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terça-feira, 9 de abril de 2024

Moraes vai cair? Rui Costa Pimenta comenta:


Por que o PT não abandona logo Alexandre de Moraes?


Alexandre de Moraes

“O editorial do jornal Globo deixa claro que eles consideram que se o Alexandre de Moraes continuar o que ele vem fazendo é um perigo. Por quê? O Globo diz: ‘A falta de transparência torna impossível avaliar se as leis foram respeitas, e empresta certa credibilidade as acusações de arbítrio contra o supremo, especialmente da extrema-direita’. Quer dizer, as ilegalidades absurdas e flagrantes de Moraes servem de munição para a extrema-direita. A posição do globo é de recuar antes que seja atacada de frente. E as ações do Musk mostraram a fragilidade de Moraes.

O PT e uma parte expressiva da esquerda confiaram no seguinte: apoiar as ilegalidades do Alexandre de Moraes, pois a burguesia apoiava e, portanto daria certo. O problema é que já começou a dar muito errado. A atitude do Elon Musk causa um escândalo no Brasil, gerou uma crise enorme. Se o Twitter ( X ) decidir sair do Brasil é uma catástrofe. O Alexandre de Moraes passou de solução a ser um problema. O que mostra que sempre foi um problema, e, portanto, era a política errada. Tudo isso fortalece a extrema-direita.

O PT não percebeu que o Alexandre de Moraes está pendurado. Ele não tem apoio mais. O único apoio dele é do PT. A esquerda ficou com um mico chamado Alexandre de Moraes. A burguesia usou o STF, se beneficiou (ela, e não a esquerda) e jogou o mico na mão da esquerda. Agora a esquerda tem que defender Moraes quando a direita não vai defender mais. E veja que negativo, o PT fica totalmente identificado com as atitudes anti-democráticas de Alexandre de Moraes.”



 Por que o PT não abandona logo Alexandre de Moraes?
@Ruicpimenta29 responde:

“Para o PT o Alexandre de Moraes não é apenas um inconveniente. O PT armou todo seu jogo em volta do Alexandre de Moraes. Se ele cair vão ter que lutar contra a direita sem as mazelas de Moraes, e eles têm medo disso. Eles querem o judiciário ao lado deles. Esse pessoal que falou um monte contra o bolsonarismo, que tem que prender, sem anistia, etc. Quando estiverem sem o Alexandre de Moraes eles vão se acovardar.”




 Elon Musk


 


Política 01

Política 02 



quarta-feira, 8 de setembro de 2021

VÍDEO – Jornal Nacional detona Bolsonaro: “ataques à Constituição e ao STF”


Após manifestações golpistas, o Jornal Nacional, da Globo, detonou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após discurso e ataques à democracia.


Foto: Reprodução

Durante pronunciamento na Avenida Paulista (SP), o presidente voltou a atacar STF. Ele declarou que não respeitará “qualquer decisão” do ministro Alexandre de Moraes. Bolsonaro também xingou o magistrado de “canalha” e pediu sua saída diante de milhares de apoiadores.


Leia também

1- Daniel Alves usa slogan de Bolsonaro para comemorar Independência e é detonado na web

2- Adnet critica bolsonaristas por festejarem participação de Queiroz nos atos golpistas


Jornal Nacional

O “Jornal Nacional” foi direto ao ponto. “O desrespeito à democracia com as cores da nossa bandeira. Em diversas brasileiras, bolsonaristas insuflados pelo presidente da República usam o verde e amarelo, mas atacam pilares da Constituição. Em tom golpista o presidente discursa em Brasília e em São Paulo. Diz que respeita a Constituição, mas na mesma frase volta a ameaçar o STF.”

Confira abaixo:


 

Fonte: DCM


Muito Além do BATV

"Jornal Nacional" da Rede Globo (07/09/2021)

Assista ao VÍDEO


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Toffoli diz que verba estrangeira financiou fake news e atos contra o STF


O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli disse que os inquéritos que investigam fake news e manifestações contra a Corte e o Congresso Nacional apontaram que as ações foram financiadas com verba internacional.


O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi responsável pela abertura de inquérito que apura a disseminação de notícias falsas

A afirmação foi feita em entrevista concedida na noite desse domingo (21.fev.2021) ao Canal Livre, da TV Bandeirantes. Toffoli não detalhou quem são os responsáveis pelo financiamento e como os pagamentos foram feitos.

“Esse inquérito que combate as fake news e os atos antidemocráticos já identificou financiamento estrangeiro internacional a atores que usam as redes sociais para fazer campanhas contra as instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional”, disse.

O ministro afirmou que a prática serve para “desestabilizar a democracia” no Brasil. Segundo ele, os crimes não foram cometidos por um “grupo de malucos”.

“Há uma organização por trás disso, que ataca inclusive a imprensa tradicional e séria”, disse.

“A história do país mostrou ao que isso levou no passado. Financiamento a grupos radicais, seja de extrema direita, seja de extrema esquerda, para criar o caos e desestabilizar a democracia em nosso país”, afirmou Toffoli.

PF NÃO SUGERE INDICIAMENTO POR ATOS

A Polícia Federal disse, em janeiro, que não encontrou elementos suficientes para indiciar pessoas pelo financiamento ou pela participação nas manifestações contra o Congresso e o STF no 1º semestre de 2020.

A corporação enviou o relatório com as diligências do inquérito ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que conduz o caso, e à PGR (Procuradoria Geral da República).

O trabalho da PF no inquérito incluiu a intimação do ex-ministro Sergio Moro e depoimentos de 2 filhos do presidente Jair Bolsonaro: o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

A corporação também cumpriu mandados de busca e apreensão contra deputados bolsonaristas, blogueiros e militantes, como Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, presa em uma ação dentro do mesmo inquérito.

Em um dos atos, em 19 de abril de 2020, o presidente Jair Bolsonaro participou –e discursou por 2 minutos e 30 segundos.

A manifestação teve como uma das pautas a defesa do AI-5 (Ato Institucional 5), de 1968, uma das medidas mais drásticas da ditadura militar.

INQUÉRITO DAS FAKE NEWS FOI ABERTO POR TOFFOLI

O processo que apura a disseminação de conteúdo falso na internet e ameaças a magistrados foi aberto de ofício (iniciativa própria) por Toffoli.

A decisão unilateral motivou questionamentos, já que na maior parte das vezes o Judiciário só age quando provocado por alguém competente ou pela PGR (Procuradoria Geral da República). O plenário, entretanto, validou o inquérito.

As investigações atingem aliados do presidente Jair Bolsonaro. Em 27 de maio, a Polícia Federal cumpriu dezenas de mandados de busca e apreensão em endereços de empresários, congressistas e influenciadores ligados ao bolsonarismo em vários Estados. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes. Foi a principal diligência do inquérito.

Fonte: Poder360


Band Jornalismo

STF identifica financiamento internacional

Convidado do Canal Livre que foi ao ar neste domingo, o Ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli deu em primeira mão para a Band uma importante notícia sobre o inquérito das fake news.

Assista ao VÍDEO


segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Fantástico, da Globo, faz longa matéria sobre rede de fake news bolsonarista punida pelo Facebook



Programa fez questão de destacar que as informações coletadas pelo Facebook de contas de assessores próximos à família Bolsonaro podem ser adicionadas às ações do STF que pedem a cassação do presidente


Por: Revista Fórum

O programa Fantástico, da Globo, veiculou em sua edição da noite deste domingo (2) uma longa reportagem mostrando detalhes sobre a investigação do Facebook que derrubou páginas de assessores próximos à família Bolsonaro que são utilizadas para disseminar fake news e promover ataques contra adversários.

Durante a exibição da matéria, o programa procurou evidenciar a proximidade entre assessores que se fingiam de “jornalistas” com o presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e deputados bolsonaristas.

No dia 8 de julho, o Facebook derrubou uma rede de distribuição de fake news e perfis falsos ligada aos gabinetes de Jair Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e dos deputados estaduais bolsonaristas Anderson Moraes (PSL-RJ) e Alana Passos (PSL-RJ). Todos tiveram destaque na matéria do Fantástico.

Técnicos da rede social identificaram 35 contas, 14 páginas e 1 grupo, além de 38 contas no Instagram, que pertence ao Facebook. O grupo contava com 350 participantes. Já as páginas no Facebook somavam 883 mil seguidores, e os perfis do Instagram, 917 mil. 

Já neste sábado (1), o Facebook informou que acatou pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) e vai bloqueou, em todo o mundo, as contas de perfis bolsonaristas.

A medida vem após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, aumentar o valor da multa diária contra a rede social para R$ 1,2 milhão e cobrar o pagamento de R$ 1,92 milhão por descumprimento da ordem judicial, no âmbito do inquérito das fake news. O ministro também intimou pessoalmente o presidente da empresa no país a cumprir sua determinação.
Dando detalhes de como funcionava a operação das páginas de fake news bolsonaristas, o Fantástico destacou, por exemplo, as notícias falsas criadas sistematicamente contra Fernando Haddad (PT), oponente de Bolsonaro na eleição de 2018.

A reportagem também ressaltou que as informações colhidas pelo Facebook sobre as páginas foram enviadas à Polícia Federal e podem ainda serem anexadas às ações que pedem a cassação de Bolsonaro no STF.


No twitter




 Catraca Livre

Uma parceria entre o Facebook e o Laboratório Forense Digital do Atlantic Council (DFRLab) levantou a existência de uma rede de propagação de fake news nas redes sociais ligada aos gabinetes da família Bolsonaro e a políticos do PSL.

O levantamento veio junto com o anúncio da derrubada de 73 contas identificada pelo Facebook no Brasil por violação de políticas da plataforma e comportamento inautêntico coordenado. Ao todo, a  plataforma baniu 38 perfis, 14 páginas e 1 grupo no Facebook e 38 contas no Instagram.


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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Contas de bolsonaristas são bloqueadas internacionalmente pelo Twitter



Medida foi tomada após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e afetará apoiadores do presidente Jair Bolsonaro como Luciano Hang (Veio da Havan), Sara Winter e Roberto Jefferson, que tentaram driblar decisão anterior mudando localização das contas


Por: Revista Fórum

Uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta quinta-feira (30) o bloqueio internacional de contas de Twitter de várias figuras ligadas ao bolsonarismo.

A medida afetará influenciadores, empresário e políticos que estão entre os apoiadores mais próximos do presidente Jair Bolsonaro. Nomes como Luciano Hang (Véio da Havan), Sara Winter, Allan dos Santos e Roberto Jefferson, entre outros.

Todos eles estão envolvidos no inquérito das fake news, que investiga a disseminação de notícias falsas contra integrantes do STF atráves dos grupos bolsonaristas e das redes sociais.

Decisão semelhante já havia sido tomada na sexta-feira passada (24), mas terminou com os afetados driblando o castigo com uma simples mudança na configuração: eles alteraram a localização das contas, já que aquela primeira decisão constava de um bloqueio vigente apenas no território nacional.


No Twitter 



 DCM TV

Moraes manda bloquear contas de bolsonaristas no Twitter mundialmente e Bolsonaro volta à sanfona


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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Novos integrantes da base bolsonarista entram na mira do STF e da PF



  • Polícia Federal cumpriu 26 mandados de busca e apreensão em cinco estados e no DF. Os alvos foram influenciadores digitais, o deputado Daniel Silveira e fundadores do partido Aliança, que Bolsonaro quer criar. Ministro Alexandre de Moraes também determinou a quebra do sigilo bancário de parlamentares bolsonaristas


Por: PT

Após a prisão nesta segunda (15) da extremista Sara Giromini, vulgo Sara Winter, e mais cinco liderados da facção 300 pelo Brasil, a Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça (16) uma ação com 26 mandados de busca e apreensão contra 21 militantes bolsonaristas em Brasília, São PauloRio de JaneiroMinas GeraisMaranhão e Santa Catarina.

As buscas e apreensões foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dentro do inquérito que investiga a realização de atos antidemocráticos. Moraes é o relator do caso.

Em conjunto com a autorização de busca e apreensão, o ministro do STF também determinou a quebra do sigilo bancário de pelo menos dez deputados federais bolsonaristas para apurar se eles atuaram no financiamento dos atos: Daniel Silveira (PSL-RJ), Junior do Amaral (PSL-MG), Otoni de Paula (PSC-RJ), Caroline de Toni (PSL-SC), Carla Zambelli (PSL-SP), Alessandra da Silva Ribeiro (PSL-MG), Beatriz Kicis (PSL-DF), Coronel Girão (PSL-RN), José Guilherme Negrão Peixoto (PSL-SP) e Aline Sleutjes (PSL-PR), além do senador Aroude de Oliveira (PSC-RJ).

A medida foi determinada após a constatação de indícios de que esses deputados manifestaram apoio aos atos antidemocráticos e pela necessidade de aprofundar as investigações em relação a eles. Com as quebras de sigilo bancário, a investigação busca mais pessoas que estejam apoiando financeiramente as manifestações.


Quadrilha extremista

Em nota, a Procuradoria-Geral da República afirmou que “a linha de apuração é que os investigados teriam agido articuladamente com agentes públicos que detêm prerrogativa de foro no STF para financiar e promover atos que se enquadram em práticas tipificadas como crime pela Lei de Segurança Nacional”.

Entre os investigados estão o publicitário Sérgio Lima e o empresário Luís Felipe Belmonte, ambos ligados ao Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar. O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) e Allan Santos, dono do canal da internet “Terça Livre”, também foram alvo das diligências.

O objetivo da ação, batizada pela PF como Operação Lume, é levantar os fatos relacionados à autoria, materialidade e circunstâncias de financiamentos para a organização dos atos antidemocráticos que atacaram e ameaçaram instituições como o Congresso Nacional e o Supremo.

Luís Felipe Belmonte é advogado e um dos principais financiadores e organizadores do Aliança. É o primeiro suplente do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e também dono de um time de futebol em Brasília. Sérgio Lima também atua na construção do partido. Ele foi o responsável pelo logotipo, pelo site e pelo aplicativo de coleta de assinaturas da legenda encabeçada pelo presidente.

Daniel Silveira é conhecido por, juntamente com o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), ter quebrado a placa em homenagem a Marielle Franco em comício de Wilson Witzel, então candidato a governador do Rio de Janeiro, em 2018, em Petrópolis.

Além de Allan Santos, outros integrantes do que Bolsonaro chama de “mídia a favor” foram alvos da operação. Entre eles Alberto Silva, blogueiro que atua no canal ‘Giro de Notícias’, Adilson Dini, youtuber do canal ‘Ravox Brasil’, Camila Abdo, que apresenta o programa online ‘Direto aos Fatos’, Marcelo Frazão, youtuber que posta vídeos a favor de manifestações bolsonaristas, Ernani Fernandes Barbosa Neto e Thais Raposo do Amaral Pinto Chaves, que mantêm páginas de perfil conservador na internet, e Roberto Boni, que atua no ‘Canal Universo’, na internet.

Também teve que apresentar evidências o investidor do setor imobiliário Otavio Fakhoury, um dos fundadores do partido Aliança e colaborador do site conservador ‘Crítica Nacional’. Ele já havia sido alvo de mandados em outra operação no fim de maio, como parte do inquérito das fake news aberto pelo Supremo em 2019.


Supremo revida ataques

Nos últimos meses, várias manifestações antidemocráticas foram realizadas pelo país. O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a abertura de investigação após os atos de 19 de abril. Dois dias depois, o STF abriu inquérito, por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

O caso tem deputados federais entre os alvos, o que justifica a competência do STF para a apuração. O próprio Bolsonaro discursou no protesto de 19 de abril, em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. No entanto, ele não está entre os alvos da PGR.

Outros atos antidemocráticos que se espalharam pelo país ocorreram em diferentes fins de semana e incluíam carreatas e passeatas com faixas que continham frases contra o Supremo, o Congresso e em defesa de intervenção militar. Bolsonaro participou de alguns desses atos, contrariando as recomendações de autoridades internacionais de distanciamento social em meio à pandemia do novo coronavírus.

Ao determinar a abertura do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes informou ser “imprescindível a verificação da existência de organizações e esquemas de financiamento de manifestações contra a Democracia”. Ele também citou entre as ilegalidades investigadas a “divulgação em massa de mensagens atentatórias ao regime republicano, bem como as suas formas de gerenciamento, liderança, organização e propagação”.

Essa investigação é diferente do que ficou conhecido como “inquérito das fake news”, que apura “notícias fraudulentas”, ofensas e ameaças que “atingem a honorabilidade e a segurança” do STF, de seus membros e de familiares.

Mas a determinação, na sexta (12), das prisões de pessoas envolvidas em atos antidemocráticos, reforça a expectativa de que o inquérito das fake news – aberto no ano passado para investigar a divulgação de notícias falsas e ameaças a ministros da corte – deverá ser confirmada por grande maioria dos ministros em plenário na retomada da análise do caso, nesta quarta (17).

Tanto o inquérito das fake news quanto o dos atos antidemocráticos são conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, um dos principais alvos de críticas de Bolsonaro e de apoiadores dele. Alguns dos personagens das operações desta semana também são investigados no inquérito das fake news.
Nesse inquérito, Moraes havia determinado quebras de sigilo bancário contra os empresários bolsonaristas Edgar Corona, Luciano Hang, Reynaldo Bianchi Junior e Winston Rodrigues Lima. A suspeita é de que eles estariam envolvidos no financiamento de fake news e ataques ao STF.

  • “Esse discurso não é um discurso próprio de um estadista comprometido com o respeito, à ordem democrática e que se submete ao império da Constituição e das leis da República”


CELSO DE MELLO, MINISTRO DO STF

A ação de 13 de junho, quando 30 apoiadores de Bolsonaro lançaram fogos de artifício contra o prédio do STF, mexeu com os brios dos magistrados. Na ação, que durou menos de cinco minutos, foram feitos xingamentos contra ministros da Corte, inclusive o presidente Dias Toffoli. Em tom de ameaça, perguntavam se os ministros tinham entendido o recado e mandaram que eles se preparassem.

Nesta terça, a ministra Cármen Lúcia disse que atentados contra instituições brasileiras “voltam-se contra o país”. A ministra leu uma nota em defesa da Corte na abertura da sessão da Segunda Turma do STF. Segundo a ministra, não é aceitável que a ação de alguns “descomprometidos com o Brasil” impeçam as liberdades garantidas pela Constituição.

“Somos nós juízes constitucionais, servidores públicos, a quem incube o dever de, em última instância judicial, não deixar que o estado de direito conquistado se perca, porque todos perderão. Atentados contra instituições, contra juízes e contra cidadãos que pensam diferente voltam-se contra todos, contra o país”, afirmou a ministra.

Cármen Lúcia assegurou que os ministros vão continuar honrando a Constituição. “Que não se cogite que a ação de uns poucos conduzirá a resultado diferente no que é a convivência democrática. E não se cogite que se instalará algum temor ou fraqueza nos integrantes da magistratura brasileira. Este tribunal é presente, está presente, permanecerá presente e atuante, cumprindo seus compromissos institucionais com a República”, afirmou.

O ministro Celso de Mello apoiou as palavras da ministra e disse que é “inconcebível que ainda sobreviva no íntimo do aparelho de estado brasileiro um resíduo de forte autoritarismo”. “Esse discurso não é um discurso próprio de um estadista comprometido com o respeito, à ordem democrática e que se submete ao império da Constituição e das leis da República”, afirmou o decano da Corte, também alvo de ameaças e críticas inclusive de generais que fazem parte do governo.



No Twitter:




 RedeTVT


A Polícia Federal cumpriu 21 mandados de busca e apreensão no inquérito que investiga atos antidemocráticos. Entre os alvos estão um empresário e um publicitário ligados ao partido que o Presidente da República pretende criar.


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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Além de Winter, cinco pessoas são presas em ação contra milícia armada "300 do Brasil"



Operação foi autorizada por Alexandre de Moraes


Por: Conversa Afiada

A prisão da militante ultrabolsonarista Sara Winter, do grupo "300 do Brasil" - chamado pelo Ministério Público de "milícia armada" -, integra uma operação da Polícia Federal nesta segunda-feira 15/VI que envolve mais cinco mandados de prisão, segundo a Folha de S.Paulo.

A decisão é do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que investiga protestos antidemocráticos.

Sara Winter foi presa na manhã desta segunda pela PF e levada para a superintendência da corporação em Brasília. Os demais nomes alvos de pedido de prisão ainda não foram divulgados.

Sobre a prisão de Sara Winter, leia reportagem do Conversa Afiada:

A militante ultrabolsonarista Sara Winter foi presa em Brasília pela Polícia Federal nesta segunda-feira 15/VI. O mandado de prisão foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ela é uma das líderes do acampamento "300 do Brasil", que havia sido montado na Esplanada dos Ministérios mas foi desarticulado no último sábado pela Polícia Militar. No mesmo dia, os militantes tentaram invadir o Congresso Nacional, mas sem sucesso. À noite, o grupo fez um ato disparando fogos de artifício em direção ao prédio do STF.

No início do mês, Winter, que é um dos alvos do inquérito das fake news, publicou vídeos nas redes sociais ameaçando Moraes, relator do inquérito.

"Sou uma pessoa extremamente resiliente. Pena que ele mora e São Paulo. Se ele estivesse aqui, estaria convidando ele pra trocar soco comigo. Queria trocar soco com esse filho da puta, infelizmente não posso. Você me aguarde, Alexandre de Moraes. Você nunca mais vai ter paz, a gente infernizar sua vida, vamos descobrir os lugares que o senhor frequenta, a gente vai descobrir quem são as empregadas domésticas que trabalham para o senhor... Vamos descobrir tudo até o senhor pedir para sair. O senhor tomou a pior decisão da vida do senhor", disse Winter.



TV247


O jornalista Leonardo Attuch comenta a prisão de Sara Winter, líder de um movimento de apoio ao bolsonarismo chamado 300 do Brasil.


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domingo, 31 de maio de 2020

Extrema direita faz manifestação "estilo KKK" em Brasília




Via: CONVERSA AFIADA

Grupo liderado por Sara Winter realizou ato contra o STF


No início da madrugada deste domingo 31/V, manifestantes bolsonaristas realizaram um ato em frente ao prédio do Superior TribunalFederal (STF), em Brasília. O grupo, liderado pela ativista Sara Winter, tinha como principal alvo o ministro Alexandre de Moraes.

Sara Winter, pseudônimo de Sara Fernanda Giromini, é uma ex-militante feminista que converteu-se à extrema direita, ao fundamentalismo católico e a movimentos pró-monarquia. Ela é uma das investigadas no inquéritodas fake news que corre no Supremo.

Ela também é uma das lideranças do movimento "300 doBrasil" - grupo de apoiadores de Bolsonaro atualmente acampado na Praça dos Três Poderes. Segundo reportagem da Folha de São Paulo publicada em 12/V, a própria Sara Winter confessa que o grupo possui participantes armados - o porte de armas de fogo em manifestações políticas é proibido pela Constituição Federal.

Nesta madrugada, entretanto, a manifestação dos "300 doBrasil" reuniu pouco menos de trinta participantes. O grupo, entretanto, chamou atenção: marchou até a sede do Supremo, bradando palavras de ordem como "viemos cobrar, o STF não vai nos calar" e "inconstitucional, Alexandre imoral".

O bando utilizava máscaras, roupas pretas e tochas - símbolos freqüentemente utilizados em manifestações da extrema direita pelo mundo, como os grupos "alt-right" dos Estados Unidos ou mesmo a Ku Klux Klan.



Em tempo: na quarta-feira 27/V, Sara Winter ameaçou o ministro Alexandre de Moraes em um vídeo publicado nas redes sociais: "a gente vai infernizar a tua vida. A gente vai descobrir os lugares que o senhor frequenta, a gente vai descobrir quem são as empregadas domésticas que trabalham para o senhor, a gente vai descobrir tudo da sua vida", disse a militante.



Em tempo2: Sarah Winter (com "h" no final) era o nome de uma simpatizante nazista acusada de espionagem durante a Segunda Guerra.




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sexta-feira, 29 de maio de 2020

TSE dá três dias para Bolsonaro e Mourão se manifestarem sobre disparos em massa de fake news na campanha




247 - Corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Og Fernandes, deu três dias para que Jair Bolsonaro, general Hamilton Mourão e empresários ligados ao possível impulsionamento de fake news duranteas eleições de 2018 prestem informações sobre o caso. A ação foi feita com base em pedido do PT, que denuncia uma máquina de mentiras nas redes sociais e em aplicativos para eleger Bolsonaro.

Depois do prazo, "com ou sem resposta", o corregedor determinou que o Ministério Público Eleitoral seja ouvido também em três dias.

No tribunal, já circulam oito ações que investigam a campanha de Bolsonaro e Mourão em 2018. O PT pediu ao relator dos processos o compartilhamento das provas do Supremo Tribunal Federal (STF) com o TSE.

O STF, através do ministro Alexandre de Moraes, apura divulgação de fake news bolsonaristas para atacar os integrantes da corte. A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã da quarta-feira (27), mandados de buscae apreensão no inquérito sobre fake news. Agentes da corporação cumpriram 29 mandados de busca e apreensão, atingindo 17 pessoas do bolsonarismo.

Rede TVT

Conversamos com o advogado Marco Aurélio de Carvalho sobre como o inquérito das fake news pode se relacionar com os pedidos de cassação de chapa Bolsonaro/Mourão que serão pautados no TSE.



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terça-feira, 16 de abril de 2019

Raquel Dodge arquiva ação contra fake news do STF; Moraes reage e nega pedido



Sputnik Brasil - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manifestação informando o arquivamento da ação do Supremo que apura supostas fake news.

A ação havia sido criada por meio de ofício do presidente da Corte, Dias Toffoli, em 14 de março, e sorteada para ser responsabilidade de Moraes.

Nesta semana, Moraes censurou o site Antagonista e a revista Crusoé e também determinou operações de busca e apreensão contra 7 pessoas acusadas de publicar "conteúdo de ódio" contra o Supremo.

  • Na manifestação enviada a Moraes, Dodge afirma que pediu informações sobre o inquérito aberto por Toffoli — mas não recebeu os dados solicitados. Dodge informa que a "a situação é de arquivamento deste inquérito penal".

A procuradora-geral acusa o STF de não observar as determinações da Constituição e coloca em xeque as ações e provas colhidas por determinação de Moraes:


"Nenhum elemento de convicção ou prova de natureza cautelar produzida será considerada pelo titular da ação penal", escreve a PGR. "Também como consequência do arquivamento, todas as decisões proferidas estão automaticamente prejudicadas".

O Antagonista publicou a íntegra da decisão de Dodge.

Moraes nega solicitação da PGR e diz que pedido é 'genérico'

Alexandre de Moraes negou o pedido de arquivamento feito por Dodge. O ministro do Supremo também determinou que as ações ligadas ao processo do inquérito das fake news não serão suspensas.

  • "Na presente hipótese, não se configura constitucional e legalmente lícito o pedido genérico de arquivamento da Procuradoria Geral da República, sob o argumento da titularidade da ação penal pública impedir qualquer investigação que não seja requisitada pelo Ministério Público", afirmou o ministro. "Diante do exposto, indefiro integralmente o pedido da Procuradoria Geral da República", escreveu Moraes em seu despacho, segundo o G1.
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sexta-feira, 5 de abril de 2019

“A explicação que os procuradores da "lava jato" deram ao Supremo Tribunal Federal sobre o acordo com a Petrobras parece não fazer muito sentido”





A explicação que os procuradores da "lava jato" deram ao Supremo Tribunal Federal sobre o acordo com a Petrobras parece não fazer muito sentido. Em ofício enviado ao ministro Alexandre de Moraes, os procuradores afirmam que criaram o "fundo patrimonial" para poder receber o dinheiro, porque o acordo da estatal com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ), pelo qual ficou combinado o pagamento da multa, estabeleceu que, se a verba não fosse entregue ao Ministério Público Federal, ficaria com o Tesouro dos EUA.


Procuradores da "lava jato" dizem ao 
ministro Alexandre de Moraes cumprir
 cláusula inexistente de acordo da Petrobras 
com o Departamento de Justiça dos EUA
Só que não existe essa previsão nos acordos da Petrobras nos Estados Unidos. A estatal assinou dois acordos lá, um com o DoJ e outro, com a SEC, a agência reguladora do mercado de capitais do país. Ambos os acordos falam que a maior parte do dinheiro pago pela Petrobras a título de multa deve ser enviado "às autoridades brasileiras". O acordo com o DoJ fala em enviar 80% ao Brasil. O da SEC diz que o montante devido pela estatal brasileira deve ser abatido do acordo assinado com os acionistas minoritários, também nos EUA.

Nenhum dos acordos fala no Ministério Público ou impõe condições para que o dinheiro seja enviado. Apenas estabelecem um percentual mínimo de pagamento e instituem uma multa de 50% do valor devido, em caso de desobedecimento.

As explicações dos procuradores foram enviadas para instruir a ADPF ajuizada pela Procuradoria-Geral da República contra a criação do "fundo patrimonial" no acordo da Petrobras. Na versão do MPF, o acordo previa a criação desse fundo, a ser controlado pelo MPF no Paraná, para receber metade do dinheiro pago pela estatal de petróleo. A outra metade ficaria com quem instaurou processo arbitral contra a empresa.

O ministro Alexandre de Moraes suspendeu a criação do fundo, mas manteve o acordo de pé. Segundo ele, não existe previsão legal para que o dinheiro pago como multa num acordo de leniência vá para um fundo controlado pelo MPF. O correto é que o dinheiro fique no Tesouro Nacional, para ressarcir os entes lesados.

No ofício ao ministro, no entanto, os procuradores dizem ser legítimos representantes dos interesses nacionais na negociação do acordo. Citam três motivos. Primeiro, porque a autoproclamada força-tarefa é a competente para processar e julgar os processos relacionados à corrupção na Petrobras. Segundo, porque o caso trata de ofensa a direitos difusos da sociedade, cujo representante no Brasil é o MP. E por último, porque o governo americano, signatário original do acordo, não saberia dos malfeitos da Odebrecht se não fossem as investigações.

Tudo isso para fugir do texto do Decreto 3.810/2001. O decreto trata da nacionalização do acordo de cooperação penal entre Brasil e Estados Unidos, MLat, na sigla em inglês. E o texto é claro, no artigo II, item 2, do Anexo I: “Para a República Federativa do Brasil, a Autoridade Central será o Ministério da Justiça”.

A justificativa dos procuradores é que "o acordo, em si, não trata de um instrumento de cooperação internacional, pois não envolveu diretamente as autoridades norte-americanas". Na verdade, dizem os procuradores, foi um esforço da força-tarefa da "lava jato" para garantir o envio do dinheiro ao Brasil.

"Ao mesmo tempo em que o acordo não foi um instrumento ou peça de cooperação internacional, mas apenas relacionado a tal cooperação, ele tratou de matéria de atribuição cível da primeira instância, referentes aos potenciais danos a acionistas minoritários e à sociedade brasileira", tenta explicar o MPF.

Segundo pessoas próximas às negociações, é provável que os procuradores do DoJ tenham entrado em negociações com o MPF por estarem em busca de informações que só os procuradores tinham no momento. E que os integrantes da "lava jato" tenham explicado que a autoridade competente para a negociação, o Ministério da Justiça, é um órgão subordinado ao presidente da República, um dos delatados pela Odebrecht.

A grande questão é que o DoJ não é exatamente um contraparte do MP. O órgão, que integra o poder executivo dos EUA, reúne competências equivalentes às do MP e do Ministério da Justiça brasileiros. E, mais importante, seu comandante tem status de secretário, o equivalente a um ministro de Estado. É, portanto, tão demissionário do presidente dos EUA quanto o ministro da Justiça o é do presidente do Brasil.

Seria uma discussão de "suspeição institucional", em vez de pessoal, explicou um advogado à ConJur, sob a condição de não ser identificado. O conflito de interesse, disse ele, estaria no órgão, e não em seus ocupantes, justamente porque ele está subordinado a uma pessoa que se encontrava, no momento, em situação de conflito.

ADPF 568
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