A Braskem, envolvida na maior tragédia ambiental urbana do
mundo, em Maceió, desistiu de participar após críticas pela tragédia que
protagonizou em Alagoas
Auditoria Cidadã da Dívida
Braskem, Vale, JBS, Cargill, Marfrig, Norsk Hydro, todas
estas organizações são amplamente conhecidas como poluentes e causadoras de
danos ambientais. O que elas têm em comum? Todas elas estavam na programação da
COP28, a conferência do… CLIMA! Isso mesmo, enquanto deixam um rastro de
devastação no Brasil, tentam posar de bonzinhos para o mundo por meio de seu
poderio econômico, o chamado greenwashing, como mostra conteúdo do portal do
MST.
A Braskem, envolvida na maior tragédia ambiental urbana do
mundo, em Maceió, desistiu de participar após críticas pela tragédia que
protagonizou em Alagoas. Leia texto na íntegra, na Página
do MST.
As empresas do setor primário exportador pregam
“sustentabilidade”, mas na prática ajudam a destruir o meio ambiente. Para que?
Para exportar nossas riquezas e garantir a entrada de dólares no país,
reforçando as reservas internacionais, que têm servido para comprar a confiança
dos rentistas da dívida pública, estrangeiros e nacionais. Desta forma,
mantendo grande quantidade de dólares, o Banco Central garante que qualquer
rentista da dívida pública “interna”, estrangeiro ou brasileiro, possa trazer
seus recursos para o país, ganhar rios de dinheiro com nossos juros altíssimos,
e depois trocar por dólares e enviar de volta para o exterior, sem limite
algum, quando quiser.
Veja aqui como
esse processo acontece no brilhante artigo escrito pelos pesquisadores Yamila
Goldfarb e Marco Antonio Mitidiero, que participou recentemente da audiência
pública sobre política de juros na Câmara Federal e também de uma live
promovida pela ACD.
A Braskem, envolvida na maior tragédia ambiental urbana do mundo, em Maceió, desistiu de participar após críticas pela tragédia que protagonizou em Alagoas.https://t.co/v4619LdZugpic.twitter.com/Qe0rPxtdbW
— Auditoria Cidadã da Dívida (@AuditoriaCidada) January 4, 2024
O jornalista, em entrevista à TV 247, expôs a cooperação
entre a força-tarefa da Lava Jato e as autoridades americanas. Ambas estavam
empenhadas em dar um “golpe” no Brasil, denunciou. Assista
“Eu sabia desde o início, lembrando daquela caça às bruxas
do mensalão. Estou no Brasil desde 1991, menos de 1995 a 2000. Eu lembrei do
mensalão, porque eu nunca confiei na Lava Jato. Também identifiquei que um
golpe estava em andamento desde 2013. Vimos como o New York Times estava
mudando a narrativa para enquadrar o Brasil como um ‘país de perdedores’, quase
um Estado falido, com a pior corrupção de todos os tempos. Nesse momento eu
começo a rebater. Um golpe estava chegando, tinha algo errado com a Lava Jato,
que estava trabalhando com o Departamento de Justiça, e isso nunca pode ser bom
para um país. Desde 2015 ou 2016 eu publiquei mais de 60 matérias sobre a Lava
Jato em inglês, e, principalmente, desde o início mencionando o envolvimento do
governo dos Estados Unidos”, contou.
Brian Mier denunciou os acordos de leniência com autoridades
estrangeiras. Desde os pagamentos, a mídia estrangeira não cobre mais a Lava
Jato. “Houve um blecaute na mídia anglo em 2016, quando a Corte do Distrito Sul
de Nova York multou em 3,5 bilhões de dólares a Petrobras e a Braskem. Isso
entrou na mídia, no New York Times, Washington Post e Guardian, como a maior
multa já cobrada pelo Departamento de Justiça sobre uma empresa estrangeira,
através de uma lei chamada Lei sobre Práticas de Corrupção no Exterior. Depois
daquele momento, sumiu qualquer menção aos Estados Unidos na Lava Jato. Quando
eu escrevi que existia uma parceria com o Departamento de Justiça falavam,
‘você é um teorista da conspiração’. Como? Você pode abrir no site do
Departamento de Justiça e ler que ele está falando sobre a parceria com a Lava
Jato. É um absurdo”, completou.
🇺🇸🏃🏻♂️"Sergio Moro sugeriu ao procurador que trocasse ordem de fases, cobrou agilidade, antecipou decisão, criticou e sugeriu recursos ao MP, deu broncas em 🗣️ Deltan Dallagnol como se fosse superior hierárquico dos procuradores e da Policia Federal" https://t.co/Vw9Vpy2325
— Zel Florizel🇧🇷🇵🇸🕵️Sigam a @AuditoriaCidada (@ZellFlorizel) September 15, 2021
Decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski obriga a 13ª
Vara Federal de Curitiba a conceder amplo acesso à defesa de Lula a documentos,
perícias, comunicações, depoimentos e valores pagos pela Odebrecht no acordo de
leniência firmado com os dois países
247 - O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo
Tribunal Federal (STF), determinou que a operação Lava Jato conceda à defesa do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acesso irrestrito aos acordos de
leniência firmados pela Odebrecht com autoridades da Suíça e dos Estados
Unidos.
Lewandowski atendeu a pedido da defesa de Lula e determinou
à 13ª Vara Federal de Curitiba que a defesa de Lula deve ter total acesso às
seguintes informações sobre o acordo de leniência:
(i) ao seu conteúdo e respectivos anexos; (ii) à troca de
correspondência entre a “Força Tarefa da Lava Jato” e outros países que
participaram, direta ou indiretamente, da avença, como, por exemplo,
autoridades dos Estados Unidos da América e da Suíça; (iii) aos documentos e
depoimentos relacionados aos sistemas da Odebrecht; (iv) às perícias da
Odebrecht, da Polícia Federal, do MPF e realizadas por outros países que, de
qualquer modo, participaram do ajuste; e (v) aos valores pagos pela Odebrecht
em razão do acordo, bem assim à alocação destes pelo MPF e por outros países,
como também por outros órgãos, entidades e pessoas que nele tomaram parte.
A decisão do ministro do STF fornecerá mais elementos para a
defesa de Lula demonstrar que o ex-presidente foi vítima de perseguição
política.
Em dezembo de 2016, a Odebrecht fechou acordo de leniência
com os Estados Unidos e a Suíça. De acordo com as cláusulas, a empresa se
comprometeu a pagar multa de R$ 8,5 bilhões para que sejam suspensas todas
ações que envolvem a empreiteira e a Braskem, uma das empresas do grupo.
Ao fechar o acordo, a empreiteira se comprometeu a revelar
todos os fatos ilícitos praticados na Petrobras e em outros órgãos do Poder
Público envolvendo os governos federal, estadual e municipal. Em troca das
informações, a Odebrecht poderá continuar a exercer suas atividades.
Confira na íntegra a decisão do ministro Ricardo
Lewandowski:
INTERCEPT - HÁ TRÊS ANOS, o premiado jornalista investigativo Lúcio de Castro descobriu que Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, atuava no ramo do petróleo — um fato até então desconhecido pela opinião pública. PHC era sócio de uma empresa de comércio de produtos petroquímicos. Essa empresa mantinha negócios com empresas investigadas pela Lava Jato, como a Odebrecht e a Braskem, e possuía uma offshore em paraíso fiscal. Lúcio de Castro descobriu também que o filho de FHC era sócio, em outros negócios, de um argentino, braço direito do presidente Mauricio Macri, que se suicidou após se ver envolvido em escândalos de corrupção na Argentina.
À época, o jornalista mostrou que a Polícia Federal havia descoberto e-mail do Instituto FHC recebendo doação da Braskem. Os negócios nebulosos da família de FHC não eram meras suposições. Lúcio de Castro tinha tudo documentado. A reportagem foi oferecida para todos os grandes veículos da imprensa. Nenhum quis publicar. Os possíveis crimes contidos ali ainda não haviam sido prescritos.
Diferentemente do filho de Lula, o filho de FHC jamais teve
seu nome martelando nas manchetes do noticiário nem ganhou o apelido de
“Cardosinho”. A grande imprensa não queria melindrar o filho do príncipe. Em
uma série de tweets publicada nessa semana após novas revelações da Vaza Jato,
Lúcio de Castro lembrou como seu trabalho foi ignorado: “a reportagem que fiz
mostrava outras tantas conexões da família FHC. Fiz outras tantas de mazelas
dos governos Lula e Dilma, mas essas iam adiante. Sempre lembro dessa
reportagem como um símbolo pra mim do que é a seletividade. De como nunca foi
contra a corrupção. E não vou cansar de repetir: o filho de FHC tinha uma
offshore de petróleo num paraíso fiscal.”
Os novos diálogos publicados pelo Intercept mostram que não
foi só a imprensa que desviou do assunto. A Lava Jato também preferiu evitar a
fadiga. Enquanto procuradores fingiam investigar FHC só para construir uma
imagem pública de imparcialidade, o ex-juiz considerava que “melindrar” um
apoio desse calibre teria um custo alto. O então juiz Sergio Moro deixou claro
para o procurador Deltan Dallagnol que requentar um crime prescrito apenas para
forjar imparcialidade não era um bom caminho a se tomar. Os sucessivos e
rasgados elogios de FHC à Lava Jato tinham visibilidade internacional, o que
sempre foi um ponto importante para os integrantes da força-tarefa. Não valeria
a pena perder o apoio de um ex-presidente, ainda mais quando se pretendia
prender outro sem provas sólidas. Esse era o cálculo político de Moro. Blindar
politicamente a operação cujo trabalho viria a julgar era uma de suas
prioridades. Respeitar a Constituição era secundário.
Foram muitos os casos em que FHC e seu governo apareceram na
Lava Jato. Nenhum deles mereceu investigação profunda. Vamos relembrar alguns.
O estaleiro Keppel Fels de Cingapura, um dos maiores do mundo, admitiu ter pagopropinas a integrantes do governo FHC para a construção de uma plataforma da
Petrobras. Em delação premiada, Emílio Odebrecht disse ter financiado o caixa 2
das duas campanhas presidenciais de FHC. Pedro Barusco e Nestor Cerveró,
ex-diretores da Petrobras, revelaram em delação que propinas milionárias foram
recebidas pelo governo FHC em negócios da empresa (lembram do “Podemos tirar seachar melhor”?). Fernando Baiano, o operador das propinas do MDB, revelou em
delação premiada que a presidência da Petrobras lhe deu ordens para beneficiar
a empresa do filho de FHC. Muitos desses supostos crimes não haviam sido
prescritos e ficaram por isso mesmo. Hoje sabemos que, em pelo menos em um
desses casos, Sergio Moro operou nas sombras para poupar o príncipe tucano,
ainda que o intuito não fosse protegê-lo, mas garantir seu apoio. Não foi à toa
que FHC chamou as revelações explosivas da Vaza Jato de “tempestade em copo
d’àgua”.
Em outra parte dos diálogos, procuradores debatiam sobre a
possibilidade de se fazer uma busca e apreensão simultânea nos institutos Lula
e FHC. O objetivo não era de ordem técnica, mas de ordem política. Pretendia-se
mais uma vez incrementar a narrativa de imparcialidade da Lava Jato. O diálogo
prossegue e se chega à conclusão de que a falta de provas contra FHC poderia
beneficiar Lula. Ou seja, o que impediu a abertura de investigação criminal e a
busca e apreensão contra o Instituto FHC não foi a falta de provas, mas o fato
de que isso poderia beneficiar Lula. A imparcialidade era apenas de fachada. O
que valia para Luis não valia para Fernando. Era com esse nível de seriedade e
profissionalismo que as decisões eram tomadas na Lava Jato.
Moro mentiu no Senado
O ministro da Justiça esteve na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) do Senado para esclarecer as conversas que teve com Dallagnol. O
senador do PSD Nelsinho Trad, do Mato Grosso do Sul, perguntou a Moro se ele
interferiu na composição da bancada acusatória do caso do triplex de Lula. O
ministro negou.
Mas, conforme revelou o jornalista Reinaldo Azevedo, em
parceria de apuração com o Intercept, 17 minutos após Moro reclamar do
desempenho de Laura Tessler com Dallagnol, o coordenador da força-tarefa
retransmitiu a insatisfação do juiz para o procurador Carlos Fernando Lima.
Para aplacar a insatisfação de Moro, Dallagnol sugeriu mudar a escala para
evitar que Tessler participasse da audiência de Lula. E foi exatamente o que
aconteceu. O ministro da Justiça, portanto, mentiu aos senadores.
A cada diálogo revelado fica mais cristalino como os desejos
de Sergio Moro soavam como ordens aos ouvidos dos procuradores. Confirma-se,
mais uma vez, que o juiz atuava como o comandante da acusação. Ele se certificava
de que a acusação faria o melhor trabalho possível e evitava dar espaço para
mais um “showzinho da defesa”.
Moro disse aos senadores que não lembra de ter feito esse
pedido, mas também não negou. A linha de defesa do ex-juiz e da Lava Jato carece
de um sentido lógico. Eles insistem em não reconhecer a autenticidade dos
diálogos e ao mesmo tempo os justificam como se fossem autênticos. Pior: estão
dando corda, ainda que indiretamente, para as teorias de conspiração mais
absurdas que brotam na internet e no jornalismo de aluguel. A tentativa de
associar o Intercept a criminosos é uma groselha servida em mamadeira de
piroca. É uma tentativa desesperada de criminalizar o jornalismo que não tem
rabo preso com os poderosos.
O fato é que até agora nenhum lavajatista negou
peremptoriamente nem uma vírgula dos diálogos vazados. Talvez esse seja o
melhor atestado de autenticidade que a Vaza Jato poderia receber.
Os fatos estão sobre a mesa. A quebra da imparcialidade
jurídica está dada. Ou a opinião pública reconhece isso como inaceitável ou
seguiremos cavando a cova da democracia. O país deseja que esses arbítrios
sejam sacramentados como um padrão da justiça brasileira? Os fanáticos pela
Lava Jato precisam entender que, no futuro, haverá outros procuradores, outros
juízes, outros réus, outro cenário político. Essa justiça freestyle, que burla
preceitos constitucionais básicos em nome de um bem maior, pode se virar a
qualquer momento contra quem hoje a venera.
Dizem que as pessoas não comeriam as salsichas se soubessem
como são feitas. Até a chegada da Vaza Jato, não se sabia exatamente o que
acontecia nas entranhas da força-tarefa. Graças ao bom jornalismo, agora se
sabe. Continuar ou não comendo essa salsicha vai da consciência de cada um.
Leia íntegra da troca de mensagens entre Moro e Deltan ante tensão com STF
Segundo mensagens, equipe da Lava Jato articulou apoio a então juiz federal diante do Supremohttps://t.co/gXN0t7dnRQ
The Intercept_Brasil - Lava Jato fingiu investigar FHC apenas para criar percepção
pública de ‘imparcialidade’, mas Moro repreendeu: ‘Melindra alguém cujo apoio é
importante’
Parte 7
Sergio Moro não gostou do alvo tucano: 'melindra alguém cujo apoio é importante'.
Um trecho do chat privado entre Sergio Moro e o procurador
Deltan Dallagnol revela que o ex-juiz discordou de investigações sobre o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na Lava Jato porque, nas palavras dele,
não queria “melindrar alguém cujo apoio é importante”. O diálogo ocorreu em 13
de abril de 2017, um dia depois do Jornal Nacional ter veiculado uma reportagem
a respeito de suspeitas contra o tucano.
Naquele dia, Moro chamou Deltan Dallagnol em um chat privado
no Telegram para falar sobre o assunto. O juiz dos processos da Lava Jato em
Curitiba queria saber se as suspeitas contra o ex-presidente eram “sérias”. O
procurador respondeu acreditar que a força-tarefa – por meio de seu braço em
Brasília – propositalmente não considerou a prescrição do caso de FHC e o
enviou ao Ministério Público Federal de São Paulo, segundo ele, “talvez para [o
MPF] passar recado de imparcialidade”.
À época, a Lava Jato vinha sofrendo uma série de ataques,
sobretudo de petistas e outros grupos de esquerda, que a acusavam de ser
seletiva e de poupar políticos do PSDB. As discussões haviam sido inflamadas
meses antes, quando o então juiz Moro aparecera sorrindo em um evento público
ao lado de Aécio Neves e Michel Temer, apesar das acusações pendentes de
corrupção contra ambos.
Sérgio Moro, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Michel Temer na
cerimônia de premiação “Brasileiros do Ano”, da Revista ISTOÉ, em 2016. Foto:
Diego Padgurschi/Folhapress
FHC foi citado na Lava Jato pelo menos nove vezes (1, 2, 3,
4 e 5, 6, 7, 8 e 9). Caso fossem investigados e comprovados, nem todos os
possíveis crimes cometidos pelo ex-presidente estariam prescritos.
Naquele dia, antes de responder a Moro, Dallagnol encaminhou
a dúvida do juiz para um chat em grupo chamado Conexão Bsb-CWB, no qual estavam
procuradores das duas cidades. Foi de Brasília, onde o caso tramitava, que ele
recebeu a resposta de que a documentação foi encaminhada a São Paulo sem a
análise sobre a prescrição.
A acusação que Dallagnol classificou como “recado de
imparcialidade” já era de conhecimento interno do Ministério Público desde o
final de 2016, graças à delação de Emílio Odebrecht, que afirmou que deu “ajudade campanha” a FHC para as eleições vitoriosas de 1994 e 1998. “Ajuda de
campanha eu sempre dei a todos eles. E a ele também dei. E com certeza teve a
ajuda de caixa oficial e não oficial”, afirmou o empresário, falando sobre
caixa dois. “[E]u dava e dizia que era para atender mesmo. Então vai fulano de
tal lhe procurar, como eu dizia também para Marcelo, e eles então
operacionalizavam. Ele me pediu. Todos eles.” O valor dos pagamentos não foi
divulgado.
Essas revelações sugerem mais uma vez a parcialidade na Lava
Jato, que tanto Moro quanto a força-tarefa negam veementemente. Na nota oficial
divulgada pela força-tarefa em resposta à primeira série de reportagens do
Intercept no último domingo, por exemplo, eles insistiram que seu trabalho
sempre foi movido pela “imparcialidade da atuação da Justiça”. Em entrevista aoEstadão na semana passada, o ministro Moro disse que não via “[n]enhum viés
político nas mensagens que me foram atribuídas.”
Mas, aqui, Moro estava explicitamente preocupado com
investigações da Lava Jato contra um apoiador político de seu trabalho. E
Dallagnol admitiu acreditar que outros procuradores da força-tarefa passaram
adiante uma investigação que sabidamente não resultaria em processo, a fim de
fabricar uma falsa percepção pública de “imparcialidade”, sem, no entanto,
colocar FHC em risco.
As conversas agora reveladas fazem parte de um lote dearquivos secretos enviados ao Intercept por uma fonte anônima (leia nossoeditorial e entenda). Os arquivos publicados até agora mostram, entre outras
coisas, que a Lava Jato sempre teve muita preocupação com sua imagem pública, e
seguia conselhos informais do então juiz Moro, o que é ilegal.
‘PORRA BOMBA ISSO’
Em 2016, FHC ainda apareceria em outras três delações. Em
uma delas, ele apareceu na boca do operador ligado ao MDB Fernando Baiano, por
causa do suposto beneficiamento da empresa de um filho do ex-presidente, Paulo
Henrique Cardoso, em contratos com a petroleira. Foto: Antonio Scorza/AFP/Getty
Images
Para os procuradores, era importante incluir o PSDB no rol
de investigados para acalmar o ânimo dos críticos. Eles já falavam sobre isso
muito antes de Moro alertar Dallagnol sobre evitar “melindrar” FHC.
Em uma conversa no dia 17 de novembro de 2015, o procurador
Roberson Pozzobon mandou uma sugestão em um grupo do Telegram chamado FT MPF
Curitiba 2: investigar, num mesmo procedimento, pagamentos da Odebrecht aos
institutos de Lula e FHC. “Assim ninguém poderia indevidamente criticar nossa
atuação como se tivesse vies partidário”, justificou Pozzobon. “A da LILS vocês
já sabem os indícios para a investigação, mas vejam essa fratura expostas da
Fundação iFHC”, disse ao grupo. Nesse caso – diferentemente daquele que virou
notícia na imprensa sobre caixa 2 nos anos 1990 –, os pagamentos ao iFHC aos
quais Pozzobon se referia não estariam prescritos, caso fossem propina.
Depois de comentar sobre o instituto de FHC, Pozzobon postou
duas imagens no grupo.
A primeira é uma troca de e-mails de 2014 entre a secretária
de FHC e dois interlocutores: um representante da Associação Petroquímica e
Química da Argentina, a Apla, identificado como Manuel Diaz, e um empresário do
ramo cultural, Pedro Longhi. A secretária fala para verificarem com a Braskem –
empresa do ramo petroquímico controlada pela Odebrecht – qual a “melhor maneira
para [a empresa] fazer a doação [para o iFHC]”.
A secretária dá duas opções para o que ela chama de “doação”. Uma delas seria fazer uma doação direta, ou seja, depositar dinheiro na conta bancária do instituto. A outra seria a contratação de um serviço não especificado. “Não podemos citar que a prestação de serviço será uma palestra do presidente”, afirmou. Manuel respondeu que poderia fazer doação direta. Poucos dias depois, Helena Gasparian, então assessora de FHC, enviou outro e-mail à Braskem dizendo que o ex-presidente não iria comparecer ao evento.
A segunda imagem encaminhada por Pozzobon era de um laudo daPolícia Federal daquele mesmo ano, que mostrava que a Odebrecht havia feito
pagamentos mensais que somaram R$ 975 mil ao iFHC entre dezembro de 2011 e de
2012.
Os policiais federais que fizeram o relatório explicaram que
não foram atrás desses pagamentos ao iFHC porque os dados da Braskem não foram
colocados à disposição deles. Mas ressaltaram: “É possível que outros
pagamentos tenham sido feitos e não tenham sido encontrados” por causa das
limitações dos dados ou caso tenham sido feitos por “meio de triangulação entre
Grupo Odebrecht, o contratante do serviço (exemplo do evento APLA) e o
Instituto Fernando Henrique Cardoso”.
Após enviar as imagens, Pozzobon sugeriu ao grupo aprofundar
a investigação sobre as doações. Ao contrário da investigação referente aos
recursos recebidos nos anos 90, esses fatos, se investigados, não estariam
prescritos e poderiam apontar caixa 2 em campanhas do PSDB. Os procuradores
reagiram com empolgação:
A euforia durou pouco, e os procuradores começaram a
ponderar que o caso teria chance de ser enquadrado apenas como crime tributário
– e que os argumentos de defesa de FHC poderiam também ser usados por Lula. O
argumento: Lula também poderia alegar que os pagamentos feitos ao Instituto
Lula e à LILS, sua empresa de palestras, não escondiam propinas ou caixa dois.
Quase um ano e meio depois dessa conversa, o fim do sigilo
da delação de Marcelo Odebrecht, filho de Emílio, mostraria que o esquema de
remessa de dinheiro aos institutos de FHC e de Lula tinha um modus operandi
semelhante. A Fundação FHC – ex iFHC – disse ao Intercept que os valores
recebidos foram regularmente contabilizados e que “não tem conhecimento de qualquer
investigação ou denúncia do MPF tendo por base as doações feitas pela
Odebrecht”.
‘DARÁ MAIS ARGUMENTOS PELA IMPARCIALIDADE’
Na época em que foi citado na delação de Emílio Odebrecht,
Fernando Henrique Cardoso disse que não tinha “nada a temer” e defendeu a
operação Lava Jato. Foto: Mauricio Lima/AFP/Getty Images
No ano seguinte às conversas dos procuradores, em 2016, FHC ainda apareceria em outras três delações (1, 2, 3). Em uma delas, ele apareceu na boca do operador ligado ao MDB Fernando Baiano, por causa do suposto beneficiamento da empresa de um filho do ex-presidente, Paulo Henrique Cardoso, em contratos com a petroleira. Em junho, o caso do filho de FHC foi mencionado no chat FT MPF Curitiba 3. A preocupação dos procuradores era, novamente, criar a percepção pública de imparcialidade da Lava Jato:
Três dias depois, no mesmo grupo, o assunto voltou a ser
discutido.
Nós perguntamos ao Ministério Público Federal do Paraná,
sede da força-tarefa da Lava Jato, quais são os ex-presidentes investigados e em
que fase está cada um dos procedimentos. Também questionamos quais fatos
envolvendo os ex-presidentes foram mandados para outros órgãos. Eles não
responderam aos questionamentos e se limitaram a enviar as notas já divulgadaspela instituição, que dizem que não há ilegalidade nas trocas de mensagens
reveladas pelo Intercept.
Em uma conversa com os procuradores Paulo Galvão e Carlos
Fernando Santos Lima, em 20 de maio do ano passado, no entanto, Deltan
Dallagnol relembrou quais foram os ex-presidentes investigados pela operação.
Dilma Rousseff e FHC são os únicos que ficam de fora:
Antes da publicação desta reportagem, o Intercept procurou
as assessorias do ministro Sergio Moro, do MPF no Paraná e em São Paulo, da
Procuradoria Geral da República e da Fundação Fernando Henrique Cardoso, antigo
iFHC.
A PGR disse que não vai se manifestar.
A Força Tarefa da Lava Jato em São Paulo informou que “não
cuidou de caso relativo a Fernando Henrique Cardoso. Desdobramento oriundo da
Operação Lava Jato, relativo ao ex-presidente, veio para São Paulo junto com
outros casos da ‘lista do Facchin’ e foi distribuído para uma procuradora que
não integra o grupo”. O órgão afirmou que está esperando resposta da
procuradora responsável pelo caso, mas confirma que a única investigação
envolvendo FHC é a que foi arquivada.
A assessoria de Moro respondeu que ele “não comenta supostas
mensagens de autoridades públicas colhidas por meio de invasão criminosa, que
podem ter sido adulteradas e editadas e que sequer foram encaminhadas
previamente para análise. Cabe esclarecer que o caso supostamente envolvendo o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nunca passou pelas mãos do Ministro,
então juiz da 13 Vara Federal de Curitiba, sendo encaminhado diretamente pelo
Supremo Tribunal Federal a outros fóruns de justiça. Então, nenhuma
interferência do então juiz seria sequer possível e nenhuma foi de fato feita”.
Já o MPF do Paraná, em um segundo contato, afirmou que “a
divulgação de supostos diálogos obtidos por meio absolutamente ilícito,
agravada por um contexto de sequestro de contas virtuais, torna impossível aferir
se houve edições, alterações, acréscimos ou supressões no material alegadamente
obtido.” Para o MPF, os diálogos inteiros podem ter sido “forjados pelo
hacker”. Eles disseram também que “um hackeamento ilegal traz consigo dúvidas
inafastáveis quanto à sua autenticidade, o que inevitavelmente também dará azo
à divulgação de fake news”, dizendo que há uma “uma agenda político-partidária”
nas reportagens.
O Intercept reafirma que as reportagens da série são
publicadas assim que produzidas, editadas e checadas dentro de princípios
editoriais rigorosos, e que o material é autêntico.
Na época em que foi citado na delação de Emílio Odebrecht,
Fernando Henrique Cardoso disse que não tinha “nada a temer” e defendeu a
operação Lava Jato. “O Brasil precisa de transparência. A Lava Jato está
colaborando no sentido de colocar as cartas na mesa”, afirmou. Ao Intercept, o
ex-presidente disse, por meio de sua assessoria, que não teve conhecimento de
nenhum inquérito ou denúncia relacionados à delação de Cerveró. Também afirmou
desconhecer as menções sobre seu filho e a compra de votos nas eleições – por
isso, “não sabe se teriam resultado em investigação ou denúncia”. A única
confirmada pelo ex-presidente foi a investigação que terminou arquivada.
Após a divulgação da primeira leva de reportagens sobre as
mensagens secretas da Lava Jato, FHC fez uma defesa pública de Moro: “O
vazamento de mensagens entre juiz e promotor da Lava-Jato mais parece
tempestade em copo d’água. A menos que haja novos vazamentos mais comprometedores…”,
disse.
17 de novembro de 2015
Roberson – 20:29:48 – Meus caros, o que acham de
instaurarmos um PIC para investigar, no mesmo procedimento, pagamentos
efetuados pelo Grupo Odebrecht (e outras cartelizadas) ao LULA (via LILS e
INSTITUTO) e ao FHC (via Fundação iFHC)? Assim ninguém poderia indevidamente
criticar nossa atuação como se tivesse vies partidário, poderíamos oficiar
todas as empreiteiras contratantes, verificar padrões indevidos, etc.
Roberson – 20:30:32 – A da LILS vocês já sabem os indícios
para a investigação, mas vejam essa fratura expostas da Fundação iFHC:
Roberson – 20:30:52 –
Roberson – 20:31:16 –
Roberson – 20:32:12 – Email da iFHC “GOSTARIA QUE VOCES
VERIFICASSEM COM A BRASKEM QUAL A MELHOR MANEIRA PARA FAZER A DOAÇÃO. TEMOS AS
SEGUINTES OPÇOES:
Roberson – 20:32:20 – DOAÇÃO DIRETA
Roberson – 20:32:51 – A ELABORAÇÃO DE UM CONTRATO, POREM NÃO
PODEMOS DIZER QUE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SERÁ UMA PALESTRA DO PRESIDENTE
Roberson – 20:33:43 – E ai???? Querem mais baton na cueca?
Paulo Galvão – 20:35:08 – porra bomba isso
Roberson – 20:35:20 – Pois é!!!
Roberson – 20:35:39 – O que acha da ideia do PIC?
Roberson – 20:35:47 – Vai ser massa!
Paulo Galvão – 20:35:51 – Acho excelente sim Robinho
Roberson – 20:36:47 – Legal! Se os demais tb estiverem de
acordo, faço a portaria amanha cedo
Roberson – 20:38:08 – Acho que vale até uma BA na Secretaria
da iFHC que mandou o email. Ela é secretária da Presidencia!
Laura Tessler – 20:38:36 – Sensacional esse email!!!!
Roberson – 20:38:48 – Mais, talvez pudessemos cumprir BA nos
três concomitantemente: LILS, Instituto Lula e iFHC
Paulo Galvão – 20:39:04 – De quando é esse email?
Roberson – 20:39:12 – Uma prova reforça a outra
Paulo Galvão – 20:39:24 – Questão é, FHC estamos
investigando crime tributário apenas?
Roberson – 20:39:28 – Outubro de 2014!!!!!!!!!!!!!
Roberson – 20:39:52 – Provavelmente por isso a mençao de que
não poderia ser palestra do FHC
Paulo Galvão – 20:39:52 – Vamos pedir a fiscal, ver se o
dinheiro saiu para alguma campanha
Paulo Galvão – 20:40:16 – Pq se ficou lá e só crime
tributário? Ou teria que achar uma obra do psdb para dizer que é propina
Roberson – 20:41:52 – Sim, esse aprofundamento é essencial
Paulo Galvão – 20:42:28 – Mas a ideia é excelente.
Despolitizar
Paulo Galvão – 20:42:40 – Se bem q vc votou na Dilma hahaha
Roberson – 20:43:48 – MPF hahaha
Diogo – 21:44:28 – Mas será q não será argumento pra defesa
da lils dizendo q eh a prova q não era corrupção?
Roberson – 22:07:24 – Pensei nisso tb. Temos que ter um bom
indício de corrupção do fhc/psdb antes
Dallagnol – 22:14:24 – Claro
Dallagnol – 22:18:00 – Será pior fazer PIC, BA e depois
denunciar só PT por não haver prova. Doação sem vinculação a contrato, para
influência futura, é aquilo em Que consiste TODA doação eleitoral
Dallagnol – 09:56:20 – Creio que vale apurar com o argumento
de que pode ter recebido benefícios mais recentemente, inclusive com outros
contratos … Dará mais argumentos pela imparcialidade… Esses termos já chegaram,
Paulo? Esse já tem grupo?
Paulo Galvão – 10:00:38 – Chegaram vários do Cervero, mas
não sei se esse especificamente desceu
Paulo Galvão – 10:00:59 – Nos temos de qq forma todos os
depoimentos na pasta
Dallagnol – 10:24:20 – Algum grupo se voluntaria? Eu acho o
caso bacanissimo, pelo valor histórico. E recebendo naquela época pode ter
lavagem mais recente pela conversão de ativos ou outro método como compra
subfaturada de imóvel o que é mto comum…. Seria algo para analisar
Paulo Galvão – 10:26:33 – Deixa ver antes se desceu. Pode
ter sido mandado p outro lugar, como os que foram p o rio (e isso é um dos
temas q eu quero tratar na reunião)
Dallagnol – 21:42:18 – Caros, há uma programação de que sub
vai represetnar a lava jato no STJ até dezembro. O problema está em dezembro…
será a SUPRIMIDO
Dallagnol – 21:42:28 – ANEXO SUPRIMIDO
Dallagnol – 21:42:35 – bom termos essa pauta do subs do stj
P.N.I.. – 21:59:01 – Mestre, tudo bem? Vc acha que consegue
me ajudar com isso? Abração! http://istoe.com.br/o-acerto-de-r-12-milhoes/ O
acerto de R$ 12 milhões Em acordo de delação, Marcelo Odebrecht revela que a
presidente Dilma cobrou pessoalmente doação de campanha para pagar via caixa
dois o marqueteiro João Santana e o PMDB em 2014
P.N.I.. – 22:05:34 – SUPRIMIDO
P.N.I.. – 22:05:48 – Disse que não há nada disso.
P.N.I.. – 22:06:33 – Mas aqui sinto cheiro do Mauat, que se
tornou amiguinho do MO.
Dallagnol – 23:00:04 – [imagem não encontrada]
4 de junho de 2016
Isabel Groba – 07:39:57 – Alguém vai hoje ou amanhã na FT?
Eu precisava que fosse ligado o computador que eu uso para fazer acesso remoto.
P.N.I.. – 08:29:53 – “Queda a jato Há ministros caindo por
causa da Lava-Jato. Mas tem um que deverá cair nas próximas horas por causa de
um jato. Isto mesmo: um jato. Trata-se de Fábio Osório, advogado-geral da
União, que provocou um fuzuê ao tentar embarcar esta semana para Curitiba, na
Base Aérea. Negado o pedido, Osório deu uma carteirada nos oficiais da Aeronáutica,
dizendo ter status de ministro de Estado. A confusão chegou ao gabinete do
presidente. Para complicar ainda mais a situação de Osório, Temer descobriu que
Toffoli só revogou a sua decisão de demitir o presidente da EBC nomeado por
Dilma porque o advogado-geral da União, que deveria fazer a defesa do governo,
estava nessa fatídica viagem a Curitiba. Agora, até o padrinho do advogado, o
ministro Eliseu Padilha, está pedindo sua cabeça ao presidente.”
Dallagnol – 14:27:12 – Curitiba promete dias curitibanos
Dallagnol – 14:27:17 – [imagem não encontrada]
Dallagnol – 14:28:02 – Aeroporto fechado agora
Dallagnol – 14:28:18 – Quem aposta que amanhã vamos e não
vamos a BSB? rs
Dallagnol – 14:47:02 – Pessoal da Brigada está preocupado
com a notícia de que a série da PF dirá que “a PF que investiga”. A nota fala
do juiz é da PF, ignorando MP:
Dallagnol – 14:47:12 – [imagem não encontrada]
Dallagnol – 15:08:34 – SUPRIMIDO
Orlando SP – 15:33:36 – SUPRIMIDO
Orlando SP – 15:34:07 – SUPRIMIDO
Orlando SP – 15:34:49 – SUPRIMIDO
Paulo Galvão – 16:03:45 – [imagem não encontrada]
Paulo Galvão – 16:04:00 – SUPRIMIDO
Julio Noronha – 20:28:07 – Falando de “mídia independente”:
Julio Noronha – 20:28:16 – [imagem não encontrada]
Julio Noronha – 20:28:17 – [imagem não encontrada]
Julio Noronha – 20:28:18 – [imagem não encontrada]
Julio Noronha –20:28:18 – [imagem não encontrada]
Laura Tessler – 20:30:29 – aposto que é só
coincidência!!!😂😂😂
Dallagnol – 21:11:07 – Que absurdo!! Isso valeria ACPs em
outros locais…
6 de junho de 2016
Diogo – 00:49:28 – SUPRIMIDO🙊🙊🙊
Diogo – 00:50:13 – Ia ser engraçado pq este cara batia na
lava jato.. Mas como a lava jato começou a pegar o pmdb ele ia ter Q apoia lá
Dallagnol – 07:07:00 – Que tal a FTLJ fazer uma moção de
apoio a ela como capacitada etc para ser DG, sem mencionar lista triplice?
Orlando SP – 07:20:31 – Aí dá para fazer, inclusive podendo
expressamente falar q independentemente de lista, a SUPRIMIDO é um nome
excelente pará tal cargo.
Orlando SP – 08:17:31 – De outro lado, deve haver uma dúzia
aguardando para ser o escolhido, q ficarão bem contrariados. Temer não cometerá
este erro primário de colocar alguém desvinculado do MJ e dele próprio na PF.
Ele não é amador
P.N.I.. – 10:52:46 – Creio que cada um no seu quadrado.
Gosto da SUPRIMIDO, mas me sinto entrando em discussão de uma questão que vai
além da simples simpatia. Pode ser um passo maior que a perna por parte dela.
Além disso é um assunto de outra corporação.
Paulo Galvão – 11:41:46 – Segue petição de desmembramento do
acordo do Cerveró – deixo p o grupo responsável analisar
Paulo Galvão – 11:42:39 – Mas vejo que, sobre o filho do
FHC, é um termo que ficou no STF por conta do Delcídio e teria vindo para cá
por cópia. É o mesmo termo que trata da GE, lembrando que a GE protocolou
petição querendo colaborar e está fazendo investigação interna
Dallagnol – 12:04:38 – se veio pra cá, é nosso
Dallagnol – 12:04:40 – se veio pra cá com cópia, é nosso
Dallagnol – 12:04:46 – se pensaram em mandar pra cá, é nosso
tb
DELTAN DALLAGNOL E SERGIO MORO
13 de abril de 2017
Moro – 09:07:39 – Tem alguma coisa mesmo seria do FHC? O que
vi na TV pareceu muito fraco?
Moro – 09:08:18 – Caixa 2 de 96?
Dallagnol – 10:50:42 – Em pp sim, o que tem é mto fraco
Moro – 11:35:19 – Não estaria mais do que prescrito?
Dallagnol – 13:26:42 – Foi enviado pra SP sem se analisar
prescrição
Dallagnol – 13:27:27 – Suponho que de propósito. Talvez para
passar recado de imparcialidade
Moro – 13:52:51 – Ah, não sei. Acho questionável pois
melindra alguém cujo apoio é importante
CHAT CONEXÃO BSB-CWB
13 de abril de 2017
Dallagnol – 11:42:54 – Caros o fato do FHC é só caixa 2 de
96? Não tá prescrito? Teve inquérito?
Sergio Bruno Mpdft – 11:51:25 – Mandado pra SP
Sergio Bruno Mpdft – 11:51:44 – Não analisamos prescrição
Dallagnol – 13:26:11 –👍👍😉
DELTAN DALLAGNOL, PAULO GALVÃO E CARLOS FERNANDO SANTOS LIMA
20 de maio de 2018
Dallagnol – 01:46:42 – CF, só tem 2 (ex) presidentes presos:
Lula e Humala no peru
Dallagnol – 01:48:12 – Opa o Jorge Glas no equador tb
Dallagnol – 01:48:38 – No BR, vou considerar como
investigados Temer, Collor, Sarey e Lula
Dallagnol – 01:49:07 – (excluindo Dilma e FHC – não lembro
de investigações sobre eles fora o que tá bem sigiloso da dilma, sem conclusão)
Dallagnol – 01:49:55 – Tem um quarto com prisão decretada,
mas foragido, o Maurício Funes, de El Salvador
Dallagnol – 01:53:59 – segue artigo com atualiação dos
números de presientes investigados e presos. Faltam estados do BR, que terei na
segunda
Dallagnol – 01:54:08 – Quem pode olhar o artigo agora?
Dallagnol – 01:54:21 – ANEXO SUPRIMIDO
Dallagnol – 01:54:49 – CF, como PG viu depois de Vc, olha Vc
o artigo agora e veja se está OK. Se não, faça alterações e passa pro Paulo.
Seria bom se pudermos fechar na segunda.
21 de maio de 2018
Santos Lima – 12:58:22 – Fiz algumas substituições.
Secretary of state é um dos ministérios. A palavra para ministério é cabinet. A
FGV é uma think tank (ela mesma assim se coloca). “other ilicits é fraco,
coloquei white collar and electoral crimes,
Santos Lima – 12:59:03 – Algumas frases soltas eu coloquei
entre vírgulas. Ficou grande, mas creio que ficou mais readable.
Santos Lima – 12:59:25 – ANEXO SUPRIMIDO
Santos Lima – 13:01:48 – Tirei future na última frase e
coloquei a brazilian progressive era para fechar com o começo.