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quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Ministério da Saúde só consegue comprar 2,4% das seringas em licitação



Concorrência encerrada nesta terça-feira só teve vencedor em um item, e com quantidade parcial


BRASÍLIA - A licitação realizada pelo Ministério de Saúde para comprar seringas e agulhas para a realização da vacinação contra a Covid-19 fracassou. A pasta só conseguiu garantir 7,9 milhões de unidades enquanto buscava adquirir 331,2 milhões. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo na noite desta terça-feira e confirmada por O GLOBO.

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O pregão eletrônico foi concluído nesta terça-feira e houve vencedor em apenas um dos quatro itens da concorrência. E, mesmo assim, o fornecedor se comprometeu apenas com uma entrega parcial dos itens.

A empresa vencedora garantiu a entrega de somente 7,9 milhões de unidades em um item do edital que pretendia adquirir 31,2 milhões. Uma concorrente chegou a ser chamada pelo leiloeiro para negociar se complementaria o montante desejado, mas não houve avanço. A empresa vencedora ainda terá de passar pela avaliação da área técnica sobre o material a ser comprado.

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Nos outros três itens do edital nada foi comprado. Pelo site de compras do governo federal não é possível identificar se houve problema de documentação com as concorrentes ou se a questão se deveu ao preço desejado pelas empresas.

O governo federal avalia que poderia implementar o plano nacional de imunização a partir de 20 de janeiro, caso alguma vacina seja certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em tempo hábil, mas a dificuldade para a compra das seringas e agulhas pode ser um novo complicador. Geralmente, as compras são realizadas por estados e municípios, mas na pandemia o governo federal tem feito processos de compra unificados na busca de garantir melhor preço e a entrega dos materiais.

Fonte: O Globo


Jornal da Record


Além das vacinas, as seringas também são motivo de impasse entre os governos estaduais e o governo federal. Como o Ministério da Saúde fracassou no pregão da compra do material, o conselho dos secretários estaduais decidiu pedir que as empresas que produzem seringas no Brasil sejam proibidas de exportar. Alguns estados já estão viabilizando por conta própria os produtos necessários para que ocorra a imunização: São Paulo, por exemplo, comprou 71 milhões de seringas.



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