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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

VÍDEO – Jornal Nacional detona Bolsonaro: “ataques à Constituição e ao STF”


Após manifestações golpistas, o Jornal Nacional, da Globo, detonou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após discurso e ataques à democracia.


Foto: Reprodução

Durante pronunciamento na Avenida Paulista (SP), o presidente voltou a atacar STF. Ele declarou que não respeitará “qualquer decisão” do ministro Alexandre de Moraes. Bolsonaro também xingou o magistrado de “canalha” e pediu sua saída diante de milhares de apoiadores.


Leia também

1- Daniel Alves usa slogan de Bolsonaro para comemorar Independência e é detonado na web

2- Adnet critica bolsonaristas por festejarem participação de Queiroz nos atos golpistas


Jornal Nacional

O “Jornal Nacional” foi direto ao ponto. “O desrespeito à democracia com as cores da nossa bandeira. Em diversas brasileiras, bolsonaristas insuflados pelo presidente da República usam o verde e amarelo, mas atacam pilares da Constituição. Em tom golpista o presidente discursa em Brasília e em São Paulo. Diz que respeita a Constituição, mas na mesma frase volta a ameaçar o STF.”

Confira abaixo:


 

Fonte: DCM


Muito Além do BATV

"Jornal Nacional" da Rede Globo (07/09/2021)

Assista ao VÍDEO


sábado, 21 de agosto de 2021

Biografia de Moro encalha e é vendida por R$ 3,98


Parece que a audiência dada para o ex-juiz, declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, Sérgio Moro, vai de mal a pior.



Sua biografia vendida no site da Amazon “Sérgio Moro – A história do homem por trás da operação que mudou o Brasil” está sendo vendida por R$ 3,98.

Esse preço é referente ao Ebook para Kindle, podendo chegar até R$ 0,00 com Kindle Unlimited.

A autora do livro é Joice Hasselmann. Engraçado, não?

Leia também

1- Guedes diz que Bolsonaro tem ‘defeitos como uma pessoa qualquer’

2- Celso de Mello chama Bolsonaro de ‘inconsequente’ após pedido de impeachment de Moraes


Leia a sinopse e divirta-se

Afinal, quem é Sérgio Moro? Teria ele motivações para agir com justiça diante de políticos? Como ele consegue manter a serenidade diante dos ataques sofridos? Ele pensou em desistir? Como será o Brasil depois de sua atuação? Será que ele pretende limpar toda a corrupção do Brasil?

Sérgio Moro – A história do homem por trás da operação que mudou o Brasil é um mergulho no caso conhecido como o maior escândalo de corrupção do país.

Aqui, a autora imerge no passado e na trajetória do juiz de primeira instância que atuou contra famosos casos de corrupção até liderar a investigação da Operação Lava Jato com o Ministério Público e a Polícia Federal.

O leitor conhecerá também o caso do Banestado, remetente ao final da era Fernando Henrique Cardoso, e do Mensalão, duas investigações de grande importância que contaram com o trabalho de Moro.

A ideia deste livro é entender o “fenômeno Moro” e, por meio de conexões, será possível conhecer a carreira do magistrado que está mudando o país. Para além do espírito verde-e-amarelo dos protestos, mostraremos quem é o homem por trás do mito.

Percorra essas páginas e compreenda a grande personalidade na busca pela verdade sobre a Operação Lava Jato. Descubra o que a República do Paraná fez pelo restante do país. E viva o combate à corrupção!

Fonte: DCM


Rede TVT

Moro: mais que suspeito - Documentário desmascara crimes do ex-juiz Sérgio Moro - 10 de dez. de 2020

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terça-feira, 29 de junho de 2021

MPF propõe ação contra Rede TV! e apresentador Sikêra Jr. por falas homofóbicas

 

O Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública contra a Rede TV! e Sikêra Jr, apresentador dos programa Alerta Nacional, veiculado na emissora, por conta de falas discriminatórias e preconceituosas contra a população LGBTQIA+ que foram ao ar em 25 de junho de 2021 na grade de programação do referido canal de televisão (aberta e fechada). Na ocasião, Sikêra relacionou a prática de crime, pedofilia e uso de drogas à homossexualidade, entre outras falas de menosprezo e de preconceito.


Sikêra Jr está sendo acusado no Ministério Público por LGBTfobia – Foto: Reprodução

O MPF assina a ação em conjunto com a associação que atua na defesa dos direitos humanos da população LGBTQIA+ Nuances – Grupo Pela Livre Expressão Sexual.

O procurador regional dos Direitos do Cidadão no RS, Enrico Rodrigues de Freitas, e a advogada Alice Hertzog Resadori, do Nuances, signatários da ação, reiteram que as falas preconceituosas veiculadas na Rede TV! tiveram por objeto de fundo a campanha publicitária realizada pela rede de alimentação Burger King, focada em celebrar junho como o Mês do Orgulho LGBTQIA+. Alusiva à temática da diversidade, a campanha dedica especial atenção a enfrentar o preconceito e procura tratar do tema da diversidade também junto ao público infantil.

MPF e Nuances pedem que Rede TV! e Sikêra Jr sejam condenados ao pagamento de  R$ 10 milhões a título de indenização por danos morais coletivos – valor a ser destinado à estruturação de centros de cidadania LGBTQIA+.

Além da indenização, a ação civil pública também requer a exclusão da íntegra do programa objeto da presente ação que foi veiculado em 25 de junho de 2021 de seus sites e redes sociais e que tanto a emissora como seu apresentador sejam obrigados a publicar retratação pelos mesmos meios e mesmo tempo e em idêntico horário, especificando tratar-se de condenação judicial imposta nos autos da ação, devendo a referida postagem permanecer nos sites da empresa ré pelo prazo mínimo de um ano.

Publicado originalmente no site do MPF

Fonte: DCM


Jornal Grande Bahia

Ódio de Sikêra Júnior à comunidade LGBTQIA+ é alimentado com dinheiro do Governo Bolsonaro

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No Twitter



 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Internautas desejam feliz aniversário para a ex-presidente Dilma Rousseff




Henrique Brito

O Brasil lutou muito para se tornar um país democrático. E também está lutando muito para se tornar um país mais justo. Não foi fácil chegar onde chegamos, como também não é fácil chegar onde desejam muitos dos que foram às ruas. Só tornaremos isso realidade se fortalecermos a democracia – o poder cidadão e os poderes da República. Dilma Rousseff 

Assista ao VÍDEO


Nesta segunda-feira (14), Dilma Rousseff completa 73 anos.

Nas redes sociais, internautas desejam feliz aniversário a ex-presidente.

Dilma nasceu em Belo Horizonte, capital mineira.

“Presidenta” e “Dilma Rousseff” chegaram aos assuntos mais comentados do Twitter.

Confira a repercussão abaixo:


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: DCM

 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Flávio Gomes, sobre PM que agrediu gestante: “É o Brasil sob forte emoção cultuado por Bolsonaro”



Neste domingo (22), o jornalista Flávio Gomes foi às redes sociais comentar sobre o vídeo em que uma mulher é agredida por um PM mesmo estando algemada e rendida em quartel. 

“Este é o Brasil do “agiu sob forte emoção” cultuado por Jair Bolsonaro e seus seguidores”, escreveu Gomes.


 

 

Fonte: DCM 


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Gleisi sobre Obama: “Tem de explicar a sua participação no golpe e na Lava Jato”


Gleisi Hoffmann e Barack Obama. Foto: Reprodução/Twitter

Barack Obama recentemente participou do Conversa com Bial na Globo – e fez críticas a Lula, dizendo ter sido informado sobre escândalos de corrupção em seu governo.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, respondeu ao ex-presidente dos Estados Unidos.

Ela usou sua rede social.

No Twitter:

“Obama passou 8 anos fazendo guerras e espionagem, a serviço da indústria de armas e do establishment de seu país. Acobertou um vice investigado por corrupção e quer dar conselhos ao Brasil. Tem de explicar a sua participação no golpe e na Lava Jato”.



Fonte: DCM 


 Cibele Laura: 13 de mar. de 2015

"Para ganhar o segundo turno das eleições contra o candidato apoiado pelos Estados Unidos, Aécio Neves, em 26 outubro de 2014, a presidenta recém-reeleita do Brasil, Dilma Rousseff, sobreviveu a uma campanha maciça de desinformação do Departamento de Estado estadunidense. Não obstante, já está claro que Washington abriu uma nova ofensiva contra um dos líderes chave dos BRICS, o grupo não alinhado de economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Com a campanha de guerra financeira total dos Estados Unidos para enfraquecer a Rússia de Putin e uma série de desestabilizações visando a China, inclusive, mais recentemente, a “Revolução dos Guarda-Chuvas” financiada pelos Estados Unidos em Hong Kong, livrar-se da presidente “socialmente propensa” do Brasil é uma prioridade máxima para deter o polo emergente que se opõe ao bloco da Nova (des)Ordem Mundial de Washington."

Assista ao VÍDEO


quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Biden fala com o Papa sobre mudança climática e integração de refugiados



Nesta quinta (12), Biden conversou com o Papa Francisco.

Segundo nota divulgada pelo perfil de sua transição presidencial, eles conversaram sobre “a crise da mudança climática, e o acolhimento e integração de imigrantes e refugiados”.

Biden ainda elogiou papa, agradecendo-o pela “liderança na promoção de paz” e “reconciliação”.

“O presidente eleito expressa seu desejo de trabalhar conjuntamente na base de uma crença de dignidade e igualdade de todos os seres humanos”.


Fonte:  DCM


terça-feira, 3 de novembro de 2020

Os militares que conspiraram com Temer foram recompensados com cargos e mamatas após o golpe em Dilma


Villas Bôas e Temer. Foto: Reprodução/Twitter

O livro de Temer recém-lançado é uma tentativa de lavar sua biografia de golpista.

A coisa se chama “A Escolha: Como um Presidente Conseguiu Superar Grave Crise e Apresentar Uma Agenda Para o Brasil”.

Se Judas tivesse escrito as memórias dele, seria mais ou menos nessa linha (“Como Salvei o Mundo Entregando o Nazareno”).

O professor de filosofia Denis Lerrer Rosenfield colecionou o depoimento do sujeito a quente, enquanto ele conspirava.

Uma das revelações é o contato mantido com os chefes militares desde 2015.

Havia um desgaste com o PT por causa da Comissão Nacional da Verdade, do receio de que Dilma tentasse mudar a Lei da Anistia e de outros temas que constavam do Programa Nacional de Direitos Humanos-3, de 2009.

Temer, o canalha, soube retribuir.

Após o impeachment, Villas Boas foi mantido no cargo e Sérgio Etchegoyen nomeado ministro do novo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), recriado para acomodar os cúmplices.

Desde a redemocratização, o governo dele foi o primeiro a colocar um militar, o general Joaquim Silva e Luna, no comando do Ministério da Defesa, criado em 1999.

Foi também o primeiro a colocar um estado, o Rio de Janeiro, sob intervenção federal.

Também era um militar o Secretário Nacional de Segurança Pública, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, e a Funai chegou a ser chefiada por outro, o general Franklimberg Ribeiro Freitas.

Temer assentou o terreno para o capitão Bolsonaro invadir a democracia com tudo.

É uma figura desprezível, cujo maior temor hoje é o de voltar para a prisão.

A obra ainda vem com uma piada de Delfim Netto de brinde.

“Não tenho a menor dúvida de que, quando chegar o julgamento – sem ideologia e sem oportunismo -, Temer será classificado como um presidente inovador e reformista”, escreve o signatário do AI-5 no prefácio.

Delfim e Temer estão no lixo da história, e não serão os militares que os tirarão de lá.

Fonte: DCM


Leonardo Stoppa

Temer e militares, ao assumirem complô contra a presidenta da república, em um "#estado #democrático de #direito", estariam assumindo um crime, mas a finalidade vai muito além

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

 

domingo, 1 de novembro de 2020

Bolsonaro tentou ligar para Biden, que recusou, diz jornalista da GloboNews



Bolsonaro tentou, mais de uma vez, entrar em contato com a campanha de Biden, candidato à presidência dos EUA.

A informação é de Renan Brites Peixoto e Raquel Krähenbühl, jornalistas da Globo News.

Segundo eles, Biden não o respondeu por não falar com outros governos durante a corrida eleitoral.

O Planalto foi acionado, mas não respondeu a motivação da tentativa de contato.

 

 


Fonte: DCM


HUMOR


quinta-feira, 22 de outubro de 2020

China ignora Bolsonaro e diz que ajudará Brasil a vencer coronavírus


Porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, durante entrevista coletiva

No dia seguinte ao recuo do presidente Jair Bolsonaro em relação à produção da vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butatan, estive hoje na entrevista coletiva do Ministério das Relações Exteriores em Pequim para saber a reação do governo chinês. Em minha pergunta, citei as frases ditas por Bolsonaro ao justificar sua decisão, entre elas a de que o povo brasileiro “não será cobaia de ninguém”, referência ao fato de a vacina chinesa ainda não ter concluído todas as etapas de testes necessárias antes da aprovação final.

Ao ouvir a pergunta, o porta-voz Zhao Lijian exibiu um sorriso discreto, o único em toda a coletiva de mais de 40 minutos, e não fez referência direta a Bolsonaro. Mapa-múndi com a China no centro ao fundo, leu calmamente um texto em seu pódio e limitou-se a dizer que “China e Brasil têm colaborado nos testes de vacinas, e nós acreditamos que essa colaboração irá ajudar na vitória final sobre o vírus na China, no Brasil e ao redor do mundo.”

Com quantas doses se restaura uma reputação? Para a China, que sofreu um dano considerável a sua imagem internacional devido às falhas cometidas no início da pandemia de Covid-19, o sucesso no desenvolvimento da vacina pode ajudar, mas dificilmente será suficiente. O governo chinês nega que a oferta de priorizar nações em desenvolvimento e a promessa de tornar a vacina chinesa um “bem público global” sejam parte de uma “diplomacia da vacina” para ganhar aliados e reparar os arranhões em sua reputação. (…)

Fonte: DCM /  Globo


No Twitter


 

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Bolsonaro é chamado de “charlatão” após anunciar vermífugo contra covid-19 com gráfico fake



Nesta segunda (19), o governo Bolsonaro anunciou um novo vermífugo contra a Covid-19, a nitazoxanida.

Dizendo que o remédio é remédio “comprovado cientificamente”, e “eficaz” na “redução da carga viral na fase precoce da doença”, o governo usou um gráfico fake, retirado do shutterstock, um banco de imagens.

Após o fiasco, o presidente é chamado de “charlatão” por internautas.

A hashtag #BolsonaroCharlatao é um dos assuntos mais comentados do Twitter.

Confira: 

 

 

 

 

 

 Fonte: DCM

VÍDEO: Sem saber que era filmado, presidente da Assembleia de Deus apalpa a bunda de fiel


O pastor Antônio Dionízio, presidente da Assembleia de Deus no MS, foi convocado pela Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus no Estado de Mato Grosso do Sul (COMADEMS) para explicar o vídeo em que supostamente aparece apalpando as nádegas de uma mulher.

Dionízio alegou no depoimento que a mulher que aparece no vídeo seria sua namorada. Em novembro de 2019, ele havia sido acusado de cometer adultério.

Após o episódio, a Assembleia de Deus no Mato Grosso do Sul dificilmente irá tolerar que o pastor continue ocupando o cargo, com salário milionário.

Assista ao vídeo



Fonte: DCM

domingo, 18 de outubro de 2020

Exclusivo: pai conta como Russomanno o enganou após filho ser atropelado e morto pelo motorista do candidato


A senhora Valdete Carneiro Borges e o senhor Nélio Rocha Borges, com a foto do filho Marcelo: morto na estrada onde costumava salvar vidas (Fotos: Luís Simione)

POR VINÍCIUS SEGALLA, de Iguape (SP)
* Com Luís Simione, repórter fotográfico e cinematográfico

Em setembro de 2014, no município de Iguape, no litoral paulista, o então candidato a deputado federal Celso Russomanno prometeu ao avô de uma criança de 4 anos, que acabara de ficar órfã de pai, que faria uma doação em dinheiro e a colocaria em uma conta reservada à criança, para ser resgatada aos 18 anos ou quando ingressasse na universidade.

Quem conta é Nélio Rocha Borges, o avô, que recebeu o DCM em seu restaurante.

Ele afirma que Russomanno prometeu também que iria, dali a alguns dias, batizar a menina (que já era batizada), tornando-se seu padrinho.

Mas, depois da eleição, o candidato desapareceu da vida daquela família.

A criança, hoje com 10 anos, era filha de Marcelo Carneiro Borges, motorista de ambulância da prefeitura de Iguape.

Ele morreu aos 38 anos no dia 9 de setembro de 2014, enquanto ia de moto para um município vizinho. Um carro da campanha de Celso Russomanno atravessou a pista contrária e o atingiu de frente.

Morte instantânea.

O motorista de ambulância Marcelo Carneiro Borges, morto na estrada em 2014 por um carro da campanha de Russomanno

Quem conduzia o veículo era Adriano Anders, que disse à polícia que era garçom. Ainda no local, confessou que dormira ao volante.

Anders foi levado a um hospital para cuidar de ferimentos leves. Foi lavrado um boletim de ocorrência com essas informações, por homicídio culposo.

Essa tragédia e seus desenlaces são de conhecimento público no bairro da Barra do Ribeira, conhecido pelos turistas como Jureia, em Iguape.

Ali só se chega de balsa ou outra embarcação. No dia que fez a promessa aos pais da vítima e avós da órfã – a senhora Valdete Carneiro Borges e o senhor Nélio Rocha Borges – Russomanno antes pousou de helicóptero em Iguape.

Quando chegou de carro, dezenas de pessoas aguardavam na saída da balsa na Barra do Ribeira.

Foi no restaurante Praia e Mar – de propriedade da senhora Valdete e do senhor Nélio – totalmente lotado que o então candidato prometeu não só o investimento para a educação superior da menina, mas também que voltaria à Barra do Ribeira dali uns dias, para (re)batizar a criança como sua afilhada, em cerimônia religiosa pública para a qual todos ali estavam convidados.

O aplauso foi geral.

“No meio da tragédia que a gente estava vivendo, aquilo foi um alívio, foi algum motivo de alegria. A menina (a reportagem não irá publicar o nome da criança) lembra até hoje desse dia. A eleição foi logo depois. Eu votei nele (Russomanno), minha mulher também votou, os amigos do meu filho da prefeitura votaram nele, todo mundo aqui votou nele”, conta Nélio Borges.

Em entrevista concedida ao DCM, Nélio relatou em detalhes todo o episódio (assista ao vídeo no pé desta matéria), que teve início na manhã no dia 9 de setembro, quando recebeu um telefonema em casa e se dirigiu ao quilômetro 78 da rodovia estadual Ivo Zanella, momento em que mais nada poderia ser feito.


Com ferimentos leves, o motorista foi conduzido ao PS local. Já Marcelo teve a perna amputada e morreu na hora (Fonte: Polícia Civil de SP)

“Quando eu cheguei, meu filho já tinha sido levado pro IML (Instituto Médico Legal). Vi o carro da campanha do Celso Russomanno, um gol vermelho lotado de adesivo, e a moto do Marcelo do lado da estrada. O motorista estava sentado junto com uns policiais, com um corte na testa. Fui embora rápido de lá, direto ver meu filho, nem passei na delegacia.

Depois que eu fiquei sabendo que o Celso Russomanno tinha passado na delegacia, queria saber quem eram os familiares da vítima, queria conhecer a gente. Então, no dia seguinte do enterro, ele ligou aqui no restaurante e disse que queria conhecer a gente.

Ele falou que tinha perdido a esposa quando a filha tinha quatro anos, que estava sensibilizado com a nossa tragédia e que queria ajudar a menina. Eu disse que as nossas portas estavam abertas para ele vir encontrar a gente.”

Nélio conta do dia da promessa, a chegada do candidato, a alegria de todos.

Segundo ele, Russomanno lhe pediu que providenciasse uma série de documentos para que se pudesse abrir a conta bancária com as peculiaridades necessárias, uma conta-investimento que receberia a doação do candidato e que só poderia ser movimentada dali a 14 anos, ficando sob tutela do avô até lá.

Depois de tudo providenciado, que enviassem a documentação e ligassem para ele, Russomanno, e então marcariam a data do batismo.

A neta de Nélio Rocha Borges

“Fomos atrás dos documentos todos, chamei advogado, organizamos direitinho e eu liguei no número que ele tinha dado. Atendeu uma moça, que trabalhava com o Celso. Ela disse que não tava sabendo e me passou para outra. Nesse dia não deu certo, eu liguei de novo no outro, e depois no outro.

Um dia, a eleição já tinha passado, me deram um telefone de Brasília. Eu liguei e anotaram meu número. Daí, me ligou um homem e falou que era o doutor Pedro. Era advogado do Celso Russomanno.

Ele me falou para ir para São Paulo, no seu escritório, no bairro do Ipiranga. Um escritório grande, no fundo de uma padaria. Eu fui com minha esposa, minha neta, minha outra filha e um advogado.

O Pedro não saía do telefone, falava com a gente, gesticulava, dizia que não estava conseguindo falar com o Celso. No final, pegou o número do telefone do meu advogado e disse que em 15 dias iria entrar em contato, informando a quantia que ele ia doar e os procedimentos que a gente teria que fazer. Nem nesse dia nem nunca mais o Celso Russomanno falou pessoalmente com a gente.

Passaram os 15 dias e o advogado não ligou. Depois de 20 dias, meu advogado ligou, falou com o doutor Pedro e contou para a gente: o Celso disse que ia dar R$ 300. Eu perguntei, ‘mas como assim? R$ 300 por mês?’ Ele respondeu, ‘não, R$ 300, e acabou por aí. E nenhuma palavra sobre ir batizar a menina.

É claro que eu nem quis esse dinheiro. Eu nunca tinha pedido um real, uma moeda para ele. Foi ele que foi no meu restaurante, pediu para ir lá, prometeu aquilo tudo, levou os votos, me fez viajar para São Paulo, tirar documento. Mas eu sei como é a vida, a gente é adulto, a gente sabe.

O que me dói é a menina. Passaram anos com ela aqui, toda vez que passava um avião ou helicóptero ela dizia que era o padrinho dela, o tio Celso, que estava passando ali.

Ficou com aquilo na cabeça, olha pra você ver. Graças a Deus, nunca faltou nada pra minha neta, a não ser o pai dela. Mas é certo fazer isso com as pessoas?”

Celso Russomanno lidera as pesquisas de intenção de voto para a prefeitura de São Paulo.



Fonte: DCM

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Jornal Nacional mostra que comprar imóveis com dinheiro vivo é “hábito” da família Bolsonaro

Flávio, Jair, Eduardo e Carlos: os Bolsonaro | Divulgação

Comprar imóveis em dinheiro vivo é um ‘hábito’ da família Bolsonaro, apontou reportagem do Jornal Nacional nesta quinta-feira (24). Levantamento de informações registradas em cartório revelou que Eduardo, Carlos, Flávio e Rogéria Bolsonaro, primeira esposa de Jair Bolsonaro, adquiriram apartamentos com ‘moeda corrente, contada e achada certa’.

  • Essa expressão, segundo tabeliães ouvidos pelo Jornal Nacional, significa pagamento em dinheiro vivo.

Conforme apontou reportagem do Globo, Eduardo Bolsonaro pagou R$ 1 milhão por apartamento em Botafogo no RJ – consta nas escrituras que ele já havia dado um sinal de R$ 81 mil reais pelo imóvel e pagaria mais R$ 100 mil no ato em moeda corrente do país, contada e achada certa. O registro mostra ainda que ele pagaria mais R$ 18 mil nos próximos dias.  A maior parte do valor foi pago com financiamento da Caixa Econômica.

Esse não foi o primeiro imóvel comprado por Eduardo em dinheiro vivo, ele também adquiriu um apartamento em Copacabana por R$ 160 mil reais – sendo que R$ 110 mil foi pago com cheque administrativo e o restante em dinheiro vivo. No caso deste imóvel, ele pagou cerca de 30% a menos do que o valor de referência da prefeitura.

Carlos Bolsonaro também comprou um imóvel em dinheiro vivo em 2003, conforme foi revelado pelo jornal Estado de São Paulo. Ele pagou R$ 150 mil reais em dinheiro vivo. O apartamento fica na Tijuca.

Esse ‘hábito’ percorre gerações, pois Rogéria comprou um apartamento no valor de R$ 95 mil em 1996 com dinheiro vivo. Esse valor atualizado pela inflação corresponde a R$ 621 mil. Na época, ela era casada com Bolsonaro em regime de comunhão parcial de bens e eles se separaram dois anos depois.

Flávio Bolsonaro também já usou dinheiro vivo em transações imobiliárias, mas, por decisão de Justiça, a Globo está impedida de divulgar informações sobre o inquérito das ‘rachadinhas’.

Fonte: DCM


Seremos Resistência

Irmãos Bolsonaro compraram imóveis com dinheiro vivo, mostra levantamento em cartórios

Assista ao Vídeo


No Twitter

 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Ex-funcionária cita Brasil em denuncia de omissão do Facebook sobre perfis falsos em eleições


 Uma cientista de dados fez uma série de acusações contra o Facebook, onde trabalhava, apontando que a empresa de Mark Zuckerberg ignorou ou demorou a agir diante de evidências de que processos eleitorais em vários países estavam sendo influenciados por perfis falsos.

Em um relatório que teve trechos divulgados pelo site Buzzfeed News, Sophie Zhang cita vários exemplos de como contas falsas, robôs e campanhas coordenadas foram utilizados na maior rede social do mundo para interferir em resultados políticos.

“Nos três anos que passei no Facebook, descobri várias tentativas flagrantes de governos estrangeiros de abusar de nossa plataforma em grande escala para enganar seus próprios cidadãos”, afirma a ex-funcionária.

O Brasil está entre os mencionados no documento. Segundo Zhang, ela e seus colegas removeram 10,5 milhões de reações falsas e perfis de seguidores de políticos de destaque no Brasil e nos Estados Unidos nas eleições de 2018.

Naquele ano, os americanos escolheram congressistas, e o Brasil elegeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A cientista afirma que as operações de influência e manipulação na rede envolveram “políticos importantes de todas as convicções no Brasil”.

Embora o Facebook tenha criado uma “sala de guerra” com o objetivo declarado de identificar essas operações nas eleições de 2018, Zhang diz que nem todos os detalhes chegaram ao conhecimento público.

Fonte: DCMFolha de S.Paulo.

 

TV 247

(10.7.20) - Perfis bolsonaristas banidos pelo Facebook atuavam desde 2018


quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Eduardo e Carlos Bolsonaro são intimados a depor e Frota diz que fim levou a CPI das fake news



DCM TV

Kiko Nogueira e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias no DCM.

Entrevista com o deputado Alexandre Frota.


DCM TV entrevista Lula




Kiko Nogueira e Pedro Zambarda fazem o giro de notícias no DCM.

Entrevista com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.



No Twitter

 

 

sábado, 5 de setembro de 2020

VÍDEO: Bolsonaro compara explosão de preços do arroz e feijão ao da cloroquina




Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (4), que se reunirá com donos de supermercado e representantes para discutir sobre a alta do preço em itens da cesta básica, como arroz e feijão.

Ele comparou com cloroquina.

Confira.


Fonte: DCM


No Twitter





segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Após mentir sobre covid, Zambelli diz que caso pegue a doença irá se tratar com cloroquina




Após mentir que teve Covid-19 e foi curada usando cloroquina, Carla Zambelli comentou o ocorrido em uma post nas redes sociais neste domingo (30).

‘Mas é óbvio que eu apaguei o post na qual digo q fui curada da COVID! Mas fiquem tranquilos, jornalistas de fofoca, se e qdo eu pegar COVID, me tratarei NOVAMENTE de forma PRECOCE e com Cloroquina. E em sobrevivendo (sei q muitos torcem contra), postarei novamente a mesma foto!’, escreveu Zambelli.

A deputada alega que tratou-se de “falso positivo”. 


Fonte: DCM 


 Henry Bugalho

Carla Zambelli mentiu sobre ter contraído coronavírus? Entenda!


segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Palocci contou mentiras e embolsou R$ 30 milhões para incriminar Lula, mas ele não agiu sozinho. Por Joaquim de Carvalho




Antonio Palocci não vale nada, já se sabia, mas é preciso também verificar a responsabilidade dos policiais federais e do desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF-4, na fraude que foi a delação do ex-ministro.

Durante mais de dois anos, Palocci se ofereceu a Moro para delatar. Ameaçou entregar a Globo e bancos, em depoimento que tratou de outro assunto.

Até a força-tarefa de Curitiba rejeitou, talvez em uma estratégia que só se compreenderia mais tarde: terceirizar a responsabilidade.

Na época, em chat privado, a procuradora Laura Tessler chegou a comentou sobre a farsa, como se saberia pela Vaza Jato.

“Não só é difícil provar, como é impossível extrair algo da delação dele”, afirmou.

“O melhor é que (Palocci) fala até daquilo que ele acha que pode ser que talvez seja”, acrescentou Antônio Carlos Welter.

Moro também achava a delação fraca, segundo as conversas do chat que se tornariam públicas.

Mesmo assim, divulgou um dos anexos da delação quando faltava uma semana para o primeiro turno das eleições de 2018.

Quem negociou delação e tomou os depoimentos foi a  Polícia Federal em Curitiba — braço da Lava Jato. E quem homologou foi o amigo de Moro no TRF-4, João Pedro Gebran Neto.

Com o acordo, Palocci deixou a cadeia, com 30 milhões de reais lavados pela Justiça, já que esse dinheiro se encontrava bloqueado por ser resultado dos crimes que o próprio ex-ministro cometeu.

Em reportagem publicada hoje, com base no relatório da PF para investigar denúncias apresentadas na delação sobre vazamento de informação privilegiada do Banco Central, o Conjur informa os únicos delitos comprovados até agora “foram praticados pelo próprio Palocci”.

Ele “falsificou agendas de compromissos e contratos para dar ares de veracidade ao que disse”, registra.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, não tem dúvida de que a delação atendeu a interesse político.

“Sempre dissemos que a delação de Palocci era um instrumento da Lava Jato para praticar lawfare contra o ex-presidente Lula. Na semana passada o Supremo Tribunal Federal acolheu um dos recursos que levamos à Corte para reconhecer que Moro agiu de forma ilegal e com viés político ao anexar, de ofício, essa delação ao processo de Lula seis dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais de 2018. Agora a Polícia Federal concluiu que a mesma delação é um nada. Isso reforça que sempre estivemos na direção certa e que Moro e a Lava Jato praticaram intenso lawfare para tentar aniquilar Lula e para isso colocaram o país numa situação terrível”, afirmou.

Com fortuna legalizada, Palocci aplicou um golpe, mas se engana quem imagina que a Justiça foi vítima.

Como mostram os diálogos da Vaza Jato, só acreditou nele quem quis ou quem também viu algum benefício nas mentiras que Palocci contava.

Benefícios não para o sistema de justiça, mas para se encaixar em jogo político ou algo ainda mais imoral do que isso.

Se não forem responsabilizados — e é difícil que seja, já que a delação é como um contrato e, portanto, se caracteriza como ato jurídico perfeito –, os responsáveis pela delação de Palocci devem ser expostos à execração pública.

São cúmplices.

Fonte: DCM



Lula diz a Moro que Palocci mentiu - 13 de set. de 2017

O depoimento de Lula ocorre uma semana depois que seu ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci, afirmou que ele recebeu mais de 300 milhões de reais da Odebrecht em vantagens indevidas, na época em que era presidente. Lula negou as acusações e chamou Palocci de "simulador, frio e calculista".



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 Henrique Brito

Lula é vitima de "Lawfare" - 15 de dez. de 2016

A palavra "lawfare" é uma combinação (portmanteau) das palavras "law" (lei) e "warfare" (guerra). Uma tradução literal aproximada para "lawfare" seria "guerra jurídica". Trata-se do uso da lei (law) como instrumento de guerra e destruição do outro (warfare), onde não se respeita os procedimentos legais e os direitos do indivíduo que se pretende eliminar. Tal prática é planejada de forma a ter toda uma aparência de legalidade, com a ajuda da mídia, além dos agentes perpetradores.


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