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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

“Agronegócio convocou bloqueios”, afirmam líderes caminhoneiros


“O caminhoneiro autônomo não está participando. Nada dessa pauta nos interessa. Quem está parado é do agronegócio”, disse o presidente do Sinditac-GO


Foto: Redes Sociais

O presidente do Sinditac-GO (Sindicatos dos Transportadores Autônomos de Carga de Goiás), Vantuir Rodrigues, afirmou que as paralisações de caminhoneiros desta quarta-feira (8) não são lideradas pelos líderes da categoria, mas sim pelo agronegócio.

“O caminhoneiro autônomo não está participando. Nada dessa pauta nos interessa. Quem está parado é do agronegócio. O agronegócio que quer destituir o STF, que está fazendo uma manifestação pró-governo. Só que estão usando a categoria como bode expiatório”, disse Vantuir.

De acordo com ele, poucos dos caminhoneiros que estão parados na Esplanada dos Ministérios e em rodovias de 16 Estados brasileiros são motoristas autônomos. “O resto é celetista, tem carteira assinada e o patrão manda ir para Brasília, mas dizem que são autônomos para livrar o agronegócio.”

Ao Metrópoles, Vantuir afirmou que os participantes do ato são celetistas e ligados a grandes empresas. “Os caminhoneiros estão participando na marra. Eles são vinculados a grandes empresas, celetistas, não são os autônomos. Se tiver um ou outro autônomo, é porque eles pagaram.”

Um dos representantes do movimento GBN (Galera da Boleia da Normatização Pró-Caminhoneiro), Joelmes Correia, disse ainda que “o chamado veio do agronegócio. Os fazendeiros, plantadores de soja e milho são proprietários de uma grande frota de caminhões e os caminhoneiros que prestam serviço a esse pessoal têm uma situação financeira melhor, acreditam nessas pautas e acabaram aderindo”.


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Com informações do Poder 360 e do Metrópoles

Fonte: Revista Fórum


Brasil de Fato

VERDADES SOBRE AGRONEGOCIO - 20 de out. de 2017

Assista ao VÍDEO



No Twitter



 

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Homem distribui R$ 100 para quem participar de atos golpistas; veja vídeo


Trabalhadores que receberam dinheiro, no interior de SP, dizem que o pagamento era feito por uma grande empresa de equipamentos agrícolas, que nega. No entanto, deputado bolsonarista mostrou carreata organizada pela companhia


Imagem: Redes sociais

Um grupo de trabalhadores aparece em um vídeo que circula pelas redes sociais recebendo dinheiro de um homem vestido com uma camiseta dos atos golpistas promovidos por Jair Bolsonaro nesta terça-feira (7). Nas imagens, gravadas dentro de um ônibus, eles comentam sobre quem seria o responsável pelos pagamentos e pela iniciativa da excursão à Avenida Paulista, parodiando uma música do programa Sílvio Santos, famoso por distribuir dinheiro.

“Grupo Jacto vem aí… Nishimura vem aí… Olha isso, cara. Eu achei que  era brincadeira. Uma camiseta para cada um, mais o ônibus, mais R$ 100 para alimentação. Esse é o nosso grupo Jacto de Pompeia. Deus abençoe. Heróis, mano”, cantam, enquanto o homem que detém os valores entrega uma nota de para cada participante da caravana.

O nome de origem japonesa a quem se referem os envolvidos no vídeo seria o do empresário Jorge Nishimura, presidente da empresa Jacto, que produz equipamentos agrícolas, além de atuar em vários outros segmentos, segundo o site da companhia, sediada em Pompeia (SP).

Horas depois, na página da Jacto na internet, um comunicado negava a organização da caravana, sob a justificativa de que a empresa não se envolve em assuntos políticos.

“O Grupo Jacto informa que não patrocinou o envio de manifestantes para eventos de 7 de setembro. A empresa não apoia candidatos ou partidos políticos de nenhuma corrente doutrinária, seja na esfera federal, estadual ou municipal”, diz a nota.

No entanto, uma publicação do deputado estadual paulista Frederico d’Ávila (PSL), de maio deste ano, mostra que a família Nishimura e a Máquinas Agrícolas Jacto S/A realizou uma carreata em Pompeia em defesa de Jair Bolsonaro, contrariando a versão oficial divulgada nesta tarde.


BomFM Oficial

Manifestantes Bolsonaristas ganham camisa, transporte e 100 reais para participar de protesto

Assista ao VÍDEO



Fonte: Revista Fórum


No Twitter


 

 

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Robôs de Bolsonaro aumentam ações no Twitter antes do 7 de setembro


Bots são usados para disseminar notícias e fake news nas redes sociais



Os “Robôs de Bolsonaro” voltam ao centro das atenções na véspera dos atos antidemocráticos de 7 de setembro a favor do presidente. As manifestações em defesa de Jair Bolsonaro foram impulsionadas por perfis com alta chance de serem “bots”.

Para afirmar a possibilidade dos bots estarem auxiliando Bolsonaro, dois relatórios produzidos pelo Pegabot, projeto desenvolvido pelo ITS Rio (Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio), indicam o uso contínuo dessa ferramenta para impulsionar os protestos antidemocráticos, o que vai contra as regras do Twitter.

Há também informações que revelam o número de bots publicando hashtags em apoio às manifestações com crescimento exponencial de 14% conforme a data dos protestos se aproximava.

Perfis automatizados defenderam as manifestações do dia 7 publicando 81 mil posts sobre esse tema, o que representa 23% de todo o conteúdo analisado pelo Pegabot nesse período. Isso dá cerca de um a cada quatro tweets. Foi identificado também que, em 78,3% dos casos, o tuíte era um compartilhamento, conhecido como RT no Twitter, feito por outra pessoa ou bot.

Os bots estão compartilhando tanto notícias quanto fake news, instigando os bolsonaristas a darem RT sem distinção do que é realidade e do que falso.

“A existência de contas automatizadas não significa que não exista um movimento orgânico de apoio a essa hashtag. Mas as contas automatizadas, pelo movimento coordenado de postar repetidamente milhares de mensagens, fazem com que a rede seja mergulhada nesse tema, incentivando o movimento orgânico”, explica Thayane Guimarães, pesquisadora em Democracia e Tecnologia do ITS Rio.

“Os bots dão a fagulha e mantêm a energia para a roda girar.”

Assuntos mais comentados no Twiter na véspera do atos de 7 de setembro

Estão entre os assuntos mais comentados no Twitter cinco temas em prol do bolsonarismo neste momento:

Em quarto lugar está #quemmandoumatarbolsonaro com número total de tweets oculto

Em nono está #CarecaFDP em referência ao ministro do STF, Alexandre de Moraes com mais de 21 mil tweets

Em 10° está #Dia07vaiserGIGANTESCO, em convocação aos atos antidemocráticos, com mais de 38 mil tweets

Em 15° está Alexandre de Moraes com mais de 60 mil tweets, sendo os mais recentes com críticas e xingamentos ao ministro

24° está Gestapo, comparando o STF a polícia secreta do nazismo

Metodologia de estudo

Os relatórios do Pegabot analisaram mais de 508 mil posts publicados no Twitter que mencionaram ao menos uma das seguintes hashtags:

#Dia07VaiSerGigante

#Dia7VaiSerGigante

#Dia07VaiSerMaior

#Dia7VaiSerMaior

Foram verificados 29 mil perfis no primeiro levantamento e 48,5 mil, no segundo. 

Essas informações servem como base para que o Pegabot classifique as contas usando quatro critérios:

 Temporal, usuário, rede e sentimento. Tais elementos indicam a probabilidade de comportamento automatizado de uma conta, dentro de uma pontuação de 0 a 100.

Em nota, o Twitter fez um pronunciamento sobre o tema: “não teve acesso ao levantamento e tampouco teve tempo de investigar o assunto de forma apropriada”, e, portanto, não iria comentar. “Ainda assim, nosso time está analisando as conversas em torno das hashtags e, caso encontremos alguma conta em violação às regras, tomaremos as medidas cabíveis”.

Fonte: Revista Fórum


No Twitter


 

 

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Fake News amiga? Blogueiro bolsonarista revela caso amoroso de Damares com homem casado em carta

 

Em carta que repercute no meio evangélico, Oswaldo Eustáquio dispara fogo amigo contra Damares Alves e revela caso amoroso com ex-assessor parlamentar. "Se for verdade, ela pode cair", diz Malafaia, conselheiro de Bolsonaro


Damares Alves

Além do desgaste causado pelo envolvimento dos filhos e membros do governo em supostos casos de corrupção, que tem derretido a sua popularidade, Jair Bolsonaro (Sem partido) tem convivido com uma revolta entre antigos apoiadores que fazem – ou faziam – parte da milícia digital, que agora apontam suas “armas” para dentro do próprio governo.

Preso após tentar fugir do Brasil quando era investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito sobre os atos golpistas, o blogueiro Oswaldo Eustáquio disparou “fogo amigo” contra a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

Em uma carta, Eustáquio conta uma “fake news ou meia verdade”, segundo a revisa Veja, de um suposto caso amoroso da ministro com o ex-assessor de parlamentares da bancada evangélica Humberto Lúcio Lima, que é casado e, segundo o blogueiro, teria sido motivo de destruição da sua família.

Na carta, Eustáquio diz que a repercussão do caso amoroso de Damares resultou na demissão de uma filha do ex-assessor, de 20 anos, que ocupava um cargo no ministério de Damares.

Além dela, o advogado Paulo Fernando Melo também teria sido demitido. À Veja, Melo confirmou “essa questão particular íntima”, mas disse que saiu do ministério porque começou a prestar serviços como advogado eleitoral do PTB.

A divulgação do suposto caso repercutiu no meio evangélico. Conselheiro de Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia disse que, confirmado, o caso seria motivo de demissão de Damares do governo.

“Tem que ver isso se é verdade, não estou dizendo que é. Mas, se for, ela pode cair”, disse à Veja sobre a ministra, que é cotada por Bolsonaro para ser vice na chapa em 2022.

Na carta, Eustáquio também confessa que fez uma “reportagem” sobre encomenda de Damares para “tirar” o deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP) “do caminho”, para assumir o Ministério.

Feliciano afirmou à Veja que foi procurado por Eustáquio, que pediu desculpas pela reportagem. “Como cristão, quando libero perdão, coloco o assunto no esquecimento”, disse.


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No Twitter 


 

 

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Luz mais cara: bandeira 2 vermelha terá 52% de reajuste


A justificativa para o aumento é a crise hídrica que o Brasil enfrenta




 A luz vai ficar 52% mais cara. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta terça-feira (29) que o valor da tarifa da bandeira 2 vermelha será reajustado em 52%.

O preço até este momento cobrado é de R$ 6,24, agora vai para R$ 9,49 pelo consumo de 100 Kw/hora.

A Aneel justifica a alta por conta da crise hídrica. Eles explicam que o Brasil enfrenta a pior estiagem dos últimos 91 anos, o que já levou ao maior acionamento de termelétricas.

O plenário do Senado, por maioria, aprovou na tarde desta quinta-feira (17) a Medida Provisória (MP) 1.031, apresentada pelo governo Bolsonaro, que permite e a privatização da Eletrobras. Ao todo, foram 42 votos a favor do texto principal da MP e 37 contrários.

Como o texto que havia sido aprovado na Câmara foi modificado pelo Senado, a proposta deverá ser analisada novamente pela outra casa legislativa em votação prevista para acontecer na próxima semana. Saiba como foi a votação na Câmara aqui.

A principal justificativa do governo ao querer privatizar a maior empresa de energia elétrica da América Latina é que isso reduziria a conta de luz, argumento que é rechaçado por entidades do setor elétrico. Levantamento divulgado em maio pela Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) aponta que a conta de luz, caso a privatização da estatal seja confirmada, vai aumentar em até 20%.

Senadores de partidos de oposição, como PT, PDT e Rede votaram contra a proposta, enquanto senadores governistas e boa parte dos parlamentares do centrão votaram a favor. Confira, na imagem abaixo, como foi a votação.


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Rede TVT

Nesta terça-feira, 29, a Agência Nacional de Energia Elétrica , a Aneel , aprovou um reajuste de 52% na bandeira tarifária vermelha patamar 2. A cobrança passa de R$ 6,24  para

R$ 9,49 a cada 100 KWh

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

terça-feira, 15 de junho de 2021

Randolfe entra na live do empresário Carlos Wizard para lembrá-lo da convocação à CPI


Apontado como integrante do "gabinete paralelo" que abastecia Bolsonaro com orientações negacionistas, empresário não respondeu à notificação de convocação e pode ser alvo de condução coercitiva


Reprodução/Twitter

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura as omissões do governo Bolsonaro no combate à pandemia, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), diante do silêncio do bolsonarista Carlos Wizard, resolveu entrar em uma live do empresário para lembrá-lo da convocação para prestar depoimento ao colegiado.

“Olá, Sr. Carlos Wizard. Vim lembrar vc do seu compromisso na próxima quinta (17), na CPI da Covid. P/ facilitar: a CPI está sendo realizada no Senado, no Anexo II, ala Sen. Alexandre Costa, Plenário 3”, escreveu Randolfe no espaço de comentários da transmissão ao vivo que contou com a participação de Wizard, na noite desta segunda-feira (14).

Apontado como um dos integrantes do chamado “gabinete paralelo” que abasteceu Jair Bolsonaro com orientações anticientíficas, Wizard, além de ter sido convocado pela CPI, teve seus sigilos quebrados a pedido da comissão. O empresário, que teria fugido para os Estados Unidos com o objetivo não prestar depoimento, no entanto, não respondeu às notificações.

Por conta de seu silêncio e provável negativa em comparecer, a CPI pediu sua condução coercitiva, que pode ou não ser aprovada pela Justiça Federal da 3ª Região.



Fonte: Revista Fórum 

 

Jornal da Gazeta

O Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, do PSD, afirmou que caso o empresário Carlos Wizard não compareça à comissão, será feita uma condução coercitiva. O Senador disse que o bilionário não respondeu a tentativas de contato e, segundo informações que obteve, ele não está no Brasil.

A reportagem é do nosso correspondente em Brasília, Afonso Marangoni.

Assista ao VÍDEO


sábado, 5 de junho de 2021

Deputado do PSL relata detalhes do “Bolsolão” e diz que governo é o “mais corrupto da história”


Antigo partido de Bolsonaro recebeu R$ 92 milhões do orçamento secreto. "Coube à liderança fazer a triagem", conta


Júnior Bozella (Divulgação)

O deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP), que rompeu com o presidente Jair Bolsonaro após a saída do mandatário do partido, em 2019, confirmou em entrevista à revista Crusoé o esquema de cooptação de parlamentares por meio do “orçamento paralelo” do governo. Ele conta que Bolsonaro usava o esquema para negociar com parlamentares em diferentes votações.

O antigo partido do presidente, o PSL, recebeu sozinho R$ 92 milhões, a maior parte destinada a bolsonaristas. A liderança do PSL fez contato com meu chefe de gabinete para pedir para fazermos os apontamentos, as indicações. Coube à liderança fazer a triagem com base na nossa relação política com prefeitos, com quem a gente tem ligação”, contou Bozzella.

“Perguntaram quem a gente queria contemplar. Igual com as emendas impositivas. Os técnicos da liderança falaram: ‘Olha, tenho aqui um recurso para indicar para a base’. A liderança do partido liga no gabinete e fala que pode fazer a indicação, é assim. Fui um dos menos contemplados. Os governistas é que foram realmente beneficiados”, completou o deputado.

Bozzella conta ainda que as negociações variam dependendo da votação em curso no Congresso. “O que a gente escuta é que cada caso tem um acordo específico. Numa determinada votação, liberação de ‘x’ milhões para aquela votação. A última que teve foi por causa do auxílio emergencial. Aí teve mais um quantitativo para a eleição do Arthur [Lira, presidente da Câmara]”, relata.

O deputado afirmou que o governo Bolsonaro é o “mais corrupto da história do Brasil” e que “o mensalão, se comparado a isso, foi ‘barato’ para o povo brasileiro”.

Fonte: Revista Fórum


Rádio BandNews FM

Reinaldo Azevedo: Bolsolão é a maior compra de votos do Congresso da história - 21 de mai. de 2021

A área técnica do TCU vai investigar a forma com que o Ministério do Desenvolvimento Regional e a Codevasf usaram R$ 3 bilhões das emendas do relator-geral do Orçamento de 2020 em contratos com empresas privadas. Reinaldo Azevedo comenta as apurações.

Assista ao VÍDEO 



No Twitter


 

 

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Bretas é acusado de montar um esquema paraestatal e ilegal de investigação, acusação e condenação


Conversas gravadas pelo advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho mostra o juiz Bretas combinando penas


Marcelo Bretas - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Segundo o advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho, Bretas está longe de ser um juiz imparcial e “se comporta como policial, promotor e juiz ao mesmo tempo: negocia penas, orienta advogados, investiga, combina estratégias com o Ministério Público, direciona acordos, pressiona investigados, manobra processos e já tentou até influenciar eleições, mas claro, tudo à margem da lei”.

O advogado Nythalmar afirma que tem provas e que vai apresentar todas elas e, a principal delas, é a gravação de uma conversa entre ele, o juiz e um procurador da República encarregado da Lava Jato.

Segundo informações da revista Veja, em 2017 os três discutiam uma estratégia para convencer o empresário Fernando Cavendish a confessar seus crimes mediante o oferecimento de algumas vantagens jurídicas.

O juiz diz a Nythalmar, representante de Cavendish, que havia sondado o Ministério Público sobre um acordo e, caso tudo saísse como combinado, poderia “aliviar” a pena do empresário. “Você pode falar que conversar com ele, com o Leo, que fizemos uma videoconferência lá, e o procurador me garantiu que aqui mantém o interesse, aqui não vai embarreirar”, diz Bretas ao advogado.

Léo é o procurador Leonardo Cardoso de Freitas, então coordenador da Lava Jato do Rio de Janeiro.

“E aí deixa comigo também que eu vu aliviar. Não vou botar 43 anos no cara. O cara tá assustado com os 43 anos”, afirmou o juiz. Posteriormente à conversa obtida por Veja, de fato Cavendish começou a confessar os seus crimes e mais tarde assinou um acordo de delação premiada com o Ministério Público. À época, o empresário revelou que gastou milhões em propinas para políticos. Com isso, ganhou o direito de responder ao processo em liberdade.

O advogado afirma que, a partir dos áudios apresentados que o juiz Marcelo Brettas “demonstra de forma inequívoca que o juiz responsável, juntamente com os membros da força-tarefa, montou um esquema paraestatal, ilegal de investigação, acusação e condenação

No anexo II do acordo de colaboração, Nythalmar afirma que, por volta de maio de 2018k, a pedido do filho de Cabral, procurou Bretas com a proposta de livrar Adriana. O juiz concordou, ajustou os detalhes com o procurador Eduardo El Hage, então chefe da Laja Jato no estado, e deu orientações para que Cabral e a ex-primeira-dama redigissem uma carta de próprio punho “abrindo mão de todo o patrimônio”.

Preso em Bangu 8, Sérgio Cabral passou a confessar seus crimes a Bretas em junho de 2018. Em agosto do mesmo ano, o magistrado revogou a prisão domiciliar de Adriana Ancelmo e autorizou que ela respondesse às acusações em liberdade.

Por fim, o delator informou que tem guardada uma gravação que “demonstra a participação, ciência e aquiescência de acordo similar” ao do ex-governador.

Com informações da revista Veja


Fonte: Revista Fórum


No Twitter


 

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Após panelaço, oposição marca novo ato contra Bolsonaro em 19 de junho


"Hoje foi panelaço. No dia 19 vai ser na rua", afirmou Guilherme Boulos


Foto: Redes sociais

Após fortes “panelaços” realizados em todo o país durante o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite desta quarta-feira (2), a oposição foi às redes sociais para firmar uma nova data de protestos contra o mandatário. No dia 19 de junho, internautas querem fazer mais uma manifestação nas ruas contra Bolsonaro, de forma a repetir a manifestação histórica do último sábado (29).

A convocação do novo ato foi feita nas redes sociais por entidades estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), assim como políticos do PSOL e do PT.

“Dia 19 de junho vamos voltar às ruas para cobrar seu impeachment. Queremos é o fim desse projeto genocida, que tira a vida de milhares de brasileiros e brasileiras”, escreveu o perfil oficial do Partido dos Trabalhadores no Twitter, acrescentando a hashtag #19JForaBolsonaro.

“Hoje foi panelaço. No dia 19 vai ser na rua”, afirmou o líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL). “A luta pelo #ForaBolsonaro só cresce. Dia 19, é povo na rua para derrotar o genocida”, escreveu a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). O ato também foi confirmado pelo presidente nacional do partido, Ivan Valente.

O panelaço desta quarta ocorreu enquanto Bolsonaro tentava mudar o tom em seu discurso, afirmando que “lamenta” as mortes por Covid-19, algo que não está habituado a fazer.

Confira algumas das convocações para o ato de 19 de junho:


 

 

 

 

 

 


 Fonte: Revista Fórum

 

COTV - CausaOperariaTV

PCO chama todos às ruas no dia 19 de junho

Assista ao VÍDEO


Brasil fez imenso panelaço contra Bolsonaro durante pronunciamento; veja repercussão


Presidente convocou cadeia nacional de rádio e televisão em meio à pressão da CPI da Covid e das manifestações contra seu governo que tomaram o país


Reprodução/Instagram

Durante seu pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite desta quarta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro foi alvo, mais uma vez, de fortes “panelaços” realizados em todo o país, assim como aconteceu em todos os seus outros pronunciamentos.

Esse tipo de protesto nas janelas ganhou força principalmente em março do ano passado, quando o presidente foi à público para minimizar a pandemia do coronavírus que, apesar de recente à época, já colocava o país todo em alerta. A partir dali, os panelaços passaram a ser feitos semanalmente até meados de abril.

Desta vez, os panelaços acontecem em meio ao que pode ser o início de um levante popular contra Bolsonaro iniciado nas manifestações massivas que ocorreram em todo o país no último sábado (29) e também em meio à pressão da CPI do Genocídio, que apura as omissões do governo no combate à pandemia.

Em seu discurso nesta noite, Bolsonaro tentou mudar o tom e afirmou que “lamenta” as mortes por Covid, algo que não está habituado a fazer.

Confira alguns registros dos panelaços divulgados nas redes sociais.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Fórum


CNN Brasil

Capitais registram panelaço durante pronunciamento de Bolsonaro | EXPRESSO CNN

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terça-feira, 1 de junho de 2021

Jornal Nacional faz matéria sobre as “grandes manifestações” de sábado


Telejornal da Globo desmentiu Bolsonaro, dizendo que as manifestações “não foram pequenas e reuniram milhares de pessoas em todos os 26 estados e no Distrito Federal”


Foto: Reprodução/TV Globo


Depois de uma cobertura discreta das manifestações contra Jair Bolsonaro, na edição de sábado (29), o Jornal Nacional veiculou, nesta segunda (31), uma extensa reportagem sobre os atos espalhados por todo o Brasil.

A matéria começou dizendo que Bolsonaro se pronunciou publicamente, nesta segunda, pela primeira vez, sobre as manifestações contra ele, que tomaram as ruas brasileiras no sábado.

O telejornal da Rede Globo apresentou um áudio, no qual Bolsonaro tentava minimizar as manifestações debochando dos atos.

“Vocês sabem por que teve pouca gente nessa manifestação da esquerda no fim de semana? Porque a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal estão apreendendo muita maconha pelo Brasil. Faltou erva e dinheiro para o movimento aí”, disse o presidente.

O JN desmentiu Bolsonaro, dizendo que as manifestações “não foram pequenas e reuniram milhares de pessoa em todos os 26 estados e no Distrito Federal”. Mostrou imagens aéreas dos atos pelo impeachment e por vacina para todos em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.


Violência

Em seguida, o telejornal mostrou a violência policial praticada durante a manifestação em Recife e destacou: “O governo de Pernambuco ainda não sabe de quem partiu a ordem para a PM usar balas de borracha contra manifestantes. Dois homens que passavam pelo local foram atingidos nos olhos”.

Na sequência, relatou o caso de Jonas Correia de França, de 29 anos, que tinha ido comprar carne e acabou como vítima da ação policial. O JN entrevistou o rapaz e, também, sua esposa, Daniella Barreto.

A reportagem contou que ele foi atingido no olho direito e será submetido a uma cirurgia nesta quarta (2). Mas, segundo a família, perdeu a visão. “Eles não são dignos de usar uma farda dessa, porque policial é para proteger cidadão, não para espancar”, declarou Jonas.

O JN apresentou, ainda, imagens de Daniel Campello, de 51 anos, atingido no olho esquerdo. Ele passou, nesta segunda, por uma cirurgia e está internado no mesmo quarto de Jonas.

Na sequência, a reportagem disse que o governo de Pernambuco vai indenizar as famílias e que, até agora, cinco policiais foram afastados, incluindo o comandante da operação. Ao final do destaque, o telejornal entrevistou a vereadora por Recife, Liana Cirne Lins (PT), alvo de spray de pimenta por parte de um policial.


Clima quente

O JN ressaltou, ainda, que a semana começou com clima quente em Brasília, com as repercussões das manifestações. A matéria ouviu senadores governistas, que tentaram desqualificar os atos, e da oposição, que destacaram o peso do ato que levou milhares de pessoas às ruas.

Fonte: Revista Fórum


Canal Esquerda Brasil

Bolsonaro Debochou das Manifestações de sábado dia 29 de maio e o Jornal Nacional debochou do Bolsonaro mostrando as manifestações contra Bolsonaro, pedindo Impeachment dele. A Maior manifestação Contra Bolsonaro.

Jornal Nacional 31/05/2021

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No Twitter


 

 

PGR pede ao STF abertura de inquérito contra Salles por advocacia administrativa e por atrapalhar fiscalização ambiental


Ministro do Meio Ambiente já é alvo de outro inquérito na Corte sobre contrabando ilegal de madeira e, por este motivo, foi alvo de busca e apreensão em operação da Polícia Federal


Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente (Foto: Divulgação/MMA)

Pouco mais de uma semana após ser alvo de busca e apreensão em uma operação da Polícia Federal, no âmbito de um inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre suposto envolvimento com contrabando de madeira ilegal, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, se tornou alvo de um novo pedido de abertura de inquérito, feito pela procuradoria-geral da República.

Assinado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, e encaminhado à ministra Cármen Lúcia, do STF, o pedido de abertura de inquérito está relacionado à notícia-crime protocolada contra Salles pelo ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, que trata sobre sobre suposta prática de advocacia administrativa e tentativa do ministro de atrapalhar investigação ambiental.

Leia também: Saiba os motivos que levaram Ricardo Salles ser investigado por corrupção e contrabando

Cármen Lúcia, que analisa a notícia-crime, havia remetido o caso para a PGR, que pediu explicações a Salles. Como, de acordo com a procuradoria, o ministro não apresentou esclarecimentos suficientes, julgou que é necessária a abertura do inquérito.

Em nota, a defesa de Salles afirmou que a abertura de uma nova investigação “será uma boa oportunidade para esclarecer todos os fatos”.


Busca e apreensão da PF

No âmbito do outro inquérito contra Salles no STF, que apura suposto envolvimento de Salles com contrabando de madeira, o ministro Alexandre de Morais publicou um despacho em que autorizou busca e apreensão da Polícia Federal.

Moraes apontou a suposta relação de Salles com “grave esquema de facilitação e contrabando de produtos florestais”. O ministro também listou uma série de crimes que Salles e outros agentes podem ter cometido: “corrupção passiva, facilitação de contrabando, prevaricação, advocacia administrativa, corrupção ativa, crimes contra a administração ambiental, lavagem de dinheiro, integrar organização criminosa e obstrução de justiça”.

Na última semana, o ministro levantou parcialmente o sigilo das investigações.

CONFIRA AQUI A ÍNTEGRA DO PROCESSO


Fonte: Revista Fórum


CNN Brasil

O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (31), um pedido para instauração de inquérito contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por suspeita de atrapalhar a investigação sobre apreensão de madeiras.

Assista ao VÍDEO


sábado, 29 de maio de 2021

Vídeo: PM aponta arma e manda algemar youtuber negro que andava de bicicleta em parque


"Sou trabalhador", protestou o homem. Caso aconteceu na Cidade Ocidental, em Goiás



 Circula nas redes sociais um vídeo que mostra uma abordagem policial truculenta contra um homem negro que fazia manobras de bicicleta em um parque da Cidade Ocidental, em Goiás. O jovem youtuber Filipe Ferreira gravava um vídeo para o seu canal quando foi surpreendido pela Polícia Militar. A abordagem provocou protestos nas redes.

Enquanto realizava uma manobra de bicicleta, dois policiais se aproximaram de Filipe já com gritos de ordem e pediram para o jovem se afastar. “Deixa a bike ai. Estou mandando”, disse o policial. O jovem então questiona: “Mandando? Não é assim não”.

Irritado, o policial sobe o tom contra o youtuber. “Coloca a mão na cabeça”, diz o policial. “Não é assim que se trata uma pessoa”, respondeu Ferreira, indignado. “É o procedimento”, continuou o agente.

Em seguida, o rapaz tira a camisa para mostrar “que não tem arma”. Logo depois, é algemado. “Resiste aí para ver o que vai acontecer contigo”, ameaçou o policial. “Eu sou trabalhador, tenho um canal no YouTube”, tentava argumentar o jovem.

No Instagram, Ferreira postou o momento da abordagem, mas não comentou sobre a ação. Algemar alguém desarmado, segundo a lei, “só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia”.

Nas redes sociais, jornalistas, artistas e parlamentares chamaram atenção para o racismo estrutural por trás da abordagem. “Podre. Nojento. Repulsivo. Patético. Abusivo. Revoltante”, escreveu Felipe Neto no Twitter.

“Enquanto houver racismo, não haverá nação. Revoltante”, protestou o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). “Isso é revoltante demais. Chega a doer… o tratamento, a agressividade e o fechamento. Tá tudo errado”, lamentou o rapper Rashid.


Confira o vídeo abaixo:



Fonte: Revista Fórum 


quarta-feira, 26 de maio de 2021

PM de Brasília, que permite manifestações bolsonaristas toda semana, tentou impedir ato com boneco “Capitão Cloroquino”


Boneco inflável usado para criticar Bolsonaro foi produzido pelo Movimento Acredito, que teve que realizar o ato em outro local após negativa da PM, mesmo com autorização de órgãos competentes


Fotos: Divulgação/Movimento Acredito
 

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que quase semanalmente permite manifestações em apoio a Jair Bolsonaro em Brasília, tentou impedir nesta terça-feira (25) um ato contra o presidente na Esplanada dos Ministérios.

O ato, organizado pelo Movimento Acredito, contava com um boneco inflável representando Bolsonaro, batizado de “Capitão Cloroquino”. A PM, no entanto, não deixou os manifestantes encherem o boneco sob a alegação de que eles não teriam autorização para fazê-lo.

O Movimento Acredito, no entanto, ressalta que obteve, nos dias anteriores, autorizações do governo do Distrito Federal e da Secretaria de Segurança Pública para realizar a manifestação. “Apesar disso, quando o grupo chegou à região da Esplanada dos Ministérios na frente do Congresso Nacional, a Polícia Militar do Distrito Federal barrou a manifestação, argumentando que o boneco inflável, Capitão Cloroquino, seria um balão e que balões não poderiam ser soltos naquele local por conta da segurança nacional. O grupo então realizou o ato em outro ponto da cidade”, dizem os organizadores do ato.

Fonte: Revista Fórum


INCLIVEL FORA DA HORA

Grupo de manifestantes é impedido de erguer boneco inflável em protesto contra Bolsonaro

Membros do Movimento Acredito foram a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, hoje, para protestar contra o presidente Bolsonaro, mas acabaram impedidos pela Polícia Militar do Distrito Federal. Eles traziam consigo um boneco inflável do presidente de cerca de 10 metros que seria enchido de ar no local.

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quarta-feira, 5 de maio de 2021

“Constrangimento ilegal”: Justiça do DF manda PF arquivar inquérito contra Sonia Guajajara, acusada de “difamar” o governo


Investigação havia sido aberta a pedido da Funai por conta de uma websérie em que a líder indígena denuncia as violações de direitos sofridas pelos povos originários


Sonia Guajajara (Foto: Mídia Ninja)

O  juiz Frederico Botelho de Barros Viana, da 10ª Vara Federal de Brasília, acatou um pedido feito por advogados da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e determinou, nesta quarta-feira (5), que o inquérito aberto pela Polícia Federal contra a líder indígena Sonia Guajajara seja arquivado.

abertura da investigação, feita a partir de um pedido da Fundação Nacional do Índio (Funai), veio à tona na última semana. A entidade acusa Guajajara de “difamar” o governo Bolsonaro com a websérie Maracá. A série foi lançada em 2020 e denuncia as violações de direitos sofridas pelos povos originários no contexto da pandemia. As denúncias apresentadas na série também foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Leia também: Lula, Gleisi, Boulos e inúmeras lideranças políticas prestam apoio a Sonia Guajajara, intimada pela PF por criticar Bolsonaro

Em seu despacho em que determina o trancamento do inquérito, o juiz Barros Viana afirma que a apuração se trata, na verdade, “de constrangimento ilegal” contra a líder indígena.

“As denúncias não trazem quaisquer indícios, mínimos que fossem, de existência de abuso de exercício de direito ou de cometimento de qualquer espécie de crime, seja contra terceiros, seja contra a União”, escreveu o magistrado.

Pelas redes sociais, a Apib comemorou a decisão da Justiça: “Vitória dos povos originários!”


 

 Na última semana, Guajajara afirmou, através das redes sociais, que a investigação aberta contra ela e que agora foi arquivada se trata de uma perseguição do governo federal. “A perseguição desse governo é inaceitável e absurda! Eles não nos calarão”, disse.

Fonte: Revista Fórum


Deputado Valdeci Oliveira

Governo Bolsonaro ataca quem deveria proteger. Repúdio ao processo contra Sonia Guajajara!

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