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quarta-feira, 29 de maio de 2024

Lula retira embaixador do Brasil em Israel


A decisão de remover o embaixador Frederico Meyer foi oficializada no Diário Oficial da União


Lula

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, removeu seu embaixador em Israel, Frederico Meyer, em decisão publicada nesta quarta-feira pelo Diário Oficial da União. O diplomata será agora enviado para representar o Brasil em Genebra, na Suíça.

Meyer já havia passado três meses no Brasil e retornou a Tel Aviv na semana passada. Acredita-se que seu retorno ao país judeu deve-se à necessidade de organizar sua mudança, segundo informações da imprensa brasileira.


Lula reitera sua condenação a
 Israel pela ofensiva em Gaza
 e defende a criação de dois Estados

Por enquanto, a delegação diplomática brasileira permanecerá sob a responsabilidade do encarregado de negócios da embaixada, o ministro conselheiro Fábio Farias.

A destituição de Meyer é um novo gesto na escalada de tensão entre Brasília e Tel Aviv. O Governo Lula tem criticado fortemente os ataques do Exército israelense na Faixa de Gaza, devido ao alto número de vítimas civis desde o início da guerra.

A tensão aumentou em fevereiro, quando Lula comparou as ofensivas em Gaza com massacre de Gaza contra os judeus, o que provocou uma reação negativa pública do Governo de Israel a Meyer, e levou o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, a declarar o mandatário brasileiro 'persona non grata'.

Fonte: RT Brasil


FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil




Geopolítica 01

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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Avião com 48 brasileiros que estavam em Gaza decola do Egito. Vídeos


Aeronave KC-30 da FAB com grupo de 48 repatriados deve pousar em Brasília na madrugada desta segunda-feira (11/12)



O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou do Cairo, capital do Egito, na tarde deste domingo (10/12) com os 48 brasileiros repatriados que estavam na Faixa de Gaza. A aeronave KC-30 deve pousar na Base Aérea de Brasília na madrugada desta segunda-feira (11/12).

O grupo conta com 27 crianças e adolescentes, 17 mulheres e quatro homens.

Confira:



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Os repatriados cruzaram a fronteira entre Gaza e o Egito por meio de Rafah, nesse sábado (9/12), e foram deslocadas para o Cairo por meio de vans, a viagem durou cerca de seis horas. Ainda na capital do Egito, o grupo foi examinado por profissionais da área da saúde.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, da lista de 102 brasileiros e famílias apresentada aos governos envolvidos para autorização da saída da Faixa de Gaza, 24 não foram autorizadas a deixar a região de conflito.

Os repatriados cruzaram a fronteira entre Gaza e o Egito por meio de Rafah, nesse sábado (9/12), e foram deslocadas para o Cairo por meio de vans, a viagem durou cerca de seis horas. Ainda na capital do Egito, o grupo foi examinado por profissionais da área da saúde.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, da lista de 102 brasileiros e famílias apresentada aos governos envolvidos para autorização da saída da Faixa de Gaza, 24 não foram autorizadas a deixar a região de conflito.

Ainda de acordo com o Itamaraty, dos 78 dos brasileiros autorizados para deixar a Faixa de Gaza, apenas 47 cruzaram a fronteira. O governo informou que uma jovem de 22 anos havia deixado a Faixa de Gaza com o marido canadense dias antes e se juntou ao grupo.

Conflito na Faixa de Gaza

O conflito na Faixa de Gaza se intensificou depois que membros do grupo extremista Hamas invadiram Israel e deixaram centenas de mortos e feridos, em 7 de outubro. Desde então, as Forças Armadas israelense realizaram uma série de ataques aéreos contra a região.

Segundo o governo de Israel, o ataque do Hamas vitimou cerca de 1.200 pessoas.

O Ministério da Saúde de Gaza informou, nesse sábado, que ao menos 17 mil palestinos morreram e 48 mil ficaram feridas desde de 7 de outubro.

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Fonte: Metrópoles


Força Aérea Brasileira


#OperaçãoVoltandoEmPaz O Governo Federal, por meio da Força Aérea Brasileira, completou com sucesso mais uma etapa da Operação Voltando em Paz. A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB 2902) pousou hoje (11/12) na Base Aérea de Brasília, às 3h47, proveniente do Aeroporto Internacional do Cairo (Egito). Na capital federal, desembarcaram 48 repatriados da região da Faixa de Gaza, após mais de 15 horas de voo. GOV BR e FAB

@govbr @presidencia_BR @DefesaGovBr @ItamaratyGovBr @ABCgovBr

#FAB #ANossaForçaOndeOBrasilPrecisar


 

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Fattorelli discursa em Ato em Brasília contra a PEC 23 e a PEC 32


Maria Lucia Fattorelli discursou na manhã desta quinta-feira (18) no Ato em Brasília CONTRA A PEC do Calote – PEC 23. A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida questionou a quem os parlamentares realmente representam, já que diversas propostas de emenda à Constituição extremamente prejudiciais à população como a PEC 10 e a PEC 186 foram aprovadas, beneficiando amplamente o setor financeiro e seus riquíssimos banqueiros. “Milhares de pessoas indo morar na rua, morrendo de fome. E os bancos batendo recorde de lucro”.




 Fattorelli também destacou como a utilização da pobreza para aprovar estas pautas têm sido um fato recorrente, sendo novamente a estratégia principal do governo para forçar a aprovação da PEC 23, apoiada no Auxílio Brasil. “Não tem uma palavra sobre esse auxílio lá… Além do calote em trabalhadores e trabalhadoras que lutaram décadas para reaver seus direitos, o que está lá no texto e ninguém está falando? O esquema da securitização, que desvia o dinheiro dos impostos que pagamos antes que ele chegue ao orçamento! O desvio é feito durante o trânsito do dinheiro pela rede bancário. É um roubo”.

Fechando sua fala, mostrou como a PEC 23 está diretamente ligada a PEC 32, já que a chamada “reforma administrativa” usa o discurso de que é preciso cortar dos servidores, pois não há dinheiro. “Mentira, tem dinheiro! Mas ele está indo para essa dívida ilegal e ilegítima”.

Assista o vídeo no Youtube da ACD e confira o discurso completo.

vídeo via Sinasefe Nacional

Assista ao VÍDEO



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Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida

 

sábado, 11 de setembro de 2021

Mulheres indígenas fazem ato em Brasília contra 'marco temporal'

 

De acordo com os organizadores, o grupo é formado por mulheres indígenas de 172 povos de diversas regiões do país


Fotos de Hugo Barreto para o Metrópoles

247 - Mulheres indígenas foram a Brasília (DF) fazer uma marcha, na manhã desta sexta-feira (10), para pedir por "mais direitos" aos povos originários e protestar contra o chamado "marco temporal", em julgamento no no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com os organizadores, o grupo é formado por mulheres indígenas de 172 povos de diversas regiões do país.

O grupo deixou a sede do acampamento, na Funarte, às 9h, e saiu em marcha pelo Eixo Monumental e pela via W3 Sul, que foi interditada pela Polícia Militar por causa do ato, segundo o portal G1

O ato estava previsto para ocorrer nesta quinta-feira, mas a marcha foi adiada em consequência das manifestações golpistas que vinham acontecendo na Esplanada dos Ministérios desde o dia 7 de setembro.

Um dos projetos do Marco Temporal é o PL nº490/2007. Segundo a proposta, os índios só podem fazer reivindicação da demarcação de terras que eles já tinham ocupado até a promulgação da Constituição de 1988, em 5 de outubro.

Outra proposta, o PL nº191/2020, libera a exploração das terras indígenas por projetos de infraestrutura e mineração. O PL nº 3.729/2004, flexibiliza o licenciamento ambiental de obras e empreendimentos.

O PL nº 510/2021 permite a legalização de terras públicas invadidas até 2014 e a titulação de áreas consideradas latifúndios. Também anistia o crime de invasão de terra pública para quem ocupou entre o final de 2011 e 2014. Por meio do PL nº 4843/2019, a iniciativa privada pode ter a apropriação de terras destinadas à reforma agrária e a titulação de áreas consideradas latifúndios.


Mídia NINJA

A Luta histórica das Mulheres Indígenas em Brasília

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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Retirar Bolsonaro do poder é uma questão de "vida ou morte"


O povo brasileiro acha que retirar seu presidente do poder é uma questão de "vida ou morte" e será alcançado com pressão e protestos.


Um protesto contra as políticas do presidente Jair Bolsonaro em Belo Horizonte, Brasil, 29 de maio de 2021. (Foto: AFP)

O representante do conselho nacional do partido de esquerda Unidade Popular (UP) do Brasil, Magno Francisco, ressaltou nesta quarta-feira, por meio de declarações à agência de notícias russa Sputnik, que muitos dos organizadores dos protestos realizados no sábado contra o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, acham que retirar o presidente do poder é "uma questão de vida ou morte".

Ele também afirmou que a nação brasileira está protestando contra Bolsonaro porque, sem pressão do povo, seu governo não vai cair. "O caminho que escolhemos é que não há governo que caia sem pressão popular e sem as pessoas na rua", disse ele.

Nesse sentido, o político brasileiro ressaltou que o chefe de Estado da gigante sul-americana comprou o apoio do Congresso Nacional com as emendas parlamentares, e acrescentou que, portanto, não se pode esperar que o Poder Legislativo defenda os interesses da nação.

Especialistas duvidam da saúde de Bolsonaro

 e pedem exames médicos


Nesse sentido, ele ressaltou que a pandemia do novo coronavírus, que causa o COVID-19, não pode ser uma desculpa para adiar tais manifestações até 2022, quando todos já estão vacinados, e depois chamá-lo de "um erro gigantesco". Além disso, lamentou que o povo não tenha garantia de normalidade no processo político no Brasil, porque, segundo ele, "Bolsonaro tem tiques ditatoriais".

Convocados por federações sindicais, partidos de esquerda e diversos movimentos sociais, brasileiros se mobilizaram neste sábado em massa em mais de 200 cidades do país, incluindo Brasília, capital, para exigir a renúncia de Bolsonaro por sua política "genocida" em face da pandemia, que deixou quase 462.791 mortos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nesse sentido, Francisco declarou que, no Brasil, apenas 7% da classe trabalhadora pode trabalhar em casa durante a crise de saúde e "a maioria vai trabalhar amontoados em ônibus e no metrô, expostos ao coronavírus e morrendo aos milhares", criticou.

Em outra parte de seus comentários, ele se referiu aos protestos antigoverno na Colômbia e no Chile, dizendo que as lutas dos povos nesses países são expressões de insatisfação popular com medidas neoliberais, e depois acrescentou que no Brasil combina "o protofascismo de Bolsonaro com o neoliberalismo que quer reeditar o Chile de Pinochet".

Fonte: HispanTV


UOL

Bolsonaro vira alvo de panelaço durante pronunciamento sobre vacinas

Pressionado pelo número de mortes em decorrência da covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) virou alvo de manifestações durante pronunciamento que fez em cadeia de rádio e TV, na noite de hoje, para falar sobre o processo de vacinação no Brasil. Foram registrados panelaços em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife (PE), Maceió (AL), Vitória (ES). Buzinaço, xingamentos e gritos de "Fora, Bolsonaro" e "Bolsonaro, genocida" também foram ouvidos durante o discurso do presidente, que durou cerca de cinco minutos.

Assista ao VÍDEO



No Twitter: #ForaBolsonaro  #Panelaço


 

 

domingo, 2 de maio de 2021

Mais presos denunciaram tortura na prisão do DF onde Rodrigo Pilha teria sido atacado


Entidades pedem apuração de denúncias de tortura contra ativista, que teria sido espancado no CDP II de Brasília; torturas são “práticas corriqueiras”, diz irmã de detento

O ativista Rodrigo Pilha ficou conhecido após estender faixa com dizeres “Bolsonaro Genocida” em Brasília

Famílias denunciam que a tortura é uma “prática corriqueira” no CDP (Centro de Detenção Provisória) II de Brasília (DF). A vítima mais conhecida das supostas agressões na unidade prisional é o militante do PT Rodrigo Grassi Cademartori, o Rodrigo Pilha, 43 anos: segundo a família do ativista, Rodrigo e outros presos teriam sido atacado por policiais penais com chutes e pontapés e obrigado a dormir no chão. Mas não é o único caso.

“Pilha merece toda a atenção, e por esse viés político ele ganhará mídia e essa situação será averiguada, mas será muito injusto se o caso dele for tratado como isolado, sendo que essas práticas são corriqueiras”, afirma a irmã de Jonathan (nome trocado a pedido da família), preso de 32 anos que é soropositivo e que, segundo ela, teria sido agredido na unidade e ficado sem remédios no mesmo presídio, em janeiro. Após uma representação da defesa do jovem ao Ministério Público do DF, Jonathan recebeu os antirretrovirais, mas acabou infectado com Covid-19, quando já estava no presídio da Papuda.

De acordo com a irmã do rapaz, os abusos no CDP são comuns. “Meu irmão não sofre isso sozinho. A gente soube pelos relatos dele que acontece com todos”, desabafa. Jonathan foi condenado a cinco anos em regime semiaberto, por falsificação de anabolizantes, mas está no fechado por um imbróglio judicial envolvendo competência de varas. Ele se recuperou do coronavírus e aguarda uma decisão a respeito da definição de competência de vara para executar sua pena.

Leia também: Em celas superlotadas, sete presos compartilham o mesmo sabonete

Já Rodrigo Pilha ficou conhecido ao ser detido, junto com mais quatro ativistas, pela Polícia Militar, com base na Lei de Segurança Nacional, ao estender uma faixa com a inscrição “Bolsonaro Genocida” e uma charge do cartunista Aroeira, em 18 de março deste ano. Os PMs levaram os ativistas até a Superintendência da Polícia Federal, que se recusou a enquadrá-los na LSN e liberou a todos, com exceção de Pilha, que permaneceu detido por causa de outras duas condenações anteriores, por desacato e embriaguez ao volante.

À Ponte, o irmão do ativista, o servidor público Erico Grassi, 41, disse que soube por ele que as agressões no CDP II acontecem “com todos os presos que entram” no local. “Lá ele era ‘o petista’, chamavam ele de ‘petista’. Ficou dormindo no chão, recebeu socos, chute, pontapé, e ele disse que eram dois agentes que agrediam e um que ficava omisso”, relata. “Ele disse que um dos agentes usava máscara do Bolsonaro para bater nele. Esse caráter ideológico eu fui saber depois”, afirma.

A repercussão de denúncias de tortura contra o ativista levou a OAB-DF (Ordem dos Advogados Seccional do Distrito Federal) a solicitar investigação e o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) a determinar a apuração do caso, nesta sexta-feira (30/4). Em ofício, o juiz auxiliar da Presidência do CNJ Luís Geraldo Sant’Ana Lanfredi deu 48 horas para que Rodrigo seja ouvido e submetido exame de corpo de delito, além de determinar que a Seape (secretaria de Administração Penitenciária) forneça informações em até 15 dias sobre os agentes que atuaram na carceragem e atendimentos que recebeu nas unidades em que esteve detido. No mesmo dia, a OAB-DF também enviou ofício à Seape, à VEP (Vara de Execuções Penais) e ao MP (Ministério Público) solicitando informações sobre as denúncias de agressões contra Jonathan.


“Crimes sem grave ameaça”

Rodrigo Pilha ficou preso por causa de um mandado de prisão que havia sido expedido em 2020, em decorrência de duas condenações que transitaram em julgado, ou seja, em que não é possível mais recorrer. Em uma delas, Rodrigo foi condenado por um desacato, que teria ocorrido em 2014, a sete meses em regime semiaberto, convertido em medidas restritivas de direitos (comparecimento no fórum e prestação de serviços à comunidade). A outra condenação, por embriaguez ao volante, em 2018, levou a um ano e sete meses em regime semiaberto. No ano passado, as duas penas foram unificadas em dois anos e dois meses de prisão em regime semiaberto.

“O episódio da faixa não fez ele ser preso. O que aconteceu é que na delegacia viram que ele tinha mandado de prisão aberto por causa dessas condenações e o mantiveram preso”, confirmou à Ponte o advogado Thiago Turbay, responsável pela defesa de Rodrigo.

A prisão em regime fechado se manteve nesse período por causa da reincidência do crime de desacato. A defesa do ativista fez um pedido de liberdade e o Ministério Público Estadual se manifestou de forma favorável em 19 de março. Em 31 de março, o juíz Valter André de Lima Bueno Araújo, da Vara de Execuções Penais do DF, autorizou pedido de trabalho externo feito pela defesa do ativista (leia aqui), que permite que o preso trabalhe durante o dia e durma na unidade prisional, mas negou a solicitação de prisão domiciliar. Depois do CDP II, Pilha foi transferido ao CPP (Centro de Progressão Provisória).

A família e a defesa reclamam de morosidade no processo, já que essa decisão passou a constar no sistema apenas em 6 de abril. “A gente teve duas videoconferências rápidas, só consegui ter acesso mesmo ao meu irmão quando ele passou a trabalhar fora da unidade”, declara Erico. “E o problema é que ele não passou nem no IML [Instituto Médico Legal], já passaram mais de 25 dias, se ele tinha mancha, hematoma, agora não dá para ver mais, mas esse relatório médico tem que ser explicado. Como a pessoa denuncia lesões e não é feito nada?”, critica.

Leia também: Denúncias de tortura em presídios sobem 70% durante pandemia

De acordo com o advogado Thiago Turbay, o receio é de que “a investigação vire um processo de intimidação e não para apurar os fatos”. “A VEP atendeu a determinação do CNJ, mas não detalhou nenhum tipo de medida para manter a segurança do Rodrigo durante esse processo”, declarou. A defesa ingressou um pedido de habeas corpus ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que ainda não foi apreciado. O Tribunal de Justiça do DF negou no último dia 26 de abril um pedido de prisão domiciliar feito pela defesa, alegando que Pilha é jovem e não apresenta comorbidade “que o coloque no grupo de risco”. Turbay, porém, questiona. “São crimes com penas pequenas, de dois anos, que não foram cometidos com grave ameaça, não levaram a nenhum distúrbio da ordem pública que justifique uma medida mais gravosa e, ainda, em uma pandemia”, pondera.


Origem das denúncias

Em 11 de abril, o jornalista Guga Noblat postou em sua conta no Twitter um relatório médico, com data de 23 de março, que indicava que Rodrigo se queixava de lesões e teria sido agredido, sendo que “um dos agressores teria perguntado se ele era petista”.


 

 Na quinta-feira (29/4), a Revista Fórum publicou sobre as violações que o ativista teria sofrido quando chegou ao CDP II (Centro de Detenção Provisória) de Brasília, unidade que é conhecida por abrigar presos que chegam ao sistema prisional e passam por um período de quarentena, por causa da Covid-19, antes de serem realocados em outras unidades. A reportagem afirma que nos 14 dias em que passou no CDP foi submetido à tortura por ser “petista” e por causa da faixa, tendo sido alvo de agressões constantes, como socos, chutes e pontapés, ficado apenas com uma bermuda, sem alimentação e que o sufocaram num balde de água e jogaram sabão em pó em sua cabeça. A reportagem embasou a solicitação da OAB-DF e a decisão do CNJ.

O ex-presidente Lula, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF), de quem Rodrigo Pilha foi assessor, e o escritor Gregorio Duvivier também se manifestaram publicamente por “rigor nas investigações”.


 

Outro lado

A Ponte procurou as assessorias da Seape e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e aguarda um posicionamento.


Cortes 247

ÁUDIO DO IRMÃO DE RODRIGO PILHA, PRESO POR EXIBIR FAIXA 'BOLSONARO GENOCIDA' | Cortes 247

Ouça o ÁUDIO


quarta-feira, 10 de março de 2021

PEC Emergencial gera nova crise entre Bolsonaro e policiais


Integrantes da União dos Policiais do Brasil se dizem traídos por Bolsonaro, que teria prometido poupá-los dos congelamentos realizados pela PEC Emergencial, que foi aprovada no Senado, onde o senador Flávio Bolsonaro votou contra a exclusão dos policiais


(Foto: Reuters | Alan Santos/PR)


247 Policiais entraram em uma nova crise com o governo de Jair Bolsonaro. Segundo o painel da Folha de S.Paulo, delegados, peritos, agentes da Polícia Federal, policiais rodoviários federais e outras 20 carreiras da segurança pública ameaçam realizar protestos em cidades de todo país na quarta-feira, 10.

Integrantes da União dos Policiais do Brasil se dizem traídos por Bolsonaro, que teria prometido poupá-los dos congelamentos realizados pela PEC Emergencial, que foi aprovada no Senado, onde o senador Flávio Bolsonaro votou contra a exclusão dos policiais.

O texto congela salários e proíbe progressão na carreira e novas contratações sempre que houver decretação de estado de calamidade ou quando a relação entre despesas correntes e receitas correntes alcançar 95%.

Na época da Reforma da Previdência, sem conseguir abrandar regras da reforma para policiais, Bolsonaro foi chamado de “traidor” e alvo de protestos em Brasília.


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quarta-feira, 3 de março de 2021

Veja imagens internas da mansão de R$ 6 milhões comprada por Flávio Bolsonaro (vídeo)


O imóvel tem 2,4 mi m² e fica numa área batizada de "Setor de Mansões Dom Bosco". Tem piscina, suíte master com sacada, espaço gourmet, academia e outros cômodos luxuosos



 

247A mansão de R$ 5,97 milhões comprada pelo senador Flávio Bolsonaro, investigado por desvio de valor semelhante no processo das rachadinhas na Alerj, tem piscina, suíte master com sacada, espaço gourmet, academia e outros cômodos luxuosos, conforme mostra vídeo do imóvel:

Bordalo Prime - SMDB 32 Lago Sul - Assista ao VÍDEO


O imóvel tem 2,4 mi m² e fica numa área batizada de "Setor de Mansões Dom Bosco". A certidão do imóvel registra que, do total do imóvel, houve a contratação de um financiamento junto ao Banco de Brasília (BRB) para o pagamento de R$ 3,1 milhões - um pouco mais da metade do valor total. Serão 360 prestações mensais, com taxas de juros entre 3,65% e 4,85%. Flávio ganha salário de R$ 33 mil mensais como senador.

Na campanha eleitoral de 2018, o senador declarou patrimônio de R$ 1,7 milhão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No processo da rachadinha, o Ministério Público do Rio de Janeiro, o acusa de desviar R$ 6,1 milhões dos cofres públicos, através do desvio de salários de ex-assessores fantasmas quando era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Os promotores destacam, ainda, que, entre 2010 e 2017, o então deputado estadual lucrou R$ 3 milhões em transações imobiliárias com “suspeitas de subfaturamento nas compras e superfaturamento nas vendas”.


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segunda-feira, 20 de julho de 2020

Fotos aéreas mostram o fiasco do ato pró-Bolsonaro em Brasília


Fotos aéreas mostram o fiasco do ato pró-Bolsonaro de hoje em Brasília. Foto: Reprodução


DCM

Que fracasso, hein gado?

Fracasso bolsonarista.


Plantão Brasil

Manifestação pró-desgoverno foi um enorme fracasso em Brasília. Nem 200 gados pingados apareceram e Bozo segue em desespero, cercado por todos os lados!




No Twitter



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domingo, 31 de maio de 2020

Extrema direita faz manifestação "estilo KKK" em Brasília




Via: CONVERSA AFIADA

Grupo liderado por Sara Winter realizou ato contra o STF


No início da madrugada deste domingo 31/V, manifestantes bolsonaristas realizaram um ato em frente ao prédio do Superior TribunalFederal (STF), em Brasília. O grupo, liderado pela ativista Sara Winter, tinha como principal alvo o ministro Alexandre de Moraes.

Sara Winter, pseudônimo de Sara Fernanda Giromini, é uma ex-militante feminista que converteu-se à extrema direita, ao fundamentalismo católico e a movimentos pró-monarquia. Ela é uma das investigadas no inquéritodas fake news que corre no Supremo.

Ela também é uma das lideranças do movimento "300 doBrasil" - grupo de apoiadores de Bolsonaro atualmente acampado na Praça dos Três Poderes. Segundo reportagem da Folha de São Paulo publicada em 12/V, a própria Sara Winter confessa que o grupo possui participantes armados - o porte de armas de fogo em manifestações políticas é proibido pela Constituição Federal.

Nesta madrugada, entretanto, a manifestação dos "300 doBrasil" reuniu pouco menos de trinta participantes. O grupo, entretanto, chamou atenção: marchou até a sede do Supremo, bradando palavras de ordem como "viemos cobrar, o STF não vai nos calar" e "inconstitucional, Alexandre imoral".

O bando utilizava máscaras, roupas pretas e tochas - símbolos freqüentemente utilizados em manifestações da extrema direita pelo mundo, como os grupos "alt-right" dos Estados Unidos ou mesmo a Ku Klux Klan.



Em tempo: na quarta-feira 27/V, Sara Winter ameaçou o ministro Alexandre de Moraes em um vídeo publicado nas redes sociais: "a gente vai infernizar a tua vida. A gente vai descobrir os lugares que o senhor frequenta, a gente vai descobrir quem são as empregadas domésticas que trabalham para o senhor, a gente vai descobrir tudo da sua vida", disse a militante.



Em tempo2: Sarah Winter (com "h" no final) era o nome de uma simpatizante nazista acusada de espionagem durante a Segunda Guerra.




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quarta-feira, 17 de abril de 2019

Marcha indígena faz governo pedir Força Nacional em Brasília e Moro sitia a Esplanada dos Ministérios!



Só entra quem ele quiser, viu, Tacla?


Marcha indígena faz governo pedir Força Nacional em Brasília; Moro autoriza


O ministro da Justiça, Sergio Moro, autorizou o uso da Força Nacional de Segurança na praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, por 33 dias, que contam a partir de hoje.

A medida foi solicitada pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), comandado pelo general Augusto Heleno. Segundo Heleno, a medida é para "desencorajar violência em atos".

(...) por conta de manifestações previstas nas próximas semanas, o GSI pediu para que a Força Nacional ficasse de prontidão. Há a expectativa de uma marcha de indígenas e atos de movimentos sociais para os próximos dias. Ocorrências de distúrbio em ocasiões anteriores teriam motivado a solicitação.

(...) O acampamento de indígenas em Brasília foi alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro (PSL), na semana passada. Durante uma transmissão ao vivo via Facebook, o presidente se referiu ao evento como "encontrão" e disse que quem iria pagar a conta seria o "contribuinte".

A responsável pela organização do evento, Sônia Guajajara, rebateu o presidente dizendo que o acampamento será realizado com recursos de doações e sem dinheiro público.

O PSOL, partido que teve Guajajara como sua candidata a vice na chapa presidencial em 2018-- vai apresentar um projeto de decreto legislativo para sustar portaria de Moro. (...) UOL  / CONVERSA AFIADA.



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