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domingo, 29 de setembro de 2024

Rússia diz que mudanças em política nuclear são 'sinal para Ocidente' e comenta exercícios da OTAN


O Kremlin afirmou que as mudanças na doutrina de armas nucleares da Rússia delineadas pelo presidente Vladimir Putin devem ser consideradas "um sinal para os países ocidentais de que haverá consequências se eles participarem de ataques à Rússia"


© Sputnik

Putin afirmou na quarta-feira (27) que a Rússia poderia usar armas nucleares se fosse atingida por mísseis convencionais, e que Moscou consideraria qualquer ataque apoiado por uma potência nuclear um ataque conjunto.

O porta-voz presidencial Dmitry Peskov disse que ajustes em um documento chamado "Os Fundamentos da Política de Estado na Esfera da Dissuasão Nuclear" foram formulados. Questionado por repórteres se as mudanças eram um sinal para o Ocidente, Peskov disse: "Isso deve ser considerado um sinal definitivo."


"Este é um sinal que alerta esses países sobre as consequências caso participem de um ataque ao nosso país por vários meios, e não necessariamente nucleares", disse Peskov.

 

O mundo, continuou, foi testemunha de um "confronto sem precedentes" que, segundo o porta-voz, foi provocado pelo "envolvimento direto de países ocidentais, incluindo potências nucleares" no conflito da Ucrânia.

Peskov acrescentou que a decisão sobre publicar ou não os documentos nucleares seria tomada posteriormente.


O que está por trás da iniciativa
 de Vladimir Putin de mudar
 a doutrina nuclear da Rússia?

Nesta sexta-feira (27), o conselheiro do Kremlin para assuntos navais, Nikolai Patrushev, disse que os países da OTAN, tentando manter seu domínio global, estão modernizando sua infraestrutura militar e desenvolvendo cenários para combater a Rússia.


"A prossecução de uma política externa e interna independente da Rússia provoca oposição dos Estados Unidos e dos seus aliados no bloco da OTAN, que procuram manter o seu domínio no mundo, incluindo os oceanos", disse o conselheiro em uma reunião realizada na região de Kaliningrado.

 

De acordo com Patrushev, "os países da OTAN realizam regularmente exercícios militares, durante os quais são elaborados cenários para repelir um suposto ataque russo aos Países Bálticos".

A decisão de mudar a doutrina nuclear oficial da Rússia é a resposta do Kremlin às deliberações nos Estados Unidos e no Reino Unido sobre dar ou não permissão à Ucrânia para disparar mísseis ocidentais convencionais contra Moscou.


Em 2025, Rússia lançará projeto nacional que deve consolidar liderança russa na esfera nuclear, declara Putin



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Fonte: Sputnik Brasil


Liu Sivaya


A RÚSSIA SE FArTA E DEIXA OS EUA SEM OPÇÕES: OU RESPEITA (pela gentileza) OU VAI RESPEITAR (pela força)

Esta semana ocorreu na Rússia um dos acontecimentos mais importantes do mundo que, embora o Ocidente tente escondê-lo, mudou as coisas para sempre. De agora em diante, os EUA terão de pensar duas vezes antes de permitir certas coisas à Ucrânia.


Armas 01

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segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Temor por guerra regional leva países a pedirem que cidadãos deixem o Líbano


Morte de líderes do Hamas e Hezbollah gera apreensão quanto a escalada e possibilidade de um conflito no Oriente Médio


Leo Correa/AP/dpa/picture aliance - Mísseis lançados a partir do Líbano atingem uma área próxima ao Kibutz HaGoshrim, perto da fronteira israelo-libanesa

A medida que cresce o temor de uma escalada nos conflitos no Oriente Médio, países como França, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, México, Itália e Suíça pediram que seus cidadãos deixem o Líbano. A Suécia foi além e anunciou o fechamento de sua embaixada em Beirute, capital libanesa.

“Encorajamos as pessoas que querem deixar o Líbano a comprar qualquer bilhete disponível, mesmo que o voo não parta imediatamente ou não siga a sua rota preferida”, diz um comunicado da embaixada dos Estados Unidos em Beirute.

Paralelamente, em um contexto de ameaças massivas, as forças de segurança de Israel disseram que estão em alerta máximo e preparados para uma guerra em todas as frentes.



O temor é que além dos grupos Hamas e Hezbollah, outros grupos armados com o apoio de Teerã participem de uma agressão contra Israel, entre eles os Houthis do Iêmen e as milícias leais ao Irã no Iraque e na Síria.

Israel discute possíveis respostas a um ataque concentrado deste tipo. De acordo com a emissora israelense de TV Canal 12, elas incluiriam “a vontade de entrar numa guerra total neste contexto”.

Embora ainda não esteja claro quando estes ataques em grande escala poderiam ocorrer, as declarações de Teerã e do Hezbollah mencionam repetidamente os “próximos dias”.

Caso isso aconteça e Israel seja atacado, poderá contar com o apoio de seu principal aliado: os Estados Unidos, que já se comprometeram a reforçar as suas capacidades de defesa na região. Navios de guerra e caças adicionais seriam enviados para proteger as forças dos EUA e defender Israel, informou o Pentágono.

Na madrugada deste domingo (04/08), Israel foi alvo de mísseis lançados pelo Hezbollah, em uma retaliação a ataques israelenses a aldeias como Kafr Kila e Deir Siriane, no sul do Líbano, nos quais civis ficaram feridos.

De acordo com fontes de segurança libanesas, cerca de 50 foguetes foram disparados contra o norte de Israel a partir do sul do Líbano. Segundo a mídia israelense, muitos foguetes foram interceptados pelo sistema de defesa Domo de Ferro.


Ataques em Teerã e Beirute aumentam tensões

O cenário de uma guerra regional no Oriente Médio eclodiu após a morte de importantes líderes do Hamas e do Hezbollah na semana passada.

Na noite de quarta-feira (31/07), uma explosão em um prédio que pertence ao governo de Teerã, no Irã, matou um dos líderes do Hamas, Ismail Haniyeh. Algumas horas antes, o comandante sênior do Hezbollah, Fouad Shukur, havia sido morto num ataque aéreo em Beirute.

Israel assumiu a responsabilidade pelo ataque a Shukur, mas não reivindicou o ataque que matou Haniyeh. O Irã e o Hamas culpam os israelenses pelos assassinatos.

Israel afirma que Shukur orquestrou o ataque nas Colinas de Golã que matou 12 crianças israelenses no último fim de semana. Shukur também era um veterano do Hezbollah que teve envolvimento nos ataques que provocaram a morte de quase 300 soldados norte-americanos e franceses no Líbano em 1983.

Já Haniyeh é apontado pelo governo israelense como o nome por trás da ofensiva lançada pelo Hamas em 7 de outubro em Israel, no qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 250 feitas reféns, e que acabou por desencadear a atual guerra na Faixa de Gaza.


Morte de Haniyeh atrapalham negociações de cessar-fogo

O presidente dos EUA, Joe Biden, e outros membros do governo norte-americano veem como chave para frear a eclosão de um possível conflito regional um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. No entanto, o próprio Biden já disse que a morte de Haniyeh complicou esse cenário.

De acordo com o jornal The New York Times, Biden disse a um jornalista que “isso não ajudou”.

Num telefonema com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o presidente norte-americano comentou que o assassinato de Haniyeh ocorreu num momento inoportuno, noticiou o jornal, citando uma autoridade norte-americana.

A morte ocorreu exatamente no momento em que os EUA esperavam concluir negociações sobre um cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Além disso, Biden expressou receios de que a realização da operação em Teerã pudesse desencadear uma guerra regional maior, que ele tentou evitar.

Há meses, as negociações indiretas, que tem EUA, Egito e Catar como mediadores, estão estagnadas. A última rodada de negociações com participantes israelenses no Cairo, neste sábado 903/08), não trouxe nenhum progresso, informou a mídia israelense.


Protestos em Israel

Paralelamente, protestos ocorreram neste sábado em cidades como Tel Aviv, Jerusalém, Haifa. Os manifestantes pressionam por um acordo para libertar os reféns e acusam Netanyahu de bloquear um acordo em Gaza.

Milhares de israelenses marcharam em frente à residência do primeiro-ministro em Jerusalém. “Chegou a hora de um acordo e chegou a hora de eleições [antecipadas]”, gritou o ex-diplomata Eran Etzion à multidão, informou o Times of Israel. Segundo ele, o acordo está em cima da mesa e Netanyahu que o bloquearia “por razões políticas, pessoais e criminais”.

Netanyahu voltou ao poder no final de 2022, em uma coligação com parceiros ultra-religiosos e extremistas de direita que são estritamente contra concessões ao Hamas. A oposição acusa Netanyahu de se apegar aos seus parceiros de coligação para não perder novas eleições o que, se ocorresse, aceleraria o processo de casos de corrupção nos quais o primeiro-ministro estaria implicado.

A guerra na Faixa de Gaza já dura quase dez meses, e Israel empreendeu ações militares massivas na região, que, de acordo com o Ministério da Saúde palestino, já deixaram 39,5 mil mortos.

Redação: Deutsche Welle Bonn

Fonte: Opera Mundi


Times Of India

A vingança estrondosa do Hezbollah abala Israel; 50 ataques consecutivos em Beit Hillel, Alta Galileia

Em uma escalada dramática de tensões, o Hezbollah lançou 50 foguetes Katyusha no norte de Israel após um ataque aéreo israelense no sul do Líbano. O ataque aéreo israelense, que ocorreu em 3 de agosto, teve como alvo e matou o oficial do Hezbollah Ali Nazih Abd Ali, poucos dias após o assassinato do comandante do Hezbollah Fuad Shukr. Shukr, um líder militar sênior e conselheiro de Hassan Nasrallah, foi morto em 30 de julho. A retaliação do Hezbollah incluiu ataques à região de Beit Hillel e ao assentamento da Alta Galileia. Esse aumento na violência destaca o aprofundamento do conflito, com o Hezbollah prometendo severa retaliação pelos recentes assassinatos seletivos de líderes da resistência.




The Cradle

Intercepções sobre assentamentos no norte de Israel depois que o Hezbollah lançou dezenas de foguetes contra Kiryat Shmona.



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sexta-feira, 5 de abril de 2024

Totalitarismo liberal: como a minoria global controla o planeta?


A minoria global criou regras da chamada ordem internacional e desencadeia guerras em caso de oposição. Quem vai mudar o cenário?


Pepe Escobar


Neste episódio do podcast de vídeo Pepe Café o analista geopolítico Pepe Escobar foca na política externa e considera os motivos dos países na liderança do Ocidente coletivo.



Considerando vários acontecimentos da agenda internacional, o apresentador afirma que as regras, criadas pelos EUA e UE, resultam na prática em uma desordem internacional baseada em regra nenhuma. E assim o Ocidente coletivo se torna prisioneiro de um "erro de sistema".

Cabe a cada um de nós uma luta cotidiana para facilitar o final dessa desordem mundial baseada em regra nenhuma que, por enquanto, ainda continua escravizando o planeta inteiro, conclui o cientista.


Pepe Café

Como a minoria global criou na prática uma desordem internacional baseada em nenhuma regra


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Fonte: Sputnik Brasil


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Geopolítica 01

Geopolítica 02




segunda-feira, 18 de março de 2024

Vitória recorde de Putin traz dilemas para o Ocidente, comentam analistas


A vitória eleitoral de Vladimir Putin, eleito neste domingo (17) para um novo mandato na presidência da Rússia, escancarou sua aprovação majoritária em meio a ataques diplomáticos e econômicos a seu governo. Para analistas ouvidos pela Sputnik Brasil, a eleição traz dúvidas ao Ocidente em como prosseguir


Vladímir Putin
 

A eleição deste ano foi tanto recorde de participação, com cerca de 74% da população se fazendo presente no processo eleitoral, quanto de votos para o candidato à presidência, que recebeu aproximadamente 87% dos votos. Em 2018, eleição em que obteve maior porcentagem de votos, Putin foi eleito com 76,69%.

A vitória de Putin, afirmou Larissa Silva, mestre em relações internacionais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pesquisadora voluntária do Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN), não é uma novidade uma vez que "os adversários não tinham a mesma força de Putin".

Ainda assim, destaca a pesquisadora, "foi um recorde de comparecimento da população e isso é bem interessante devido ao contexto atual da Rússia".


"Alguns esperavam que, com as sanções e a pressão ocidental, a oposição crescesse e Putin perdesse um pouco da força que possui. Porém, percebe-se que isso não é o que acontece na Rússia."

 

Dessa forma, sublinha Larissa, é perceptível que existe uma boa parte da população "que apoia o presidente e a forma como ele conduz o país".

Dessa mesma forma, destaca Eden Pereira Lopes da Silva, historiador, doutorando em história comparada na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Sobre África, Ásia e Relações Sul-Sul (NIEAAS) e membro do Grupo de Estudos 9 de Maio, a vitória de Putin é "recado significativo acerca da unidade política nacional russa entorno do projeto liderado pelo presidente".


"Devido ao tamanho da popularidade de Putin, que oblitera qualquer outra figura, essa reeleição pode ser considerada como uma espécie de plebiscito acerca dos rumos do governo russo", afirmou o historiador.



'Resgatou o prestígio da Rússia'


Tamanha popularidade pode ser explicada a partir de alguns fatores, explica o historiador. "Em primeiro lugar, Putin foi capaz de resgatar o papel e o prestígio da Rússia como um importante e respeitado país na ordem internacional", disse.

O segundo fator foi a estabilidade econômica alcançada no governo. Para o desgosto dos Estados Unidos, afirma, "a Rússia deixou para trás boa parte dos mecanismos econômicos do período da 'terapia de choque' vigente a partir da década de 1990".

Putin foi o segundo presidente da Rússia após a dissolução da União Soviética, encontrando um país que ainda se reestruturava econômica e geopoliticamente. Hoje, a Rússia é a 11ª maior economia do mundo, conseguindo crescer "acima da média mundial", diz Eden Lopes, mesmo diante as sanções internacionais.


Economia da Rússia surpreendeu
em termos de força de crescimento
 face às sanções, diz FMI


Ocidente entra em um dilema


"Boa parte dos líderes políticos ocidentais desconhecem o sistema, os valores e a forma de funcionamento da política russa", destacou Eden Silva. "Eles não entenderam ainda que ingerir na soberania dos processos sociais e políticos da Rússia é inútil."


"Isso é invisível para os ocidentais por causa de sua arrogância positivista em achar que os seus métodos e caminhos são os únicos certos, e que tudo que é diferente, é algo errado ou distorcido."

 

Para o historiador com especialização no período soviético, além de tradutor, intérprete e guia, Rodrigo Ianhez, o Ocidente agora está em uma encruzilhada. "Talvez pudesse haver um pensamento desejoso em relação a uma votação menos expressiva, pelo menos em relação à última eleição e isso não ocorreu", disse.


"As sanções realmente não mostraram afetar da maneira como era esperada a economia russa e o Ocidente vai ficar cada vez mais dividido."

 

De acordo com Ianhez, as discordâncias que já existem entre os países europeus e os Estados Unidos em como prosseguir no apoio à Ucrânia se aprofundarão, uma vez que o grade apoio à Putin "demonstra que há, de maneira bastante generalizada, um apoio ao governo".


"Apesar deles se apresentarem como um bloco coeso, para a Europa os custos dessa guerra são maiores e mais imediatos do que são para os Estados Unidos."

 

Com as eleições norte-americanas marcadas para este ano e forte divisão partidária no tema do auxílio a Ucrânia, o resultado eleitoral dos EUA "pode criar um desentendimento dentro do bloco" e influenciar diretamente na continuidade ou não desse conflito, concluiu Ianhez.



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Fonte: Sputnik Brasil


 

sexta-feira, 1 de março de 2024

Putin: Ocidente gostaria de fazer com Rússia o mesmo que fez em outras regiões, incluindo na Ucrânia


Na quinta-feira (29), o presidente russo Vladimir Putin fez seu tradicional discurso anual perante a Assembleia Federal, parlamento do país, no centro de exposições Gostiny Dvor, em Moscou. Essa é a 19ª vez que o chefe de Estado russo discursou na presença dos legisladores das duas câmeras do parlamento.



Sputnik Brasil

 Tradicionalmente, o conteúdo da fala do presidente russo é mantido em segredo até o último momento. A ênfase dos temas varia dependendo da situação na política interna e externa.

O porta-voz presidencial, Dmitry Peskov, afirmou que Putin pronunciará seu discurso não apenas como chefe de Estado atual, mas também como um candidato presidencial. Ele acrescentou que parte do discurso será endereçada ao Ocidente, mas Vladimir Putin se concentrará principalmente nas questões de soberania da Rússia.


A Rússia provou que pode responder a quaisquer desafios, disse o presidente russo Vladimir Putin no início de seu discurso perante os parlamentares da Assembleia Federal. O líder russo ressaltou que o país não vai permitir que ninguém interfira em seus assuntos internos.



 O fortalecimento da soberania da Rússia está avançando em todas as áreas, incluindo na operação militar especial, observou Putin.

Em lugar da Rússia, o Ocidente quer um espaço dependente, decandente e moribundo onde se possa fazer tudo o que se queira, disse o presidente durante o discurso.


"O chamado Ocidente, com seus tiques coloniais, o hábito de fomentar conflitos entre os povos por todo o mundo, não busca simplesmente restringir nosso desenvolvimento. No lugar da Rússia, eles precisam de um espaço dependente, decadente e moribundo onde possam fazer tudo o que queiram", disse Putin.


 O chefe de Estado russo chamou de hipocrisia a discussão no Ocidente sobre a estabilidade estratégica enquanto tenta infligir uma derrota estratégica à Rússia no campo de batalha.

"A Rússia está pronta para um diálogo com os EUA sobre estabilidade estratégica. Mas gostaria de frisar uma coisa, caros colegas, para que me entendam corretamente. Neste caso estamos lidando com um país cuja liderança está agindo abertamente de forma hostil contra nós. E daí? Eles querem com toda a seriedade discutir conosco questões de estabilidade estratégica, ao mesmo tempo que tentam infligir à Rússia, como eles mesmos dizem, uma derrota estratégica no campo de batalha. Este é um bom exemplo de tal hipocrisia" disse Putin.


 

 As Forças Armadas da Rússia adquiriram uma enorme experiência durante a operação militar especial, isso diz respeito à interação de todos os ramos e tipos de tropas, declarou Putin nesta quinta-feira (29).

"As nossas Forças Armadas adquiriram uma colossal experiência de combate. Isso se aplica à interação de todos os tipos e ramos de tropas, táticas modernas e arte operacional", observou o chefe de Estado.

No seu discurso perante o parlamento, Putin disse que o sistema hipersônico Kinzhal tem sido usado com grande eficiência na zona de operação militar especial e que o sistema hipersônico Tsirkon já foi usado em combate. Já as unidades hipersônicas de alcance intercontinental Avangard e os sistemas a laser Peresvet estão em serviço operacional. Estão sendo concluídos os testes do míssil de cruzeiro de alcance ilimitado Burevestnik e do veículo submarino não tripulado Poseidon.



 "Estes sistemas confirmaram suas características elevadas, podemos dizer sem exagero, características únicas", relatou Putin.

Putin afirmou que a Rússia vai reforçar os agrupamentos de tropas na direção oeste.

"Há uma séria necessidade de fortalecer os agrupamentos na direção estratégica ocidental para neutralizar as ameaças associadas a mais uma expansão da OTAN para Leste, atraindo a Suécia e a Finlândia para a aliança", ressaltou ele.



 Rússia continuará desenvolvendo laços com Oriente Médio e América Latina

A Rússia buscará novos pontos de contato com os parceiros no Oriente Médio e América Latina.


 

 "A Rússia tem boas relações de longa data com os países árabes, eles representam uma civilização única, desde o Norte da África ao Oriente Médio, que hoje está se desenvolvendo dinamicamente. Consideramos que é importante buscar novos pontos de contato com nossos amigos árabes, para aprofundar todo o conjunto de parcerias. O mesmo vamos fazer na direção latino-americana", observou o presidente russo.

 

Escala dos desafios históricos enfrentados pela Rússia requer um trabalho mais coordenado do Estado, da sociedade e dos negócios, disse Putin. Apesar de todas as dificuldades, a Rússia tem planos de longo prazo. É o programa de um país forte e soberano que enfrenta o futuro com coragem, enfatizou o líder russo. O presidente russo sublinhou que a Rússia tem recursos e oportunidades para alcançar os planos declarados.

Mensagem anual de Vladimir Putin para a Assembleia Federal da Rússia terminou após duas horas e seis minutos. O discurso foi concluído com palavras de crença na vitória da Rússia.


 

Fonte: Sputnik Brasil


domingo, 25 de fevereiro de 2024

'O BRICS é uma nova maneira de pensar', diz Zakharova em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil


Em entrevista exclusiva ao podcast Mundioka, da Sputnik Brasil, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, destacou pontos que a nação acredita serem primordiais.


© Sputnik / Vladimir Astapkovich

Questionada sobre se há ou não preocupações por um mundo "bipolar" (controlado majoritariamente por duas nações), Zakharova respondeu dizendo que "isso não é ideal".

Aos jornalistas Melina Saad e Marcelo Castilho, a representante oficial do MRE russo elencou os motivos que fazem com que ela descredite as construções de poder.


"O mundo com dois polos não é ideal. Depois que essa forma de mundo colapsou, a nossa civilização vem tentando fazer um novo sistema funcionar […]. O mundo unipolar não existe, tampouco está funcionando. […]. Não há país neste mundo que possa ser o mandatário do mundo inteiro, que possa ter o direito ou a possibilidade de controlar o mundo", disparou a representante do governo russo.

 

Zelensky prova com 'suas próprias palavras'
 que Kiev só está lutando
 por dinheiro, diz Zakharova

Ela continua: "Nós [o mundo] não elegemos nenhum Estado ou nação para controlar as nossas vidas. Temos o direito internacional como uma ótima base para resolver diferentes crises, estabelecer contatos uns com os outros e promover o bom relacionamento entre países, nações e organizações".



 Durante a resposta, ela enfatiza que há muitos polos no mundo, econômicos e culturais, além de centros de civilização e desenvolvimento moderno e tecnológico. E que esse mundo multipolar é o caminho que a sociedade deve seguir.


"Esse é o caminho que a gente [sociedade] deve, de fato, escolher… Estou falando da Rússia, do Brasil e de outros países do mundo que têm voz própria e são livres para expressar os pontos de vista", arremata.


BRICS: nova ordem mundial?

Para Zakharova, reside uma dualidade no fato de o BRICS ser ou não uma nova ordem mundial.


"O BRICS não é um instrumento de ajuda, por exemplo, para alguém realizar algo. Mas, ao mesmo tempo, é um bloco neutro. […] São possibilidades dos países de se desenvolverem em várias áreas, incluindo a economia, ecologia, segurança, tecnologia, educação e cultura. Além da chance de os países do bloco se mostrarem ao mundo", embasa.


Palácio do Planalto confirma viagem de
 Lula à Rússia para cúpula do BRICS

Segundo Zakharova, além da individualidade, o bloco permite um compartilhar de soluções para um futuro próspero.


"O BRICS é uma nova maneira de pensar. Você pode ser independente e, ao mesmo tempo, pode se juntar, se reunir, estar com os demais e ainda pode se proteger e manter a sua dignidade nacional, cultura, civilização e tradições", sublinha.


 

 Ocidente é responsável por arruinar a ONU

Para Zakharova, o surgimento da Organização das Nações Unidas (ONU) possui esse papel de manutenção, respeito e avanço. Mas, em sua visão, o Ocidente está arruinando o que uma vez foi a organização.


"Muitos países do Ocidente coletivo estão tentando arruinar os princípios da ONU, da Carta da ONU. […] Eles não respeitam o direito internacional, os outros membros do Conselho de Segurança… […] eles estão sempre impedindo iniciativas, propostas de paz — como temos visto no Oriente Médio —, não respeitam outros países como Estados independentes e soberanos", indaga Zakharova.

 

Brasil no Conselho de Segurança da ONU

Desde antes de deixar a presidência do Conselho de Segurança da ONU, assim como outros países, o Brasil almeja ter uma cadeira permanente no órgão. A Rússia, por exemplo, estaria disposta a lutar pelo desejo brasileiro. Zakharova confirmou isso à Sputnik Brasil.


"Nós [a Rússia] apoiamos o Brasil. Não no futuro, mas agora! A gente [Rússia] reiteradamente repete que deve ser assim [novos países no Conselho], e claro que a gente apoia o Brasil", referenda a representante do governo russo.

 

Negar genocídio em Gaza é esconder a realidade,
diz ministro Luiz Marinho à Sputnik

Rússia e Brasil aliados no combate à fome

Questionada sobre como a Rússia poderia ajudar o Brasil no combate à fome, Zakharova detalhou a existência de uma "falsa realidade" em alguns locais graças a uma "campanha" estadunidense chamada "invasão russa à Ucrânia e a fome mundial".

Ela explica que o mote foi promovido por Washington. A autoridade enxerga os movimentos do poder norte-americano como "ridículos".


"Isso é muito injusto. Porque o problema da fome acontece há centenas de anos e é um problema para várias regiões, África, Ásia e diferentes países em diversas partes do mundo", exemplifica.


Segundo Zakharova, a Rússia sempre foi uma das doadoras para muitos países, organizações internacionais e assistências humanitárias.


"Cada país que sempre precisou, nós [a Rússia] estávamos lá. […] Estamos dispostos a unir todos os líderes do mundo, não apenas políticos, mas também representantes da sociedade civil, organizações humanitárias ou não governamentais para superar esse problema. Mas focando em termos práticos, e não propagandistas", conclui.


Fonte: Sputnik Brasil


terça-feira, 23 de janeiro de 2024

O total desprezo do Ocidente pelas vidas dos palestinos não será esquecido


As nossas elites políticas e mediáticas são cúmplices do pesadelo de Gaza. Qualquer vestígio de autoridade moral foi perdido para sempre


'A vida é barata, dizem: aparentemente não tem sentido se você for palestino.' Palestinos vasculham os escombros após ataques aéreos em Khan Younis, outubro de 2023. Fotografia: Mohammed Dahman/AP

Qual é o valor de uma vida palestina? Para aqueles que mantêm delírios que ainda não foram enterrados nos escombros de Gaza ao lado de famílias inteiras – como os Zorobs, os Kashtans, os Attalahs – Joe Biden ofereceu uma resposta definitiva na semana passada. Numa declaração que assinala os 100 dias desde o início do atual horror, ele mostrou, com razão, empatia pela situação dos reféns – cujo rapto pelo Hamas representa um grave crime de guerra – e das suas famílias traumatizadas. No entanto, não houve uma única menção aos palestinos.

O fato de os políticos e os meios de comunicação social não se terem preocupado em disfarçar o seu desprezo pela vida palestiniana terá consequências. Na verdade, este fenómeno não é novo e essas repercussões são agora sentidas de forma violenta. Se as nações poderosas do mundo não tivessem ignorado tão descaradamente três quartos de milhão de palestinianos que foram expulsos das suas casas há 76 anos , acompanhados por cerca de 15.000 vítimas de mortes violentas, as sementes da amarga colheita de hoje não teriam sido plantadas. As elites políticas e mediáticas começaram como pretendiam continuar. Quantos sabem que no ano passado, antes das atrocidades indefensáveis ​​cometidas pelo Hamas em 7 de Outubro, 234 palestinianos foram mortos pelas forças israelitas só na Cisjordânia, mais de três dúzias dos quais crianças? A vida é barata, dizem eles. Aparentemente, não faz sentido se você for palestino.

Se pelo menos algum valor tivesse sido atribuído à vida palestiniana, então décadas de ocupação, cerco, colonização ilegal, apartheid, repressão violenta e massacres em massa poderiam nunca ter acontecido. Torna-se difícil sustentar a opressão dos outros quando a sua humanidade é aceite.

Mesmo alguns conformados com a indiferença ocidental relativamente à vida palestiniana poderiam ter esperado que, depois de tal carnificina assassina, a barragem acabasse por romper. Certamente 10.000 crianças que sofrem mortes violentas , ou as 10 crianças que têm uma ou ambas as pernas amputadas todos os dias, muitas vezes sem anestesia, despertariam emoções poderosas. Certamente que 5.500 mulheres grávidas dando à luz todos os meses – muitas delas tendo cesarianas sem anestesia – ou recém-nascidos morrendo de hipotermia e diarreia provocariam uma repulsa incontrolável. Certamente as projeções de que, dentro de um ano, um quarto da população de Gaza poderá morrer apenas devido à destruição do sistema de saúde por parte de Israel, levariam a exigências avassaladoras de algo, qualquer coisa, para acabar com esta obscenidade. Certamente que histórias intermináveis ​​de trabalhadores humanitários, jornalistas ou médicos que foram massacrados juntamente com vários familiares – ou mesmo toda a sua família – por causa de um míssil israelita acabariam por desencadear um coro esmagador na sociedade ocidental: isto é uma loucura, uma loucura desprezível, tem de parar?

Isto não aconteceu e é por isso que as consequências serão graves.

A desvalorização da vida palestiniana não é uma suposição, é um facto estatístico. De acordo com um novo estudo de cobertura nos principais jornais dos EUA, por cada morte israelita, os israelitas são mencionados oito vezes – ou a uma taxa 16 vezes mais por morte do que a dos palestinianos. Uma análise da cobertura da BBC feita pelos especialistas em dados Dana Najjar e Jan Lietava descobriu uma disparidade igualmente devastadora, e que termos humanitários como “mãe” ou “marido” foram usados ​​com muito menos frequência para descrever os palestinos, enquanto termos emotivos como “massacre” ou “massacre” quase sempre só foi aplicado às vítimas israelenses das atrocidades do Hamas.

Tudo isto terá um impacto profundo. Para começar, esqueçam quaisquer futuras reivindicações ocidentais sobre os direitos humanos e o direito internacional. Grande parte do mundo já considerava tal hipocrisia com desprezo, simplesmente como o mais recente estratagema para promover os interesses estratégicos de países que enriqueceram à custa do resto do globo: séculos de colonização muitas vezes genocida geraram um cinismo duradouro, tal como mais recentes banhos de sangue, como a guerra do Iraque, ou apoio activo a tiranias flexíveis em vários continentes. Depois de o Ocidente ter armado e apoiado Israel ao impor a morte em massa a Gaza através de bombas, balas, fome, sede e destruição de instalações médicas, ninguém, a não ser os ingênuos terminais, voltará a ouvir tais afirmações.

Mas não é apenas com outros países que as elites políticas e mediáticas ocidentais deveriam entrar em pânico. Eles também enfrentam o colapso moral em casa. As gerações mais jovens em países como os EUA e a Grã-Bretanha cresceram levando o racismo muito mais a sério do que as anteriores, e as sondagens mostram que são muito mais solidários com os palestinianos do que os cidadãos mais velhos. São utilizadores ávidos das redes sociais, onde testemunham imagens das aparentemente intermináveis ​​atrocidades em Gaza, e soldados israelitas alegremente apresentando crimes de guerra como alimento para diversão pública. A advogada irlandesa Blinne Ní Ghrálaigh, ao expor o caso da África do Sul contra Israel no tribunal internacional de justiça, descreveu este como “o primeiro genocídio na história onde as suas vítimas estão a transmitir a sua própria destruição em tempo real na esperança desesperada e até agora vã de que o mundo pode fazer alguma coisa.” Para as gerações mais jovens expostas a numerosos vídeos de mães aos gritos, agarradas aos cadáveres sem vida dos seus recém-nascidos, todo este episódio revelou-se instrutivo.

O que é que estes jovens pensam da cobertura mediática, ou das declarações dos políticos, que não parecem tratar a vida palestiniana como tendo qualquer valor? Que conclusões estão a ser tiradas sobre as crescentes populações minoritárias dos países ocidentais, cujos meios de comunicação social e elites políticas estão a fazer tão pouco esforço para disfarçar o seu desprezo pela vida palestiniana, à medida que esta se extingue numa escala tão bíblica?

Portanto, sim, vimos como a recusa em tratar os palestinianos como seres humanos tornou inevitável o pesadelo de hoje. Podemos ver como as reivindicações morais usadas para justificar o domínio global ocidental são permanentemente destruídas. Mas pouca atenção tem sido dada à forma como as elites políticas e mediáticas dos países ocidentais incendiaram a sua autoridade moral, deixando-a apodrecer ao lado de milhares de cadáveres palestinianos não identificados enterrados sob os escombros. Um ponto de viragem, certamente, com consequências que só serão compreendidas quando for demasiado tarde.


  • Owen Jones é colunista do Guardian
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Por: Owen Jones

Fonte: The Guardian


 

Iela ufsc


Israel: o genocídio é programado


Entrevista com o presidente da Federação Árabe Palestina (Fepal), Ualid Rabah. Ele fala sobre esse que está sendo um dos maiores massacres de um povo e observa que o genocídio promovido por Israel é programado. A intenção é exterminar mulheres e crianças. 27 de nov. de 2023


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Putin: novas armas russas deixaram países ocidentais desesperados


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, destaca o sucesso do país na fabricação de armas e da vacina contra a COVID-19 diante da rejeição inicial do Ocidente.



Em declarações feitas à mídia local, publicadas neste domingo, o presidente russo comentou sobre como os países ocidentais inicialmente "riram" das novas armas da Rússia e as avaliou como algo "falso", mas depois desesperado com o avanço da indústria militar russa, pediu incluir essas armas táticas e estratégicas nas negociações sobre a dissuasão da corrida armamentista.

Putin ressaltou que a mesma situação ocorreu quando Moscou desenvolveu sua vacina nacional contra o novo coronavírus, causador do COVID-19, e conseguiu enfrentar a pandemia melhor do que os países europeus e os Estados Unidos, apesar de terem sistemas de saúde avançados, mas depois mudaram sua opinião drasticamente.

“ Aí vemos uma falha. Eles têm um alto nível em saúde e indústria e têm realizações magníficas. Ainda estamos longe deles em algumas áreas, é evidente. Mas eles têm para um grupo específico e nós temos para a grande maioria da população ”, frisou.

Putin: A Rússia tem as armas mais modernas e poderosas do mundo

A Rússia possui as armas mais modernas e poderosas domundo. É assim que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, fala sobre o sistema Avangard hipersônico.


A esse respeito, Putin destacou que a Rússia registra 12 infectados para cada 100 mil habitantes, enquanto eles têm 45, e qualificou a mobilização do sistema de saúde russo com o dos países ocidentais como "incomparável".

A vacina russa Sputnik V é a primeira do mundo contra o novo coronavírus. Os resultados da última fase dos testes publicados em 2 de fevereiro na revista médica  The Lancet  garantem que a vacina russa oferece cerca de 91% de proteção contra o vírus.

A publicação desta análise levou a União Europeia (UE) a considerar o uso da vacina russa. O presidente francês Emmanuel Macron disse que seu país está aberto para receber a droga e a chanceler alemã, Angela Merkel, também foi favorável.

Fonte: HispanTV


السيء

Russian army 3M22 Zircon is ready

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sábado, 23 de fevereiro de 2019

Putin alerta: 'Os EUA querem, mas não vão conseguir nos isolar da internet'




Fonte: Sputnik Brasil


A campanha de pressão dos Estados Unidos contra a Rússia poderia, hipoteticamente, resultar no corte da internet global, razão pela qual o governo está fazendo planos de contingência, revelou o presidente russo Vladimir Putin.

Falando a jornalistas na última quarta-feira, o líder russo declarou que o confronto em curso com o Ocidente pode resultar em medidas drásticas, como a Rússia sendo isolada pelos EUA e seus aliados da rede mundial.

  • "Não posso dizer aos nossos parceiros o que eles têm em mente. Acredito que tal medida iria prejudicá-los imensamente", disse Putin quando perguntado se esse cenário era possível.


O presidente da Rússia argumentou que isso iria contra os interesses de inteligência estadunidense, entre outras coisas.

"É a invenção deles. Eles estão todos lá, ouvindo o que você diz, acumulando dados de inteligência. Se [eles nos cortarem], eles não conseguirão fazer isso", alertou.

Putin acrescentou que a Rússia não tem intenção de isolar-se online do resto do mundo, mas deve estar pronta para ser atacada desta maneira sem precedentes.



O Parlamento russo está atualmente trabalhando em uma legislação que exige que os operadores da infraestrutura básica da internet se preparem para uma possível mudança para operar independentemente de outras nações.


Putin deixa recado para a União Europeia e usa EUA com poderio militar




Sem Censura 🎭🎨

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