Mostrando postagens com marcador banqueiros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador banqueiros. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Precisaremos esperar a dívida tomar todo o orçamento para realizar a auditoria?


A grande imprensa continua propagandeando que a dívida tem crescido por causa dos gastos sociais, e não por causa dos juros abusivos e demais mecanismos financeiros ilegítimos que combatemos e denunciamos diariamente.



A preocupação do mercado com o aumento da dívida e a responsabilidade fiscal do país pode até parecer nobre para alguns, mas lá no fundo, todos sabemos bem que o real motivo de todo este alarde em torno do tema da dívida está no medo de que se alterem os privilégios que marcam a maneira ERRADA como a política econômica brasileira tem atuado, beneficiando principalmente banqueiros, rentistas e o setor financeiro de modo geral.

A grande imprensa continua propagandeando que a dívida tem crescido por causa dos gastos sociais, e não por causa dos juros abusivos e demais mecanismos financeiros ilegítimos que combatemos e denunciamos diariamente, como a remuneração da sobra de caixa, os escandalosos contratos de swap, os prejuízos do Banco Central e toda a gastança financeira obscura que só será revelada por meio da auditoria integral com participação social.
 
Lutar pela realização da auditoria significa garantir transparência a essa dívida que todos os brasileiros e brasileiras pagamos à custa de muito sacrifício. Isso nos motiva a seguir trabalhando diariamente. Afinal, esse dinheiro sai do nosso bolso e temos o direito de saber quanto e a quem estamos pagando, já que toda essa dívida é a principal responsável pelo sucateamento do Estado, pelas privatizações insanas, pelas contrarreformas e todos os cortes na saúde, educação e demais áreas vitais para a nossa população. AUDITORIA JÁ!



"Não falta dinheiro no Brasil, mas ele está sendo usado para pagar juros abusivos", diz Fattorelli




No Twitter 


 

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Fattorelli discursa em Ato em Brasília contra a PEC 23 e a PEC 32


Maria Lucia Fattorelli discursou na manhã desta quinta-feira (18) no Ato em Brasília CONTRA A PEC do Calote – PEC 23. A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida questionou a quem os parlamentares realmente representam, já que diversas propostas de emenda à Constituição extremamente prejudiciais à população como a PEC 10 e a PEC 186 foram aprovadas, beneficiando amplamente o setor financeiro e seus riquíssimos banqueiros. “Milhares de pessoas indo morar na rua, morrendo de fome. E os bancos batendo recorde de lucro”.




 Fattorelli também destacou como a utilização da pobreza para aprovar estas pautas têm sido um fato recorrente, sendo novamente a estratégia principal do governo para forçar a aprovação da PEC 23, apoiada no Auxílio Brasil. “Não tem uma palavra sobre esse auxílio lá… Além do calote em trabalhadores e trabalhadoras que lutaram décadas para reaver seus direitos, o que está lá no texto e ninguém está falando? O esquema da securitização, que desvia o dinheiro dos impostos que pagamos antes que ele chegue ao orçamento! O desvio é feito durante o trânsito do dinheiro pela rede bancário. É um roubo”.

Fechando sua fala, mostrou como a PEC 23 está diretamente ligada a PEC 32, já que a chamada “reforma administrativa” usa o discurso de que é preciso cortar dos servidores, pois não há dinheiro. “Mentira, tem dinheiro! Mas ele está indo para essa dívida ilegal e ilegítima”.

Assista o vídeo no Youtube da ACD e confira o discurso completo.

vídeo via Sinasefe Nacional

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 


Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Bancos fogem da Auditoria – Vídeo 18 EHORAdeVIRARoJOGO



Conheça a trapaça do Sistema da Dívida, que em seu novo patamar sequer registra a dívida pública como dívida pública nas estatísticas oficiais, mas a conta continua sendo paga e até majorada! #ÉHORAdeVIRARoJOGO

Assista ao VÍDEO


Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida


quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Temos dinheiro sobrando para doar aos bancos?


Temos assistido à falta de dinheiro para áreas essenciais como educação e saúde; também sob alegação de falta de recursos o auxílio emergencial destinado a milhões de brasileiros e brasileiras que estão vivendo o drama da miséria, do desemprego e desespero em plena pandemia foi rebaixado para míseros R$300 ao mês; patrimônio público essencial e lucrativo está sendo privatizado sob a alegação de que precisaríamos de recursos advindos dessa entrega; a PEC 32, que destrói a estrutura de Estado se baseia na necessidade de reduzir gastos públicos.

Porém, em meio a toda essa escassez, o Senado anunciou terça-feira, 20/10/2020, que irá votar nesta quarta, 22/10/2020, projetos para “legalizar” a doação de dinheiro público para bancos, através da remuneração parasita de centenas de bilhões de reais anuais aos bancos e, adicionalmente, tornar o Banco Central um ente à parte, autônomo, livre para obedecer aos mandamentos do mercado financeiro.

Tudo isso está acontecendo em plena pandemia, quando as mobilizações sociais e as visitas aos gabinetes de parlamentares estão prejudicadas.

O PL 3877/2020, do Senador Rogério Carvalho – PT/SE, cria a figura do “depósito voluntário remunerado” pelo Banco Central aos bancos, “legalizando” a remuneração da sobra de caixa dos bancos que tem sido feita mediante o abuso na utilização das chamadas “operações compromissadas”.

Em agosto/2020 o volume dessas operações, que se equiparam ao antigo overnight, atingiram R$ 1,6 trilhão, quase 23% do PIB, e geram falsa escassez de moeda na economia, empurrando os juros de mercado para os patamares altíssimos praticados no Brasil.

Assim, ao mesmo tempo, essas “operações compromissadas” provocam o crescimento do estoque da dívida pública, pois usam títulos públicos para justificar a remuneração aos bancos; representam um rombo ao orçamento público de centenas de bilhões todo ano; além de causarem danos também a toda a economia do país, pois provocam aumento dos juros de mercado que impedem a circulação do crédito em patamares saudáveis, conforme explicamos vídeo recente.

O projeto do senador Rogério Carvalho propõe que, em vez de usar títulos da dívida pública para justificar a remuneração diária aos bancos, essa remuneração se torne LEI, de tal forma que não mais sejam utilizados os títulos da dívida pública, e a remuneração diária parasita continue sendo paga aos bancos!

A justificação do referido PL 3877/2020 está repleta de erros, cabendo ressaltar que ao contrário de servir para mitigar efeitos da crise econômica que vivemos desde 2014 no Brasil, a remuneração da sobra de caixa dos bancos foi a principal causa da fabricação dessa crise, como temos denunciado há anos, conforme artigo publicado em janeiro de 2016.

Erra feio o senador Rogério Carvalho ao dizer que em 2020 a elevação das operações compromissadas teria se dado “em razão da necessidade de enxugar a liquidez criada pela utilização dos recursos da Conta Única para enfrentamento da pandemia”, ignorando que o Banco Central injetou R$ 1,2 trilhão de liquidez nos bancos em 23/3/2020, conforme amplamente noticiado.

O senador Rogério Carvalho deveria pedir a sua assessoria para estudar os documentos que embasaram a injeção de R$ 1,2 trilhão nos bancos, conforme disponível no site do Banco Central, detalhadas em relatório do próprio Banco Central, as quais demonstram que tal injeção de liquidez nos bancos não tem absolutamente nada a ver com recursos da Conta Única do Tesouro, como constou erradamente no relatório que embasa o PL 3877/2020.

A justificativa para o pacote de ajuda de R$ 1,2 trilhão aos bancos foi a necessidade de aumentar a liquidez dos bancos (volume de dinheiro disponível) para que estes pudessem ampliar as linhas de crédito para empresas e reduzir os juros. No entanto, o que se verificou na prática foi o contrário: os empréstimos para as empresas se tornaram ainda mais difíceis e os juros dobraram, conforme diversas notícias nesse sentido, o que levou milhões de empresas, principalmente as pequenas e médias empresas à demissão de seus empregados e até a falência.

Em vez de serem punidos por terem recebido o pacote de liquidez e não terem emprestado às empresas, aprofundando a crise já suficientemente desastrosa por si só, os bancos acabaram sendo premiados, pois segundo o próprio ministro Paulo Guedes, o dinheiro ficou empoçado nos bancos, e aumentou o volume das chamadas “operações compromissadas”, que passaram a aumentar exponencialmente e alcançaram o patamar de R$ 1,6 trilhão em agosto de 2020!

Esse dinheiro decorrente da liquidez injetada pelo Banco Central a partir de 23/3/2020, conforme amplamente noticiado e documentado no próprio site do BC, é que foi responsável pela elevação exponencial das “operações compromissadas” e não os gastos com a pandemia, como constou no relatório do senador Rogério Carvalho. Só se engana quem quer, pois está tudo documentado e publicamente divulgado até pela grande mídia!

Além desse rombo, outro projeto também altamente nocivo ao país está na pauta de votação do Senado: PLP 19/2019, que visa dar liberdade total ao Banco Central para continuar praticando essa política monetária suicida.

O PLP 19/2019 recebeu parecer do relator senador Temário Mota (Pros/RR) em 19/10/2020 e transforma o Banco Central em um ente autônomo, independente dos demais poderes, pois seu presidente e diretores não poderão sequer ser demitidos pelo presidente da República e deverão “assegurar a estabilidade de preços”.

Por outro lado, ficou como mera intenção “na medida do possível” o objetivo de “fomentar o pleno emprego”. Ou seja, ocorrerá a total blindagem da atual política monetária suicida, como temos denunciado desde janeiro de 2016 https://auditoriacidada.org.br/conteudo/o-banco-central-esta-suicidando-o-brasil/ (Veja também o texto https://auditoriacidada.org.br/conteudo/nao-a-autonomia-do-banco-central-e-a-remuneracao-da-sobra-de-caixa-dos-bancos/).

O PLP 112/2019 ainda “legaliza” as escandalosas operações de swap, que garantem aos bancos e grandes investidores a variação do dólar, às custas de mais dívida pública ilegítima que tem sido paga pelo povo através de contrarreformas e privatizações aviltantes.

Não podemos aceitar tanto privilégio à banca, que segue lucrando muito em plena pandemia, não por “eficiência”, mas devido a esses mecanismos perversos que, em vez de serem corrigidos, o Senado irá dar um jeitinho e anuncia que “legalizar” de vez!

Senadores(as), barrem essa farra! #ÉHORAdeVIRARoJOGO

Maria Lucia Fattorelli

Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida e membro titular da Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB.

Fonte: Monitor Mercantil


Auditoria Cidadã da Dívida

Assista ao vídeo


Comentários Facebook