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terça-feira, 9 de abril de 2024

Moraes vai cair? Rui Costa Pimenta comenta:


Por que o PT não abandona logo Alexandre de Moraes?


Alexandre de Moraes

“O editorial do jornal Globo deixa claro que eles consideram que se o Alexandre de Moraes continuar o que ele vem fazendo é um perigo. Por quê? O Globo diz: ‘A falta de transparência torna impossível avaliar se as leis foram respeitas, e empresta certa credibilidade as acusações de arbítrio contra o supremo, especialmente da extrema-direita’. Quer dizer, as ilegalidades absurdas e flagrantes de Moraes servem de munição para a extrema-direita. A posição do globo é de recuar antes que seja atacada de frente. E as ações do Musk mostraram a fragilidade de Moraes.

O PT e uma parte expressiva da esquerda confiaram no seguinte: apoiar as ilegalidades do Alexandre de Moraes, pois a burguesia apoiava e, portanto daria certo. O problema é que já começou a dar muito errado. A atitude do Elon Musk causa um escândalo no Brasil, gerou uma crise enorme. Se o Twitter ( X ) decidir sair do Brasil é uma catástrofe. O Alexandre de Moraes passou de solução a ser um problema. O que mostra que sempre foi um problema, e, portanto, era a política errada. Tudo isso fortalece a extrema-direita.

O PT não percebeu que o Alexandre de Moraes está pendurado. Ele não tem apoio mais. O único apoio dele é do PT. A esquerda ficou com um mico chamado Alexandre de Moraes. A burguesia usou o STF, se beneficiou (ela, e não a esquerda) e jogou o mico na mão da esquerda. Agora a esquerda tem que defender Moraes quando a direita não vai defender mais. E veja que negativo, o PT fica totalmente identificado com as atitudes anti-democráticas de Alexandre de Moraes.”



 Por que o PT não abandona logo Alexandre de Moraes?
@Ruicpimenta29 responde:

“Para o PT o Alexandre de Moraes não é apenas um inconveniente. O PT armou todo seu jogo em volta do Alexandre de Moraes. Se ele cair vão ter que lutar contra a direita sem as mazelas de Moraes, e eles têm medo disso. Eles querem o judiciário ao lado deles. Esse pessoal que falou um monte contra o bolsonarismo, que tem que prender, sem anistia, etc. Quando estiverem sem o Alexandre de Moraes eles vão se acovardar.”




 Elon Musk


 


Política 01

Política 02 



terça-feira, 7 de setembro de 2021

Aécio e outros tucanos da bancada na Câmara criticam debate sobre impeachment pelo PSDB


"Amigos me desculpem, mas o fim do PSDB será abraçar esse impeachment do Presidente Bolsonaro. Quero adiantar eu jamais votarei uma aberração dessa natureza. Sou 100 % Bolsonaro!", disse um parlamentar em um grupo de mensagens


Deputado federal Aécio Neves (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

247 - Articulador do golpe contra a presidenta Dilma, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) não gostou do anúncio de uma reunião da executiva do PSDB para debater o impeachment de Jair Bolsonaro.

Segundo o colunista Lauro Jardim, do O Globo, além de Aécio Neves, os deputados Geovania de Sá e Paulo Abi-Ackel reagiram à iniciativa demonstrando contrariedade com a decisão do presidente da legenda, Bruno Araújo, de marcar a reunião nesta quarta-feira (8).

Sem citar os nome, Lauro Jardim cita conversa de grupo de mensagem da bancada em que os parlamentares tucanos consideraram "inoportuno" tornar o assunto público.

"Me pareceu precipitado falar OFICIALMENTE em impeachment no calor de manifestações que estão ocorrendo em ambiente de paz . De qualquer forma vamos manter a serenidade e amanhã em ambiente democrático como é nosso jeito de ser e de fazer política, vamos nos posicionar", escreveu um deles.

Aécio Neves teria encaminhado para o grupo a pergunta de um repórter sobre a sua posição na tentativa de mostrar que já estava sendo cobrado a se manifestar sobre o tema.

"É nossa obrigação que defendemos a democracia, discutirmos mais sobre isso, nosso posicionamento diante das graves ameaças democráticas! Temos grande responsabilidade com nosso país! Não podemos subestimar o que está acontecendo, sob risco de omissão!", rebateu outro parlamentar.

Mas houve quem tenha escancarado sua adesão ao governo. "Amigos me desculpem, mas o fim do PSDB será abraçar esse impeachment do Presidente Bolsonaro. Quero adiantar eu jamais votarei uma aberração dessa natureza. Sou 100 % Bolsonaro!".

O líder do partido na Câmara, Rodrigo de Castro, convocou uma reunião da bancada para essa quarta-feira.


Opera Mundi

Marcando cinco anos do golpe que culminou na saída de Dilma Rousseff da Presidência do Brasil, o fundador de Opera Mundi, Breno Altman, conversa com a ex-presidente nesta terça-feira (31/08), às 11h, com o tema: Por que o golpe de 2016 foi vitorioso?

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Site bolsonarista usa foto de 2016 para ilustrar ruas 'lotadas' nos atos do 7 de setembro


O site bolsonarista Terça Livre usou em uma nota online publicada na manhã desta terça-feira uma foto de 2016, de um ato na avenida Paulista, em São Paulo, para mostrar que "milhares de brasileiros lotam Brasília para o 7 de setembro".



A constatação é do Sleeping Giants Brasil, que mostrou que a foto original foi feita em um ato contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em março de 2016.

LeiaDenunciado no caso das rachadinhas, Queiroz vai a ato a favor de Bolsonaro

"São pessoas de todos os lugares do Brasil" afirma o texto do Terça Livre, que disse ter enviado uma equipe para a Esplanada para acompanhar a movimentação.



Por:  Flávia Martin

Fonte: O GLOBO


ParsasDay Cast

O site bolsonarista Terça Livre usou em uma nota online publicada na manhã desta terça-feira uma foto de 2016, de um ato na avenida Paulista, em São Paulo, para mostrar que "milhares de brasileiros lotam Brasília para o 7 de setembro".

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terça-feira, 10 de agosto de 2021

Tribunal de Haia recebe denúncia dos povos indígenas contra Bolsonaro, por genocídio


Denúncia foi formulada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e é consequência da morte de 1.162 indígenas por covid-19 no Brasil


(Foto: Alan Santos/PR | Ricardo Stuckert)

247 O genocídio de Jair Bolsonaro chega nesta segunda-feira 9 ao Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda. "Diante da morte de 1.162 indígenas de 163 povos durante a pandemia de Covid-19, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) vai apresentar hoje uma denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia. O Brasil tem cerca de 850 mil índios espalhados por mais de 300 povos originários. 

"O documento, de 148 páginas acusa o presidente de genocídio e também de uma série de ações e omissões na gestão do meio ambiente. O texto sustenta que o desmantelamento das estruturas públicas de proteção socioambiental desencadeou invasões a terras indígenas, desmatamento e incêndios nos biomas", aponta reportagem de Daniel Biasetto, publicada no jornal O Globo."

A entidade vai pedir ainda à Corte que enquadre Bolsonaro por ecocídio, nova tipificação de crime contra a humanidade, sobretudo contra o planeta e o meio ambiente. Nas páginas da denúncia, é feito um balanço de todas as vezes que, de acordo com a Apib, o presidente atentou ou causou danos diretos aos índios por decisões políticas e articulações fora do Congresso" prossegue o jornalista. 

As lideranças reuniram depoimentos e exemplos de incentivos explícitos do governo federal a invasões, ataques, garimpo e mineração em terras indígenas. Após a apresentação da denúncia, o trâmite do processo se dá na Procuradoria do tribunal internacional, que vai analisar se abre ou não investigação contra Bolsonaro. Segundo o Estatuto de Roma, tratado que estabeleceu a criação do Tribunal Penal Internacional, os condenados por acusações semelhantes podem sofrer medidas cautelares e até prisões preventivas.

“São fatos e depoimentos que comprovam o planejamento e a execução de uma política anti-indígena explícita, sistemática e intencional encabeçada pelo presidente Jair Bolsonaro, desde 1º de janeiro de 2019, primeiro dia de seu mandato presidencial”, diz o documento dos povos originários.


Rede TVT

Apib faz nova denúncia contra Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional - 9 de ago. de 2021

Lideranças de povos indígenas representadas pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil apresentaram mais uma denúncia contra Jair Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional, em Haia. A Apib acusa o Presidente de cometer genocídio contra os indígenas brasileiros, além de crimes contra o planeta e o meio ambiente.

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No Twitter


 

 

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Quase 600 mil pessoas morreram de Covid-19 no Brasil, indica estudo sobre subnotificações


Segundo projeção da Universidade de Washington, já são 6,9 milhões de óbitos pela doença em todo o planeta, mais do que o dobro dos dados oficiais


Vista aérea de um coveiro caminhando entre os túmulos de vítimas da Covid-19 no cemitério de Nossa Senhora Aparecida em Manaus, estado do Amazonas, Brasil, em 29 de abril de 2021 Foto: MICHAEL DANTAS / AFP

 RIO — Estudo da Universidade de Washington indica que o número de mortes causadas diretamente pela Covid-19 é mais do que o dobro do oficialmente registrado no mundo. Pelos cálculos dos cientistas do Instituto de Avaliação de Métricas de Saúde da universidade, que tem se destacado por suas projeções certeiras desde o início da pandemia, já são 595.903 mortos no Brasil, 6,9 milhões no mundo.

Educação: Com o dobro de alunos, universidades federais têm mesma verba de 2004 e podem parar em julho

Pelas contas do instituto, no Brasil o número da tragédia supera em 187.223 óbitos os dados oficiais. Já os EUA teriam de fato 905.289 mortos e não 574.043. A Índia 654.395 e não 221.181.

—  Por pior que a pandemia de Covid-19 pareça, nossa análise mostra que ela é significativamente ainda mais trágica. Conhecer o verdadeiro número de mortos não somente ajuda a entender a magnitude dessa crise global como fornece informação valiosa para que autoridades possam planejar ações e planos de recuperação — afirmou, em comunicado, o diretor do instituto, Christopher Murray.

Desmatamento recorde na Amazônia:  2021 teve pior abril da série histórica, mostra Inpe

Em sua análise, os pesquisadores enfatizam que a maioria dos países subnotifica os números de mortos e muitos casos não foram registrados como Covid-19. Muitas vezes a subnotificação é consequência de sistemas de saúde sobrecarregados e da falta de testagem em massa para a detecção do coronavírus, caso do Brasil.

Mas os cientistas salientam que não se trata apenas disso. Dizem que “algo mais” pode estar por trás da gritante diferença de escala entre as mortes registradas oficialmente como Covid-19 e o excesso de mortalidade ocorrido durante a pandemia. A Rússia é o exemplo mais gritante, com um total de óbitos estimados em 170 mil, ou seja, assustadores 13 vezes maior que o número oficial do governo russo, de 13.529.

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Brasil é destaque no estudo

Noo estudo da Universidade de Washington o Brasil é citado como exemplo de país onde há “anomalia de informação” nas causas reportadas de todos os tipos de mortes.

Segundo os cientistas americanos, há um “claro e significativo” registro tardio de mortes a partir de junho de 2020 no sistema de saúde do país. E, por isso, eles coletaram dados do registro civil. “Nós sistematicamente revisamos a entrada dos dados”, informaram os pesquisadores.

Christopher Murray disse que o número de mortos em todo o paneta pela pandemia deverá alcançar 9,4 milhões em setembro. A Índia, onde há uma explosão de casos desde março, deve passar os EUA como o país que mais perdeu vidas devido ao coronavírus, com 1,4 milhão de vítimas. Os EUA devem chegar a 949 mil. Ele não fez projeções para o Brasil.

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Os pesquisadores estimaram o excesso de mortalidade causado diretamente pela Covid-19, semana a semana no mundo, comparando os números de óbitos com aqueles que seriam esperados.


Método para se alcancar os números

Murray explica que o excesso de mortalidade é influenciado por seis fatores. O primeiro são todas as mortes diretamente causadas pela infecção Covid-19. O segundo, o aumento de mortalidade por outras doenças devido à dificuldade de acesso a serviços de saúde causado pela pandemia.

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O terceiro fator é o aumento de mortalidade associado a complicações causadas por distúrbios mentais, como depressão e alcoolismo. O quarto item é a redução da mortalidade, devido ao menor número de acidentes de trânsito e outras formas de morte violenta propiciadas pela diminuição da mobilidade. 

O quinto indicador analisado foi a redução da mortalidade devido à menor transmissão de outros vírus respiratórios. E, por fim, o sexto, a diminuição de mortes por doenças crônicas como as cardiovasculares que poderiam ter acometido idosos que acabaram por morrer antes, de Covid-19.

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De posse de todas essas variáveis, os cientistas fizeram uma análise em quatro etapas. A primeira foi estimar em cada país, semana a semana desde o início da pandemia, o aumento da mortalidade comparado à taxa projetada, baseada nos anos anteriores. 

A segunda etapa foi estimar a fração de excesso de mortalidade direta por Covid-19 em oposição aos cinco outros fatores considerados. 

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Numa terceira etapa, os pesquisadores desenvolveram um modelo estatístico para predizer a taxa total de mortes por Covid-19 em lugares sem informações completas. Por fim, numa quarta etapa, projetaram uma estimativa global. 

— Não temos ainda a mortalidade nem a letalidade da Gripe Espanhola, que superou os 50 milhões de óbitos. Mas, dado o que acontece na Índia, a Covid-19 poderá matar muito mais gente do que já vimos até agora — afirmou Murray.

Fonte: O Globo


sábado, 6 de março de 2021

Valor do auxílio emergencial vai de R$ 150 para quem mora sozinho a R$ 375 para mulher chefe de família; entenda


Não terão direito ao auxílio pessoas que recebem benefício do governo, como aposentadoria, pensão, BPC, seguro desemprego, trabalhadores com carteira assinada, servidores públicos e militares



 

As regras para o auxílio emergencial mudaram. A partir de agora, o benefício será distribuído de forma escalonada, considerando a composição familiar. O valor do novo auxílio será de R$ 250; para quem mora sozinho, R$ 150; e mulheres com filhos receberão R$ 375.

Os valores deverão ser pagos em quatro parcelas a somente um integrante da família e não poderão ser acumulados. Serão mantidos os critérios de renda para acessar o benefício: meio salário mínimo por pessoa da família (R$ 550) e até três salários mínimos (R$ 3,3 mil). 

Os fatores serão aplicados conjuntamente, o que quer dizer que uma família de três pessoas com renda de até três pisos não poderá ser beneficiada.

Também não terão direito ao auxílio, pessoas que recebem algum tipo de benefício do governo, como aposentadoria, pensão, benefício de prestação continuada (BPC), seguro desemprego, trabalhadores com carteira assinada, servidores públicos e militares.

Uma Medida Provisória (MP), que será editada nos próximos dias, vai mostrar os detalhes para que os pagamentos sejam efetuados ainda em março.

Com informações de O Globo

Fonte: Revista Fórum


No Twitter


 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Jornais vendem espaço para médicos que promovem “tratamento precoce” contra Covid-19


No chamado manifesto pela vida", mais de 2 mil médicos defendem uso de hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, zinco, entre outros medicamentos cuja eficácia contra Covid não está provada



 

Jornal GGN Os principais jornais impressos do Brasil despertaram críticas nas redes sociais, nesta terça (23), por terem cedido espaço de publicidade para médicos que promovem “tratamento precoce” para o novo coronavírus, sendo que, até agora, a ciência não indicou nenhum medicamento com eficácia comprovada contra o novo coronavírus.

Em anúncio de meia página em cerca de 11 jornais – incluindo O Globo, Folha e Estadão – mais de 2 mil médicos anunciantes defendem o uso de um coquetel de remédios que, combinados, poderiam reduzir os efeitos graves do vírus.

“Destacamos que a abordagem precoce não se trata apenas do uso de uma ou outra droga, mas da correta combinação de medicações como a hidroxicloroquina, a ivermectina, a bromexina, a azitromicina , o zinco, a vitamina D, anti-coagulantes entre outras, além dos corticoides que têm um momento certo para sua utilização nas fases inflamatórias da doença, sempre observando-se a adequação das combinações ao estado e evolução de cada paciente, que será acompanhado extensivamente inclusive com a realização de exames conforme necessários, e a recomendação de intervenções não farmacológicas, como a fisioterapia”, cita um trecho da publicação.

A cineasta Petra Costa, seguida no Twitter por mais de 221 mil pessoas, criticou a decisão editorial dos jornais da grande mídia. Parte deles, inclusive, se reúne no consórcio que diariamente apura e divulga os dados da pandemia.

“Os jornais mais lidos do país publicam anúncios de negacionistas da ciência promovendo falsos ‘tratamentos’ para a COVID19. Por dinheiro, atentam contra a saúde pública!! Não é por acaso que o Brasil já tem (oficialmente) 247.276 mortos. Um genocídio com muitos cúmplices…”, sustentou Petra.

O jornalista George Marques também atacou o anúncio. “Então quer dizer que a autoproclamada “imprensa profissional” está distribuindo em suas caras páginas (200 mil só na Folha de S. Paulo) para divulgação de fake news sobre o uso precoce com cloroquina, já cientificamente ineficaz contra a Covid? Quem diria.”

O grupo Sleeping Giants Brasil, que faz no Twitter um trabalho de fiscalização de empresas privadas e públicas que anunciam em veículos que promovem discurso de ódio, cobrou um pedido de desculpas dos jornais.

“Gostaríamos que Folha, O Globo, Jornal do Commercio (PE), Estado de Minas, Correio Brasiliense, Jornal Correio, O Povo e Gazeta Gaúcha publiquem amanhã no mesmo tamanho um pedido de desculpas e a verdade: NÃO EXISTE TRATAMENTO PRECOCE” para Covid-19, tuitaram.


DCM TV

Jornais se vendem a lobby da cloroquina. Moro montou dossiê contra ministro do STJ

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No Twitter


 

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Ministério da Saúde só consegue comprar 2,4% das seringas em licitação



Concorrência encerrada nesta terça-feira só teve vencedor em um item, e com quantidade parcial


BRASÍLIA - A licitação realizada pelo Ministério de Saúde para comprar seringas e agulhas para a realização da vacinação contra a Covid-19 fracassou. A pasta só conseguiu garantir 7,9 milhões de unidades enquanto buscava adquirir 331,2 milhões. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo na noite desta terça-feira e confirmada por O GLOBO.

Boletim:Brasil registra 1.075 mortes em um dia por Covid-19, o maior número desde 15 de setembro

O pregão eletrônico foi concluído nesta terça-feira e houve vencedor em apenas um dos quatro itens da concorrência. E, mesmo assim, o fornecedor se comprometeu apenas com uma entrega parcial dos itens.

A empresa vencedora garantiu a entrega de somente 7,9 milhões de unidades em um item do edital que pretendia adquirir 31,2 milhões. Uma concorrente chegou a ser chamada pelo leiloeiro para negociar se complementaria o montante desejado, mas não houve avanço. A empresa vencedora ainda terá de passar pela avaliação da área técnica sobre o material a ser comprado.

Consulte:  Veja a situação do coronavírus em seu estado

Nos outros três itens do edital nada foi comprado. Pelo site de compras do governo federal não é possível identificar se houve problema de documentação com as concorrentes ou se a questão se deveu ao preço desejado pelas empresas.

O governo federal avalia que poderia implementar o plano nacional de imunização a partir de 20 de janeiro, caso alguma vacina seja certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em tempo hábil, mas a dificuldade para a compra das seringas e agulhas pode ser um novo complicador. Geralmente, as compras são realizadas por estados e municípios, mas na pandemia o governo federal tem feito processos de compra unificados na busca de garantir melhor preço e a entrega dos materiais.

Fonte: O Globo


Jornal da Record


Além das vacinas, as seringas também são motivo de impasse entre os governos estaduais e o governo federal. Como o Ministério da Saúde fracassou no pregão da compra do material, o conselho dos secretários estaduais decidiu pedir que as empresas que produzem seringas no Brasil sejam proibidas de exportar. Alguns estados já estão viabilizando por conta própria os produtos necessários para que ocorra a imunização: São Paulo, por exemplo, comprou 71 milhões de seringas.



quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Sem sacar dinheiro da conta por 4 anos, mulher de Flávio Bolsonaro pagou despesas em espécie



Informação consta em denúncia do Ministério Público e foi revelada pelo jornal O Globo; nora do presidente também foi acusada pelo MP-RJ

Durante quatro anos, entre agosto de 2010 e dezembro de 2014, a dentista Fernanda Bolsonaro, mulher do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), não fez nenhum saque de suas contas bancárias. No período, a nora do presidente Jair Bolsonaro cobriu suas despesas somente com dinheiro em espécie, revela reportagem de Chico Otávio e Juliana Dal Piva no jornal O Globo.

As acusações constam, de acordo com a matéria, da denúncia oferecida pelo Ministério Público contra Flávio no caso das “rachadinhas”. O processo apura desvios de salários de assessores do parlamentar quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro. O esquema seria comandado pelo ex-PM Fabrício Queiroz, de acordo com a denúncia. E os recursos serviriam para custear as despesas do filho do presidente.

No decorrer das investigações, os promotores estimaram que “o desvio de recursos da Alerj tenha propiciado aos integrantes da organização criminosa acesso a R$ 4,23 milhões”. Só nas despesas pessoais de Flávio e tributos, a investigação apontou que ao menos R$ 419,2 mil foram pagos em dinheiro vivo.

Os promotores descobriram que o casal usou dinheiro vivo para pagar empregadas domésticas, tributos como ITBI e IPTU, seu plano de saúde e a escola de suas filhas. Na avaliação do MP, o volume de pagamentos em espécie que Flávio e Fernanda realizaram entre 2010 e 2014 é incompatível com o que ambos declararam ter recebido no período, “de forma lícita”, à Receita Federal.

Na declaração de Imposto de Renda de 2014, o MP constatou que o casal registrava duas empregadas domésticas. No documento, eles declararam uma contribuição patronal de R$ 4,8 mil referente a elas. Mas, na análise das contas bancárias do casal, os promotores não identificaram “nenhuma transferência bancária ou cheque emitido em nome dessas empregadas domésticas”.

Por isso, na denúncia, eles escreveram que “foi possível concluir que as trabalhadoras recebiam seus salários mensais mediante entrega de dinheiro em espécie”. A estimativa é que as duas funcionárias tenham recebido um total de R$ 40 mil em salários ao longo de 2014.

Diante desses dados, o MP conclui que “resta evidente” que recursos em espécie desviados por meio das “rachadinhas” foram usados para quitar as despesas pessoais do senador e de sua família.

Fonte: Revista Fórum


Plantão Brasil

Vazaram as provas do caso de Flávio e sua esposa e pra piorar a PGR foi pra cima deles!




No Twitter


 

 

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Merval já admite parcialidade de Moro e vê possibilidade de Lula se candidatar em 2022



O colunista Merval Pereira, do jornal O Globo, já antevê a hipótese de que Sergio Moro seja declarado suspeito, o que abriria a possibilidade da candidatura Lula. Ele também aponta o risco de que o ex-juiz seja declarado inelegível


247 A Globo, que fez campanha aberta pelo golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e pela prisão política do ex-presidente Lula, já admite a hipótese de que um de seus candidatos em 2022, o ex-juiz Sérgio Moro, fique de fora da disputa presidencial. Mais do que isso, a Globo começa a trabalhar com a hipótese da candidatura presidencial de Lula, em 2022, caso Moro seja mesmo declarado suspeito e imparcial pelo Supremo Tribunal Federal. É o que fica claro na coluna de Merval Pereira, desta quinta-feira.

"A eleição presidencial de 2022 pode ser a mais interessante dos últimos tempos, pelo menos em termos de sociologia política. Poderão se enfrentar nas urnas o ex-juiz Sérgio Moro, que condenou Lula, o ex-presidente, que teria conseguido deixar de ser 'ficha-suja', e o presidente Bolsonaro, adversário circunstancial de Moro e inimigo figadal de Lula", diz o jornalista. "Está nas mãos do Supremo Tribunal Federal o destino do quebra-cabeças político-eleitoral que definirá a corrida presidencial de 2022, que já está em curso. A situação é mais do que retórica, é real, a começar pela possibilidade, cada vez mais concreta, de o ex-juiz Sérgio Moro ser considerado parcial nos julgamentos em que o ex-presidente Lula foi condenado", admite Merval.

O colunista do Globo fala claramente que Moro agiu para prejudicar o ex-presidente. "Moro divulgou o depoimento de Palocci dias antes do primeiro turno da eleição presidencial de 2018 com o fim de prejudicar Lula, favorecendo assim Bolsonaro, de quem viria a ser ministro da Justiça. Caso seja considerado suspeito pela Segunda Turma, o processo do triplex do Guarujá, o único em que Moro foi responsável por condenar o petista, será anulado, o que provavelmente levará à anulação de outros dois processos, o do sítio de Atibaia, em que Lula foi condenado pela Juíza Gabriel Hardt, e o do Instituto Lula, que está em andamento com o Juiz Luiz Antonio Bonat", admite.

Merval também considera o risco de que Moro não possa ser candidato. "Como o Brasil não é para amadores, como advertia Tom Jobim, há uma outra possibilidade. O ex-juiz Sérgio Moro pode ser considerado inelegível, se a idéia de criar uma quarentena para membros do Judiciário vingar, e prevalecer a interpretação de que normas eleitorais podem retroagir, tornando-se uma espécie de 'ficha-suja', e Lula ser reabilitado pela Segunda Turma do Supremo."


No Twitter





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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Em 24h, perfis falsos tuitaram 26 mil mensagens pró-Bolsonaro



  • Foi assim que impulsionaram mais uma hashtag



Entre o domingo 28/VI e esta segunda-feira 29/VI, mais de 26 mil postagens com a hashtag #GoBolsonaroMundial no Twitter foram feitas de forma automatizada.

O levantamento é do perfil Bot Sentinel, que rastreia posts de contas não autênticas, as quais muitas vezes fazem uso de robôs.

No período, também foram identificadas 1.290 publicações de perfis falsos usando a hashtag #Bolsonaro2022 e outras 389 com #FechadocomBolsonaroaté2026.




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terça-feira, 23 de junho de 2020

Canais bolsonaristas retiraram mais de 2 mil vídeos do Youtube desde o início de junho, indica levantamento



Allan dos Santos, do Terça Livre, na CPI das Fake News | Jorge William


Por: O GLOBO

João Paulo Saconi

Um levantamento feito pela empresa de análise de dados Novelo Data constatou que 2.015 vídeos publicados por canais bolsonaristas no Youtube desapareceram da plataforma desde o início de junho. Dos 81 produtores de conteúdos observados pela equipe da Novelo, pelo menos 37 tiveram vídeos apagados este mês. O recordista em exclusões foi o canal Gigante Patriota, com menos 1.300 vídeos disponíveis para os usuários da rede — 94% deles foram removidos no último fim de semana. Há motivos diversos que podem ter levado ao sumiço das publicações.


Desde o fim de maio, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vem autorizando diligências contra blogueiros, empresários e parlamentares que compõem a base de apoio do presidente Jair Bolsonaro na internet. Há uma suspeita de que ataques à Corte tenham tido alcance turbinado com a ajuda dessas pessoas. O mesmo pode ter acontecido com a realização de manifestações antidemocráticas. A exclusão de vídeos pode estar relacionada com uma tentativa dos canais de não serem enquadrados nas apurações que tramitam no tribunal, no caso dos ataques virtuais, e na Procuradoria-Geral da República (PGR), no caso dos protestos.
Um dos personagens mais conhecidos entre os alvosdas decisões de Moraes, o blogueiro Allan dos Santos, do canal Terça Livre, teve 272 vídeos apagados neste mês, até o último sábado. Santos foi alvo de buscas e apreensões duas vezes.


Outros canais também tiveram números expressivos de vídeos apagados até o último sábado. Foram os casos, por exemplo, do Foco do Brasil (66 vídeos a menos); Notícias News N. N. (45 vídeos a menos); Notícias Políticas (43 vídeos a menos); Ficha Social (40 vídeos a menos); Seu Tube (33 vídeos a menos) e Folha Política (24 vídeos a menos).

Os motivos para que os vídeos desapareçam do Youtube são diversos. Eles podem ser apagados por quem os publicou; retirados da listagem pública (e, portanto, seguem disponíveis para determinados usuários) e apagados pela própria plataforma por violarem condições de uso — neste último caso, um aviso sobre ocorrências deste tipo é exibido no lugar do conteúdo. Essas possibilidades foram esclarecidas pela Google, administradora da plataforma, ao Sonar (leia a nota na íntegra no fim da reportagem). A empresa, no entanto, não comenta casos específicos. 


Comportamento expressivo no intervalo de um ano

O programador Guilherme Felitti, fundador da Novelo, explica que o levantamento não encontrou avisos de violação das normas do Youtube. Essa é uma das evidências que o leva a crer que são os próprios youtubers que estão efetuando as retiradas de seus vídeos do site. O monitoramento em questão é feito há um ano, mas só agora as exclusões de conteúdos foram tão expressivas. Em março, por exemplo, os canais deletaram 695 vídeos. Em abril, 247. Em maio, foram 1.112 — número já ultrapassado antes do fim de junho.


— A maioria dos vídeos foram deletados uma semana após a operação de busca e apreensão dentro do inquérito de fake news. Existe um  comportamento parecido desses youtubers entre maio e junho — explica Felitti, complementando: — Não é possível identificar uma estratégia clara, no entanto. Em alguns desses canais que deletaram vídeos ou esconderam vídeos, ainda há vídeos que atacam o STF. Não é como se eles tivessem apagado todos os vídeos mencionando a Corte. Não encontramos um fio condutor dessa estratégia. 

Para Felitti, o Youtube deveria ser objeto de mais atenção no Brasil. Ele classifica a plataforma como um "mamute", dada a sua relevância. No entanto, ainda de acordo com o programador, há poucas iniciativas que compilem dados e façam o trabalho de registro da memória desta rede. No caso da Novelo, esse processo acontece por meio da aplicação de uma Application Programming Interface (API) (ou Interface de Programação de Aplicativos, em português).

— O Brasil sempre tem uma cultura muito calcada em televisão. O brasileiro sempre adorou a TV e não é à toa que o Youtube faz um sucesso tremendo por aqui. Há uma força cultural na plataforma: a gente usa muito, vê muito, estamos sempre lá. E é  inevitável que essa cultura derrame na política —justifica Felitti, que afirma: — A gente precisa se organizar para entender como esses movimentos sociais se estruturaram no Youtube. Quem são as pessoas, as práticas e o que elas fazem. 

A Novelo já havia feito levantamento sobre o Youtube observando os conteúdos que a plataforma selecionou aqueles que estavam mais "em alta" para os usuários brasileiros nas eleições de 2018. A empresa de análise de dados constatou que a maior parte dos conteúdos exibidos como os mais populares eram desfavoráveis ao Partido dos Trabalhadores (PT), adversário de Bolsonaro no segundo turno do pleito naquele ano.

Nos próximos dias, canais de Youtube posicionados à esquerda do espectro político também estarão em foco a partir de novos estudos divulgados pela Novelo.

Em nota sobre o caso, o Youtube informou: "Não comentamos casos específicos. O YouTube é uma plataforma de vídeo aberta e qualquer pessoa pode compartilhar conteúdo, que está sujeito a revisão de acordo com as nossas diretrizes da comunidade. Além disso, o próprio responsável pelo canal pode escolher não compartilhar mais determinado conteúdo ou deixá-lo em modo privado. Em casos assim, a plataforma costuma exibir a mensagem ‘Vídeo indisponível’."

  • A primeira versão desta reportagem, publicada às 20h do dia 22 de junho de 2020, afirmava que 2.100 vídeos foram apagados em junho. A segunda, às 20h45m, atualizou esse número para 2.015, a pedido da Novelo Data.



ódio na mira da justiça, movimentos antirracistas e antifascistas, em Washington DC, Estados Unidos  tentam derrubar estátua de ex-presidente genocida e escravagista, Alexandre Moraes derruba sigilo em operação da PF, Wassef planejava sequestro de jornalista, Bolsonaro se aproxima de seu favorito para o Ministério da Educação, batalhão de choque faz operação na casa de familiares de Queiroz em Minas Gerais.




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domingo, 31 de maio de 2020

Estatais patrocinam canais no YouTube que atacam STF e pedem intervenção militar



View of Brazil's state-controlled oil company Petrobras headquarters in Rio de Janeiro, Brazil, on March 9, 2020. - Petrobras' shares droped more than 24 percent after global oil prices fell more than 30 percent, the biggest drop since the 1991 Gulf War. (Photo by MAURO PIMENTEL / AFP) (Photo by MAURO PIMENTEL/AFP via Getty Images)


Canais no YouTube investigados pela PF (Polícia Federal) por ataques e ameaças ao STF (Supremo Tribunal Federal) recebem verba publicitária de estatais. Os veículos defendem o fechamento do Congresso Nacional e pedem uma intervenção militar no Brasil.

Segundo reportagem do jornal O Globo, com base em dados obtidos pela Lei de Acesso à Informação, 28.845 anúncios da Petrobras e da Eletrobras foram veiculados nestes canais entre janeiro de 2017 e julho de 2019, antes e durante o governo Bolsonaro. A Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) aponta que 390.714 anúncios tiveram como destino 11 veículos com o mesmo perfil entre junho e agosto do ano passado. A verba foi destinada para a campanha sobre a Reforma da Previdência.







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No sistema de publicidade digital utilizado por Petrobras e Eletrobras, as empresas definem um público-alvo e contratam agências para executar as campanhas. Estas repassam a verba das ações para intermediárias, conhecidas no mercado publicitário como “redes de conteúdo”. No caso das estatais, a empresa contratada foi a multinacional Reachlocal, responsável por pagar o YouTube, que pertence ao Google e distribui anúncios de acordo com seu algoritmo, mesclando o perfil desejado pelo cliente e os canais com mais audiência dentro deste espectro.

Entre os blogueiros que receberam verba publicitária da Petrobras e que são investigados pelo STF, estão Allan dos Santos, do canal Terça Livre, Enzo Leonardo Suzi Momenti, do canal Enzuh, e Bernardo Pires Kuster. O Terça Livre veiculou 3.490 anúncios pagos pela Petrobras. O canal de Kuster no YouTube, 3.602 anúncios. O canal de Momenti, 1.192. A Eletrobras teve divulgados 536 anúncios no canal de Kuster, 398 no Terça Livre e 273 no de Momenti.

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Canal que mais veiculou anúncios da Petrobras, com 10.027, O Giro de Notícias é conhecido por criticar o STF e por defender a intervenção militar. Em sua descrição, o veículo afirma que é “independente” e que “não recebe dinheiro de empresas públicas”. O administrador, Alberto Silva, veiculou 2.355 anúncios da Eletrobras no canal de notícias e 1.950 em seu pessoal.

“O STF brinca com a nossa população. Acha que nós somos trouxas, que nós somos idiotas, um bando de paspalhos. Fazem o que quiser, fazem banquetes, festas, arruaça com o nosso dinheiro, mas está chegando a um ponto que o Brasil não aguenta mais. Está chegando a um ponto em que teremos que falar, sim, numa possível intervenção, num possível estado de sítio defendendo o nosso povo, defendendo a nossa lei”, disse o youtuber em um vídeo.


O site Jornal da Cidade On Line, que publicou notícias falsas durante as eleições de 2018 e, na última semana, foi alvo da medida do TCU (Tribunal de Contas da União) para o bloqueio de comerciais do Banco do Brasil, recebeu por 36 anúncios da Petrobras.

As estatais e a Secom alegam que não direcionaram as verbas para os veículos, embora, segundo o Google (dono do YouTube) seja possível impedir que um determinado canal receba publicidade.



 Canal Questionamentos 


Canais no YouTube de bolsonaristas que atacam o STF e a democracia receberam verbas públicas. 72% dos brasileiros rejeitam plano bolsonarista de armar a população. Eaas e outras notícias no vídeo.


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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Queiroz pagou cirurgia no Einstein com dinheiro vivo



Ex-motorista do senador desembolsou R$ 64 mil por procedimento médico; defesa do ex-motorista do senador garantiu que seu cliente tem como comprovar os valores movimentados

RIO - O ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) Fabrício Queiroz pagou em espécie R$ 64,58 mil por uma cirurgia ao hospital israelita Albert Einstein , em São Paulo. Queiroz foi internado na unidade em janeiro, quando retirou um câncer no cólon. O pagamento foi feito em 14 de fevereiro. Desde que o assessor de Flávio recebeu alta do hospital, nunca se soube o valor das despesas pagas pelo procedimento médico.

Na nota fiscal eletrônica (confira abaixo), à qual O GLOBO teve acesso, a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein informa que Queiroz ficou internado de 30 de dezembro de 2018 a 8 de janeiro de 2019. O tipo de internação foi “clínica médica”.

O ex-motorista alegou que o montante quitado em dinheiro vivo estava guardado em sua casa para amortizar o financiamento de um apartamento na Taquara, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O dinheiro foi entregue à tesouraria do hospital pela mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar.

Na nota fiscal, o valor total da despesa é de R$ 86 mil. Lá, consta um desconto de R$ 16 mil, o equivalente a 20% dos custos hospitalares.  Queiroz sustenta que conseguiu o abatimento e que o total da despesa ficou por R$ 70 mil. Outros R$ 5,42 mil foram quitados por meio de cartão de crédito, conforme consta na fatura.


O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) investiga movimentações financeiras suspeitas de Queiroz. De janeiro de 2016 a janeiro de 2017, passaram pela conta bancária do ex-motorista R$ 1,2 milhão. O pagamento da cirurgia em dinheiro vivo se soma aos indícios de que Queiroz não tem como comprovar a origem do dinheiro.

No final de dezembro, Queiroz chegou a faltar a um depoimento no Ministério Público em razão de problemas de saúde.  Procurado, o Hospital Israelita Albert Einstein informou que "não abre informações sobre seus pacientes por questões de sigilo e privacidade".




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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Temer Apresentará Pacote de Medidas Para Combater a Crise




Michel Temer nem escondeu que faz de Jorge Bastos Moreno, de O Globo, seu porta-voz informal.

Nada contra Moreno, que está na dele e não vai recusar o que Temer quer lhe dar, com exclusividade.


Porque o “minipacote econômico”, de medidas “microeconômicas”, com que pretende reagir às pressões do PSDB pela degola de Henrique Meirelles e sua substituição – certamente por alguém mais atucanado – serão próprias do “micropresidente” que temos.

Não se tem ideia do que seria isso, senão medidas analgésicas, porque aquilo que se poderia ter de eficiente – a queda das taxas de juros – se tornou um dilema maior diante da eleição de Donald Trump e os sinais unanimemente reconhecido de que os juros norte-americanos vão subir. Certo que, mesmo com isso, haveria gordura nos juros brasileiros, mas os que se alimentam deles tão mais que acostumados a dietas gordas.

Como Temer diz que ouviu de um dos tucanos, o senador paulista José Aníbal, o conselho de que “cabe ao dono cuidar da padaria”, o pão que tem a oferecer ao mercado é a reforma da previdência, e dura, acelerada num Congresso que – as ruas mostraram ontem – está no subsolo da representatividade.

E vai ficar ainda mais afundado, à medida em que começarem a vazar a delação comprada à Odebrecht, com as previsões de que deve alcançar perto de uma centena de parlamentares e vários auxilares do Planalto.

É pão amargo para os trabalhadores, mas certamente não é doce o suficiente para o mercado, porque os resultados certamente demoram, a não se que se parta para loucuras que só serviriam para desgastar mais o governo, pois não seriam aprovadas no Congresso.

Depois de dois anos de deterioração econômica, até para um governo legítimo seria difícil pedir sacrifícios para a população. Sacrificada ela vem sendo, o poço só se aprofunda e o alfange ensandecido da casta judiciária retira qualquer possibilidade de que se levante a cabeça.

As bicadas e as mordidas entre os que se alimentam dos despojos do Brasil só vão aumentar enquanto a carniça minguar.

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