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domingo, 5 de maio de 2024

Governo Lula e Israel | Com recursos do Novo PAC, Exército Brasileiro pagará R$ 900 milhões a empresa israelense por artilharia


De baixo de um genocídio que já dura 6 meses, a empresa israelense Elbit Systems, com seu modelo Atmos, foi a vencedora da licitação de compra de obuseiro autopropulsados sobre rodas pelo Exército Brasileiro. Dinheiro virá de projeto do governo Lula


Click Verdade - Jornal Missão

Após compra de drones testados no massacre dos palestinos, feitos pela Força Aérea brasileira em março, com aval de Lula, agora foi anunciada esta nova compra.

Dentro do programa Obtenção da Capacidade Operacional Plena (OCOP), do Exército, a compra será financiada com recursos do Novo PAC e terá um valor estimado em US$ 180 milhões (R$ 900 milhões), mais uma margem de 15% a 20% para treinamento de pessoal.

A empresa fornecerá 36 veículos blindados. Um obuseiro é um tipo de boca de fogo de artilharia que se caracteriza tradicionalmente por dispor de um tubo relativamente curto e por disparar projéteis explosivos em trajetórias curvas.

O acordo também inclui compra de equipamentos, manutenção, fiscalização e treinamento de pessoal. Espera-se que os 2 primeiros veículos cheguem até 2025 para testes. Caso sejam aprovados, um contrato será assinado para fornecimento do resto dos veículos até 2034.

É esperado que a Elbit Systems assine o contrato para entrega do lote de amostra em 7 de maio, no salão de honra da Chefia de Material do Comando Logístico, em Brasília.

O militarismo israelense desenvolve a alta tecnologia bélica que é testada em corpos palestinos, e que ao mesmo tempo fornece novos produtos de exportação. A aproximação entre Brasil e Israel, é um projeto de governo que atravessa o século XXI, passando pelos governos petistas e pelo bolsonarismo, sendo uma mostra do fortalecimento da extrema direita no país.

Fonte: Esquerda Diário


Iela ufsc

Israel: o genocídio é programado

Entrevista com o presidente da Federação Árabe Palestina (Fepal), Ualid Rabah. Ele fala sobre esse que está sendo um dos maiores massacres de um povo e observa que o genocídio promovido por Israel é programado. A intenção é exterminar mulheres e crianças. 27 de nov. de 2023






domingo, 31 de março de 2024

Avibras, empresa de alta tecnologia na área de defesa, é vendida a grupo australiano


Governo autorizou a desnacionalização da empresa. A Austrália se apodera da expertise na área de veículos lançadores, como é o caso do S-50, “joia da coroa” do programa espacial. Além disso, o Brasil perde a tecnologia do sistema Astros, sistema de artilharia que é um enorme sucesso de exportação desde os anos 80


Sistema Astros em funcionamento (divulgação)

A venda da empresa brasileira Avibras, fabricante de equipamentos de defesa, de mísseis e com uma grande expertise na área de veículos lançadores, para um grupo australiano concorrente, anunciada esta semana, está sendo considerado um acontecimento trágico para a Defesa Nacional e para o projeto nacional mais amplamente.

Os compradores são integrantes de um fundo de investimentos australiano que por meio de uma concorrente de porte muito inferior a Avibras, a Defendtex, comprou 100% da empresa nacional. Ainda não há informações sobre os valores envolvidos na transação. O governo brasileiro autorizou a venda.


AUTOSSABOTAGEM

A perda da Avibras, uma empresa de alta tecnologia, não disponível comercialmente, de acesso restrito e objeto de denegação e cerceamento, como são aquelas na área de mísseis, incluindo propelentes e inerciais, para uma concorrente estrangeira, está sendo apontada como um episódio de autossabotagem contra o próprio Brasil.

Chegou-se, segundo especialistas da área, a ensaiar uma solução nacional de investidor para enfrentar as dificuldades vividas pela Avibras, mas que dependia de um impulso mais decidido por parte do governo brasileiro. Contudo, ocorreu, segundo esses mesmos especialistas, o pior cenário, a aquisição por um concorrente.

Do ponto de vista geopolítico, a compra é considerada também uma grande jogada australiana. O país, influenciado pelos EUA, se defronta com um “entorno estratégico” conturbado, como é a região da Ásia-Pacífico.

Com a aquisição, a empresa australiana acessa um míssil pronto (o mais relevante já desenvolvido pelo Brasil), inclusive com sistema inercial (o MTC, desenvolvido com recursos públicos brasileiros), que pode ser convertido numa versão para equipar seu submarino em desenvolvimento no âmbito do AUKUS (aliança militar formada por Austrália, EUA e Inglaterra).


ASTROS AGORA É AUSTRALIANO

O grupo da Austrália passa a deter também a citada expertise na área de veículos lançadores, como é o caso do S-50, com motor-foguete base do VLM, “joia da coroa” de nosso programa espacial.

Além disso, há também a tecnologia do sistema ASTROS, sistema de artilharia que é um enorme sucesso de exportação desde os anos 80 e que, recentemente, tem uma versão modernizada, objeto de cobiça, inclusive recentemente para a guerra na Ucrânia. O Brasil se desfez de tudo isso depois de anos de investimento.

Sede da Avibras (divulgação)

A direção da empresa, em dificuldades, já vem há mais de um ano negociando a venda para estrangeiros. Pelo menos sete casos conhecidos eram de empresas estrangeiras que estavam em negociação.

A venda ocorre pouco depois de outro episódio também de enorme gravidade, que foi a compra da SIATT (fabricante de mísseis) pela estatal dos Emirados, o EDGE Group, que imediatamente incorporou ao seu portfólio o MANSUP, míssil naval de 5ª geração, dominado por poucos países e igualmente desenvolvido com recursos públicos brasileiros.

A venda da Avibras está na contramão do que ocorre em todo o planeta. O mundo inteiro reforma ou instituiu instrumentos de proteção de suas empresas de base tecnológica, ainda mais na área de Defesa. Aqui as portas estão abertas, trata-se um assunto dessa importância estratégica como se isso fosse uma questão de mercado. Ingenuamente o país vê a desnacionalização de empresas que levaram décadas se estruturando com base em dinheiro público, como é caso da Avibras e da Mectron-Siatt.


MAIS GRAVE DO QUE A QUEBRA DA ENGESA

A perda da Avibras para uma concorrente estrangeira está sendo vista, do ponto de vista geopolítico e da “estratégia nacional”, como mais grave até do que a quebra da Engesa, nossa fabricante da carros de combate sobre lagarta, como o tanque Osório, no início dos anos 90.

Afinal, hoje, num cenário geopolítico muito mais desafiador ao Brasil, estamos desnacionalizando tecnologias que estão no coração da capacidade dissuasória convencional, o núcleo da estratégia brasileira de Defesa, como é o caso da capacidade missilística, de artilharia e espacial.

Em recente reportagem, publicada pelo HP já se revelavam os problemas vividos pela Avibras e por outras empresas da área de Defesa. Nela, o professor Eduardo Siqueira Brick, de Estudos Estratégicos da Defesa e da Segurança na Universidade Federal Fluminense (UFF), alertava para a necessidade de maior envolvimento do Estado nacional neste assunto.

Citando algumas empresas que passaram por graves crises nos últimos anos, como os casos emblemáticos da MECTRON e da própria Avibras, Eduardo Siqueira Brick reconhece que retomar o desenvolvimento de uma indústria que parou no tempo “é um processo de décadas”, que passa também pela modernização da infraestrutura que já existe.


ESTADO NACIONAL TEM QUE INTERVIR

“É necessário tomar uma decisão política, que virá necessariamente de Brasília”, argumentou. “Politica de defesa não é atribuição das Forças Armadas, mas, sim, do Estado do Brasil. As Forças Armadas são instrumentos de defesa”.

O professor defendeu a criação de um orçamento de gestão de defesa, com soluções e compromissos para sustentar a capacidade operacional de combate das tropas e a capacidade de assegurar a elas o arsenal de guerra do Brasil.

“Os meios atuais ficam obsoletos muito rapidamente, e quando chega a hora de usar, eles não são mais necessários”, disse Siqueira Brick, acrescentando que, em tempo de paz, “você deve aproveitar a janela de oportunidade para priorizar essa força de defesa”.


Leia mais

“Venda da Avibras representa
 grave ameaça à soberania nacional”,
 alertam metalúrgicos



A situação da Avibras e o apagão
na indústria de defesa do Brasil

Fonte: Hora do Povo



Tecnologia 01

Tecnologia 02 



sábado, 29 de maio de 2021

A revelação da trama do supervilão de Bolsonaro é estranhamente emocionante


SÃO PAULO, Brasil — Não é sempre que um inquérito do Congresso pode levantar o ânimo. Mas a investigação do Senado brasileiro sobre a gestão da pandemia do governo, que começou em 27 de abril e tem rebitado minha atenção por semanas, faz exatamente isso.


Ilustração de Nicholas Konrad/The New York Times; fotografia de Andressa Anholete / Getty Images

Como a pandemia continua a ira através do país, alegando cerca de 2.000 vidas por dia, o inquérito oferece a chance de responsabilizar o governo do presidente Jair Bolsonaro. (Tipo de.) Também é uma grande distração da realidade sombria. Transmitido ao vivo online e transmitido pela TV Senado, o inquérito é uma exibição estranhamente fascinante de evasão, inaptidão e mentiras.

Aqui está um exemplo do tipo de intriga oferecida. Em março do ano passado, como a pandemia foi desenrolando, um campanha de mídia social chamado "Brasil Não Pode Parar" foi lançado pela unidade de comunicação do presidente. Instando as pessoas a não mudarem suas rotinas, a campanha alegou que "as mortes por coronavírus entre adultos e jovens são raras". A campanha fortemente criticada foi eventualmente banido por um juiz federal e em grande parte esquecido.

Então o enredo engrossou. O ex-diretor de comunicações do governo, Fabio Wajngarten, disse ao inquérito que não sabia "Com certeza" que tinha sido responsável pela campanha. Mais tarde, tropeçando em suas palavras, ele parecia se lembrar que seu departamento havia desenvolvido a campanha - no espírito de experimentação, é claro - que foi então lançada sem autorização. Um senador chamado para a prisão do Sr. Wajngarten, que jogou um contemplativa, quase poética olhar para o horizonte. A câmera até tentou ampliar. Foi selvagem.

Isso é apenas um episódio; não é à toa que o inquérito chama a atenção de muitos brasileiros. Até agora, fomos tratados com depoimentos de três ex-ministros da saúde — um deles teve grandes problemas com sua máscara, inspirando inúmeros memes — assim como o chefe do regulador federal de saúde do Brasil, o ex-ministro das Relações Exteriores, o ex-diretor de comunicação e gerente regional da empresa farmacêutica Pfizer.

O resultado de suas contas é óbvio, mas ainda totalmente ultrajante: o presidente Jair Bolsonaro aparentemente pretendia levar o país à imunidade de rebanho por infecção natural, quaisquer que sejam as consequências. Isso significa - assumindo uma taxa de letalidade de cerca de 1% e tomando 70% de infecção como um limiar provisório para a imunidade do rebanho - que o Sr. Bolsonaro efetivamente planejou pelo menos 1,4 milhão de mortes no Brasil. Na perspectiva dele, os 450 mil brasileiros já mortos pelo Covid-19 devem parecer um trabalho que nem sequer é meio feito.

Escrito desta forma, o esforço parece chocante. Mas para os brasileiros que vivem sob o governo do Sr. Bolsonaro não é surpresa. Afinal, o presidente parecia fazer tudo o que podia para facilitar a propagação do vírus. Ele passou o último ano falando e agindo contra todas as medidas cientificamente comprovadas para conter a propagação do vírus. O distanciamento social, disse ele, era para "idiotas Eduardo Pazuello". Máscaras eram "ficção". E vacinas podem transformá-lo em um crocodilo.

Em seguida, houve a hidroxicloroquina antimalária, que o sr. Bolsonaro promoveu como tratamento precoce e cura milagrosa para o Covid-19 — apesar de todas as evidências científicas em contrário e do conselho expresso de dois ex-ministros da saúde. Durante o inquérito, duas testemunhas diferentes confirmaram sombriamente que tinham visto o rascunho de um decreto presidencial estipulando que o folheto da droga deveria ser alterado para incluir seu uso contra Covid-19.

Está piorando. De acordo com o Sr. Wajngarten e Carlos Murillogerente regional da Pfizer, a empresa farmacêutica se ofereceu repetidamente para vender sua vacina Covid-19 ao governo brasileiro entre agosto e novembro do ano passado — mas não obteve resposta nenhuma. (Talvez o Ministério da Saúde tivesse coisas mais importantes para fazer, como aprender a usar máscaras corretamente.) Considerando que o Brasil foi um dos primeiros países a ser abordado pela empresa, uma resposta rápida teria garantido aos brasileiros até 1,5 milhão de doses no final de 2020, com mais 17 milhões no primeiro semestre de 2021.

Em vez disso, depois de recusar outras três ofertas, o governo finalmente assinou um contrato em março, um impressionante sete meses após a primeira oferta. As primeiras doses chegaram no final de abril. A implantação, como resultado da negligência do governo na garantia de vacinas, vem parando, com escassez regular de vacinas e falta de suprimentos levando a atrasos na produção.

Será que faz parte do plano? Quando o general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde do Brasil, entre maio de 2020 e março de 2021, foi questionado por que o Ministério da Saúde solicitou a menor quantidade de doses de vacina do Covax, iniciativa de compartilhamento de vacinas da Organização Mundial da Saúde — eles poderiam ter pedido doses suficientes para imunizar até 50% da população, mas preferiu ir para 10% — ele nem sequer pestanejou. O processo, explicou ele,era muito arriscado e as vacinas eram muito caras. Então é isso.

Parece cada vez mais claro que a imunidade do rebanho, através de obstrução, desinformação e negligência, sempre foi o objetivo. A amarga ironia é que pode ser impossível alcançar. Em Manaus, onde 76% da população havia sido infectada até outubro, o resultado não foi imunidade de rebanho: era uma nova variante.

O inquérito, de forma lenta e constante, está revelando um enredo clássico de supervilões, ao mesmo tempo nefasto e absurdo, mortal e terrível. Se o vilão encontra sua complacência é outra história.

O Times está empenhado em publicar uma diversidade de cartas ao editor. Gostaríamos de ouvir o que você pensa sobre isso ou qualquer um de nossos artigos. Aqui estão algumas dicas. E aqui está nosso e-mail: letters@nytimes.com.

Siga a seção de opinião do The New York Times no Facebook, Twitter (@NYTopinion) Instagram.

Vanessa Bárbara é editora do site literário A Hortaliça, autora de dois romances e dois livros de não ficção em português, e escritora de opinião contribuinte. 


terça-feira, 3 de novembro de 2020

Os militares que conspiraram com Temer foram recompensados com cargos e mamatas após o golpe em Dilma


Villas Bôas e Temer. Foto: Reprodução/Twitter

O livro de Temer recém-lançado é uma tentativa de lavar sua biografia de golpista.

A coisa se chama “A Escolha: Como um Presidente Conseguiu Superar Grave Crise e Apresentar Uma Agenda Para o Brasil”.

Se Judas tivesse escrito as memórias dele, seria mais ou menos nessa linha (“Como Salvei o Mundo Entregando o Nazareno”).

O professor de filosofia Denis Lerrer Rosenfield colecionou o depoimento do sujeito a quente, enquanto ele conspirava.

Uma das revelações é o contato mantido com os chefes militares desde 2015.

Havia um desgaste com o PT por causa da Comissão Nacional da Verdade, do receio de que Dilma tentasse mudar a Lei da Anistia e de outros temas que constavam do Programa Nacional de Direitos Humanos-3, de 2009.

Temer, o canalha, soube retribuir.

Após o impeachment, Villas Boas foi mantido no cargo e Sérgio Etchegoyen nomeado ministro do novo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), recriado para acomodar os cúmplices.

Desde a redemocratização, o governo dele foi o primeiro a colocar um militar, o general Joaquim Silva e Luna, no comando do Ministério da Defesa, criado em 1999.

Foi também o primeiro a colocar um estado, o Rio de Janeiro, sob intervenção federal.

Também era um militar o Secretário Nacional de Segurança Pública, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, e a Funai chegou a ser chefiada por outro, o general Franklimberg Ribeiro Freitas.

Temer assentou o terreno para o capitão Bolsonaro invadir a democracia com tudo.

É uma figura desprezível, cujo maior temor hoje é o de voltar para a prisão.

A obra ainda vem com uma piada de Delfim Netto de brinde.

“Não tenho a menor dúvida de que, quando chegar o julgamento – sem ideologia e sem oportunismo -, Temer será classificado como um presidente inovador e reformista”, escreve o signatário do AI-5 no prefácio.

Delfim e Temer estão no lixo da história, e não serão os militares que os tirarão de lá.

Fonte: DCM


Leonardo Stoppa

Temer e militares, ao assumirem complô contra a presidenta da república, em um "#estado #democrático de #direito", estariam assumindo um crime, mas a finalidade vai muito além

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

 

domingo, 26 de maio de 2019

O Bozo conseguiu destruir o "brazil" em tempo recorde, estrangeiros tiram R$ 5,5 bi da Bovespa em maio até dia 22



EXAME -  Ao que tudo indica, maio será o segundo mês seguido de saída de capital externo

  • Estrangeiros são quase metade dos investidores na B3.

Os investidores estrangeiros retiraram R$ 5,538 bilhões da bolsa brasileira em maio, até dia 22. Os dados são da bolsa B3. Com isso, no ano, o saldo de investimentos estrangeiros na Bovespa está negativo em R$ 5,031 bilhões. Ao que tudo indica, maio será o segundo mês seguido de saída de estrangeiros da bolsa, já que abril registrou a saída de R$ 745 milhões.

As movimentações dos investidores estrangeiros são importantes porque eles representam quase a metade (45,8%) do volume negociado em maio e 46,2% do volume no ano. É como se, de cada R$ 100 comprados ou vendidos em ações na Bovespa este ano, R$ 46,20 fossem de estrangeiros.

As pessoas físicas respondem por 17,5% do volume negociado em maio e 18,1% do volume no ano. E os investidores institucionais, como fundos de investimento e de pensão, por 30,9% em maio e 30,2% no ano.

O valor negociado médio na Bovespa subiu 1,9% este mês em relação a abril, para R$ 15,009 bilhões. Na média do ano, o volume diário é de R$ 15,999 bilhões, 31,3% mais que no ano passado.

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quinta-feira, 23 de maio de 2019

Dallagnol tem de provar que não fraudou currículo com falso mestrado em Harvard




247 - A resposta a essa pergunta vale mais que os R$ 2,5 bilhões que o Partido da Lava Jato do Deltan acertou com o Departamento de Justiça dos EUA para seu Estado paralelo.

O mérito do perfil @bobjackk [foto] no twitter é, justamente, trazer a público a dúvida acerca do paradeiro do mestrado do Deltan Dallagnol em Harvard.

No tweet de cerca das 5 da tarde [aqui], @bobjackk perguntou: "Alguém reparou que com essa onda de verificar currículos, Deltan @deltanmd mudou a Bio [biografia] e sumiu com o Mestrado em Harvard?".

A pergunta de @bobjackk se refere ao fato da descrição do perfil anterior do Deltan no twitter incluir no currículo o título de Mestre em Direito por Harvard e, na descrição atual do seu perfil, esse título de Mestre em Direito por Harvard ter sumido.

Deltan está convocado a demonstrar, cabalmente, a existência do título de Mestre em Direito por Harvard. Se não provar a existência do título, cometeu crime que o faz incompatível com a função de procurador da República.

Deltan tem a obrigação de demonstrar, de maneira documentalmente incontroversa, que a formação acadêmica em Harvard não é uma farsa tal qual a farsa jurídica que ele e o Moro montaram para tirar Lula do caminho da instalação da barbárie no Brasil.

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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Brasil tem maior concentração de renda do mundo entre o 1% mais rico




EL PAÍS - Pesquisa comparativa liderada por Thomas Piketty aponta que 27,8% da riqueza nacional está em poucas mãos

Quase 30% da renda do Brasil está nas mãos de apenas 1% dos habitantes do país, a maior concentração do tipo no mundo. É o que indica a Pesquisa Desigualdade Mundial 2018, coordenada, entre outros, pelo economista francês Thomas Piketty. O grupo, composto por centenas de estudiosos, disponibiliza nesta quinta-feira um banco de dados que permite comparar a evolução da desigualdade de renda no mundo nos últimos anos.



Os dados sobre o Brasil se restringem ao período de 2001 a 2015, e são semelhantes em metodologia e achados aos estudos pioneiros publicados pelos pesquisadores brasileiros Marcelo Medeiros, Pedro Ferreira de Souza e Fábio Castro a partir de 2014. No caso de Souza, pesquisador do IPEA, o trabalho construiu série histórica sobre a disparidade de renda no Brasil desde1926. A World Wealth & Income Database (base de dados mundial de riqueza e renda) aponta que o 1% mais rico do Brasil detinha 27,8% da renda do país em 2015, enquanto no estudo do brasileiro, por diferenças de metodologia, a cifra é 23%.


Segundo os dados coletados pelo grupo de Piketty, os milionários brasileiros ficaram à frente dos milionários do Oriente Médio, que aparecem com 26,3% da renda da região. Na comparação entre países, o segundo colocado em concentração de renda no 1% mais rico é a Turquia, com 21,5% em 2015 — no dado de 2016, que poucos países têm, a concentração turca subiu para 23,4%, de acordo com o levantamento.

O Brasil também se destaca no recorte dos 10% mais ricos, mas não de forma tão intensa quanto se observa na comparação do 1% mais rico. Os dados mostram o Oriente Médio com 61% da renda nas mãos de seus 10% mais ricos, seguido por Brasil e Índia, ambos com 55%, e a África Subsaariana, com 54%.

A região em que os 10% mais ricos detêm menor fatia da riqueza é a Europa, com 37%. O continente europeu é tido pelos pesquisadores como exemplo a ser seguido no combate à desigualdade, já que a evolução das disparidades na região foi a menor entre as medidas desde 1980. Eles propõem, de maneira geral, a implementação de regimes de tributação progressivos e o aumento dos impostos sobre herança, além de mais rigidez no controle de evasão fiscal.

Gráfico do banco de dados. O Brasil 
aparece com a maior concentração, 
em verde claro.

O grupo de economistas reconhece que existe "grandes limitações para nossa capacidade de medir a evolução da desigualdade". Muitos países não divulgam ou sequer produzem dados detalhados sobre renda ou desigualdade econômica. A pesquisa se baseia, portanto, em múltiplas fontes, como contas públicas, renda familiar, declaração de imposto de renda, heranças, informações de pesquisas locais, dados fiscais e rankings de patrimônio. O brasileiro Pedro Ferreira de Souza concorda: "Na minha tese, do ano passado, o Brasil também aparece em primeiro na concentração de renda no topo, mas não gosto de falar em campeão mundial porque há muito ruído e incompatibilidade nos dados. Prefiro dizer que está sem dúvida entre os piores", diz o pesquisador, cujo trabalho se tornará livro no ano que vem por ter recebido o Prêmio Anpocs de Tese em Ciências Sociais.


Investimentos


Os pesquisadores que trabalham sob a grife de Piketty, que se tornou mundialmente famoso com a publicação em inglês de O Capital no SéculoXXI, em 2014, destacam ainda a importância de investimento público em áreas como  educação, saúde e proteção ambienta. Mas chamam atenção para a perda de poder de influência dos governos dos países mais ricos do mundo.

"Desde os anos 1980, ocorreram grandes transferências de patrimônio público para privado em quase todos os países, ricos ou emergentes. Enquanto a riqueza nacional aumentou substancialmente, o patrimônio público hoje é negativo ou próximo de zero nos países ricos", diz a pesquisa. Segundo os autores, isso obviamente limita a capacidade dos governos de combater a desigualdade.

Para os pesquisadores, o combate à desigualdade econômica pode contribuir inclusive para o combate à pobreza — que caiu no mundo nosúltimos anos, inclusive no Brasil. "A pobreza é essencialmente uma forma de desigualdade. Não acho possível separar as duas", diz Marc Morgan Milá, responsável pela parte do Brasil na pesquisa. Para ele, a meta deveria ser promover um crescimento mais balanceado, em vez do cenário de livre mercado em que os mais pobres se beneficiam de forma modesta dos ganhos dos mais ricos.


Bolsonaro acaba de estrangular de vez a economia!




A luta de classes, segundo Karl Marx, só acabará com o fim do capitalismo e das classes sociais.
Marx dizia: "Proletários de todos os países, uni-vos !"


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sábado, 4 de maio de 2019

Lula é reconhecido como preso político por Associação Americana de Juristas



Instituto Lula - A Associação Americana de Juristas publicou uma declaração oficial na qual reconhece Luiz Inácio Lula da Silva como preso político. Organização Não-Governamental com estatuto consultivo no Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, a AAJ já havia denunciado a perseguição a Lula durante a Assembleia Geral da 39ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, no ano passado. Esta é a primeira vez, no entanto, em que a entidade declara Lula oficialmente como preso político.

A declaração destaca que Lula deixou seu governo com mais de 80% de popularidade e, no ano passado, foi não apenas impedido de concorrer à Presidência como também proibido de dar entrevistas ou de se manifestar publicamente. O documento condena ainda a violação do preceito constitucional da presunção de inocência até o julgamento final do processo.

Para a associação, está demonstrado que a prisão teve motivação política, sem relação com o delito a que Lula foi acusado e que cuja pena pretende "afastar a figura pública de Lula da Silva do processo político nacional".

E o documento é direto ao afirmar que: "Esses fatos enquadram o caso naquilo que o Conselho da Europa define juridicamente como uma prisão política, e a Anistia Internacional como uma prisão de consciência".

Leia aqui postagem original em espanhol da AssociaçãoAmericana de Juristas no Facebook.

Abaixo, a tradução livre do documento:

Declaração da Associação Americana de Juristas reconhecendo Luiz Inácio Lula da Silva como preso político

A Associação Americana de Juristas (AAJ), organização não-governamental com estatuto consultivo nas Nações Unidas, manifesta sua preocupação pelo prolongado encarceramento de Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil, ainda que a pena tenha sido reduzida por uma corte superior. Esta condenação foi determinada como consequência de uma acusação produzida em violação do devido processo legal, com prejuízo ao direito da defesa, sem provas, e em um processo dirigido pelo juiz Sérgio Moro. Moro é o atual Ministro da Justiça e foi nomeado tão logo o novo governo entreguista e ultradireitista de Jair Bolsonaro tomou posse, beneficiado nas eleições pelo afastamento de Lula da Silva como candidato presidencial, que tinha ampla preferência nas pesquisas eleitorais.

Lula da Silva deixou seu governo com mais de 80% de aprovação. Em agosto de 2018, o Tribunal Superior Eleitoral invalidou sua candidatura e lhe proibiu de se manifestar politicamente da prisão, assim como proibiu seu partido de usar sua popular imagem na campanha eleitoral.

É importante assinalar que a Constituição Brasileira garante a presunção de inocência até o julgamento final do devido processo, o que nem sequer se alcançou até o momento.

É evidente que essas condições demonstram uma prisão feita com violação das garantias fundamentais e com motivações claramente políticas, sem guardar relação com um delito que se enquadre em um marco típico penal, com uma duração e penas acessórias que pretendem afastar a figura pública de Lula da Silva do processo político nacional, e assentar as bases para discriminar a outras pessoas de tendências ideológicas distintas por meio de procedimento irregular.

Esses fatos enquadram o caso naquilo que o Conselho da Europa define juridicamente como uma prisão política, e a Anistia Internacional como uma prisão de consciência.

Portanto, a Associação Americana de Juristas declara que Luiz Inácio Lula da Silva é um preso político e se soma à campanha internacional por sua libertação imediata, participando da campanha "LulaPresoPolítico" para que alcance repercussão internacional ampla. Exortamos as organizações de juristas no mundo a participar desta campanha e a se pronunciar no mesmo sentido.

30 de abril de 2019

Assinam:
Vanessa Ramos, presidenta da AAJ Continental
Luis Carlos Moro, secretário geral
Beinusz Szmukler, presidente do Conselho Consultivo da AAJ



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quinta-feira, 2 de maio de 2019

No 1º de Maio trabalhadores vão às ruas e anunciam greve geral para o dia 14 de junho


Feriado em São Paulo (SP) teve atrações musiciais
 e protestos contra o governo Bolsonaro / Rodrigo Pilha


Brasil de Fato - Por emprego, aposentadoria e "Lula Livre", centrais sindicais fizeram atos unificados inéditos no Brasil

A proposta de reforma da Previdência e o desemprego, queatingiu mais de 13,4 milhões de brasileiros no mês de março, foram os principais alvos dos protestos e manifestações de 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, no Brasil. Em atos unificados, inéditos no país, as centrais sindicais confirmaram o indicativo de greve geral para o dia 14 de junho, contra os retrocessos do governo Jair Bolsonaro (PSL).

Confira como foram algumas das mobilizações pelo Brasil:

São Paulo


O ato político em São Paulo (SP) reuniu mais de 100 mil pessoas, segundo organizadores. Dirigentes de todas as centrais sindicais criticaram a equipe econômica do Bolsonaro e reforçaram a importância da greve de 14 de junho. Subiram ao palco artistas como Leci Brandão, Ludmilla, Simone e Simaria, Paula Fernandes, Toninho Geraes, Mistura Popular, Maiara e Maraísa, Kell Smith, e Júlia e Rafaela.

O desempregado Gedson Medrado, de 31 anos, aproveitou o movimento para trabalhar. Sem emprego há mais de um ano, ele vendia balas de eucalipto ao público durante os shows.


Trabalhadores se reúnem próximo ao palco montado
 no Vale do Anhangabaú. (Foto: Pedro Aguiar)

Enquanto não encontra um emprego com carteira assinada, Gedson vive na informalidade. Morador da Zona Leste da capital paulista, ele já trabalhou como auxiliar de limpeza, vidraceiro e garçom. A irmã dele também está desempregada. “Quando você arruma um emprego, não compensa, na verdade. Trabalhar ganhando R$ 1 mil reais? É melhor fazer bicos”, conclui.

 
“As pessoas hoje trabalham como podem, para sobreviver. Esse é o meu caso. Hoje vendo bala aqui, amanhã água no farol… Estou sempre na luta”, finaliza.

Por seu caminho no Vale do Anhangabaú, Marialda Duarte Silva, de 51 anos, coloca o nome em todos os abaixo-assinados que encontra que são contra as reformas propostas pelo governo federal.  Desempregada, a carioca está morando há um mês em São Paulo, desde que a empresa terceirizada onde ela trabalhava perdeu o contrato com uma escola e demitiu funcionários.  A cozinheira era responsável pela merenda escolar.

Marialda não pertence a nenhum partido ou sindicato, mas se diz do “movimento contra a reforma da Previdência”. “Nós, mulheres, vamos ter que trabalhar mais. Os homens também. Já pensou ter trabalhado 35 anos e ter que trabalhar mais 15?”, questiona. Quando perguntada se deve se aposentar logo, ela ri: “Quem dera!”.

Guilherme Boulos, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), destacou que a união de todos os trabalhadores e trabalhadoras na greve geral será uma ação importante na defesa dos direitos da população: “Aqui começa a luta que vai barrar a reforma da Previdência no dia 14 de junho o Brasil vai parar contra esse projeto que quer destruir a previdência pública. Eles não querem enfrentar privilégios, isso é mentira. Eles estão atacando direitos”, disse.




Eide Menezes de Carvalho, de 31 anos, entende que a promessa de que a reforma da Previdência vai melhorar economia do país é falsa. “Eles estão falando só nisso, é só nessa reforma que o governo foca. Mas cadê os empregos?”, questiona. “Eu acredito que o governo tem que gerar mais postos de trabalho e melhorar a economia; tem que qualificar mais os profissionais. Focar na saúde e educação. Tem muita gente desempregada e estou nessa estatística”, lamenta.

Há dois meses, Eide sobrevive graças ao seguro-desemprego. Ela busca alguma vaga na linha de produção de alguma fábrica em Jundiaí (SP).

Em Campinas (SP), a 90 km da capital, jovens integrantes do MST  que estavam indo participar das comemorações de 1º de Maio foram parados e revistados pela Polícia Militar sem justificativa no Largo da Catedral, região central da cidade.

Em Ribeirão Preto, o ato aconteceu no assentamento Mário Lago, do MST, com entidades religiosas, partidos políticos e movimentos sociais.

Cerca de 250 pessoas participaram dos protestos em São José do Rio Preto (SP), que aconteceram no anfiteatro do Clube do Lago. A atividade unificada reuniu organizações e movimentos populares do município.

Rio de Janeiro


Os Arcos da Lapa, na região central da cidade, amanheceram com o rosto do ex-presidente Lula (PT), preso político desde abril de 2018.


Logo pela manhã, o rosto de Lula estampava os arcos da
 Lapa, na região central. (Foto: Narciso Barreto)


Perto dali, na Praça Mauá, aconteceu o ato unificado das centrais sindicais, com cerca de 10 mil pessoas. O encontro dos trabalhadores também contou com um samba para homenagear a cantora carioca Beth Carvalho, quefaleceu na última terça-feira (30) e que costumava participar das celebrações de 1º de Maio em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Em diferentes momentos, os manifestantes gritaram pela liberdade de Lula.

Michele Alves, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc), esteve no ato e destacou que as manifestações denunciam todas as formas de ataque à classe trabalhadora, mas também são importantes para lembrar das referências que deixaram seu legado. 

“É importante lembrar de Marielle Franco e dizer que ela vive, que é semente, que estamos lutando em prol do que ela foi. A gente sabe quem a matou, mas precisamos saber quem mandou matar. Hoje também lembramos da Beth Carvalho, tudo o que ela representou para o Brasil e para o samba. Ela lutou pela nossa cultura, pela cultura negra”, disse. 

Durante o ato a trabalhadora da educação Rosângela Castro também alertou que a reforma da Previdência é mais prejudicial às mulheres e que uma das mensagens do 1º de Maio tem que ser de luta pela igualdade. 

“A eleição já acabou, não é tempo de polarização, é tempo de unificar. Temos que estar juntos. Inclusive quem votou no Bolsonaro está arrependido. Todos nós seremos atingidos com a reforma da Previdência, as mulheres e professoras, principalmente, vão trabalhar mais 10 anos. Esse governo não leva em consideração que nós mulheres trabalhamos dentro e fora de casa. Temos que estar juntos para lutar contra mais esse retrocesso”, afirmou.

Ceará


Centrais sindicais, movimentos populares e entidades estudantis se reuniram na avenida Beira Mar, em Fortaleza (CE). A luta em defesa do direito à aposentadoria apareceu "casada" com a batalha pela libertação do ex-presidente.

Debaixo de chuva, manifestantes se reuniram na capital
 cearense no final da tarde. (Foto: Camila Garcia)


Depois de percorrerem a avenida, os trabalhadores participaram de um ato cultural em frente ao Centro Belchior.

Paraná


A luta contra a reforma da Previdência também foi a principal pauta neste 1° de maio em Curitiba e no interior paranaense.

Na capital, o tema apareceu estampado nas camisas, faixas e adesivos das centenas de participantes do ato, que aconteceu na Vila Torres.

O ato reúne o Cômite Unificado do Paraná em defesa da aposentadoria – estiveram presentes Pastoral Operária, PT, PCB, PSOL, PSTU, centrais sindicais e movimentos populares, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Petroleiros também levaram suas pautas à manifestação
 em Curitiba. (Foto: Juliana Barbosa)


A atividade começou com a concentração com café da manhã, ato ecumênico e ato político com caminhada até o teatro Paiol, ciranda e o encerramento feito pelas pastorais.

Paraíba

Em Campina Grande (PB), a Praça da Bandeira foi palco de reivindicações desde o raiar do dia. Centenas de trabalhadores criticaram a PEC da Previdência do governo Bolsonaro e pediram soluções para o problema do desemprego.

Ato político na Praça da Bandeira, no interior
 da Paraíba. (Foto: Divulgação/MST)


Pernambuco


Na capital Recife e no interior, a juventude foi às ruas contra a reforma da Previdência e contra os ataques à educação promovidos pelogoverno Bolsonaro. Conforme o relato de Rosa Amorim, integrante do Levante Popular da Juventude, o entendimento dos manifestantes é que, se a PEC for aprovada, os jovens ingressarão em um mercado de trabalho "sem direitos".

A Praça do Derby, também no Recife, foi ponto de arrecadação da campanha Periferia Sem Fome, do MTST.

Mulheres foram protagonistas das manifestações na
 Praça do Derby. (Foto: Brasil de Fato Pernambuco)


Minas Gerais


O estado que foi vitimado pelos crimes socioambientais de Mariana (MG) e Brumadinho (MG) também reuniu centenas de manifestantes massivas na capital, Belo Horizonte (MG), e no interior.

Em Contagem (MG), depois da missa do trabalhador, que reuniu cerca de cinco mil pessoas, a população seguiu em marcha até a Praça do Trabalhador. Além de denunciar proposta de reforma da Previdência e ataques aos direitos promovidos pelo governo Bolsonaro,os manifestantes empunharam faixas com os dizeres "Lula Livre" e em apoio à greve geral que deve ser deflagrada em junho.

Trabalhadores protestaram contra o fim da aposentadoria em
 Minas Gerais. (Foto: Lidyane Ponciano/CUT Minas)


Rio Grande do Sul


Manifestantes de várias centrais sindicais iniciaram a concentração para o ato unificado às 15 horas, na região central da cidade. Eles pediram o fim dos ataques à Previdência Social e exigiram respostas da equipe econômica de Bolsonaro para o crescimento do desemprego.

Diversidade de cores demonstrou a união das 
centrais na capital gaúcha. (Foto: Katia Marko)


Pelo mundo


Brasileiros protestaram contra a reforma da Previdência e em favor da liberdade do ex-presidente Lula em dez cidades europeias. As manifestações ocorreram em Estocolmo, na Suécia, em Hamburgo, Berlim, Colônia e Munique, na Alemanha, em Barcelona, na Catalunha, em Lisboa, em Portugal, em Genebra, na Suíça, em Copenhague, na Dinamarca, e em Bruxelas, na Bélgica.

Na América do Norte, houve pelo menos duas manifestações de rua com as pautas da conjuntura brasileira neste Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores: na Cidade do México e em Nova Iorque.

Em Cuba, o 1º de Maio foi mais uma vez uma demonstração de força e compromisso, reunindo milhares de trabalhadores na capital Havana. Na pauta das mobilizações estava o apoio ao governo cubano e a defesa da pátria, diante de uma conjuntura de aprofundamento de ataques imperialistas à América Latina.

Bandeiras do Brasil e de Cuba apareceram lado a lado
 durante as manifestações em Havana. 
(Foto: Raíssa Lazarini)


Os manifestantes também manifestaram solidariedade ao governo Maduro e ao povo venezuelano, após mais uma tentativa de golpe, e exigiram a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

* Com informações dos correspondentes do Brasil de Fato.

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quinta-feira, 25 de abril de 2019

Defesa da Rússia alerta: EUA ressuscitam Doutrina Monroe na América Latina



Sputnik Brasil - Washington está restaurando sua Doutrina Monroe na América Latina para limitar a soberania dos países da região, afirmou nesta quarta-feira (24) o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu.

"Os Estados Unidos estão ressuscitando a Doutrina Monroe, que busca limitar a soberania dos países latino-americanos e pressionar aqueles que seguem políticas que não foram acordadas com Washington", disse o ministro russo na Conferência de Segurança Internacional de Moscou.

  • Shoigu observou que um exemplo típico de tal política de Washington é a situação na Venezuela, onde o governo legítimo está exposto a uma influência externa "sem precedentes".

Os Estados Unidos têm visto tradicionalmente a América do Sul como uma área de seus interesses exclusivos baseada na doutrina do ex-presidente James Monroe ("América para os Americanos") de 1823, que implica a não interferência de países de outras regiões nos assuntos dos governos americanos.

No início do século XX, essa ideologia foi complementada pela tese de que a resolução de conflitos no continente latino-americano deveria ser realizada pelos EUA, inclusive através do uso da força militar. Durante a Guerra Fria, essa ideologia foi usada para combater a influência soviética e a disseminação do socialismo em Cuba e em outros países da região.

O ministro da Defesa russo destacou que Moscou está disposta a reforçar a cooperação militar com os países latino-americanos, destacando como "amigos e aliados tradicionais" da Rússia na América Latina países como Cuba, Nicarágua, Venezuela, Brasil, Bolívia, México, Uruguai, Paraguai e Chile.

"Apreciamos o nível de confiança alcançado e trabalharemos para aumentá-lo", comunicou Shoigu, adicionando que Moscou está disposta a "aumentar a cooperação militar e técnico-militar com os países que veem a Rússia como parceira".


WikiLeaks: A Vulnerabilidade da América Latina



O WikiLeaks acaba de lançar o “Marble” do Vault 7 Series. A versão consiste em 676 arquivos de código fonte para o Marble Framework anti-forense secreto da CIA . O mármore é usado para impedir que investigadores forenses e empresas de antivírus atribuam vírus, trojans e ataques de hackers à CIA.

O Marble faz isso ocultando (“ofuscando”) os fragmentos de texto usados no malware da CIA a partir da inspeção visual. Este é o equívoco digital de uma ferramenta CIA específica para colocar capas sobre o texto em inglês em sistemas de armas produzidos nos EUA antes de entregá-los a insurgentes secretamente apoiados pela CIA.

O Marble faz parte da abordagem anti-forense da CIA e da Core Library da CIA de código de malware. Isto é

A foto a seguir (do #Marble Framework Documents) mostra que os hackers da CIA usam possíveis linguagens de chamariz


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