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quinta-feira, 14 de março de 2024

Quando Putin fala sobre armas nucleares, invoca o direito de defesa, não de ataque, diz especialista


À Sputnik Brasil, especialista comenta entrevista dada pelo presidente russo, Vladimir Putin, e aponta que a doutrina da Rússia quanto às armas nucleares é a mesma desde a União Soviética, ou seja, são recursos de defesa e manutenção da soberania


© Sputnik / Gavriil Grigorov / Acessar o banco de imagens

Nesta quarta-feira (13), o presidente russo, Vladimir Putin, concedeu uma entrevista em que esclareceu alguns pontos do discurso feito na Assembleia Federal, sede do Parlamento russo, em 29 de fevereiro.

entrevista desta quarta-feira foi dada a Dmitry Kiselev, diretor-geral do grupo midiático Rossiya Segodnya, do qual a Sputnik faz parte.

Em entrevista à Sputnik Brasil, João Cláudio Pitillo, professor de história e pesquisador do Núcleo de Estudos das Américas (Nucleas) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), comentou os pontos abordados pelo presidente russo.

Na entrevista, Putin alertou que as tropas russas estão prontas para uma guerra nuclear, e disse que não descarta a possibilidade de realizar testes nucleares, se os EUA os fizerem.


"Se eles realizarem tais testes, não excluo, não é obrigatório. Se precisarmos disso, não precisamos, ainda temos que pensar, mas não excluo que possamos fazer o mesmo", disse o presidente russo.


Segundo Pitillo, em sua fala, Putin não fez uma ameaça de iniciar uma guerra nuclear, apenas invocou o direito de defesa da Rússia.


"A doutrina da antiga União Soviética era clara quanto às armas nucleares: elas não seriam jamais invocadas para atacar ninguém, mas seriam usadas para se defender, e aí você teria o status da destruição mútua. A Rússia continua com esse parecer, usando a arma nuclear como uma arma de dissuasão, que é o seguinte: 'Não me ataque, que eu também não lhe atacarei'", explica o especialista.

 

Putin: mísseis Avangard reduziram a zero
investimento dos EUA em defesa antiaérea

Ele acrescenta que o alerta de Putin vem na esteira de uma preocupante declaração dada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, que afirmou que, se for preciso, tropas francesas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) entrariam em território ucraniano para lutar contra as tropas russas.

Segundo Pitillo, sendo a França um país que possui armas nucleares, a declaração de Macron alerta "para uma escalada que pode levar a uma guerra nuclear".

"E a Rússia avisa que a sua prontidão é plena, ou seja, vai invocar o seu direito de defesa, não vai ser destruída. E nós sabemos que uma guerra nuclear envolvendo essas potências levará à destruição do planeta. Então é importante que todos os líderes do planeta que possuem armas nucleares estejam conscientes de que elas têm que continuar recolhidas, e que no lugar delas é preciso exercer a diplomacia."

O especialista também sublinha que os EUA não apenas se furtaram em ratificar o Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês), firmado no pós-Guerra Fria, como "continuaram em uma grande ofensiva global para dominar, não um continente, mas o planeta".


"Isso não é uma retórica. Basta ver que os EUA têm bases no mundo todo. […] E a Rússia, no seu caminho de desenvolvimento natural, é óbvio que vai romper, vai sair desse tratado. Porque esse tratado estava servindo para patrulhar e policiar os outros, não os EUA. Porque com esse discurso de fiscalizar e controlar o estoque nuclear mundial, os EUA, por trás disso, continuavam suas ações de avanços imperialistas. Ou seja, você ia retirando o direito dos países de se defenderem, eles iam diminuindo a sua capacidade nuclear, enquanto os EUA iam aumentando a sua presença militar em vários pontos, encurralando esses outros países. E a Rússia não quer ser encurralada, não quer ser surpreendida, então age de maneira a se proteger", explica Pitillo.

 

"É bom que se diga que é de conhecimento mundial que Israel tem um pequeno arsenal nuclear, é pequeno, mas existe, e que nunca foi policiado, nunca foi fiscalizado. E isso nunca foi objeto de discussão entre franceses, ingleses nem entre estadunidenses. Então esse tratado tem dois pesos e duas medidas", complementa.



 Na entrevista, Putin também comentou o recente anúncio do presidente dos EUA, Joe Biden, de que Washington não enviaria tropas à Ucrânia, afirmando que a Rússia não subestimaria a gravidade de tal ação.

"Sabemos o que são tropas americanas em território russo, são tropas intervencionistas, e é assim que as trataremos, mesmo que apareçam em território da Ucrânia", afirmou o presidente russo.

Segundo Pitillo, a declaração "é um alerta claro, no qual o presidente Putin avisa que a Rússia é um país que tem soberania".

"Porque nós conhecemos há 200 anos o papel que os EUA jogam no mundo, de intervenção, de invasão, de golpes de Estado, de destruição de soberanias. Então os EUA são um país que não se furta em invadir e atacar países independentes. Esse destino manifesto que os EUA rogaram para si é extremamente ameaçador. Porque você vê os EUA apoiando a destruição da Síria, apoiando uma Ucrânia fascista, apoiando uma série de ações de terrorismo ao redor da Rússia. Isso tem preocupado o presidente Putin, que não se furtará em agir em defesa do seu território. É o mínimo que os EUA deveriam compreender e respeitar. Porque essa doutrina bélica dos EUA cobra um preço caro, um preço em vidas humanas, e a ideia do imperialismo é manter esses países numa condição subordinada. E a Rússia tem todo um capital histórico que não lhe permite ficar subordinada a ninguém."

Na entrevista, Putin afirmou que "muitas pessoas no mundo associam a luta da Rússia por seus interesses às suas próprias esperanças de soberania e desenvolvimento independente".

"Eles associam nossa luta por nossa independência e verdadeira soberania com seus próprios desejos de soberania e desenvolvimento independente. Mas isso é agravado pelo fato de que, nas elites ocidentais, há um forte desejo de congelar a situação existente, uma situação injusta nas relações internacionais. Eles se acostumaram, durante séculos, a encher a barriga com carne humana e os bolsos com dinheiro. Mas eles precisam entender que o baile dos vampiros está acabando", disse o presidente russo.



 Segundo Pitillo, a declaração é uma crítica ao imperialismo e ao colonialismo. Ele destaca que "a expansão do Ocidente capitalista para os demais continentes do mundo se deu com base na exploração e na violência" e diz que, nesse contexto, "a Rússia propõe uma nova discussão, um rearranjo, um novo concerto das nações, onde esses países têm a possibilidade de reverter esse quadro, de passarem a ser donos dos seus próprios destinos".


"Esses países que outrora não tinham possibilidade, muitas vezes tinham que se submeter ao imperialismo, vendo as suas matérias-primas sendo drenadas por valores irrisórios e ficando apenas com o ônus dessa extração. Agora eles podem girar o seu comércio para uma relação mais justa, de benefício comum, com outro bloco, e esse alerta o presidente Putin faz ao mundo todo. É um aviso para o terceiro mundo, que hoje a gente pode chamar de Sul Global, de que é possível reverter esse quadro."

 

Pitillo também destaca que as entrevistas concedidas por Putin contribuem para desmantelar as falsas narrativas ocidentais que difundem o que ele classifica como uma visão deturpada da realidade, no intuito de alastrar a russofobia ao redor do mundo.

"O presidente Putin falando mais vezes, permitindo que as pessoas no Ocidente conheçam melhor a sua personalidade, o que ele faz, o que que ele pensa, isso aumenta a contradição. Isso faz com que o presidente Putin chame esse Ocidente e boa parte da população ocidental a fazer uma reflexão. […] isso rompe as barreiras que o Ocidente imperialista cria não só na guerra política, mas na guerra cultural. Então a fala do presidente Putin é esclarecedora", diz o especialista.


"Toda vez que Putin fala, ele combate essa guerra cultural, essa mentira, e permite que as pessoas conheçam mais sobre ele e a Rússia. E conheçam a motivação do governo russo, que não é bélica, pelo contrário, é de paz, mas uma paz justa, porque o problema é a Pax Americana. A Pax Americana é a paz dos cemitérios — essa não interessa a ninguém", conclui.

 

Fonte: Sputnik Brasil


segunda-feira, 11 de março de 2024

Militares da OTAN já estão na Ucrânia, admite ministro das Relações Exteriores polonês


Os comentários de Radoslaw Sikorski foram feitos durante um painel de discussão que marcou o 25º aniversário da Polônia na aliança. A autoridade se absteve de nomear os países específicos envolvidos, no meio de deliberações em curso no seio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre uma potencial intervenção.



© AP Photo / Andreea Alexandru

Alguns países da OTAN já enviaram os seus militares para a Ucrânia, disse o ministro das Relações Exteriore polonês, Radoslaw Sikorski, durante um painel de discussão em um evento dedicado ao 25º aniversário da adesão da Polônia à aliança, transmitido no canal Sejm RP no YouTube.


"Os soldados da OTAN já estão presentes na Ucrânia", disse Sikorski.

 

Sikorski acrescentou que não iria divulgar quais Estados enviaram seus militares para lá, "ao contrário de alguns políticos".

Anteriormente, o diplomata disse que a presença de forças da OTAN na Ucrânia "não era impensável", acrescentando que apreciou a iniciativa do presidente francês Emmanuel Macron sobre a possibilidade de enviar tropas ocidentais para a Ucrânia. O presidente polonês Andrzej Duda, por sua vez, expressou a sua opinião de que Varsóvia precisa construir um grande aeroporto para transportar as tropas da OTAN.

No final de fevereiro, Macron disse que a França faria tudo para evitar que a Rússia "ganhe esta guerra". Segundo ele, os líderes dos países ocidentais discutiram a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia e, embora não tenha sido alcançado um consenso a esse respeito, nada pode ser descartado.

Mais tarde, o presidente francês, duramente criticado por suas declarações, observou que todas as suas palavras foram cuidadosamente consideradas. Ele também enfatizou que Paris "não tem limites ou linhas vermelhas" na questão da assistência a Kiev.


Presidente da Polônia se expressa a

 favor da construção de grande 

aeroporto da OTAN no país


Ao mesmo tempo, as autoridades de muitos países europeus afirmaram que não se fala em transferência de militares para a Ucrânia. Em particular, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o ministro da Defesa Boris Pistorius enfatizaram que a Alemanha não enviaria seus militares para o país. Além disso, o chefe do governo alemão esclareceu que os países da OTAN como um todo não vão fazer isso.

O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, também disse que a França e a Polônia não têm o direito de falar em nome da Aliança Atlântica e que a intervenção da OTAN no conflito "apagaria o caminho para a diplomacia".

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentou para a Sputnik as palavras do chanceler polonês, Radoslaw Sikorski, sobre a presença de militares da OTAN na Ucrânia.


"Eles não conseguiam mais esconder isso", disse ela.

 

Em seu discurso anual perante a Assembleia Federal da Rússia, no final de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, alertou que as consequências de uma possível intervenção da OTAN na Ucrânia seriam trágicas para as tropas destacadas da aliança.

Fonte: Sputnik Brasil


Memes:


 

 

quinta-feira, 7 de março de 2024

As balas usadas pelas forças israelenses 🇮🇱 no Massacre da Farinha foram balas da OTAN 5,56x45mm


As balas fornecidas em conjunto pela produção do Reino Unido e israelense.
O Reino Unido e os EUA são parceiros no genocídio de Israel. Eles deveriam estar todos juntos em Haia.


Muitas vítimas do massacre sofreram ferimentos causados ​​por balas da OTAN 5,56x45mm, um tipo de bala disparada por armas do exército

Território palestiniano – Vários desenvolvimentos recentes confirmam o envolvimento total de Israel no que foi apelidado de “Massacre da Farinha”, revelou o Euro-Med Human Rights Monitor num novo comunicado, referindo-se ao assassinato de civis palestinianos que tentavam receber ajuda humanitária na madrugada da passada quinta-feira. O Euro-Med Monitor afirmou que as suas investigações em curso sobre o terrível incidente na rotunda de Nabulsi, a sudoeste da Cidade de Gaza, verificam o papel do exército israelita no massacre, citando provas, incluindo o tipo preciso de balas utilizadas e reiterando os apelos a uma investigação internacional eficaz para responsabilizar as autoridades israelenses. 



Muitas vítimas do massacre sofreram ferimentos causados ​​por balas da OTAN 5,56x45mm; este é um tipo de bala disparada por armas do exército israelense. Uma amostra de 200 vítimas mortas e feridas revelou que foram efetivamente atingidas por este tipo de bala, e que as balas foram descobertas e examinadas no local do massacre juntamente com estilhaços encontrados nos corpos dos feridos e mortos. 



Ao realizar a investigação necessária sobre este tipo específico de bala, o Euro-Med Monitor descobriu que ela é disparada de rifles de assalto como o M4 e o Tavor, juntamente com metralhadoras (a metralhadora leve, ou LMG), como a IWI Negev. Uma análise adicional deste tipo específico de munição revelou que a munição 5,56x45mm é uma bala FMJ básica usada pelo exército israelense. Possui primer boxer, pó WC-844 (26,1 g), ponta de aço verde e revestimento de cobre (62 gramas (4,02 gramas), velocidade média de 948 m/s (3.110 pés/s) e liberação de energia de 1.797 J ( 1.325 pés/lbs.).

Esse tipo de bala é ocasionalmente importado do Reino Unido, produzido em 2020/2022 e licenciado para uso pelo Ministério da Defesa de Israel. A organização de direitos humanos acrescentou que esta bala também é fabricada em Israel pela IMI SYSTEMS, anteriormente conhecida como Israel Military Industries Company, que é fabricante de armas, munições e tecnologia militar, e os fornece regularmente às forças de segurança israelenses, incluindo o exército israelense. 

O testemunho de Muhammad Yasser Washah, um residente de 17 anos do bairro Al-Sabra, na cidade de Gaza, que esteve presente na rotunda de Nabulsi durante o massacre, foi documentado pelo Euro-Med Monitor. Washah afirmou que uma bala atingiu o saco de farinha que ele carregava, mas que felizmente, embora tenha atravessado o saco, ficou alojada em sua jaqueta. Depois de examinar a bala em questão, o Euro-Med Monitor descobriu que a sua forma e dimensões eram idênticas às da bala descrita acima. Ao contrário de outras balas com diâmetro de 5,56 mm, esta tem uma capacidade especialmente elevada de penetrar 3 mm de aço, apesar de não ser considerada perfurante.

De acordo com testemunhos recentes documentados pelo grupo de direitos humanos de outros indivíduos presentes no massacre, as forças israelitas começaram a disparar diretamente contra civis que aguardavam ajuda às 4h10 da quinta-feira, 29 de Fevereiro. Às 5h30, o exército israelense invadiu todo o local, onde muitas pessoas estavam feridas, mortas ou tentando fugir. Muitas pessoas no local foram detidas, enquanto outras foram forçadas a evacuar para o sul da Faixa de Gaza. As forças israelenses executaram outros diretamente e deixaram seus corpos em uma praia próxima.

“Ficámos chocados quando soldados israelitas apareceram e levaram um grupo de jovens de Gaza [cidade]”, disse uma testemunha ocular que pediu anonimato devido a preocupações de segurança à equipa do Euro-Med Monitor. “Enquanto a maioria deles fugia para a praia, alguns estavam na rotunda de Nabulsi, outros foram evacuados para o sul e outros ainda foram mortos e deixados na praia.”

A testemunha ocular explicou que os soldados israelitas prenderam um médico, Muhammad Awad, e depois libertaram-no: “Depois que ele se afastou vários passos, abriram fogo contra ele e feriram-no no ombro…Ficámos sitiados até às 6h30, e os feridos imploravam-nos para não os deixarmos... A comida e a farinha estavam cobertas de sangue quando saí.”

“Sou um paramédico voluntário”, disse uma segunda testemunha ocular, que também desejou permanecer anônima por temores de segurança. “Na esperança de receber ajuda, fui até à rotunda de Nabulsi. Por precaução, trouxe comigo uma bolsa de primeiros socorros porque sabia que incidentes semelhantes haviam resultado em tiroteios.”

Pouco antes das 4h30, disse a segunda testemunha ao Euro-Med Monitor, os camiões passaram pelo posto de controlo e o exército israelita começou a disparar, lançando granadas de efeito moral e bombas de fumo. O tanque então avançou e ocorreu o massacre: “Tratei vários feridos com primeiros socorros. Descobri que alguns sofreram ferimentos no peito, enquanto outros sofreram ferimentos nos membros. Enquanto eu tentava retirar um dos feridos, o tanque avançou e fui forçado a fugir do local.”

Acrescentou a segunda testemunha: “Houve um grande número de mortos e feridos”.

Numa declaração anterior, a organização de direitos humanos disse que as suas equipas de investigação observaram o evento desde os primeiros momentos e registaram que os tanques israelitas abriram fogo pesado contra grupos de civis palestinianos que tentavam receber ajuda humanitária a oeste e a sul da Cidade de Gaza. Como resultado, 112 civis foram mortos e 760 ficaram feridos, enquanto muitas vítimas permanecem na área visada.

O grupo de direitos humanos destacou quatro provas principais que confirmam o total envolvimento do exército israelita na matança e no ferimento de civis famintos, sendo a primeira os sinais de ferimentos nos corpos dos mortos e feridos. A segunda prova são as imagens divulgadas pelo próprio exército israelita, disse o Euro-Med Monitor, que inclui provas audíveis de tiros provenientes de tanques israelitas posicionados perto da costa.

O Euro-Med Monitor também apontou para um vídeo aéreo publicado pelo exército israelita, que, apesar de ter sido fortemente editado, capta o estado de pânico e intimidação que atingiu todos os civis presentes – incluindo aqueles relativamente longe dos camiões de ajuda – e os empurrou a fugir em todas as direções para procurar abrigo.

O Euro-Med Monitor alertou que o tiroteio israelense contra civis palestinos famintos que recebiam ajuda se tornou uma prática regular. Nas últimas semanas, as forças israelitas atacaram e mataram diretamente dezenas de pessoas na cidade de Gaza, incluindo na rua Salah al-Din e nas proximidades da rotunda do Kuwait, onde ocorreu pelo menos duas vezes desde o Massacre da Farinha. O mais recente destes ataques ocorreu ontem à noite, disse a organização de direitos humanos, quando muitos civis foram feridos pela violência israelita perto da rotunda do Kuwait.

O Euro-Med Human Rights Monitor afirmou que fazer passar fome a população de Gaza, matar pessoas famintas e obstruir a entrada e distribuição de abastecimentos humanitários, especialmente na Cidade de Gaza e no norte da Faixa, demonstra o objetivo de Israel de deslocar à força o povo palestiniano como parte do seu genocídio, em curso desde 7 de outubro de 2023.

O Euro-Med Monitor sublinhou que as execuções extrajudiciais e os assassinatos intencionais e ilegais de civis palestinianos que não participaram nas hostilidades pelo exército israelita constituem violações graves do direito internacional humanitário e constituem crimes de guerra e crimes contra a humanidade, tal como definidos pelo Estatuto de Roma. Do Tribunal Penal Internacional. Estes crimes, que Israel comete contra o povo da Faixa de Gaza desde 7 de Outubro, violam o direito dos palestinianos à vida, de acordo com o direito internacional em matéria de direitos humanos, e constituem atos de genocídio.

O grupo de defesa dos direitos humanos com sede em Genebra instou a comunidade internacional a forçar Israel a suspender a sua campanha de fome contra os palestinos na Faixa de Gaza, a fim de evitar a catástrofe iminente da fome em massa ali, e a responsabilizar Israel pelos seus crimes e graves violações contra a Faixa. E todos os seus residentes palestinos.

O Euro-Med Monitor também apelou a uma intervenção internacional mais eficaz e decisiva para garantir a entrega segura, completa e fiável de fornecimentos humanitários à Faixa de Gaza, sem qualquer obstáculo, e assim garantir o fornecimento e o acesso a serviços básicos e humanitários desesperadamente necessários. Assistência a todas as pessoas afetadas.

Fonte: EuroMedHRAr


 


 

sexta-feira, 1 de março de 2024

Putin: Ocidente gostaria de fazer com Rússia o mesmo que fez em outras regiões, incluindo na Ucrânia


Na quinta-feira (29), o presidente russo Vladimir Putin fez seu tradicional discurso anual perante a Assembleia Federal, parlamento do país, no centro de exposições Gostiny Dvor, em Moscou. Essa é a 19ª vez que o chefe de Estado russo discursou na presença dos legisladores das duas câmeras do parlamento.



Sputnik Brasil

 Tradicionalmente, o conteúdo da fala do presidente russo é mantido em segredo até o último momento. A ênfase dos temas varia dependendo da situação na política interna e externa.

O porta-voz presidencial, Dmitry Peskov, afirmou que Putin pronunciará seu discurso não apenas como chefe de Estado atual, mas também como um candidato presidencial. Ele acrescentou que parte do discurso será endereçada ao Ocidente, mas Vladimir Putin se concentrará principalmente nas questões de soberania da Rússia.


A Rússia provou que pode responder a quaisquer desafios, disse o presidente russo Vladimir Putin no início de seu discurso perante os parlamentares da Assembleia Federal. O líder russo ressaltou que o país não vai permitir que ninguém interfira em seus assuntos internos.



 O fortalecimento da soberania da Rússia está avançando em todas as áreas, incluindo na operação militar especial, observou Putin.

Em lugar da Rússia, o Ocidente quer um espaço dependente, decandente e moribundo onde se possa fazer tudo o que se queira, disse o presidente durante o discurso.


"O chamado Ocidente, com seus tiques coloniais, o hábito de fomentar conflitos entre os povos por todo o mundo, não busca simplesmente restringir nosso desenvolvimento. No lugar da Rússia, eles precisam de um espaço dependente, decadente e moribundo onde possam fazer tudo o que queiram", disse Putin.


 O chefe de Estado russo chamou de hipocrisia a discussão no Ocidente sobre a estabilidade estratégica enquanto tenta infligir uma derrota estratégica à Rússia no campo de batalha.

"A Rússia está pronta para um diálogo com os EUA sobre estabilidade estratégica. Mas gostaria de frisar uma coisa, caros colegas, para que me entendam corretamente. Neste caso estamos lidando com um país cuja liderança está agindo abertamente de forma hostil contra nós. E daí? Eles querem com toda a seriedade discutir conosco questões de estabilidade estratégica, ao mesmo tempo que tentam infligir à Rússia, como eles mesmos dizem, uma derrota estratégica no campo de batalha. Este é um bom exemplo de tal hipocrisia" disse Putin.


 

 As Forças Armadas da Rússia adquiriram uma enorme experiência durante a operação militar especial, isso diz respeito à interação de todos os ramos e tipos de tropas, declarou Putin nesta quinta-feira (29).

"As nossas Forças Armadas adquiriram uma colossal experiência de combate. Isso se aplica à interação de todos os tipos e ramos de tropas, táticas modernas e arte operacional", observou o chefe de Estado.

No seu discurso perante o parlamento, Putin disse que o sistema hipersônico Kinzhal tem sido usado com grande eficiência na zona de operação militar especial e que o sistema hipersônico Tsirkon já foi usado em combate. Já as unidades hipersônicas de alcance intercontinental Avangard e os sistemas a laser Peresvet estão em serviço operacional. Estão sendo concluídos os testes do míssil de cruzeiro de alcance ilimitado Burevestnik e do veículo submarino não tripulado Poseidon.



 "Estes sistemas confirmaram suas características elevadas, podemos dizer sem exagero, características únicas", relatou Putin.

Putin afirmou que a Rússia vai reforçar os agrupamentos de tropas na direção oeste.

"Há uma séria necessidade de fortalecer os agrupamentos na direção estratégica ocidental para neutralizar as ameaças associadas a mais uma expansão da OTAN para Leste, atraindo a Suécia e a Finlândia para a aliança", ressaltou ele.



 Rússia continuará desenvolvendo laços com Oriente Médio e América Latina

A Rússia buscará novos pontos de contato com os parceiros no Oriente Médio e América Latina.


 

 "A Rússia tem boas relações de longa data com os países árabes, eles representam uma civilização única, desde o Norte da África ao Oriente Médio, que hoje está se desenvolvendo dinamicamente. Consideramos que é importante buscar novos pontos de contato com nossos amigos árabes, para aprofundar todo o conjunto de parcerias. O mesmo vamos fazer na direção latino-americana", observou o presidente russo.

 

Escala dos desafios históricos enfrentados pela Rússia requer um trabalho mais coordenado do Estado, da sociedade e dos negócios, disse Putin. Apesar de todas as dificuldades, a Rússia tem planos de longo prazo. É o programa de um país forte e soberano que enfrenta o futuro com coragem, enfatizou o líder russo. O presidente russo sublinhou que a Rússia tem recursos e oportunidades para alcançar os planos declarados.

Mensagem anual de Vladimir Putin para a Assembleia Federal da Rússia terminou após duas horas e seis minutos. O discurso foi concluído com palavras de crença na vitória da Rússia.


 

Fonte: Sputnik Brasil


quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Eles relatam que a Europa passou semanas estudando o plano de enviar tropas para a Ucrânia e que os EUA apoiaram a ideia


O presidente francês declarou na segunda-feira que “nada deve ser descartado” no que diz respeito ao envio de forças ocidentais em território ucraniano.


Oleksii Chumachenko / Imagens SOPA / Sipa EUA / Legion-Media

Os líderes europeus estudam há semanas o plano de Paris de enviar tropas para a Ucrânia e os EUA apoiaram a ideia , informa a AFP, citando uma fonte militar familiarizada com o assunto. 

Entretanto, o Palácio do Eliseu anunciou que será realizado um debate e votação no Parlamento sobre a questão do apoio a Kiev, informa a agência.


Moscou: Europa considera enviar tropas
para a Ucrânia, já que o aumento da
 ajuda a Kiev não produziu resultados

Esta notícia surge depois de o Presidente de França, Emmanuel Macron,  ter declarado esta segunda-feira que “nada deve ser descartado” relativamente ao envio de forças ocidentais para a Ucrânia. Pouco depois, o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, também  afirmou que nada pode ser “descartado”.

Embora Macron não tenha oferecido mais detalhes sobre o plano, o Ministério das Relações Exteriores francês disse que a ideia não prevê tropas francesas lutando diretamente contra as forças russas na Ucrânia.

No entanto, uma dezena de países europeus, incluindo Alemanha, Espanha, Itália, Grécia, Eslováquia e outros, descartaram o possível envio das suas tropas para o território ucraniano . Por seu lado, os EUA  garantiram que Washington “não enviará tropas para combater na Ucrânia”. 

Neste contexto, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, alertou que, se forças estrangeiras forem enviadas para a Ucrânia, um conflito direto entre a Rússia e a NATO será “inevitável”. Por isso, apelou aos países ocidentais para que avaliem se este desenvolvimento dos acontecimentos é do “seu interesse” e dos seus cidadãos.





 

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Assista ao VÍDEO completo da entrevista viral de Tucker Carlson a Vladimir Putin


Na noite da quinta-feira (8), o jornalista norte-americano Tucker Carlson entrevistou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e a entrevista viralizou imediatamente. 



Sputnik Brasil

Entrevista do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, a Tucker Carlson, completa com legendas em português!

A Sputnik te dá a chance de a conferir na íntegra, com legendas em português!



Yuliana Titaeva


Entrevista de Tucker Carlson a Vladimir Putin. DUBLAGEM em português!

A tradução realizada por tradutora-intérprete do nível internacional, professora do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Valdes Zenenko, especialmente para a Agência para o Desenvolvimento de Cooperação Bilateral Rússia-Brasil.

Maria tem 20 anos de experiência trabalhando com autoridades de alto escalão, incluindo Vladimir Putin, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Dmitry Medvedev, entre outros.
A tradução simultânea para o português foi feita a partir do discurso original do presidente da Rússia em russo.

Nesta tradução, você ouvirá muitos detalhes importantes que ajudarão a compreender melhor a posição da Rússia sobre questões complexas nas relações internacionais em um mundo em constante mudança.



RenovaReport


Entrevista com LEGENDAS EM PORTUGUÊS entre Vladimir Putin x Tucker Carlson | Parte4

Quarta parte da entrevista do presidente russo Vladimir Putin ao jornalista americano Tucker Carlson.
Nesse trecho, Putin alerta que o mundo está à beira de uma guerra mundial por causa da estratégia de dominação implementada pelos EUA ao longo das últimas décadas, sendo o chefe da Casa Branca apenas uma figura simbólica.



 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

É necessário um cessar-fogo imediato em Gaza – Türkiye diz ao Reino Unido


A guerra brutal de Israel contra Gaza – agora no seu 112º dia – matou pelo menos 26.083 palestinos e feriu 64.487, dizem as autoridades, enquanto Israel realiza novos massacres no enclave sitiado.



O principal diplomata turco, Hakan Fidan, reuniu-se com o seu homólogo britânico David Cameron em Istambul. / Foto: AA

10h24 GMT – O ministro das Relações Exteriores turco, Hakan Fidan, disse ao homólogo britânico David Cameron durante uma reunião em Istambul que era necessário um cessar-fogo imediato em Gaza, disse uma fonte diplomática turca.

A fonte disse que os dois ministros se reuniram durante cerca de 90 minutos, seguidos de conversações entre delegações, e discutiram a guerra em Gaza, os laços bilaterais e a ratificação por Türkiye da candidatura sueca à adesão à OTAN.

Fidan disse a Cameron que um cessar-fogo total e imediato e uma solução de dois Estados para o conflito são necessários em Gaza para uma paz duradoura, acrescentou a fonte.


09h45 GMT - O tempo frio e chuvoso torna Gaza 'completamente inabitável': ONU


O clima frio e chuvoso em Gaza corre o risco de tornar o enclave palestino devastado pela guerra “completamente inabitável”, alertou o escritório de direitos humanos da ONU.

“Também estamos muito preocupados com o impacto do clima frio e chuvoso em Gaza”, disse Ajith Sunghay, chefe do Escritório de Direitos Humanos da ONU para o Território Palestino Ocupado.

“Era totalmente previsível nesta época do ano e corre o risco de tornar uma situação já insalubre completamente inabitável para as pessoas. A maioria não tem mais roupas ou cobertores”.


 

Mais atualizações 👇


08h29 GMT - Companhia aérea de Israel interrompe voos para a África do Sul


A El Al Israel Airlines disse que iria suspender a sua rota para Joanesburgo no final de Março, citando a atual situação de segurança e uma queda acentuada na procura depois de a África do Sul ter acusado Israel de genocídio no Tribunal Mundial.

A companhia aérea de bandeira de Israel, que voa até duas vezes por semana sem escalas para Joanesburgo, disse que mudará a aeronave de grande porte que utiliza na rota para expandir os destinos atuais enquanto examina novas rotas.


08h08 GMT – O número de mortos em Gaza ultrapassa 26.000: Ministério da Saúde palestino


Pelo menos 26.083 palestinos foram mortos e 64.487 feridos em ataques israelenses em Gaza desde 7 de outubro, informou o Ministério da Saúde de Gaza em comunicado.

Cerca de 183 palestinos foram mortos e 377 feridos em ataques israelenses nas últimas 24 horas, acrescentou o ministério.

“Muitas pessoas ainda estão presas sob os escombros e nas estradas porque as equipes de resgate não conseguem alcançá-las”, disse o comunicado.


04h27 GMT – Os ataques israelenses a Gaza deixam 14 palestinos mortos e dezenas de feridos


As forças israelenses lançaram ataques em partes centrais de Gaza na sexta-feira, matando 14 palestinos e ferindo muitos outros.

De acordo com a agência de notícias oficial palestina WAFA, Israel continuou seus ataques aéreos e terrestres em vários pontos de Gaza.

Num ataque de aviões de guerra israelitas ao campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, pelo menos 11 palestinianos foram mortos e muitos outros ficaram feridos.

Separadamente, três palestinianos foram mortos, incluindo uma jovem, e vários outros ficaram feridos num ataque a uma casa na cidade de Az Zawayda, no centro de Gaza.

Unidades de artilharia israelenses e veículos aéreos não tripulados (UAVs) também lançaram ataques intensivos nos arredores do Complexo Médico Nasir, na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza.


03h49 GMT – O abrigo Khan Younis foi atingido 22 vezes desde 7 de outubro: UNRWA


A Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina (UNRWA) disse que o seu centro de formação em Khan Younis, no sul de Gaza, foi sitiado durante cinco dias consecutivos, resultando em repetidas mortes e ferimentos.

“Este abrigo foi impactado direta [e] indiretamente pela atividade militar 22 vezes desde o início da guerra”, escreveu num comunicado.

O comunicado afirma que pelo menos 13 pessoas morreram e 56 ficaram feridas na quarta-feira, quando um edifício que abrigava 800 palestinos deslocados foi atingido por “fogo direto”. O ataque, que o chefe da UNRWA, Thomas White, atribuiu aos tanques israelitas, foi condenado globalmente.

Os militares israelenses disseram que estão investigando o incidente, mas acrescentaram que "atualmente descartaram" a responsabilidade de aeronaves ou artilharia israelenses.


0007 GMT – EUA e Israel fecham grande acordo de armas enquanto Tel Aviv faz chover bombas em Gaza


Os EUA e Israel concluíram um enorme acordo de armas que inclui o fornecimento de caças F-35 e F-15 para Tel Aviv, informou o Canal 12 Hebraico .

O canal citou funcionários do Ministério da Defesa de Israel que participaram do acordo dizendo que foi alcançado um acordo entre os EUA e Israel no qual o exército israelense receberá drones e milhares de cartuchos de munição nos próximos dias.

Segundo as autoridades, o acordo inclui o fornecimento ao exército israelense de um grande número de caças F-35 e F15, bem como helicópteros Apache. As autoridades disseram que o acordo é de tamanho excepcional, à medida que a guerra israelense continua em Gaza e os combates no norte com o grupo libanês Hezbollah aumentam.

Eles disseram que Israel solicitou prioridade aos americanos para os suprimentos, dado o desenvolvimento da guerra em Gaza. Israel será o primeiro país a receber a avançada aeronave F-35 fabricada pela Boeing.

Os EUA declararam o seu apoio a Israel desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro do ano passado. Os EUA nunca hesitam em armar Israel, independentemente das alarmantes baixas civis em Gaza.

Os Estados Unidos dão a Israel 3,8 mil milhões de dólares em subsídios militares anuais. Biden pediu ao Congresso que aprovasse um adicional de US$ 14 bilhões.



Em meio à carnificina em Gaza, 

artistas expressam solidariedade 

à campanha #WithHandala


 

 0058 GMT – As Brigadas Al-Qassam afirmam que mataram 53 soldados israelenses e destruíram 68 veículos militares na semana


As Brigadas Al-Qassam, o braço armado do grupo de resistência palestino Hamas, anunciaram que mais de 50 soldados israelenses foram mortos em operações em Gaza na semana passada.

O porta-voz Abu Ubaida disse num comunicado que os seus combatentes também conseguiram "destruir 68 veículos militares, total ou parcialmente", durante o período.

Ele disse que os combatentes de Al-Qassam “confirmaram que eliminaram 53 soldados sionistas à queima-roupa, atiraram em 9 soldados e fizeram com que dezenas de soldados caíssem entre mortos e feridos em 57 missões militares diferentes”, sem especificar os locais.

A declaração destacou o ataque às “forças israelenses que avançam com projéteis, minas anti-fortificação e pessoais e armas pesadas, bem como a demolição de quatro casas e a detonação de entradas de túneis e um campo minado”.

Abu Ubaida disse que os combatentes da Al-Qassam também abateram “dois drones de reconhecimento Skylark e apreenderam oito drones, incluindo dois drones suicidas”.

Ele ressaltou que os combatentes “atacaram concentrações militares [israelenses] com morteiros e foguetes de curto alcance em todos os eixos de combate, lançando barragens de mísseis de vários alcances contra a entidade israelense”.


01h40 GMT – EUA e África do Sul discutem a guerra em Gaza antes da decisão da CIJ


O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversou com o ministro das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, sobre a guerra em Gaza, um dia antes da decisão do Tribunal Mundial sobre medidas urgentes em um caso em que Israel é acusado de genocídio.

Numa chamada, Blinken reafirmou o apoio dos EUA “ao direito de Israel de garantir que os ataques terroristas de 7 de outubro nunca se repitam”, afirmou o Departamento de Estado dos EUA num comunicado.

Blinken e Pandor também discutiram a necessidade de proteger as vidas de civis em Gaza e de garantir a paz regional que “promova o estabelecimento de um Estado palestino independente”, segundo o Departamento de Estado. Acrescentou que os dois também reafirmaram os laços bilaterais EUA-África do Sul.


01h00 GMT – Minneapolis é o último conselho municipal a aprovar resolução de trégua em Gaza


Uma resolução não vinculativa apelando a um cessar-fogo em Gaza foi aprovada pelo Conselho Municipal de Minneapolis.

O prefeito Jacob Frey, que é judeu, tentou, sem sucesso, persuadir os membros do conselho a suavizá-la, dizendo que o texto pendia fortemente contra Israel. O prefeito, um democrata, está agora considerando a possibilidade de vetá-la.

Minneapolis é a última de dezenas de cidades dos EUA a aprovar apelos por um cessar-fogo em Gaza.

O Conselho de Supervisores de São Francisco fez isso em 9 de janeiro, e a prefeita London Breed disse na semana passada que não iria vetar a medida.


 

 21:00 GMT – Israel mata três palestinos, incluindo uma jovem


Israel lançou um ataque aéreo contra uma residência na cidade de Al Zawaida, na Gaza sitiada, matando três palestinos, incluindo uma jovem, informou a agência de notícias WAFA .

Simultaneamente, aviões de guerra israelenses bombardearam o bairro de Al Hassayna, a oeste do campo de refugiados de Nuseirat, na província central da Gaza sitiada, disse a WAFA.

As forças israelenses também continuaram o bombardeio intensivo de várias áreas dentro do enclave bloqueado, com a província de Khan Younis, no sul, sendo submetida à mais intensa série de ataques aéreos e bombardeios de artilharia, disse a agência de notícias palestina.


23h08 GMT – EUA estabelecem canal com Israel em busca de respostas sobre vítimas civis


Os Estados Unidos criaram um canal com Israel para discutir preocupações sobre o bombardeio indiscriminado e as mortes israelenses na Gaza sitiada, disseram duas autoridades americanas com conhecimento à agência de notícias Reuters.

O canal surge como uma resposta à pressão crescente sobre a administração Biden sobre o elevado número de vítimas civis palestinianas de Israel contra os palestinianos sitiados em Gaza.

Também ocorre no momento em que Washington fecha um acordo massivo de armas com Israel, apesar de Tel Aviv ter esgotado as armas fornecidas pelos EUA contra os palestinos sitiados em Gaza.


Milhares de pessoas na Índia migram para 

centros de recrutamento para empregos

 em Israel, apesar da guerra


2306 GMT – França promete respeitar a decisão da CIJ no caso de genocídio contra Israel


A França comprometeu-se a cumprir a próxima decisão do Tribunal Internacional de Justiça [CIJ] no caso de genocídio movido pela África do Sul contra Israel.

Falando na coletiva de imprensa semanal do Ministério das Relações Exteriores, o porta-voz Christophe Lemoine abordou várias questões, esclarecendo a posição da França em assuntos internacionais.

Lemoine reiterou o apoio de longa data da França às aspirações legítimas do povo palestino à criação de um Estado, afirmando a dedicação da nação em defender uma solução de dois Estados na conturbada região.


23h23 GMT – Queda de 42% no tráfego de Suez após ataques Houthi


O volume de tráfego comercial que passa pelo Canal de Suez, no Egito, caiu mais de 40 por cento nos últimos dois meses, após ataques do grupo Houthi do Iémen, segundo as Nações Unidas, levantando preocupações para o comércio global.

“Estamos muito preocupados que os ataques ao transporte marítimo do Mar Vermelho estejam a adicionar tensões ao comércio global, exacerbando as perturbações comerciais [existentes] devido à geopolítica e às alterações climáticas”, disse aos jornalistas o chefe da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento [UNCTAD], Jan Hoffman.

De acordo com a UNCTAD, o desvio de navios do Mar Vermelho – navegando em vez disso ao redor do Cabo da Boa Esperança, na África do Sul – levou a uma queda de 42 por cento no trânsito através do Canal de Suez nos últimos dois meses.

Israel enfrenta críticas crescentes sobre

 ataque da ONU a abrigos que matou crianças


22h11 GMT – Mulheres palestinas prisioneiras submetidas a “abuso físico”, “humilhação”


O Clube dos Prisioneiros Palestinos disse ter obtido testemunhos que confirmam que as prisioneiras palestinas foram submetidas a espancamentos brutais, humilhações e revistas durante sua transferência para a prisão de Hasharon, no norte de Israel.

Segundo o depoimento de uma das presas, ela disse: “Quando chegamos, eu e outros presos fomos colocados em uma cela cheia de água, que tinha um banheiro impróprio para uso. ."

“Fomos submetidos a revistas despojadas por guardas mulheres, e um dos guardas me bateu no rosto depois de eu já ter sido brutalmente espancado durante minha prisão.”

Em outro depoimento, um preso disse: “Três guardas me trataram de maneira muito brutal e humilhante. Eles me insultavam com as piores palavras o tempo todo, sem parar, me obrigavam a andar enquanto meus membros estavam presos e com uma venda nos olhos, e durante minha transferência, uma guarda dizia: 'Este não é o seu país. Vá embora.'"

“Um grupo de prisioneiras detidas na mesma noite foi submetido a uma revista ao entrar numa cela e, depois de retiradas uma a uma, amarraram-nos as mãos e as pernas”, acrescentou.

Segundo uma série de depoimentos documentados pelo Clube dos Prisioneiros Palestinos, “No corredor da prisão há uma cela com janela aberta e o ar frio é insuportável, principalmente à noite. estão sujos e têm um odor muito desagradável, e qualquer pessoa que esteja na porta da cela pode ver quem está usando o banheiro."

Para nossas atualizações ao vivo de quinta-feira, 25 de janeiro, clique aqui .

FONTE: TRTWORLD E AGÊNCIAS


Federação Árabe Palestina do Brasil


GENOCÍDIO PALESTINO - África do Sul na Corte Internacional de Justiça - 11/01/2024 - NA ÍNTEGRA


Assista ao processo completo do primeiro dia da audiência do Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a alegação de genocídio da África do Sul contra Israel em Gaza.

A CIJ é um dos seis principais órgãos das Nações Unidas (ONU). A África do Sul pediu uma ordem de emergência apelando a Israel para suspender o genocídio em Gaza

É a primeira vez que Israel é julgado ao abrigo da Convenção do Genocídio das Nações Unidas (1948), que foi elaborada após a Segunda Guerra Mundial à luz das atrocidades cometidas contra judeus e outras minorias perseguidas durante o Holocausto.


segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Maria Zakharova opina sobre fala de Antonio Tajani: “Precisamos de um exército europeu estabelecido”


Antonio Tajani é Vice-Primeiro Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional da Itália. É também secretário nacional do movimento político Forza Italia e Vice-Presidente do Partido Popular Europeu de centro-direita ( EPP )


Russian Embassy, UK


#Opinion por Maria #Zakharova

 

Antonio Tajani: “Precisamos de um exército europeu estabelecido” Um #EU militar? Talvez comece desenvolvendo sua própria vacina #COVID ? Ou descobrir como defender as fronteiras da UE de uma forma humana e de acordo com os compromissos internacionais? Ou resolver questões de migrantes e refugiados? Então você pode construir suas próprias forças armadas. E sim, quase me esqueci: para construir uma unidade militar conjunta seria sensato compreender de quem será o combustível utilizado. Ou o Presidente #US poderá chegar a #Brussels e dizer que está a aumentar os preços dos combustíveis, a menos que os militares da UE ataquem quem ele lhes ordenar. A propósito, por que razão é então que cada país #NATO (pense na UE) tem de pagar somas colossais para um conjunto de dinheiro (de fato para #Washington ), que foi alegadamente utilizado para garantir a UE segurança?


Descrição da Biografia de Antonio Tajani em seu Blog.


Nasci em Roma em 4 de agosto de 1953. Meu pai era oficial do exército italiano e minha mãe ensinava latim e grego. Quando o meu pai foi nomeado para comandar a NATO, levou-nos para França, onde vivemos durante cinco anos. Posteriormente, estudei na Universidade La Sapienza de Roma, onde me formei em Direito. Casado e tenho dois filhos, falo francês, espanhol e inglês, além da minha língua nativa, o italiano. Biografia completa ( aqui )


Antonio Tajani


Fonte:


 

domingo, 7 de janeiro de 2024

Maria Zakharova: rebate descrição no X do Secretário de Estado da Defesa do Reino Unido que o "mundo virou as costas à Rússia"


#Opinion por Maria #Zakharova :


Embaixada da Federação Russa em Londres - feed oficial

 

O Secretário de Estado da Defesa do Reino Unido @grantshapps escreveu na sua conta X: “O mundo virou as costas à Rússia, forçando Putin à humilhação de ir de chapéu na mão para #NorthKorea para manter a sua invasão ilegal. Ao fazê-lo, a Rússia quebrou múltiplas resoluções #UNSC e colocou em risco a segurança de outra região do mundo. Isto deve parar agora. Juntamente com os nossos parceiros, garantiremos que a Coreia do Norte pague um preço elevado pelo apoio à Rússia.”



 1.       Grant Shapps está prestes a twittar quantas resoluções do Conselho de Segurança da ONU o #UK violou nos últimos 50 anos? Com a invasão do Iraque, por exemplo.

2. E as #FalklandIslands (Ilhas Malvinas)? Os ministérios em Londres resolveram isso? Além disso, acredito que deveriam esclarecer o que aconteceu ao HMS Sheffield, que afundou perto do #Falklands em 1982. Especificamente, se havia armas nucleares a bordo. Deixe-me lembrá-lo de que nas fotos da tripulação do Sheffield que sobreviveu ao naufrágio, os tripulantes usavam, curiosamente, equipamentos de proteção contra radiação. Na altura, os antecessores de Shapps em @DefenceHQ negaram o facto de os navios de guerra com destino às ilhas transportarem armas nucleares. Mas 20 anos depois, à semelhança da situação com o Iraque, Londres reconheceu a sua pequena mentira. Um muito pequeno. A Grã-Bretanha já não podia negar e confirmou que os navios transportavam de facto armas nucleares em 1982. O porta-voz oficial do Ministério da Defesa afirmou que “as armas eram cargas nucleares de profundidade do Tipo WE.177”; eles “nunca entraram nas águas territoriais das Ilhas Malvinas”. “Foi tomada a decisão de transferi-los para outros navios que voltam para casa.” Isso deve ser verificado, não acha?

3. Entendo que a fraca educação inglesa se tornou uma marca registrada do governo britânico. Shapps poderia realizar um cálculo simples e subtrair o número de #NATO países dos países que representam a Maioria Global. Infelizmente, parece que ele tem dificuldade em contar.

4. #Britain foi o maior império colonial da história da humanidade, com o seu domínio abrangendo todos os continentes povoados. Você pode aprender mais sobre isso em nossa seção de história e nos relatórios do Livro Branco sobre os crimes dos anglo-saxões e seus aliados.

E uma vez que o golpe de Shapps foi especificamente sobre a Coreia do Norte, devo mencionar a guerra sangrenta na Península Coreana para a qual a Grã-Bretanha contribuiu como parte das chamadas forças da ONU.

Aqui está apenas uma breve lista das campanhas neocoloniais dos tempos modernos de Londres: As forças terrestres e aéreas britânicas participaram, ao lado dos americanos, na agressão contra #Yugoslavia e na destruição do Iraque (ver parágrafo 1) e da sua população, como bem como #Libya , #Afghanistan , o bombardeamento de #Syria e mais recentemente – o apoio ao regime #Kiev fornecido pelos anglo-saxões em violação de todas as resoluções sobre o não fornecimento de armas letais a zonas de conflito.

 

  • Há uma coisa que Shapps acertou: “Isso precisa parar agora”.

Fonte:


 

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