Filho de Deca do Atacadão morre em desastre aéreo. Avião
carregava 300 quilos de cocaína (Imagem: Divulgação/Polícia
Filho de famoso empresário paraibano e ex-senador pilotava
avião que caiu neste sábado em São Paulo. Avião carregava 300 quilos de cocaína
Marcelo Gonzaga pilotava um avião de pequeno porte que caiu
neste sábado (14), em São Pedro, interior do Estado de São Paulo. Ele estava
sozinho na aeronave e morreu na tragédia.
Marcelo é filho do empresário e ex-senador Deca do Atacadão
(PSDB). Na aeronave, a polícia encontrou cerca de 300 quilos de cocaína. Dois
irmãos de Marcelo já saíram da Paraíba e foram para São Paulo fazer a
identificação do corpo.
O avião caiu em uma área próxima a Rodovia Geraldo de Barros
(SP-304). O caso está sendo registrado na Delegacia de São Pedro, mas a
investigação tem o apoio da 2ª Dise (Delegacia de Investigações Sobre
Entorpecentes) da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais).
Deca do Atacadão
José Gonzaga Sobrinho, mais conhecido como Deca do Atacadão
ou simplesmente Deca, é um empresário e político Brasileiro filiado ao Partido
da Social Democracia Brasileira (PSDB). Proprietário do Grupo Atacadão do Rio
do Peixe, Deca é um dos homens mais ricos da Paraíba.
Deca foi eleito em 2010 como primeiro-suplente do senador
Cássio Cunha Lima (PSDB). Em setembro de 2016, o empresário tomou posse no
Senado Federal após o pedido de licença de Cássio até o final do ano para
tratamento de saúde.
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patamar sequer registra a dívida pública como dívida pública nas estatísticas
oficiais, mas a conta continua sendo paga e até majorada! #ÉHORAdeVIRARoJOGO
Senador tirou o final de semana para passear em Fernando de
Noronha e queria pagar passagens com dinheiro público
Em nota divulgada na noite deste sábado (31), o senador
Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) responsabilizou sua equipe pelo fato de ter
pedido reembolso do Senado para pagar as passagens aéreas de sua viagem
ao arquipélago de Fernando de Noronha.
A denúncia de que o filho do presidente queria pagar seu
passeio, que não inclui nenhum compromisso oficial relacionado ao seu mandato,
foi feita pelo portal Metrópoles. Ao todo, entre todos os trechos de voos, o
senador pediu reembolso de R$ 1.620,60 para que pudesse curtir o final de
semana.
“O Gabinete do Senador Flávio Bolsonaro informa que houve um
equívoco da equipe que emitiu as passagens para Fernando de Noronha. As
passagens foram pagas pelo próprio senador, mas a equipe, por engano, pediu
reembolso. Ele já fez a solicitação para cancelar o reembolso e para também
cancelar os pedidos de diárias”, diz a nota do parlamentar.
Para entrar em Noronha, Flávio e sua esposa teriam
apresentado laudos médicos que comprovariam que eles já tiveram Covid-19. O
casal chegou à Noronha na quinta-feira (29) e, na sexta-feira (30), o ex-chefe
de Fabrício Queiroz já foi visto por locais pescando com o dono de uma pousada
de luxo. Ele retorna à Brasília na terça-feira (2), logo após o feriado de
Finados.
Convescote na ilha
Flávio Bolsonaro, ao viajar para Fernando de Noronha, se
junta a outros membros do governo que já
estavam no arquipélago para um compromisso oficial e resolveram
esticar a estadia para aproveitar o feriado: os ministros do Meio Ambiente,
Ricardo Salles, e do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, além de Gilson Machado,
presidente da Embratur.
A comitiva estava em visita oficial a Noronha para vistoria
técnica do Parque Nacional Marinho em meio à onda de privatizações de parques
nacionais pelo governo Jair Bolsonaro.
Dados bancários revelam depósitos sucessivos, em espécie e
com valores repetidos. O documento revelado pelo Jornal Nacional, da TV Globo,
mostra que, entre março de 2015 e dezembro de 2018, o estabelecimento do
parlamentar recebeu 1.512 depósitos em dinheiro
247 - A loja de chocolates de Flávio Bolsonaro recebeu uma
série de depósitos sucessivos que demonstram operações atípicas. A defesa de
Flávio Bolsonaro nega qualquer irregularidade nas contas do senador.
A reportagem do portal G1 destaca que “ao fazer o
cruzamento dos dados se percebeu que, neste período, foram feitos por exemplo
63 depósitos de R$ 1,5 mil em dinheiro; outros 63 de R$ 2 mil; e mais 74
depósitos no valor de R$ 3 mil.”
A matéria ainda informa que “a tabela mostra que, desses de
R$ 3 mil, 12 depósitos foram feitos na boca do caixa e 62 no terminal de
autoatendimento.”
Representação é do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que
questiona vetos do presidente que desobrigam governo de fornecer água e prestar
atendimento médico Por Revista Fórum
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) denunciou o
presidente Jair Bolsonaro ao Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU por
descaso na proteção dos povos indígenas. O ofício enviado pelo parlamentar cita
os diversos vetos do presidente que desobrigam o governo
federal de fornecer água potável, higiene e leitos hospitalares a indígenas, em
legislação de proteção dessas comunidades durante a pandemia de coronavírus.
Em despacho ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre,
publicado no Diário Oficial da União (DOU) do último dia 8 de julho, Jair
Bolsonaro vetou, entre outros artigos, o acesso universal a água potável no
Projeto de Lei nº 1.142, de 2020, que “dispõe sobre medidas de proteção social
para prevenção do contágio e da disseminação da Covid-19 e cria um plano
emergencial de enfrentamento ao coronavírus nos territórios indígenas”.
Ao justificar o veto, Bolsonaro diz que permitir acesso à
agua potável aos indígenas “cria despesa obrigatória ao Poder Público”, citando
como fontes da decisão os Ministérios da Economia, da Saúde, da Justiça e
Segurança Púbica e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Outra medida vetada pelo presidente, pela mesma
justificativa de “criação de despesa ao poder público” é a “distribuição
gratuita de materiais de higiene, de limpeza e de desinfecção de superfícies
para aldeias ou comunidades indígenas”.
Bolsonaro ainda vetou a compra de respiradores e máquinas de
oxigenação sanguínea e a oferta emergencial de leitos hospitalares e de unidade
de terapia intensiva (UTI).
Na última semana (9), durante o Conselho de Direitos Humanos
das Nações Unidas (ONU), um grupo de organizações mencionou os vetos de Jair
Bolsonaro às medidas de apoio aos povos indígenas em razão da pandemia do novo
coronavírus. O Governo Federal “vetou aspectos essenciais do plano emergencial
indígena para a COVID-19, como o acesso à água”, ressaltou o pronunciamento.
A menção ocorrida na ONU diz respeito aos vetos no Projeto
de Lei (PL) nº 1142/2020 que dispõe sobre medidas de apoio aos povos indígenas
em razão da pandemia do novo coronavírus. O PL teve dezesseis importantes
artigos vetados pelo presidente Bolsonaro, sendo o projeto de lei mais vetado
em toda história do país.
Em nota emitida na quarta feira (8), o Conselho Indigenista
Missionário (Cimi) sustentou que a oposição de Bolsonaro ao plano emergencial
reafirma “o preconceito, o ódio e a violência do atual governo em relação aos
povos indígenas, quilombolas e populações tradicionais”. A justificativa do
presidente para os vetos baseia-se exclusivamente na falta de orçamento, o que
é desmentido pela recente aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
10/2020 pelo Congresso Nacional
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ESTADÃO - Promotoria já apontou indícios de lavagem de dinheiro em
transações do senador
RIO E SÃO PAULO - A investigação sobre o gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) atinge um total de 37
imóveis supostamente ligados ao senador do PSL, sua família, além da empresa
Bolsontini Chocolates e Café. São 14 apartamentos e 23 salas comerciais em
Copacabana, Botafogo, Barra da Tijuca e Jacarepaguá. O parlamentar afirma que
não cometeu nenhum crime e se diz vítima de perseguição.
Flávio Bolsonaro diz possuir patrimônio
compatível com sua
renda
Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
No pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio e
outras 94 pessoas e empresas, de 15 de abril, o Ministério Público afirmava já
ter reunido informações de que ele investira R$ 9,4 milhões na aquisição de 19imóveis. “As vendas declaradas entre 2010 e 2017 representariam uma
lucratividade de R$ 3 milhões.” Em 21 de março, no entanto, relacionou os 37
imóveis em um pedido de informações a cartórios do Rio.
O documento sobre os imóveis é assinado por três promotores
estaduais, que requisitaram cópias das certidões para verificar se existe algum
tipo de dívida ligada ao imóvel, quem são seus proprietários e quando e como
eles foram adquiridos. A devassa patrimonial é uma das linhas de investigação
do Ministério Público no caso dos supostos pagamentos irregulares detectados no
gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro e das movimentaçõesbancárias atípicas nas contas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
‘Arrecadação’
A apuração começou após reportagem do jornal Folha de
S.Paulo sobre a evolução do patrimônio da família Bolsonaro em janeiro de 2018.
Ela envolvia negociações de 19 imóveis e foi aberta em 20 de fevereiro, no
Grupo de Atuação Originária em Matéria Criminal.
Em 26 de abril, o parlamentar entregou sua defesa. Disse que
os imóveis não valiam o que era estimado pela prefeitura, pois “qualquer
habitante da terra sabe que estes valores são superfaturados pelo poder público
para aumentar a arrecadação com impostos como IPTU e ITBI e que um imóvel
jamais seria vendido se anunciado pelo valor estimado pela prefeitura”.
De acordo com ele, a acusação desconsiderava as formas e o
contexto com que os imóveis haviam sido negociados e confundia as datas de
“compra e venda dos mesmos”. Flávio disse ter adquirido o imóvel de Botafogo
quando era solteiro, em 2005, por R$ 350 mil e o vendido nove anos depois por
R$ 1,45 milhão, valores, segundo ele, “compatíveis com a valorização
imobiliária ocorrida no Rio durante o período”.
Com esse dinheiro, o então deputado comprou o imóvel na
Barra da Tijuca, onde mora, avaliado em R$ 2,55 milhões. Flávio afirma na
manifestação ter feito financiamento no banco Itaú para pagá-lo e confirm ter
comprado em 2008 salas comerciais na Barra da Tijuca. Pagou “parcelas da compra
com muita dificuldade até a cessão de direitos ser adquirida pela MCA
Participações Ltda em 2010”. Houve ganho de R$ 210 mil para Flávio. “Nenhuma
mágica na operação”, diz ele. “Apenas um arriscado, mas bem-sucedido negócio
legal, transparente e devidamente declarado.”
Sobre os apartamentos em Copacabana, ele afirmou que em 2012
vislumbrou outra “oportunidade de investimento em imóveis”. Comprou as
“quitinetes em péssimo estado de conservação e com dívida de condomínio”. Disse
ter pago R$ 140 mil por um e R$ 170 mil por outro aos proprietários americanos.
Revendeu os imóveis “às vésperas da Copa do Mundo de 2014, o que os valorizou
bastante”. Ele também negou irregularidades relacionadas ao imóvel em Laranjeiras
e pediu o arquivamento da investigação.
Em 17 de maio, o promotor Tulio Caiban Bruno solicitou o
arquivamento do caso por não vislumbrar “quaisquer elementos informativos
alusivos à prática de infração penal antecedente pelo parlamentar Flávio Bolsonaro
da qual o produto ou resultado financeiro estaria sendo ocultado ou dissimulado
mediante a aquisição de imóveis”. Em 18 de maio, o subprocurador-geral de
Justiça, Alexandre Araripe Marinho, aprovou o relatório.
Em 28 de fevereiro de 2019, o Grupo de Atuação Especializada
no Combate à Corrupção (Gaecc) do MP do Rio pediu o desarquivamento do caso, o
que ocorreu em 14 de março em razão da investigação sobre a apropriação de
dinheiro de funcionários da Alerj no gabinete de Flávio.
A assessoria do senador informou que “não são verdadeiras as
informações vazadas acerca do patrimônio do parlamentar”. “Continuo sendo
vítima de seguidos e constantes vazamentos de informações contidas em processo
que está em segredo de Justiça”, diz a nota. “Sempre declarei todo meu
patrimônio à Receita Federal e tudo é compatível com a minha renda. Tenho meu
passado limpo e jamais cometi qualquer irregularidade em minha vida.”
Inquérito
Investigação criminal feita por promotores do Rio quebrou o
sigilo bancário fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL), de seu ex-assessor
Fabrício Queiroz e de outras 93 pessoas e empresas
Veja - na solicitação, procuradores apontaram que as operações
contêm indícios de lavagem de dinheiro; lucro dos bens foi maior que
rendimentos como deputado
Ao pedir à Justiça a quebra do sigilo bancário e fiscal de
95 pessoas e empresas relacionadas ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), no dia
15 de abril, o Ministério Público do Rio de Janeiro apontou indícios de que o
parlamentar tenha utilizado a compra e venda de imóveis no Rio de Janeiro para
lavar dinheiro.
Segundo os promotores, entre 2010 e 2017, o então deputado
estadual lucrou 3,089 milhões de reais em transações imobiliárias em que há
“suspeitas de subfaturamento nas compras e superfaturamento nas vendas”. No
período, ele investiu 9,425 milhões de reais na compra de dezenove imóveis,
entre salas e apartamentos. Faturou mais no mercado imobiliário do que como
deputado.
VEJA teve acesso às 87 páginas do documento que embasou o
pedido de quebra de sigilo autorizado pelo juiz da 27ª Vara Criminal do Rio.
Ali, o MP afirma que a suposta fraude pode ter ocorrido para “simular ganhos de
capital fictícios” que encobririam “o enriquecimento ilícito decorrente dos
desvios de recursos” da Assembleia Legislativa fluminense.
Os promotores citam casos em que teria havido uma
valorização excessiva de imóveis comprados pelo filho Zero Um do presidente
Jair Bolsonaro. Em 27 de novembro de 2012, por exemplo, ele adquiriu, por 140
000 reais, um apartamento na Avenida Prado Junior, em Copacabana, Zona Sul
carioca. Quinze meses depois, em fevereiro de 2014, vendeu o imóvel por 550 000
reais. Lucro: 292%.
Segundo o MP, de acordo com o índice Fipezap, utilizado no
mercado imobiliário, a valorização de imóveis no bairro ficou em 11% neste
período. Também em novembro de 2012, Flávio arrematou outro imóvel em
Copacabana, na Rua Barata Ribeiro, desta vez por 170 000 reais. Um ano mais
tarde, vendeu por 573 000 reais. Lucro: 237% – nesses doze meses que separam
compra e venda, o índice de valorização na área não passou de 9%.
Na medida cautelar, os promotores apontam que os valores
declarados para a compra foram inferiores aos do mercado; e, os da venda,
superiores. De acordo com os promotores, os dois imóveis de Copacabana foram
vendidos com a intermediação do americano Glenn Howard Dillard. Uma das
transações deu confusão. O proprietário do apartamento na Prado Junior, o
também americano Charles Eldering, acusou Dillard de não lhe ter repassado o
dinheiro obtido com a venda.
O MP ainda levantou dúvidas sobre a transação envolvendo um
apartamento em Laranjeiras, na Zona Sul da cidade. O relatório aponta uma
supervalorização do imóvel em apenas oito meses e questiona a história contada
por Flávio de que teria recebido em dinheiro vivo 100 000 reais da venda do
imóvel, que disse ter passado adiante por um total de 2,4 milhões de reais.
A versão de Flávio é de que, como recebeu este dinheiro em
espécie, fez assim o depósito no banco. O MP frisa que, entre dezembro de 2008
e setembro de 2010, Flávio adquiriu dez salas comerciais na Barra da Tijuca,
Zona Oeste do Rio, por 2,662 milhões de reais. Em outubro de 2010, todos os
imóveis foram vendidos para a empresa MCA Exportação e Participações por 3,167
milhões de reais.
Os promotores ressaltam que o comprador tem, entre os
sócios, a Listel S.A., sediada no Panamá, conhecido paraíso fiscal. Os autores
do documento citam que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf)
considera como “sérios indícios” de lavagem de dinheiro “a realização de
operações imobiliárias envolvendo pessoas jurídicas cujos sócios mantenham
domicílio em países com tributação favorecida”.
Na ação, o MP afirma ter encontrado elementos que indicam a
prática, no gabinete do então deputado, dos crimes de peculato (apropriação, por funcionário
público, de bens alheios), lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Procurado por VEJA, o senador reenviou, às 19h45, por meio de sua assessoria, a
nota que divulgara quando houve a notícia de quebra de seu sigilo bancário, de
segunda-feira 13. Ele acusou o MP de ter quebrado seu sigilo antes mesmo da
autorização judicial. “Somente agora, em maio de 2019 – quase um ano e meio
depois – tentam uma manobra para esquentar informações ilícitas, que já possuem
há vários meses”, disse.
NOTA OFICIAL
Não são verdadeiras as informações vazadas na revista VEJA
acerca de meu patrimônio. Continuo sendo vítima de seguidos e constantes
vazamentos de informações contidas em processo que está em segredo de justiça.
Os valores informados são absolutamente falsos e não chegam nem perto dos
valores reais. Sempre declarei todo meu patrimônio à Receita Federal e tudo é
compatível com a minha renda. Tenho meu passado limpo e jamais cometi qualquer
irregularidade em minha vida. Tudo será provado em momento oportuno dentro do
processo legal. Apenas lamento que algumas autoridades do Rio continuem a vazar
ilegalmente à imprensa informações
sigilosas querendo conduzir o tema
publicamente pela imprensa e não dentro
dos autos.