Na noite desta sexta-feira, a conta do presidente brasileiro
desapareceu da lista de perfis seguidos pelo norte-americano, e não demorou
muito para a notícia render comentários e memes
Esta sexta-feira (5) definitivamente não foi um bom dia na
relação entre Jair Bolsonaro e Donald Trump. Pela manhã, o estadunidense chegou
a citar o Brasil como exemplo negativo no combate ao coronavírus, e disse que
se os Estados Unidos fizessem o mesmo teriam mais de 2 milhões de mortos.
E para terminar, de noite, Trump parece ter feito uma limpa
na lista de perfis que segue no Twitter, e um dos removidos foi justamente o
presidente brasileiro. Entre os 46 perfis que restaram, não consta o de Jair
Bolsonaro.
A internet não demorou em reagir, através de comentários e
memes que surgiram, ironizando a situação, com especiais alusões à piada de que
os seguidores bolsonaristas colocariam Trump na lista de personagens
comunistas.
Porém, o presidente brasileiro parece que não quer desistir
da relação. Bolsonaro mantém Trump entre os cerca de 400 perfis que segue, e
também declarou, nesta mesma sexta, que copiará de novo o norte-americano, ao
dizer que pretende retirar o Brasil da OMS, como fizeram os Estados Unidos
recentemente.
Vejam alguns comentários e memes sobre o fato:
Trump deixou de seguir Bolsonaro no Twitter. O amor acabou! RIP!
— Professor Glauco Silva (@GlaucoS41843642) June 6, 2020
247 - Pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada nesta quarta-feira, 20, mostra que o presidente Jair Bolsonaro perdeu 15 pontos percentuais de popularidade nos primeiros sessenta dias de governo.
A proporção de quem considera sua administração boa ou ótima caiu de 49% em janeiro para 39% em fevereiro e chegou a 34% em março, segundo a pesquisa do Ibope, divulgada pelo jornalista José Roberto de Toledo, da revistaPiauí.
Percentual da população que considera seu governo ruim ou péssimo subiu de 11% em janeiro para 24% em março. Outros 34% consideram que é regular, e 8% não souberam avaliar.
Se 62% diziam confiar no presidente em janeiro, só 49% ainda confiam nele agora. Perda de 13 pontos. Ao mesmo tempo, a desconfiança saltou de 30% para 44%.
"Em comparação com outros presidentes eleitos, porém, o começo da passagem de Bolsonaro pelo Palácio do Planalto é o pior já registrado. Nos seus primeiros mandatos, Dilma, Lula, Fernando Henrique e Collor sustentaram taxas mais altas do que os 34% de Bolsonaro nos meses iniciais. A popularidade deles só ficou abaixo desse patamar nos segundos mandatos de FHC e Dilma, quando os presidentes já acumulavam mais de quatro anos de desgastes", diz o jornalista José Roberto de Toledo.
A pesquisa foi realizada entre 16 e 19 de março, em todas as regiões do Brasil, com a população de 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
O tombo de Bolsonaro no Iboje repercute fortemente na Câmara. Isso tem a ver com o projeto de reforma da Previdência, mas também com o “conjunto da obra. Explico neste vídeo gravado no plenário aqui em Brasília.#ReajaOuSuaPrevidênciaAcaba#SomosResistênciapic.twitter.com/KAM9C9JqRP
247 – A reconversão do Brasil em colônia terá um capítulo importante nesta segunda-feira, quando a Casa Branca exigirá do Brasil ações concretas contra Cuba, Nicarágua e Venezuela – países que os Estados Unidos julgam fazer parte de um trio de tirania. Donald Trump também exige de Jair Bolsonaro ações contra o Irã e China, que é o maior parceiro comercial do Brasil. Se ceder a Trump, na prática, os Estados Unidos venderão para a China o que hoje é vendido pelo Brasil, causando prejuízos bilionários ao agronegócio que já se arrepende de ter apoiado um projeto de Brasil Colônia.
"O Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, receberá na manhã desta segunda-feira na Casa Branca o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno. Na pauta dos homens fortes dos governos americano e brasileiro estarão Venezuela, Nicarágua, Cuba, China e Irã. A reunião, que terá a participação do assessor internacional da Presidência, Filipe Martins, servirá como um preparatório para o encontro dos presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro na terça-feira",informa a jornalista Jussara Soares, do Globo. "Na prática, os Estados Unidos querem o comprometimento do Brasil em ações efetivas contra Venezuela, Nicarágua e Cuba. O conselheiro de Segurança da Casa Branca classifica o trio como como a 'troika da tirania' na América Latina."
"As relações comerciais com a China também estarão na pauta. Os americanos tentam atrair o apoio de Bolsonaro na guerra comercial contra os chineses, para que o país oriental tenha menos influência na América Latina. A China, no entanto, é o principal parceiro comercial do Brasil", aponta a jornalista.
Sputnik - O presidente brasileiro Jair Bolsonaro assinou um acordo nesta segunda-feira para abrir uma base para o lançamento de satélites aos EUA, enquanto apelava por relações calorosas com Donald Trump em uma visita a Washington.
O líder conservador, que se encontrará com Trump na Casa Branca nesta terça-feira, tem afinidades ideológicas com o líder dos EUA e quebrou o precedente brasileiro dirigindo-se a Washington, e não à Argentina, para sua primeira viagem oficial ao exterior.
Brasil e os EUA assinaram acordo de salvaguardas tecnológicas para permitir o uso comercial do centro de lançamento de Alcântara, no Maranhão. O acordo prevê que os EUA poderão lançar satélites e foguetes da base maranhense. O território continuará sob jurisdição brasileira.
O não chancelamento deste acordo, que agora depende da aprovação do Congresso Nacional, faz há muito tempo com que o Brasil perca muito dinheiro por não explorar esta área privilegiada para realização de tal manobra de forma comercial.
Promovendo uma abordagem favorável às empresas depois de mais de uma década de presidentes socialistas, Bolsonaro assinou um acordo com empresas americanas sobre salvaguardas técnicas para permitir lançamentos de satélites comerciais da base de Alcântara, no estado do Maranhão.
"Devemos agradecer a Deus pela recente mudança de ideologia no Brasil", afirmou Bolsonaro na Câmara de Comércio dos EUA. "Queremos ter um ótimo Brasil, assim como Trump quer tornar a América ótima".
Alcântara é um local ideal, uma vez que fica perto do Equador, diminuindo as necessidades de combustível em 30%. O Brasil espera que a base leve uma fatia do mercado de lançamento multibilionário ao concorrer com o centro espacial Kourou, na Guiana Francesa.
Mas o acordo precisa da aprovação do Congresso brasileiro, que bloqueou um acordo similar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, alegando que o país perderia a soberania para os Estados Unidos.
O ministro brasileiro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, que foi o primeiro astronauta do país, comparou o status proposto de Alcântara a um hotel.
"Imagine que você trouxe a tecnologia para o seu quarto. Você tem a chave e eu, o dono do hotel, posso entrar, se necessário", declarou.
As aspirações do Brasil para Alcântara foram prejudicadas por uma explosão em 2003, na qual 21 técnicos foram mortos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um acordo para a Ucrânia lançar equipamentos da base, mas o acerto foi encerrado, com o Brasil citando os desenvolvimentos econômicos e tecnológicos.
Bolsonaro - cujos laços estreitos com os interesses comerciais e agrícolas têm assustado os ambientalistas - disse que esperava investimentos dos EUA além da base espacial.
"Em diferentes áreas, minerais, agricultura, biodiversidade - temos imensa biodiversidade na Amazônia - gostaríamos muito de ter uma parceria com esse país que eu admiro", afirmou sobre os Estados Unidos.
Bolsonaro disse que também falaria com Trump sobre sua campanha conjunta para derrubar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
"Não podemos deixá-los do jeito que estão. Temos que libertar a nação da Venezuela. É por isso que contamos com os Estados Unidos para alcançar esse objetivo", completou.