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sábado, 21 de agosto de 2021

Governo pagou cerca de R$ 4,3 milhões em cachês para pessoas da mídia fazerem campanha bolsonarista


Governo federal teria pagado apresentadores, influenciadores da mídia, radialistas e até dupla sertaneja para fazerem campanha pró-Bolsonaro. Alguns cachês superam a marca dos R$ 400 mil.



 De acordo com planilhas disponibilizadas pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) entregues à CPI da Covid, cerca de 32 apresentadores e influenciadores receberam cachês para campanhas do governo federal, segundo a Folha de São Paulo.

A mídia relata que, na televisão, as campanhas foram defendidas por apresentadores bolsonaristas ou por quem trabalha em emissoras com uma vertente mais próxima ao governo, como a Record TV e a Rede TV!.

Na Rede TV!, quem faturou pelo menos R$ 122 mil foi o apresentador e um dos donos da emissora, Marcelo de Carvalho.

Outros apresentadores do canal, como Luciana Gimenez, Sikêra Júnior e Luís Ernesto Lacombe também receberam verbas. O pagamento de 11 cachês à emissora foi feito por meio das empresas de Carvalo, a New Mídia Serviços e TV Ômega Ltda, de acordo com a Folha.

O apresentador e empresário Marcelo de Carvalho em sua sala na RedeTV!, emissora da qual é sócio, em Barueri (SP) (foto de arquivo)

Já na Record TV, quem encabeça a lista é o apresentador Cesar Filho, ele teria embolsado 11 cachês que somam R$ 525 mil. Seguido por Filho, está a apresentadora Ana Hickmann, apontada na planilha como tendo recebido nove cachês, que somam R$ 411 mil.

Além dos mencionados, nomes como Ticiane Pinheiro, Luiz Bacci e Marcos Mion, que atualmente foi para a TV Globo, fazem parte da lista. Os pagamentos foram feitos por meio da empresa Rádio e Televisão Record.

Os desembolsos foram realizados pela Secom por meio de subcontratação das empresas PPR Profissionais de Publicidade Reunidos, Calia/Y2 Propaganda e Marketing e Artplan Comunicação. Segundo a Folha, todas elas têm contratos com o Executivo federal.

No total, a mídia afirma que o governo federal pagou ao menos R$ 4,3 milhões para apresentadores de TV, radialistas, influenciadores digitais e uma dupla sertaneja para fazerem merchandising do governo.

Fonte: Sputnik Brasil


Tony Devito - 12 de ago. de 2021

EXPONDO OS ARTISTAS BOLSONARISTAS QUE RECEBERAM DINHEIRO PÚBLICO!!!

Assista ao VÍDEO



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quarta-feira, 30 de junho de 2021

Governo Bolsonaro paga R$ 268 mil a apresentadores para falar bem do presidente


Dados reunidos pela Folha de S.Paulo mostraram o valor recebido por diversos apresentadores para falarem bem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e das decisões de seu governo.


Governo Bolsonaro paga R$ 268 mil a apresentadores para falar bem do presidente (Crédito: Divulgação)

A lista começa pela apresentadora Luciana Gimenez. Admiradora do chefe do executivo, a comandante do SuperPop e Luciana By Night recebeu o montante de R$ 51 mil por meio do Magic Lu Produções.

Na continuação dos pagamentos aparece o jornalista Luís Ernesto Lacombe, que recebeu R$ 20 mil por meio da empresa Lala Produções.

Nelson Rubens é outro a figurar na lista dos recebedores. Em 2019, o ex-apresentador do TV Fama recebeu R$ 3.474 para fazer propaganda do governo.

Apresentador do Balanço Geral RJTino Júnior recebeu a quantia de R$ 45, 7 mil em repasses para a empresa “Que isso Fera!!!” Serviços de Produções Artísticas e Eventos.

O último envolvido nos pagamentos é Sikêra Jr. Envolvido em polêmicas contra pessoas LGBTQIA+, o apresentador recebeu R$ 120 mil para fazer propaganda de pautas de Jair Bolsonaro.

Fonte: Revista ISTOÉ


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terça-feira, 11 de maio de 2021

Churrasco de Bolsonaro tem picanha de R$ 1.799,99 o quilo, diz jornal


Segundo colunista da Folha de S.Paulo, uma peça tem em média 350g e custa cerca de R$ 600. Almoço do presidente teve ao menos duas peças



O churrasco realizado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no último domingo (9/5), em homenagem ao Dia das Mães, contou com uma picanha de R$ 1.799,99 o quilo. As informações são da coluna Cozinha Bruta, do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a reportagem, uma peça tem em média 350 gramas e custa cerca de R$ 600. O almoço de Bolsonaro teve pelo menos duas dessas peças, totalizando R$ 1.200 em 700 gramas de carne.

O churrasqueiro contratado, que aparece nas fotos com o presidente, veio de Belém do Pará para fazer o churrasco no Alvorada, segundo o colunista Marcos Nogueira. Ele atende pelo apelido Tchê – o “Churrasqueiro dos Artistas”.

Em seu perfil no Instagram, Tchê justifica a alcunha com imagens ao lado de personagens como o pintor Romero Britto, o ator Eri Johnson e a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

Tchê apareceu em um post no domingo posando com Bolsonaro e dois pacotes de carne. Na embalagem, uma charge do presidente, o slogan de campanha de Bolsonaro e o nome do frigorífico. A mesma foto está no perfil do Frigorífico Goiás, e a legenda anuncia: picanha Mito.

Nogueira ligou para o frigorífico, em Goiânia. A picanha Mito estava em falta, mas era possível comprar a mesma carne com outra embalagem. Picanha de gado da raça wagyu, de origem japonesa, por R$ 1.799,99 o quilo.

A reunião, que contou com cerca de 10 pessoas, ocorreu após Bolsonaro realizar, na manhã de domingo, um passeio de moto por mais de uma hora. Centenas de motociclistas participaram.

Ao retornar para o Alvorada, o presidente ainda causou aglomeração e, sem máscara, cumprimentou apoiadores que estavam em frente à residência oficial.

Em uma publicação nas redes sociais, um churrasqueiro, amigo do presidente, contratado para a comemoração, compartilhou uma foto, ao lado de Bolsonaro. Na imagem, os dois seguram embalagens de carne personalizadas com o slogan usado pelo chefe do Executivo na campanha: “Brasil, acima de tudo, Deus acima de todos”.

Nas imagens compartilhadas nas redes sociais de familiares e amigos, é possível ver que não houve distanciamento social. Além disso, nenhum convidado usou máscara de proteção. As medidas são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo próprio Ministério da Saúde como ações de enfrentamento à pandemia do coronavírus.


Fonte: Metrópoles


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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

COCA E AMBEV MANOBRAM PARA LUCRAR COM IMPOSTOS E RECEBEM R$ 1,6 BI DE PAULO GUEDES E BOLSONARO


Fabricantes de refrigerantes voltam a cobrar créditos por impostos que nunca pagaram com decreto do governo federal – que ainda cogita legalizar fraude na produção de xaropes.




UM DECRETO ASSINADO por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes em benefício da indústria de refrigerantes custará R$ 1,8 bilhão em recursos federais ao longo dos próximos três anos. O valor consta em um documento do Ministério da Economia enviado em janeiro ao Congresso Nacional e parece atender aos interesses de duas empresas: as gigantes Coca-Cola e Ambev ficarão com R$ 1,6 bilhão, o correspondente a 90% do total.

Em 19 de outubro, o presidente e o ministro da Economia decidiram reembolsar subsídios aos fabricantes de refrigerantes, sucos e chás, por meio de um decreto assinado por ambos. Desde os anos 1990, Coca-Cola, Ambev e companhia limitada transferiram a fabricação de concentrados (mais conhecidos como xaropes) para a Zona Franca de Manaus, área de livre comércio e de incentivos fiscais para a indústria. As corporações tiveram direito a uma série de isenções em impostos federais, estaduais e municipais.

Mas acharam pouco. Para evitar a cobrança de tributos em cascata, a Constituição prevê que a União conceda um crédito de Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, entre uma etapa e outra da cadeia de fabricação de qualquer produto. No caso de refrigerantes, sucos e chás, a produção tem basicamente duas etapas. Primeiro, um concentrado é produzido usando matérias-primas (sucos, aditivos, xaropes). Esse concentrado é comprado por uma engarrafadora, que o dilui em água e açúcar ou adoçante, engarrafa e distribui. Ou seja, o valor dos créditos é calculado em cima da diferença entre o IPI dos xaropes e o IPI do produto final.

Para simular uma situação real: se uma empresa compra R$ 100 de concentrados de refrigerante, tem direito a um crédito cobrado sobre a diferença entre as duas alíquotas. Simplificando, se o produto final paga 4% de IPI (que seria, neste exemplo, o equivalente a R$ 4), e o concentrado paga 9% (equivalente a R$ 9), a empresa poderá obter um crédito de R$ 5.

No caso da Zona Franca, a alíquota é zerada. Ainda assim, as fabricantes cobram o crédito como se pagassem imposto normalmente, num esquema em vigor há três décadas. Em outras palavras, as corporações ganham duas vezes. E os cofres públicos pagam em dobro: uma, por dar as isenções da Zona Franca, e outra por bancar os créditos em cima de tributos que jamais foram recolhidos.

Esse artifício foi discutido e validado pelo Supremo Tribunal Federal, o STF, em março de 1998. O voto que guiou o dos demais ministros partiu de Nelson Jobim, que, além de presidente do STF, foi ministro de Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff. Hoje, o filho dele, Alexandre Kruel Jobim, comanda a Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas Não Alcóolicas, a Abir, grande articuladora da manutenção do esquema.

A Receita Federal tenta, desde então, conter o arranjo, mas esbarra nos interesses dos diferentes governos. Em audiências públicas e em documentos oficiais, o órgão deixa clara a insatisfação com a cobrança de créditos em cima de impostos que não existem.


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Fraude legalizada

O Brasil tem a peculiar situação de um setor empresarial que luta por impostos mais altos: quanto maior a alíquota de IPI dos concentrados (que não serão pagos), maior será a diferença em relação ao IPI dos refrigerantes (igualmente abatidos) e, portanto, maior o crédito embolsado pelas indústrias.

Isso cria um estímulo para que as empresas superfaturem preços. A Receita chegou a encontrar uma diferença de 64 vezes entre o custo real de produção do xarope e o valor cobrado pela empresa engarrafadora. As notas fiscais obtidas por O Joio e o Trigo em 2017 mostravam que um quilo de concentrado de Ambev e Coca-Cola chegava a custar R$ 450, contra R$ 36 de um concorrente. Uma diferença inexplicável, considerando que os produtos que formam um xarope são baratos e padronizados.

A distância entre as alíquotas de IPI chegou a ser de 16 pontos ao longo de praticamente toda a década passada – retomando o exemplo anterior, numa compra de R$ 100 em concentrados, o crédito ficaria em torno de R$ 16. Com isso, o país perdia em torno de R$ 2 bilhões ao ano em créditos. E os fabricantes dos concentrados gozavam de um pacote de isenções semelhante: R$ 1,9 bilhão.

Nesse período, considerando as isenções e os créditos de tributos estaduais e federais, o cruzamento de dados feito pelo Joio mostrou que ao menos R$ 7 bilhões ao ano eram dados às fabricantes de refrigerantes – a Associação de Fabricantes de Refrigerantes do Brasil, a Afrebras, formada por empresas concorrentes de Coca-Cola e Ambev, chegou a falar em R$ 10 bilhões.


Em 2017, a Receita respondeu a uma consulta feita pelo Joio com um documento no qual afirmava que o setor dava prejuízo ao governo – uma arrecadação negativa de 4% – ou seja, em vez de ganhar com impostos, o Estado tinha um prejuízo de 4% só nessa operação.

Em 2018, quando precisava fazer caixa para lidar com as demandas surgidas da greve dos caminhoneiros, Michel Temer chegou a zerar essa diferença. De lá para cá, foram muitas idas e vindas, até que, em outubro, Jair Bolsonaro estabeleceu uma diferença de quatro pontos entre as duas alíquotas.

Com isso, o Ministério da Economia e a Receita Federal estimam que o governo perderá R$ 547 milhões apenas em 2021, mais R$ 624 milhões em 2022 e R$ 669 milhões em 2023. O valor de um ano seria suficiente para dobrar o tamanho do Programa de Aquisição de Alimentos, o PAA, que adquire a produção da agricultura familiar para distribuir às famílias em situação de alta vulnerabilidade.

Vale reiterar que essa é apenas a perda com IPI. Fora isso, há abatimento de 75% no Imposto de Renda, crédito de PIS-Cofins e isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS, que é estadual – benefícios que permitem que o governo perca anualmente os R$ 7 bilhões já mencionados para a indústria de refrigerantes.

O subsídio coloca o Brasil, de novo, na contramão das políticas para o setor. Dezenas de países, estados e municípios têm criado impostos especiais sobre bebidas adoçadas como forma de desestimular o consumo e frear os índices de doenças crônicas não transmissíveis (como problemas cardiovasculares e diabetes), que respondem por sete das dez principais causas de morte no mundo.

Descarregamento de refrigerantes Coca-Cola no porto de Manaus, no início dos anos 90. Foto: Yves Gellie/Gamma-Rapho via Getty Images

A rachadinha dos refrigerantes

O problema dos refrigerantes é tão grave que levou a Receita a abrir, em 2016, uma força-tarefa voltada ao assunto. Além de superfaturamento, o órgão ressalta outras fraudes. O esquema mais comum é as empresas simplesmente fingirem que montam o concentrado na Zona Franca, para ter direito às isenções, mas sem fazê-lo de fato. O órgão registrou em um documento de 2018 que “a maior parte dos fabricantes de refrigerantes e outras bebidas açucaradas vêm se aproveitando de créditos oriundos de insumos que não podem ser identificados como concentrados”.

Ainda segundo a Receita, os recursos obtidos na Zona Franca são utilizados para pagar um terço dos vultosos gastos com publicidade – R$ 3 bilhões ao ano entre todas as fabricantes de bebidas adoçadas. O esquema também é usado para pagar direitos de marca das empresas, remetendo recursos ao exterior para driblar a tributação. “Pode-se dizer que a principal ‘mercadoria’ vendida por grandes companhias instaladas na Zona Franca de Manaus não são os ‘concentrados’ (produto de baixo valor agregado), mas sim o direito de uso de marcas estrangeiras.”


Com isso, corporações de outros países levam vantagem sobre empresas brasileiras, o que vai na contramão do discurso oficial sobre os motivos de manter a Zona Franca, área que deveria ter sido extinta em 2013, como previa a Constituição.

A investigação feita por O Joio e o Trigo mostrou que essa operação é uma espécie de rachadinha. A empresa-matriz – nesse caso, a Coca-Cola – simula ter cedido gratuitamente os direitos de marca. A Recofarma, fabricante dos xaropes da companhia na Zona Franca, superfatura as notas fiscais de concentrados, que, como mostra a Receita, são usadas para embutir esse pagamento dos direitos de marca. Os créditos e as isenções são depois repartidos entre a Recofarma e a engarrafadora. De acordo com a Receita, o setor de refrigerantes era, em 2017, o que mais remetia lucros e dividendos ao exterior.

O governo Bolsonaro trouxe uma maré de “sorte” para as grandes fabricantes de refrigerantes. No mesmo 19 de outubro em que a caneta presidencial firmou o decreto do IPI, o Ministério da Economia deu mais um passo para amarrar as mãos da Receita. Foi aberta uma consulta pública para regulamentar o “kit xaropinho”, que legaliza uma fraude cometida na Zona Franca.

A ideia central é alterar o Processo Produtivo Básico de fabricação do xarope nessa área do país. Em termos gerais, a nova redação permite que os itens utilizados no concentrado sejam simplesmente reunidos dentro da Zona Franca, sem necessidade de fabricá-lo de fato.

Em resposta, Afrebras, associação concorrente da Coca-Cola e da Ambev, teve de dizer o óbvio: “O que torna um ‘concentrado’ realmente um concentrado é justamente a mistura de seus ingredientes de forma a se obter um produto com os mesmos insumos do produto final, sem uma parcela da sua parte líquida (água)”.

Procuramos as assessorias de comunicação de Coca-Cola, Ambev e Abir. Apenas a Ambev enviou um comunicado, sem responder a qualquer pergunta enviada. A corporação enfatizou um dos produtos de sua linha, o Guaraná Antarctica, que “tem as raízes na Amazônia desde a sua origem”. A empresa destacou ainda ter operações em fazendas e no próprio polo industrial de Manaus. “Neste contexto, seguimos analisando as mudanças promovidas aos estímulos da Zona Franca de Manaus, sempre comprometidos com as comunidades e o meio ambiente local”.




terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Milhões em leite condensado gastos por Bolsonaro rende memes na internet. Veja aqui


Até a apresentadora Rita Lobo entrou na brincadeira com receitas de pudim “com e sem furinhos”



A denúncia de que o governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) gastou R$ 15.641.777,49 apenas em Leite Condensado no ano de 2020 fez com que explodissem nas redes diversos memes sobre o assunto.

Com base no Painel de Compras, do Ministério da Economia, o Metrópoles estimou gastos de mais de R$ 1,8 bilhão no carrinho de compras do governo, um aumento de 20%.

Com base no Painel de Compras, do Ministério da Economia, o Metrópoles estimou gastos de mais de R$ 1,8 bilhão no carrinho de compras do governo, um aumento de 20%.

Até a apresentadora de programa culinário, Rita Lobo, entrou na brincadeira. De acordo com ela, “Se você tivesse mais de 2 milhões de latas de leite condensado por ano faria pudim com ou sem furinhos? Temos as duas receitas!”.

Veja abaixo alguns memes e comentários das redes:


 

 



  


 

 



Revista Fórum


CPI da Mamata: Pimenta quer investigação dos R$ 15 milhões gastos pelo governo com leite condensado

Esta edição do programa Fórum Onze e Meia recebe o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) que fala sobre o pedido de investigação dos gastos em compra de supermercado do Executivo Federal em 2020. De acordo com levantamento do site Métropoles, o governo Bolsonaro gastou 15 milhões de reais só em leite condensado. Esta e outras notícias do dia com comentários de Renato Rovai. Apresentação de Dri Delorenzo.





sábado, 2 de janeiro de 2021

Filha de Pazuello ganha cargo na gestão de Eduardo Paes


EDUARDO PAZUELLO, MINISTRO DA SAÚDE. CRÉDITO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Stephanie dos Santos Pazuello trabalhará diretamente como o novo secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz


A carioca Stephanie dos Santos Pazuello, filha do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi nomeada para um cargo em comissão na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro no mandato de Eduardo Paes (DEM). Ela já fazia parte da gestão passada da Prefeitura do Rio, mas no posto de supervisora da Diretoria de Gestão de Pessoas da Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro S.A (RioSaúde).

“A Stephanie vai trabalhar no gabinete comigo. Ela já trabalhava na Secretaria de Saúde, no RH da RioSaúde, e vai trabalhar me assessorando na organização dos projetos especiais. Já era uma profissional da rede, já tinha matrícula, só está mudando de posição”, explicou Soranz ao jornal Extra.

O posto ocupado anteriormente por Stephanie foi criado a partir de uma reorganização da estrutura administrativa na Prefeitura, realizada no dia 1º de julho.

A contratação aconteceu no momento em que o ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), que cumpre prisão domiciliar, buscava uma aproximação com a família Bolsonaro, de olho na campanha pela reeleição.

Fonte: Carta Capital


domingo, 1 de novembro de 2020

“Erro da equipe”, diz Flávio Bolsonaro sobre viagem para Noronha às custas do Senado



Senador tirou o final de semana para passear em Fernando de Noronha e queria pagar passagens com dinheiro público

Em nota divulgada na noite deste sábado (31), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) responsabilizou sua equipe pelo fato de ter pedido reembolso do Senado para pagar as passagens aéreas de sua viagem ao arquipélago de Fernando de Noronha.

A denúncia de que o filho do presidente queria pagar seu passeio, que não inclui nenhum compromisso oficial relacionado ao seu mandato, foi feita pelo portal Metrópoles. Ao todo, entre todos os trechos de voos, o senador pediu reembolso de R$ 1.620,60 para que pudesse curtir o final de semana.

“O Gabinete do Senador Flávio Bolsonaro informa que houve um equívoco da equipe que emitiu as passagens para Fernando de Noronha. As passagens foram pagas pelo próprio senador, mas a equipe, por engano, pediu reembolso. Ele já fez a solicitação para cancelar o reembolso e para também cancelar os pedidos de diárias”, diz a nota do parlamentar.

Para entrar em Noronha, Flávio e sua esposa teriam apresentado laudos médicos que comprovariam que eles já tiveram Covid-19. O casal chegou à Noronha na quinta-feira (29) e, na sexta-feira (30), o ex-chefe de Fabrício Queiroz já foi visto por locais pescando com o dono de uma pousada de luxo. Ele retorna à Brasília na terça-feira (2), logo após o feriado de Finados.

Convescote na ilha

Flávio Bolsonaro, ao viajar para Fernando de Noronha, se junta a outros membros do governo que já estavam no arquipélago para um compromisso oficial e resolveram esticar a estadia para aproveitar o feriado: os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, além de Gilson Machado, presidente da Embratur.

A comitiva estava em visita oficial a Noronha para vistoria técnica do Parque Nacional Marinho em meio à onda de privatizações de parques nacionais pelo governo Jair Bolsonaro.

Fonte: Revista Fórum


HUMOR

Depois das fake news, agora é o fake choro NIF, NIF, NIF

Assista ao VÍDEO


Cartoon, Charge e Desenho


quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Despesas com cartão da Presidência dobram com Bolsonaro




Total de gastos sigilosos vinculados ao presidente e sua família foi de R$ 3,76 mi neste ano, um salto em relação a períodos anteriores

Os gastos com cartão corporativo da Presidência da República, usado para bancar despesas sigilosas do presidente Jair Bolsonaro, dobraram nos quatro primeiros meses de 2020, na comparação com a média dos últimos cinco anos. A fatura no período foi de R$ 3,76 milhões, valor que é lançado mensalmente no Portal da Transparência do governo, mas cujo detalhamento é trancado a sete chaves pelo Palácio do Planalto.


SAIBA MAIS



Jair Bolsonaro fez campanha contra os altos gastos com cartão da Presidência
Foto: Gabriela Biló / Estadão Conteúdo

Em dezembro do ano passado, o Estadão revelou que o governo passou a ignorar uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e se recusa a explicar como tem usado o dinheiro público via cartões corporativos. A Presidência tem justificado, nos pedidos feitos via Lei de Acesso à Informação, que a abertura dos dados e notas fiscais poderiam colocar em risco a segurança do presidente.

O fato é que, neste início de ano, essas despesas deram um salto e fugiram do padrão do que gastaram os ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer no mesmo período. Foge do padrão, inclusive, do que gastou o próprio Bolsonaro no seu primeiro ano de mandato, quando apresentou uma despesa de R$ 1,98 milhão de janeiro a abril.

O cálculo leva em consideração os pagamentos vinculados à Secretaria de Administração da Presidência da República. Além de eventuais despesas em favor de Bolsonaro, a secretaria é responsável por gastos de familiares do presidente e das residências oficiais. Responde ainda por pagamentos corriqueiros da Presidência.

Mas não foi só a fatura dos cartões ligados diretamente a Bolsonaro que explodiu neste início do ano. O total de despesas sigilosas da Presidência, que inclui também gastos do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) aumentaram na mesma proporção. Foram R$ 7,55 milhões em despesas sigilosas da Presidência da República de janeiro a abril, 122% a mais do gasto no mesmo período do último ano do governo Temer. Em cinco anos, o mais próximo disso foram os R$ 4,69 milhões (em valores corrigidos pela inflação) despendidos em 2015, na gestão de Dilma.

É um dinheiro que, a não ser alguns integrantes do próprio governo, ninguém mais sabe para onde foi. Nem mesmo a data em que a transação foi realizada é conhecida.

Antes de ser eleito, Bolsonaro foi um crítico ferrenho dos gastos com cartões corporativos e, principalmente, do possível sigilo dos extratos. Em 2008, em discurso na Câmara dos Deputados, ainda como parlamentar (na época filiado ao PP) desafiou o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva a "abrir os gastos" com o cartão.
No último 24 de abril, dia em que o então ministro Sérgio Moro pediu demissão, Bolsonaro fez um longo discurso no Palácio do Planalto para responder o novo desafeto. Entre diversos assuntos abordados - que foi do aquecedor da piscina do Palácio da Alvorada à vida amorosa do filho mais novo - afirmou que tem sido econômico no uso do cartão. "Na vida de presidente da República eu tenho três cartões corporativos, dois são usados para despesas, as mais variadas possíveis, afinal de contas mais de 100 pessoas estão na minha segurança diariamente, despesas de casa, normal", disse. "E um terceiro cartão que eu posso sacar R$ 24 mil por mês sem prestar contas. Eu posso sacar R$ 24 mil e gastar onde bem entender. Quanto eu gastei dessa verba desde o ano passado? Zero", disse. Bolsonaro não mencionou, no entanto, que os gastos totais dos cartões corporativos da Presidência sob sigilo superaram os R$ 14 milhões no ano passado.


Supremo

Na semana passada, o deputado Federal Elias Vaz (PSB-GO), que integra a Comissão de Fiscalização da Câmara, ingressou com um mandado de segurança no Supremo cobrando do Palácio do Planalto a divulgação dos gastos com cartão corporativo. A ministra Cármen Lúcia é a relatora do caso.

O parlamentar invoca a decisão da Corte de dezembro e argumenta que nem tudo o que é comprado pela Presidência está abarcado nas regras que permitem sigilo. "A gente espera uma austeridade do poder público, mas o presidente quase triplica os gastos com cartão corporativo no mês de março, que é onde começa as consequências na economia da covid-19. Devia conter seus gastos, mas não contém, gasta muito e ainda quer esconder os motivos", afirmou o deputado.

Na ação, Vaz afirma que, entre os gastos secretos da Presidência da República, há em 2020 pelo menos 104 situações em que foram desembolsados valores acima de R$ 17,6 mil. Em uma única oportunidade, houve um gasto de R$ 79.372,41 no cartão, diz o deputado na ação, lembrando que todos esses valores estão em sigilo e, para serem fiscalizados, parlamentares e a sociedade precisam ter acesso ao detalhamento.

No processo, Vaz diz ter identificado situações ainda mais "gritantes". "Há uma série de indicativos de saques que vão de R$800 até R$20 mil sem que possa ser identificado onde este dinheiro foi gasto, com quem, com o que", afirma. "O presidente, que em outras administrações criticava os gastos com cartão corporativo, depois que assume adota outra postura", conclui o deputado.

Para o secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, quanto menores forem esses gastos secretos com os cartões corporativos, melhor. "A transparência deve ser a regra e o sigilo a exceção. O governo está na contramão", afirmou ele. "Em nome da segurança do Estado, frequentemente, as autoridades escondem despesas banais. Muitas vezes para ocultar o óbvio. Todos os gastos da Presidência são pagos pelos brasileiros. Se essa relação de compras fosse disponibilizada as despesas seriam, certamente, objeto de crítica", disse.

Maioria dos gastos foi em viagens, afirma Planalto
Sem dar detalhes, o Palácio do Planalto afirmou que a maior parcela de gastos efetuados com os cartões corporativos do governo federal foi realizada em apoio às viagens presidenciais em território nacional e viagens internacionais. Neste ano, o presidente Jair Bolsonaro esteve na Índia em janeiro, participou da posse da presidente do Uruguai, no início de março e, no mesmo mês, viajou com uma comitiva de 31 pessoas aos Estados Unidos.

O governo alega ainda que houve um aumento nos gastos totais da Presidência, em março deste ano, pois os cartões vinculados ao Gabinete da Segurança Institucional (GSI) foram utilizados para o pagamento dos "serviços de apoio de solo e comissaria aérea na viagem para a China, realizada em fevereiro de 2020, para o resgate de 34 brasileiros isolados em Wuhan, em razão do surto epidemiológico inicial da covid-19".

Coordenada pelo Ministério da Defesa, a Operação Regresso à Pátria Amada Brasil ocorreu entre 5 e 9 de fevereiro, fase do envio e retorno dos aviões, e seguiu com mais 14 dias de confinamento dos resgatados na Base Aérea de Anápolis (GO). Documentos do Comando da Aeronáutica revelados pelo Estadão mostraram que a operação custou R$ 4,6 milhões aos cofres públicos - valor que não incluía os gastos citados pelo GSI.

Sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal, o Palácio do Planalto disse que a Lei de Acesso à Informação (LAI), de 2011, permite manter sob sigilo informações que possam colocar em risco a segurança do presidente da República e de seus familiares. Para isso, se baseia em um parecer da Advocacia-Geral da União para manter em segredo boa parte dos gastos com cartão corporativo.



Gazeta do Povo4 de mai. de 2020

No pronunciamento em que rebateu acusações do ex-ministro Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro disse que tomou medidas de economia no Palácio da Alvorada e que um cartão corporativo que está à sua disposição nunca foi usado. Dados do Portal da Transparência mostram que as despesas sigilosas de Bolsonaro com cartões aumentaram 34% em relação ao antecessor Michel Temer e 12% na comparação com o último ano de Dilma Rousseff como presidente.


segunda-feira, 27 de julho de 2020

Forças Armadas pagaram R$ 2,6 milhões a empresas de militares da ativa




Por: Metrópoles

Cruzamento mostra que ao menos 14 militares da ativa fecharam negócios com o governo. Em três casos, no mesmo batalhão onde atuavam

Pelo menos 14 empresas que têm como sócios militares da ativa fecharam contratos para serem fornecedores das Forças Armadas. Em negociações acertadas desde 2014 que constam no Portal da Transparência, esses empreendimentos receberam pelo menos R$ 2,6 milhões dos cofres públicos.

Em alguns dos exemplos, os contratos foram fechados com unidades militares das mesmas regiões ou de iguais comandos. Em três situações, as empresas com militares no quadro de sócios venderam bens e serviços para os exatos batalhões onde eles estavam lotados na época da negociação ou em um período próximo.

É o caso da MM Autopeças, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que faturou R$ 1,6 milhão entre 2014 e 2015 vendendo peças e serviços para o Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar, que também fica em Santa Maria. A empresa tem dois sócios, e um deles é o primeiro-sargento Luciano de Mello Villa, que está lotado nessa unidade desde 2010.

(M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles, conseguiu esses elementos ao cruzar a base de dados dos militares da ativa, que pode ser acessada no Portal da Transparência, com os nomes de pessoas que são sócias de empresas, disponível no Brasil.Io, iniciativa que libera informações públicas.

Cruzamos então o CNPJ das empresas que têm militares como sócios com a lista de fornecedores do Executivo federal e encontramos 14 situações em que as empresas vendem bens e serviços para as Forças Armadas. Para saber onde e em que período os militares donos de empresas estiveram lotados, fizemos pedidos via Lei de Acesso à Informação.

Além do caso já citado, encontramos também contratos da empresa Brasileirinho, um restaurante de Várzea Grande, no Mato Grosso, que vendeu produtos no valor de R$ 28,7 mil para a 13ª Brigada de Infantaria Motorizada entre 2014 e 2015. Um de seus três sócios, o subtenente Edilio Neres da Silva, trabalhou no comando da mesma brigada entre novembro de 2013 e fevereiro deste ano.

E o quadro societário da empresa, aparentemente, guarda relação com as regras públicas de contratação de bens e serviços.

Veja uma imagem retirada do Portal da Transparência:

Quadro societário do restaurante Brasileirinho, fornecedor das Forças Armadas

Dos três sócios, incluindo um com o mesmo sobrenome de Edilio, o subtenente é o único que não figura como “sócio-administrador”.

Questionado pelo Metrópoles sobre os militares da ativa que têm empresas, o Ministério da Defesa diz que a lei “veda ao militar da ativa comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada”.

Não houve esse cuidado, porém, no contrato entre a Drogaria Econômica, que tem sede em Cruzeiro do Sul, no Acre, e as Forças Armadas. A empresa vendeu produtos no valor total de R$ 10,2 mil para o 61º Batalhão de Infantaria de Selva, que fica na mesma cidade.

O único sócio, e portanto dono da empresa, é o terceiro-sargento Wellington Batista de Farias, que deixou de trabalhar no batalhão em março de 2014 e passou a vender para lá em 2015.

Militares em patrulha

Outro lado

No comunicado enviado ao Metrópoles, o Ministério da Defesa informou ainda que é crime militar desrespeitar as regras. Veja a nota completa:

O regramento para essas atividades está embasado no Art. 29 da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares), que veda ao militar da ativa comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.

No mesmo sentido, o Código Penal Militar (Decreto-Lei nº 1001, de 21 de outubro de 1969) considera crime, em seu Art. 204, o exercício de comércio por oficial, à exceção da participação como acionista ou cotista em sociedade anônima, ou por cotas de responsabilidade limitada.

O Metrópoles tentou entrar em contato com todas as empresas citadas por meio dos telefones informados por elas ao contratar com o governo federal, mas não conseguiu falar com os responsáveis. O espaço segue aberto.




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quinta-feira, 6 de junho de 2019

'Amigo do Bozo' vira assessor da chefia da Petrobras com salário de R$ 55 mil



Funcionário de carreira da estatal, Carlos Victor Nagem trabalhava na área de segurança da empresa em Curitiba

Reprovado em fevereiro na avaliação para assumir uma gerência executiva da Petrobras, o "amigo particular" do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Victor Guerra Nagem foi nomeado no início do mês assessor da presidência da estatal.

O cargo tem salário em torno de R$ 55 mil. Ao contrário da gerência executiva, não tem como pré-requisito a experiência em cargos de chefia.

Funcionário de carreira da Petrobras, Nagem trabalhava na área de segurança da empresa em Curitiba e nunca assumiu função comissionada na empresa.

Sua indicação para a gerência em janeiro foi defendida publicamente por Bolsonaro, mas barrada pelo comitê interno que analisa as nomeações por não cumprimento dos pré-requisitos mínimos para a função.

Gerências executivas são o segundo cargo na hierarquia da estatal, abaixo apenas da diretoria executiva. A nomeação causou polêmica e chegou a ser questionada por sindicatos, que alertaram sobre descumprimento do plano de cargos da companhia.

Na época, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco negou motivação política e disse que o escolhido tinha currículo adequado para o cargo.

Nesta terça (4), a empresa disse em nota que ele atuará em projetos especiais da área de Inteligência e Segurança Corporativa, entre os quais programa de proteção de dutos.

No texto, a estatal afirma que Nagem é mestre em administração pela Coppead/UFRJ e leciona há dez anos no ensino superior. Ele é capitão tenente reserva da Marinha.

Nagem já se candidatou pelo PSC duas vezes sob a alcunha Capitão Victor, mas não conseguiu votos suficientes para se eleger. Em 2002, disputou vaga de deputado federal pelo Paraná e, em 2016, se candidatou a vereador em Curitiba.

Nessa última campanha, recebeu o apoio do atual presidente da República, que aparece em vídeo pedindo votos para aquele que chamou de "amigo particular".

"É um homem, um cidadão que conheço há quase 30 anos. Um homem de respeito, que vai estar à disposição de vocês na Câmara lutando pelos valores familiares. E quem sabe no futuro tendo mais uma opção para nos acompanhar até Brasília", disse Bolsonaro no vídeo, à época.

Em meio à polêmica por sua indicação, em janeiro, Bolsonaro foi ao Twitter defender o amigo. "A era do indicado sem capacitação técnica acabou, mesmo que muitos não gostem. Estamos no caminho certo!", escreveu o presidente em um primeiro momento.

Depois, ele apagou o tuíte e publicou apenas o currículo do amigo: "A seguir o currículo do novo gerente-executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras, mesmo que muitos não gostem, estamos no caminho certo".

Essa gerência foi um dos primeiros alvos de Castello Branco que, ainda durante a transição, determinou a demissão da gerente anterior, Regina de Luca, que é ligada ao PT e havia sido nomeada por Pedro Parente no governo Michel Temer.

O cargo é hoje ocupado pelo coronel Ricardo Silva Marques, que era responsável pela área de segurança da empresa que administra o bondinho do Pão de Açúcar.


Fonte: Folha de S. Paulo  
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quinta-feira, 7 de março de 2019

Bolsonaro usa caneta “BIC” e estoura no cartão corporativo




FALANDO VERDADES: Se o combate à corrupção e à ineficiência administrativa já tinha sido desmoralizado como marcas do governo Bolsonaro, outra bandeira dele vai ao chão: o da austeridade.


Os gastos públicos com ele e com família, realizados com cartões corporativos, aumentaram 16% em relação à média dos últimos quatro anos, que incluem o governo de Dilma Rousseff.

Foram 1,1 milhão de reais nos dois primeiros meses do ano.

No que a família Bolsonaro gastou? O Palácio do Planalto não informa.

O aumento das despesas com cartão corporativo contrasta com a farsa do homem simples que chegou à presidência.

Só com a verba desses cartões ele poderia comprar 1,1 milhão de canetas iguais à que usou para assinar o termo de posse.

Caneta que ficou famosa como marca de que um novo tempo de austeridade viria por aí.

Tudo mentirinha para agradar bolsominion.

Outro teatrinho: O chefe da Casa Civil dele, Onyx Lorenzoni, já tinha prometido abandonar os cartões corporativos.

“No primeiro dia, eu vou abrir mão do cartão corporativo. Porque vem um novo tempo. A gente está ministro. A gente tem consciência de que, para mudar o Brasil, ou o governo federal dá o exemplo ou não há nenhum sentido”, disse.

“A decisão é pessoal. Mas vou estimular todo mundo, no dia 8 de janeiro, a adotar a mesma medida”, acrescentou, em referência à data da primeira reunião ministerial do futuro governo.

Como se vê, não foi atendido.

Na prática, o discurso de Bolsonaro e seus auxiliares é outro.

Quando era deputado, Bolsonaro bateu nos gastos com cartões corporativos.

Numa discussão com Orlando Silva, do PCdoB, que foi ministro dos Esportes no governo de Lula, atacou.

“Ele inclusive assaltava com cartão corporativo até para comprar tapioca”, disse, tentando transformar em algo negativo o que, a rigor, era positivo.

A tapioca do ministro custou R$ 8,30, muito menos do que os R$ 500 reais gastos com cartão corporativo por um funcionário do Ministério da Defesa, já na era Bolsonaro, em uma churrascaria do Rio de Janeiro.

O cartão corporativo foi criado em 2001 pelo presidente Fernando Henrique.

A ideia era agilizar a administração.

Os cartões deveriam ser usados em pequenas despesas urgentes, ligadas a obras e serviços.

Não são um problema em si. Pelo contrário.

No conjunto de gastos do governo federal, representam uma gota no oceano.

Mas têm valor simbólico, facilmente compreendido pelo população, já que muita gente tem cartão de crédito e sabe da dificuldade para pagá-lo.

Por isso, a revelação de que aumentou os gastos com o cartões corporativos representa um risco para Bolsonaro.

É aplaudido por usar caneta “Bic”, mas pode ser vaiado quando vem a público a informação de que ele e a família estão gastando demais no cartão, sem que tenham de se preocupar com a fatura no final do mês.

O povo paga. Mas uma hora derruba a casa, quando descobre que o inquilino é um demagogo, que faz pior o que condenava nos outros.

Como dizia Tim Maia: A demagogia é a pior das mentiras, porque é uma mentira mentirosa.

Bolsonaro é isso: “uma mentira mentirosa”.

P.S do Falandoverdades: A caneta que Bolsonaro usou e ficou conhecida nas redes não era uma caneta BIC, segundo informa o jornal Extra doGrupo Globo





Sem Censura 🎭🎨

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

“SE EU CAIR, BOLSONARO CAI JUNTO”, DISSE BEBIANNO A JORNALISTA




247 - Humilhado publicamente pelo vereador Carlos Bolsonaro e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, o ministro Gustavo Bebianno, secretário-geral da Presidência, mandou um recado direto aos que defendem sua demissão por conta do escândalo de candidaturas laranjas do PSL.


 Revista Forum - Ministro já havia alertado o governo: “Não se dá um tiro na nuca do seu próprio soldado. É preciso ter um mínimo de consideração com quem esteve ao lado dele o tempo todo”



Ao que tudo indica, Gustavo Bebianno, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, resolveu contra-atacar, após ser chamado de mentiroso por Carlos Bolsonaro, com apoio de seu pai, Jair. O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) tuitou uma ameaça de Bebianno ao presidente.






“Não sou moleque”


Depois disso, Bebianno voltou a falar em tom de ameaça sobre o presidente. Em entrevista à revista Crusoé, o ministro disparou: “Não sou moleque, e o presidente sabe. O presidente está com medo de receber algum respingo”.




Antes disso, Bebianno já havia enviado um recado ao governo. “Não se dá um tiro na nuca do seu próprio soldado. É preciso ter um mínimo de consideração com quem esteve ao lado dele o tempo todo”, afirmou, em conversa com interlocutores. “Não vou sair escorraçado pela porta dos fundos”, declarou Bebianno, de acordo com o jornalista Gerson Camarotti, da GloboNews.

Gleisi detona Michelle Bolsonaro e milicianos envolvidos namorte de Marielle






É Damares... O povo brasileiro tomou aonde primeira dama?




KAJURU REVELA ESCÂNDALO NO STF E CAUSA PÂNICO EM BRASÍLIA



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