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terça-feira, 19 de março de 2024

Israel: Fome Utilizada como Arma de Guerra em Gaza


Evidências Indicam que Civis Foram Deliberadamente Privados de Acesso a Comida e Água


Pessoas fazem fila para comprar pão em uma padaria parcialmente destruída, mas ainda operacional, no campo de refugiados de Nuseirat, em Deir al Balah, Gaza, em 4 de novembro de 2023. © 2023 Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images

  • O governo israelense está usando a fome de civis como estratégia de guerra na Faixa de Gaza, o que é um crime de guerra.
  • Autoridades israelenses fizeram declarações públicas expressando seu objetivo de privar civis, em Gaza, de comida, água e combustível – estas declarações refletem uma prática levada a cabo pelas forças israelenses.
  • O governo israelense não deveria atacar insumos indispensáveis à sobrevivência da população civil, devendo suspender seu bloqueio da Faixa de Gaza e restaurar eletricidade e água.

(Jerusalém) – O governo israelense está usando a fome de civis como estratégia de guerra na Faixa de Gaza ocupada, o que é um crime de guerra, disse a Human Rights Watch hoje. As forças israelenses estão deliberadamente bloqueando a entrada de água, alimentos e combustível, enquanto impedem intencionalmente a assistência humanitária, aparentemente arrasando áreas agrícolas e privando a população civil de insumos indispensáveis à sua sobrevivência.

Desde que os combatentes liderados pelo Hamas atacaram Israel, em 7 de outubro de 2023, altos funcionários israelenses, incluindo o Ministro da Defesa, Yoav Gallanto Ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, e o Ministro da Energia, Israel Katz, fizeram declarações públicas expressando seu objetivo de privar civis  de  comida, água e combustível em Gaza – declarações estas que refletem uma prática levada a cabo pelas forças israelenses. Outros funcionários israelenses declararam publicamente que a ajuda humanitária a Gaza seria condicionada à liberação de reféns detidos ilegalmente pelo Hamas ou à destruição do Hamas.

“Por mais de dois meses, Israel tem privado a população de Gaza de alimentos e água, uma política incentivada ou endossada por altos funcionários israelenses, refletindo uma intenção de matar civis de fome como estratégia de guerra”, disse Omar Shakir, diretor de Israel e Palestina da Human Rights Watch. “Líderes mundiais deveriam se pronunciar contra esse abominável crime de guerra, que tem efeitos devastadores na população de Gaza.”

A Human Rights Watch entrevistou 11 palestinos deslocados em Gaza entre 24 de novembro e 4 de dezembro. Eles descreveram suas profundas dificuldades em satisfazer suas necessidades básicas. “Não tínhamos comida, eletricidade, internet, nada”, disse um homem, que havia deixado o norte de Gaza. “Não sabemos como sobrevivemos.”

No sul de Gaza, as pessoas entrevistadas descreveram a escassez de água potável e a falta de alimentos, que ocasionou lojas vazias e longas filas, além de preços exorbitantes. “Você está em constante busca por coisas necessárias para sobreviver”, disse um pai de dois filhos. O Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas relatou, em 6 de dezembro, que 9 em cada 10 domicílios no norte de Gaza e 2 em cada 3 domicílios no sul de Gaza passaram pelo menos um dia e uma noite inteira sem comida.

O direito humanitário internacional, ou as leis da guerra, proíbem a fome de civis como estratégia de guerra. O Estatuto de Roma, do Tribunal Penal Internacional, estabelece que privar intencionalmente civis de “bens indispensáveis à sua sobrevivência, impedindo, inclusive, o envio de socorros” é um crime de guerra.  A intenção criminosa não exige a admissão do agressor, podendo ser inferida da totalidade das circunstâncias da campanha militar.

Além disso, o bloqueio contínuo de Gaza por Israel, bem como seu fechamento por mais de 16 anos, equivale à punição coletiva da população civil, que é um crime de guerra. Enquanto potência ocupante em Gaza, nos termos da Quarta Convenção de Genebra, Israel tem o dever de garantir que a população civil receba alimentos e suprimentos médicos.

Em 17 de novembro, o PMA alertou sobre a “possibilidade imediata” de inanição, destacando que os suprimentos de alimentos e água eram praticamente inexistentes. Em 3 de dezembro, informou um “alto risco de fome”, indicando que o sistema alimentar de Gaza estava à beira do colapso. E, em 6 de dezembro, declarou que 48% dos domicílios no norte de Gaza e 38% das pessoas deslocadas no sul de Gaza haviam experimentado “níveis severos de fome”.

Em 3 de novembro, o Conselho Norueguês para Refugiados anunciou que Gaza estava lidando com “necessidades catastróficas de água, saneamento e higiene”. Instalações de águas residuais e dessalinização foram desativadas em meados de outubro devido à falta de combustível e eletricidade, e têm permanecido inoperantes desde então, de acordo com a Autoridade Palestina da Água. Mesmo antes de 7 de outubro, segundo a ONU, Gaza praticamente não tinha água potável.

Antes das hostilidades atuais, estima-se que 1,2 milhão dos 2,2 milhões de pessoas que habitavam em Gaza enfrentavam insegurança alimentar aguda, e mais de 80% dependiam de ajuda humanitária. Israel mantém controle abrangente sobre Gaza, incluindo sobre o movimento de pessoas e bens, águas territoriais, espaço aéreo, a infraestrutura da qual Gaza depende, bem como o registro da população. Isso deixa a população de Gaza, que Israel submete a um bloqueio ilegal há 16 anos, quase totalmente dependente de Israel para ter acesso a combustível, eletricidade, medicamentos, alimentos e outros recursos essenciais.

Após a imposição de um “bloqueio total” a Gaza, em 9 de outubro, as autoridades israelenses retomaram o fornecimento de água para algumas partes do sul de Gaza, em 15 de outubro e, a partir de 21 de outubro, permitiram a chegada de ajuda humanitária limitada, através da travessia de Rafah, fronteira com o Egito. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse, em 19 de outubro, que Israel não permitiria a entrada de ajuda humanitária “na forma de alimentos e medicamentos” em Gaza através de suas estradas “enquanto nossos reféns não forem devolvidos”.

O governo continuou a bloquear a entrada de combustível até 15 de novembro, apesar dos alertas sobre as graves consequências de fazê-lo, levando ao fechamento de padarias, hospitais, estações de bombeamento de esgoto, usinas de dessalinização e poços. Essas instalações, que ficaram inutilizáveis, são indispensáveis à sobrevivência da população civil. Embora quantidades limitadas de combustível tenham sido posteriormente permitidas, em 4 de dezembro, a Coordenadora Humanitária da ONU para os Territórios Palestinos Ocupados, Lynn Hastings, chamou-as de “totalmente insuficientes”. Em 6 de dezembro, o gabinete de guerra de Israel aprovou um aumento “mínimo” no fornecimento de combustível para o sul de Gaza.

Em 1º de dezembro, imediatamente após o cessar-fogo de sete dias, o exército israelense retomou o bombardeio de Gaza e expandiu sua ofensiva terrestre, declarando que suas operações militares no sul não teriam “menos força” do que no norte. Enquanto autoridades dos Estados Unidos disseram que pediram a Israel para permitir a entrada de combustível e ajuda humanitária em Gaza nos mesmos níveis observados durante o cessar-fogo, o coordenador do Ministério da Defesa de Israel para atividades governamentais nos territórios disse, em 1º de dezembro, que interrompeu toda a entrada de ajuda. Entregas limitadas de ajuda foram retomadas em 2 de dezembro, mas ainda em níveis extremamente insuficientes, segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês).

Junto ao bloqueio devastador, os extensos ataques aéreos do exército israelense na faixa resultaram em danos generalizados ou destruição de objetos indispensáveis para a sobrevivência da população civil.

Especialistas da ONU disseram, em 16 de novembro, que os danos significativos “ameaçam tornar impossível a continuação da vida palestina em Gaza”. Notavelmente, o bombardeio das forças israelenses ao último moinho de trigo que operava em Gaza, em 15 de novembro, garantiu que a farinha produzida localmente esteja indisponível em Gaza por tempo indeterminado, conforme destacado pelo OCHA. Além disso, o Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS, na sigla em inglês) disse que a destruição das redes viárias tornou mais difícil para as organizações humanitárias entregarem ajuda para quem precisa.

“Padarias e moinhos de grãos foram destruídos, assim como agricultura, água e instalações de saneamento”, disse Scott Paul, consultor sênior de políticas humanitárias da Oxfam América, à Associated Press em 23 de novembro.

As ações militares de Israel em Gaza também tiveram um impacto devastador no setor agrícola de Gaza. O bombardeio contínuo, somado à escassez de combustível e água, além do deslocamento de mais de 1,6 milhão de pessoas para o sul de Gaza, tornou a agricultura quase impossível, segundo a Oxfam. Em um relatório de 28 de novembro, o OCHA disse que a criação de gado no norte está enfrentando fome devido à falta de ração e água, e que as plantações estão cada vez mais abandonadas e danificadas devido à falta de combustível para bombear água para irrigação. Problemas existentes, como a escassez de água e o acesso restrito a terras agrícolas localizadas perto da fronteira, agravaram as dificuldades enfrentadas pelos agricultores locais, muitos dos quais estão deslocados. Em 28 de novembro, o Escritório Central de Estatísticas da Palestina disse que Gaza está sofrendo uma perda diária de pelo menos US$1,6 milhão na produção agrícola.

Em 28 de novembro, o Setor de Segurança Alimentar da Palestina, liderado pelo PMA e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, relatou que mais de um terço das terras agrícolas no norte foram danificadas nos confrontos. Imagens de satélite analisadas pela Human Rights Watch indicam que, desde o início da ofensiva terrestre do exército israelense, em 27 de outubro, terras agrícolas, incluindo pomares, estufas e fazendas no norte de Gaza, foram arrasadas, aparentemente pelas forças israelenses.

O governo israelense deveria cessar imediatamente o uso da fome de civis como estratégia de guerra, disse a Human Rights Watch. Também deveria respeitar a proibição de ataques a insumos indispensáveis para a sobrevivência da população civil e suspender o bloqueio imposto à Faixa de Gaza. O governo deveria restaurar o acesso a água e eletricidade e permitir a entrada de alimentos, ajuda médica e combustível, urgentemente necessários em Gaza, inclusive através de sua passagem em Kerem Shalom.

Governos preocupados deveriam pedir a Israel o fim de tais abusos. Estados Unidos, Reino UnidoCanadáAlemanha e outros países também deveriam suspender a assistência militar e as vendas de armas para Israel, enquanto as forças israelenses continuarem a cometer abusos generalizados e graves, que equivalem a crimes de guerra contra civis com impunidade.

“O governo israelense está agravando o castigo coletivo que impõe à população civil palestina e o bloqueio de ajuda humanitária com o uso cruel da fome como arma de guerra”, disse Shakir. “A catástrofe humanitária em Gaza exige uma resposta urgente e eficaz da comunidade internacional.”

 Fonte: Human Rights Watch



 

 

domingo, 28 de janeiro de 2024

Hepatite A surge em campos de Gaza, onde centenas de pessoas são forçadas a se abrigar perto de esgoto


O abastecimento de água para 2,3 milhões de habitantes de Gaza está acabando à medida que os campos estão lotados de refugiados


Palestinos deslocados se aquecem em torno de uma fogueira em um campo improvisado. AFP

Os casos de hepatite A estão a aumentar em campos sobrelotados em Gaza , onde a ONU alerta que a sobrelotação é tão grave que centenas de pessoas têm de partilhar instalações sanitárias, tornando impossível o controlo da doença.

Ruba Abu Al Khaeer passa a maior parte do tempo visitando a clínica, em busca de tratamento para seu filho, de 14 anos, que contraiu hepatite enquanto vivia em um abrigo da UNRWA . A doença ataca o fígado e pode causar meses de doença, mas os idosos e as pessoas com problemas de saúde subjacentes correm maior risco.

“Meu filho, Mohammed, estava saudável, mas de repente começou a sentir febre, náuseas e vômitos”, disse Ruba ao The National.

Ruba acreditava que seu filho estava com uma infecção gastrointestinal, comum em abrigos, devido à água suja, alimentos mal cozidos e exposição à poluição.

Os palestinos passam pelos tanques israelenses e dirigem-se aos campos de Rafah, perto da fronteira egípcia. EPA

Ruba, juntamente com a sua família, reside atualmente numa das escolas da UNRWA em Dier Al Balah, no centro de Gaza, numa pequena sala de aula, depois de fugir de Jabilia. A área já albergava centenas de milhares de pessoas deslocadas, mesmo antes da atual guerra devastadora.

“Comecei a dar remédios para limpeza intestinal, mas outros sintomas começaram a aparecer, como o amarelecimento dos olhos”, acrescentou. “Então, fico preocupado porque sei que o amarelecimento é um dos sintomas da hepatite.”

Ruba, professora de ciências e mãe de quatro filhos – dois meninos e duas meninas – levou Mohammed a uma clínica onde um médico o examinou e confirmou que ele tinha hepatite A.

Temendo pelo filho, Ruba não sabia o que fazer quando o médico a aconselhou a manter a limpeza na área onde Mohammed fica. É uma tarefa quase impossível: como tantas outras pessoas em Gaza, ela vive com outros 40 familiares na mesma sala de aula, sem ter onde se abrigar.

O saneamento quase não existe nos campos, sendo os dejetos humanos e o lixo um problema incontrolável com tantas pessoas nas proximidades, em meio a uma grave escassez de água.

Ao longo da guerra, organizações de saúde locais e internacionais alertaram para a propagação de epidemias entre os deslocados devido à indisponibilidade de água.


CONSULTE MAIS INFORMAÇÃO

ONU toma “ações rápidas” contra equipes humanitárias ligadas aos ataques de 7 de outubro, diz Guterres


“Estamos vivendo em condições insalubres. Meu pai faleceu neste abrigo por falta de limpeza. O que devo fazer? Devo esperar que a saúde do meu filho piore ainda mais?” Ruba diz.

O Dr. Bahaa Al Alool, que trabalha na clínica da UNRWA em Dier Al Balah, no sul de Gaza, está a monitorizar o caso de Mohammed e disse que a principal razão para a hepatite na área é a água suja e os abrigos sobrelotados.

“A principal razão para a propagação da hepatite na Faixa de Gaza é a superlotação dos abrigos, onde banheiros sujos e um grande número de pessoas usando as mesmas instalações contribuem para o problema”, disse o Dr. Al Alool ao The National .

“Além disso, cozinhar alimentos na mesma sala onde há aglomeração fez com que a doença se espalhasse.”

O Dr. Al Alool enfatizou a importância de os pacientes com hepatite permanecerem em um ambiente limpo. “Infelizmente, os abrigos tornaram-se um ambiente que espalha a doença em Gaza devido à sobrelotação, especialmente quando o esgoto por vezes transborda nestes pequenos acampamentos e abrigos.”

“O único medicamento que tenho aqui é para baixar a febre, mas os pacientes com hepatite precisam de vitaminas para fortalecer o sistema imunológico, o que, infelizmente, não está disponível no posto”, disse.

O Ministério da Saúde de Gaza anunciou no início deste mês que “a propagação da Hepatite A é resultado da superlotação e dos baixos níveis de higiene nas áreas de deslocamento na Faixa de Gaza”.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de meio milhão de habitantes de Gaza, ou cerca de um quarto da população do enclave, adoeceram com doenças perigosas entre o final de Outubro e 8 de Janeiro, com mais de 8.000 infecções por Hepatite A, incluindo 6.723 casos em crianças.

Cerca de 235 mil pessoas contraíram pneumonia e pelo menos 300 mil adoeceram com diarreia causada por água contaminada, que pode matar os vulneráveis ​​devido à desidratação e problemas de pele.

Segundo a ONU, cerca de 3.000 pessoas adoecem diariamente com diarreia, um aumento de 2.000 por cento em comparação com os casos anteriores à guerra.

Atualizações ao vivo: acompanhe as últimas novidades sobre Israel-Gaza

Fonte: The National


Al Jazeera English


Centenas de pessoas fogem mais para o sul enquanto as forças israelenses avançam em Khan Younis


 

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Maria Zakharova opina sobre fala de Antonio Tajani: “Precisamos de um exército europeu estabelecido”


Antonio Tajani é Vice-Primeiro Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional da Itália. É também secretário nacional do movimento político Forza Italia e Vice-Presidente do Partido Popular Europeu de centro-direita ( EPP )


Russian Embassy, UK


#Opinion por Maria #Zakharova

 

Antonio Tajani: “Precisamos de um exército europeu estabelecido” Um #EU militar? Talvez comece desenvolvendo sua própria vacina #COVID ? Ou descobrir como defender as fronteiras da UE de uma forma humana e de acordo com os compromissos internacionais? Ou resolver questões de migrantes e refugiados? Então você pode construir suas próprias forças armadas. E sim, quase me esqueci: para construir uma unidade militar conjunta seria sensato compreender de quem será o combustível utilizado. Ou o Presidente #US poderá chegar a #Brussels e dizer que está a aumentar os preços dos combustíveis, a menos que os militares da UE ataquem quem ele lhes ordenar. A propósito, por que razão é então que cada país #NATO (pense na UE) tem de pagar somas colossais para um conjunto de dinheiro (de fato para #Washington ), que foi alegadamente utilizado para garantir a UE segurança?


Descrição da Biografia de Antonio Tajani em seu Blog.


Nasci em Roma em 4 de agosto de 1953. Meu pai era oficial do exército italiano e minha mãe ensinava latim e grego. Quando o meu pai foi nomeado para comandar a NATO, levou-nos para França, onde vivemos durante cinco anos. Posteriormente, estudei na Universidade La Sapienza de Roma, onde me formei em Direito. Casado e tenho dois filhos, falo francês, espanhol e inglês, além da minha língua nativa, o italiano. Biografia completa ( aqui )


Antonio Tajani


Fonte:


 

UNRWA afirma que 142 funcionários foram mortos em Gaza desde o início da guerra genocida de Israel


A Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) afirma que mais de 140 membros do seu pessoal perderam a vida na Faixa de Gaza, no meio do bombardeamento implacável de Israel ao território costeiro sitiado.


Palestinos procuram vítimas no local de um ataque israelense, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 7 de janeiro de 2024. (Foto da Reuters)

A UNRWA anunciou num comunicado no domingo que 142 dos seus funcionários foram mortos como resultado do ataque israelense em curso, sublinhando que o número marca o maior número de vítimas entre funcionários da ONU na história da organização internacional.

De acordo com a agência de ajuda humanitária, 130 das suas instalações e escolas foram diretamente afetadas devido ao bombardeamento israelita em todos os bairros da Faixa de Gaza.

Afirmou que a situação em Gaza, que Israel transformou num lugar inabitável, é mais perigosa do que a Nakba (Catástrofe) de 1948, quando Israel foi criado à custa da expulsão forçada de cerca de 750.000 palestinianos da sua terra natal.


Reino Unido acusado de duplicidade 

de critérios por não apoiar caso 

de genocídio contra Israel na CIJ



Centenas de milhares de palestinos na Faixa de Gaza estão supostamente morrendo de fome, e uma catástrofe humanitária se abateu sobre os residentes, necessitando de esforços intensificados para permitir o fluxo de ajuda humanitária, observou a agência da ONU.

Israel travou a guerra na Faixa de Gaza a 7 de Outubro, depois de os grupos de resistência palestinianos baseados em Gaza, o Hamas e a Jihad Islâmica, terem levado a cabo a operação surpresa Tempestade Al-Aqsa nos territórios ocupados, em resposta aos crimes intensificados do regime ocupante contra o povo palestiniano.

De acordo com o Ministério da Saúde com sede em Gaza, pelo menos 22.835 palestinianos, a maioria deles mulheres e crianças, foram mortos nos ataques e outras 58.416 pessoas ficaram feridas.

Tel Aviv também impôs um “cerco total” a Gaza, cortando combustível, eletricidade, alimentos e água aos mais de dois milhões de palestinianos que ali vivem.

Mais de três meses após o início da ofensiva, o regime usurpador israelita não conseguiu alcançar os seus objetivos de “destruir o Hamas” e encontrar prisioneiros israelitas.


O site da Press TV também pode ser acessado nos seguintes endereços alternativos:

www.presstv.co.uk

Fonte: Press TV


Dr.Sam Youssef Ph.D.,M.Sc.,DPT.


“Será impossível vencer a guerra se não destruirmos a UNRWA, e esta destruição deve começar imediatamente”.

Durante uma discussão no parlamento israelita, um funcionário apela à destruição da UNRWA.


 Corte Criminal Internacional


Bem-vindo ao OTPLink

Nos termos do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, o Gabinete do Procurador (“OTP”) pode analisar informações sobre alegados crimes da jurisdição do Tribunal Penal Internacional (crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídio e agressão), que lhe sejam submetidos. de qualquer fonte. Isto pode ocorrer durante exames preliminares, bem como no contexto de situações sob investigação. O formulário abaixo pode ser usado para enviar tais informações, também conhecidas como “comunicações”, ao OTP de forma anônima ou nomeada. Gostaria de agradecer-lhe por dedicar seu tempo para enviar informações ao Ministério Público.

Promotor, Karim AA Khan KC

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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Biden fala com o Papa sobre mudança climática e integração de refugiados



Nesta quinta (12), Biden conversou com o Papa Francisco.

Segundo nota divulgada pelo perfil de sua transição presidencial, eles conversaram sobre “a crise da mudança climática, e o acolhimento e integração de imigrantes e refugiados”.

Biden ainda elogiou papa, agradecendo-o pela “liderança na promoção de paz” e “reconciliação”.

“O presidente eleito expressa seu desejo de trabalhar conjuntamente na base de uma crença de dignidade e igualdade de todos os seres humanos”.


Fonte:  DCM


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