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terça-feira, 15 de junho de 2021

Randolfe entra na live do empresário Carlos Wizard para lembrá-lo da convocação à CPI


Apontado como integrante do "gabinete paralelo" que abastecia Bolsonaro com orientações negacionistas, empresário não respondeu à notificação de convocação e pode ser alvo de condução coercitiva


Reprodução/Twitter

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura as omissões do governo Bolsonaro no combate à pandemia, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), diante do silêncio do bolsonarista Carlos Wizard, resolveu entrar em uma live do empresário para lembrá-lo da convocação para prestar depoimento ao colegiado.

“Olá, Sr. Carlos Wizard. Vim lembrar vc do seu compromisso na próxima quinta (17), na CPI da Covid. P/ facilitar: a CPI está sendo realizada no Senado, no Anexo II, ala Sen. Alexandre Costa, Plenário 3”, escreveu Randolfe no espaço de comentários da transmissão ao vivo que contou com a participação de Wizard, na noite desta segunda-feira (14).

Apontado como um dos integrantes do chamado “gabinete paralelo” que abasteceu Jair Bolsonaro com orientações anticientíficas, Wizard, além de ter sido convocado pela CPI, teve seus sigilos quebrados a pedido da comissão. O empresário, que teria fugido para os Estados Unidos com o objetivo não prestar depoimento, no entanto, não respondeu às notificações.

Por conta de seu silêncio e provável negativa em comparecer, a CPI pediu sua condução coercitiva, que pode ou não ser aprovada pela Justiça Federal da 3ª Região.



Fonte: Revista Fórum 

 

Jornal da Gazeta

O Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, do PSD, afirmou que caso o empresário Carlos Wizard não compareça à comissão, será feita uma condução coercitiva. O Senador disse que o bilionário não respondeu a tentativas de contato e, segundo informações que obteve, ele não está no Brasil.

A reportagem é do nosso correspondente em Brasília, Afonso Marangoni.

Assista ao VÍDEO


terça-feira, 25 de maio de 2021

Mayra Pinheiro: Fiocruz tem “pênis na porta” e tapetes de Che Guevara


Secretária do Ministério da Saúde teve áudio divulgado na CPI da Covid em que faz críticas "ideológicas" à Fundação Oswaldo Cruz


Mayra Pinheiro

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), divulgou, nesta terça-feira (25/5), durante o depoimento da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, um áudio em que a médica faz críticas e ataques à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Conhecida como “Capitã Cloroquina”, Mayra Pinheiro chegou a dizer, em gravação de 2019, que a Fiocruz tinha tapetes com a imagem de Che Guevara em suas portas, além de “um pênis” na porta.

“A Fiocruz trabalha contra todas as políticas que são contrárias a eles, de minorias. Tudo deles envolve LGBTI, eles têm um pênis na porta da Fiocruz. Todos os tapetes são a figura do Che Guevara, as salas são figurinhas do ‘Lula Livre’, ‘Marielle Vive'”, afirma Mayra no áudio.


 

 A gravação, segundo ela, teria sido repassada a um colega, que vazou o conteúdo. Na ocasião, a médica não integrava o corpo do Ministério da Saúde.

“Eles fazem uma listra tríplice e é apresentada pra Presidência da República. Da última vez no governo do PT, o senador Tasso [Jereissati (PSDB-CE)] foi uma das pessoas que endossou o nome dessa mulher aí (sic), foi uma guerra e a gente não conseguiu [barrar a nomeação]. Tem que tirar esse poderio [da Fiocruz] de direcionar a saúde no Brasil”, disse.

Confrontada pelo senador sobre o conteúdo do áudio, Mayra se defendeu dizendo que esse material “foi uma resposta a um colega”. “Não foi agora, enquanto estou secretária de Governo, e houve um vazamento. Nessa época isso era a constatação, senador, de fatos”.

Antes de ter o áudio exposto, Mayra havia dito que a Fiocruz “é uma instituição de excelência, que tem dado grande contribuição para a vacina agora, no Brasil, no momento que nós vivemos”.

Mayra Pinheiro

Mayra é a nona depoente do colegiado. Antes deles, os senadores ouviram os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello, além do atual chefe da Saúde, Marcelo Queiroga.

O ex-chanceler Ernesto Araújo, o gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten e o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, também prestaram depoimento.

A CPI da Covid-19 tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.

Fonte: Metrópoles


UOL

Confrontada na CPI, Mayra confirma ter criticado Fiocruz: "Pênis na porta"

Assista ao VÍDEO


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