobre as sociedades", diz o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247

O banimento de Donald Trump por praticamente todas as redes sociais revela que somos hoje governados por bilionários do Vale do Silício. Nomes como Jack Dorsey, do Twitter, Mark Zuckerberg, do Facebook, Larry Page, do Google, Tim Cook, da Apple, e Jeff Bezos, da Amazon. São poucos indivíduos, com suas empresas conectadas a grandes fundos financeiros globais, estes também comandados por pouquíssimos gestores de capitais, que controlam o discurso político global. E quem controla o discurso, evidentemente, tem a capacidade de determinar o poder.

O mais paradoxal é que Trump, resultado do vale-tudo dessa "era das redes", tenha sido o primeiro grande alvo de um bloqueio tecnológico em escala global. Foi ele quem melhor soube manipular os medos e emoções humanas com suas fake news – uma delas a de que Barack Obama não era nascido nos Estados Unidos –  e seu discurso de ódio, voltado primeiramente para Hillary Clinton mas depois para todos aqueles que ele nomeou como "inimigos". Enquanto pôde usar e abusar da sua "liberdade de expressão", Trump foi capaz de desafiar o sistema político nos Estados Unidos, eleger-se presidente e montar uma ampla base popular de natureza protofascista, frustrada com a decadência da América e as derrotas sofridas ao longo do processo de globalização. Foi assim que o discurso "Make America Great Again" seduziu milhões de americanos.

Durante anos inflamando sua turba, Trump teve seu pirulito retirado da boca por Mark Zuckerberg, do Facebook, e Jack Dorsey, do Twitter. Depois de silenciado, tentou mover seus seguidores para a rede social Parler, que concorre com o Twitter, mas a mesma está sendo suspensa das duas grandes lojas de aplicativos, a da Apple e a do Google, ficando de fora dos celulares iOs e Android, ou seja, de praticamente todos os aparelhos do mundo. E nem mesmo poderá ser usada em computadores, uma vez que a Amazon não irá mais fornecer servidores para a hospedagem dos seus serviços. Ou seja: o Parler, assim como Trump, também será silenciado.

Deve-se comemorar tais decisões tomadas pelas "big techs"? O precedente, a meu ver, é extremamente perigoso. Mesmo que sejam empresas privadas, e que tenham políticas de uso que preveem o banimento em casos de promoção de fake news e discurso de ódio, tais empresas formam monopólios privados que operam numa seara essencial para as democracias, que é a da informação. E não faz sentido permitir que o discurso político seja controlado por magnatas do Vale do Silício. Afinal, quem controla o discurso também controla o poder. E se há algo que não pode ser privatizado é a informação, um direito humano essencial.

O que fazer então? Dado o poder alcançado por essas plataformas, o caminho natural é a regulação social das redes sociais. A velha regulação social dos meios de comunicação, mas agora mirando um problema muito maior que é o das grandes plataformas de tecnologia, que não são neutras. O que isso significa? Que seus algoritmos não são transparentes e não refletem objetivamente a diversidade de interesses e visões políticas numa sociedade. As plataformas podem sim fragmentar sociedades e orientar o consumo de informação para causas antidemocráticas, como se viu em várias "revoluções coloridas" em vários países do mundo, incluindo o Brasil. O resultado disso foi destruição econômica, divisão social e alinhamento de vários países aos interesses geoestratégicos dos Estados Unidos. O bloqueio de Trump só aconteceu agora porque o mesmo processo ameaçava implodir a própria "democracia" americana.

Depois do dia 6 de janeiro, quando houve a invasão do Capitólio, ainda não assistimos ao fim do Império americano, não houve golpe nos Estados Unidos, mas as grandes empresas de tecnologia, que se tornaram ainda mais poderosas em 2020, ano da covid-19, reforçaram seu poder de controle sobre as sociedades. Isso é bom? A ver.


TV 247

Altman condena decisão do Twitter sobre Trump

Editor do Opera Mundi, Breno Altman explica por que considera uma censura o que o Twitter fez com Donald Trump.

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No Twitter


 

 

 

 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Presidente da OAB vai processar Eduardo Bolsonaro. Entenda



 

O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, vai processar Eduardo Bolsonaro

O filho de Jair Bolsonaro usou as redes sociais ontem para atacar Santa Cruz mais uma vez. Disse que a OAB entrou com mandado de segurança para obrigar a Secretaria de Cultura a "liberar, de uma vez R$ 1,2 bilhão" em projetos da Lei Rouanet. 

Acrescentou que a mulher do presidente da OAB, com uma peça teatral, seria uma das pessoas beneficiadas pela eventual liberação.

A OAB, de fato, entrou com o mandado de segurança coletivo pedindo que a Justiça determine à secretaria que dê seguimento aos processos de envio de recursos a projetos culturais já aprovados e sem pendências.

Ocorre que a peça teatral da mulher de Felipe Santa Cruz não está na lista. Ela a inscreveu em 2018, mas nunca fez a captação.

O presidente da OAB vai entrar com ação penal e indenizatória contra Eduardo Bolsonaro. Segundo ele, o deputado ainda colocou sua família em risco ao divulgar os dados da produtora da mulher nas redes.

Diz Santa Cruz: 

— A única verdade nisso tudo é que a OAB buscou, mais uma vez, o Poder Judiciário para impedir que esse governo obscurantista destrua a cultura no nosso país.

Fonte: Lauro Jardim de O GLOBO


sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Compra de votos? Vídeo mostra distribuição de cestas básicas pela campanha de Bruno Covas


Cena extraída do vídeo mostra o carro de som e outro veículo com bandeira da campanha de Covas

No vídeo se vê carros com número 45, do PSDB, que toca música da campanha de Covas. Distribuição de cestas básicas, prática proibida pela legislação eleitoral, teria ocorrido essa semana, na Brasilândia

São Paulo – Um vídeo que circula nas redes sociais denuncia uma distribuição de cestas básicas que teria sido realizada pela campanha do atual prefeito e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB). As cestas teriam sido distribuídas na Rua Raulino Galdino da Silva, 1052, Brasilândia, zona norte da capital. No filme é possível notar uma intensa movimentação de pessoas. Moradores saindo do local com caixas, carros com o número do PSDB (45) e música da campanha tucano. A ação causou filas e aglomeração por pelo menos dois dias. A legislação eleitoral veda a distribuição de cestas básicas em campanha eleitoral, prática conhecida como compra de votos.

redebrasilatual


Assista ao VÍDEO

Confira o vídeo que mostra a distribuição de cestas básicas em meio à campanha de Covas

Segundo a Procuradoria-Geral Eleitoral, é proibido na propaganda eleitoral, entre outras coisas: “Distribuir camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor”. A RBA procurou a campanha de Covas para responder sobre a aparente tentativa de compra de votos, mas até o fechamento dessa reportagem não obteve resposta.

Nota da Prefeitura

Em nota enviada à RBA na noite desta quinta, a prefeitura afirma que a distribuição é parte do Programa Cidade Solidária. A nota não menciona a presença de cabos eleitorais de Covas, nem de veículo com a faixa de número 45, do candidato, tampouco a música da campanha tocada junto à aglomeração – conforme se vê e se ouve no vídeo acima. Eis a nota:

A Prefeitura de São Paulo esclarece que a distribuição de cestas faz parte do Programa Cidade Solidária, instituído no início da pandemia – em abril, por meio do Decreto nº 59.377, com foco na segurança alimentar frente a crise de emprego e renda. O programa é uma ação do poder público que conjuga e organiza os esforços da sociedade civil, em uma rede de solidariedade, com o objetivo de ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade na capital durante a crise do coronavírus.

Desde abril, início do programa, foram distribuídas mais de 2 milhões de cestas básicas (média de 4 mil por dia) a famílias em situação de vulnerabilidade, onde são contemplados grupos variados de diversas regiões da cidade, desde ambulantes, imigrantes, catadores, pessoas com deficiência e indígenas. O programa também entregou mais de um milhão de itens de higiene e limpeza e atendeu a população com máscaras de proteção.

O Cidade Solidária iniciou sua ação em parceria com as entidades civis inseridas no Pacto por Cidades Justas e com ação direta de um conjunto de secretarias municipais que desenvolvem ações sociais nos territórios.

Todas as entidades parceiras assinaram um termo de adesão com a Prefeitura de São Paulo se comprometendo a executar a distribuição das cestas respeitando integralmente às recomendações do Ministério Público Eleitoral. Qualquer ação por parte das entidades que não tenha respeitado a recomendação descumpre o acordo estabelecido no termo de adesão e será apurada.

Irregular e abusiva

Além dessa denúncia sobre cestas básicas, a campanha de Covas vem sendo alvo de outras reclamações sobre abuso de poder na eleição.

Na semana passada, gravação a que a RBA teve acesso mostrava o secretário Municipal da Educação, Bruno Caetano, comemorando a difusão, por dirigentes de creches conveniadas, de uma fake news contra o candidato do Psol a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos. O objetivo era coagir os familiares de crianças atendidas a votar no atual prefeito e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB). Em mensagem enviada aos pais pela Creche Privada Conveniada Madagascar, mantida pela Associação Sonia Maria, é dito que, se Boulos vencer, “teremos o fim das creches conveniadas, não havendo vagas para os filhos de vocês e também um elevado índice de desemprego”.

Além disso, a diretora regional de Educação de São Mateus, Mirtes Innocencio da Silva, convocou reunião virtual com dirigentes e trabalhadores de creches, para falar das propostas dos candidatos. No entanto, na própria mensagem ficava claro o viés da conversa. “Ninguém vai falar aquilo que não é. Aliás, eu não preciso falar do plano do oponente, o próprio plano já se diz por conta própria. Ele tem um plano registrado na Justiça e nesse plano consta o que ele pretende e o que ele não pretende fazer. Como o Covas também tem e é esse plano que a gente pretende conversar, tá?”, diz.

A reunião foi cancelada após denúncia da RBA.


No Twitter


 

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Exclusivo: Covas contratou por R$ 10 milhões produtora de vídeo que “não existe”


Empresa recebe R$ 850 mil mensais; desde o início do contrato apenas sete vídeos – lives gravadas – foram publicados no canal da Prefeitura no Youtube - arquivo pessoal/Facebook

Contratada na véspera da eleição, empresa não está no endereço do contrato e sócia não sabia informar sobre serviços

Desde o dia 31 de julho, Bruno Covas (PSDB), prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, pagou R$ 1,7 milhão à YuYu Produções Ltda, para registros audiovisuais da agenda do Executivo. Porém, por força da lei eleitoral, a publicidade institucional dos agentes públicos foi suspensa no dia 15 de agosto. Isso significa que o tucano não pode divulgar imagens de sua rotina como mandatário do município até o fim do segundo turno da eleição, marcado para 29 de novembro.

O contrato, que o Brasil de Fato teve acesso, prevê o pagamento total de R$ 10,2 milhões em um ano, com parcelas de R$ 850 mil mensais. Em troca, a YuYu deve manter uma equipe de 15 profissionais à disposição da Prefeitura por 5 mil horas mensais (cerca de 333 horas por trabalhador), de segunda-feira a sábado, das 6h às 22h. O município também contratou um motolink, ilha de edição, equipamentos de som, câmera e tripé, entre outros itens.

Porém, esse efetivo não se comprova no resultado da produção. De acordo com o município, as produções feitas pela YuYu estão no canal da Prefeitura no Youtube, onde há somente sete vídeos publicados desde a data da contratação da produtora. Todos são transmissões ao vivo de coletivas de Bruno Covas e sua equipe, sem edição.

Em nenhum dos vídeos, há indicação de que a YuYu tenha feito a produção, gravação ou edição do material. Somadas, as publicações possuem 237 minutos, quase 4 horas, e alcançaram 45 mil pessoas.

As candidaturas de Joice Hasselmann (PSL) e Arthur do Val (Patriota) foram à Justiça no dia 10 de agosto, exigindo que a Prefeitura explique o empenho dos R$ 10,2 milhões em uma produtora de vídeos, às vésperas da eleição.

Na época, Hasselmann argumentava que a contratação da YuYu poderia beneficiar a campanha de Bruno Covas, já que fotos e imagens feitas pela produtora poderiam subsidiar a candidatura do tucano.

De acordo com a Lei 8.666, de 1993, conhecida como Lei Geral de Licitações, o capital mínimo da empresa contratada deve ser de, pelo menos, 10% do valor estimado da contratação. A YuYu Produções possui um capital social de R$ 10 mil, apenas 1% do valor total do contrato com a Prefeitura, R$ 10,2 milhões.

Produtora

Brasil de Fato ligou no telefone de contato da YuYu que está indicado no contrato. Quem atendeu, sem identificar a produtora, apenas com “alô”, foi Edna Satiko Asahi Seki, que consta como sócia da empresa. Em contato com a reportagem, a empresária afirmou que não se recorda quando foi a última vez que sua produtora acompanhou e gravou uma agenda da Prefeitura de São Paulo.

Edna atendeu ao Brasil de Fato às 12:57 dessa quinta-feira (22). No mesmo instante, ocorria, na sede da Prefeitura de São Paulo, a 17ª coletiva de imprensa online sobre anúncio de medidas de combate ao coronavírus, com a presença de Bruno Covas e dos secretários de Saúde, Edson Aparecido, e Educação, Bruno Caetano.

A reportagem foi até o endereço da produtora – que consta em seu registro na Junta Comercial de São Paulo (Jucesp) e no contrato com a Prefeitura. Quem atendeu a porta da casa foi uma idosa, que afirmou ser a proprietária do imóvel e afirmou que lá não funciona nenhuma empresa. A mulher é sogra de Edna Satiko Asahi Seki, proprietária YuYu.

Seki foi encontrada na casa vizinha, onde mora. Porém, quando perguntada sobre a sede da produtora, afirmou que seria no imóvel ao lado, onde sua sogra negou que funcionasse a empresa. Mais uma vez, a empresária não soube informar onde suas equipes de gravação estavam e nem se estariam acompanhando o prefeito em alguma agenda.

No endereço indicado como sede da empresa, no bairro da Saúde, vive uma idosa, sogra da proprietária da empresa / Foto: Igor Carvalho

Nas duas casas não há indicação visual de que ali funcione a YuYu. No interior dos imóveis, não há equipamentos de gravação, áudio ou iluminação, nem mesmo a ilha de edição. Segundo Seki, todo o material da empresa fica com os funcionários, que são contratados por demanda.

A Yuyu não possui site próprio, perfil nas redes sociais e nem um canal no Youtube onde divulgue suas produções.

Outro lado

Brasil de Fato perguntou à Prefeitura de São Paulo se a YuYu Produções tem acompanhado as agendas de campanha de Bruno Covas. A Secretaria Especial de Comunicação do município afirmou que o contrato “transcende o período eleitoral e não tem qualquer relação com o calendário político-eleitoral".

"Além disso, os conteúdos e as imagens a serem produzidos têm caráter informativo sobre ações e serviços da Prefeitura de interesse público, inclusive os diretamente ligados à pandemia, e serão disponibilizados para toda a imprensa”, informou.

Indagada sobre a Lei Geral de Licitações, a Prefeitura disse ter seguido "rigorosamente todas as regras previstas na Lei 8.666/93, que disciplina as licitações públicas, e o contrato assinado não gera direito ao fornecedor”.

Fonte: Brasil de Fato


sexta-feira, 24 de julho de 2020

STF derruba perfis de Roberto Jefferson, Allan dos Santos, Sara Winter e outros bolsonaristas no Twitter




Por: DCM

O Twitter suspendeu nesta sexta (24) as contas de vários membros da milícia digital bolsonarista. Ao todo, são 16 contas.

Os perfis de figuras como Roberto Jefferson, Allan Terça Livre, Sara Winter e Bernardo Kuster foram removidos da rede social por decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Os empresários Luciano Hang, Edgard Corona e Otávio Fakhoury também foram alvos da ação.

Todos eles são investigados no inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal.

Moraes determinou a retirada das contas em maio, mas a decisão judicial não havia sido cumprida.

Ao tentar acessar os perfis, a seguinte mensagem aparece: “Esta conta foi retida no Brasil em resposta a uma demanda legal”.

No início da tarde, Jefferson disse no Twitter que torce para que “Deus quebre as mãos” dos ministros do STF Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso.









STF foi pra cima dos investigados no Inquérito do Fim do Mundo (das fake-news) e o desespero é geral! Hoje o Twitter deletou a conta de vários bolsonaristas.


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domingo, 21 de junho de 2020

APÓS ZAMBELLI INCITAR ATAQUES, DEPUTADO RECEBE AMEAÇA DE MORTE E RECORRE AO STF; VEJA PRINT




Por: ÉPOCA

'Não tenho culpa. Ele foi querer mexer com assuntos que não lhe cabem', afirmou Zambelli

O deputado Rogério Correia, do PT de Minas Gerais, recebeu nesta sexta-feira ameaças de morte horas após a deputada Carla Zambelli, do PSL de São Paulo, prometer um "tsunami bolsonarista em suas redes".

O deputado afirmou que levará as ameaças à polícia e ao Supremo Tribunal Federal.

Tudo começou após Correia divulgar, na sexta 19, que enviara a Alexandre de Moraes um pedido de retenção do passaporte de Abraham Weintraub, investigado no inquérito das fake news, por ameaças à democracia e crime de racismo, dizendo haver indícios de que Weintraub queira deixar o país.

Na tarde desta sexta-feira, Carla Zambelli respondeu a uma publicação de Correia nas redes sociais falando sobre o “tsunami”:

"Hoje vc vai sentir o tsunami Bolsonarista em suas redes. Seu ato é uma afronta ao povo brasileiro que votou em Bolsonaro e Vc não respeita o PROCESSO DEMOCRÁTICO! DITADORZINHO!".
Correia começou então a receber uma série de ameaças.

A que considerou mais grave teve 40 mensagens de um mesmo usuário do Facebook. O usuário tentou ligar, pelo chat, várias vezes para o deputado.

Nas mensagens, o responsável pelo ataque cita uma bomba no carro do deputado, tiros e tortura, além de palavrões.

"Não é possível. A deputada faz uma ameaça dessas e depois chegam até ameaças de morte. Recebi ameaças de morte horas depois. Vou pedir uma investigação à polícia e ao STF, para o gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Percebi muitos robôs, muitas mensagens, com muitos xingamentos e ódios. Isso só comprova como os bolsonaristas agem de fato", criticou o petista.

Zambelli é investigada pelo STF no inquérito das fake news e em outro que apura atos antidemocráticos, no qual teve seu sigilo bancário quebrado. No inquérito das fake news, a parlamentar ficou em silêncio ao depor à PF, no começo do mês.

Procurada, a deputada minimizou o fato e disse também ser alvo. Disse que o deputado “quis mexer com assuntos que não lhe cabem”.

"Eu também recebo todo dia um monte de ameaças de petistas. Ninguém mandou ele... Não vou responder isso a essa hora. Mas todos nós estamos sujeitos a isso na profissão que a gente exerce. Não tenho culpa se uma pessoa isoladamente vem ameaçá-lo por uma atitude dele, não minha. Ele que originou. Ele foi querer mexer com assuntos que não lhe cabem. Não cabe a um deputado o que a polícia vai fazer com um passaporte de um ministro".




Deputada Carla zambelli ameaça deputado Rogério Correia hoje você vai sentir o tsunami bolsonarista.  deputada federal Carla Zambelli  PSL-SP uma das defensoras mais ferrenhas de Jair Bolsonaro, ameaçou o deputado Rogério Correia (PT-MG) com um ataque virtual da rede bolsonarista.



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