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quarta-feira, 27 de março de 2024

Maria Zakharova: opina sobre o caso Assange fundador do portal WikiLeaks preso ilegalmente


O sistema de justiça britânico levou 161 meses – quase 5.000 dias – mais de 13 anos para decidir... ESPERAR MAIS UM POUCO! Contando desde a prisão, já se passaram 60 meses, cinco anos


Click Verdade - Jornal Missão

💬 Hoje, o SupremoTribunal de Londres emitiu uma decisão provisória para adiar a extradição ojornalista investigativo australiano Julian Assange.

No entanto, contar desta forma levanta a questão: com o que os britânicos estiveram ocupados durante todo esse tempo enquanto o australiano estava sentado a uma rua de distância, na embaixada do Equador? Como resultado da pressão de Londres, ele foi submetido a tortura, confinado numa pequena sala sem acesso ao mundo exterior e sob vigilância 24 horas por dia da Scotland Yard.

Todo o sistema judicial do Reino Unido tornou-se uma farsa e motivo de chacota para o mundo inteiro. Tudo isto é uma zombaria da dignidade humana cometida pelo lamentavelmente ineficiente e punitivo sistema de pseudo-justiça britânico.

Londres demorou muitos anos para proferir uma decisão processual penal contra o jornalista.

🤷 Por outro lado, Londres "sabia de tudo" sobre quem ordenou o ataque terrorista em Krasnogorsk apenas algumas horas depois de ter ocorrido.

A cúpula de Old Bailey - o tribunal criminal central de Londres - apresenta uma estátua de Themis. Com os olhos bem abertos, ela olha para o oeste, para a América.

Julian Assange, que dedicou a sua vida a expor os segredos do conglomerado de inteligência britânico e americano, está a tornar-se vítima do corrupto pseudo-Themis britânico.

  Mais uma vez, chamamos a atenção da comunidade internacional para a perseguição em curso a um jornalista de investigação a mando de Washington.

❗️ Este caso vem causando graves danos à instituição do jornalismo e à mídia independente há muitos anos e viola os princípios fundamentais da liberdade de expressão e dos direitos humanos.


 



 

sexta-feira, 15 de março de 2024

Rússia culpa EUA pelo genocídio de Israel em Gaza


A Rússia condena as duras medidas de Israel para punir os palestinianos em terras ocupadas no mês do Ramadã e culpa os EUA pelo genocídio em curso em Gaza


A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, María Zajárova.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, expressou a preocupação do país com a situação na cidade ocupada de Al-Quds, onde os muçulmanos têm tido dificuldades no acesso aos locais sagrados e à Mesquita de Al-Aqsa.

“A situação nesta cidade com o início do mês sagrado do Ramadã é motivo de séria preocupação”, disse Zakharova na quarta-feira.

Além disso, disse que estão “muito preocupados com as informações sobre o aumento de ações provocativas contra representantes da comunidade cristã” naquela cidade.

Quanto aos problemas do estatuto de Al-Quds e dos locais sagrados circundantes, acrescentou: “ a partir de hoje, a Federação Russa iniciará um trabalho coletivo a fim de criar as condições necessárias para a solução política desta crise de longo prazo baseada na princípio de dois estados.”



O responsável afirmou ainda que, no quadro de um processo diplomático abrangente, deve ser encontrada uma solução para os problemas básicos, incluindo o problema do estatuto de Al-Quds e dos locais abençoados aí localizados. 


Guerra da fome: Ramadã em Gaza
em meio ao genocídio israelense

Rússia pede medidas práticas para acabar com o genocídio em Gaza 


Ele acrescentou que o mundo está à espera de medidas práticas para acabar com o derramamento de sangue na Faixa de Gaza, e que será muito mais provável que isso seja facilitado se os Estados Unidos não vetarem os projetos de resolução relevantes no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU).

Da mesma forma, sublinhou que o processo político deve começar imediatamente após a resolução da tarefa principal de declarar o cessar-fogo no enclave costeiro, porque a história do conflito mostra que, sem preencher as lacunas fundamentais, as partes, depois de o conseguirem, rapidamente violar todos os acordos de cessar-fogo.

Israel desencadeou uma guerra genocida contra o enclave costeiro sitiado em retaliação pelo fracasso sofrido durante a Operação Tempestade Al-Aqsa, levada a cabo pelo HAMAS em 7 de outubro, em resposta a décadas de crimes da entidade sionista contra o povo palestino e os seus santuários.



Os ataques indiscriminados do regime israelita a Gaza deixaram pelo menos 31.300 mortos, dos quais mais de 70% são crianças e mulheres.

Fonte: HispanTV


 

 

segunda-feira, 11 de março de 2024

Militares da OTAN já estão na Ucrânia, admite ministro das Relações Exteriores polonês


Os comentários de Radoslaw Sikorski foram feitos durante um painel de discussão que marcou o 25º aniversário da Polônia na aliança. A autoridade se absteve de nomear os países específicos envolvidos, no meio de deliberações em curso no seio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre uma potencial intervenção.



© AP Photo / Andreea Alexandru

Alguns países da OTAN já enviaram os seus militares para a Ucrânia, disse o ministro das Relações Exteriore polonês, Radoslaw Sikorski, durante um painel de discussão em um evento dedicado ao 25º aniversário da adesão da Polônia à aliança, transmitido no canal Sejm RP no YouTube.


"Os soldados da OTAN já estão presentes na Ucrânia", disse Sikorski.

 

Sikorski acrescentou que não iria divulgar quais Estados enviaram seus militares para lá, "ao contrário de alguns políticos".

Anteriormente, o diplomata disse que a presença de forças da OTAN na Ucrânia "não era impensável", acrescentando que apreciou a iniciativa do presidente francês Emmanuel Macron sobre a possibilidade de enviar tropas ocidentais para a Ucrânia. O presidente polonês Andrzej Duda, por sua vez, expressou a sua opinião de que Varsóvia precisa construir um grande aeroporto para transportar as tropas da OTAN.

No final de fevereiro, Macron disse que a França faria tudo para evitar que a Rússia "ganhe esta guerra". Segundo ele, os líderes dos países ocidentais discutiram a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia e, embora não tenha sido alcançado um consenso a esse respeito, nada pode ser descartado.

Mais tarde, o presidente francês, duramente criticado por suas declarações, observou que todas as suas palavras foram cuidadosamente consideradas. Ele também enfatizou que Paris "não tem limites ou linhas vermelhas" na questão da assistência a Kiev.


Presidente da Polônia se expressa a

 favor da construção de grande 

aeroporto da OTAN no país


Ao mesmo tempo, as autoridades de muitos países europeus afirmaram que não se fala em transferência de militares para a Ucrânia. Em particular, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o ministro da Defesa Boris Pistorius enfatizaram que a Alemanha não enviaria seus militares para o país. Além disso, o chefe do governo alemão esclareceu que os países da OTAN como um todo não vão fazer isso.

O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, também disse que a França e a Polônia não têm o direito de falar em nome da Aliança Atlântica e que a intervenção da OTAN no conflito "apagaria o caminho para a diplomacia".

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentou para a Sputnik as palavras do chanceler polonês, Radoslaw Sikorski, sobre a presença de militares da OTAN na Ucrânia.


"Eles não conseguiam mais esconder isso", disse ela.

 

Em seu discurso anual perante a Assembleia Federal da Rússia, no final de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, alertou que as consequências de uma possível intervenção da OTAN na Ucrânia seriam trágicas para as tropas destacadas da aliança.

Fonte: Sputnik Brasil


Memes:


 

 

domingo, 25 de fevereiro de 2024

'O BRICS é uma nova maneira de pensar', diz Zakharova em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil


Em entrevista exclusiva ao podcast Mundioka, da Sputnik Brasil, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, destacou pontos que a nação acredita serem primordiais.


© Sputnik / Vladimir Astapkovich

Questionada sobre se há ou não preocupações por um mundo "bipolar" (controlado majoritariamente por duas nações), Zakharova respondeu dizendo que "isso não é ideal".

Aos jornalistas Melina Saad e Marcelo Castilho, a representante oficial do MRE russo elencou os motivos que fazem com que ela descredite as construções de poder.


"O mundo com dois polos não é ideal. Depois que essa forma de mundo colapsou, a nossa civilização vem tentando fazer um novo sistema funcionar […]. O mundo unipolar não existe, tampouco está funcionando. […]. Não há país neste mundo que possa ser o mandatário do mundo inteiro, que possa ter o direito ou a possibilidade de controlar o mundo", disparou a representante do governo russo.

 

Zelensky prova com 'suas próprias palavras'
 que Kiev só está lutando
 por dinheiro, diz Zakharova

Ela continua: "Nós [o mundo] não elegemos nenhum Estado ou nação para controlar as nossas vidas. Temos o direito internacional como uma ótima base para resolver diferentes crises, estabelecer contatos uns com os outros e promover o bom relacionamento entre países, nações e organizações".



 Durante a resposta, ela enfatiza que há muitos polos no mundo, econômicos e culturais, além de centros de civilização e desenvolvimento moderno e tecnológico. E que esse mundo multipolar é o caminho que a sociedade deve seguir.


"Esse é o caminho que a gente [sociedade] deve, de fato, escolher… Estou falando da Rússia, do Brasil e de outros países do mundo que têm voz própria e são livres para expressar os pontos de vista", arremata.


BRICS: nova ordem mundial?

Para Zakharova, reside uma dualidade no fato de o BRICS ser ou não uma nova ordem mundial.


"O BRICS não é um instrumento de ajuda, por exemplo, para alguém realizar algo. Mas, ao mesmo tempo, é um bloco neutro. […] São possibilidades dos países de se desenvolverem em várias áreas, incluindo a economia, ecologia, segurança, tecnologia, educação e cultura. Além da chance de os países do bloco se mostrarem ao mundo", embasa.


Palácio do Planalto confirma viagem de
 Lula à Rússia para cúpula do BRICS

Segundo Zakharova, além da individualidade, o bloco permite um compartilhar de soluções para um futuro próspero.


"O BRICS é uma nova maneira de pensar. Você pode ser independente e, ao mesmo tempo, pode se juntar, se reunir, estar com os demais e ainda pode se proteger e manter a sua dignidade nacional, cultura, civilização e tradições", sublinha.


 

 Ocidente é responsável por arruinar a ONU

Para Zakharova, o surgimento da Organização das Nações Unidas (ONU) possui esse papel de manutenção, respeito e avanço. Mas, em sua visão, o Ocidente está arruinando o que uma vez foi a organização.


"Muitos países do Ocidente coletivo estão tentando arruinar os princípios da ONU, da Carta da ONU. […] Eles não respeitam o direito internacional, os outros membros do Conselho de Segurança… […] eles estão sempre impedindo iniciativas, propostas de paz — como temos visto no Oriente Médio —, não respeitam outros países como Estados independentes e soberanos", indaga Zakharova.

 

Brasil no Conselho de Segurança da ONU

Desde antes de deixar a presidência do Conselho de Segurança da ONU, assim como outros países, o Brasil almeja ter uma cadeira permanente no órgão. A Rússia, por exemplo, estaria disposta a lutar pelo desejo brasileiro. Zakharova confirmou isso à Sputnik Brasil.


"Nós [a Rússia] apoiamos o Brasil. Não no futuro, mas agora! A gente [Rússia] reiteradamente repete que deve ser assim [novos países no Conselho], e claro que a gente apoia o Brasil", referenda a representante do governo russo.

 

Negar genocídio em Gaza é esconder a realidade,
diz ministro Luiz Marinho à Sputnik

Rússia e Brasil aliados no combate à fome

Questionada sobre como a Rússia poderia ajudar o Brasil no combate à fome, Zakharova detalhou a existência de uma "falsa realidade" em alguns locais graças a uma "campanha" estadunidense chamada "invasão russa à Ucrânia e a fome mundial".

Ela explica que o mote foi promovido por Washington. A autoridade enxerga os movimentos do poder norte-americano como "ridículos".


"Isso é muito injusto. Porque o problema da fome acontece há centenas de anos e é um problema para várias regiões, África, Ásia e diferentes países em diversas partes do mundo", exemplifica.


Segundo Zakharova, a Rússia sempre foi uma das doadoras para muitos países, organizações internacionais e assistências humanitárias.


"Cada país que sempre precisou, nós [a Rússia] estávamos lá. […] Estamos dispostos a unir todos os líderes do mundo, não apenas políticos, mas também representantes da sociedade civil, organizações humanitárias ou não governamentais para superar esse problema. Mas focando em termos práticos, e não propagandistas", conclui.


Fonte: Sputnik Brasil


segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Maria Zakharova opina sobre fala de Antonio Tajani: “Precisamos de um exército europeu estabelecido”


Antonio Tajani é Vice-Primeiro Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional da Itália. É também secretário nacional do movimento político Forza Italia e Vice-Presidente do Partido Popular Europeu de centro-direita ( EPP )


Russian Embassy, UK


#Opinion por Maria #Zakharova

 

Antonio Tajani: “Precisamos de um exército europeu estabelecido” Um #EU militar? Talvez comece desenvolvendo sua própria vacina #COVID ? Ou descobrir como defender as fronteiras da UE de uma forma humana e de acordo com os compromissos internacionais? Ou resolver questões de migrantes e refugiados? Então você pode construir suas próprias forças armadas. E sim, quase me esqueci: para construir uma unidade militar conjunta seria sensato compreender de quem será o combustível utilizado. Ou o Presidente #US poderá chegar a #Brussels e dizer que está a aumentar os preços dos combustíveis, a menos que os militares da UE ataquem quem ele lhes ordenar. A propósito, por que razão é então que cada país #NATO (pense na UE) tem de pagar somas colossais para um conjunto de dinheiro (de fato para #Washington ), que foi alegadamente utilizado para garantir a UE segurança?


Descrição da Biografia de Antonio Tajani em seu Blog.


Nasci em Roma em 4 de agosto de 1953. Meu pai era oficial do exército italiano e minha mãe ensinava latim e grego. Quando o meu pai foi nomeado para comandar a NATO, levou-nos para França, onde vivemos durante cinco anos. Posteriormente, estudei na Universidade La Sapienza de Roma, onde me formei em Direito. Casado e tenho dois filhos, falo francês, espanhol e inglês, além da minha língua nativa, o italiano. Biografia completa ( aqui )


Antonio Tajani


Fonte:


 

domingo, 7 de janeiro de 2024

Maria Zakharova: rebate descrição no X do Secretário de Estado da Defesa do Reino Unido que o "mundo virou as costas à Rússia"


#Opinion por Maria #Zakharova :


Embaixada da Federação Russa em Londres - feed oficial

 

O Secretário de Estado da Defesa do Reino Unido @grantshapps escreveu na sua conta X: “O mundo virou as costas à Rússia, forçando Putin à humilhação de ir de chapéu na mão para #NorthKorea para manter a sua invasão ilegal. Ao fazê-lo, a Rússia quebrou múltiplas resoluções #UNSC e colocou em risco a segurança de outra região do mundo. Isto deve parar agora. Juntamente com os nossos parceiros, garantiremos que a Coreia do Norte pague um preço elevado pelo apoio à Rússia.”



 1.       Grant Shapps está prestes a twittar quantas resoluções do Conselho de Segurança da ONU o #UK violou nos últimos 50 anos? Com a invasão do Iraque, por exemplo.

2. E as #FalklandIslands (Ilhas Malvinas)? Os ministérios em Londres resolveram isso? Além disso, acredito que deveriam esclarecer o que aconteceu ao HMS Sheffield, que afundou perto do #Falklands em 1982. Especificamente, se havia armas nucleares a bordo. Deixe-me lembrá-lo de que nas fotos da tripulação do Sheffield que sobreviveu ao naufrágio, os tripulantes usavam, curiosamente, equipamentos de proteção contra radiação. Na altura, os antecessores de Shapps em @DefenceHQ negaram o facto de os navios de guerra com destino às ilhas transportarem armas nucleares. Mas 20 anos depois, à semelhança da situação com o Iraque, Londres reconheceu a sua pequena mentira. Um muito pequeno. A Grã-Bretanha já não podia negar e confirmou que os navios transportavam de facto armas nucleares em 1982. O porta-voz oficial do Ministério da Defesa afirmou que “as armas eram cargas nucleares de profundidade do Tipo WE.177”; eles “nunca entraram nas águas territoriais das Ilhas Malvinas”. “Foi tomada a decisão de transferi-los para outros navios que voltam para casa.” Isso deve ser verificado, não acha?

3. Entendo que a fraca educação inglesa se tornou uma marca registrada do governo britânico. Shapps poderia realizar um cálculo simples e subtrair o número de #NATO países dos países que representam a Maioria Global. Infelizmente, parece que ele tem dificuldade em contar.

4. #Britain foi o maior império colonial da história da humanidade, com o seu domínio abrangendo todos os continentes povoados. Você pode aprender mais sobre isso em nossa seção de história e nos relatórios do Livro Branco sobre os crimes dos anglo-saxões e seus aliados.

E uma vez que o golpe de Shapps foi especificamente sobre a Coreia do Norte, devo mencionar a guerra sangrenta na Península Coreana para a qual a Grã-Bretanha contribuiu como parte das chamadas forças da ONU.

Aqui está apenas uma breve lista das campanhas neocoloniais dos tempos modernos de Londres: As forças terrestres e aéreas britânicas participaram, ao lado dos americanos, na agressão contra #Yugoslavia e na destruição do Iraque (ver parágrafo 1) e da sua população, como bem como #Libya , #Afghanistan , o bombardeamento de #Syria e mais recentemente – o apoio ao regime #Kiev fornecido pelos anglo-saxões em violação de todas as resoluções sobre o não fornecimento de armas letais a zonas de conflito.

 

  • Há uma coisa que Shapps acertou: “Isso precisa parar agora”.

Fonte:


 

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

'Modelo de 2 Estados é crucial para paz entre Palestina-Israel', diz porta-voz do MRE da Rússia


Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, reiterou que Moscou acredita que o futuro reside em um modelo de dois Estados, com coexistência pacífica entre eles e a capital da Palestina em Jerusalém Oriental, afirmou a autoridade em entrevista ao canal Belarus-1



Essa posição baseia-se não apenas na análise da Rússia, mas também em documentos jurídicos internacionais, como as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e as decisões da Assembleia Geral, declarou a representante oficial.


"Vemos a essência deste conflito, entendemos que através do método da agressão, através da condução de operações militares, matando indiscriminadamente a população civil, esta situação não só permanecerá sem solução, mas também poderá ser agravada", enfatizou Zakharova.

 

Assembleia Geral da ONU aprova resolução
 russa que combate a glorificação do nazismo

A representante oficial afirmou que os países do Oriente Médio assumiram uma posição responsável em relação ao conflito Palestina-Israel, envidando esforços para evitar que este se transforme em algo mais global.

Zakharova reconheceu as posições dos países regionais que se alinham ou estão próximas da perspectiva da Rússia, enfatizando a necessidade de procurar uma solução e compreender as raízes e as causas primárias do conflito.


"Ouvimos a posição dos países da região que são solidários com a nossa visão, ou próximos dela, e a sua posição é duramente conquistada, sofrida. Não creio que aqui se deva procurar um nacionalismo raivoso, culpar alguém por algo, aqui é preciso procurar uma saída para a situação. Aqui é preciso ver as raízes e as causas primárias do que está acontecendo. Nem todo mundo gosta quando algo assim é dito, mas é honesto em relação às pessoas que vivem lá, e porque é a verdade e porque deveria funcionar", acrescentou Zakharova.

 

Ela comentou que, embora os países ocidentais tenham desestabilizado a região há muito tempo, os países da região superaram as ilusões e compreendem que a sua estabilidade, futuro e felicidade estão em suas próprias mãos, não nas mãos de outros que prometem muito, mas causaram intervenções em assuntos internos e remodelação regional. Esses países estão agora se esforçando para garantir que o conflito Palestina-Israel não se transforme em algo mais grave e irreparável, conscientes dos riscos e comportando-se de forma responsável

Análise: aumento de efetivo militar indica que 

Rússia se previne para nova etapa de acirramento


"Eles [os países ocidentais] têm desestabilizado [o Oriente Médio] há muito tempo. A diferença agora é que os países da região, creio eu, superaram as ilusões e compreendem bem que a sua estabilidade, futuro e felicidade estão em suas próprias mãos, não nas mãos daqueles que prometem muito, a quem outrora tentaram delegar o seu destino, mas no final receberam as chamadas 'ondas da Primavera Árabe', que na realidade acabaram por ser interferência nos assuntos internos e uma remodelação da região. Os países da região estão agora lutando para garantir que o conflito [Palestina-Israel] não evolua para algo global e irreparável. Eles compreendem os riscos e estão se comportando de forma responsável", sublinhou Zakharova, respondendo a uma pergunta sobre o risco de escalada do conflito Palestina-Israel e envolvimento de outros países da região.

Fonte: Sputnik Brasil


 

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Comentário da porta-voz do Itamaraty, Maria Zakharova, sobre os acontecimentos em torno de Essequibo


Saudamos a reunião entre o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o Presidente da Guiana, Irfaan Ali, em Kingstown (São Vicente e Granadinas), durante a qual trocaram opiniões sobre Essequibo.



Consideramos de fundamental importância que os presidentes demonstrem pessoalmente a sua vontade de demonstrar moderação e construir confiança. Expressaram claramente o seu compromisso de procurar formas de resolver as diferenças e alcançar soluções mutuamente aceitáveis ​​nas negociações, em conformidade com o direito internacional, incluindo o acordo de Genebra de 17 de Fevereiro de 1966. Estamos satisfeitos que o entendimento mútuo alcançado pelos presidentes lhes permitiu reduzir as tensões bilaterais e colocar o diálogo numa via mutuamente aceitável. A criação de uma comissão conjunta a nível de ministros dos Negócios Estrangeiros também contribuirá para alcançar estes objectivos.

Não consideramos menos importante que os líderes da Venezuela e da Guiana, que se reuniram com a assistência do Primeiro Ministro de São Vicente e Granadinas, dos chefes de estado dos países da CARICOM e do assessor especial do Presidente brasileiro para relações exteriores, enfatizaram que a interferência estrangeira nos assuntos da região é inaceitável. Instamos todos os estados a respeitarem esta abordagem. Pretendemos agir nesse sentido, partindo da premissa de que os problemas latino-americanos precisam de soluções latino-americanas. Estamos convencidos de que a preservação da América Latina como uma zona de paz, livre de quaisquer conflitos, atende aos interesses de todos os Estados da região e do mundo em geral.

Fonte: Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa


 

 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

"A mídia americana se tornou um instrumento de luta política": Moscou comenta a situação em Washington



Tendo Washington sido palco de confrontos no dia 6 de janeiro que resultaram em mortes durante a certificação dos resultados presidenciais pelo Congresso, a Rússia desejou que os americanos "vivessem com dignidade este momento dramático" de sua história, lembrando que 'foi um "assunto interno" dos Estados Unidos.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentou sobre os confrontos em Washington .


  • “É um assunto interno dos EUA”, enfatizou ela.

Nesse contexto, ela “chamou mais uma vez a atenção” para o fato de o sistema eleitoral norte-americano ser “arcaico”.


  • Este sistema “não atende aos padrões democráticos modernos e permite muitas violações, enquanto a mídia americana se tornou um instrumento de luta política. Essa é, em grande parte, a razão da atual cisão da empresa nos Estados Unidos ”, disse ela.

Maria Zakharova acrescentou que Moscou deseja “que o fraterno povo americano passe por este momento dramático de sua história com dignidade”.

Tensões significativas surgiram em Washington quando os resultados da eleição presidencial foram certificados pelo Congresso.


Tensões em Washington

No dia anterior, o presidente cessante Donald Trump falou em um comício que reuniu vários milhares de pessoas e mais uma vez afirmou que a votação havia sido fraudada. Seus apoiadores foram ao Capitólio e invadiram o prédio. A polícia usou gás lacrimogêneo e granadas de choque. Quatro pessoas morreram : uma veterana da Força Aérea dos Estados Unidos foi baleada por um policial e morreu no hospital, enquanto outras três morreram perto do Capitólio quando precisaram de tratamento médico. cuidados médicos.

As reuniões do Senado e da Câmara dos Deputados foram interrompidas. Os membros do Congresso e o vice-presidente Mike Pence foram evacuados.

Os manifestantes não foram violentos e basicamente apenas filmaram o que estava acontecendo e tiraram selfies. Donald Trump despachou a Guarda Nacional para a capital e apelou por paz e ordem a seus partidários.

Horas depois, os manifestantes foram expulsos do prédio e ambas as câmaras retomaram suas sessões. O Congresso finalmente aprovou a eleição de Joe Biden como presidente .

Donald Trump prometeu por sua vez que a transferência do poder será pacífica, embora não concorde com o resultado das eleições. Suas páginas no Twitter e no Facebook foram bloqueadas devido a mensagens que ele endereçou aos manifestantes.

Fonte: Sputnik França


RT en Español

Dia sem precedentes nos EUA: manifestantes invadiram o Capitólio

Os Estados Unidos vivem um dia inédito e muito convulsionado, com violentos protestos no Capitólio e em meio à certificação de votos que ratificariam a vitória eleitoral de Joe Biden. Na sede do Legislativo ocorreram confrontos com a Polícia e momentos de forte tensão.

Assista ao VÍDEO


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