Afinal, quem é Sérgio Moro? Teria ele motivações para
agir com justiça diante de políticos? Como ele consegue manter a serenidade
diante dos ataques sofridos? Ele pensou em desistir? Como será o Brasil depois
de sua atuação? Será que ele pretende limpar toda a corrupção do Brasil?
Sérgio Moro – A história do homem por trás da operação
que mudou o Brasil é um mergulho no caso conhecido como o maior escândalo de
corrupção do país.
Aqui, a autora imerge no passado e na trajetória do juiz
de primeira instância que atuou contra famosos casos de corrupção até liderar a
investigação da Operação Lava Jato com o Ministério Público e a Polícia
Federal.
O leitor conhecerá também o caso do Banestado, remetente
ao final da era Fernando Henrique Cardoso, e do Mensalão, duas investigações de
grande importância que contaram com o trabalho de Moro.
A ideia deste livro é entender o “fenômeno Moro” e, por
meio de conexões, será possível conhecer a carreira do magistrado que está
mudando o país. Para além do espírito verde-e-amarelo dos protestos,
mostraremos quem é o homem por trás do mito.
Percorra essas páginas e compreenda a grande
personalidade na busca pela verdade sobre a Operação Lava Jato. Descubra o que a
República do Paraná fez pelo restante do país. E viva o combate à corrupção!
Elementos pagos pelo PSDB para sabotar o ato provocaram os
manifestantes e foram escorraçados
Manifestante rasga bandeira do PSDB – Foto: DCO
Os infiltrados do PSDB no ato na Avenida Paulista, em São
Paulo, tentaram provocar os manifestantes de vermelho e foram escorraçados.
Quando a passeata começou a andar, no sentido da Rua da
Consolação, os manifestantes trabalhadores, estudantes e militantes se
depararam com os agentes fascistas do PSDB, que entraram na manifestação para
sabotá-la.
No entanto, os bate-paus do PSDB, achando que poderiam se
dar bem, iniciaram uma briga com os manifestantes. Se deram mal. Foram
escorraçados sem piedade pelos manifestantes, que não aceitam os elementos
fascistas de João Doria e da PM nos atos da esquerda.
Como noticiado
mais cedo em primeiro mão pelo DCO, elementos pagos pelo PSDB haviam se
concentrado próximo do cruzamento da Avenida Paulista com a Consolação, junto
com outros mercenários do Cidadania, PSB e PV.
No final desta semana, o diretório municipal do partido de
FHC e Aécio Neves havia anunciado que participaria do ato na Avenida Paulista,
levando “2 mil pessoas” de verde e amarelo. Mas levou apenas meia dúzia de
fascistas, que apanharam dos trabalhadores. E apanharão muito mais caso voltem
a provocar e a atacar os trabalhadores nos atos dos trabalhadores.
Aos 90 anos, o ex-presidente da República Fernando Henrique
Cardoso afirma que, se fosse o Lula, não entraria em uma terceira
candidatura" em 2022.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) afirma
que falta comando e sensibilidade em Jair Bolsonaro (sem partido) na gestão da
pandemia do novo coronavírus.
"Já fui presidente e sou cuidadoso para não jogar
a culpa no presidente. O caso do coronavírus, obviamente, é um vírus. Algumas
pessoas pegariam de todo jeito. Mas a falta de cuidado parece ser grande. Ele
fala e depois pensa. E isso é ruim porque a palavra do presidente tem um valor
simbólico muito grande", disse FHC durante entrevista à emissora Band.
O ex-presidente caracteriza o atraso da vacinação contra a COVID-19 no Brasil como
"trapalhada". "Vão acusá-lo de várias responsabilidades, e
algumas ele tem. Mas não adianta tapar o sol com a peneira, tem que enfrentar.
Sei que é difícil e, por isso, não jogo mais uma pá de cal em cima",
complementa.
Lula faz discurso no Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo
do Campo (SP).
Eleições 2022
Questionado sobre o pleito de 2022, Fernando Henrique
Cardoso manifesta preocupação com o enfraquecimento do centro político. "É
preciso um centro que olhe para o povo".
"Da última vez, eu votei em branco. Espero que
apareça um candidato que expresse um sentimento mais democrático e mais
construtivo. Mas, se não houver isso, no Bolsonaro eu não voto", garante o
ex-presidente.
"Lula é a repetição de uma fórmula que nós já
conhecemos: o Estado mais forte com muito apoio à iniciativa privada. Pode ser
um caminho de crescimento, mas não é disso que o país precisa. Se eu fosse o
Lula, não entraria em uma terceira candidatura", conclui.
Deputado Rogério Correia afirmou que o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso, articulador do golpe de 2016, precisa mais do que se
arrepender de sua omissão que ajudou na eleição de Jair Bolsonaro
"Ajoelha no milho, chora, pede perdão e trabalhe para
não ir para a lata de lixo da história!", escreveu Correia pelo
Twitter.
Em entrevista à revista Época, Fernando Henrique admitiu
sentir um “certo mal-estar” por ter anulado o seu voto e não ter votado em
Fernando Haddad na eleição presidencial de 2018.
“Pergunta se eu me arrependo? Olhando para o que aconteceu
com o Bolsonaro, me dá um certo mal-estar não ter votado em alguém contra ele”,
disse FHC.
Confira o tweet de Rogério Correia:
AJOELHA NO MILHO, CHORA , PEDE PEDÃO E TRABALHE PARA NÃO IR PRA LATA DE LIXO DA HISTÓRIA!
FHC diz sentir 'certo mal-estar' por não ter votado em Haddad contra Bolsonaro em 2018 https://t.co/I0V09sAUfd
Impedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de propagar fake
news e discurso de ódio nas redes sociais nesta sexta-feira (25), o
empresário bolsonarista Luciano Hang, o veio da Havan, construiu seu império,
que soma 147 lojas em 18 estados, com 55 empréstimos obtidos via Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES.
Ostentando réplicas da Estátua da Liberdade, símbolo do
capitalismo estadunidense, em cada entrada da loja, o empresário, no entanto,
obteve a maioria dos empréstimos – 50 dos 55 – durante os governos de Lula e
Dilma Rousseff, classificados como “comunistas” por ele.
No entanto, foram nos governos Itamar Franco, em 1993, e
Fernando Henrique Cardoso, em 1997, que ocorreram os empréstimos mais polpudos
– R$ 33,9 milhões de um total de 72 milhões recebidos do banco estatal – que
permitiu Hang a abrir as primeiras filiais da matriz, situada em Brusque, Santa
Catarina.
Os dados foram obtidos pelos jornalistas Guilherme Waltenberg e Gabriela Vinha, do site Metrópoles,
via Lei de Acesso à Informação, já que o Veio da Havan se negou a fornecê-los.
Na média, Hang obteve 1,6 empréstimo por ano desde a fundação da empresa, em
1986.
Em suas lives, Hang faz questão de mentir, dizendo que não
contratou nenhum empréstimo no banco durante os governos do PT.
“Como se fosse verdade que o ‘Véio da Havan’ pegou, durante
a época do PT, empréstimos do BNDES. Quero dizer para vocês que é mentira. É
fake news! A Havan, durante a época do PT, não pegou empréstimos, até porque eu
já era inimigo deles, né?”, disse em vídeo respondendo a Alexandre Frota
(PSDB-SP) que acusou Jair Bolsonaro de não ter aberto a “caixa-preta do BNDES”
para proteger o empresário.
No Twitter:
Fake News? De jeito nenhum. Luciano Hang pegou - e mtos - empréstimos do BNDES. Mais que os concorrentes. A seguir, fruto de parceria de um mês de apuração com a @euvinhal. Contamos mto da carreira empresarial do 'véio da Havan' e suas contradiçõeshttps://t.co/W5VxRvEmDO
"O noticiário distrai a população com os desvios
criminosos dos gestores da saúde, pseudo-licitações e superfaturamentos, que
não passam de migalha inexpressiva, se comparados ao gigantesco escândalo que é
o fim da Petrobras", escreve a jornalista Hildegard Angel
Por Hildegard Angel, do Jornalistas pela Democracia - O
Governo quer e vai enfim privatizar a Petrobras. É uma ação contínua,
desestabilizadora e demolidora contra a maior estatal do país, orgulho
brasileiro em todos os aspectos – do econômico ao científico. Uma conquista de
há 70 anos, desde a campanha “O Petróleo é nosso”. E há 70 anos hienas vorazes
tentam privatizá-la, desmembrá-la, despedaçá-la. Uma delas, o senador José
Serra, perseguiu obstinadamente esse objetivo de destroçar nosso maior orgulho nacional.
Os governos do PSDB não conseguiram embutir tal meta no balaio de sua
questionável “Privataria tucana”. Fracassado nas eleições e com essa ideia fixa
em mente, o tucanato participou do conluio golpista de 2016 contra o Brasil.
E um fato histórico: o maior plano de Privatização da
Petrobras foi o de US$ 57 bilhões de Aldemir Bendine, presidente no governo de
Dilma, que foi salva pelo tempo, dada a sorte de sua derrocada, que a impediu
de implementar esse projeto, preservando sua biografia de tal calamidade. O
Governo Temer colaborou com esse processo, escalando Pedro Parente para fazer o
serviço sujo, no que ele se esmerou.
A Lava Jato entrou feito um trator para cumprir o projeto
destrutivo, lesa-pátria. A mídia corporativa apoiou, mentindo deslavadamente
sobre uma suposta “Petrobras quebrada”. Pura ficção, com os jornalistas
“economistas” de aluguel distorcendo resultados, inventando prejuízos, mentiras
e mentiras e mentiras descaradas. Quanto essa mídia e esses mercenários da pena
não botaram nos bolsos em prejuízo do nosso país?
O Ministério da Economia uiva de contentamento, estoura
champagne, esfrega as mãos de cobiça, prenunciando o momento de passar o rodo
geral. O que restou da empresa será 35% reduzido. Equipes técnicas, compostas
por engenheiros, geólogos, cientistas, pesquisadores, formadas ao longo de
décadas, serão desmontadas com um peteleco. Nunca mais teremos outras iguais.
Essa redução de pessoal fará a empresa, que no Governo Lula chegou a empregar
80 mil, voltar aos 35 mil funcionários do tempo de FHC.
Contudo, o que esses grandes vilões do capitalismo pretendem
mesmo é zerar a Petrobras. Terra arrasada. O objetivo é acabar com tudo, vender
todos os ativos rentáveis, e deixar uma casca vazia. Restará um belo prédio
ocioso, bonito por fora, oco por dentro. O popular “bambu florido”.
A Petrobras não pode ser toda vendida no balcão porque, do
tamanho que ela é hoje, não há empresa no mundo nem consórcio com capacidade de
compra. Por isso, esse seu fatiamento, como se faz com o filet mignon do
açougue.E o povo brasileiro nem
informado é a respeito. O noticiário distrai a população com os desvios
criminosos dos gestores da saúde, pseudo-licitações e superfaturamentos, que
não passam de migalha inexpressiva, se comparados ao gigantesco escândalo que é
o fim da Petrobrás.
Não vamos, porém, ser injustos. Todos os nomes aqui citados
são meros peões de um grande xadrez em que o rei não usa coroa, usa uma cartola
listrada de vermelho e branco, com estrelinhas no fundo azul.
Com as manifestações populares inviabilizadas pela pandemia,
passa tranquila a revoada da águia e dos urubus. As aves de rapina de sempre.
Ficará a carniça.
Conheça o plano de negócios até 2019 que expõe
desinvestimentos, fatiamento da empresa e venda de ativos. Um plano macabro
para privatização lenta da nossa Petrobras.
O artigo é de Lena Azevedo, na revista Caros Amigos Nª223/2015
( artigo na íntegra)
Antropólogo, documentarista, professor do programa de
Pós-graduação Sociedade, Tecnologias e Políticas Públicas da UNIT/AL.
A Lava Jato só chegou ao José Serra hoje?! Em 2011, o
jornalista Amaury Ribeiro Jr. publicou A Privataria Tucana sobre a corrupção de políticos do
PSDB nas privatizações nos anos 1990. José Serra e sua filha estão nelas
encalacrados até o pescoço. O livro tem cópias de documentos que comprovam a
corrupção. Por que só chegaram nele agora?
É claro que os procuradores da Lava Jato e Sérgio Moro
sabiam deste caso. Não foram a fundo nele porque blindavam os políticos do
PSDB, partido do qual o pai de Sérgio Moro é dirigente no Paraná e pelo qual
Moro quer se candidatar a presidente em 2022.
Agora, neste vai e vem desta guerra entre setores da classe
dominante brasileira, a coisa está virando uma briga de foice no escuro.
Bolsonaro ataca a Lava Jato para minar uma possível candidatura do Moro em
2022. O PSDB está participando do acordão para domesticar Bolsonaro,
logicamente porque a política econômica do Paulo Guedes é a mesma dos segmentos
de classe que o PSDB representa. Para o PSDB é uma situação tranquila porque
sabe que essa política econômica é muito impopular e vai desgastar Bolsonaro e
os tucanos ganham duas vezes: a política econômica que defendem é implementada
e um candidato para a eleição de 2022, Bolsonaro, sairá desgastado.
Para a Lava Jato, Bolsonaro é inimigo e todos aqueles que
lhe dão suporte político também o são. Minar o Serra é minar Bolsonaro e mandar
um recado para o PSDB. PSDB e lavajatistas disputam a primazia como
representantes de um mesmo segmento de classe. Quem ganhar esta queda de braço
poderá indicar o candidato liberal (Moro, Huck, Doria?) para as eleições de
2022.
Se o processo contra o Serra avançar, a Lava Jato terá o
cuidado de personalizar tudo no Serra, evitando queimar o PSDB, permitindo que
Moro utilize o partido para lançar sua candidatura.
Entrevista genial com Amaury Ribeiro Jr. que fala sobre as
denúncias do livro que caiu como uma bomba no PSDB. José Serra é personagem
principal da obra que revela corrupção nas privatizações de estatais durante o
governo FHC.
The Intercept_Brasil - Lava Jato fingiu investigar FHC apenas para criar percepção
pública de ‘imparcialidade’, mas Moro repreendeu: ‘Melindra alguém cujo apoio é
importante’
Parte 7
Sergio Moro não gostou do alvo tucano: 'melindra alguém cujo apoio é importante'.
Um trecho do chat privado entre Sergio Moro e o procurador
Deltan Dallagnol revela que o ex-juiz discordou de investigações sobre o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na Lava Jato porque, nas palavras dele,
não queria “melindrar alguém cujo apoio é importante”. O diálogo ocorreu em 13
de abril de 2017, um dia depois do Jornal Nacional ter veiculado uma reportagem
a respeito de suspeitas contra o tucano.
Naquele dia, Moro chamou Deltan Dallagnol em um chat privado
no Telegram para falar sobre o assunto. O juiz dos processos da Lava Jato em
Curitiba queria saber se as suspeitas contra o ex-presidente eram “sérias”. O
procurador respondeu acreditar que a força-tarefa – por meio de seu braço em
Brasília – propositalmente não considerou a prescrição do caso de FHC e o
enviou ao Ministério Público Federal de São Paulo, segundo ele, “talvez para [o
MPF] passar recado de imparcialidade”.
À época, a Lava Jato vinha sofrendo uma série de ataques,
sobretudo de petistas e outros grupos de esquerda, que a acusavam de ser
seletiva e de poupar políticos do PSDB. As discussões haviam sido inflamadas
meses antes, quando o então juiz Moro aparecera sorrindo em um evento público
ao lado de Aécio Neves e Michel Temer, apesar das acusações pendentes de
corrupção contra ambos.
Sérgio Moro, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Michel Temer na
cerimônia de premiação “Brasileiros do Ano”, da Revista ISTOÉ, em 2016. Foto:
Diego Padgurschi/Folhapress
FHC foi citado na Lava Jato pelo menos nove vezes (1, 2, 3,
4 e 5, 6, 7, 8 e 9). Caso fossem investigados e comprovados, nem todos os
possíveis crimes cometidos pelo ex-presidente estariam prescritos.
Naquele dia, antes de responder a Moro, Dallagnol encaminhou
a dúvida do juiz para um chat em grupo chamado Conexão Bsb-CWB, no qual estavam
procuradores das duas cidades. Foi de Brasília, onde o caso tramitava, que ele
recebeu a resposta de que a documentação foi encaminhada a São Paulo sem a
análise sobre a prescrição.
A acusação que Dallagnol classificou como “recado de
imparcialidade” já era de conhecimento interno do Ministério Público desde o
final de 2016, graças à delação de Emílio Odebrecht, que afirmou que deu “ajudade campanha” a FHC para as eleições vitoriosas de 1994 e 1998. “Ajuda de
campanha eu sempre dei a todos eles. E a ele também dei. E com certeza teve a
ajuda de caixa oficial e não oficial”, afirmou o empresário, falando sobre
caixa dois. “[E]u dava e dizia que era para atender mesmo. Então vai fulano de
tal lhe procurar, como eu dizia também para Marcelo, e eles então
operacionalizavam. Ele me pediu. Todos eles.” O valor dos pagamentos não foi
divulgado.
Essas revelações sugerem mais uma vez a parcialidade na Lava
Jato, que tanto Moro quanto a força-tarefa negam veementemente. Na nota oficial
divulgada pela força-tarefa em resposta à primeira série de reportagens do
Intercept no último domingo, por exemplo, eles insistiram que seu trabalho
sempre foi movido pela “imparcialidade da atuação da Justiça”. Em entrevista aoEstadão na semana passada, o ministro Moro disse que não via “[n]enhum viés
político nas mensagens que me foram atribuídas.”
Mas, aqui, Moro estava explicitamente preocupado com
investigações da Lava Jato contra um apoiador político de seu trabalho. E
Dallagnol admitiu acreditar que outros procuradores da força-tarefa passaram
adiante uma investigação que sabidamente não resultaria em processo, a fim de
fabricar uma falsa percepção pública de “imparcialidade”, sem, no entanto,
colocar FHC em risco.
As conversas agora reveladas fazem parte de um lote dearquivos secretos enviados ao Intercept por uma fonte anônima (leia nossoeditorial e entenda). Os arquivos publicados até agora mostram, entre outras
coisas, que a Lava Jato sempre teve muita preocupação com sua imagem pública, e
seguia conselhos informais do então juiz Moro, o que é ilegal.
‘PORRA BOMBA ISSO’
Em 2016, FHC ainda apareceria em outras três delações. Em
uma delas, ele apareceu na boca do operador ligado ao MDB Fernando Baiano, por
causa do suposto beneficiamento da empresa de um filho do ex-presidente, Paulo
Henrique Cardoso, em contratos com a petroleira. Foto: Antonio Scorza/AFP/Getty
Images
Para os procuradores, era importante incluir o PSDB no rol
de investigados para acalmar o ânimo dos críticos. Eles já falavam sobre isso
muito antes de Moro alertar Dallagnol sobre evitar “melindrar” FHC.
Em uma conversa no dia 17 de novembro de 2015, o procurador
Roberson Pozzobon mandou uma sugestão em um grupo do Telegram chamado FT MPF
Curitiba 2: investigar, num mesmo procedimento, pagamentos da Odebrecht aos
institutos de Lula e FHC. “Assim ninguém poderia indevidamente criticar nossa
atuação como se tivesse vies partidário”, justificou Pozzobon. “A da LILS vocês
já sabem os indícios para a investigação, mas vejam essa fratura expostas da
Fundação iFHC”, disse ao grupo. Nesse caso – diferentemente daquele que virou
notícia na imprensa sobre caixa 2 nos anos 1990 –, os pagamentos ao iFHC aos
quais Pozzobon se referia não estariam prescritos, caso fossem propina.
Depois de comentar sobre o instituto de FHC, Pozzobon postou
duas imagens no grupo.
A primeira é uma troca de e-mails de 2014 entre a secretária
de FHC e dois interlocutores: um representante da Associação Petroquímica e
Química da Argentina, a Apla, identificado como Manuel Diaz, e um empresário do
ramo cultural, Pedro Longhi. A secretária fala para verificarem com a Braskem –
empresa do ramo petroquímico controlada pela Odebrecht – qual a “melhor maneira
para [a empresa] fazer a doação [para o iFHC]”.
A secretária dá duas opções para o que ela chama de “doação”. Uma delas seria fazer uma doação direta, ou seja, depositar dinheiro na conta bancária do instituto. A outra seria a contratação de um serviço não especificado. “Não podemos citar que a prestação de serviço será uma palestra do presidente”, afirmou. Manuel respondeu que poderia fazer doação direta. Poucos dias depois, Helena Gasparian, então assessora de FHC, enviou outro e-mail à Braskem dizendo que o ex-presidente não iria comparecer ao evento.
A segunda imagem encaminhada por Pozzobon era de um laudo daPolícia Federal daquele mesmo ano, que mostrava que a Odebrecht havia feito
pagamentos mensais que somaram R$ 975 mil ao iFHC entre dezembro de 2011 e de
2012.
Os policiais federais que fizeram o relatório explicaram que
não foram atrás desses pagamentos ao iFHC porque os dados da Braskem não foram
colocados à disposição deles. Mas ressaltaram: “É possível que outros
pagamentos tenham sido feitos e não tenham sido encontrados” por causa das
limitações dos dados ou caso tenham sido feitos por “meio de triangulação entre
Grupo Odebrecht, o contratante do serviço (exemplo do evento APLA) e o
Instituto Fernando Henrique Cardoso”.
Após enviar as imagens, Pozzobon sugeriu ao grupo aprofundar
a investigação sobre as doações. Ao contrário da investigação referente aos
recursos recebidos nos anos 90, esses fatos, se investigados, não estariam
prescritos e poderiam apontar caixa 2 em campanhas do PSDB. Os procuradores
reagiram com empolgação:
A euforia durou pouco, e os procuradores começaram a
ponderar que o caso teria chance de ser enquadrado apenas como crime tributário
– e que os argumentos de defesa de FHC poderiam também ser usados por Lula. O
argumento: Lula também poderia alegar que os pagamentos feitos ao Instituto
Lula e à LILS, sua empresa de palestras, não escondiam propinas ou caixa dois.
Quase um ano e meio depois dessa conversa, o fim do sigilo
da delação de Marcelo Odebrecht, filho de Emílio, mostraria que o esquema de
remessa de dinheiro aos institutos de FHC e de Lula tinha um modus operandi
semelhante. A Fundação FHC – ex iFHC – disse ao Intercept que os valores
recebidos foram regularmente contabilizados e que “não tem conhecimento de qualquer
investigação ou denúncia do MPF tendo por base as doações feitas pela
Odebrecht”.
‘DARÁ MAIS ARGUMENTOS PELA IMPARCIALIDADE’
Na época em que foi citado na delação de Emílio Odebrecht,
Fernando Henrique Cardoso disse que não tinha “nada a temer” e defendeu a
operação Lava Jato. Foto: Mauricio Lima/AFP/Getty Images
No ano seguinte às conversas dos procuradores, em 2016, FHC ainda apareceria em outras três delações (1, 2, 3). Em uma delas, ele apareceu na boca do operador ligado ao MDB Fernando Baiano, por causa do suposto beneficiamento da empresa de um filho do ex-presidente, Paulo Henrique Cardoso, em contratos com a petroleira. Em junho, o caso do filho de FHC foi mencionado no chat FT MPF Curitiba 3. A preocupação dos procuradores era, novamente, criar a percepção pública de imparcialidade da Lava Jato:
Três dias depois, no mesmo grupo, o assunto voltou a ser
discutido.
Nós perguntamos ao Ministério Público Federal do Paraná,
sede da força-tarefa da Lava Jato, quais são os ex-presidentes investigados e em
que fase está cada um dos procedimentos. Também questionamos quais fatos
envolvendo os ex-presidentes foram mandados para outros órgãos. Eles não
responderam aos questionamentos e se limitaram a enviar as notas já divulgadaspela instituição, que dizem que não há ilegalidade nas trocas de mensagens
reveladas pelo Intercept.
Em uma conversa com os procuradores Paulo Galvão e Carlos
Fernando Santos Lima, em 20 de maio do ano passado, no entanto, Deltan
Dallagnol relembrou quais foram os ex-presidentes investigados pela operação.
Dilma Rousseff e FHC são os únicos que ficam de fora:
Antes da publicação desta reportagem, o Intercept procurou
as assessorias do ministro Sergio Moro, do MPF no Paraná e em São Paulo, da
Procuradoria Geral da República e da Fundação Fernando Henrique Cardoso, antigo
iFHC.
A PGR disse que não vai se manifestar.
A Força Tarefa da Lava Jato em São Paulo informou que “não
cuidou de caso relativo a Fernando Henrique Cardoso. Desdobramento oriundo da
Operação Lava Jato, relativo ao ex-presidente, veio para São Paulo junto com
outros casos da ‘lista do Facchin’ e foi distribuído para uma procuradora que
não integra o grupo”. O órgão afirmou que está esperando resposta da
procuradora responsável pelo caso, mas confirma que a única investigação
envolvendo FHC é a que foi arquivada.
A assessoria de Moro respondeu que ele “não comenta supostas
mensagens de autoridades públicas colhidas por meio de invasão criminosa, que
podem ter sido adulteradas e editadas e que sequer foram encaminhadas
previamente para análise. Cabe esclarecer que o caso supostamente envolvendo o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nunca passou pelas mãos do Ministro,
então juiz da 13 Vara Federal de Curitiba, sendo encaminhado diretamente pelo
Supremo Tribunal Federal a outros fóruns de justiça. Então, nenhuma
interferência do então juiz seria sequer possível e nenhuma foi de fato feita”.
Já o MPF do Paraná, em um segundo contato, afirmou que “a
divulgação de supostos diálogos obtidos por meio absolutamente ilícito,
agravada por um contexto de sequestro de contas virtuais, torna impossível aferir
se houve edições, alterações, acréscimos ou supressões no material alegadamente
obtido.” Para o MPF, os diálogos inteiros podem ter sido “forjados pelo
hacker”. Eles disseram também que “um hackeamento ilegal traz consigo dúvidas
inafastáveis quanto à sua autenticidade, o que inevitavelmente também dará azo
à divulgação de fake news”, dizendo que há uma “uma agenda político-partidária”
nas reportagens.
O Intercept reafirma que as reportagens da série são
publicadas assim que produzidas, editadas e checadas dentro de princípios
editoriais rigorosos, e que o material é autêntico.
Na época em que foi citado na delação de Emílio Odebrecht,
Fernando Henrique Cardoso disse que não tinha “nada a temer” e defendeu a
operação Lava Jato. “O Brasil precisa de transparência. A Lava Jato está
colaborando no sentido de colocar as cartas na mesa”, afirmou. Ao Intercept, o
ex-presidente disse, por meio de sua assessoria, que não teve conhecimento de
nenhum inquérito ou denúncia relacionados à delação de Cerveró. Também afirmou
desconhecer as menções sobre seu filho e a compra de votos nas eleições – por
isso, “não sabe se teriam resultado em investigação ou denúncia”. A única
confirmada pelo ex-presidente foi a investigação que terminou arquivada.
Após a divulgação da primeira leva de reportagens sobre as
mensagens secretas da Lava Jato, FHC fez uma defesa pública de Moro: “O
vazamento de mensagens entre juiz e promotor da Lava-Jato mais parece
tempestade em copo d’água. A menos que haja novos vazamentos mais comprometedores…”,
disse.
17 de novembro de 2015
Roberson – 20:29:48 – Meus caros, o que acham de
instaurarmos um PIC para investigar, no mesmo procedimento, pagamentos
efetuados pelo Grupo Odebrecht (e outras cartelizadas) ao LULA (via LILS e
INSTITUTO) e ao FHC (via Fundação iFHC)? Assim ninguém poderia indevidamente
criticar nossa atuação como se tivesse vies partidário, poderíamos oficiar
todas as empreiteiras contratantes, verificar padrões indevidos, etc.
Roberson – 20:30:32 – A da LILS vocês já sabem os indícios
para a investigação, mas vejam essa fratura expostas da Fundação iFHC:
Roberson – 20:30:52 –
Roberson – 20:31:16 –
Roberson – 20:32:12 – Email da iFHC “GOSTARIA QUE VOCES
VERIFICASSEM COM A BRASKEM QUAL A MELHOR MANEIRA PARA FAZER A DOAÇÃO. TEMOS AS
SEGUINTES OPÇOES:
Roberson – 20:32:20 – DOAÇÃO DIRETA
Roberson – 20:32:51 – A ELABORAÇÃO DE UM CONTRATO, POREM NÃO
PODEMOS DIZER QUE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SERÁ UMA PALESTRA DO PRESIDENTE
Roberson – 20:33:43 – E ai???? Querem mais baton na cueca?
Paulo Galvão – 20:35:08 – porra bomba isso
Roberson – 20:35:20 – Pois é!!!
Roberson – 20:35:39 – O que acha da ideia do PIC?
Roberson – 20:35:47 – Vai ser massa!
Paulo Galvão – 20:35:51 – Acho excelente sim Robinho
Roberson – 20:36:47 – Legal! Se os demais tb estiverem de
acordo, faço a portaria amanha cedo
Roberson – 20:38:08 – Acho que vale até uma BA na Secretaria
da iFHC que mandou o email. Ela é secretária da Presidencia!
Laura Tessler – 20:38:36 – Sensacional esse email!!!!
Roberson – 20:38:48 – Mais, talvez pudessemos cumprir BA nos
três concomitantemente: LILS, Instituto Lula e iFHC
Paulo Galvão – 20:39:04 – De quando é esse email?
Roberson – 20:39:12 – Uma prova reforça a outra
Paulo Galvão – 20:39:24 – Questão é, FHC estamos
investigando crime tributário apenas?
Roberson – 20:39:28 – Outubro de 2014!!!!!!!!!!!!!
Roberson – 20:39:52 – Provavelmente por isso a mençao de que
não poderia ser palestra do FHC
Paulo Galvão – 20:39:52 – Vamos pedir a fiscal, ver se o
dinheiro saiu para alguma campanha
Paulo Galvão – 20:40:16 – Pq se ficou lá e só crime
tributário? Ou teria que achar uma obra do psdb para dizer que é propina
Roberson – 20:41:52 – Sim, esse aprofundamento é essencial
Paulo Galvão – 20:42:28 – Mas a ideia é excelente.
Despolitizar
Paulo Galvão – 20:42:40 – Se bem q vc votou na Dilma hahaha
Roberson – 20:43:48 – MPF hahaha
Diogo – 21:44:28 – Mas será q não será argumento pra defesa
da lils dizendo q eh a prova q não era corrupção?
Roberson – 22:07:24 – Pensei nisso tb. Temos que ter um bom
indício de corrupção do fhc/psdb antes
Dallagnol – 22:14:24 – Claro
Dallagnol – 22:18:00 – Será pior fazer PIC, BA e depois
denunciar só PT por não haver prova. Doação sem vinculação a contrato, para
influência futura, é aquilo em Que consiste TODA doação eleitoral
Dallagnol – 09:56:20 – Creio que vale apurar com o argumento
de que pode ter recebido benefícios mais recentemente, inclusive com outros
contratos … Dará mais argumentos pela imparcialidade… Esses termos já chegaram,
Paulo? Esse já tem grupo?
Paulo Galvão – 10:00:38 – Chegaram vários do Cervero, mas
não sei se esse especificamente desceu
Paulo Galvão – 10:00:59 – Nos temos de qq forma todos os
depoimentos na pasta
Dallagnol – 10:24:20 – Algum grupo se voluntaria? Eu acho o
caso bacanissimo, pelo valor histórico. E recebendo naquela época pode ter
lavagem mais recente pela conversão de ativos ou outro método como compra
subfaturada de imóvel o que é mto comum…. Seria algo para analisar
Paulo Galvão – 10:26:33 – Deixa ver antes se desceu. Pode
ter sido mandado p outro lugar, como os que foram p o rio (e isso é um dos
temas q eu quero tratar na reunião)
Dallagnol – 21:42:18 – Caros, há uma programação de que sub
vai represetnar a lava jato no STJ até dezembro. O problema está em dezembro…
será a SUPRIMIDO
Dallagnol – 21:42:28 – ANEXO SUPRIMIDO
Dallagnol – 21:42:35 – bom termos essa pauta do subs do stj
P.N.I.. – 21:59:01 – Mestre, tudo bem? Vc acha que consegue
me ajudar com isso? Abração! http://istoe.com.br/o-acerto-de-r-12-milhoes/ O
acerto de R$ 12 milhões Em acordo de delação, Marcelo Odebrecht revela que a
presidente Dilma cobrou pessoalmente doação de campanha para pagar via caixa
dois o marqueteiro João Santana e o PMDB em 2014
P.N.I.. – 22:05:34 – SUPRIMIDO
P.N.I.. – 22:05:48 – Disse que não há nada disso.
P.N.I.. – 22:06:33 – Mas aqui sinto cheiro do Mauat, que se
tornou amiguinho do MO.
Dallagnol – 23:00:04 – [imagem não encontrada]
4 de junho de 2016
Isabel Groba – 07:39:57 – Alguém vai hoje ou amanhã na FT?
Eu precisava que fosse ligado o computador que eu uso para fazer acesso remoto.
P.N.I.. – 08:29:53 – “Queda a jato Há ministros caindo por
causa da Lava-Jato. Mas tem um que deverá cair nas próximas horas por causa de
um jato. Isto mesmo: um jato. Trata-se de Fábio Osório, advogado-geral da
União, que provocou um fuzuê ao tentar embarcar esta semana para Curitiba, na
Base Aérea. Negado o pedido, Osório deu uma carteirada nos oficiais da Aeronáutica,
dizendo ter status de ministro de Estado. A confusão chegou ao gabinete do
presidente. Para complicar ainda mais a situação de Osório, Temer descobriu que
Toffoli só revogou a sua decisão de demitir o presidente da EBC nomeado por
Dilma porque o advogado-geral da União, que deveria fazer a defesa do governo,
estava nessa fatídica viagem a Curitiba. Agora, até o padrinho do advogado, o
ministro Eliseu Padilha, está pedindo sua cabeça ao presidente.”
Dallagnol – 14:27:12 – Curitiba promete dias curitibanos
Dallagnol – 14:27:17 – [imagem não encontrada]
Dallagnol – 14:28:02 – Aeroporto fechado agora
Dallagnol – 14:28:18 – Quem aposta que amanhã vamos e não
vamos a BSB? rs
Dallagnol – 14:47:02 – Pessoal da Brigada está preocupado
com a notícia de que a série da PF dirá que “a PF que investiga”. A nota fala
do juiz é da PF, ignorando MP:
Dallagnol – 14:47:12 – [imagem não encontrada]
Dallagnol – 15:08:34 – SUPRIMIDO
Orlando SP – 15:33:36 – SUPRIMIDO
Orlando SP – 15:34:07 – SUPRIMIDO
Orlando SP – 15:34:49 – SUPRIMIDO
Paulo Galvão – 16:03:45 – [imagem não encontrada]
Paulo Galvão – 16:04:00 – SUPRIMIDO
Julio Noronha – 20:28:07 – Falando de “mídia independente”:
Julio Noronha – 20:28:16 – [imagem não encontrada]
Julio Noronha – 20:28:17 – [imagem não encontrada]
Julio Noronha – 20:28:18 – [imagem não encontrada]
Julio Noronha –20:28:18 – [imagem não encontrada]
Laura Tessler – 20:30:29 – aposto que é só
coincidência!!!😂😂😂
Dallagnol – 21:11:07 – Que absurdo!! Isso valeria ACPs em
outros locais…
6 de junho de 2016
Diogo – 00:49:28 – SUPRIMIDO🙊🙊🙊
Diogo – 00:50:13 – Ia ser engraçado pq este cara batia na
lava jato.. Mas como a lava jato começou a pegar o pmdb ele ia ter Q apoia lá
Dallagnol – 07:07:00 – Que tal a FTLJ fazer uma moção de
apoio a ela como capacitada etc para ser DG, sem mencionar lista triplice?
Orlando SP – 07:20:31 – Aí dá para fazer, inclusive podendo
expressamente falar q independentemente de lista, a SUPRIMIDO é um nome
excelente pará tal cargo.
Orlando SP – 08:17:31 – De outro lado, deve haver uma dúzia
aguardando para ser o escolhido, q ficarão bem contrariados. Temer não cometerá
este erro primário de colocar alguém desvinculado do MJ e dele próprio na PF.
Ele não é amador
P.N.I.. – 10:52:46 – Creio que cada um no seu quadrado.
Gosto da SUPRIMIDO, mas me sinto entrando em discussão de uma questão que vai
além da simples simpatia. Pode ser um passo maior que a perna por parte dela.
Além disso é um assunto de outra corporação.
Paulo Galvão – 11:41:46 – Segue petição de desmembramento do
acordo do Cerveró – deixo p o grupo responsável analisar
Paulo Galvão – 11:42:39 – Mas vejo que, sobre o filho do
FHC, é um termo que ficou no STF por conta do Delcídio e teria vindo para cá
por cópia. É o mesmo termo que trata da GE, lembrando que a GE protocolou
petição querendo colaborar e está fazendo investigação interna
Dallagnol – 12:04:38 – se veio pra cá, é nosso
Dallagnol – 12:04:40 – se veio pra cá com cópia, é nosso
Dallagnol – 12:04:46 – se pensaram em mandar pra cá, é nosso
tb
DELTAN DALLAGNOL E SERGIO MORO
13 de abril de 2017
Moro – 09:07:39 – Tem alguma coisa mesmo seria do FHC? O que
vi na TV pareceu muito fraco?
Moro – 09:08:18 – Caixa 2 de 96?
Dallagnol – 10:50:42 – Em pp sim, o que tem é mto fraco
Moro – 11:35:19 – Não estaria mais do que prescrito?
Dallagnol – 13:26:42 – Foi enviado pra SP sem se analisar
prescrição
Dallagnol – 13:27:27 – Suponho que de propósito. Talvez para
passar recado de imparcialidade
Moro – 13:52:51 – Ah, não sei. Acho questionável pois
melindra alguém cujo apoio é importante
CHAT CONEXÃO BSB-CWB
13 de abril de 2017
Dallagnol – 11:42:54 – Caros o fato do FHC é só caixa 2 de
96? Não tá prescrito? Teve inquérito?
Sergio Bruno Mpdft – 11:51:25 – Mandado pra SP
Sergio Bruno Mpdft – 11:51:44 – Não analisamos prescrição
Dallagnol – 13:26:11 –👍👍😉
DELTAN DALLAGNOL, PAULO GALVÃO E CARLOS FERNANDO SANTOS LIMA
20 de maio de 2018
Dallagnol – 01:46:42 – CF, só tem 2 (ex) presidentes presos:
Lula e Humala no peru
Dallagnol – 01:48:12 – Opa o Jorge Glas no equador tb
Dallagnol – 01:48:38 – No BR, vou considerar como
investigados Temer, Collor, Sarey e Lula
Dallagnol – 01:49:07 – (excluindo Dilma e FHC – não lembro
de investigações sobre eles fora o que tá bem sigiloso da dilma, sem conclusão)
Dallagnol – 01:49:55 – Tem um quarto com prisão decretada,
mas foragido, o Maurício Funes, de El Salvador
Dallagnol – 01:53:59 – segue artigo com atualiação dos
números de presientes investigados e presos. Faltam estados do BR, que terei na
segunda
Dallagnol – 01:54:08 – Quem pode olhar o artigo agora?
Dallagnol – 01:54:21 – ANEXO SUPRIMIDO
Dallagnol – 01:54:49 – CF, como PG viu depois de Vc, olha Vc
o artigo agora e veja se está OK. Se não, faça alterações e passa pro Paulo.
Seria bom se pudermos fechar na segunda.
21 de maio de 2018
Santos Lima – 12:58:22 – Fiz algumas substituições.
Secretary of state é um dos ministérios. A palavra para ministério é cabinet. A
FGV é uma think tank (ela mesma assim se coloca). “other ilicits é fraco,
coloquei white collar and electoral crimes,
Santos Lima – 12:59:03 – Algumas frases soltas eu coloquei
entre vírgulas. Ficou grande, mas creio que ficou mais readable.
Santos Lima – 12:59:25 – ANEXO SUPRIMIDO
Santos Lima – 13:01:48 – Tirei future na última frase e
coloquei a brazilian progressive era para fechar com o começo.
247 - Pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada nesta quarta-feira, 20, mostra que o presidente Jair Bolsonaro perdeu 15 pontos percentuais de popularidade nos primeiros sessenta dias de governo.
A proporção de quem considera sua administração boa ou ótima caiu de 49% em janeiro para 39% em fevereiro e chegou a 34% em março, segundo a pesquisa do Ibope, divulgada pelo jornalista José Roberto de Toledo, da revistaPiauí.
Percentual da população que considera seu governo ruim ou péssimo subiu de 11% em janeiro para 24% em março. Outros 34% consideram que é regular, e 8% não souberam avaliar.
Se 62% diziam confiar no presidente em janeiro, só 49% ainda confiam nele agora. Perda de 13 pontos. Ao mesmo tempo, a desconfiança saltou de 30% para 44%.
"Em comparação com outros presidentes eleitos, porém, o começo da passagem de Bolsonaro pelo Palácio do Planalto é o pior já registrado. Nos seus primeiros mandatos, Dilma, Lula, Fernando Henrique e Collor sustentaram taxas mais altas do que os 34% de Bolsonaro nos meses iniciais. A popularidade deles só ficou abaixo desse patamar nos segundos mandatos de FHC e Dilma, quando os presidentes já acumulavam mais de quatro anos de desgastes", diz o jornalista José Roberto de Toledo.
A pesquisa foi realizada entre 16 e 19 de março, em todas as regiões do Brasil, com a população de 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
O tombo de Bolsonaro no Iboje repercute fortemente na Câmara. Isso tem a ver com o projeto de reforma da Previdência, mas também com o “conjunto da obra. Explico neste vídeo gravado no plenário aqui em Brasília.#ReajaOuSuaPrevidênciaAcaba#SomosResistênciapic.twitter.com/KAM9C9JqRP