O movimento popular que se opõe ao genocídio israelense em
Gaza se espalhou por mais de duas dúzias de campi universitários nos EUA
(Crédito da foto: Jay Janner/Austin Statesman/USA Today
Network via REUTERS)
Mais de 120 pessoas foram detidas em várias universidades
dos EUA no dia 24 de Abril, como parte de uma repressão contínua às manifestações que
exigiam o fim do apoio de Washington ao genocídio israelita na Faixa de Gaza.
Tropas de choque fortemente blindadas foram enviadas para derrubar acampamentos de protesto montados na Universidade de Columbia, na Universidade de Nova York, na Universidade de Austin, no Texas, e na Universidade do Sul da Califórnia, no que muitos chamam de um ataque flagrante à liberdade de expressão por parte das autoridades dos EUA.
🇺🇸 AUSTIN TEXAS - State troopers assault and arrest peaceful anti-genocide student demonstrator at the University of Texas. pic.twitter.com/aS8CfBmj9W
BREAKING: at USC police have locked themselves inside campus and closed the gates to students, who continue to protest the repression. pic.twitter.com/kfkc4ZI3xL
Sob acusações de anti-semitismo e alegados “assédios e
apelos à violência contra os judeus”, as autoridades tentaram desacreditar a ação
estudantil em apoio à Palestina.
“Esses manifestantes deveriam estar na prisão”, disse o
governador do Texas, Greg Abbott, nas redes sociais. “Os estudantes que
participam de protestos anti-semitas cheios de ódio em qualquer faculdade ou
universidade pública no Texas deveriam ser expulsos.”
“Esses estudantes gritavam 'Palestina livre', só isso. Eles
não estavam dizendo nada que fosse ameaçador. E enquanto eles estavam de pé e
gritando, testemunhei a polícia [armada] – a polícia estadual, a polícia do
campus, a polícia municipal – um exército de policiais… [invadir] a multidão
estudantil e [começar] a prender estudantes”, Jeremi Suri, que é judeu e
professor de história na UT Austin, disse à Al Jazeera.
Em Nova Iorque, o presidente da Câmara dos Representantes
dos EUA, Mike Johnson, visitou a Universidade de Columbia e apelou ao
presidente da escola, Nemat Shafik, para se demitir, chamando-a de “líder
inepta” que “não conseguiu garantir a segurança” dos judeus, estudantes.
“Estou aqui hoje juntando-me aos meus colegas e apelando à
presidente Shafik para que renuncie se não conseguir trazer ordem imediatamente
a este caos”, disse o alto funcionário dos EUA, sob um coro de vaias. “Nosso
sentimento é que eles não agiram para restaurar a ordem no campus. Isso é
perigoso. Isto não é liberdade de expressão. Esta não é a Primeira Emenda. Eles
são ameaçadores, intimidadores.”
“Se isto não for contido rapidamente, e se estas ameaças e
intimidações não forem interrompidas, há um momento apropriado para a Guarda
Nacional”, acrescentou. “Temos que trazer ordem a esses campi.”
Republican House Speaker Mike Johnson, added his name to those demanding Columbia University President, Minouche Shafik's resignation, and said his message to the students inside the encampment was to 'go back to class and stop the nonsense’ https://t.co/ANqrz2Kllepic.twitter.com/3N75jdn4UJ
Na semana passada, mais de 100 estudantes de Columbia foram
presos em meio a acusações de violência e anti-semitismo. O comissário da NYPD,
Edward Caban, disse: “Os estudantes que foram presos eram pacíficos, não
ofereceram qualquer resistência e disseram o que queriam dizer”.
De acordo com Grant Miner, um estudante judeu de Columbia,
as alegações de anti-semitismo são infundadas.
“Não tenho certeza do que as pessoas estariam se referindo”,
disse Miner. “Eu mesmo sou judeu. A narrativa é que... somos uma multidão
violenta e não houve violência aqui. Os únicos sentimentos antijudaicos que
recebi são de judeus sionistas radicais que me chamam de falso judeu. Na
verdade, recebi um e-mail divertido no meu e-mail de trabalho me chamando, apenas
com o assunto, ' Judenrat ' [colaborador judeu das autoridades
nazistas durante a Segunda Guerra Mundial].”
Apesar da brutalidade usada pela polícia dos EUA e dos
crescentes apelos à perseguição de estudantes dentro da esfera política,
acampamentos em solidariedade com a Palestina espalharam-se por todo o país,
exigindo um cessar-fogo duradouro em Gaza, o desinvestimento por parte das suas
universidades de empresas ligadas à campanha do genocídio israelita, divulgação
desses e de outros investimentos e reconhecimento do direito de protestar sem
punição.
Em resposta ao movimento popular, o primeiro-ministro
israelita, Benjamin Netanyahu, disse na quarta-feira que “ é
preciso fazer mais ” para travar as manifestações de apoio à
Palestina.
“O que está acontecendo nos campi universitários dos Estados
Unidos é horrível”, disse ele em comunicado gravado. “É injusto. Tem que ser
interrompido. Tem que ser condenado e condenado de forma inequívoca”,
acrescentou. “A resposta de vários reitores de universidades foi vergonhosa.
Agora, felizmente, as autoridades estaduais, locais e federais, muitas delas
responderam de forma diferente, mas tem que haver mais. Mais precisa ser
feito.”
Os protestos no campus ocorrem num momento em que o número
de mortos em Gaza ultrapassa os 34.000 desde Outubro – incluindo quase 15.000
crianças e 10.000 mulheres. A fome também se espalha pela faixa, à medida que
grupos de colonos israelitas continuam a bloquear
a entrada de ajuda humanitária.
Apesar do descontentamento interno com a crescente
catástrofe dentro de Gaza, o presidente dos EUA, Joe Biden, aprovou na
quarta-feira um pacote de ajuda externa de US$ 26 bilhões para Israel, que fará
com que o país receba mais bombas e armas enquanto o exército se prepara para
invadir a cidade de Rafah, no extremo sul de Gaza.
Os Estados Unidos são o país da liberdade para os
capitalistas que os governam em seu próprio benefício. Um país onde o lobby
sionista controla os meios de comunicação e os partidos políticos. Centenas de
presos por pedirem o fim de #Genocidio
de #Israel
em #Gaza#Democracia
em #EEUU ?
Estados Unidos es el pais de la libertad para los capitalistas que lo gobiernan en beneficio propio. Un país donde el lobby sionista controla medios de comunicación y partidos políticos. Cientos detenidos por pedir el fin del #Genocidio de #Israel en #Gaza ¿#Democracia en #EEUU? pic.twitter.com/nOy5J2rD9M
É isso que estamos fazendo com professores e estudantes
deste país, porque querem impedir um genocídio. Esta é a América de Biden.
This is what we’re doing to professors and students in this country, because they want to stop a genocide. This is Biden’s America. pic.twitter.com/ESjS2SqdjW
As vozes pró-palestinas estão sendo reprimidas na Universidade de Columbia?
Estudantes da Universidade de Columbia afirmam ter sofrido um ataque químico durante um comício pró-Palestina no campus, que deixou estudantes hospitalizados com perda temporária de visão, náuseas e dores abdominais.
Eles dizem que a substância com a qual foram pulverizados cheirava a “gambá”, que é usada pelas forças israelenses contra os palestinos na Cisjordânia.
A polícia iniciou uma investigação sobre o incidente, mas mais de dois meses depois, nenhum suspeito foi identificado.
Neste relatório, revelamos novas imagens e filmagens e analisamos mais de perto as atividades suspeitas no protesto de 19 de janeiro.
As vozes pró-palestinas estão sendo reprimidas na Universidade de Columbia?
Governos tucanos que se apresentaram como “científicos ”
adotam a mesma política nazista de Trump, Bolsonaro e outros governos
“negacionaistas” de manter as escolas abertas
O governador “científico” e “garoto-propaganda” da vacina
ineficaz que não chega para a população, João Doria (PSDB), juntamente com o
prefeito da Capital paulista, Bruno Covas (PSDB), tomaram em suas mãos a
liderança da política criminosa de toda a direita de levar à morte centenas de
milhares de pessoas ou até milhões, enquanto encenam que estão fazendo de tudo
para “salvar vidas” e a agir segundo as normas da ciência.
Na prática, diante da perda de autoridade do governo
ilegítimo de Jair Bolsonaro, esses governantes assumiram a política do MEC
(Ministério da Educação) que, no governo Bolsonaro, tornou-se o reduto de
alguns dos elementos mais reacionários do País e que tem como eixo, nesse
momento, defender o retorno às aulas para favorecer os mercadores do ensino
pago e os banqueiros, que querem as Escolas abertas para garantir seus lucros
às custas da expropriação da população.
Os tucanos, “científicos”, adotam assim mesma politica de
Bolsonaro, Trump e toda extrema direita de manter as Escolas abertas, com
resultados visíveis: dados preliminares e parciais levantados pelos Sindicatos
dos professores estaduais (APEOESP) e dos trabalhadores da Educação do
Município de São Paulo (Sinpeem), além de dados anda mais parciais das Escolas
privadas (que escondem ainda mais as informações) apontam mais de 3 mil
infecções deprofessores, funcionários e
estudantes e mais de 100 mortes (veja a lista parcial dos assassinados pelos
governos genocidas de Doria e Covas no final desta coluna).
Essa política genocida não pode ser contida com discursos,
lives e outras ações na internet, bem como por meio de inúteis ações junto ao
Judiciário e Ministério Público, como defendem e praticam certos setores da
esquerda pequeno burguesa, alguns dos quais, como o PSOL, vem se colocando,
sistematicamente contra a necessária greve da nossa categoria aprovada diante
da reabertura das escolas no mês passado.
Junto com o PCdoB, o PSOL integra a ala da esquerda que
defende e trabalha pela “frente ampla”, ou seja, a frente da esquerda e das
organizações dos trabalhadores com a direita golpista, com políticos e
organizações anti povo, como Dória, Covas, FHC e seu PSDB, o partido da Globo e
seus funcionários como Luciano Huck, o DEM de Rodrigo Maia e Eduardo Paes (que
eles apoiaram no segundo turno das eleições do Rio), dentre outros genocidas e
sua politica contrária à greve, única arma efetiva de luta contra esses
governos, evidencia que a defesa de seus interesses está para eles muito acima
da defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo.
Mesmo sob toda a pressão popular contra o crime da volta às
aulas (a maioria dos pais sequer está mandando seus filhos para as Escolas),
mesmo com os resultados criminosos, os tucanos mantém essa politicamente,
enquanto fecham bares, parques, pequeno comércio etc. evidenciando que querem
derrotar os professores e sua luta custe o que custar.
A vitória de Doria e Covas com o fim da greve (como defende
o PSOL) seria a derrota não só de todos os professores, mas também de todos os
trabalhadores e da juventude que precisam se levantar contra a ofensiva dos
tucanos, bolsonaristas e toda a direita na defesa de suas vidas, empregos etc.
É evidente que a greve mostra a fraqueza e a paralisia de
toda a burocracia sindical (que só se movimenta para defender seus próprios
interesses, como nas eleições) e a confusão e os estragos que a política de
capitulação da esquerda diante dos governos “científicos” provocam no ativismo.
A tarefa é por meio de uma imensa luta política, da organização da vanguarda
combativa e da mobilização dos trabalhadores superar essa confusão e, de forma
alguma, render-se a ela.
Mais do que nunca arregaçar as mangas para fazer vitoriosa a
mobilização os educadores.
Uma questão de vida ou morte para todo nós.
Vítimas de Dória e Covas nas Escolas
LISTA PARCIAL DE MORTOS PELA REABERTURA DAS ESCOLAS
1 Sandra Sampaio (E.E. Dario Monteiro de Brito / Itaim)
2 Teresa Hatori (Itaim)
3 Natanael (Vl. Curuçá)
4 Cláudio Lopes Ferro (Itaquá)
5 Meire Santana (E.E. Prof Victório Américo Fontana)
6 Luzia (EMEF João Franzolin)
7 Ana Cláudia
8 Flábia Negri (E.E. Wilma Maria)
9 Waldemar (EMEF Humberto de Campos)
10 Roselene Rodrigues
11 Ana Hilário (DRE Butatã)
12 Raquel (CEI Leõezinhos)
13 José (E.E. Carlos Gomes Cardim)
14 Cristiane Machado (EMEI Maria Aparecida Godoy Ramos)
15 Valéria (A.D.) (Emef Gastão Moutinho)
16 Vera Schiss (Emef Amadeu Amaral / dre Penha)
17 Cláudio – EMEF Carlos Augusto (inspetor)
18 Professora (E.E. Nossa senhora Aparecida)
19 Professor Salvador (EE Jardim beatriz)
20 professora Luzia
21 professora Beta ( escola Camilo/ Mogi das cruzes)
22 professor Afrânio Santos de Melo
23 professor Zoroastro (E.E. João Ramalho)
24. prof Cida (ex diretora no Eudoro Villela)
25. prof Dri (CEI Parque Boturussu)
26. Gislande Santos ( prof de informática/ Diadema/ Etec Juscelino Kubitschek)
27. Debora Concordia (Coordenadora/ CEI Jd. Capela)
29. Guamá jaccoud ATE (EMEF Milton Ferreira – dre Capela do Socorro)
30. Professor Luciano (E.E. Duglas Teixeira Monteiro)
31. Professor Luiz Henrique/ suicídio ( EMEF City Karaguá)
32. Professora Elvani ( rede estadual)
33. Professora Danielle Fortunato. (Geógrafa zona norte)
34. Professor Onofre ( E.E. Dom Pedro)
35. Prof Benedito Galavote ( E.E. Laurinda)
36. Professor Lenine
37. Prof Marisa (EMEF Maurício Simão)
38. Prof Roque – história (E.E. Ayres Neto)
39. Hosana Pimentel
40. Sandra (Isaltino de Mello / Manoel Borba Gato)
41. Prof Fátima (dirigente sindical da apeoesp)
42. Flavio Reginaldo Rocha (E.E. Fadlo Haidar)
43. Rita Cassimiro (Diadema)
44. professor Odilom(Emef João Doria)
45. Tânia (E.E. Eulália Silva)
46. Luiz Carlos Biloto Filho (E.E. Vereador Valter)
47. Prof Solange Toseti ( EMEF Armando Salles de oliveira)
48. Professor Luís (EMEF Paulo Nogueira Filho)
49. Prof. Rosângela Soares Lizas (EMEF Osvaldo Quirino Simões)
50. professor João Cesar Pinheiro (professor de geografia nas redes municipal e
estadual)
51. Professora Célia Neves (CEI Célia Peres Sunhiga)
52. Professor Valmir Bastos (EJA)
53. Professora Suelen Cunha
54. Professor Israel (Diretor/ EMEF Presidente João Pinheiro)
55. Professora Tânia (EMEF Juarez Távora)
56. Professora Jucimeire de Souza Bispo
57. Professora Leda Simplício
58. Diretora Beatriz
59. Diretora Maria Beatriz de Lana (E.E. prof Cesar Yasigi)
60. Professor Michel (Palmira/ São Bernardo)
61. Professora Rosemeire ( E.E. Walter Fusco)
62. Professora Gibean (E.E. Mario Manoel)
63. Professora Maria Rosa Sacher (E.E. Itiro Muto/colégio Pinheiro)
64. Joel Nunes Lorena (ETEC de Cidade Tiradentes)
65. João Vitor (EMEF Jardim Eliana/ EMEF Jd. Sipramar)
66. Professora Helen Leal ( rede estadual/. Franco da Rocha)
67. Professora Ana Cleonice ( EMEF Jardim das Laranjeiras)
68. Diretora Janina (EMEI Anhanguera)
69. Diretora Conceição (CEI Jardim Souza)
70. Sidnei Paixão Antunes (Arte educador e produtor) 71. Professora Sandra (ex
PMSP atuava na Diretoria Guarulhos Norte)
73. Diretor Abdias ( rede estadual)
74. David Barbosa da Silva (cei Jd. São Vicente)
75. Professora Cláudia (E.E. Jardim da rosas)
76. Professora Talita ( CEU EMEF Caminho do mar)
77. Professor Antônio César Pereira (E.E. Professor José Maria Perez Ferreira)
78. ATE Fernando Donizetie Claudiano (CEU Formosa)
79. professor João Carlos Nascimento (Etec Guaianazes)
80. Professora Roberta (supervisora na prefeitura de Diadema)
81. Professora Sara Tavares (EMEF Mario Schonberg)
82. Regina Aparecida dos Santos Tomaz (E.E. Prof Luiza Rofsen)
83. ATE Daniela Aparecida de Almeida (EMEF imperatriz dona Amélia)
84. AVE Andrezza Celso da Silva (EMEF José Kauffmann)
85. Professora Luciana Hansen
86. Professora Rosane Maria Soeiro (EMEI Bertha Luz)
87. Sérgio Augusto (EMEF Euzébio Rocha Filho)
88. Professora Vanessa Itri (Prefeitura de SP)
89. Diretora Gisele (CEI Shallom)
90. Professora Rosane (EE Visconde de Inhaúma)
Coordenador da Corrente Sindical Nacional Causa Operária –
Educadores em Luta e membro da direção nacional do PCO. Professor da rede
pública do Estado de São Paulo.
Giro das 11 - Professores morrendo em todo país com escolas
abertas * Bolsonaro açougueiro - 3.3.21
O quadro de catástrofe nacional é o tema do Giro das 11.
Professores estão morrendo em todo o país, com escolas abertas no pior momento
da pandemia. Enquano isso, Bolsonaro diverte-se e zomba dos mortos. Participam
do Giro com Mauro Lopes Suely Fátima de Oliveira, diretora da Apeoesp, o
sindicato dos professores e professoras do estado, Liana Cirne Lins, vereadora
do PT em Recife, Elenira Vilela, de Florianópolis, e Laura Sabino. Na segunda parte,
no quadro "As Minas no Poder", a jornalista Patrícia Zaidan conversa
com as vereadoras petistas Thainara Faria (Araraquara) e Divaneide Basílio
(Natal)
Amostragem da Apeoesp com 155 escolas entre as 5100 de todo
o estado aponta 278 casos até agora. Destas, cerca de 4000 voltaram às aulas
Bebel. foto: reprodução - Facebook
De acordo com dados colhidos pelo Sindicato dos Professores
do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), 278 professores que
trabalharam presencialmente nas escolas na volta às aulas contraíram Covid-19.
Os casos foram colhidos em 155 escolas, uma pequena
amostragem das cerca de 5.100 escolas que o estado de São Paulo possui. Destas,
cerca de 4000 voltara às aulas.
A entidade informou ainda que a adesão à greve sanitária,
que reivindica aulas remotas ao invés de preferenciais, é de 15%. A adesão dos
alunos, no entanto, é ainda mais baixa e ficou em torno de 5%. “Não há alunos
nas escolas, o retorno é um fracasso”, informou a assessoria.
Em entrevista
à Fórum, na última segunda-feira (8), primeiro dia da greve, a presidenta
da Apeoesp, a deputada estadual, Professora Bebel (PT-SP), afirmou que “O
primeiro dia para nós é sempre organizativo. Por mais que anuncie antes, ele é
organizativo. Até às 12h tive um quadro de uma faixa de 15% a 20% [de adesão],
que considero boa. Já tem uma redução do número de professores por conta de
comorbidades e idade, então não começa ruim, não. E o número de alunos está
muito aquém do que o governo esperava. Por exemplo, tem escola que está com 5
alunos. Isso mostra que a população está muito consciente”, disse Bebel.
“E tem escola de 900 alunos que estão aparecendo 50. Já foi
registrado caso, de uma escola na região de Presidente Prudente, de quebra de
protocolo na porta. Pessoal com máscara, mas aglomerado na porta da escola.
Este é o medo que a gente tinha e está acontecendo. E lamentavelmente pode vir
a se confirmar num quadro bastante perigoso nesse momento de pandemia”,
completou a professora.
Veja abaixo a última lista dos casos atualizada pela
Apeoesp nesta sexta-feira (12):
CASOS DE CONTAMINAÇÃO POR COVID-19 EM PESSOAS QUE
TRABALHARAM PRESENCIALMENTE NAS ESCOLAS
1. E.E. PROFESSOR CÉSAR YÁSIGI – JARDIM MACEDÔNIA – ZONA
SUL/SP
Toda
a equipe se contagiou em atendimento aos pais na escola, em dezembro:
secretária, agente de organização escolar, vice-diretora e diretora.
A
contaminação na escola resultou no contágio da família da vice-diretora,
que foi internada, sendo que o pai faleceu.
Resultou
também na morte da diretora Beatriz de Lana Castro, que ficou internada
mais de um mês na UTI até falecer no dia 27/01/21.
A
escola seguiu atendimento normal como se nada tivesse acontecido.
2. ESCOLA ESTADUAL HELENA CURY DE TACCA – FRANCA
Um
professor do projeto de informática com Covid… teve contato com mais 2
professores e 2 coordenadoras.
Todos
afastados com suspeita de COVID.
Mas
a escola permanece aberta!
3. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ BARTOCCI – ZONA LESTE –
SÃO PAULO
Diretor,
Vice-Diretor, Coordenador estão afastados por Covid 19 – 1/2/2021
4. ESCOLA ESTADUAL DOM JOSÉ MAURÍCIO – BRAGANÇA PAULISTA
Diretora,
Vice-diretora, Coordenadora, GOE e 2 funcionárias da limpeza estão
contaminados pelo novo coronavírus.
5. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MATHILDE TEIXEIRA DE MORAES
– BRAGANÇA PAULISTA
Onze
casos confirmados
6. ESCOLA ESTADUAL JOAQUIM RODRIGUES MADUREIRA – BAURU
Diretor
internado com covid
7. ESCOLA ESTADUAL JULIA BERNARDES – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Funcionária
com covid
8. ESCOLA ESTADUAL DEPUTADO EDUARDO BARNABÉ – CAMPINAS
Cinco
funcionários da gestão afastados com covid-19
Atividades
presenciais prosseguem
9. ESCOLA ESTADUAL CARMEM MUNHOZ – FRANCA
Há
casos de covid-19 na equipe escolar. Não temos mais detalhes por enquanto
10. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HELENA CURY DE TACCA –
FRANCA
Notícia
de contaminação de quatro membros da equipe gestora
11. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR PEDRO NUNES ROCHA – FRANCA
Um
professor infectado
12. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR DR. JOÃO BATISTA SPINELLI –
RIBEIRÃO PRETO
Vice-diretora
infectada – sem internação – afastada por 14 dias.
14. ESCOLA ESTADUAL CAPITÃO GETÚLIO LIMA – SALES OLIVEIRA
Professora
infectada – sem internação – afastada por 14 dias
15. ESCOLA ESTADUAL JOSÉ RODRIGUES ALVES – CRUZEIRO
Cinco
casos de contaminação: vice-diretora, 3 professores, Gerente de
Organização Escola.
Não
houve internações.
16. ESCOLA ESTADUAL CORONEL HORTA – LAVRINHAS
Um
caso: professor
Continua
internado na clínica médica.
Toda
a equipe escolar é do grupo de risco – não haverá ninguém presencialmente
na escola na segunda.
17. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA IRENE BRANCO DA SILVA –
ZONA LESTE – SÃO PAULO
Um
caso de contaminação de professor
Afastamento
14 dias a partir de 03/02/2021
18. ESCOLA ESTADUAL ERMELINO MATARAZZO – ZONA LESTE – SÃO
PAULO
Duas
funcionárias, dois professores contaminados
Aulas
suspensas pela direção
19. ESCOLA ESTADUAL CORIPHEU DE AZEVEDO MARQUES –
APARECIDA D´OESTE
Diretor
internado – coordenadora e uma funcionária infectadas
20. ESCOLA ESTADUAL ANA RODRIGUES DE LISO – CARAPICUÍBA
Um
caso de contaminação
21. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA REGINA POMPEIA PINTO –
CACHOEIRA PAULISTA
Um
professor contaminado e outro com suspeita após planejamento presencial
Informação
de que a escola está fechada
22. ESCOLA PAPA JOÃO PAULO II – RIBEIRÃO BRANCO
Diretor
internado com covid
23. ESCOLA ESTADUAL CRISTINA FITTIPALDI – SANTO ANDRÉ
Diretora
internada (intubada) com covid-19
24. ESCOLA ESTADUAL SUELI MACHADO – FRANCA
Gerente
de organização escolar faleceu de covid – agente de organização escolar
testou positivo.
25.ESCOLA ESTADUAL LAURO PEREIRA TRAVASSOS – ZONA SUL –
SÃO PAULO
Diretor infectado
26.ESCOLA ESTADUAL PLÍNIO NEGRÃO – ZONA SUL SÃO PAULO
Funcionário infectado
27. ESCOLA ESTADUAL CARLOS DE MORAES – ZONA SUL SÃO PAULO
Um óbito por covid 19
28. ESCOLA ESTADUAL ADELAIDE ROSA – SÃO PAULO
Um caso de covid 19
29. ESCOLA ESTADUAL AFIZ GEBARA – ZONA SUL SÃO PAULO
Um caso de covid 19
30.ESCOLA ESTADUAL SAMUEL MORSE – ZONA SUL SÃO PAULO
Um caso de covid 19
31. ESCOLA ESTADUAL JOÃO GOULART – ZONA SUL SÃO PAULO
Um caso de covid 19
32. ESCOLA ESTADUAL OSVALD ANDRADE – ZONA SUL SÃO PAULO
Dois casos de covid – professores
33.ESCOLA ESTADUAL JOÃO VANNI – BRAGANÇA PAULISTA
Dois casos de covid 19
34. ESCOLA ESTADUAL FERNANDO AMOS SIRIANI – BRAGANÇA
PAULISTA
Dois casos de covid 18
35.ESCOLA ESTADUAL JOSÉ MAURÍCIO DA ROCHA – BRAGANÇA
PAULISTA
Dois casos de covid 19
36. ESCOLA ESTADUAL SILVIO DE CARVALHO PINTO
Dois casos de covid 19
37. ESCOLA ESTADUAL MAJOR COSME DE FARIA – ZONA LESTE
–SÃO PAULO
Professora
mediadora – óbito – realizou trabalho presencial
38. ESCOLA ESTADUAL MARIA VERA LOMBARDI – ZONA LESTE –
SÃO PAULO
Professor
contaminado em recuperação
39. ESCOLA ESTADUAL VOLUNTÁRIO CARMO TIRANO – CEDRAL
Gerente
de Organização Escolar – covid -19
40. ESCOLA ESTADUAL MARIA GALANTE NORA –São José do Rio
Preto
Dois
casos de contaminação
41. ESCOLA ESTADUAL PARQUE DAS AROEIRAS II – São José do
Rio Preto
Vice-diretora
e mais duas pessoas da equipe
42. ESCOLA ESTADUAL ANTONIETA DI LASCIO OZEKI – COTIA
Um
professor infectado
43. ESCOLA ESTADUAL PAULO SOARES
Duas
Professoras (Inglês e Matemática) infectadas
44. ESCOLA ESTADUAL JETHRO VAZ DE TOLEDO – PIRACICABA
Diretora
infectada – reuniu-se com 16 professores
45 – ESCOLA ESTADUAL PROF. OSWALDO WALDER – CENTRO OESTE
– CAPITAL
Uma
professora infectada.
46. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ MARTINS DE TOLEDO –
PIRACICABA
Marido de professora infectado
47. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ALFREDO ASHCAR – ZONA LESTE
– SÃO PAULO
Há
um caso confirmado e um caso suspeito entre os funcionários da secretaria.
Diretor
foi orientado a continuar com as atividades.
48 – ESCOLA ESTADUAL ANTÔNIO AGGIO – ZONA SUL – SÃO
PAULO
Um
professor está com Convid e Outro com suspeita.
Escola
continua aberta.
49. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ACÁCIO VASCONCELOS CAMARGO
– SOROCABA
Um
professor com caso confirmado de Covid. Ele participou das atividades na
segunda-feira, 1.
A
escola continua aberta.
Não
conta com número de funcionários de limpeza em número suficiente. Pátio da
escola não atende os protocolos.
50. ESCOLA ESTADUAL PROFESORA ZENAIDE VILALVA DE
ARAÚJO – SÃO PAULO
Um
professor que participou da reunião do planejamento testou positivo para
Covid 19.
Somente
houve o afastamento da professora que lhe deu carona.
51 . ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VALÉRIO STRANG – MOGI
MIRIM
Professor
que participou da reunião presencial do planejamento testou positivo para Covid-19.
Atividades
não foram suspensas. Diretora disse que funcionárias da limpeza fariam uma
desinfecção da escola.
52. ESCOLA ESTADUAL DEPUTADO JOÃO SALGADO SOBRINHO –
MATÃO
Três
casos confirmados de funcionários com Covid-19 e outros dois com suspeitas
da doença.
Escola
manteve cronograma e está aberta.
Não
foi feito nenhum tipo de desinfecção.
53. ESCOLA ESTADUAL MAJOR HERMOGENES – CRUZEIRO
Diretora
e secretária da escola estão com Covid 19
Escola
foi fechada no dia 30/1 para desinfecção
54. ESCOLA ESTADUAL ADELINO PETERS – PENÁPOLIS
Uma
professora, que teve contato com colegas durante as atividades de
planejamento, testou positivo para Covid-19
Escola
continua funcionando
55 – ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA CRISTINA DE CASTRO PAES –
ZONA LESTE – CAPITAL
Um
funcionário e a vice-diretora com Covid-19 (funcionário retornou no dia
25/01). Vice-diretora está de licença.
Escola
continua aberta
56. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ JORGE – OSASCO
Escola
passou por surto há duas semanas e acometeu diretora, vice-diretor,
agentes escolares, funcionários da limpeza.
Escola
está funcionando normalmente.
57. ESCOLA ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA SILVA BERNARDES
– CERQUILHO
Diretora da unidade testou positivo para Covid-19
58. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ELÓI LACERDA – OSASCO
Dois
casos de Covid-19 na escola: gestora de organização escolar e professor
coordenador.
Diretor
está obrigando professores ao trabalho presencial.
59. ESCOLA ESTADUAL FADLO HAIDAR – ZONA LESTE – SÃO PAULO
Professor
contaminado por Covid-19 faleceu no ano passado. Outros casos de
contaminação são o da vice-diretora e secretárias do Centro de Línguas.
60. ESCOLA ESTADUAL BRIGADEIRO HAROLDO VELOSO —
GUARULHOS
Diretora
e Vice testaram positivo para Covid-19
61. ESCOLA ESTADUAL JARDIM SANTA LÍDIA – GUARULHOS
Professora
que participou da reunião do dia 29/01 foi afastada por constatação de
caso na famíia.
Em
algumas salas de aula da escola os vidros das janelas estão travados, na
há circulação de ar.
62. ESCOLA ESTADUAL LAÉRCIO SURIM – VARGEM GRANDE
PAULISTA
Professora
testou positivo para Covid-19 no dia 4/01; ele participou das atividades
no dia 29/01.
63. ESCOLA ESTADUAL PEDRO RAPHAEL DA ROCHA – SANTA
GERTRUDES
Um
caso confirmado de Covid (funcionária da limpeza) e outros três suspeitos:
duas funcionárias da limpeza e a coordenadora.
Escola continua funcionando.
64. ESCOLA ESTADUAL .MARIA DO CARMO ARRUDA DA SILVA
– OURINHOS
Diretora
da escola faleceu.
Escola
continua aberta.
65 – ESCOLA ESTADUAL IVONY DE CAMARGO SALLES – ITATIBA
Reuniões
presenciais no dia 29/1 e 1/2 numa sala sem ventilação. Diretora,
vice-diretor com casos confirmados. Coordenador afastado com suspeita.
Atividades
foram suspensas até o dia 15/2.
66. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR CORINA CAÇAPAVA BARTH –
ITAPETININGA
Dois
professores afastados com Covid.
67. ESCOLA ESTADUAL CORONEL FERNANDO PRESTES –
ITAPETININGA
Uma
professora e uma funcionária contaminadas por Covid-19.
68. ESCOLA ESTADUAL SANTA RITA DE CÁSSIA – MIRACATU
Três
professores contaminadas por Covid-19.
69. ESCOLA ESTADUAL SALVADOR GOGLIANO JÚNIOR –
TAQUARITINGA
Coordenadora
e professora testaram positivo para Covid.
Escola
segue aberta normalmente
70. ESCOLA ESTADUAL ANSELMO BISPO DOS SANTOS – TAIAÇU
Vice-diretor
com casos de Covid. Duas professoras com suspeita.
71. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA IRENE BRANCO – ZONA LESTE
– SÃO PAULO
Um
professor com covid.
Escola
continua funcionando.
72. ESCOLA ESTADUAL JOSÉ BONIFÁCIO – ZONA LESTE – SÃO
PAULO
Funcionária com Covid-19
73 – ESCOLA ESTADUAL CORONEL JEREMIAS JÚNIOR – IGUAPE
Uma
professora e um funcionário da escola com Covid. Funcionário recebeu alta
dia 4/2.
74 – ESCOLA ESTADUAL DOUTOR SILVIO DE CARVALHO PINTO
JÚNIOR – BRAGANÇA PAULISTA
Um caso confirmado.
75. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA KIMAKO KAMADA KINOSHITA –
ZONA LESTE – SÃO PAULO
Caso
de Covid19 confirmado de uma professora.
Escola
continua aberta
76. ESCOLA ESTADUAL HENRIQUE LESPINASSE – ITARAPUÃ
Vice-diretora
com Covida-19
Escola
continua funcionando
77. ETEC – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Dois
professores infectados – óbito de um inspetor
78. ESCOLA ESTADUAL ROCCA DORDALL – SÃO PAULO
Professor
orientador de convivência infectado
79. CEEJA – LINS
Diretora
faleceu de covid 19
80. ESCOLA ESTADUAL MARQUES PINTO – NOVA GRANADA
Vice-diretora
internada – covid 19
81. ESCOLA ESTADUAL LAÉRCIO SURIM – VARGEM GRANDE
PAULISTA
Uma
professora infectada
82. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HELENA KERR NOGUEIRA
– SÃO PAULO
Uma
professora infectada
83. ESCOLA ESTADUAL FRIEDRICH VAN VOITH – ZONA NORTE –
SÃO PAULO
Uma
professora (Artes) infectada.
84. ESCOLA ESTADUALCHIQUINHA RODRIGUES – SÃO PAULO
Coordenador
e agente de organização escolar infectados
85. ESCOLA ESTADUAL MAURÍCIO DE CASTRO – SÃO BERNARDO DO
CAMPO
Diretora infectada
86. ESCOLA ESTADUAL WALT DISNEY – MAUÁ Uma professora infectada.
87. ESCOLA ESTADUAL OLINDA FURTADO DE ALBUQUERQUE
CAVALCANTE – MAUÁ
Uma professora infectada.
88. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIA PAULA RAMALHO –
PIEDADE
Diretora,
merendeira, 9 professores contaminados.
89. ESCOLA ESTADUAL ANTONIO BARREIRO – PRAIA GRANDE
Um
caso de professora contaminada.
90. ESCOLA ESTADUAL SILVIA DE MELO – PRAIA GRANDE
Um
caso de professora contaminada.
91. ESCOLA ESTADUAL ANTÔNIO AUGUSTO LOPES DE OLIVEIRA JR
– BATATAIS
Dois
coordenadores e uma professora contaminados
92. ESCOLA ESTADUAL OTONIEL MOTA – RIBEIRÃO PRETO
Uma
professora contaminada
93. ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO BONFIM – RIBEIRÃO PRETO
Uma
professora contaminada
94. ESCOLA ESTADUAL TITO PRATES – ZONA NORTE – SÃO PAULO
Uma
professora e um professor contaminados
Aulas
suspensas
95. ESCOLA ESTADUAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELLO BRANCO –
CUBATÃO
Diretor,
coordenadora, secretária foram contaminados
96. ESCOLA ESTADUAL ROSANGELA BASILE – RIBEIRÃO PRETO
Gerente
de organização escolar contaminado.
97. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA LAURINDA RODRIGUES PEREIRA
LEITE – ZONA LESTE – SÃO PAULO
Diretor
infectado.
98. ESCOLA ESTADUAL CLEMENTINO VIEIRA CORDEIRO – PIEDADE
Diretora,
3 professores, mais 3 pessoas da equipe contaminados
Escola
fechada
99. ESCOLA ESTADUAL EVANDRO CAVALCANTI – ZONA SUL – SÃO
PAULO
Dois
professores contaminados
Suspendeu
as aulas presenciais
100. ESCOLA ESTADUAL (PEI) RUBENS ZAMITH –
PINDAMONHANGABA
Coordenadora
e mais quatro pessoas infectadas
101. ESCOLA ESTADUAL (PEI) MARIA ANTONIETA – NORTE – SÃO
PAULO
Uma
professora infectada – aulas suspensas até 10/2.
102. ESCOLA ESTADUAL PAPA JOÃO PAULO II – RIBEIRÃO BRANCO
Três
professores infectados – aulas suspensas.
103. ESCOLA ESTADUAL AZEVEDO JUNIOR – SANTOS
Vice-diretora
infectada.
104. ESCOLA ESTADUAL MARIA ANGELITA SAYAGO DE LAET –
NORTE – CAPITAL
Uma
professora contaminada.
105. ESCOLA ESTADUAL SHIRO KYONO – ZONA LESTE – SÃO PAULO
Um
professor contaminado.
106 – ESCOLA ESTADUAL ITIRO MUTO – ZONA SUL – SÃO PAULO
Diretora,
uma professora, um agente escolar contaminados.
107 – ESCOLA ESTADUAL MARIA HELENA BONADIO – SOROCABAS
Uma
professora contaminada.
108 – ESCOLA ESTADUAL ROSEMARY DE MELO PEREIRA – SOROCABA
Uma
professora contaminada.
109 – ESCOLA ESTADUAL PROF. DR. LAERTE RAMOS DE CARVALHO
– ZONA SUL – SÃO PAULO
Um
professor contaminado.
Teve
contato com diversos estudantes e professores.
Escola
ainda aberta
110 – ESCOLA ESTADUAL ROBERTO BIANCHI – SUZANO
Um((a)
professor(a) contaminado(a).
111. ESCOLA ESTADUAL CHOJIRO SEGAWA – SUZANO
Um((a)
professor(a) contaminado(a).
112 – ESCOLA ESTADUAL VICTOR DOS SANTOS CUNHA – SÃO PAULO
Um
professor contaminado – aulas suspensas
113 – ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO BARROS – RIBEIRÃO PRETO
Um
professor contaminado.
114 . ESCOLA ESTADUAL CELINA BARROS BAIRÃO – ITAPEVI
115. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA
– RIBEIRÃO PRETO
Duas
professoras contaminada
116. ESCOLA ESTADUAL ADOLFO GORDO – SUDESTE – SÃO PAULO
Vice-diretora
contaminada
117. ESCOLA ESTADUAL CONSELHEIRO RUY BARBOSA – ZONA NORTE
– SÃO PAULO
Um(a)
professor(a) contaminado(a).
118. ESCOLA ESTADUAL BENEDITO BORGES – MOGI DAS CRUZES
Uma
professora contaminada.
119. ESCOLA ESTADUAL PREFEITO CELSO AUGUSTO DANIEL –
SANTO ANDRÉ
Vice
– diretora infectada.
120. ESCOLA ESTADUAL CORONEL ANTONIO PAIVA – OSASCO
Um
caso confirmado.
121. ESCOLA ESTADUAL JOSÉ GERALDO VIEIRA – OSASCO
Três
casos confirmados.
122. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ GENÉSIO DA SILVA –
OSASCO
Um
caso confirmado
123. ESCOLA ESTADUAL ELOY LACERDA – OSASCO
Um
caso confirmado
124. ESCOLA ESTADUAL MARIA AUGUSTA SIQUEIRA – OSASCO
Um
caso confirmado
125. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA JULIA MACEDO PANTOJA
Dois/duas
professores(as) infectados(as)
126. ESCOLA ESTADUAL PAULO ROBERTO FRAGGIONI – LESTE –
SÃO PAULO
Um
professor e uma professora infectados
127. ESCOLA ESTADUAL SEMIRAMIS TURELLI AZEVEDO – TATUÍ
Um
professor infectado.
128. ESCOLA ESTADUAL LIENETTE AVALONE RIBEIRO – TATUÍ
Uma professora (ex vice-diretora) infectada.
129. ESCOLA ESTADUAL PEDREIRA DE FREITAS – RIBEIRÃO PRETO
Uma
professora infectada
130. ESCOLA ESTADUAL SERRA AZUL – SERRA AZUL
Três
professores infectados.
131. ESCOLA ESTADUAL PAULO ARAUJO NOVAES – AVARÉ
Uma
professora e um professor infectados
132. ESCOLA ESTADUAL PAULO ARAUJO NOVAES – DIADEMA
Uma
professora infectada
133. ESCOLA ESTADUAL OSVALDO WALDER – SÃO PAULO
Dois/duas
professores(as) infectados(as)
134. ESCOLA ESTADUAL FRIEDRICH VAN VOITH – Zona Norte –
SÃO PAULO
Uma
professora (Artes) contaminada.
135. ESCOLA ESTADUAL PADRE JORGE LIMA – BAURU
Dois
casos confirmados.
136. ESCOLA ESTADUAL VERA CAMPAGNANI – BAURU
Um
caso confirmado (internação)
137. ESCOLA ESTADUAL JOAQUIM RODRIGUES MADUREIRA – BAURU
Um
caso confirmado (internação)
138. ESCOLA ESTADUAL CHRISTINO CABRAL – BAURU
Dois
casos 2 confirmados
139. ESCOLA ESTADUAL VIRGÍNIO CAMPOANI – LENÇOIS PAULISTA
Um
caso confirmado
140. ESCOLA ESTADUAL MORAIS PACHECO – BAURU
Um
caso confirmado
141. ESCOLA ESTADUAL JOÃO BATISTA RIBEIRO – AGUDOS
Um
caso confirmado
142. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIANA APARECIDA
TODESCATO – CERQUEIRA CESAR
Um
professor e uma professora infectados
143. ESCOLA ESTADUAL POETA MENOTTI DEL PICCHIA – SÃO
PAULO
Um
agente de organização escolar infectado.
144. ESCOLA ESTADUAL NEWTON PRADO – LEME
Um
professor infectado (óbito)
A
escola permanece aberta.
145. ESCOLA DORTI ZAMBELLO CALIL – NOVA ODESSA
Um
professor infectado
146. ESCOLA ESTADUAL INOCÊNCIO MAIA – SANTA BÁRBARA
D´OESTE
Um
professor infectado
147. ESCOLA ESTADUAL DOM ALBERTO JOSÉ GONÇALVES –
RIBEIRÃO PRETO
Um
professor infectado
148. ESCOLA ESTADUAL ELIANA FISCHER BAMBI – JUQUITIBA
Dois
funcionários infectados
149. ESCOLA ESTADUAL OSCAR DE BARROS – SÃO JOSÉ DO RIO
PRETO
Gerente
de organização escolar infectado
150. ESCOLA ESTADUAL VILA SOCIALISTA – DIADEMA
Uma
professora infectada
151. ESCOLA ESTADUAL SYLVIA DE MELLO – PRAIA GRANDE
Uma
merendeira infectada (óbito)
152. ESCOLA ESTADUAL IRACEMA BRASIL DE SIQUEIRA – MOGI
DAS CRUZES
Uma
professora infectada
153. ESCOLA ESTADUAL SILVIA MAFRA (PEI) – MOGI DAS CRUZES
Diretor
infectado
154. ESCOLA ESTADUAL CID BOCAULT – MOGI DAS CRUZES
Uma
estudante infectada.
155. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA JOANNA ABRAHÃO – ZONA SUL
– SÃO PAULO
Uma
professora infectada.
277 casos
ESCOLAS PRIVADAS
COLÉGIO
ANGLO – SÃO PEDRO
Quatro professores infectados
COLÉGIO
MARIA IMACULADA – SÃO PAULO
Dois estudantes infectados
A escola suspendeu as aulas presenciais
INSTITUTO
EDUCACIONAL JAIME KRTZ – CAMPINAS
Trinta
e nove funcionários e oito estudantes infectados
A
escola suspendeu as aulas presenciais
COLÉGIO
FARROUPILHA – CAMPINAS
Uma
professora e sua filha, aluna da educação infantil
COLÉGIO
COC – BAURU
Diretor
faleceu
COLÉGIO
CASTRO ALVES – SÃO PAULO
Aulas
presenciais suspensas por constatação de casos de covid.
Álcool em gel vencido, equipamentos de proteção feitos de
papel, salas de aula sem distanciamento e ventilação, e merenda servida por
voluntários. Essas foram situações denunciadas pelos professores durante o
planejamento da volta às aulas em janeiro e no primeiro dia de aula no estado
de São Paulo. As atividades presenciais foram retomadas nesta segunda-feira
(8), em 516 municípios paulistas.
Para os docentes, a falta de protocolos sanitários e de
saúde adequados tem sido ignorada pelo governador João Doria, o que inclui o
silêncio em meio ao surgimento de casos da covid-19 nas unidades escolares.
247 - O Ministério Público Federal deu dez dias para o MEC
cancelar a nota inédita de policiamento das atividades docentes nas
instituições federais de ensino. A nota dizia que professores, pais e
responsáveis de alunos não poderiam divulgar informações sobre as manifestações
contra a política educacional de Jair Bolsonaro. Para o órgão, a nota é
inconstitucional.
A reportagem do portal Uol destaca que "além de pedir o
cancelamento da nota, o MPF quer que o MEC se abstenha de cercear a liberdade
de manifestação e a 'divulgação do pensamento' de professores, servidores,
estudantes, pais e responsáveis em unidades de ensino, sejam elas públicas ou
privadas. O MPF pede ainda uma retratação do MEC em relação à nota divulgada
ontem."
A matéria explica o que diz a constituição: "a
recomendação diz que a Constituição Federal prevê a liberdade de reunião e
qualquer tentativa de impor obstáculos a esse direito é uma violação à
legislação. 'Qualquer tentativa de obstar a abordagem, a análise, a discussão
ou o debate acerca de quaisquer concepções filosóficas, políticas, religiosas,
ou mesmo ideológicas, inclusive no que se refere à participação de integrantes
da comunidade escolar em atos públicos --o que não se confunde com propaganda
político-partidária--, desde que não configurem condutas ilícitas ou efetiva
incitação ou apologia a práticas ilegais, representa flagrante violação aos
princípios e normas acima referidos', diz um trecho da recomendação."
Brasil de Fato - Secundaristas e universitários contam ao Brasil de Fato o
que os levou a participar do movimento estudantil
No dia 15 de maio, mais de um milhão de pessoas tomaram as
ruas de todo Brasil em defesa da educação. O 15M, como ficou conhecido, foi uma
resposta aos cortes anunciados pelo ministro da Educação de Jair Bolsonaro,
Abraham Weintraub. As manifestações aconteceram em 222 municípios do país, e
para muitos, a “aula na rua” foi o primeiro contato com mobilizações sociais.
A adesão e a intensidade dos atos deu mais uma mostra da
força dos estudantes brasileiros, assim como o apoio da população à pautas
relacionadas à educação, como aconteceu em 2015 e 2016, quando a primavera
secundaristas ocupou escolas em todo país em defesa da educação pública e de
qualidade.
Para entender como funciona o processo de mobilização, o
Brasil de Fato conversou com Leticia Pereira e Kaio Olliote, estudantes do
terceiro ano do ensino médio, que começaram a se movimentar neste ano, e com
Rennan Valeriano, ex-secundarista que ocupou sua escola em 2016.
Começo de tudo
Apesar de sempre ter gostado de estudar História, Letícia
passou a se envolver no movimento secundarista quando começou a estudar na
escola Escola Estadual Anhanguera, no centro de São Paulo (SP). Influenciados
pela movimentação política que acontecia na região da escola, seus amigos
começaram a se envolver, o que despertou seu interesse e fez com que começasse
a se engajar no fim do ano passado. Hoje, tem clara a importância da luta pela
educação.
Após atos em 222 municípios no dia 15 de maio,
novas
manifestações estão marcadas para
o dia 30 / Jaque Altomani / Mídia Ninja
Kaio sempre teve interesse no movimento secundarista, mas
apenas esse ano, com toda a ebulição política presente no país decidiu começar
a participar e levar informação cada vez mais para a sua escola, a Escola
Municipal Governador Carlos Lacerda, em Belo Horizonte (MG) que nunca teve uma
movimentação estudantil. Se aproximou principalmente por acreditar na
relevância que os secundaristas têm nas discussões políticas do país e pelo
poder de formação que o movimento possui.
Para Letícia, o movimento estudantil é um dos setores
organizados mais importantes da sociedade, já que é composto por jovens que
logo estarão entrando no mercado de trabalho e serão o futuro do país. "Se
o jovem não lutar pelo futuro, é capaz que ele nem tenha um."
A opinião da secundarista é comprovada pela história recente
do país. Em 2015, o Brasil presenciou uma efervescência estudantil
protagonizado pelos secundaristas paulistas, após o anúncio da reorganização do
ensino público proposto pelo então governador, Geraldo Alckmin. A reorganização
pretendia separar as unidades escolares em ciclos (ensino fundamental I, ensino
fundamental I, e ensino médio), o que resultaria na necessidade de 311 mil
alunos mudarem de escola. As ocupações foram bem sucedidas resultaram na queda
de Herman Voorwald como secretário de Educação e a suspensão do plano de
reestruturação.
Já em 2016, as ocupações visavam barrar medidas como o
projeto de lei conhecido como Escola sem Partido, proposto no Senado por Magno
Malta, e a reforma do ensino médio, anunciada pelo governo de Michel Temer. Em
São Paulo, denunciavam um esquema de fraudes nas merendas, liderado pela
Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf). Na época, diversas Etecs
passaram pela falta de merenda ou fornecimento apenas de bolachas, barras de
cereal e bebidas lácteas.
É aí começa trajetória de Rennan, durante a ocupação da Etec
Professor Brasilides de Godoy, por conta, principalmente, do esquema de fraudes
na merenda escolar.
Rennan levanta um cartaz durante uma manifestação
em defesa
da educação pública.
(Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)
"Eu estudava das sete da manhã até às 16h20 da tarde e
não tinha almoço. Eu gastava de 250 à 350 reais só em almoço por mês. Tinha muita
gente que não tinha condições", relembra.
Incomodados com a situação, os estudantes ocuparam a escola
e bloquearam a entrada de professore e funcionários para que pudessem realizar
uma assembleia. Antes por fora da movimentação, Rennan diz que aquela assembleia
- com votação unânime pela manutenção da ocupação - foi um momento decisivo
para seu interesse em se engajar politicamente e nunca mais olhou para trás. A
trajetória dele continua na Universidade de São Paulo em 2018, onde cursa
Ciências Sociais.
A importância do movimento estudantil
Rennan avalia que o movimento estudantil é crucial no
contexto de ataques à educação pública e de qualidade, e que o dia 15 de maio
mostrou que esse pode ser um momento de ascensão da luta dos estudantes. Ele
acredita que o movimento se equipara aos sindicatos na importância que assume
como instrumento de mobilização
Os estudantes da escola de Kaio não participaram do dia 15,
mas participarão dos atos no dia 30. Para ele, o segundo ato em defesa da
educação será maior. "Esses atos demonstram que os estudantes possuem a
capacidade de dialogar com a população sobre a importância da educação pública
e gratuita."
Já Letícia, atualmente presidente do grêmio de sua escola,
considera importante a promoção de assembleias, debates e saraus para envolver
mais pessoas no movimento secundarista. Para ela, o governo Bolsonaro dá
seguidas mostras de que não se preocupa com o futuro da juventude brasileira, e
a educação - após anos de conquistas - está mais ameaçada que nunca. "Nós
somos a maior parte da população, nós somos a maior voz e nós somos o futuro.
Se o jovem não se levantar para lutar por aquilo que acredita, ninguém
vai."
Orgulhosa da mobilização no dia 15, a estudante torce para
que a manifestação do dia 30 seja maior, e deixa o recado:"As coisas não
estão fáceis e a tendência é piorar. Portanto, não se cale, lute, grite, vá em
busca daquilo que acredita ser o melhor, independente de partidos e escolas.
Uma pessoa que seja pode fazer uma grande diferença no nosso país."