A decisão de remover o embaixador Frederico Meyer foi
oficializada no Diário Oficial da União
Lula
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva,
removeu seu embaixador em Israel, Frederico Meyer, em decisão publicada nesta quarta-feira pelo Diário Oficial da
União. O diplomata será agora enviado para representar o Brasil em Genebra, na
Suíça.
Meyer já havia passado três meses no Brasil e retornou a Tel
Aviv na semana passada. Acredita-se que seu retorno ao país judeu deve-se à
necessidade de organizar sua mudança, segundo informações da imprensa brasileira.
Por enquanto, a delegação diplomática brasileira permanecerá
sob a responsabilidade do encarregado de negócios da embaixada, o ministro
conselheiro Fábio Farias.
A destituição de Meyer é um novo gesto na escalada
de tensão entre Brasília e Tel Aviv. O Governo Lula tem criticado
fortemente os ataques do Exército israelense na Faixa de Gaza, devido ao alto
número de vítimas civis desde o início da guerra.
A tensão aumentou em fevereiro, quando Lula comparou as
ofensivas em Gaza com massacre de Gaza contra os judeus, o que
provocou uma reação negativa pública do Governo de Israel a Meyer, e levou
o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, a declarar o
mandatário brasileiro 'persona non grata'.
GENOCÍDIO. "israel" acabou de assassinar palestinos em área humanitária designada "segura". DE NOVO.@LulaOficial, cumpra sua obrigação de acordo com a Convenção para Genocídio e determinação da Corte de Haia. Rompa laços diplomáticos com "israel" AGORA! https://t.co/zHoTFE1Uza
Aeronave KC-30 da FAB com grupo de 48 repatriados deve
pousar em Brasília na madrugada desta segunda-feira (11/12)
O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou do Cairo, capital
do Egito,
na tarde deste domingo (10/12) com os 48 brasileiros repatriados que estavam
na Faixa
de Gaza. A aeronave KC-30 deve pousar na Base Aérea de Brasília na
madrugada desta segunda-feira (11/12).
O grupo conta com 27 crianças e adolescentes, 17 mulheres e
quatro homens.
Os repatriados cruzaram a fronteira entre Gaza e o Egito por
meio de Rafah, nesse sábado (9/12), e foram deslocadas para o Cairo por meio de
vans, a viagem durou cerca de seis horas. Ainda na capital do Egito, o grupo
foi examinado por profissionais da área da saúde.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, da lista de 102
brasileiros e famílias apresentada aos governos envolvidos para autorização da
saída da Faixa de Gaza, 24 não foram autorizadas a deixar a região de conflito.
Os repatriados cruzaram a fronteira entre Gaza e o Egito por
meio de Rafah, nesse sábado (9/12), e foram deslocadas para o Cairo por meio de
vans, a viagem durou cerca de seis horas. Ainda na capital do Egito, o grupo
foi examinado por profissionais da área da saúde.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, da lista de 102
brasileiros e famílias apresentada aos governos envolvidos para autorização da
saída da Faixa de Gaza, 24 não foram autorizadas a deixar a região de conflito.
Ainda de acordo com o Itamaraty, dos 78 dos brasileiros
autorizados para deixar a Faixa de Gaza, apenas 47 cruzaram a fronteira. O
governo informou que uma jovem de 22 anos havia deixado a Faixa de Gaza com o
marido canadense dias antes e se juntou ao grupo.
Conflito na Faixa de Gaza
O conflito na Faixa de Gaza se intensificou depois que
membros do grupo extremista Hamas invadiram Israel e
deixaram centenas de mortos e feridos, em 7 de outubro. Desde então, as Forças
Armadas israelense realizaram uma série de ataques aéreos contra a região.
Segundo o governo de Israel, o ataque do Hamas vitimou cerca
de 1.200 pessoas.
O Ministério da Saúde de Gaza informou, nesse sábado, que ao
menos 17 mil palestinos morreram e 48 mil ficaram feridas desde de 7 de
outubro.
#OperaçãoVoltandoEmPaz
O Governo Federal, por meio da Força Aérea Brasileira, completou com sucesso
mais uma etapa da Operação Voltando em Paz. A aeronave KC-30 da Força Aérea
Brasileira (FAB 2902) pousou hoje (11/12) na Base Aérea de Brasília, às 3h47,
proveniente do Aeroporto Internacional do Cairo (Egito). Na capital federal,
desembarcaram 48 repatriados da região da Faixa de Gaza, após mais de 15 horas
de voo. GOV BR e FAB
O Governo Federal, por meio da Força Aérea Brasileira, completou com sucesso mais uma etapa da Operação Voltando em Paz.
A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB 2902) pousou hoje (11/12) na Base Aérea de Brasília, às 3h47, proveniente do… pic.twitter.com/r0crv1u9cV
Maria Lucia Fattorelli discursou na manhã desta quinta-feira
(18) no Ato em Brasília CONTRA A PEC do Calote – PEC 23. A coordenadora
nacional da Auditoria Cidadã da Dívida questionou a quem os parlamentares
realmente representam, já que diversas propostas de emenda à Constituição
extremamente prejudiciais à população como a PEC 10 e a PEC 186 foram
aprovadas, beneficiando amplamente o setor financeiro e seus riquíssimos
banqueiros. “Milhares de pessoas indo morar na rua, morrendo de fome. E os
bancos batendo recorde de lucro”.
Fattorelli também destacou como a utilização da pobreza para
aprovar estas pautas têm sido um fato recorrente, sendo novamente a estratégia principal
do governo para forçar a aprovação da PEC 23, apoiada no Auxílio Brasil. “Não
tem uma palavra sobre esse auxílio lá… Além do calote em trabalhadores e
trabalhadoras que lutaram décadas para reaver seus direitos, o que está lá no
texto e ninguém está falando? O esquema da securitização, que desvia o dinheiro
dos impostos que pagamos antes que ele chegue ao orçamento! O desvio é feito
durante o trânsito do dinheiro pela rede bancário. É um roubo”.
Fechando sua fala, mostrou como a PEC 23 está diretamente
ligada a PEC 32, já que a chamada “reforma administrativa” usa o discurso de
que é preciso cortar dos servidores, pois não há dinheiro. “Mentira, tem
dinheiro! Mas ele está indo para essa dívida ilegal e ilegítima”.
Na próxima segunda-feira, 1/11, a coordenadora nacional da ACD @mlfattorelli vai discutir qual a relação entre o esquema fraudulento da Securitização (PEC 23) e a PEC 32 da contrarreforma administrativa. Acompanhe a partir das 19h, ao vivo em nossas redes!https://t.co/kY9AL4qMtM
— Auditoria Cidadã da Dívida (@AuditoriaCidada) October 29, 2021
Após ação do PSOL, o STF constitui maioria e o "orçamento secreto" de Lira é proibido. Com isso, Lira e bolsonaro perdem o "toma-lá-dá-cá" que fazem para garantir votos de sua base. Agora é ampliar a mobilização e derrotar a PEC 23 e a PEC 32!#Equipepic.twitter.com/5Rc5CIcqB6
De acordo com os organizadores, o grupo é formado por
mulheres indígenas de 172 povos de diversas regiões do país
Fotos de Hugo Barreto para o Metrópoles
247 - Mulheres indígenas foram a Brasília (DF)
fazer uma marcha, na manhã desta sexta-feira (10), para pedir por "mais
direitos" aos povos originários e protestar contra o chamado "marco
temporal", em julgamento no no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com
os organizadores, o grupo é formado por mulheres indígenas de 172 povos de
diversas regiões do país.
O grupo deixou a sede do acampamento, na Funarte, às 9h, e
saiu em marcha pelo Eixo Monumental e pela via W3 Sul, que foi interditada pela
Polícia Militar por causa do ato, segundo o portal G1.
O ato estava previsto para ocorrer nesta quinta-feira, mas a
marcha foi adiada em consequência das manifestações golpistas que vinham
acontecendo na Esplanada dos Ministérios desde o dia 7 de setembro.
Um dos projetos do Marco Temporal é o PL nº490/2007. Segundo
a proposta, os índios só podem fazer reivindicação da demarcação de terras que
eles já tinham ocupado até a promulgação da Constituição de 1988, em 5 de
outubro.
Outra proposta, o PL nº191/2020, libera a exploração das
terras indígenas por projetos de infraestrutura e mineração. O PL nº
3.729/2004,flexibiliza o licenciamento ambiental de obras e
empreendimentos.
O PL nº 510/2021 permite a legalização de terras públicas
invadidas até 2014 e a titulação de áreas consideradas latifúndios. Também
anistia o crime de invasão de terra pública para quem ocupou entre o final de
2011 e 2014. Por meio do PL nº 4843/2019, a iniciativa privada pode ter a
apropriação de terras destinadas à reforma agrária e a titulação de áreas
consideradas latifúndios.
Marcha Nacional das Mulheres Indígenas hoje, em Brasília. Cerca de 5 mil pessoas de 172 etnias diferentes marcham contra o Marco Temporal e pelo direito das mulheres
O povo brasileiro acha que retirar seu presidente do poder é
uma questão de "vida ou morte" e será alcançado com pressão e
protestos.
Um protesto contra as políticas do presidente Jair Bolsonaro
em Belo Horizonte, Brasil, 29 de maio de 2021. (Foto: AFP)
O representante do conselho nacional do partido de esquerda
Unidade Popular (UP) do Brasil, Magno Francisco, ressaltou nesta quarta-feira,
por meio de declarações à agência de notícias russa Sputnik, que
muitos dos organizadores dos
protestos realizados no sábado contra o presidente brasileiro Jair Bolsonaro,
acham que retirar o presidente do poder é "uma questão de vida ou
morte".
Ele também afirmou que a nação brasileira está protestando
contra Bolsonaro porque, sem pressão do povo, seu governo não vai cair. "O
caminho que escolhemos é que não há governo que caia sem pressão popular e sem
as pessoas na rua", disse ele.
Nesse sentido, o político brasileiro ressaltou que o chefe
de Estado da gigante sul-americana comprou o apoio do Congresso Nacional com as
emendas parlamentares, e acrescentou que, portanto, não se pode esperar que o
Poder Legislativo defenda os interesses da nação.
Nesse sentido, ele ressaltou que a pandemia do novo
coronavírus, que causa o COVID-19, não pode ser uma desculpa para adiar tais
manifestações até 2022, quando todos já estão vacinados, e depois chamá-lo de
"um erro gigantesco". Além disso, lamentou que o povo não tenha
garantia de normalidade no processo político no Brasil, porque, segundo ele,
"Bolsonaro tem tiques ditatoriais".
Convocados por federações sindicais, partidos de esquerda e
diversos movimentos sociais, brasileiros se mobilizaram neste sábado em massa
em mais de 200 cidades do país, incluindo Brasília, capital, para exigir a
renúncia de Bolsonaro por sua política "genocida" em face da
pandemia, que deixou quase 462.791 mortos, segundo dados da Organização Mundial
da Saúde (OMS).
Nesse sentido, Francisco declarou que, no Brasil, apenas 7%
da classe trabalhadora pode trabalhar em casa durante a crise de saúde e
"a maioria vai trabalhar amontoados em ônibus e no metrô, expostos ao
coronavírus e morrendo aos milhares", criticou.
Em outra parte de seus comentários, ele se referiu aos
protestos antigoverno na Colômbia e no Chile, dizendo que as lutas dos povos
nesses países são expressões de insatisfação popular com medidas neoliberais, e
depois acrescentou que no Brasil combina "o protofascismo de Bolsonaro com
o neoliberalismo que quer reeditar o Chile de Pinochet".
Bolsonaro vira alvo de panelaço durante pronunciamento sobre
vacinas
Pressionado pelo número de mortes em decorrência da
covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) virou alvo de manifestações
durante pronunciamento que fez em cadeia de rádio e TV, na noite de hoje, para
falar sobre o processo de vacinação no Brasil. Foram registrados panelaços em
cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife
(PE), Maceió (AL), Vitória (ES). Buzinaço, xingamentos e gritos de "Fora,
Bolsonaro" e "Bolsonaro, genocida" também foram ouvidos durante
o discurso do presidente, que durou cerca de cinco minutos.
Entidades pedem apuração de denúncias de tortura contra ativista, que teria sido espancado no CDP II de Brasília; torturas são “práticas corriqueiras”, diz irmã de detento
O
ativista Rodrigo Pilha ficou conhecido após estender faixa com dizeres
“Bolsonaro Genocida” em Brasília
Famílias denunciam que a tortura é uma “prática corriqueira”
no CDP (Centro de Detenção Provisória) II de Brasília (DF). A vítima mais
conhecida das supostas agressões na unidade prisional é o militante do PT
Rodrigo Grassi Cademartori, o Rodrigo Pilha, 43 anos: segundo a família do
ativista, Rodrigo e outros presos teriam sido atacado por policiais penais com
chutes e pontapés e obrigado a dormir no chão. Mas não é o único caso.
“Pilha merece toda a atenção, e por esse viés político ele
ganhará mídia e essa situação será averiguada, mas será muito injusto se o caso
dele for tratado como isolado, sendo que essas práticas são corriqueiras”,
afirma a irmã de Jonathan (nome trocado a pedido da família), preso de 32 anos
que é soropositivo e que, segundo ela, teria sido agredido na unidade e ficado sem remédios no
mesmo presídio, em janeiro. Após uma representação da defesa do jovem ao
Ministério Público do DF, Jonathan recebeu os antirretrovirais, mas acabou infectado com Covid-19,
quando já estava no presídio da Papuda.
De acordo com a irmã do rapaz, os abusos no CDP são comuns.
“Meu irmão não sofre isso sozinho. A gente soube pelos relatos dele que
acontece com todos”, desabafa. Jonathan foi condenado a cinco anos em regime
semiaberto, por falsificação de anabolizantes, mas está no fechado por um
imbróglio judicial envolvendo competência de varas. Ele se recuperou do
coronavírus e aguarda uma decisão a respeito da definição de competência de
vara para executar sua pena.
Já Rodrigo Pilha ficou conhecido ao ser detido, junto com
mais quatro ativistas, pela Polícia Militar, com base na Lei de Segurança
Nacional, ao estender uma faixa com a inscrição “Bolsonaro Genocida” e uma
charge do cartunista Aroeira, em 18 de março deste ano. Os PMs levaram os
ativistas até a Superintendência da Polícia Federal, que se recusou a
enquadrá-los na LSN e liberou a todos, com exceção de Pilha, que permaneceu
detido por causa de outras duas condenações anteriores, por desacato e
embriaguez ao volante.
ÀPonte, o irmão do ativista, o servidor público
Erico Grassi, 41, disse que soube por ele que as agressões no CDP II acontecem
“com todos os presos que entram” no local. “Lá ele era ‘o petista’, chamavam
ele de ‘petista’. Ficou dormindo no chão, recebeu socos, chute, pontapé, e ele
disse que eram dois agentes que agrediam e um que ficava omisso”, relata. “Ele
disse que um dos agentes usava máscara do Bolsonaro para bater nele. Esse
caráter ideológico eu fui saber depois”, afirma.
A repercussão de denúncias de tortura contra o ativista
levou a OAB-DF (Ordem dos Advogados Seccional do Distrito Federal) a solicitar investigação e o CNJ (Conselho Nacional de
Justiça) a determinar a apuração do caso, nesta sexta-feira (30/4). Em ofício, o juiz auxiliar da Presidência do CNJ Luís Geraldo
Sant’Ana Lanfredi deu 48 horas para que Rodrigo seja ouvido e submetido exame
de corpo de delito, além de determinar que a Seape (secretaria de Administração
Penitenciária) forneça informações em até 15 dias sobre os agentes que atuaram
na carceragem e atendimentos que recebeu nas unidades em que esteve detido. No
mesmo dia, a OAB-DF também enviou ofício à Seape, à VEP (Vara de Execuções
Penais) e ao MP (Ministério Público) solicitando informações sobre as denúncias
de agressões contra Jonathan.
“Crimes sem grave ameaça”
Rodrigo Pilha ficou preso por causa de um mandado de prisão
que havia sido expedido em 2020, em decorrência de duas condenações que
transitaram em julgado, ou seja, em que não é possível mais recorrer. Em uma
delas, Rodrigo foi condenado por um desacato, que teria ocorrido em 2014, a
sete meses em regime semiaberto, convertido em medidas restritivas de direitos
(comparecimento no fórum e prestação de serviços à comunidade). A outra
condenação, por embriaguez ao volante, em 2018, levou a um ano e sete meses em
regime semiaberto. No ano passado, as duas penas foram unificadas em dois anos
e dois meses de prisão em regime semiaberto.
“O episódio da faixa não fez ele ser preso. O que aconteceu
é que na delegacia viram que ele tinha mandado de prisão aberto por causa
dessas condenações e o mantiveram preso”, confirmou à Ponte o
advogado Thiago Turbay, responsável pela defesa de Rodrigo.
A prisão em regime fechado se manteve nesse período por
causa da reincidência do crime de desacato. A defesa do ativista fez um pedido
de liberdade e o Ministério Público Estadual se manifestou de forma favorável
em 19 de março. Em 31 de março, o juíz Valter André de Lima Bueno Araújo, da
Vara de Execuções Penais do DF, autorizou pedido de trabalho externo feito pela
defesa do ativista (leia aqui), que permite que o preso trabalhe durante o dia
e durma na unidade prisional, mas negou a solicitação de prisão domiciliar.
Depois do CDP II, Pilha foi transferido ao CPP (Centro de Progressão
Provisória).
A família e a defesa reclamam de morosidade no processo, já
que essa decisão passou a constar no sistema apenas em 6 de abril. “A gente
teve duas videoconferências rápidas, só consegui ter acesso mesmo ao meu irmão
quando ele passou a trabalhar fora da unidade”, declara Erico. “E o problema é
que ele não passou nem no IML [Instituto Médico Legal], já passaram mais de 25
dias, se ele tinha mancha, hematoma, agora não dá para ver mais, mas esse
relatório médico tem que ser explicado. Como a pessoa denuncia lesões e não é
feito nada?”, critica.
De acordo com o advogado Thiago Turbay, o receio é de que “a
investigação vire um processo de intimidação e não para apurar os fatos”. “A
VEP atendeu a determinação do CNJ, mas não detalhou nenhum tipo de medida para
manter a segurança do Rodrigo durante esse processo”, declarou. A defesa
ingressou um pedido de habeas corpus ao STJ (Superior Tribunal
de Justiça), que ainda não foi apreciado. O Tribunal de Justiça do DF negou no
último dia 26 de abril um pedido de prisão domiciliar feito pela defesa,
alegando que Pilha é jovem e não apresenta comorbidade “que o coloque no grupo
de risco”. Turbay, porém, questiona. “São crimes com penas pequenas, de dois
anos, que não foram cometidos com grave ameaça, não levaram a nenhum distúrbio
da ordem pública que justifique uma medida mais gravosa e, ainda, em uma
pandemia”, pondera.
Origem das denúncias
Em 11 de abril, o jornalista Guga Noblat postou em sua conta
no Twitter um relatório médico, com data de 23 de março, que indicava que
Rodrigo se queixava de lesões e teria sido agredido, sendo que “um dos
agressores teria perguntado se ele era petista”.
O relato que ouvi da agressão é que Pilha teria levado chutes na costela , além de tapas e socos. Um dos agressores teria perguntado se ele era petista.
Na quinta-feira (29/4), a Revista Fórum publicou sobre as violações que o
ativista teria sofrido quando chegou ao CDP II (Centro de Detenção Provisória)
de Brasília, unidade que é conhecida por abrigar presos que chegam ao sistema
prisional e passam por um período de quarentena, por causa da Covid-19, antes
de serem realocados em outras unidades. A reportagem afirma que nos 14 dias em
que passou no CDP foi submetido à tortura por ser “petista” e por causa da
faixa, tendo sido alvo de agressões constantes, como socos, chutes e pontapés,
ficado apenas com uma bermuda, sem alimentação e que o sufocaram num balde de
água e jogaram sabão em pó em sua cabeça. A reportagem embasou a solicitação da
OAB-DF e a decisão do CNJ.
O ex-presidente Lula, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF), de quem
Rodrigo Pilha foi assessor, e o escritor Gregorio
Duvivier também se manifestaram publicamente por “rigor nas
investigações”.
A denúncia de que Rodrigo Pilha foi espancado e torturado na prisão precisa ser rigorosamente investigada e os eventuais responsáveis punidos. A tortura é a arma dos covardes e Pilha não está sozinho!
Integrantes da União dos Policiais do Brasil se dizem
traídos por Bolsonaro, que teria prometido poupá-los dos congelamentos
realizados pela PEC Emergencial, que foi aprovada no Senado, onde o senador
Flávio Bolsonaro votou contra a exclusão dos policiais
Integrantes da União dos Policiais do Brasil se dizem
traídos por Bolsonaro, que teria prometido poupá-los dos congelamentos
realizados pela PEC Emergencial, que foi aprovada no Senado, onde o senador
Flávio Bolsonaro votou contra a exclusão dos policiais.
O texto congela salários e proíbe progressão na carreira e
novas contratações sempre que houver decretação de estado de calamidade ou
quando a relação entre despesas correntes e receitas correntes alcançar 95%.
Na época da Reforma da Previdência, sem conseguir abrandar
regras da reforma para policiais, Bolsonaro foi chamado de “traidor” e alvo de
protestos em Brasília.
No Twitter
Policiais chamam Bolsonaro de traidor e ameaçam protestos pelo país para anunciar desembarque do governo. Servidores da segurança pública se irritaram com atuação do governo na PEC Emergencial https://t.co/Xw85AdhUps
— Emílio Moreno💉VACINA JÁ! (@emiliomoreno) March 10, 2021
O imóvel tem 2,4 mi m² e fica numa área batizada de
"Setor de Mansões Dom Bosco". Tem piscina, suíte master com sacada,
espaço gourmet, academia e outros cômodos luxuosos
247 - A mansão de R$ 5,97 milhões comprada pelo senador Flávio
Bolsonaro, investigado por desvio de valor semelhante no processo das
rachadinhas na Alerj, tem piscina, suíte master com sacada, espaço gourmet,
academia e outros cômodos luxuosos, conforme mostra vídeo do imóvel:
O imóvel tem 2,4 mi m² e fica numa área batizada de "Setor
de Mansões Dom Bosco". A certidão do imóvel registra que, do total do
imóvel, houve a contratação de um financiamento junto ao Banco de Brasília
(BRB) para o pagamento de R$ 3,1 milhões - um pouco mais da metade do valor
total. Serão 360 prestações mensais, com taxas de juros entre 3,65% e 4,85%.
Flávio ganha salário de R$ 33 mil mensais como senador.
Na campanha eleitoral de 2018, o senador declarou patrimônio
de R$ 1,7 milhão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No processo da rachadinha, o Ministério Público do Rio de
Janeiro, o acusa de desviar R$ 6,1 milhões dos cofres públicos, através do
desvio de salários de ex-assessores fantasmas quando era deputado estadual na
Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Os promotores destacam, ainda, que,
entre 2010 e 2017, o então deputado estadual lucrou R$ 3 milhões em transações
imobiliárias com “suspeitas de subfaturamento nas compras e superfaturamento
nas vendas”.
Manifestação pró-desgoverno foi um enorme fracasso em
Brasília. Nem 200 gados pingados apareceram e Bozo segue em desespero, cercado
por todos os lados!
Sara Winter, pseudônimo de Sara Fernanda Giromini, é uma
ex-militante feminista que converteu-se à extrema direita, ao fundamentalismo
católico e a movimentos pró-monarquia. Ela é uma das investigadas no inquéritodas fake news que corre no Supremo.
Ela também é uma das lideranças do movimento "300 doBrasil" - grupo de apoiadores de Bolsonaro atualmente acampado na Praça
dos Três Poderes. Segundo reportagem da Folha de São Paulo publicada em 12/V, a
própria Sara Winter confessa que o grupo possui participantes armados - o porte
de armas de fogo em manifestações políticas é proibido pela Constituição
Federal.
Nesta madrugada, entretanto, a manifestação dos "300 doBrasil" reuniu pouco menos de trinta participantes. O grupo, entretanto,
chamou atenção: marchou até a sede do Supremo, bradando palavras de ordem como
"viemos cobrar, o STF não vai nos calar" e "inconstitucional,
Alexandre imoral".
O bando utilizava máscaras, roupas pretas e tochas -
símbolos freqüentemente utilizados em manifestações da extrema direita pelo
mundo, como os grupos "alt-right" dos Estados Unidos ou mesmo a Ku
Klux Klan.
Em tempo: na quarta-feira 27/V, Sara Winter ameaçou o
ministro Alexandre de Moraes em um vídeo publicado nas redes sociais: "a
gente vai infernizar a tua vida. A gente vai descobrir os lugares que o senhor
frequenta, a gente vai descobrir quem são as empregadas domésticas que
trabalham para o senhor, a gente vai descobrir tudo da sua vida", disse a
militante.
Em tempo2: Sarah Winter (com "h" no final) era o
nome de uma simpatizante nazista acusada de espionagem durante a Segunda
Guerra.
Milícia de Sara Winter marchando com tochas em Brasília. Qual o próximo passo? Capuzes brancos? 😒 pic.twitter.com/SKeukHFcOf
O ministro da Justiça, Sergio Moro, autorizou o uso da Força
Nacional de Segurança na praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios,
em Brasília, por 33 dias, que contam a partir de hoje.
A medida foi solicitada pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional),
comandado pelo general Augusto Heleno. Segundo Heleno, a medida é para
"desencorajar violência em atos".
(...) por conta de manifestações previstas nas próximas
semanas, o GSI pediu para que a Força Nacional ficasse de prontidão. Há a
expectativa de uma marcha de indígenas e atos de movimentos sociais para os
próximos dias. Ocorrências de distúrbio em ocasiões anteriores teriam motivado
a solicitação.
(...) O acampamento de indígenas em Brasília foi alvo de
críticas do presidente Jair Bolsonaro (PSL), na semana passada. Durante uma
transmissão ao vivo via Facebook, o presidente se referiu ao evento como
"encontrão" e disse que quem iria pagar a conta seria o
"contribuinte".
A responsável pela organização do evento, Sônia Guajajara,
rebateu o presidente dizendo que o acampamento será realizado com recursos de
doações e sem dinheiro público.
O PSOL, partido que teve Guajajara como sua candidata a vice
na chapa presidencial em 2018-- vai apresentar um projeto de decreto
legislativo para sustar portaria de Moro. (...)UOL / CONVERSA AFIADA.