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domingo, 7 de abril de 2024

Não importa que é bilionário, Musk está certo, Moraes errado


Para defender Alexandre de Moraes, articulista se esquiva de comentar a gravidade do que revelam os vazamentos das mensagens do antigo Twitter


Alexandre de Moraes / Elon Musk

O artigo “A Constituição não faz exceção para Elon Musk, que deve ser responsabilizado”, publicado no Brasil 247 neste sábado (6), assinado por Jorge Folena, faz uma defesa quase apaixonada de Alexandre de Moraes, que esteve presente no noticiário devido a mensagens vazadas pelo X (antigo Twitter).

Para defender seu ponto de vista, Jorge Folena recorre ao velho argumentum ad hominem, que consiste, no caso, em atacar a imagem de Elon Musk. Vejamos: “Elon Musk, empresário neoliberal de extrema direita, considera-se um quase-deus; sendo assim, acredita estar acima de todos, sendo intocável e não passível de responsabilização, por ser muito rico. Um ser debochado e prepotente e uma das mais tristes expressões do mundo atual, que vive da brutal concentração de renda e superexploração dos seres humanos, que alimenta a desesperança, atiça o ódio e o fascismo”.

Longe de querermos defender Musk, como saber se o magnata se considera isso ou aquilo? E que importância isso teria? As atitudes de quaisquer pessoas devem ser observadas de forma objetiva. É verdade que ele é um dos beneficiários da brutal concentração de renda que impera no mundo. Porém, até onde sabemos, o senhor Alexandre de Moraes, vulgo Xandão, não é nenhum paladino socialista que está aí para nos defender de ricaços malvadões.

Segundo o artigo “O vazamento promovido por Elon Musk, por meio da sua empresa X (antigo Twitter), de documentos relativos ao ministro do STF Alexandre de Moraes, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de expor o nome e a imagem do ministro (que poderá tomar as medidas que entender necessárias para defender e proteger a sua honra), constituiu um desrespeito às instituições brasileiras e à soberania do país”. Jorge Folena apenas se ‘esqueceu’ de mencionar que os tais documentos, conforme publicamos (leia a matéria) demonstram que Moraes teria coagido o Twitter a agir fora da lei.

Jorge Folena também não explica como expor Alexandre de Moraes corresponderia a desrespeitar as instituições brasileiras. Moraes é um dos tantos ministros do STF que, dentre outras coisas, votou pela prisão de Lula ainda na segunda instância, e isso a Constituição não permite. Quem desrespeita as instituições?


Defesa da censura

Como Musk é um neoliberal e, portanto, defende “o predomínio do mercado em lugar do controle e da intervenção do Estado na ordem econômica”, Folena apela para “o papel do Poder Público na regulamentação das atividades econômicas”. E isso passaria “pelo território livre da rede mundial de computadores, no Brasil, onde esse debate tem ficado restrito à defesa de uma liberdade de expressão sem freios, em que toda tentativa de impor limites é logo taxada de censura pelos neoliberais”.

Nós defendemos a liberdade de expressão irrestrita, e nem por isso somos neoliberais. A defesa da liberdade de expressão é uma bandeira das mais antigas da esquerda revolucionária. Sem essa liberdade fundamental, nenhuma outra faz sentido. Hoje, por exemplo, mal se pode defender a luta do povo palestino contra a ocupação sionista, uma opinião política como essa é logo taxada de antissemitismo, podendo ser criminalizada e tratada como racismo.

Em nome de se lutar contra as mentiras (fake news) publicadas nas redes sociais, a esquerda pequeno-burguesa tem defendido com unhas e dentes leis que restrinjam a liberdade de expressão. O curioso é que o Congresso bolsonarista, e mesmo a Rede Globo, defendem essa proposta. Não é para menos, pois a censura serve aos interesses das classes dominantes. Todo o tipo de mentiras e notícias falsas saem diariamente na grande imprensa para proteger o Estado genocida de “Israel”. Diariamente publicam notícias falsas sobre o Hamas e a resistência islâmica contra os fascistas, mas os processos judiciais recaem sobre aqueles que defendem aqueles que lutam e estão sendo covardemente assassinados.

Folena alega que “em situações excepcionais, é necessária a intervenção do Poder Público, a fim de evitar qualquer ação tendente à desestabilização da ordem social, política, jurídica e econômica”. No entanto, conforme publicamos “O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) teria pressionado pela obtenção de dados privados dos usuários sob a justificativa de ‘circunstâncias excepcionais’ e queria usar o Twitter como uma máquina de previsão de crimes para ‘antecipar atividades ilegais potenciais’”. Um tribunal investigando? Que tipo de democracia é essa na qual uma instituição que deveria julgar faz também o papel de polícia?

Finalizando seu texto, Jorge Folena sustenta que “em resposta a esse verdadeiro ataque ao país, a sociedade deve retomar de imediato o debate e promover com urgência a regulamentação das atividades destas empresas (Big Techs) no Brasil, uma vez que representam um grave risco à segurança nacional e ao interesse coletivo, o que justifica, nos termos da Constituição, a intervenção do Poder Público”.


Xandão é o Brasil?

Por qual motivo a revelação de flagrantes irregularidades cometidas por Alexandre de Moraes representariam um grave risco à segurança nacional? Muito menos devemos acreditar que o STF esteja aí para defender o interesse coletivo.

Jorge Folena confunde a figura de um ministro do STF com o próprio País. Trata-se de um ministro que tem tomado medidas extremamente autoritárias, como ter bloqueado contas do Partido da Causa Operária (PCO) em pleno ano eleitoral.

O que o artigo de Folena tenta fazer é empurrar para baixo do tapete a gravidade do que é exposto nos assim chamados Twitter Files (Arquivos do Twitter). O Estado está pressionando as Redes Sociais para agirem de acordo com determinados interesses. Isso comprova aquilo que temos denunciado sistematicamente: o STF não é uma corte judicial, mas um verdadeiro partido político.

Fonte: PCO - Partido da Causa Operária




Política 01

Política 02 




quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Sobe para 112 o número de palestinos mortos por Israel enquanto buscavam ajuda humanitária em Gaza


Forças de Defesa de Israel alegam terem se sentido ameaçadas diante da multidão que avançava sobre caminhões de um raro comboio de ajuda humanitária que conseguiu chegar ao local


(Foto: Reprodução/X/@UOLNoticias)

Autoridades de saúde em Gaza relataram nesta quinta-feira (29) que disparos israelenses contra pessoas que aguardavam por ajuda humanitária perto da Cidade de Gaza mataram 112 palestinos e feriram 760, de acordo com a Al Jazeera. Segundo a GloboNews, as Forças de Defesa de Israel alegam terem se sentido ameaçadas diante da multidão que avançava sobre caminhões de um raro comboio de ajuda humanitária que conseguiu chegar ao Norte da Faixa de Gaza.

O gabinete do presidente palestino Mahmoud Abbas disse que ele "condenou o terrível massacre realizado pelo Exército de ocupação israelense nesta manhã contra as pessoas que esperavam pelos caminhões de ajuda na rotatória de Nabulsi". Porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza Ashraf al-Qidra disse que o incidente ocorreu na rotatória de al-Nabusi, a oeste da Cidade de Gaza, na parte norte do enclave.

Enquanto os palestinos são alvejados tentando acessar a pouca ajuda humanitária que entra em Gaza, manifestantes israelenses tentam impedir a entrada de ajuda no território, ainda conforme notícia a Al Jazeera. “Os manifestantes israelitas bloquearam novamente camiões de ajuda a caminho de Gaza através da passagem [Karem Abu Salem] Kerem Shalom”, disse o grupo de direitos humanos israelita Gisha numa publicação nas redes sociais. 

Fonte: Brasil 247


 

 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Hamas diz que veto dos EUA a cessar-fogo no Conselho de Segurança ajuda nazismo israelense a cometer mais crimes em Gaza


O projeto de resolução apresentado pela Argélia buscava o cessar-fogo em Gaza


Conselho de Segurança da ONU (Foto: Valery Sarifulin/TASS)


 O Hamas censura “fortemente” o recente veto dos EUA a um projeto de resolução que procurava um cessar-fogo em Gaza, que sofre uma guerra genocida israelense.

“Consideramos que o fracasso desta resolução é uma obstrução à vontade internacional”. Segundo o movimento palestino de resistência, o veto americano é um apoio à agenda de ocupação nazista por parte de Israel. 

“O presidente dos EUA, Joe Biden, e a sua administração têm responsabilidade direta pela obstrução a uma resolução para parar a agressão em Gaza”, declarou o Hamas, afirmando ainda que a posição dos EUA serve como luz verde para a ocupação cometer mais massacres. bombardeamentos e a fome, e constitui uma associação direta na guerra de genocídio cometida contra crianças e civis desarmados na Faixa de Gaza.

TV 247

Em Nova York, manifestação contra veto dos EUA a cessar-fogo em Gaza na ONU


Fonte: Brasil 247


 

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Globo usa supostas declarações em off de diplomatas para atacar Lula e defender as posições de Israel em Gaza


Segundo o jornal, Lula teria criado "mal-estar no Itamaraty"


(Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Jonathan Ernst | Reprodução | REUTERS/Mohammed Salem)

O jornal O Globo publicou extensa reportagem nesta segunda-feira para atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e defender o governo de Israel, que vem perpetrando um genocídio contra o povo palestino em Gaza. A reportagem do Globo foi elaborada a partir de supostas declarações "em off", no anonimato, de diplomatas.

"Em conversas informais, trocas de mensagens e-mails, diplomatas brasileiros disseram ter compartilhado com colegas uma opinião profundamente negativa sobre as declarações de Lula na Etiópia, no fim de semana passado. Para um país como o Brasil, que busca ser mediador de conflitos, ter tomado partido da maneira como o presidente fez foi, segundo os diplomatas ouvidos, 'um tiro no pé difícil de ser contornado'", diz o texto do Globo, que não aponta uma única fonte na reportagem.

Fonte: Brasil 247

 

 

 

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

"A dignidade humana falou pela boca do presidente Lula", diz Paulo Moreira Leite


Jornalista afirma que Lula tem a obrigação de seguir condenando o genocídio do povo palestino cometido por Israel: "ele é porta-voz dos povos oprimidos no mundo"


Paulo Moreira Leite, Lula e Benjamin Netanyahu (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters/Ibraheem Abu Mustafa | Reuters/Stringer | GIL COHEN-MAGEN/Pool via Reuters)
 

 O jornalista Paulo Moreira Leite afirmou que "a dignidade humana falou pela boca do [presidente] Lula (PT)" ao condenar mais uma vez o genocídio do povo palestino da Faixa de Gaza promovido pelo governo de Israel. Um trecho específico da última declaração de Lula, no qual ele compara o genocídio palestino ao massacre dos judeus por Hitler, tem gerado fortes reações tanto do governo de Benjamin Netanyahu quanto de setores sionistas da sociedade brasileira.

Para Leite, o objetivo desta mobilização é intimidar o governo brasileiro. "Lula tomou uma posição corajosa e o governo brasileiro tomou uma posição corajosa, politicamente inatacável, que é defender os direitos do povo palestino e, portanto, condenar a atitude imperial, criminosa do Estado de Israel. Estamos assistindo a um massacre que vai envergonhar a história por décadas, por séculos. Vai ficar nos livros registrados como aqueles momentos terríveis, tristes, inaceitáveis que a humanidade assistiu. E a história vai registrar aqueles que reagiram, aqueles que aplaudiram o massacre, aqueles que ficaram em silêncio e aqueles que se manifestaram".

O jornalista afirmou não haver dúvidas sobre o cometimento de genocídio por Israel - "o que se quer é eliminar um povo" - e disse que Lula tem o dever de reagir contra este crime. "O Lula demonstrou solidariedade àquele povo. Ele tem obrigação de fazer isso. Ele é porta-voz dos povos oprimidos no mundo, um porta-voz dos trabalhadores, aquele que fala pelos interesses daqueles que não têm voz. Então a voz dele nesse momento foi muito importante".

"O Lula hoje está demonstrando a dignidade humana. A dignidade humana falou pela boca do Lula. Outros chefes de Estado, que por razões de conveniência, acertos, não querem ser incomodados, o Lula - aquele homem que fala pelos interesses dos brasileiros mas também pelas grandes causas humanas - afirmou mais uma vez que hoje a luta contra o massacre do povo palestino, pelos direitos do povo palestino, contra esse genocídio, é uma causa humana. Quem não quiser enxergar isso, vai sentir a vergonha dos seus filhos, dos seus netos, dos livros de história que no futuro vão retratar esse episódio como um episódio lamentável, vergonhoso que a humanidade não precisava ter assistido", finalizou.



Fonte: Brasil 247



 

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

África do Sul vai à Corte Internacional de Justiça contra Israel por ataques em Rafah


Presidente da África do Sul citou que Rafah é o 'último refúgio para as pessoas sobreviventes em Gaza'


O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa (Foto: Xabiso Mkhabela / Xinhua)

A África do Sul fez um pedido de consideração urgente à Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a decisão de Israel de expandir seus ataques na Faixa de Gaza para a cidade de Rafah, informou o gabinete presidencial nesta terça-feira (13). 

Na segunda-feira, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que realizaram ataques contra "alvos terroristas" na área de Shaboura da cidade de Rafah. Um total de 100 pessoas foram mortas e mais de 230 feridas como resultado do bombardeio em Rafah, segundo informações da emissora Al Mayadeen.

"O governo da África do Sul fez um pedido urgente à CIJ para considerar se a decisão anunciada por Israel de estender suas operações militares em Rafah, que é o último refúgio para as pessoas sobreviventes em Gaza, requer que o tribunal use seu poder para prevenir uma futura violação iminente dos direitos dos palestinos em Gaza", escreveu o gabinete presidencial no X.

Israel vem bombardeando Rafah com ataques aéreos há vários dias. A cidade é o último refúgio para mais de um milhão de palestinos que foram forçados a se deslocar para o sul.

Fonte: Brasil 247


 

AJ+ Español


Israel está cometendo genocídio em Gaza?

Israel enfrenta um julgamento por genocídio iniciado pela África do Sul devido à ofensiva militar em Gaza. E alguns especialistas da ONU chamam-lhe um “genocídio em formação”. Conversamos com o especialista em direito internacional Miguel Ángel Lara Otaola para tentar definir o conceito de genocídio e contextualizar o debate político por trás dele.


quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Garimpeiros invadem o Rio Madeira com 300 balsas para extração de ouro em terras indígenas (vídeo)


Cerca de 300 balsas foram vistas às margens do Rio Madeira (AM) em direção a terras indígenas. Extração de minério é proibida na região


Balsas de garimpo são vistas no rio Madeira (Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real)

247 - O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) está apurando denúncias de invasão do Rio Madeira, próximo à comunidade de Rosário, no município de Autazes, distante 113 quilômetros de Manaus, por garimpeiros. Em um vídeo publicado no Twitter, o perfil Fiscal do Ibama mostra cerca de 300 balsas e dragas descendo o rio em direção a terras indígenas para a extração ilegal de ouro. (veja o vídeo ao final da reportagem)

De acordo com reportagem do G1, as embarcações começaram a chegar ao local há cerca de 15 dias, quando surgiu a informação de que havia ouro na região.

O rio Madeira percorre cerca de 3.300 km desde sua nascente na Bolívia através da floresta no Brasil até desaguar no rio Amazonas.

As balsas de dragagem navegaram rio abaixo da área de Humaitá, onde houve um aumento na extração ilegal de ouro, e foram vistas pela última vez a cerca de 650 quilômetros de distância em Autazes, um município a sudeste de Manaus.

Em entrevista à Reuters, uma porta-voz do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) disse que a dragagem ilegal no rio Madeira não é responsabilidade do governo federal, mas do Estado do Amazonas e do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

O chefe do Ipaam, Juliano Valente, disse que seu órgão instruiu as forças de segurança estaduais a agirem, mas insistiu que o rio é de jurisdição federal e que a fiscalização cabe à Polícia Federal e à Agência Nacional de Mineração (ANM).

A Polícia Federal e a ANM não responderam de imediato a pedidos de comentário.

Em nota, o Ipaam afirma que além da extração ilegal outros crimes estão sendo cometidos. “Em atividades como a citada, pode haver outras possíveis ilegalidades que devem ser investigadas, tais como: mão de obra escrava; tráfico; contrabando; problemas com a Capitania dos Portos. E, ainda, de ordem econômica, social e fiscal, o que requer o envolvimento de diversas forças para um enfrentamento efetivo do problema”, lista o comunicado.

O texto informa, também, que atividades de exploração mineral naquela região não estão licenciadas, portanto, se existindo de fato, são irregulares.


Leia a nota na íntegra: 

O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) informa que tomou conhecimento das denúncias sobre a movimentação de dragas (balsas) de garimpo na região entre os municípios de Autazes e Nova Olinda do Norte, e que será feito um diagnóstico apurando a real situação no local.

O Ipaam informa, também, que atividades de exploração mineral naquela região não estão licenciadas, portanto, se existindo de fato, são irregulares.

Vale ressaltar que há competência de órgãos federais na referida situação, considerando a Lei Federal Complementar 140/201, que trata sobre as ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas.

O Instituto também destaca que, em atividades como a citada, pode haver outras possíveis ilegalidades que devem ser investigadas, tais como: mão de obra escrava; tráfico; contrabando; problemas com a Capitania dos Portos. E, ainda, de ordem econômica, social e fiscal, o que requer o envolvimento de diversas forças para um enfrentamento efetivo do problema.

Desta forma, o Ipaam está buscando informações, com intuito de planejar e realizar as devidas ações no âmbito de sua competência, integrado aos demais órgãos estaduais e federais.

Veja o vídeo: 



 UOL

As balsas equipadas com bombas de água são amarradas juntas em filas que quase atravessam o rio Madeira.

Assista ao VÍDEO


quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Defesa de Lula vai à Justiça para OAS cumprir decisão e devolver dinheiro de apartamento no Guarujá


Segundo o advogado Cristiano Zanin, a defesa entrou com pedido após o TJSP reconhecer a existência do crédito em favor do espólio de Dona Marisa até o momento a empreiteira não ter devolvido o dinheiro


(Foto: Reuters | Reprodução)

247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cuida do espólio da ex-primeira-dama Marisa Letícia, ingressou com ação no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) contra a empreiteira OAS para que ela restitua R$ 662,4 mil referente a cotas da compra do apartamento no edifício Solaris, no Guarujá. 

Segundo o advogado Cristiano Zanin, a defesa entrou com pedido após o TJSP reconhecer a existência do crédito em favor do espólio de Dona Marisa até o momento a empreiteira não ter devolvido o dinheiro.

A Lava Jato acusou falsamente Lula de ter recebido um triplex no Guarujá como suposta retribuição por contratos assinados entre o Grupo OAS e o governo federal, mas os advogados do petista provaram que ele nunca recebeu nem foi dono do imóvel, que pertencia à OAS e foi inclusive dado em garantia de um empréstimo feito à Caixa Econômica Federal.

Os advogados ainda demonstraram que dona Marisa Letícia pagou, em prestações à cooperativa Bancoop, parte de uma cota que lhe daria direito a um apartamento no local, mas desistiu do negócio quando o empreendimento foi transferido à OAS. Ainda viva, a ex-esposa de Lula requereu a devolução dos valores pagos ao banco, que deverá ser feita diante de determinação do TJSP.

“Requer-se seja dado início à execução provisória da sentença, com a intimação da ré OAS, na pessoa de seus advogados constituídos, para que pague o valor atualizado da condenação, que em setembro de 2021 é de R$ 662.473.32 (seiscentos e sessenta e dois mil, quatrocentos e setenta e três reais e trinta e dois centavos), conforme cálculo descritivos anexos, sob pena da aplicação de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento”, diz a defesa no pedido.


TV 247

Tribunal de Justiça de São Paulo divulgou nesta quarta-feira, 26 de maio, acórdão sobre a decisão que determinou à OAS devolver ao espólio de Marisa Letícia Lula da Silva os valores que ela pagou pela cota de um apartamento simples no empreendimento, que nunca foi entregue a ela nem à família do ex-presidente Lula.

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Internautas querem Moro preso após carta de Léo Pinheiro expor um crime brutal da Lava Jato


Nome do ex-juiz é um dos assuntos mais comentados nas redes após o empreiteiro Léo Pinheiro escrever uma carta desmentindo sua própria delação com acusações contra o ex-presidente Lula


 (Foto: Reprodução/Twitter)

247 O nome ex-juiz Sérgio Moro é um dos assuntos mais comentados nas redes após o empreiteiro Léo Pinheiro escrever uma carta desmentindo sua própria delação com acusações contra o ex-presidente Lula. 

Internautas apontam que Moro foi o principal personagem que, em nome da força-tarefa, quebrou a economia do Brasil e promoveu um achincalhamento contra o petista. 


Saiba mais 

 Na carta escrita em maio e anexada ao processo em junho, Pinheiro disse que nunca autorizou ou teve conhecimento de pagamentos de propina às autoridades citadas no caso. Também disse que não houve menção sobre vantagens indevidas durante o encontro ocorrido na Costa Rica. Esse documento foi uma das bases da defesa de Lula, liderada pelo advogado Cristiano Zanin, para solicitar à Justiça de São Paulo o arquivamento da investigação.

Na carta escrita de próprio punho, Pinheiro afirmou também que não sabe informar “se houve intercessão do Ex. Presidente Lula junto à Presidente (ex) Dilma e/ou Ex. Ministro Paulo Bernardo”. “A empresa OAS não obteve nenhuma vantagem, pois inclusive não foi beneficiada por empréstimos do BCIE – Banco Centro Americano de Integração Econômica. Não sabendo informar se houve efetividade da solicitação do Presidente do BCIE, senhor Nick Rischbieth Alöe junto ao senhor Ex. Presidente Lula e demais autoridades citadas”, concluiu Pinheiro.

Veja a repercussão:


 

 

 

 

 


LÉO PINHEIRO ESCREVE CARTA DE PRÓPRIO PUNHO E VOLTA ATRÁS EM ACUSAÇÕES CONTRA LULA | Cortes 247

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terça-feira, 14 de setembro de 2021

Frota: facada foi armada e tem Carlos Bolsonaro por trás de tudo


Deputado diz que, após assistir ao documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que desmonta a farsa sobre a "facada de Juiz de Fora", do jornalista Joaquim de Carvalho, não tem dúvidas de que Carlos Bolsonaro “está por trás de tudo”


Alexandre Frota, Bolsonaro levando facada e Carlos Bolsonaro (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Eduardo Barreto/CMRJ | Reprodução)

 
247 - O deputado Alexandre Frota declarou em suas redes sociais nesta terça-feira (14) que, após assistir ao documentário documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que desmonta a farsa sobre a "facada de Juiz de Fora", do jornalista Joaquim de Carvalho, não tem dúvidas de que Carlos Bolsonaro “está por trás de tudo” .

"Sim, isso foi armado e tem o Carlos Bolsonaro por trás de tudo . Assistam ao documentário. Minha parte foi feita, mas não vou ficar ligando para deputado (a) pedindo assinatura. O caminho está aberto se quiserem caminhar vamos juntos”, disse Frota. 



 Frota se refere ao pedido de abertura de CPI que ele protocolou nesta segunda-feira, para investigar a ligação do clã com a facada. 

Carlos Bolsonaro, que é um dos investigados no inquérito sobre fake news conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, reagiu ao documentário. 

“Teremos inquéritos ou algo na linha que qualquer um tem visto?”, questionou em seu twitter, insinuando que o documentário do repórter investigativo Joaquim de Carvalho contenha fake news.


TV 247

Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil

O episódio em Juiz de Fora que decidiu a eleição em 2018 ainda tem muitas lacunas, mentiras e uma versão oficial que só interessa a Bolsonaro, não ao país. Carlos Bolsonaro precisa ser investigado. É o que o repórter investigativo Joaquim de Carvalho conta neste documentário.

Assista ao VÍDEO


Veja mais detalhes no Twitter


 

 

 

Documentário sobre fakeada de Juiz de Fora é sucesso de público e de crítica


Repórter investigativo Joaquim de Carvalho apontou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro para fugir dos debates em 2018 e exige a reabertura do caso


Bolsonaro levando facada e Joaquim de Carvalho (Foto: Reprodução)


247  O documentário "Bolsonaro e Adélio - uma facada no coração do Brasil", feito pelo repórter investigativo Joaquim de Carvalho, pelo cineasta Max Alvim e pelo cinegrafista Eric Monteiro, com produção da TV 247 e financiamento coletivo de seus assinantes e apoiadores, demonstrou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2018 para fugir dos debates e assim se tornar presidente da República sem ser confrontado.

O filme, de uma hora e 44 minutos, demonstra, com riqueza de detalhes, todas as inconsistências da história oficial – e mentirosa – que vem sendo contada aos brasileiros desde então. Joaquim de Carvalho demonstra como Adélio Bispo de Oliveira era um militante de direita, como esteve no mesmo local em que Carlos Bolsonaro esteve dois meses antes do episódio, revela ainda como os seguranças de Jair Bolsonaro protegeram Adélio e depois foram promovidos e também narra como os prontuários foram escondidos e como o caso foi usado como arma de propaganda para eleger Jair Bolsonaro.

Lançado na noite de ontem como estreia no Youtube, o filme chegou a ter 15 mil espectadores simultâneos e já foi visto por dezenas de milhares de internautas, recebendo fartos elogios do público pela excelência jornalística. "O caso precisa ser reaberto e Carlos Bolsonaro deve ser investigado", diz Joaquim de Carvalho:


TV 247

Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil

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No Twitter


 

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Greta Thunberg responsabiliza governo Bolsonaro por destruição da Amazônia

 

"A Amazônia, os pulmões do mundo, agora está no limite e emitindo mais carbono do que consumindo por causa do desmatamento e das queimadas. Isso está acontecendo enquanto nós assistimos, isso está sendo diretamente alimentado pelo governo", disse a ativista sueca


Ativista ambiental sueca Greta Thunberg, em pronunciamento via videoconferência. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247A ativista sueca Greta Thunberg voltou a responsabilizar o governo brasileiro pela destruição da Amazônia. "O Brasil não tem desculpas para assumir sua responsabilidade. A Amazônia, os pulmões do mundo, agora está no limite e emitindo mais carbono do que consumindo por causa do desmatamento e das queimadas. Isso está acontecendo enquanto nós assistimos, isso está sendo diretamente alimentado pelo governo. O mundo não pode arcar com o custo de perder a Amazônia", disse a ambientalista sem citar o nome de Jair Bolsonaro, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo

A declaração de Greta foi feita durante uma audiência pública realizada pela Comissão de Meio Ambiente do Senado nesta sexta-feira (10). Ela também qualificou como “vergonhosas” as atitudes  das lideranças nacionais em relação aos povos originários e ressaltou que "esses acontecimentos no Brasil têm colocado em risco essa população e a própria Floresta Amazônica". 


TV Senado

Senadores debatem nesta sexta-feira o Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, também conhecido como relatório do IPCC. Foram convidados especialistas internacionais e a ativista ambiental sueca Greta Thunberg participa do evento. O documento destaca o aquecimento global de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais e o aumento da emissão de gases de efeito estufa. Os resultados do IPCC vão ser avaliados sob o ponto de vista do impacto e das recomendações para o Brasil.

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domingo, 22 de agosto de 2021

Aviões e soldados dos EUA chegam ao Mato Grosso do Sul para simular 'cenário de guerra'


De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), as simulações e os exercícios ocorrerão até o dia 3 de setembro, com o uso de 30 aeronaves e 16 Unidades Aéreas e de Infantaria


Avião da Força Aérea dos EUA aterrissa em Campo Grande (MS) (Foto: Silas Ismael/G1/Reprodução
 

247 Duas aeronaves da Força Aérea dos Estados Unidos aterrissaram em Campo Grande, neste sábado (21).  Segundo o G1, os aviões, do tipo C-17 Globemaster, transportaram dois helicópteros e soldados norte-americanos, que participarão do Exercício Conjunto Tápio 2021, que simulará cenário de guerra, em treinamentos.

De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), as simulações e os exercícios ocorrerão até o dia 3 de setembro, com o uso de 30 aeronaves e 16 Unidades Aéreas e de Infantaria.

O principal objetivo da FAB com os exercícios é realizar treinamentos para uma possível participação em missões de paz da ONU, "contribuindo para a ordem e a paz mundial e compromissos internacionais; garantindo a soberania, integridade territorial e defesa patrimonial; e provendo ajuda humanitária".


NOCAUTE - Blog do Fernando Morais

Assange: o Brasil é o país mais espionado pelos EUA e na América Latina - 9 de jan. de 2017

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No Twitter


 

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Tribunal de Haia recebe denúncia dos povos indígenas contra Bolsonaro, por genocídio


Denúncia foi formulada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e é consequência da morte de 1.162 indígenas por covid-19 no Brasil


(Foto: Alan Santos/PR | Ricardo Stuckert)

247 O genocídio de Jair Bolsonaro chega nesta segunda-feira 9 ao Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda. "Diante da morte de 1.162 indígenas de 163 povos durante a pandemia de Covid-19, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) vai apresentar hoje uma denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia. O Brasil tem cerca de 850 mil índios espalhados por mais de 300 povos originários. 

"O documento, de 148 páginas acusa o presidente de genocídio e também de uma série de ações e omissões na gestão do meio ambiente. O texto sustenta que o desmantelamento das estruturas públicas de proteção socioambiental desencadeou invasões a terras indígenas, desmatamento e incêndios nos biomas", aponta reportagem de Daniel Biasetto, publicada no jornal O Globo."

A entidade vai pedir ainda à Corte que enquadre Bolsonaro por ecocídio, nova tipificação de crime contra a humanidade, sobretudo contra o planeta e o meio ambiente. Nas páginas da denúncia, é feito um balanço de todas as vezes que, de acordo com a Apib, o presidente atentou ou causou danos diretos aos índios por decisões políticas e articulações fora do Congresso" prossegue o jornalista. 

As lideranças reuniram depoimentos e exemplos de incentivos explícitos do governo federal a invasões, ataques, garimpo e mineração em terras indígenas. Após a apresentação da denúncia, o trâmite do processo se dá na Procuradoria do tribunal internacional, que vai analisar se abre ou não investigação contra Bolsonaro. Segundo o Estatuto de Roma, tratado que estabeleceu a criação do Tribunal Penal Internacional, os condenados por acusações semelhantes podem sofrer medidas cautelares e até prisões preventivas.

“São fatos e depoimentos que comprovam o planejamento e a execução de uma política anti-indígena explícita, sistemática e intencional encabeçada pelo presidente Jair Bolsonaro, desde 1º de janeiro de 2019, primeiro dia de seu mandato presidencial”, diz o documento dos povos originários.


Rede TVT

Apib faz nova denúncia contra Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional - 9 de ago. de 2021

Lideranças de povos indígenas representadas pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil apresentaram mais uma denúncia contra Jair Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional, em Haia. A Apib acusa o Presidente de cometer genocídio contra os indígenas brasileiros, além de crimes contra o planeta e o meio ambiente.

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No Twitter


 

 

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Kit Covid recomendado por Bolsonaro rendeu mais de R$ 1 bilhão às farmacêuticas, aponta CPI


Venda de Cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e vitamina D proporciona alto faturamento às farmacêuticas




 247 - O kit Covid, recomendado por Jair Bolsonaro e autoridades do Ministério da Saúde, proporcionou um faturamento de mais de R$ 1 bilhão às farmacêuticas durante a pandemia da Covid-19.

O levantamento foi feito pela Folha de S.Paulo com base em documentos sigilosos e abertos enviados à CPI da Covid por empresas do setor. 

Entre os remédios listados estão cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e vitamina D.

A CPI já descobriu a existência de um gabinete paralelo de aconselhamento ao presidente fora do Ministério da Saúde. São médicos, atuais e ex-assessores palacianos, um empresário bilionário e até um congressista que desprezaram a importância da vacina e enalteceram, em sintonia com Bolsonaro, a defesa de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid.

A comissão agora quer descobrir se há relação das farmacêuticas com o governo e com os membros desse gabinete paralelo. A autoria dos requerimentos é dos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), aponta reportagem da Folha de S.Paulo.


 

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Denúncia prova que Jair é o verdadeiro "01" no esquema de corrupção dos Bolsonaro (áudio)


Mulher de Fabrício Queiroz, Márcia Aguiar afirmou que "o 01, o Jair, não vai deixar", ao comentar sobre um possível retorno do marido para um cargo de assessor de Flávio Bolsonaro. Filha do ex-assessor, Nathália Queiroz disse que o "01" iria cobrá-lo por continuar fazendo supostas articulações políticas mesmo escondido em Atibaia (SP)




 247 - A mulher e a filha de Fabrício Queiroz, Márcia Aguiar e Nathália Queiroz, fizeram referência a Jair Bolsonaro como "01", durante uma troca de mensagens. Márcia afirmou que "o 01, o Jair, não vai deixar", ao comentar sobre um possível retorno de Queiroz para seu antigo cargo de assessor de Flávio Bolsonaro, conforme apontaram áudios de outubro de 2019, período em que o policial militar reformado ficou escondido na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, em Atibaia (SP). 

Essa é uma das revelações de uma sequência de reportagens da jornalista Juliana Dal Piva, do Uol, que obteve vários áudios: na primeira, aparece a gravação da ex-cunhada; na segunda, mostra-se que um coronel do Exército, Guilherme dos Santos Hudson, ao lado do ex-PM Fabrício Queiroz, recolhia os salários dos servidores; na terceira, a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, chama Jair Bolsonaro de "01", indicando-o como chefe do esquema de roubo do dinheiros dos funcionários dos gabinetes do clã.

A conversa entre Márcia Aguiar e Nathália Queiroz aconteceu após uma reportagem do jornal O Globo apontar que Queiroz seguia fazendo articulações políticas apesar das investigações no Ministério Público do Rio (MP-RJ), que denunciou tanto ele como Flávio Bolsonaro no ano passado. Em áudio para a madrasta, Nathália reclamou de Queiroz e o chamou de "burro" por continuar fazendo as articulações. Márcia desabafou sobre a situação e citou Jair Bolsonaro.

"É chato também, concordo. É que ainda não caiu a ficha dele que agora voltar para a política, voltar para o que ele fazia, esquece. Bota anos para ele voltar. Até porque o 01, o Jair, não vai deixar. Tá entendendo? Não pelo Flávio, mas enfim não caiu essa ficha não. Fazer o quê? Eu tenho que estar do lado dele", afirmou Márcia, em trecho exclusivo.

A mulher de Queiroz comparou a situação do ex-assessor de Flávio, escondido em Atibaia, com a de um preso. "Essa vida, a gente não tem que confiar em ninguém. Se bobear, nem na própria família. Ainda mais num caso desse daí. Ele [Queiroz] fala da política como se tivesse lá dentro trabalhando e resolvendo. Um exemplo que eu tenho, que parece. Parece aquele bandido que tá preso dando ordens aqui fora. Resolvendo tudo."

Ao ouvir a mensagem, Nathália Queiroz disse ainda que o "01" iria cobrar Queiroz pela situação. "Ai Márcia, é foda. é foda. Quando tá tudo quietinho para piorar as coisas, vem a bomba vindo do meu pai. O advogado, o 01, todo mundo vai comer o cu dele. E ele ainda vai achar normal. Você conhece meu pai. Vai falar: 'não falei nada demais'. Sempre acha que não é nada demais".

Ouça o áudio:



UOL

Documentos de quebra de sigilo obtidos pelo UOL mostram 12 anos de movimentações suspeitas e indícios de devolução ilegal de salários nos gabinetes de Jair Bolsonaro (enquanto deputado federal), Flávio Bolsonaro e Carlos Bolsonaro. Ex-funcionários - como Natália Queiroz, Jaci dos Santos e Mariana Mota - que tiveram sigilo quebrado sacaram a maior parte do salário das contas. As investigações sobre Flávio e Carlos continuam. O presidente não pode ser investigado enquanto estiver no cargo

Assista ao VÍDEO


sexta-feira, 2 de julho de 2021

Milhares no Brasil tomaram vacina AstraZeneca vencida contra Covid. Confira os lotes (veja aqui se você está na lista)


Quem tiver recebido uma dose de oito dos oito lotes de AstraZeneca após a data de validade deve procurar uma unidade de saúde para orientações e acompanhamento



(Foto: ABr)

247Pelo menos 26 mil doses vencidas da vacina AstraZeneca foram aplicadas em diversos postos de saúde do país, o que compromete sua proteção contra a Covid-19. Os dados constam de registros oficiais do Ministério da Saúde. Até o dia 19 de junho, os imunizantes com o prazo de validade expirado haviam sido utilizados em 1.532 municípios brasileiros, revela reportagem do jornal Folha de S.Paulo. 

A campeã no uso de vacinas vencidas é Maringá, reduto eleitoral de Ricardo Barros (PP), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados e acusado de chefiar um esquema de corrupção envolvendo o superfaturamento de imunizantes.  A cidade paranaense vacinou 3.536 pessoas com o produto da AstraZeneca fora da validade (primeira dose em todos os casos).

A reportagem ainda acrescenta que depois aparecem Belém (PA), com 2.673, São Paulo (SP), com 996, Nilópolis (RJ), com 852, e Salvador (BA), com 824. As demais cidades aplicaram menos de 700 vacinas vencidas, sendo que a maioria não passou de dez doses.

Além disso, outras 114 mil doses da vacina AstraZeneca que foram distribuídas a estados e municípios dentro do prazo de validade já expiraram. Não está claro se foram descartadas ou se continuam sendo aplicadas. O lote pode ser conferido na carteira individual de vacinação. Quem tiver recebido uma dose de um desses oito lotes de AstraZeneca após a data de validade deve procurar uma unidade de saúde para orientações e acompanhamento.

Quem tomou imunizante vencido precisa se revacinar pelo menos 28 dias depois de ter recebido a dose administrada equivocadamente. Na prática, é como se a pessoa não tivesse se vacinado.


Confira os lotes:

4120Z001- VENCIMENTO - 29 DE MARÇO 

4120Z00   - VENCIMENTO- 13 DE ABRIL 

4120Z005- VENCIMENTO - 14 DE ABRIL 

CTMA V501- VENCIMENTO- 30 DE ABRIL 

CTMA V505 - VENCIMENTO- 31 DE MAIO 

CTMA V506 - VENCIMENTO- 31 DE MAIO

CTMA V520 -  VENCIMENTO- 31 DE MAIO

41207025- VENCIMENTO- 4 DE JUNHO 


UOL

Cerca de 26 mil doses da vacina AstraZeneca fora da validade foram aplicadas em 1.532 municípios do país. Reportagem da Folha de S. Paulo mostra os lotes detectados e as cidades que aplicaram.

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terça-feira, 29 de junho de 2021

Fracasso da caçada a Lázaro mostra que polícias são treinadas para reprimir pobres, não para enfrentar o crime


"Os 4 mil reais de posse do Lázaro são um indício eloquente de que se ele fosse capturado com vida, poderia contribuir com investigações que permitiriam a elucidação de uma possível cadeia de comando por trás dele, e por quais interesses criminosos", escreve o colunista Jeferson Miola


Lázaro Barbosa e operação policial (Foto: Reprodução)

Ao final da notícia sobre a caçada do criminoso Lázaro na cidade de Águas Lindas, em Goiás, o Jornal Nacional mostrou cenas de policiais abraçados, festejando com show de helicópteros e fogos pirotécnicos nos céus sob os olhares efusivos do solo.

A execução de Lázaro com cerca de 40 perfurações por armas de fogo, ao invés da prioridade de capturá-lo com vida, foi bastante festejada. Celebrada como uma grande epopeia policial.

A narrativa difundida pelos órgãos oficiais, inclusive pelo presidente desocupado e adepto da linguagem miliciana que festejou o “cancelamento do CPF”, é de que a operação foi exitosa.

A pergunta que se impõe, contudo, é: com este resultado a operação foi, mesmo, exitosa? Ou toda fanfarra pós-execução visa ocultar aquilo que, à luz de critérios de polícias inteligentes e eficazes de vários países, pode ser entendido como um rotundo fracasso?

Ora, considerar exitosa uma mega-operação que levou 20 dias para caçar um único indivíduo afugentado em território inóspito, mesmo arregimentando cerca de 300 policiais militares, civis, federais e da Força Nacional equipados com drones termo-sensíveis, câmeras para uso noturno, frotas de veículos aéreos e terrestres, dispositivos de telecomunicações, armamento sofisticado e outros recursos tecnológicos, é no mínimo uma afronta ao senso do ridículo.

Este mesmo critério de “êxito”, aliás, foi argumentado pelas polícias da Bahia e do Rio para justificar a execução do miliciano Adriano da Nóbrega em fevereiro de 2020 num sítio isolado no interior da Bahia, quando se sabe que a captura daquele criminoso sócio do clã Bolsonaro com vida teria sido muito mais útil para as investigações.

O extermínio de Adriano, ao contrário, impediu esclarecimentos relevantes sobre o vínculo dos Bolsonaro com as milícias e com o submundo do crime.

Conter Lázaro – vivo ou morto – e sem que ele tivesse possibilidade de assassinar outras vítimas, deveria ser, fora de qualquer dúvida, a prioridade absoluta. A captura de Lázaro com vida, observados os mais eficientes parâmetros para garantia da integridade e da vida dos policiais, seria de maior interesse para a investigação e para a ciência criminal que sua morte.


  • Como divulgou o perfil de twitter Rogerinho do Ingá [@caitomainier], “você cerca um cara que tá sozinho, não tem refém. Está armado, mas não produz munição sozinho. Tem sede e fome. Você se protege e espera. Ele se entrega. Você prende, colhe informações preciosas sobre crimes. Entrega pra justiça. Isso sim seria uma polícia preparada. Minimamente”.

Não faltará quem, com raciocínio plano, levianamente considerará esta opinião como uma ode aos “direitos dos bandidos”.

Os 4 mil reais de posse do Lázaro são um indício eloquente de que se ele fosse capturado com vida, poderia contribuir com investigações que permitiriam a elucidação de uma possível cadeia de comando por trás dele, e por quais interesses criminosos.


  • Follow the money”, sugeriu o deputado Luis Miranda aos senadores na CPI da COVID para rastrearem a corrupção do governo militar na negociata bilionária de vacinas.

A caçada fracassada do Lázaro, neste sentido, evidencia também que as polícias ou são ineptas para, ou são “impedidas”/constrangidas de combater o crime [parêntesis: a fronteira polícia-milícia é cada vez mais tênue].

É um contraste e tanto com a forma como as polícias são de fato treinadas: para promover a violenta e mortal repressão contra o povo pobre, negro e das periferias. Jacarezinho é testemunha do morticínio cotidiano do terror do Estado contra seu próprio povo.

Fonte: Brasil 247


Kell Tube

Lazaro Barbosa estava sendo pago?

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