Mostrando postagens com marcador Petrobras. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Petrobras. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 14 de março de 2024

Lava Jato e a cooperação controversa com os EUA: o que há por trás do interesse norte-americano


A colaboração secreta e ilegal entre o Departamento de Justiça dos EUA e os procuradores de Curitiba gerou críticas, evidenciando uma possível interferência estrangeira nas investigações da operação Lava Jato.


© Folhapress / Jorge Araúj

Revelações de conversas vazadas do Ministério Público Federal no Paraná, que já são conhecidas pelo público, apontam para uma subordinação a interesses estrangeiros, especialmente dos Estados Unidos. Dez anos depois, a Sputnik Brasil conversa com especialistas que dão visões acerca dos impactos e interesses por trás do envolvimento dos EUA na operação que sacudiu a Justiça, a política, a economia e a sociedade do Brasil.

Lier Pires Ferreira, pesquisador do Laboratório de Estudos Políticos de Defesa e Segurança Pública (Lepdesp), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e do Núcleo de Estudos dos Países BRICS (NuBRICS), da Universidade Federal Fluminense (UFF), trouxe à tona questões controversas sobre a cooperação entre autoridades americanas e brasileiras durante a operação Lava Jato.


"Conversas vazadas do Ministério Público Federal no Paraná revelam que um dos aspectos mais controvertidos da Lava Jato foi sua subordinação a interesses estrangeiros, em particular dos Estados Unidos. Há que se lembrar que, anos antes, no governo [do presidente americano Barack] Obama, a presidente Dilma Rousseff e a Petrobras haviam sido alvos de espionagem ilegal dos americanos", relembra o especialista.

 

'Sinal vermelho': analista explica qual é o papel
dos EUA na crise desestabilizadora no Haiti

As discussões se concentram em como essa influência impactou não apenas as dinâmicas políticas e legais internas no Brasil, mas também a economia nacional.

Petrobras, principal alvo da Lava Jato, aceitou pagar uma multa significativa, parte da qual seria destinada a um fundo de combate à corrupção. No entanto, a tentativa dos procuradores de Curitiba de gerir esse fundo foi barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ação teve consequências devastadoras para grandes empresas brasileiras, como Petrobras, Odebrecht e JBS, resultando na perda de valor patrimonial e de fatias de mercado e desemprego em massa.


Arquitetura jurídica montada pelos EUA


À Sputnik Brasil, Fábio de Sá e Silva, autor de estudos sobre a Lava Jato, pesquisador e doutor em direito, política e sociedade da Universidade Northeastern (EUA), e professor associado de estudos internacionais e professor Wick Cary de estudos brasileiros na Universidade de Oklahoma (EUA), relembra que muitas das opiniões e inferências acerca da influência dos EUA na operação foram tratadas como teoria da conspiração, mas que houve de fato uma ingerência por parte do governo norte-americano.


"O que é um fato  e muito bem documentado  é que os EUA construíram toda uma arquitetura jurídica de combate à corrupção no mundo alinhada com os interesses nacionais, e a Lava Jato se deu um pouco a partir dessa arquitetura. […] De certa forma, os americanos fazem o que é bom para eles. O que me interessa questionar é por que os brasileiros — procuradores, juízes, veículos de imprensa  fizeram o que fizeram na Lava Jato, cujas consequências para a economia, o direito, a política e o próprio combate à corrupção no país são terríveis", indaga Silva.

 

Questionado sobre o interesse dos EUA na operação, Lier Pires destaca que, para além de intenções jurídicas e políticas, era um interesse de impacto que ajudava financeiramente o governo norte-americano.


"O interesse dos EUA direcionava-se prioritariamente à Petrobras, cujos desvios de conduta impactavam investidores norte-americanos, já que as ações da petrolífera brasileira eram negociadas em bolsas americanas. Não por outro motivo, em 2018 a Petrobras aceitou pagar uma multa superior a US$ 800 milhões [aproximadamente R$ 4 bilhões de reais]. Como se sabe, cerca de 80% desse dinheiro retornaria ao Brasil. Os procuradores de Curitiba pleiteavam a gestão dessa verba, que seria destinada a um fundo de combate à corrupção. Quase tiveram êxito. Todavia a manobra foi abortada pelo STF", comenta Ferreira à Sputnik Brasil.

 

'Hipocrisia': EUA e França enviam
 ajuda a Gaza enquanto vendem
 armas para Israel, notam analistas


'Ninguém é inocente'


O especialista destaca ainda que a interferência dos EUA na Lava Jato revela a importância de Washington na política brasileira. Além disso, ressalta a falta de visão estratégica das autoridades judiciais brasileiras, criticando a abordagem que prejudicou empresas em vez de focar mais as pessoas físicas envolvidas.


"O fato que me parece mais relevante é que a influência dos EUA na Lava Jato revela primeiramente a importância de Washington na vida política brasileira, como já denunciava estridentemente o ex-governador Leonel Brizola. […] Ela traz à tona a total falta de visão estratégica das autoridades judiciais brasileiras, míopes em aspectos básicos do geodireito e do constitucionalismo estratégico. […] O fato é que as punições devem pesar mais sobre as pessoas físicas do que sobre as empresas", avalia.

 

Para Rafael Ioris, professor de história moderna da América Latina na Universidade de Denver (EUA), existia uma combinação realizada entre os agentes brasileiros e norte-americanos. Segundo ele, "ninguém é inocente".


"Os atores do governo dos Estados Unidos, especialmente o Departamento de Justiça, tinham uma narrativa e perspectiva de que a corrupção era um grande problema na América Latina e já haviam criado treinamentos, cartilha de como combater a corrupção na América Latina. […] Havia um interesse [dos EUA] na operação. […] Ninguém é inocente. Um começou a ajudar o outro [Brasil e EUA]", crava.


A queda de uma farsa


Rafael Ioris continua destacando que embora a grande mídia norte-americana legitimasse o que a mídia brasileira veiculava, com o tempo essa narrativa começou a ser descontruída. Afinal, as coberturas tanto brasileira quanto norte-americana tinham o objetivo de disseminar que a corrupção era o problema principal da América Latina.


"Aos poucos, especialmente depois da eleição do [Jair] Bolsonaro, muita gente começou a perceber que havia uma conexão entre o discurso antiestablishment, antipolítica que resultou na eleição de Bolsonaro […]. Houve uma certa preocupação com o resultado […] e houve uma percepção de que precisávamos [o Brasil] investigar mais um pouco [a Lava Jato]. […] foi um processo com grandes danos para a economia brasileira", arremata.


A 'corrupção sistêmica' e o interesse por trás


À Sputnik Brasil, Larissa Liz Odreski Ramina, professora de direito internacional público da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenadora de iniciação científica da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da mesma instituição, ressalta que houve uma sistematização do que consideraram, à época, corrupção sistêmica, fazendo uso seletivo.


'Bravata verbal' de Macron sobre
a Ucrânia esconde 'problemas
de abandono', diz especialista


"Utiliza-se desse discurso da corrupção sistêmica de forma seletiva para atacar apenas governos, forças políticas e líderes do chamado progressismo latino-americano. Ou seja, aqueles que se opõem aos ajustes neoliberais ditados pelo Fundo Monetário Internacional. […] A guerra jurídica foi utilizada contra todos os modelos alternativos às políticas neoliberais, e essa narrativa da corrupção sistêmica teve o efeito de considerar a corrupção como um crime transnacional, […] da mesma forma que o tráfico de drogas e o terrorismo internacional são considerados — em uma perspectiva militar — como ameaças à segurança nacional dos Estados Unidos", evidencia.

 

Para o pesquisador Lier Pires Ferreira, há aspectos legais na cooperação judiciária entre EUA e Brasil que não podem ser ignorados.


"Algo diverso ocorre nas ações interventivas, ainda que não tenham caráter direto, isto é, político ou militar. Essas ações são ao mesmo tempo ilegais e ilegítimas, pois ferem a soberania nacional. A submissão brasileira aos interesses norte-americanos no contexto da Lava Jato não apenas apequenou o Brasil, mas feriu sua soberania e imagem perante o conjunto das nações. Além disso, como já dito, teve um imenso custo econômico, muito superior aos recursos financeiros que conseguiu repatriar. A Lava Jato é um exemplo de que um país soberano jamais deve prostrar-se aos interesses estrangeiros, ainda que travestidos de nobres ideais", reforça Pires.

 

O professor Fábio de Sá pontua que essas tais formas importadas pela Lava Jato sequer são dominantes no direito americano.


"Por exemplo, [o então juiz Sergio] Moro condenou Lula utilizando decisões de tribunais federais americanos que diziam que não é preciso ato de ofício para configurar corrupção. Mas essa não é a 'lei da terra' nos EUA; a Suprema Corte decidiu, em 2016, que para se punir alguém por corrupção é preciso identificar com clareza um ato de ofício correspondente […]. Então o que vejo em tudo isso é um apelo aos EUA que serve para legitimar abusos, o recurso aos EUA como fonte de legitimação simbólica — o que funciona bem em um país com elites e imprensa que padecem do complexo de vira-latas", afirma o professor.

 

Lava Jato, 10 anos: da midiatização
 aos interesses próprios, analista
 avalia impactos da operação

Fonte: Sputnik Brasil


 

 

domingo, 19 de setembro de 2021

“Percebi logo que a Lava Jato era parte de um golpe contra o Brasil”, diz Brian Mier


O jornalista, em entrevista à TV 247, expôs a cooperação entre a força-tarefa da Lava Jato e as autoridades americanas. Ambas estavam empenhadas em dar um “golpe” no Brasil, denunciou. Assista


Brian Mier e Sergio Moro

247 O jornalista Brian Mier, em entrevista à série ‘Grandes Jornalistas’, da TV 247, afirmou que a Operação Lava Jato, que prendeu injustamente o ex-presidente Lula, promoveu um “golpe” articulado pelos Estados Unidos. Desde 2015, Mier vem denunciando ao público internacional a cooperação entre a força-tarefa da Lava Jato e autoridades estadunidenses.

“Eu sabia desde o início, lembrando daquela caça às bruxas do mensalão. Estou no Brasil desde 1991, menos de 1995 a 2000. Eu lembrei do mensalão, porque eu nunca confiei na Lava Jato. Também identifiquei que um golpe estava em andamento desde 2013. Vimos como o New York Times estava mudando a narrativa para enquadrar o Brasil como um ‘país de perdedores’, quase um Estado falido, com a pior corrupção de todos os tempos. Nesse momento eu começo a rebater. Um golpe estava chegando, tinha algo errado com a Lava Jato, que estava trabalhando com o Departamento de Justiça, e isso nunca pode ser bom para um país. Desde 2015 ou 2016 eu publiquei mais de 60 matérias sobre a Lava Jato em inglês, e, principalmente, desde o início mencionando o envolvimento do governo dos Estados Unidos”, contou.

Brian Mier denunciou os acordos de leniência com autoridades estrangeiras. Desde os pagamentos, a mídia estrangeira não cobre mais a Lava Jato. “Houve um blecaute na mídia anglo em 2016, quando a Corte do Distrito Sul de Nova York multou em 3,5 bilhões de dólares a Petrobras e a Braskem. Isso entrou na mídia, no New York Times, Washington Post e Guardian, como a maior multa já cobrada pelo Departamento de Justiça sobre uma empresa estrangeira, através de uma lei chamada Lei sobre Práticas de Corrupção no Exterior. Depois daquele momento, sumiu qualquer menção aos Estados Unidos na Lava Jato. Quando eu escrevi que existia uma parceria com o Departamento de Justiça falavam, ‘você é um teorista da conspiração’. Como? Você pode abrir no site do Departamento de Justiça e ler que ele está falando sobre a parceria com a Lava Jato. É um absurdo”, completou.


TV 247

O jornalista Leonardo Attuch entrevista o jornalista Brian Mier sobre sua trajetória profissional e os desafios do jornalismo no Brasil.

35:00 "Percebi logo que a Lava Jato era parte de um golpe contra o Brasil", diz Brian Mier

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Petrobras sobe preço do combustível a partir desta terça


Valor do diesel vai aumentar 6,3%; gasolina terá alta de 3,7%. É o primeiro aumento praticado na gestão de Joaquim Silva e Luna.


Refinaria da Petrobras em Paulínia (SP) — Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Petrobras informou nesta segunda-feira (5) que vai reajustar o preço dos combustíveis a partir desta terça-feira (6). É o primeiro aumento realizado na gestão do general Joaquim Silva e Luna.

Os preços médios de venda de gasolina e diesel da Petrobras para as distribuidoras passarão a ser de R$ 2,69 e R$ 2,81 por litro, o que significa reajustes médios de R$ 0,16 (6,3%) e R$ 0,10 por litro (3,7%), respectivamente.

A estatal também anunciou que o preço médio de venda de gás liquefeito de petróleo (GLP) para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,60 por kg, um aumento médio de R$ 0,20 (5,8%) por kg.

"Importante reforçar o posicionamento da Petrobras que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais", informou a estatal em nota. "Os preços praticados pela Petrobras seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo."

Em junho, a Petrobras reduziu o preço da gasolina em 2%, mas manteve o do diesel

Preços dos combustíveis na refinaria — Foto: Economia G1

O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.

Em abril, o general Joaquim Silva e Luna assumiu o comando da estatal depois que o presidente Jair Bolsonaro fez uma série de críticas aos reajustes de preços de combustíveis praticados na gestão de Roberto Castello Branco.

Fonte: G1


segunda-feira, 3 de maio de 2021

Gás de cozinha volta a subir e chega a R$ 120 no Centro-Oeste


Os movimentos no preço do produto pela estatal têm sido mensais, ao contrário dos demais combustíveis, que acompanham mais de perto as oscilações do petróleo e derivados no mercado internacional


Recessão do golpe levou 1/5 da população a trocar o gás por carvão ou lenha

 247 - O preço do gás de cozinha voltou a subir na última semana (de 25/4 a 1/5) comparada à semana anterior, atingindo R$ 120 o botijão de 13 kg no Centro-Oeste, local de mais difícil acesso de distribuição, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O valor é 0,4% maior do que na semana anterior. A informação é do portal UOL. 

A alta sacrifica o acesso das famílias ao gás e muitas já usam fogão à lenha para poder cozinhar. 

O menor valor continua sendo na região Sudeste, com preço médio de R$ 65 o botijão. O último ajuste do GLP 13 kg foi anunciado pela Petrobras em 1º de abril, da ordem de 5% em relação ao preço anterior.


Band Jornalismo

Alta no preço do gás natural chega para o consumidor - 30 de abr. de 2021

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

quinta-feira, 11 de março de 2021

Lula sinaliza para possível reestatização de subsidiárias e refinarias da Petrobras vendidas por Bolsonaro


"Esse mercado já conviveu com o PT por 8 anos em um governo meu e mais 6 anos em um governo da Dilma. Do que o mercado tem medo?", disse ainda o ex-presidente


O ex-presidente Lula na Petrobras (Ricardo Stuckert)


Durante discurso histórico realizado no Sindicado dos Metalúrgicos do ABC nesta terça-feira (10), o ex-presidente Lula sinalizou para a possibilidade de reverter o ciclo de desmonte que se abate sobre a Petrobras.


Notícias relacionadas


“Se o mercado quer ganhar dinheiro investindo em coisas produtivas, ele tem que gostar de mim. O mercado quer ganhar vendo o povo ser consumidor… Agora, se o mercado quer ver a entrega da soberania nacional, não votem em mim. Nós não vamos privatizar”, disse o ex-presidente ao ser questionado sobre a reação do mercado à anulação de suas condenações.

“Quem estiver comprando as coisas da Petrobras está correndo risco porque a gente pode mudar muita coisa”, completou.

Nos governos de Michel Temer e de Jair Bolsonaro, a diretoria da estatal petrolífera tem promovido a venda de refinarias e subsidiárias, enfraquecendo a empresa e o papel dela na soberania nacional. Lula disse em outro momento do discurso que o país não encontrou o pré-sal para ficar exportando petróleo cru.


Do que o mercado tem medo?

Lula questionou ainda o “medo” do mercado contra ele. “Eu às vezes fico encabulado e injuriado com algumas coisas que se falam. Por que você acha que o mercado tem medo de mim? Esse mercado já conviveu com o PT por 8 anos em um governo meu e mais 6 anos em um governo da Dilma. Do que o mercado tem medo?”, disse.

O ex-presidente ainda reforçou sua posição contrária à autonomia do Banco Central. “É melhor o Banco Central estar na mão do governo do que na mão do mercado. É muito melhor. A quem interessa essa autonomia? Não é ao trabalhador, não é ao presidente da CUT, é a o mercado financeiro”, declarou.

Fonte: Revista Fórum


Rede TVT

Vender refinarias é "burro" do ponto de vista econômico, diz doutora da Unicamp - 5 de out. de 2020

No dia primeiro de outubro, o Supremo Tribunal Federal aprovou a venda de refinarias pela Petrobras sem a necessidade de autorização do Congresso Nacional. A medida tem causado indignação entre os petroleiros. Para Juliane Furno, doutora em desenvolvimento econômico da Unicamp, uma reação correta, já que desmontar e vender a empresa em partes não trará qualquer benefício à sociedade brasileira ou à economia.

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

 

quarta-feira, 10 de março de 2021

Após novo aumento, gasolina é vendida por mais de R$ 6 em postos de BH


Este é o sexto reajuste no preço do combustível desde o começo do ano


O preço da gasolina já passa dos R$ 6 neste posto de combustíveis localizado na Avenida Nossa Senhora do Carmo, região Centro-Sul da capital (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

A Petrobras anunciou mais um reajuste nas refinarias, já é o sexto aumento em 2021. A nova tabela de preços começa a valer, em todo o país, a partir desta terça-feira (9/3). Com isso, a gasolina já pode ser encontrada custando mais de R$ 6 nos postos de Belo Horizonte, com um aumento de 8,8%. Nas refinarias, o preço do combustível acumulou alta de 53% desde o ano passado. 

Segundo a Petrobras, o novo aumento segue os preços do petróleo e derivados no mercado internacional, impulsionados pela manutenção do corte de produção dos países exportadores de petróleo (Opep).

Em nota, a estatal afirmou que o consumidor não perceberia a elevação dos preços nas bombas: "Os preços praticados pela Petrobras, e suas variações para mais ou para menos, associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio, têm influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais".

(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Apesar da alegação, a reportagem do Estado de Minas esteve em quatro postos de combustíveis, todos localizados na Avenida Nossa Senhora do Carmo, sentido Nova Lima, na região Centro-Sul, e registrou preços acima dos R$ 6, para a gasolina aditivada, em três deles. Os valores variam entre R$ 6,148 e R$ 6,990. Já a gasolina comum é vendida entre R$ 5,897 e R$ 5,999.


Troca de comando

O novo aumento no preço dos combustíveis ocorre em meio a troca no comando da Petrobras feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O atual presidente da estatal, Roberto Castello Branco, fica no cargo até o dia 20 deste mês, quando dará lugar ao general Joaquim Luna e Silva. 

A nomeação de Luna e Silva em fevereiro causou interferência negativa no mercado financeiro, com alta do dólar e queda da Bolsa de Valores de São Paulo. Bolsonaro optou pela troca de comando justamente pela questão dos preços, que o próprio presidente considerava como “abusivos”.  

Fonte: Portal UAI


Band Jornalismo

Petrobras aumenta o preço da gasolina pela 6º vez no ano

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Lula: “O golpe foi feito para mudar o modelo de exploração do petróleo no Brasil”


Em entrevista à TV 247 na manhã desta quarta-feira, o ex-presidente Lula afirmou que “o golpe foi feito para mudar o modelo de exploração do petróleo no Brasil” e alertou para os prejuízos da política de preços da estatal estabelecida no governo Temer. "Nós acreditávamos que a Petrobrás seria um passaporte para o futuro", disse "E eles assenhoraram da Petrobras para obedecer aos acionistas de Nova York". Assista


Ex-presidente Lula e a plataforma da Petrobrás (Foto: ABr | Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista à TV 247, na manhã desta quarta-feira (24) que “o golpe foi feito para mudar o modelo de exploração do petróleo no Brasil". Lula foi enfático: "Está chegando a hora dos partidos de esquerda darem um basta nisso".

De acordo com o ex-presidente, "nós acreditávamos que a Petrobrás seria um passaporte para o futuro". "E eles assenhoraram da Petrobras para obedecer aos acionistas de Nova York. A Petrobrás virou exportadora de óleo cru e importadora de derivados. Subordinaram ela ao mercado internacional", disse.

Para Lula, "a verdade é que esse governo quer que o povo se dane. O povo que precisa comprar arroz que se dane. O povo que precisa comprar comida que se dane. Está chegando a hora dos partidos de esquerda darem um basta nisso. Temos que brigar cada vez mais".

Lula também destacou que os altos valores de combustíveis também se refletem nos preços dos alimentos. "As pessoas sentem o aumento dos preços (dos alimentos)", acrescentou.

 "A gasolina já aumentou 34% e o diesel 27% só em 2021. Não há sistema de transporte que suporte isso. E isso tem uma relação direta no aumento dos alimentos. Da batata, do tomate, do arroz... As pessoas vão no mercado e sentem. O golpe foi feito pra isso", continuou.

Desde janeiro, o preço da gasolina e do diesel acumulam altas de 34,7% e 27,7%, respectivamente.

Assista à entrevista de Lula à TV 247:


Lula governou o Brasil por dois mandatos, entre 2003 e 2010, e deixou o cargo com 87% de aprovação popular – a maior já registrada na história do Brasil. Depois da descoberta do pré-sal, Lula se tornou alvo de um processo de "lawfare", que consiste no uso de instrumentos do Poder Judiciário para perseguição política ou econômica. 

Em abril de 2018, por decisão do ex-juiz Sérgio Moro, Lula foi preso e permaneceu como preso político durante 580 dias. Também em 2018, ele foi impedido de disputar as eleições presidenciais, quando as pesquisas mostraram que ele venceria a disputa mesmo estando dentro da prisão. 

Sem Lula na disputa, Jair Bolsonaro chegou ao poder e vem implantando um choque neoliberal que coloca a Petrobrás a serviço de seus acionistas privados, sobretudo internacionais. Isso explica por que os combustíveis e o gás de cozinha são tão caros no Brasil.


No Twitter


 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Petrobras aumenta preço da gasolina e do diesel nesta sexta-feira


A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (18) mais um aumento dos preços médios de venda às distribuidores da gasolina e do diesel, que irão vigorar a partir de sexta-feira (19), segundo comunicado da estatal.


BOZO

É a quarta alta do ano nos preços da gasolina, e a terceira no valor do litro do diesel. Em dezembro, o litro da gasolina custava em média R$ 1,84. Já o do diesel saía a R$ 2,02.

Com os novos reajustes, o litro da gasolina nas refinarias acumula alta de 34,78% desde o início do ano. Já o diesel subiu 27,72% no mesmo período.

Nos postos, a gasolina está 5,8% mais cara desde a primeira semana do ano, vendida a R$ 4,833 na média, segundo pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já o diesel era vendido a um preço médio de R$ 3,875 o litro nas bombas.


LEIA TAMBÉM:

Câmara cancela sessão que decidiria sobre prisão do deputado Daniel Silveira

Arthur Lira disse que instituições são permanentes e maiores que qualquer indivíduo

Vacina contra a ignorância

Do G1 / Blog do Esmael


Rádio Bandeirantes

PETROBRAS ANUNCIA AUMENTO DA GASOLINA E DO DIESEL

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

 

sábado, 13 de fevereiro de 2021

MP orientava Gabriela Hardt: 'vamos indicar o que é prioridade para nós numa planilha'


Novas mensagens apresentadas pela defesa de Lula apontaram que procuradores da Operação Lava Jato alinhavam com a juíza Gabriela Hardt as prioridades do MPF-PR. A colegas do órgão, Deltan Dallagnol escreveu: Quem quiser que "suas decisões saiam logo, favor criar e indicar os autos, prioridade 1, 2 ou 3 e Sumário ao lado, e me passar o link para eu passar pra ela"


Deltan Dallagnol e Gabriela Hardt (Foto: ABr | Divulgação)

 

 247 - Diálogos apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal apontaram que, durante a Operação Lava Jato, procuradores do Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR) orientavam a juíza Gabriela Hardt sobre quais eram as prioridades do MPF-PR, o que demonstra estreitas articulações entre promotores e a magistrada, minando as possibilidades de defesa por parte dos investigados.

Em 19 de dezembro de 2018, o procurador Deltan Dallagnol disse em um chat a colegas do órgão: "Gente, importante: 1) Gabriela não sabe o que é prioridade. Há 500 processos com despacho pendentes e não sabe o que olhar. Combinei de criarmos uma planilha google e colocarmos o que é prioridade pra gente". E acrescentou: quem quiser que "suas decisões saiam logo, favor criar e indicar os autos, prioridade 1, 2 ou 3 e Sumário ao lado, e me passar o link para eu passar pra ela".

Segundo o portal Conjur, membros do MPF-PR também combinaram de encaminhar à juíza uma minuta inacabada. A ideia seria a magistrada analisar a petição antes que o documento ficasse pronto. A conversa é de 18 de dezembro de 2019.


 


 TV 247

 A jornalista Laís Gouveia mostra a que ponto chegou a Lava Jato: mensagem de procuradora Carolina Rezende, da PGR de Rodrigo Janot, afirma: "Depois de ontem, precisamos atingir Lula na cabeça (prioridade número 1)". Saiba mais detalhes sobre essa revelação estarrecedora.

Assista ao VÍDEO



Plantão Brasil

LULA PROVA SUSPEIÇÃO DE GABRIELA HARDT!! VAZOU TUDO!!

Assista ao VÍDEO


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Petrobras aumenta preços da gasolina, diesel e gás de cozinha em até 8,2%


Reajustes começarão a valer a partir desta terça-feira (9/2). Preço do gás de cozinha vendido às refinarias terá aumento de 5%



Após garantir que não houve alteração no alinhamento dos preços dos combustíveis, a Petrobras anunciou que vai promover, nesta terça-feira (9/2), novos reajustes – de até 8,2% – nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) vendidos às refinarias.

Trata-se do sétimo aumento seguido – o terceiro somente em 2021 – promovido pela Petrobras no valor da gasolina. Já o preço do diesel emplaca uma sequência de seis altas consecutivas.


Confira os reajustes:

  • Gasolina: 8,2%
  • Diesel: 5,6%
  • GLP: 5%

“A partir desta terça-feira (9/2), o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro no preço de venda”, informou a Petrobras, em nota.


Por sua vez, o preço médio de venda de diesel passará a ser de R$2,24 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,13 por litro (alta de 5,6%).


“Já o preço médio de venda de GLP [Gás Liquefeito de Petróleo] Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,91 por kg (equivalente a R$ 37,79 por 13 kg), aumento médio de R$0,14 por kg (equivalente a R$ 1,81 por 13 kg)”, complementou a estatal.

Na manhã da última sexta-feira (5/2), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniu, no Palácio do Planalto, com ministros e com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para discutir o preço dos combustíveis no país.


“Nós pretendemos ultimar um estudo e, caso seja viável, seja juridicamente possível, nós apresentaremos [um projeto] ainda na próxima semana, fazendo com que o ICMS venha a incidir sobre o preço do combustível nas refinarias. Ou um valor fixo para o álcool, a gasolina e o diesel”, disse o chefe do Executivo federal.

Na ocasião, o titular da Petrobras reforçou que o governo do presidente Jair Bolsonaro nunca interferiu nos preços de combustíveis ou em assuntos internos da empresa.

“O governo, ao longo desses mais de dois anos de sua gestão, nunca interferiu nos preços de combustíveis ou qualquer assunto interno da Petrobras”, disse Castello Branco, ressaltando que os preços são determinados de forma global. “A Petrobras segue, portanto, as cotações internacionais. Fazer diferente disso foi desastroso no passado.”

Fonte: Metrópoles


CNN Brasil Business

Petrobras aumenta preço da gasolina e do diesel

Reajuste da estatal também atinge o gás de cozinha.

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Acreditem: postos do DF já cobram R$ 5,199 pelo litro da gasolina


Os donos de postos jogam a culpa dos recentes aumentos da gasolina nos impostos e na Petrobras, que vem corrigindo os valores nas refinarias, mas é certo que alguns empresários estão passando dos limites. Há gasolina sendo vendida a R$ 5,199 o litro, como na 314 Norte, em Brasília.




Quando se deparam com esses preços, muitos motoristas estão dando meia-volta e procurando postos onde a gasolina esteja sendo comercializada a valores mais acessíveis. Infelizmente, não dá para fugir muito, pois os combustíveis ficaram mais caros em todo o Distrito Federal.

“Está uma loucura”, diz o motorista de transportes por aplicativos Mário Gomes, 41 anos. “Estou trabalhando no limite. Rodo com o tanque quase vazio, sempre procurando preços menores para abastecer”, ressalta. “É questão de sobrevivência. Gasolina acima de R$ 5 o litro é inaceitável.”

Gomes diz que, nas suas andanças, pode perceber que alguns postos de Águas Claras, às marges da Estrada Parque Taguatinga Guará (EPTG), e do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), decidiram fazer promoções no fim de semana.

Assim, o litro da gasolina, que, nesses postos, estava sendo vendido por R$ 4,959, pode ser encontrado por R$ 4,659. “Estamos falando de uma diferença de R$ 0,30 por litro. No meu caso, que rodo mundo, é uma economia e tanto”, afirma.

Ninguém, no entanto, espera um alívio maior e imediato nos preços da gasolina a curto prazo. A Petrobras já avisou que, enquanto o dólar e as cotações do petróleo no mercado internacional continuarem subindo, repassará esse custo extra aos consumidores.

Fonte: Correio Brasiliense / Blog do Vicente


Emanuel Cancella


Caminhoneiros dia 1º vão parar contra os aumentos do diesel. Quem vai lutar pela gasolina, gás?

 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Petrobras confirma reajuste de 6% para o gás de cozinha



Aumento segue a alta do preço do petróleo no mercado internacional, que nesta quarta fechou cotado em US$ 54,30 o barril


Petrobras confirmou nesta quarta-feira (6/1) o primeiro aumento do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – o popular gás de cozinha – neste ano, da ordem de 6%, depois de ter havido reajuste de 5% em 3 de dezembro.

O aumento, válido a partir desta quinta-feira (7/1), segue a alta do preço do petróleo no mercado internacional, que nesta quarta fechou cotado em US$ 54,30 o barril do tipo Brent. Em 2020, a alta do GLP foi de 21,9%.

O acréscimo atinge tanto o botijão de 13 kg, que será vendido nas refinarias a R$ 35,98, correspondente a 46% do preço total, quanto o GLP a granel, utilizado por indústrias, comércio, condomínios e academias, entre outros.

“Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento, também sendo influenciado pela taxa de câmbio”, informou a Petrobras.

Fonte: Metrópoles


SBT Jornalismo

Petrobras anuncia aumento de 6% no preço do gás de cozinha | SBT Brasil

Assista ao VÍDEO




No Twitter


 

 

sábado, 2 de janeiro de 2021

Documentário explica a influência dos EUA na Lava Jato. Assista



 Trabalho do GGN registrou indícios de irregularidades na cooperação da Lava Jato em Curitiba com os EUA e explicou ações que a Petrobras enfrentou em solo norte-americano

Jornal GGN Em janeiro de 2020, o GGN lançou no Youtube uma série inédita sobre a influência dos Estados Unidos na Operação Lava Jato e a formação da indústria do compliance no Brasil.

Dividida em cinco capítulos do gênero documentário, a série Lava Jato Lado B registrou os indícios de que a cooperação entre a força-tarefa de Curitiba e os agentes do governo dos Estados Unidos teria ocorrido sem o acompanhamento da autoridade central brasileira e, portanto, à margem da lei.

Criminalistas que atuam na operação ou acompanham a Lava Jato têm questionado e levantado fatos controversos e evidências de irregularidades ao longo dos últimos anos. Mas a força-tarefa sempre negou, e continua negando, qualquer desvio de conduta [leia a resposta da turma de Curitiba ao final]. 

Em 1 de julho de 2020, a Agência Pública, parceria do Intercept Brasil na divulgação do dossiê “Vaza Jato”, revelou diálogos que confirmam a pré-disposição da força-tarefa curitibana em solicitar ou entregar informações ao FBI sem passar pelos órgãos do Executivo, que deveriam ter cuidado dos interesses nacionais em jogo.

Por causa dessa parceria, a Petrobras e outras campeãs nacionais foram denunciadas e processadas nos Estados Unidos com base na FCPA, a lei anticorrupção norte-americana. Pagaram multas bilionárias e tiveram prejuízos financeiros superiores aos recursos recuperados pela Lava Jato.

No caso da Petrobras, parte da multa cobrada pelas autoridades norte-americanas retornou ao Brasil e seria injetado numa fundação a ser criada sob a batuta da Lava Jato em Curitiba. Mas o projeto foi abortado pelo Supremo Tribunal Federal.

A SÉRIE EM 5 VÍDEOS

No primeiro capítulo da série do GGN, o espectador conhece as origens da FPCA e da estrutura governamental que prepararam os Estados Unidos para uma cruzada mundial contra a corrupção.

O segundo capítulo aborda a cooperação jurídica entre Brasil e EUA, do Banestado à Lava Jato. O alinhamento do ex-juiz Sergio Moro aos interesses norte-americanos e a formação de outros agentes brasileiros também são retratados.

O capítulo três expõe o uso da luta anticorrupção como instrumento da geopolítica norte-americana e seus interesses sobre o patrimônio da Petrobras, que foi espionada durante o governo Dilma.

O quarto episódio detalha as ações contra a Petrobras nos EUA, incluindo a class-action liderada pelo advogado brasileiro, Andre Almeida, que falou com exclusividade ao GGN e revelou a presença de norte-americanos em Curitiba ainda em meados de 2015.

Almeida chama atenção para um aspecto pouco abordado na mídia local: a conduta dúbia dos procuradores de Curitiba que, no Brasil, trataram a Petrobras como “vítima” e, ao mesmo tempo, nos EUA, ajudaram os norte-americanos a processá-la como “criminosa”.

No último vídeo, a última peça do xadrez, a que explica a lógica financeira por trás de grandes operações como a Lava Jato: a indústria do compliance.

A série exclusiva do GGN tem a participação especial de Cristiano Zanin, Valeska Teixeira, André de Almeida, Mark Weisbrot, Pedro Serrano, Rubens Barbosa, Celso Amorim e André de Araújo. As entrevistas foram gravadas entre outubro e novembro de 2019.

“Lava Jato Lado B” contou com a edição e imagens do jornalista e produtor Nacho Lemus (Telesur), locução de Marco Aurélio Carvalho (Criar Brasil), a colaboração dos jornalistas André Sampaio e Zé Bernardes. O argumento é de Luis Nassif. Roteiro e entrevistas, Luis Nassif e Cintia Alves (GGN). Coordenação geral de Lourdes Nassif (GGN).

O projeto foi financiado coletivamente via Catarse.

Confira os 5 episódios abaixo:

COMO A ANTICORRUPÇÃO VIROU BANDEIRA POLÍTICA DOS EUA - EP.1 - #LavaJatoLadoB




DO BANESTADO À LAVA JATO: A COOPERAÇÃO BR-EUA - EP.2 - #LavaJatoLadoB




A GEOPOLÍTICA DO CAPITAL: PRÉ-SAL NA MIRA DOS EUA - EP.3 - #LavaJatoLadoB

Assista ao VÍDEO


OS PROCESSOS QUE A PETROBRAS ENFRENTOU NOS EUA - EP. 4 - #LavaJatoLadoB

Assista ao VÍDEO


LAVA JATO E A INDÚSTRIA DO COMPLIANCE - EP.5 -#LavaJatoLadoB




No Twitter


 

 

 

 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Não é notícia velha: Petrobras aumenta preço dos combustíveis nas vésperas do Ano Novo



A Petrobras é uma festa para os sócios privados da empresa. Ela vai aumentar preço do diesel em 4% e o da gasolina em 5%, a partir desta terça-feira (29), para satisfazer a ganância de investidores enquanto ferra os brasileiros.

A estatal já aumentou abusivamente os preços da gasolina 41 vezes este ano e do diesel 32 vezes, o que nos dá a falsa sensação de “notícia velha” para mais esta tungada nos consumidores.

Embora ainda tenha o status de empresa pública, a Petrobras está doando a preço de banana todos os ativos que pertencem ao povo. O Blog do Esmael fez essa denúncia na semana passada.

De acordo com a petrolífera, com o aumento de amanhã, o preço médio da gasolina para as distribuidoras sobe R$ 0,09 por litro e passa a ser de R$ 1,84 por litro, o que representa uma redução de 4,1% no ano. Já o preço do diesel vai subir R$ 0,08 por litro e ficará em R$ 2,02 por litro, queda anual de 13,2 %.

Ao todo, a companhia reajustou os preços da gasolina 41 vezes este ano e do diesel 32 vezes. A última alteração ocorreu no dia 16 de dezembro, quando o preço da gasolina subiu 3% e o diesel teve alta de 4%.

No começo deste mês (03/12), o preço do gás de botijão usado para cozinhar já havia ficado mais caro. Na ocasião, a Petrobras anunciou aumento de 5%, em média, nos preços do gás do tipo GLP vendido em suas refinarias.

Os donos de postos e distribuidoras juram que os preços continuam defasados e abaixo da paridade internacional, ou seja, eles garantem que cabe mais aumento nos combustíveis no ano que vem.

Os caminhoneiros, por sua vez, “afrouxaram a tanga” e não contestam o presidente Jair Bolsonaro.

Como diria o médico Drauzio Varela: ‘Que falta que faz um governo de verdade, né minha fia?’

Fonte: Blog do Esmael


Federação Única dos Petroleiros

Na década de 90, com o avanço do projeto neoliberal, os trabalhadores da Petrobrás enfrentaram os maiores ataques da história da categoria. No dia 3/5, os petroleiros iniciavam a mais longa greve da história da categoria, que durou 32 dias. Esta greve foi fundamental para impedir a privatização da Petrobrás.

A greve de maio de 95 despertou um movimento nacional de solidariedade e unidade de classe, fazendo ecoar por todo o país um brado que marcou para sempre a categoria: “Somos todos petroleiros”.

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

Comentários Facebook