O Kremlin afirmou que as mudanças na doutrina de armas
nucleares da Rússia delineadas pelo presidente Vladimir Putin devem ser
consideradas "um sinal para os países ocidentais de que haverá
consequências se eles participarem de ataques à Rússia"
Putin afirmou na quarta-feira (27) que a Rússia poderia usar
armas nucleares se fosse atingida por mísseis convencionais, e que Moscou
consideraria qualquer ataque apoiado por uma potência nuclear um ataque
conjunto.
O porta-voz presidencial Dmitry Peskov disse
que ajustes em um documento chamado "Os Fundamentos da Política de
Estado na Esfera da Dissuasão Nuclear" foram formulados. Questionado
por repórteres se as mudanças eram um sinal para o Ocidente, Peskov disse:
"Isso deve ser considerado um sinal definitivo."
"Este é um sinal que alerta esses países sobre as
consequências caso participem de um ataque ao nosso país por vários meios, e
não necessariamente nucleares", disse Peskov.
O mundo, continuou, foi testemunha de um "confronto
sem precedentes" que, segundo o porta-voz, foi provocado pelo
"envolvimento direto de países ocidentais, incluindo potências
nucleares" no conflito da Ucrânia.
Peskov acrescentou que a decisão sobre publicar ou não os
documentos nucleares seria tomada posteriormente.
Nesta sexta-feira (27), o conselheiro do Kremlin para
assuntos navais, Nikolai Patrushev, disse que os países da OTAN, tentando
manter seu domínio global, estão modernizando sua infraestrutura militar e
desenvolvendo cenários para combater a Rússia.
"A prossecução de uma política externa e interna
independente da Rússia provoca oposição dos Estados Unidos e dos seus aliados
no bloco da OTAN, que procuram manter o seu domínio no mundo, incluindo os
oceanos", disse o conselheiro em uma reunião realizada na região de
Kaliningrado.
A decisão de mudar a doutrina nuclear oficial da Rússia é a
resposta do Kremlin às deliberações nos Estados Unidos e no Reino Unido sobre
dar ou não permissão à Ucrânia para disparar mísseis ocidentais convencionais
contra Moscou.
Em 2025, Rússia lançará projeto nacional que deve consolidar
liderança russa na esfera nuclear, declara Putin
‼️ Em 2025, Rússia lançará projeto nacional que deve consolidar liderança russa na esfera nuclear, declara Putin pic.twitter.com/RRI7G8dhCV
A RÚSSIA SE FArTA E DEIXA OS EUA SEM OPÇÕES: OU RESPEITA
(pela gentileza) OU VAI RESPEITAR (pela força)
Esta semana ocorreu na Rússia um dos acontecimentos mais
importantes do mundo que, embora o Ocidente tente escondê-lo, mudou as coisas
para sempre. De agora em diante, os EUA terão de pensar duas vezes antes de
permitir certas coisas à Ucrânia.
Morte de líderes do Hamas e Hezbollah gera apreensão quanto a escalada e possibilidade de um conflito no Oriente Médio
Leo Correa/AP/dpa/picture aliance - Mísseis lançados a
partir do Líbano atingem uma área próxima ao Kibutz HaGoshrim, perto da
fronteira israelo-libanesa
A medida que cresce o temor de uma escalada nos conflitos no
Oriente Médio, países como França, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido,
México, Itália e Suíça pediram que seus cidadãos deixem o Líbano. A Suécia foi
além e anunciou o fechamento de sua embaixada em Beirute, capital libanesa.
“Encorajamos as pessoas que querem deixar o Líbano a comprar
qualquer bilhete disponível, mesmo que o voo não parta imediatamente ou não
siga a sua rota preferida”, diz um comunicado da embaixada dos Estados Unidos
em Beirute.
Paralelamente, em um contexto de ameaças massivas, as forças
de segurança de Israel disseram que estão em alerta máximo e preparados para
uma guerra em todas as frentes.
O temor é que além dos grupos Hamas e Hezbollah, outros
grupos armados com o apoio de Teerã participem de uma agressão contra Israel,
entre eles os Houthis do Iêmen e as milícias leais ao Irã no Iraque e na Síria.
Israel discutepossíveis respostas a um ataque
concentrado deste tipo. De acordo com a emissora israelense de TV Canal
12, elas incluiriam “a vontade de entrar numa guerra total neste contexto”.
Embora ainda não esteja claro quando estes ataques em grande
escala poderiam ocorrer, as declarações de Teerã e do Hezbollah mencionam
repetidamente os “próximos dias”.
Caso isso aconteça e Israel seja atacado, poderá contar com
o apoio de seu principal aliado: os Estados Unidos, que já se comprometeram a
reforçar as suas capacidades de defesa na região. Navios de guerra e caças
adicionais seriam enviados para proteger as forças dos EUA e defender Israel,
informou o Pentágono.
Na madrugada deste domingo (04/08), Israel foi alvo de mísseis lançados pelo Hezbollah,
em uma retaliação a ataques israelenses a aldeias como Kafr Kila e Deir
Siriane, no sul do Líbano, nos quais civis ficaram feridos.
De acordo com fontes de segurança libanesas, cerca de 50
foguetes foram disparados contra o norte de Israel a partir do sul do Líbano.
Segundo a mídia israelense, muitos foguetes foram interceptados pelo sistema de
defesa Domo de Ferro.
Ataques em Teerã e Beirute aumentam tensões
O cenário de uma guerra regional no Oriente Médio eclodiu
após a morte de importantes líderes do Hamas e do Hezbollah na semana passada.
Na noite de quarta-feira (31/07), uma explosão em um prédio
que pertence ao governo de Teerã, no Irã, matou um dos líderes do Hamas, Ismail
Haniyeh. Algumas horas antes, o comandante sênior do Hezbollah, Fouad Shukur,
havia sido morto num ataque aéreo em Beirute.
Israel assumiu a responsabilidade pelo ataque a Shukur, mas
não reivindicou o ataque que matou Haniyeh. O Irã e o Hamas culpam os
israelenses pelos assassinatos.
Israel afirma que Shukur orquestrou o ataque nas Colinas de
Golã que matou 12 crianças israelenses no último fim de semana. Shukur também
era um veterano do Hezbollah que teve envolvimento nos ataques que provocaram a
morte de quase 300 soldados norte-americanos e franceses no Líbano em 1983.
Já Haniyeh é apontado pelo governo israelense como o nome
por trás da ofensiva lançada pelo Hamas em 7 de outubro em Israel, no qual
cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 250 feitas reféns, e que acabou por
desencadear a atual guerra na Faixa de Gaza.
Morte de Haniyeh atrapalham negociações de cessar-fogo
O presidente dos EUA, Joe Biden, e outros membros do governo
norte-americano veem como chave para frear a eclosão de um possível conflito
regional um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. No entanto, o próprio
Biden já disse que a morte de Haniyeh complicou esse cenário.
De acordo com o jornal TheNew York
Times, Biden disse a um jornalista que “isso não ajudou”.
Num telefonema com o primeiro-ministro israelense, Benjamin
Netanyahu, o presidente norte-americano comentou que o assassinato de Haniyeh ocorreu
num momento inoportuno, noticiou o jornal, citando uma autoridade
norte-americana.
A morte ocorreu exatamente no momento em que os EUA
esperavam concluir negociações sobre um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
Além disso, Biden expressou receios de que a realização da operação em Teerã
pudesse desencadear uma guerra regional maior, que ele tentou evitar.
Há meses, as negociações indiretas, que tem EUA, Egito e
Catar como mediadores, estão estagnadas. A última rodada de negociações com
participantes israelenses no Cairo, neste sábado 903/08), não trouxe nenhum
progresso, informou a mídia israelense.
Protestos em Israel
Paralelamente, protestos ocorreram neste sábado em cidades
como Tel Aviv, Jerusalém, Haifa. Os manifestantes pressionam por um acordo para
libertar os reféns e acusamNetanyahu de bloquear um acordo em
Gaza.
Milhares de israelenses marcharam em frente à residência do
primeiro-ministro em Jerusalém. “Chegou a hora de um acordo e chegou a hora de
eleições [antecipadas]”, gritou o ex-diplomata Eran Etzion à multidão, informou
o Times of Israel. Segundo ele, o acordo está em cima da mesa e
Netanyahu que o bloquearia “por razões políticas, pessoais e criminais”.
Netanyahu voltou ao poder no final de 2022, em uma coligação
com parceiros ultra-religiosos e extremistas de direita que são estritamente
contra concessões ao Hamas. A oposição acusa Netanyahu de se apegar aos seus
parceiros de coligação para não perder novas eleições o que, se ocorresse,
aceleraria o processo de casos de corrupção nos quais o primeiro-ministro
estaria implicado.
A guerra na Faixa de Gaza já dura quase dez meses, e Israel
empreendeu ações militares massivas na região, que, de acordo com o Ministério
da Saúde palestino, já deixaram 39,5 mil mortos.
A vingança estrondosa do Hezbollah abala Israel; 50 ataques
consecutivos em Beit Hillel, Alta Galileia
Em uma escalada dramática de tensões, o Hezbollah lançou 50
foguetes Katyusha no norte de Israel após um ataque aéreo israelense no sul do
Líbano. O ataque aéreo israelense, que ocorreu em 3 de agosto, teve como alvo e
matou o oficial do Hezbollah Ali Nazih Abd Ali, poucos dias após o assassinato
do comandante do Hezbollah Fuad Shukr. Shukr, um líder militar sênior e
conselheiro de Hassan Nasrallah, foi morto em 30 de julho. A retaliação do
Hezbollah incluiu ataques à região de Beit Hillel e ao assentamento da Alta
Galileia. Esse aumento na violência destaca o aprofundamento do conflito, com o
Hezbollah prometendo severa retaliação pelos recentes assassinatos seletivos de
líderes da resistência.
The Cradle
Intercepções sobre assentamentos no norte de Israel depois
que o Hezbollah lançou dezenas de foguetes contra Kiryat Shmona.
BREAKING | Interceptions over northern Israeli settlements after Hezbollah launched dozens of rockets towards Kiryat Shmona. pic.twitter.com/kIGhAUsyGG
A minoria global criou regras da chamada ordem internacional
e desencadeia guerras em caso de oposição. Quem vai mudar o cenário?
Pepe Escobar
Neste episódio do podcast de vídeo Pepe Café o analista geopolítico Pepe Escobar foca
na política externa e considera os motivos dos países na liderança do Ocidente
coletivo.
Considerando vários acontecimentos da agenda internacional,
o apresentador afirma que as regras, criadas pelos EUA e UE, resultam na
prática em uma desordem internacional baseada em regra nenhuma. E assim o
Ocidente coletivo se torna prisioneiro de um "erro de sistema".
Cabe a cada um de nós uma luta cotidiana para facilitar o
final dessa desordem mundial baseada em regra nenhuma que, por enquanto, ainda
continua escravizando o planeta inteiro, conclui o cientista.
Como a minoria global criou na prática uma desordem
internacional baseada em nenhuma regra
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☕️ "Cabe a cada um de nós uma luta cotidiana para facilitar o final dessa desordem mundial baseada em regra nenhuma que, por enquanto, ainda continua escravizando o planeta inteiro", diz Pepe Escobar#PepeCafé
A vitória eleitoral de Vladimir Putin, eleito neste domingo
(17) para um novo mandato na presidência da Rússia, escancarou sua aprovação
majoritária em meio a ataques diplomáticos e econômicos a seu governo. Para
analistas ouvidos pela Sputnik Brasil, a eleição traz dúvidas ao Ocidente em
como prosseguir
Vladímir
Putin
A eleição deste ano foi tanto recorde de participação, com
cerca de 74% da população se fazendo presente no processo eleitoral,
quanto de votos para o candidato à presidência, que recebeu
aproximadamente 87% dos votos. Em 2018, eleição em que obteve maior
porcentagem de votos, Putin foi eleito com 76,69%.
A vitória de Putin, afirmou Larissa Silva,
mestre em relações internacionais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ) e pesquisadora voluntária do Laboratório de Simulações e Cenários (LSC)
da Escola de Guerra Naval (EGN), não é uma novidade uma vez que "os
adversários não tinham a mesma força de Putin".
"Alguns esperavam que, com as sanções e a
pressão ocidental, a oposição crescesse e Putin perdesse um pouco da força
que possui. Porém, percebe-se que isso não é o que acontece na Rússia."
Dessa forma, sublinha Larissa, é perceptível que
existe uma boa parte da população"que apoia o
presidente e a forma como ele conduz o país".
Dessa mesma forma, destaca Eden Pereira Lopes da
Silva, historiador, doutorando em história comparada na Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de
Estudos Sobre África, Ásia e Relações Sul-Sul (NIEAAS) e membro do Grupo de
Estudos 9 de Maio, a vitória de Putin é "recado significativo
acerca da unidade política nacional russa entorno do projeto liderado pelo
presidente".
"Devido ao tamanho da popularidade de
Putin, que oblitera qualquer outra figura, essa reeleição pode ser
considerada como uma espécie de plebiscito acerca dos rumos do governo
russo", afirmou o historiador.
'Resgatou o prestígio da Rússia'
Tamanha popularidade pode ser explicada a partir de alguns
fatores, explica o historiador. "Em primeiro lugar, Putin foi capaz
de resgatar o papel e o prestígio da Rússia como um importante
e respeitado país na ordem internacional", disse.
O segundo fator foi a estabilidade econômica alcançada no
governo. Para o desgosto dos Estados Unidos, afirma, "a Rússia
deixou para trás boa parte dos mecanismos econômicos do período da 'terapia de
choque' vigente a partir da década de 1990".
Putin foi o segundo presidente da Rússia após a dissolução
da União Soviética, encontrando um país que ainda se reestruturava econômica e
geopoliticamente. Hoje, a Rússia é a 11ª maior economia do mundo,
conseguindo crescer "acima da média mundial", diz Eden Lopes, mesmo
diante as sanções internacionais.
"Boa parte dos líderes políticos ocidentais desconhecem
o sistema, os valores e a forma de funcionamento da política russa",
destacou Eden Silva. "Eles não entenderam ainda que ingerir na soberania
dos processos sociais e políticos da Rússia é inútil."
"Isso é invisível para os ocidentais por causa de sua
arrogância positivista em achar que os seus métodos e caminhos são os únicos
certos, e que tudo que é diferente, é algo errado ou distorcido."
Para o historiador com especialização no período soviético,
além de tradutor, intérprete e guia, Rodrigo Ianhez, o Ocidente
agora está em uma encruzilhada. "Talvez pudesse haver um pensamento
desejoso em relação a uma votação menos expressiva, pelo menos em
relação à última eleição e isso não ocorreu", disse.
"As
sanções realmente não mostraram afetar da maneira como era esperada a economia
russa e o Ocidente vai ficar cada vez mais dividido."
De acordo com Ianhez, as discordâncias que já existem entre
os países europeus e os Estados Unidos em como prosseguir no apoio à Ucrânia se
aprofundarão, uma vez que o grade apoio à Putin "demonstra que há, de
maneira bastante generalizada, um apoio ao governo".
"Apesar deles se apresentarem como um bloco
coeso, para a Europa os custos dessa guerra são maiores e mais
imediatos do que são para os Estados Unidos."
Com as eleições norte-americanas marcadas para este ano e
forte divisão partidária no tema do auxílio a Ucrânia, o resultado eleitoral
dos EUA "pode criar um desentendimento dentro do bloco" e
influenciar diretamente na continuidade ou não desse conflito, concluiu Ianhez.
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Na quinta-feira (29), o presidente russo Vladimir Putin fez seu tradicional discurso anual perante a Assembleia Federal, parlamento do país, no centro de exposições Gostiny Dvor, em Moscou. Essa é a 19ª vez que o chefe de Estado russo discursou na presença dos legisladores das duas câmeras do parlamento.
Sputnik Brasil
Tradicionalmente, o conteúdo da fala do presidente russo é mantido em segredo até o último momento. A ênfase dos temas varia dependendo da situação na política interna e externa.
O porta-voz presidencial, Dmitry Peskov, afirmou que Putin pronunciará seu discurso não apenas como chefe de Estado atual, mas também como um candidato presidencial. Ele acrescentou que parte do discurso será endereçada ao Ocidente, mas Vladimir Putin se concentrará principalmente nas questões de soberania da Rússia.
A Rússia provou que pode responder a quaisquer desafios,
disse o presidente russo Vladimir Putin no início de seu discurso perante os
parlamentares da Assembleia Federal. O líder russo ressaltou que o país não vai
permitir que ninguém interfira em seus assuntos internos.
🇷🇺☝️ Mensagem tocará não só no futuro próximo, mas também nos objetivos estratégicos da Rússia, anuncia Putin pic.twitter.com/eYm5y9Mmfj
O fortalecimento da soberania da Rússia está avançando em
todas as áreas, incluindo na operação militar especial, observou Putin.
Em lugar da Rússia, o Ocidente quer um espaço dependente,
decandente e moribundo onde se possa fazer tudo o que se queira, disse o
presidente durante o discurso.
"O chamado Ocidente, com seus tiques coloniais, o
hábito de fomentar conflitos entre os povos por todo o mundo, não busca
simplesmente restringir nosso desenvolvimento. No lugar da Rússia, eles
precisam de um espaço dependente, decadente e moribundo onde possam fazer tudo
o que queiram", disse Putin.
O chefe de Estado russo chamou de hipocrisia a discussão no
Ocidente sobre a estabilidade estratégica enquanto tenta infligir uma derrota
estratégica à Rússia no campo de batalha.
"A Rússia está pronta para um diálogo com os EUA
sobre estabilidade estratégica. Mas gostaria de frisar uma coisa,
caros colegas, para que me entendam corretamente. Neste caso estamos lidando
com um país cuja liderança está agindo abertamente de forma hostil contra nós.
E daí? Eles querem com toda a seriedade discutir conosco questões de
estabilidade estratégica, ao mesmo tempo que tentam infligir à Rússia,
como eles mesmos dizem, uma derrota estratégica no campo de batalha. Este é
um bom exemplo de tal hipocrisia" disse Putin.
📣 'Calcularam mal': Putin fala sobre o que o Ocidente queria fazer com a Rússia pic.twitter.com/MwMeDSR0AB
As Forças Armadas da Rússia adquiriram uma enorme experiência
durante a operação militar especial, isso diz respeito à interação de todos os
ramos e tipos de tropas, declarou Putin nesta quinta-feira (29).
"As nossas Forças Armadas adquiriram uma colossal
experiência de combate. Isso se aplica à interação de todos os tipos e ramos de
tropas, táticas modernas e arte operacional", observou o chefe de Estado.
No seu discurso perante o parlamento, Putin disse que
o sistema hipersônico Kinzhal tem sido usado com grande eficiência na
zona de operação militar especial e que o sistema hipersônico Tsirkon já foi
usado em combate. Já as unidades hipersônicas de alcance intercontinental
Avangard e os sistemas a laser Peresvet estão em serviço operacional. Estão
sendo concluídos os testes do míssil de cruzeiro de alcance ilimitado Burevestnik e
do veículo submarino não tripulado Poseidon.
🚀🤙 Rússia conseguiu cumprir seus planos na esfera de armamentos estratégicos, relata Putin pic.twitter.com/UH4wcTbcRz
"Estes sistemas confirmaram suas características
elevadas, podemos dizer sem exagero, características únicas", relatou
Putin.
Putin afirmou que a Rússia vai reforçar os agrupamentos de
tropas na direção oeste.
"Há uma séria necessidade de fortalecer os agrupamentos
na direção estratégica ocidental para neutralizar as ameaças associadas a mais
uma expansão da OTAN para Leste, atraindo a Suécia e a Finlândia para a
aliança", ressaltou ele.
🌏 Vladimir Putin fala sobre o papel da Rússia em uma ordem mundial resistente pic.twitter.com/3YrLQtsYrD
"A Rússia tem boas relações de longa data com os países
árabes, eles representam uma civilização única, desde o Norte da África ao
Oriente Médio, que hoje está se desenvolvendo dinamicamente. Consideramos que é
importante buscar novos pontos de contato com nossos amigos árabes, para aprofundar todo o conjunto de parcerias. O mesmo vamos
fazer na direção latino-americana", observou o presidente russo.
Escala dos desafios históricos enfrentados pela Rússia
requer um trabalho mais coordenado do Estado, da sociedade e dos negócios,
disse Putin. Apesar de todas as dificuldades, a Rússia tem planos de longo
prazo. É o programa de um país forte e soberano que enfrenta o futuro com
coragem, enfatizou o líder russo. O presidente russo sublinhou que a Rússia tem
recursos e oportunidades para alcançar os planos declarados.
Mensagem anual de Vladimir Putin para a Assembleia Federal
da Rússia terminou após duas horas e seis minutos. O discurso
foi concluído com palavras de crença na vitória da Rússia.
⚡️ Rússia entrará no Top 4 de economias mundiais no curto prazo, diz líder russo
A economia russa se torna mais complexa, tecnológica e não primária, destacou Vladimir Putin. pic.twitter.com/xwlQSqr8TU
Em entrevista exclusiva ao podcast Mundioka, da Sputnik
Brasil, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da
Rússia, Maria Zakharova, destacou pontos que a nação acredita serem
primordiais.
Questionada sobre se há ou não preocupações por um mundo
"bipolar" (controlado majoritariamente por duas nações), Zakharova
respondeu dizendo que "isso não é ideal".
Aos jornalistas Melina Saad e Marcelo
Castilho, a representante oficial do MRE russo elencou os motivos que fazem
com que ela descredite as construções de poder.
"O
mundo com dois polos não é ideal. Depois que essa forma de mundo colapsou, a
nossa civilização vem tentando fazer um novo sistema funcionar […]. O mundo
unipolar não existe, tampouco está funcionando. […]. Não há país neste mundo
que possa ser o mandatário do mundo inteiro, que possa ter o direito ou a
possibilidade de controlar o mundo", disparou a representante do governo
russo.
Ela continua: "Nós [o mundo] não elegemos nenhum
Estado ou nação para controlar as nossas vidas. Temos o direito
internacional como uma ótima base para resolver diferentes crises, estabelecer
contatos uns com os outros e promover o bom relacionamento entre países, nações
e organizações".
🌎 Hoje o Mundioka está em comemoração! Batemos a marca de 3⃣0⃣0⃣ episódios e meus apresentadores estão em ritmo de comemoração.
Durante a resposta, ela enfatiza que há muitos polos no
mundo, econômicos e culturais, além de centros de civilização e desenvolvimento
moderno e tecnológico. E que esse mundo multipolar é o caminho que a sociedade
deve seguir.
"Esse é o caminho que a gente [sociedade] deve, de
fato, escolher… Estou falando da Rússia, do Brasil e de outros países do mundo
que têm voz própria e são livres para expressar os pontos de vista",
arremata.
BRICS: nova ordem mundial?
Para Zakharova, reside uma dualidade no fato de o BRICS ser
ou não uma nova ordem mundial.
"O BRICS não é um instrumento de ajuda, por exemplo,
para alguém realizar algo. Mas, ao mesmo tempo, é um bloco neutro. […] São
possibilidades dos países de se desenvolverem em várias áreas, incluindo a
economia, ecologia, segurança, tecnologia, educação e cultura. Além da
chance de os países do bloco se mostrarem ao mundo", embasa.
Segundo Zakharova, além da individualidade, o bloco permite
um compartilhar de soluções para um futuro próspero.
"O BRICS é uma nova maneira de pensar. Você pode
ser independente e, ao mesmo tempo, pode se juntar, se reunir, estar com os
demais e ainda pode se proteger e manter a sua dignidade nacional, cultura,
civilização e tradições", sublinha.
🎙️ Para um dia especial, uma entrevistada especial. No episódio de hoje, Maria Zakharova, representante da chancelaria russa, para uma conversa sobre BRICS, G20, multilateralismo e muito mais. Não perca o programa nas principais plataformas de áudio. pic.twitter.com/aD57LifR93
Para Zakharova, o surgimento da Organização das Nações Unidas (ONU) possui esse papel
de manutenção, respeito e avanço. Mas, em sua visão, o Ocidente está arruinando
o que uma vez foi a organização.
"Muitos países do Ocidente coletivo estão
tentando arruinar os princípios da ONU, da Carta da ONU. […] Eles não
respeitam o direito internacional, os outros membros do Conselho de Segurança…
[…] eles estão sempre impedindo iniciativas, propostas de paz — como temos
visto no Oriente Médio —, não respeitam outros países como Estados
independentes e soberanos", indaga Zakharova.
Brasil no Conselho de Segurança da ONU
Desde antes de deixar a presidência do Conselho de Segurança da ONU, assim como outros países, o
Brasil almeja ter uma cadeira permanente no órgão. A Rússia, por exemplo,
estaria disposta a lutar pelo desejo brasileiro. Zakharova confirmou isso à
Sputnik Brasil.
"Nós [a Rússia] apoiamos o Brasil. Não no futuro,
mas agora! A gente [Rússia] reiteradamente repete que deve ser assim
[novos países no Conselho], e claro que a gente apoia o Brasil", referenda
a representante do governo russo.
Questionada sobre como a Rússia poderia ajudar o Brasil no
combate à fome, Zakharova detalhou a existência de uma "falsa realidade"
em alguns locais graças a uma "campanha" estadunidense chamada
"invasão russa à Ucrânia e a fome mundial".
Ela explica que o mote foi promovido por Washington.
A autoridade enxerga os movimentos do poder norte-americano como "ridículos".
"Isso é muito injusto. Porque o problema da
fome acontece há centenas de anos e é um problema para várias regiões, África, Ásia e diferentes países em
diversas partes do mundo", exemplifica.
Segundo Zakharova, a Rússia sempre foi uma das doadoras para
muitos países, organizações internacionais e assistências humanitárias.
"Cada país que sempre precisou, nós [a Rússia]
estávamos lá. […] Estamos dispostos a unir todos os líderes do mundo,
não apenas políticos, mas também representantes da sociedade civil,
organizações humanitárias ou não governamentais para superar esse problema. Mas
focando em termos práticos, e não propagandistas", conclui.
As nossas elites políticas e mediáticas são cúmplices do
pesadelo de Gaza. Qualquer vestígio de autoridade moral foi perdido para sempre
'A vida é barata, dizem: aparentemente não tem sentido se
você for palestino.' Palestinos vasculham os escombros após ataques aéreos em
Khan Younis, outubro de 2023. Fotografia: Mohammed Dahman/AP
Qual é o valor de uma vida palestina? Para aqueles que
mantêm delírios que ainda não foram enterrados nos escombros de Gaza ao lado de
famílias inteiras – como os
Zorobs, os Kashtans, os Attalahs – Joe Biden ofereceu uma resposta
definitiva na semana passada. Numa declaração que
assinala os 100 dias desde o início do atual horror, ele mostrou, com
razão, empatia pela situação dos reféns – cujo rapto pelo Hamas representa um
grave crime de guerra – e das suas famílias traumatizadas. No entanto, não
houve uma única menção aos palestinos.
O fato de os políticos e os meios de comunicação social não
se terem preocupado em disfarçar o seu desprezo pela vida palestiniana terá
consequências. Na verdade, este fenómeno não é novo e essas repercussões
são agora sentidas de forma violenta. Se as nações poderosas do mundo não
tivessem ignorado tão descaradamente três quartos de milhão de palestinianos
que foram expulsos das suas casas há
76 anos , acompanhados por cerca de 15.000 vítimas de mortes
violentas, as sementes da amarga colheita de hoje não teriam sido
plantadas. As elites políticas e mediáticas começaram como pretendiam
continuar. Quantos sabem que no ano passado, antes das atrocidades indefensáveis
cometidas pelo Hamas em 7 de Outubro, 234 palestinianos foram
mortos pelas forças israelitas só na Cisjordânia, mais de três dúzias
dos quais crianças? A vida é barata, dizem eles. Aparentemente, não
faz sentido se você for palestino.
Se pelo menos algum valor tivesse sido atribuído à vida
palestiniana, então décadas de ocupação, cerco, colonização ilegal,
apartheid, repressão
violenta e massacres em massa poderiam nunca ter
acontecido. Torna-se difícil sustentar a opressão dos outros quando a sua
humanidade é aceite.
Mesmo alguns conformados com a indiferença ocidental
relativamente à vida palestiniana poderiam ter esperado que, depois de tal
carnificina assassina, a barragem acabasse por romper. Certamente 10.000
crianças que
sofrem mortes violentas , ou as 10 crianças que têm uma
ou ambas as pernas amputadas todos os dias, muitas vezes sem
anestesia, despertariam emoções poderosas. Certamente que 5.500 mulheres grávidas dando à luz todos os
meses – muitas delas tendo cesarianas sem anestesia – ou
recém-nascidos morrendo de hipotermia e diarreia provocariam uma repulsa
incontrolável. Certamente as projeções de que, dentro de um ano, um quarto
da população de Gaza poderá morrer apenas devido à destruição do
sistema de saúde por parte de Israel, levariam a exigências avassaladoras de
algo, qualquer coisa, para acabar com esta obscenidade. Certamente que
histórias intermináveis de trabalhadores humanitários, jornalistas ou médicos
que foram massacrados juntamente com vários familiares – ou mesmo toda a sua
família – por causa de um míssil israelita acabariam por desencadear um coro
esmagador na sociedade ocidental: isto é uma loucura, uma loucura desprezível,
tem de parar?
Isto não aconteceu e é por isso que as consequências serão
graves.
A desvalorização da vida palestiniana não é uma suposição, é
um facto estatístico. De acordo com um novo estudo de cobertura nos
principais jornais dos EUA, por cada morte israelita, os israelitas são
mencionados oito vezes – ou a uma taxa 16 vezes mais por morte do que a dos
palestinianos. Uma análise
da cobertura da BBC feita pelos especialistas em dados Dana Najjar e
Jan Lietava descobriu uma disparidade igualmente devastadora, e que termos
humanitários como “mãe” ou “marido” foram usados com muito menos frequência
para descrever os palestinos, enquanto termos emotivos como “massacre” ou
“massacre” quase sempre só foi aplicado às vítimas israelenses das atrocidades
do Hamas.
Tudo isto terá um impacto profundo. Para começar,
esqueçam quaisquer futuras reivindicações ocidentais sobre os direitos humanos
e o direito internacional. Grande parte do mundo já considerava tal
hipocrisia com desprezo, simplesmente como o mais recente estratagema para
promover os interesses estratégicos de países que enriqueceram à custa do resto
do globo: séculos de colonização muitas
vezes genocida geraram um cinismo duradouro, tal como mais recentes
banhos de sangue, como a guerra do Iraque, ou apoio activo a tiranias flexíveis
em vários continentes. Depois de o Ocidente ter armado e apoiado Israel ao
impor a morte em massa a Gaza através de bombas, balas, fome, sede e destruição
de instalações médicas, ninguém, a não ser os ingênuos terminais, voltará a
ouvir tais afirmações.
Mas não é apenas com outros países que as elites políticas e
mediáticas ocidentais deveriam entrar em pânico. Eles também enfrentam o
colapso moral em casa. As gerações mais jovens em países como os EUA e a
Grã-Bretanha cresceram levando o racismo muito mais a sério do que as
anteriores, e as sondagens mostram que são muito
mais solidários com os palestinianos do que os cidadãos mais
velhos. São utilizadores ávidos das redes sociais, onde testemunham
imagens das aparentemente intermináveis atrocidades em Gaza, e soldados
israelitas alegremente apresentando
crimes de guerra como alimento para diversão pública. A advogada
irlandesa Blinne Ní Ghrálaigh, ao expor o
caso da África do Sul contra Israel no tribunal internacional de
justiça, descreveu este como “o primeiro genocídio na história onde as suas
vítimas estão a transmitir a sua própria destruição em tempo real na esperança
desesperada e até agora vã de que o mundo pode fazer alguma coisa.” Para
as gerações mais jovens expostas a numerosos vídeos de mães aos gritos, agarradas
aos cadáveres sem vida dos seus recém-nascidos, todo este episódio revelou-se
instrutivo.
O que é que estes jovens pensam da cobertura mediática, ou
das declarações dos políticos, que não parecem tratar a vida palestiniana como
tendo qualquer valor? Que conclusões estão a ser tiradas sobre as
crescentes populações minoritárias dos países ocidentais, cujos meios de
comunicação social e elites políticas estão a fazer tão pouco esforço para
disfarçar o seu desprezo pela vida palestiniana, à medida que esta se extingue
numa escala tão bíblica?
Portanto, sim, vimos como a recusa em tratar os
palestinianos como seres humanos tornou inevitável o pesadelo de
hoje. Podemos ver como as reivindicações morais usadas para justificar o
domínio global ocidental são permanentemente destruídas. Mas pouca atenção
tem sido dada à forma como as elites políticas e mediáticas dos países
ocidentais incendiaram a sua autoridade moral, deixando-a apodrecer ao lado de
milhares de cadáveres palestinianos não identificados enterrados sob os
escombros. Um ponto de viragem, certamente, com consequências que só serão
compreendidas quando for demasiado tarde.
Owen
Jones é colunista do Guardian
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Entrevista com o presidente da Federação Árabe Palestina
(Fepal), Ualid Rabah. Ele fala sobre esse que está sendo um dos maiores
massacres de um povo e observa que o genocídio promovido por Israel é
programado. A intenção é exterminar mulheres e crianças. 27 de nov. de 2023
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, destaca o sucesso
do país na fabricação de armas e da vacina contra a COVID-19 diante da rejeição
inicial do Ocidente.
Em declarações feitas à mídia local, publicadas neste
domingo, o presidente russo comentou sobre como os países ocidentais
inicialmente "riram" das novas armas da Rússia e as avaliou como algo
"falso", mas depois desesperado com o avanço da indústria militar
russa, pediu incluir essas armas táticas e estratégicas nas negociações sobre a
dissuasão da corrida armamentista.
Putin ressaltou que a mesma situação ocorreu quando Moscou
desenvolveu sua vacina nacional contra o novo coronavírus, causador do
COVID-19, e conseguiu enfrentar a pandemia melhor do que os países europeus e
os Estados Unidos, apesar de terem sistemas de saúde avançados, mas depois
mudaram sua opinião drasticamente.
“ Aí vemos uma falha. Eles têm um alto nível em
saúde e indústria e têm realizações magníficas. Ainda estamos longe deles
em algumas áreas, é evidente. Mas eles têm para um grupo específico e nós
temos para a grande maioria da população ”, frisou.
Putin: A Rússia tem as armas mais modernas e poderosas do mundo
A esse respeito, Putin destacou que a Rússia registra 12
infectados para cada 100 mil habitantes, enquanto eles têm 45, e qualificou a
mobilização do sistema de saúde russo com o dos países ocidentais como
"incomparável".
A vacina russa Sputnik V é a primeira do mundo contra o novo
coronavírus. Os resultados da última fase dos testes publicados em 2 de
fevereiro na revista médica The
Lancet garantem que a vacina russa oferece cerca de 91% de
proteção contra o vírus.
A publicação desta análise levou a União Europeia (UE) a
considerar o uso da vacina russa. O presidente francês Emmanuel Macron
disse que seu país está aberto para receber a droga e a chanceler alemã, Angela
Merkel, também foi favorável.
O comprimento do submarino Belgorod é superior a 180 metros, tem mais 11 metros de que o submarino nuclear Typhoon, o maior até agora, e 12 metros mais que os submarinos norte-americanos da classe Ohiohttps://t.co/sPmyjY1j3i
Sistema é capaz de detectar e rastrear lançamentos de mísseis hipersônicos e seus voos a velocidades de 5-6 Mach, em outras palavras, entre 6.125 km/h e 7.350 km/hhttps://t.co/lQTzqc7ACv
A campanha de pressão dos Estados Unidos contra a Rússia poderia, hipoteticamente, resultar no corte da internet global, razão pela qual o governo está fazendo planos de contingência, revelou o presidente russo Vladimir Putin.
Falando a jornalistas na última quarta-feira, o líder russo declarou que o confronto em curso com o Ocidente pode resultar em medidas drásticas, como a Rússia sendo isolada pelos EUA e seus aliados da rede mundial.
"Não posso dizer aos nossos parceiros o que eles têm em mente. Acredito que tal medida iria prejudicá-los imensamente", disse Putin quando perguntado se esse cenário era possível.
O presidente da Rússia argumentou que isso iria contra os interesses de inteligência estadunidense, entre outras coisas.
"É a invenção deles. Eles estão todos lá, ouvindo o que você diz, acumulando dados de inteligência. Se [eles nos cortarem], eles não conseguirão fazer isso", alertou.
Putin acrescentou que a Rússia não tem intenção de isolar-se online do resto do mundo, mas deve estar pronta para ser atacada desta maneira sem precedentes.
O Parlamento russo está atualmente trabalhando em uma legislação que exige que os operadores da infraestrutura básica da internet se preparem para uma possível mudança para operar independentemente de outras nações.
Putin deixa recado para a União Europeia e usa EUA com poderio militar