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terça-feira, 25 de maio de 2021

Mayra Pinheiro: Fiocruz tem “pênis na porta” e tapetes de Che Guevara


Secretária do Ministério da Saúde teve áudio divulgado na CPI da Covid em que faz críticas "ideológicas" à Fundação Oswaldo Cruz


Mayra Pinheiro

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), divulgou, nesta terça-feira (25/5), durante o depoimento da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, um áudio em que a médica faz críticas e ataques à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Conhecida como “Capitã Cloroquina”, Mayra Pinheiro chegou a dizer, em gravação de 2019, que a Fiocruz tinha tapetes com a imagem de Che Guevara em suas portas, além de “um pênis” na porta.

“A Fiocruz trabalha contra todas as políticas que são contrárias a eles, de minorias. Tudo deles envolve LGBTI, eles têm um pênis na porta da Fiocruz. Todos os tapetes são a figura do Che Guevara, as salas são figurinhas do ‘Lula Livre’, ‘Marielle Vive'”, afirma Mayra no áudio.


 

 A gravação, segundo ela, teria sido repassada a um colega, que vazou o conteúdo. Na ocasião, a médica não integrava o corpo do Ministério da Saúde.

“Eles fazem uma listra tríplice e é apresentada pra Presidência da República. Da última vez no governo do PT, o senador Tasso [Jereissati (PSDB-CE)] foi uma das pessoas que endossou o nome dessa mulher aí (sic), foi uma guerra e a gente não conseguiu [barrar a nomeação]. Tem que tirar esse poderio [da Fiocruz] de direcionar a saúde no Brasil”, disse.

Confrontada pelo senador sobre o conteúdo do áudio, Mayra se defendeu dizendo que esse material “foi uma resposta a um colega”. “Não foi agora, enquanto estou secretária de Governo, e houve um vazamento. Nessa época isso era a constatação, senador, de fatos”.

Antes de ter o áudio exposto, Mayra havia dito que a Fiocruz “é uma instituição de excelência, que tem dado grande contribuição para a vacina agora, no Brasil, no momento que nós vivemos”.

Mayra Pinheiro

Mayra é a nona depoente do colegiado. Antes deles, os senadores ouviram os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello, além do atual chefe da Saúde, Marcelo Queiroga.

O ex-chanceler Ernesto Araújo, o gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten e o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, também prestaram depoimento.

A CPI da Covid-19 tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.

Fonte: Metrópoles


UOL

Confrontada na CPI, Mayra confirma ter criticado Fiocruz: "Pênis na porta"

Assista ao VÍDEO


sábado, 17 de outubro de 2020

Messi critica desigualdade e diz que se emociona ao ver imagens de Che Guevara



 247 - Considerado por muitos um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, o jogador Lionel Messi concedeu uma rara entrevista sobre temas políticos ao site La Garganta Poderosa e revelou seu lado progressista. "A desigualdade é um dos grandes problemas de nossa sociedade e devemos lutar para corrigi-la o mais rápido possível", afirmou Messi, segundo reportagem do jornal Estado de S. Paulo. Na entrevista, o jogador também defendeu o papel do estado. "É fundamental, para quem mais precisa, preservar todos os serviços essenciais em situações como esta pandemia. Água, luz e até alimentos básicos".

O site La Garganta Poderosa já havia entrevistado Messi em outra oportunidade, quando ele também revelou seu apreço por Che Guevara. "Me emociono ao ver camisas e bandeiras do Che Guevara, Diego (Maradona), da Argentina em qualquer parte do mundo. É uma sensação linda. Sempre que eu vejo o azul e o branco, me aproximo para perguntar".


HISTÓRIA


Nathalie Cardone - Hasta Siempre



sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Aton Fon Filho: "Che Guevara colocou a solidariedade no patamar mais alto"


"O internacionalismo de Che era solidário e compreensível para os militantes do mundo todo", lembrou Fon - Raul Arboleda/AFP

Advogado que militou na ALN contra a ditadura foi o convidado do programa "Se Expresse" desta quinta-feira (8)

"Solidariedade não é doar roupa para quem precisa, mas lutar pela extinção do sistema que exige que haja coleta de roupa todos os anos". A frase é do advogado Aton Fon Filho, convidado desta quinta-feira do programa "Se Expresse", organizado pela editora Expressão Popular. Com o tema "A luta anti-imperialista e a solidariedade: o exemplo de Che", o programa lembrou os 53 anos do assassinato do líder revolucionário Che Guevara.

Fon militou na Ação Libertadora Nacional (ALN), contra a ditadura civil-militar (1964-1985), e hoje integra a Consulta Popular.

O programa desta quinta é parte da programação da Semana Internacional de Luta Anti-Imperialista.

Internacionalismo

O advogado abriu o bate-papo lembrando que Che Guevara não é um ícone apenas na América Latina, mas em todo o mundo. Fon ressaltou que o rosto do guerrilheiro, estampado em camisetas há décadas, demonstra o impacto da mensagem e do legado de luta revolucionária para emancipação dos povos.

"O internacionalismo de Che era solidário, revolucionário, combativo e compreensível para os militantes do mundo todo", disse. "Ele foi acolhido porque se fez necessário para os povos, insistindo na importância de se enfrentar um inimigo comum, o imperialismo".

Che pedia que as organizações revolucionárias se unissem para "se envolver e partilhar do mesmo destino". Foi o que ele próprio fez em Cuba, tornando-se um símbolo da própria Revolução de 1959, no Congo, juntando-se às forças que lutavam contra a dominação belga, e mais tarde na Bolívia, onde foi assassinado em 1967.

"Ser solidário não é dar algo que você não carece, mas sim, arriscar-se e entregar aquilo que se tem de mais valioso: a própria vida, a própria existência. Foi o que fez Che, colocando a solidariedade no patamar mais alto", enalteceu Fon. "Viver nas condições que vivem aqueles que estão combatendo, necessitando de apoio para se libertarem das opressões a que estão submetidos".

Confira o programa na íntegra:


Redação Brasil de Fato


Nathalie Cardone - Hasta Siempre (Official Video HD)




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sábado, 25 de julho de 2020

Itália homenageia brigada de médicos cubanos


Itália homenageia médicos cubanos (Foto: Embaixada Cuba)

O Mole Antonelliana, o edifício mais representativo da cidade de Turim e um dos mais emblemáticos de toda a Itália, acendeu na noite de terça-feira (21) luzes com inscrições homenageando Cuba e sua brigada médica, pela assistência médica solidária prestada à região do Piemonte no combate à epidemia de Covid-19


247A iniciativa, promovida pela Agência de Intercâmbio Cultural e Econômico com Cuba (AICEC) e a Embaixada de Cuba na Itália, conta com o patrocínio da cidade de Turim e a colaboração da empresa de eletricidade IREN.

Considerada uma obra-prima da arquitetura, a Mole Antonelliana é uma construção monumental projetada no século XIX pelo notável arquiteto Alessandro Antonelli. Com uma altura de 167,5 metros, foi o edifício mais alto do mundo entre 1889 e 1908. Desde 2000, é a sede do Museu Nacional Italiano de Cinema, um dos mais importantes do mundo em termos de riqueza de seu patrimônio e multiplicidade de sua atividade cultural.

Neste edifício majestoso, em novembro de 2016, após a morte do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz, jovens da Brigada “Gino Done” e AICEC, colocaram uma tela grande com o texto: “Até sempre comandante” .

A iluminação da Mole Antonelliana em 21 de julho, em homenagem aos médicos cubanos, foi uma ocasião excepcional, pois apenas se acende em alguns e muito especiais momentos de comemoração. E pela primeira vez na história, o símbolo de Turim o fará com o nome de um país estrangeiro, o que demonstra o impacto profundo e positivo do trabalho de solidariedade da Brigada Henry Reeve de médicos cubanos na cidade de Turim.

A brigada de saúde cubana, composta por 38 especialistas, retornou a Cuba em 20 de julho, segundo o embaixador de Cuba em Roma, em entrevista exclusiva à agência EFE. Esse grupo médico, um dos dois enviados de emergência do governo cubano para apoiar a Itália, trabalhou por três meses ao lado do pessoal de saúde italiano no hospital temporário instalado em tempo recorde no centro sociocultural da OGR.




Dezenas de nações da América Latina e Caribe se reuniram virtualmente para iniciar uma onda de solidariedade continental à concessão do Prêmio Nobel da Paz para a Brigada Henry Reeve, de médicos cubanos. Em uma conferência online, 14 nações – entre elas o Brasil – impulsionaram o movimento de coordenação da proposta no continente americano.

No encontro estiveram também representantes da Venezuela, Argentina, Porto Rico, Chile, Peru, Colômbia, Equador, Uruguai, Paraguai, Honduras, México, Panamá e Cuba. A data escolhida para o encontro, 14 de junho – marca o aniversário de Che Guevara, médico argentino e uma das principais figuras da revolução cubana.



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sábado, 26 de novembro de 2016

Kremlin: Carta de Putin a Raúl Castro



Por: Kremlin

Vladimir Putin, a Raul Castro, após a morte de Fidel:


Eu ofereço minhas mais profundas condolências a você e a toda a nação cubana em função da morte de seu irmão, o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro.

O nome desse memorável homem de Estado é corretamente visto como um símbolo de toda uma era da História moderna. A Cuba livre e independente criada por ele e seus companheiros revolucionários se tornou um influente membro da comunidade internacional e serve como um inspirador exemplo para muitos países e pessoas.

Fidel Castro foi um amigo confiável e sincero da Rússia. Ele fez, pessoalmente, uma enorme contribuição para a estabilização e o progresso das relações entre Rússia e Cuba, que é uma parceira estratégica em todas as áreas.

Esse forte e sábio homem sempre olhou para o futuro com confiança. Ele incorporava os mais altos ideais de um político, cidadão e patriota que acreditou, do fundo do coração, em uma causa à qual dedicou toda a vida. Russos levarão sua memória para sempre em seus corações.

Neste momento de tristeza, eu peço a você que transmita as minhas palavras de simpatia e apoio a todos os seus familiares. Eu desejo força e tenacidade a você para encarar essa irreparável perda.


FIDEL ALEJANDRO CASTRO RUZ.

O pai da Revolução Cubana, morreu aos 90 anos de idade na noite de sexta-feira (25/11/2016) pelo horário de CUBA. Amado por uns, odiado por outros. FIDEL CASTRO foi o último líder histórico do comunismo ocidental.

HASTA LA VICTORIA SIEMPRE.
VIVA FIDEL!




Henrique Brito:


"A divisão da América em nacionalidades incertas e ilusórias é completamente fictícia. Constituímos UMA SÓ RAÇA MESTIÇA, desde o México até o Estreito de Magalhães!" - Che Guevara

Viva a América Latina Unida! Viva a Pátria Grande!


Entrevista al che Guevara en Sierra Maestra



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