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sábado, 6 de março de 2021

Genocídio com requintes de crueldade nas escolas de SP


Governos tucanos que se apresentaram como “científicos ” adotam a mesma política nazista de Trump, Bolsonaro e outros governos “negacionaistas” de manter as escolas abertas



 O governador “científico” e “garoto-propaganda” da vacina ineficaz que não chega para a população, João Doria (PSDB), juntamente com o prefeito da Capital paulista, Bruno Covas (PSDB), tomaram em suas mãos a liderança da política criminosa de toda a direita de levar à morte centenas de milhares de pessoas ou até milhões, enquanto encenam que estão fazendo de tudo para “salvar vidas” e a agir segundo as normas da ciência.

Na prática, diante da perda de autoridade do governo ilegítimo de Jair Bolsonaro, esses governantes assumiram a política do MEC (Ministério da Educação) que, no governo Bolsonaro, tornou-se o reduto de alguns dos elementos mais reacionários do País e que tem como eixo, nesse momento, defender o retorno às aulas para favorecer os mercadores do ensino pago e os banqueiros, que querem as Escolas abertas para garantir seus lucros às custas da expropriação da população.

Os tucanos, “científicos”, adotam assim mesma politica de Bolsonaro, Trump e toda extrema direita de manter as Escolas abertas, com resultados visíveis: dados preliminares e parciais levantados pelos Sindicatos dos professores estaduais (APEOESP) e dos trabalhadores da Educação do Município de São Paulo (Sinpeem), além de dados anda mais parciais das Escolas privadas (que escondem ainda mais as informações) apontam mais de 3 mil infecções de  professores, funcionários e estudantes e mais de 100 mortes (veja a lista parcial dos assassinados pelos governos genocidas de Doria e Covas no final desta coluna).

Essa política genocida não pode ser contida com discursos, lives e outras ações na internet, bem como por meio de inúteis ações junto ao Judiciário e Ministério Público, como defendem e praticam certos setores da esquerda pequeno burguesa, alguns dos quais, como o PSOL, vem se colocando, sistematicamente contra a necessária greve da nossa categoria aprovada diante da reabertura das escolas no mês passado.

Junto com o PCdoB, o PSOL integra a ala da esquerda que defende e trabalha pela “frente ampla”, ou seja, a frente da esquerda e das organizações dos trabalhadores com a direita golpista, com políticos e organizações anti povo, como Dória, Covas, FHC e seu PSDB, o partido da Globo e seus funcionários como Luciano Huck, o DEM de Rodrigo Maia e Eduardo Paes (que eles apoiaram no segundo turno das eleições do Rio), dentre outros genocidas e sua politica contrária à greve, única arma efetiva de luta contra esses governos, evidencia que a defesa de seus interesses está para eles muito acima da defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo.

Mesmo sob toda a pressão popular contra o crime da volta às aulas (a maioria dos pais sequer está mandando seus filhos para as Escolas), mesmo com os resultados criminosos, os tucanos mantém essa politicamente, enquanto fecham bares, parques, pequeno comércio etc. evidenciando que querem derrotar os professores e sua luta custe o que custar.

A vitória de Doria e Covas com o fim da greve (como defende o PSOL) seria a derrota não só de todos os professores, mas também de todos os trabalhadores e da juventude que precisam se levantar contra a ofensiva dos tucanos, bolsonaristas e toda a direita na defesa de suas vidas, empregos etc.

É evidente que a greve mostra a fraqueza e a paralisia de toda a burocracia sindical (que só se movimenta para defender seus próprios interesses, como nas eleições) e a confusão e os estragos que a política de capitulação da esquerda diante dos governos “científicos” provocam no ativismo. A tarefa é por meio de uma imensa luta política, da organização da vanguarda combativa e da mobilização dos trabalhadores superar essa confusão e, de forma alguma, render-se a ela.

Mais do que nunca arregaçar as mangas para fazer vitoriosa a mobilização os educadores.

Uma questão de vida ou morte para todo nós.


Vítimas de Dória e Covas nas Escolas

 LISTA PARCIAL DE MORTOS PELA REABERTURA DAS ESCOLAS

1 Sandra Sampaio (E.E. Dario Monteiro de Brito / Itaim)
2 Teresa Hatori (Itaim)
3 Natanael (Vl. Curuçá)
4 Cláudio Lopes Ferro (Itaquá)
5 Meire Santana (E.E. Prof Victório Américo Fontana)
6 Luzia (EMEF João Franzolin)
7 Ana Cláudia
8 Flábia Negri (E.E. Wilma Maria)
9 Waldemar (EMEF Humberto de Campos)
10 Roselene Rodrigues
11 Ana Hilário (DRE Butatã)
12 Raquel (CEI Leõezinhos)
13 José (E.E. Carlos Gomes Cardim)
14 Cristiane Machado (EMEI Maria Aparecida Godoy Ramos)
15 Valéria (A.D.) (Emef Gastão Moutinho)
16 Vera Schiss (Emef Amadeu Amaral / dre Penha)
17 Cláudio – EMEF Carlos Augusto (inspetor)
18 Professora (E.E. Nossa senhora Aparecida)
19 Professor Salvador (EE Jardim beatriz)
20 professora Luzia
21 professora Beta ( escola Camilo/ Mogi das cruzes)
22 professor Afrânio Santos de Melo
23 professor Zoroastro (E.E. João Ramalho)
24. prof Cida (ex diretora no Eudoro Villela)
25. prof Dri (CEI Parque Boturussu)
26. Gislande Santos ( prof de informática/ Diadema/ Etec Juscelino Kubitschek)
27. Debora Concordia (Coordenadora/ CEI Jd. Capela)
29. Guamá jaccoud ATE (EMEF Milton Ferreira – dre Capela do Socorro)
30. Professor Luciano (E.E. Duglas Teixeira Monteiro)
31. Professor Luiz Henrique/ suicídio ( EMEF City Karaguá)
32. Professora Elvani ( rede estadual)
33. Professora Danielle Fortunato. (Geógrafa zona norte)
34. Professor Onofre ( E.E. Dom Pedro)
35. Prof Benedito Galavote ( E.E. Laurinda)
36. Professor Lenine
37. Prof Marisa (EMEF Maurício Simão)
38. Prof Roque – história (E.E. Ayres Neto)
39. Hosana Pimentel
40. Sandra (Isaltino de Mello / Manoel Borba Gato)
41. Prof Fátima (dirigente sindical da apeoesp)
42. Flavio Reginaldo Rocha (E.E. Fadlo Haidar)
43. Rita Cassimiro (Diadema)
44. professor Odilom(Emef João Doria)
45. Tânia (E.E. Eulália Silva)
46. Luiz Carlos Biloto Filho (E.E. Vereador Valter)
47. Prof Solange Toseti ( EMEF Armando Salles de oliveira)
48. Professor Luís (EMEF Paulo Nogueira Filho)
49. Prof. Rosângela Soares Lizas (EMEF Osvaldo Quirino Simões)
50. professor João Cesar Pinheiro (professor de geografia nas redes municipal e estadual)
51. Professora Célia Neves (CEI Célia Peres Sunhiga)
52. Professor Valmir Bastos (EJA)
53. Professora Suelen Cunha
54. Professor Israel (Diretor/ EMEF Presidente João Pinheiro)
55. Professora Tânia (EMEF Juarez Távora)
56. Professora Jucimeire de Souza Bispo
57. Professora Leda Simplício
58. Diretora Beatriz
59. Diretora Maria Beatriz de Lana (E.E. prof Cesar Yasigi)
60. Professor Michel (Palmira/ São Bernardo)
61. Professora Rosemeire ( E.E. Walter Fusco)
62. Professora Gibean (E.E. Mario Manoel)
63. Professora Maria Rosa Sacher (E.E. Itiro Muto/colégio Pinheiro)
64. Joel Nunes Lorena (ETEC de Cidade Tiradentes)
65. João Vitor (EMEF Jardim Eliana/ EMEF Jd. Sipramar)
66. Professora Helen Leal ( rede estadual/. Franco da Rocha)
67. Professora Ana Cleonice ( EMEF Jardim das Laranjeiras)
68. Diretora Janina (EMEI Anhanguera)
69. Diretora Conceição (CEI Jardim Souza)
70. Sidnei Paixão Antunes (Arte educador e produtor) 71. Professora Sandra (ex PMSP atuava na Diretoria Guarulhos Norte)
73. Diretor Abdias ( rede estadual)
74. David Barbosa da Silva (cei Jd. São Vicente)
75. Professora Cláudia (E.E. Jardim da rosas)
76. Professora Talita ( CEU EMEF Caminho do mar)
77. Professor Antônio César Pereira (E.E. Professor José Maria Perez Ferreira)
78. ATE Fernando Donizetie Claudiano (CEU Formosa)
79. professor João Carlos Nascimento (Etec Guaianazes)
80. Professora Roberta (supervisora na prefeitura de Diadema)
81. Professora Sara Tavares (EMEF Mario Schonberg)
82. Regina Aparecida dos Santos Tomaz (E.E. Prof Luiza Rofsen)
83. ATE Daniela Aparecida de Almeida (EMEF imperatriz dona Amélia)
84. AVE Andrezza Celso da Silva (EMEF José Kauffmann)
85. Professora Luciana Hansen
86. Professora Rosane Maria Soeiro (EMEI Bertha Luz)
87. Sérgio Augusto (EMEF Euzébio Rocha Filho)
88. Professora Vanessa Itri (Prefeitura de SP)
89. Diretora Gisele (CEI Shallom)
90. Professora Rosane (EE Visconde de Inhaúma)

Fonte: Antônio Carlos Silva

Coordenador da Corrente Sindical Nacional Causa Operária – Educadores em Luta e membro da direção nacional do PCO. Professor da rede pública do Estado de São Paulo.


TV 247

Giro das 11 - Professores morrendo em todo país com escolas abertas * Bolsonaro açougueiro - 3.3.21

O quadro de catástrofe nacional é o tema do Giro das 11. Professores estão morrendo em todo o país, com escolas abertas no pior momento da pandemia. Enquano isso, Bolsonaro diverte-se e zomba dos mortos. Participam do Giro com Mauro Lopes Suely Fátima de Oliveira, diretora da Apeoesp, o sindicato dos professores e professoras do estado, Liana Cirne Lins, vereadora do PT em Recife, Elenira Vilela, de Florianópolis, e Laura Sabino. Na segunda parte, no quadro "As Minas no Poder", a jornalista Patrícia Zaidan conversa com as vereadoras petistas Thainara Faria (Araraquara) e Divaneide Basílio (Natal)

Assista ao VÍDEO


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Após críticas, prefeitura de São Paulo retira pedras ‘anti-moradores de rua’


Com a repercussão da ação simbólica do padre Júlio Lancellotti, gestão Bruno Covas enviou nesta terça retroescavadeiras e uma equipe para destruir obra sob viaduto da zona leste de São Paulo


Padre Júlio Lancellotti convocou a população à protestar neste sábado (6), às 15h, deixando flores para uma "cidade mais humana"

 

São Paulo – A calçada embaixo do viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida, no Tatuapé, zona leste de São Paulo, amanheceu nesta quarta-feira (3) sem as pedras instaladas pela prefeitura de São Paulo para impedir que a população de rua se abrigasse no local. A estrutura, que impedia qualquer pessoa de deitar ali, foi entregue pela gestão Bruno Covas (PSDB) dias antes, sob os dois lados das pistas do viaduto. Mas só foi de fato retirada após uma ampla repercussão negativa diante das pedras que ficaram conhecidas como “anti-moradores de rua”. 

padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua, que já havia denunciado a obra como uma “arquitetura higienista”, foi até o local nesta terça-feira. E, num ato simbólico, marretou as pedras colocadas ali para evitar os moradores de rua.

À Folha de S. Paulo, o pároco questionou a dimensão do custo da obra aos cofres públicos, citando o crime de “improbidade administrativa”. “Fazer um buraco e aí depois tapar o que fez. Qual foi o custo para mobilizar essas pedras, esse concreto? E agora todo o custo que está sendo para mobilizar pessoas e recursos para desfazer isso?”, observou. 

A gestão Covas não divulgou um balanço sobre os gastos. Mas garantiu que uma sindicância foi aberta para investigar como foi feita a ordem para esse serviço. O município alega que o ato foi feito de forma isolada por um funcionário da Secretaria de Subprefeituras. E que esse tipo de medida não faz parte da zeladoria da atual gestão.


Políticas de danos

No entanto, o prefeito Covas já era criticado por obra semelhante realizada em Guaianazes, extremo leste da capital. Em entrevista à repórter Larissa Bohrer, da Rádio Brasil Atual, o coordenador nacional do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), Anderson Lopes Miranda, acusou a administração municipal de querer “expulsar os sem-teto”, promovendo “ações de higienização”. “Botar pedra é higienizar a cidade”, destacou. 

A advogada e pesquisadora Kelseny Medeiros Pinho, da Clínica de Direitos Humanos Luiz Gama, da Universidade de São Paulo (USP), ressaltou também à reportagem que é preciso abrir um procedimento administrativo para avaliar a responsabilidade pela construção da obra. De acordo com ela, cabe ao Ministério Público de São Paulo pedir esclarecimentos. Assim como a Defensoria Pública pode reivindicar uma indenização coletiva à população em situação de rua. 

“A gente não tem exatamente os indivíduos que foram afetados ali. Mas a Defensoria pode propor uma ação contra a prefeitura para que esse dinheiro seja revertido para políticas públicas a essa população. Porque esse é o caso efetivo de uma política que causou danos”. 


Protesto

Pelo Twitter, o padre Júlio Lancellotti convocou a população à protestar neste sábado (6), às 15h. A ideia, segundo ele, é que, evitando aglomeração, as pessoas depositem flores no local para mostrar a luta por uma “cidade mais humana”.




 Confira a reportagem:


Rádio Brasil Atual

Jornal Brasil Atual desta quarta-feira está no ar com a análise das principais notícias do dia.

Acompanhe! Assista ao VÍDEO


Fonte: Rede Brasil Atual


terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Prefeitura de SP instala pedras sob viadutos para expulsar moradores de rua dos locais


“A gente faz porque é obrigado, mas até aperta o coração tirar o teto de quem já mora na rua”, disse um dos trabalhadores que colocavam pedras em um dos viadutos


Bruno Covas (Foto: Leon Rodrigues/SECOM)

 

247 - A prefeitura de São Paulo desde a última quinta-feira (28) instala debaixo dos viadutos da zona Leste pedras debaixo dos viadutos, ação que expulsou do local moradores de rua.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, na tarde desta quinta, funcionários de uma empresa contratada pela prefeitura concluíam a colocação das pedras, que são presas ao chão por uma espessa camada de cimento, na parte debaixo do viaduto no sentido bairro da avenida. Do outro lado da pista, a obra já havia sido finalizada.

“A gente faz porque é obrigado, mas até aperta o coração tirar o teto de quem já mora na rua”, disse um dos trabalhadores.

A Prefeitura de São Paulo informou, por meio de nota, que "desconhece a ação citada" e que será aberta uma sindicância para apurar o ocorrido. As pedras colocadas sob os viadutos "já estão sendo removidas", afirma trecho da nota.



SBT Jornalismo


A prefeitura de São Paulo colocou pedras pontiagudas embaixo de viadutos, com o objetivo de expulsar moradores de rua que estendiam pedaços de papelão ou colchões nesses locais para se protegerem da chuva e dormir. A medida vem causando polêmica e foi condenada pelo padre Júlio Lancelloti, que há 35 anos desenvolve trabalho social com os cidadãos mais vulneráveis da capital paulista.

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Tucanos presenteiam idosos paulistas com fim do transporte gratuito

 
Foto: Reprodução

Medida foi aprovada por João Doria e Bruno Covas (ambos do PSDB); gratuidade no transporte público só é válida para quem tem mais de 65 anos

Jornal GGN – As gestões de Bruno Covas e João Doria (ambos do PSDB) decidiram, sem alarde, retirar o direito dos idosos com mais de 60 anos de utilizar ônibus, trens e metrô na capital, e os ônibus intermunicipais da Grande São Paulo, de forma gratuita. A mudança deve entrar em vigor a partir de 1º de janeiro.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, Covas obteve a aprovação da Câmara Municipal para retirar benefício na terça-feira (22), e o texto foi sancionado nesta quarta-feira. Por parte do Estado, Doria editou um decreto que suspendeu a regulamentação da lei estadual que estabelecia o benefício, e o mesmo foi publicado no Diário Oficial da União.

“A mudança na gratuidade acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a esta população, a exemplo da ampliação da aposentadoria compulsória no serviço público, que passou de 70 para 75 anos, a instituição no Estatuto do Idoso de uma categoria especial de idosos, acima de 80 anos, e a recente Reforma Previdenciária, que além de ampliar o tempo de contribuição fixou idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e 62 anos para mulheres”, diz o texto divulgado em conjunto pela Prefeitura e pelo Governo do Estado.

Os idosos acima de 65 anos não pagam passagem por causa do Estatuto do Idoso, uma lei federal. Em São Paulo, o limite foi reduzido para 60 anos em 2013, durante as gestões Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB).


Rádio Bandeirantes

GOVERNO E PREFEITURA DE SP RETIRAM A GRATUIDADE PARA IDOSOS ENTRE 60 E 65 ANOS NO TRANSPORTE PÚBLICO

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Protesto a favor da imprensa livre


 

sábado, 5 de dezembro de 2020

Governo Covas deixou de registrar resultados de 110 mil testes de covid-19 feitos antes da eleição


Bruno Covas em coletiva em que afirmou que havia estabilidade no número de casos e mortes e que não ia retroceder na flexibilização

 Testes não foram contabilizados na análise da evolução da pandemia, enquanto Covas dizia que a situação era de estabilidade. Falta de registros coincide com o desmonte da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, em agosto

São Paulo – O governo do prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), deixou de registrar resultados (positivos ou negativos) de exatos 109.872 testes de covid-19 na capital paulista, entre os meses de setembro e outubro. Nesse período – que antecedeu a eleição municipal –, Covas negou várias vezes que a pandemia estivesse se agravando na cidade. Entre março e agosto, no máximo 3% dos testes realizados ficaram sem registro de resultado. Mas em setembro, esse índice subiu para 31% e chegou a 58% em outubro. Com isso, milhares de prováveis casos positivos deixaram de ser considerados nos indicadores da pandemia, sustentando artificialmente a afirmação que seu governo mantinha a pandemia sob controle. As informações são do portal G1.

Segundo o placar de testes covid-19 do governo estadual, em média 28,75% dos testes RT-PCR (que identifica a infecção ativa) resultam positivos para o novo coronavírus. A partir desse percentual é possível estimar que a cidade teria registrado cerca de 31 mil casos positivos a mais nos meses de setembro e outubro. Os dados de novembro não foram considerados por ainda poderem apresentar alterações devido à demora entre a aplicação do teste, a notificação do resultado e a inserção dos dados no sistema. O resultado do teste leva em média três dias para ser conhecido.

Fonte: E-SUS/Secretaria Municipal da Saúde

Período sem registros dos resultados de testes para covid-19 coincide com o desmonte da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) pelo governo Covas. No final de agosto, 257 profissionais do órgão foram removidos da sede central e distribuídos pela cidade, em um processo que foi amplamente criticado por especialistas em saúde pública e ex-diretores da Covisa. São os técnicos vigilância que atualizam o sistema.

Em nota, o governo Covas alegou que a falta de resultado dos testes de covid-19 não significa que o caso é suspeito e que as informações são atualizadas tão logo o resultado seja conhecido, com a definição de positivo ou negativo. Após questionamento, o governo tucano retirou do ar o sistema que permitia a consulta aos dados. O mesmo modus operandi do governo de João Doria (PSDB), que tirou do ar o download dos dados completos do Censo Covid-19 após questionamento da RBA.

A covid de Covas e Doria

No caso do governo Doria, os dados mostravam que havia 2.506 pacientes internados a mais do que foi informado em coletiva na segunda-feira (30), quando seis regiões foram recuadas da fase verde para a fase amarela do Plano São Paulo. Na apresentação do secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, na segunda-feira, foi informado que havia 9.689 pessoas internadas, sendo 5.548 em enfermaria e 4.141 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Os números representavam uma ocupação de 52,2% dos leitos. Segundo Gorinchteyn, os dados utilizados na avaliação foram consolidados até o último sábado (28).

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), omitiu 2.506 internações de pacientes com covid-19 dos dados apresentados na última segunda-feira (30), quando todo o estado foi recuado da fase verde para a fase amarela do Plano São Paulo. A plataforma é usada para coordenar a intensidade da quarentena e a abertura do comércio no estado. Na apresentação do secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, na segunda-feira, foi informado que havia 9.689 pessoas internadas, sendo 5.548 em enfermaria e 4.141 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Os números representavam uma ocupação de 52,2% dos leitos.

Porém, dados do Censo Covid-19, organizado pelo próprio governo Doria com informações sobre a ocupação de leitos específicos ocupados por unidade hospitalar pública no Estado de São Paulo, mostram que havia 12.195 pessoas internadas no sábado (28), as 11h47. Destas, 6.508 estavam em enfermaria e 5.687, em UTI. O que representa uma taxa de ocupação de UTI de 71,7% e levaria todo o estado para a fase laranja do Plano São Paulo. Os dados não incluem as internações na rede privada.

Os dados diferem inclusive do boletim diário da covid-19 que o governo Doria divulga à imprensa em São Paulo. No sábado, o boletim atualizado as 12h informava haver 9.755 pessoas internadas, sendo 5.661 em enfermaria e 4.094 em UTI. A taxa de ocupação de UTI informada era de 51,1% no estado.

Leia mais:


Fonte: RBA

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Compra de votos? Vídeo mostra distribuição de cestas básicas pela campanha de Bruno Covas


Cena extraída do vídeo mostra o carro de som e outro veículo com bandeira da campanha de Covas

No vídeo se vê carros com número 45, do PSDB, que toca música da campanha de Covas. Distribuição de cestas básicas, prática proibida pela legislação eleitoral, teria ocorrido essa semana, na Brasilândia

São Paulo – Um vídeo que circula nas redes sociais denuncia uma distribuição de cestas básicas que teria sido realizada pela campanha do atual prefeito e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB). As cestas teriam sido distribuídas na Rua Raulino Galdino da Silva, 1052, Brasilândia, zona norte da capital. No filme é possível notar uma intensa movimentação de pessoas. Moradores saindo do local com caixas, carros com o número do PSDB (45) e música da campanha tucano. A ação causou filas e aglomeração por pelo menos dois dias. A legislação eleitoral veda a distribuição de cestas básicas em campanha eleitoral, prática conhecida como compra de votos.

redebrasilatual


Assista ao VÍDEO

Confira o vídeo que mostra a distribuição de cestas básicas em meio à campanha de Covas

Segundo a Procuradoria-Geral Eleitoral, é proibido na propaganda eleitoral, entre outras coisas: “Distribuir camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor”. A RBA procurou a campanha de Covas para responder sobre a aparente tentativa de compra de votos, mas até o fechamento dessa reportagem não obteve resposta.

Nota da Prefeitura

Em nota enviada à RBA na noite desta quinta, a prefeitura afirma que a distribuição é parte do Programa Cidade Solidária. A nota não menciona a presença de cabos eleitorais de Covas, nem de veículo com a faixa de número 45, do candidato, tampouco a música da campanha tocada junto à aglomeração – conforme se vê e se ouve no vídeo acima. Eis a nota:

A Prefeitura de São Paulo esclarece que a distribuição de cestas faz parte do Programa Cidade Solidária, instituído no início da pandemia – em abril, por meio do Decreto nº 59.377, com foco na segurança alimentar frente a crise de emprego e renda. O programa é uma ação do poder público que conjuga e organiza os esforços da sociedade civil, em uma rede de solidariedade, com o objetivo de ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade na capital durante a crise do coronavírus.

Desde abril, início do programa, foram distribuídas mais de 2 milhões de cestas básicas (média de 4 mil por dia) a famílias em situação de vulnerabilidade, onde são contemplados grupos variados de diversas regiões da cidade, desde ambulantes, imigrantes, catadores, pessoas com deficiência e indígenas. O programa também entregou mais de um milhão de itens de higiene e limpeza e atendeu a população com máscaras de proteção.

O Cidade Solidária iniciou sua ação em parceria com as entidades civis inseridas no Pacto por Cidades Justas e com ação direta de um conjunto de secretarias municipais que desenvolvem ações sociais nos territórios.

Todas as entidades parceiras assinaram um termo de adesão com a Prefeitura de São Paulo se comprometendo a executar a distribuição das cestas respeitando integralmente às recomendações do Ministério Público Eleitoral. Qualquer ação por parte das entidades que não tenha respeitado a recomendação descumpre o acordo estabelecido no termo de adesão e será apurada.

Irregular e abusiva

Além dessa denúncia sobre cestas básicas, a campanha de Covas vem sendo alvo de outras reclamações sobre abuso de poder na eleição.

Na semana passada, gravação a que a RBA teve acesso mostrava o secretário Municipal da Educação, Bruno Caetano, comemorando a difusão, por dirigentes de creches conveniadas, de uma fake news contra o candidato do Psol a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos. O objetivo era coagir os familiares de crianças atendidas a votar no atual prefeito e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB). Em mensagem enviada aos pais pela Creche Privada Conveniada Madagascar, mantida pela Associação Sonia Maria, é dito que, se Boulos vencer, “teremos o fim das creches conveniadas, não havendo vagas para os filhos de vocês e também um elevado índice de desemprego”.

Além disso, a diretora regional de Educação de São Mateus, Mirtes Innocencio da Silva, convocou reunião virtual com dirigentes e trabalhadores de creches, para falar das propostas dos candidatos. No entanto, na própria mensagem ficava claro o viés da conversa. “Ninguém vai falar aquilo que não é. Aliás, eu não preciso falar do plano do oponente, o próprio plano já se diz por conta própria. Ele tem um plano registrado na Justiça e nesse plano consta o que ele pretende e o que ele não pretende fazer. Como o Covas também tem e é esse plano que a gente pretende conversar, tá?”, diz.

A reunião foi cancelada após denúncia da RBA.


No Twitter


 

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Exclusivo: Covas contratou por R$ 10 milhões produtora de vídeo que “não existe”


Empresa recebe R$ 850 mil mensais; desde o início do contrato apenas sete vídeos – lives gravadas – foram publicados no canal da Prefeitura no Youtube - arquivo pessoal/Facebook

Contratada na véspera da eleição, empresa não está no endereço do contrato e sócia não sabia informar sobre serviços

Desde o dia 31 de julho, Bruno Covas (PSDB), prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, pagou R$ 1,7 milhão à YuYu Produções Ltda, para registros audiovisuais da agenda do Executivo. Porém, por força da lei eleitoral, a publicidade institucional dos agentes públicos foi suspensa no dia 15 de agosto. Isso significa que o tucano não pode divulgar imagens de sua rotina como mandatário do município até o fim do segundo turno da eleição, marcado para 29 de novembro.

O contrato, que o Brasil de Fato teve acesso, prevê o pagamento total de R$ 10,2 milhões em um ano, com parcelas de R$ 850 mil mensais. Em troca, a YuYu deve manter uma equipe de 15 profissionais à disposição da Prefeitura por 5 mil horas mensais (cerca de 333 horas por trabalhador), de segunda-feira a sábado, das 6h às 22h. O município também contratou um motolink, ilha de edição, equipamentos de som, câmera e tripé, entre outros itens.

Porém, esse efetivo não se comprova no resultado da produção. De acordo com o município, as produções feitas pela YuYu estão no canal da Prefeitura no Youtube, onde há somente sete vídeos publicados desde a data da contratação da produtora. Todos são transmissões ao vivo de coletivas de Bruno Covas e sua equipe, sem edição.

Em nenhum dos vídeos, há indicação de que a YuYu tenha feito a produção, gravação ou edição do material. Somadas, as publicações possuem 237 minutos, quase 4 horas, e alcançaram 45 mil pessoas.

As candidaturas de Joice Hasselmann (PSL) e Arthur do Val (Patriota) foram à Justiça no dia 10 de agosto, exigindo que a Prefeitura explique o empenho dos R$ 10,2 milhões em uma produtora de vídeos, às vésperas da eleição.

Na época, Hasselmann argumentava que a contratação da YuYu poderia beneficiar a campanha de Bruno Covas, já que fotos e imagens feitas pela produtora poderiam subsidiar a candidatura do tucano.

De acordo com a Lei 8.666, de 1993, conhecida como Lei Geral de Licitações, o capital mínimo da empresa contratada deve ser de, pelo menos, 10% do valor estimado da contratação. A YuYu Produções possui um capital social de R$ 10 mil, apenas 1% do valor total do contrato com a Prefeitura, R$ 10,2 milhões.

Produtora

Brasil de Fato ligou no telefone de contato da YuYu que está indicado no contrato. Quem atendeu, sem identificar a produtora, apenas com “alô”, foi Edna Satiko Asahi Seki, que consta como sócia da empresa. Em contato com a reportagem, a empresária afirmou que não se recorda quando foi a última vez que sua produtora acompanhou e gravou uma agenda da Prefeitura de São Paulo.

Edna atendeu ao Brasil de Fato às 12:57 dessa quinta-feira (22). No mesmo instante, ocorria, na sede da Prefeitura de São Paulo, a 17ª coletiva de imprensa online sobre anúncio de medidas de combate ao coronavírus, com a presença de Bruno Covas e dos secretários de Saúde, Edson Aparecido, e Educação, Bruno Caetano.

A reportagem foi até o endereço da produtora – que consta em seu registro na Junta Comercial de São Paulo (Jucesp) e no contrato com a Prefeitura. Quem atendeu a porta da casa foi uma idosa, que afirmou ser a proprietária do imóvel e afirmou que lá não funciona nenhuma empresa. A mulher é sogra de Edna Satiko Asahi Seki, proprietária YuYu.

Seki foi encontrada na casa vizinha, onde mora. Porém, quando perguntada sobre a sede da produtora, afirmou que seria no imóvel ao lado, onde sua sogra negou que funcionasse a empresa. Mais uma vez, a empresária não soube informar onde suas equipes de gravação estavam e nem se estariam acompanhando o prefeito em alguma agenda.

No endereço indicado como sede da empresa, no bairro da Saúde, vive uma idosa, sogra da proprietária da empresa / Foto: Igor Carvalho

Nas duas casas não há indicação visual de que ali funcione a YuYu. No interior dos imóveis, não há equipamentos de gravação, áudio ou iluminação, nem mesmo a ilha de edição. Segundo Seki, todo o material da empresa fica com os funcionários, que são contratados por demanda.

A Yuyu não possui site próprio, perfil nas redes sociais e nem um canal no Youtube onde divulgue suas produções.

Outro lado

Brasil de Fato perguntou à Prefeitura de São Paulo se a YuYu Produções tem acompanhado as agendas de campanha de Bruno Covas. A Secretaria Especial de Comunicação do município afirmou que o contrato “transcende o período eleitoral e não tem qualquer relação com o calendário político-eleitoral".

"Além disso, os conteúdos e as imagens a serem produzidos têm caráter informativo sobre ações e serviços da Prefeitura de interesse público, inclusive os diretamente ligados à pandemia, e serão disponibilizados para toda a imprensa”, informou.

Indagada sobre a Lei Geral de Licitações, a Prefeitura disse ter seguido "rigorosamente todas as regras previstas na Lei 8.666/93, que disciplina as licitações públicas, e o contrato assinado não gera direito ao fornecedor”.

Fonte: Brasil de Fato


quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Vídeo: PM agride mulher a pontapés no Vale do Anhangabaú, em São Paulo



Confusão começou após blitz de fiscalização sobre vendedores ambulantes da região

A Polícia Militar de São Paulo agrediu a pontapés uma mulher no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, nesta quarta-feira (8).

A confusão começou com uma discussão entre fiscais da prefeitura e vendedores ambulantes do local.

Os ambulantes teriam reagido à fiscalização e a PM partiu para o ataque.



 Outro caso de violência policial veio à tona esta semana e, desta vez, a agressão ocorreu em Manaus (AM), na terça-feira (6). A vítima foi Rhyvia Araújo, de 18 anos, que é estudante de jornalismo e trabalha na redação do site Rap Forte, uma página voltada ao rap e ao hip-hop.

Rhyvia estava sentada em um banco na unidade habitacional do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamin) quando foi abordada por dois policiais militares. Segundo ela, os agentes estavam abordando outro grupo pouco antes e a agrediram física e verbalmente por desconfiarem que ela estivesse filmando a outra abordagem. Ela teria entregado o celular desbloqueado a um dos policiais para provar que não estava os gravando.

Fonte: Revista Fórum


sábado, 22 de agosto de 2020

Em dois dias de frio intenso, ao menos quatro pessoas em situação de rua morrem em São Paulo


Movimentos têm se preocupado com as condições de pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo em meio à onda de frio


Ao menos três pessoas morreram na região da Praça da Sé, segundo informações do Movimento Estadual da População em Situação de Rua. Outra morte ocorreu na zona norte da capital paulista

São Paulo – Quatro pessoas em situação de rua morreram entre sexta-feira (21) e a madrugada de hoje na cidade de São Paulo. As informações são do Movimento Estadual da População em Situação de Rua do Estado de São Paulo.

Pela manhã, a Secretaria de Segurança Urbana da Prefeitura de São Paulo informou que uma mulher foi encontrada morta, por volta das 8h30, em um barraco improvisado na Praça da Sé. O movimento relata que foram registradas outras duas mortes de pessoas que também viviam na região da Praça da Sé, centro da capital paulista, uma delas um deficiente físico. Outro morador de rua também morreu na região do Tietê, zona norte da cidade.

Robson Mendonça, do Movimento Estadual da População em Situação de Rua, cobra ações do poder público, em especial da administração municipal, para que se evitem mortes decorrentes do frio em meio à população de rua. “Pedimos que a prefeitura organizasse campings, pedimos para que a zeladoria parasse de retirar pertences da população de rua, parasse de desmanchar as barracas, mas nada foi feito. Os campings não devem ser ação de governo, mas poderiam ser uma medida emergencial para o inverno, ali no parque Dom Pedro, por exemplo, para que houvesse alguma organização e a zeladoria não tomasse nossos pertences.”

Ele conta que o Conselho Municipal de Assistência Social (Comas) chegou a aprovar a proposta que previa o erguimento de campings, mas a iniciativa não foi efetivada. “Camping é em espaço aberto, isso é feito em vários países, como ação emergencial”, pontua. “Tememos mais mortes nos próximos dias, porque não está tendo vaga para todo mundo na região central, a demanda está muito alta. As kombis só podem levar cinco pessoas por vez – por causa da pandemia – e estão indo pra longe, Guaianases, zona sul. Aí demora demais e muita gente não consegue atendimento.”

Na quinta-feira (20), a prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), afirmou que iria intensificar abordagens à população de rua para realizar encaminhamentos a abrigos em dias com temperatura abaixo de 13°C. Em caso de recusa, a administração se comprometeu a fornecer um kit lanche e cobertor.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), as temperaturas mais baixas na cidade de São Paulo foram registradas por volta da meia-noite desta sexta-feira, média de 8,1°C no município.

As temperaturas baixas surpreenderam os paulistanos nesta sexta-feira (21), mas quem sofre mesmo são os moradores de rua, muitas vezes com pouca ou nenhuma proteção.



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