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segunda-feira, 11 de março de 2024

Militares da OTAN já estão na Ucrânia, admite ministro das Relações Exteriores polonês


Os comentários de Radoslaw Sikorski foram feitos durante um painel de discussão que marcou o 25º aniversário da Polônia na aliança. A autoridade se absteve de nomear os países específicos envolvidos, no meio de deliberações em curso no seio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre uma potencial intervenção.



© AP Photo / Andreea Alexandru

Alguns países da OTAN já enviaram os seus militares para a Ucrânia, disse o ministro das Relações Exteriore polonês, Radoslaw Sikorski, durante um painel de discussão em um evento dedicado ao 25º aniversário da adesão da Polônia à aliança, transmitido no canal Sejm RP no YouTube.


"Os soldados da OTAN já estão presentes na Ucrânia", disse Sikorski.

 

Sikorski acrescentou que não iria divulgar quais Estados enviaram seus militares para lá, "ao contrário de alguns políticos".

Anteriormente, o diplomata disse que a presença de forças da OTAN na Ucrânia "não era impensável", acrescentando que apreciou a iniciativa do presidente francês Emmanuel Macron sobre a possibilidade de enviar tropas ocidentais para a Ucrânia. O presidente polonês Andrzej Duda, por sua vez, expressou a sua opinião de que Varsóvia precisa construir um grande aeroporto para transportar as tropas da OTAN.

No final de fevereiro, Macron disse que a França faria tudo para evitar que a Rússia "ganhe esta guerra". Segundo ele, os líderes dos países ocidentais discutiram a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia e, embora não tenha sido alcançado um consenso a esse respeito, nada pode ser descartado.

Mais tarde, o presidente francês, duramente criticado por suas declarações, observou que todas as suas palavras foram cuidadosamente consideradas. Ele também enfatizou que Paris "não tem limites ou linhas vermelhas" na questão da assistência a Kiev.


Presidente da Polônia se expressa a

 favor da construção de grande 

aeroporto da OTAN no país


Ao mesmo tempo, as autoridades de muitos países europeus afirmaram que não se fala em transferência de militares para a Ucrânia. Em particular, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o ministro da Defesa Boris Pistorius enfatizaram que a Alemanha não enviaria seus militares para o país. Além disso, o chefe do governo alemão esclareceu que os países da OTAN como um todo não vão fazer isso.

O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, também disse que a França e a Polônia não têm o direito de falar em nome da Aliança Atlântica e que a intervenção da OTAN no conflito "apagaria o caminho para a diplomacia".

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentou para a Sputnik as palavras do chanceler polonês, Radoslaw Sikorski, sobre a presença de militares da OTAN na Ucrânia.


"Eles não conseguiam mais esconder isso", disse ela.

 

Em seu discurso anual perante a Assembleia Federal da Rússia, no final de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, alertou que as consequências de uma possível intervenção da OTAN na Ucrânia seriam trágicas para as tropas destacadas da aliança.

Fonte: Sputnik Brasil


Memes:


 

 

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Eles relatam que a Europa passou semanas estudando o plano de enviar tropas para a Ucrânia e que os EUA apoiaram a ideia


O presidente francês declarou na segunda-feira que “nada deve ser descartado” no que diz respeito ao envio de forças ocidentais em território ucraniano.


Oleksii Chumachenko / Imagens SOPA / Sipa EUA / Legion-Media

Os líderes europeus estudam há semanas o plano de Paris de enviar tropas para a Ucrânia e os EUA apoiaram a ideia , informa a AFP, citando uma fonte militar familiarizada com o assunto. 

Entretanto, o Palácio do Eliseu anunciou que será realizado um debate e votação no Parlamento sobre a questão do apoio a Kiev, informa a agência.


Moscou: Europa considera enviar tropas
para a Ucrânia, já que o aumento da
 ajuda a Kiev não produziu resultados

Esta notícia surge depois de o Presidente de França, Emmanuel Macron,  ter declarado esta segunda-feira que “nada deve ser descartado” relativamente ao envio de forças ocidentais para a Ucrânia. Pouco depois, o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, também  afirmou que nada pode ser “descartado”.

Embora Macron não tenha oferecido mais detalhes sobre o plano, o Ministério das Relações Exteriores francês disse que a ideia não prevê tropas francesas lutando diretamente contra as forças russas na Ucrânia.

No entanto, uma dezena de países europeus, incluindo Alemanha, Espanha, Itália, Grécia, Eslováquia e outros, descartaram o possível envio das suas tropas para o território ucraniano . Por seu lado, os EUA  garantiram que Washington “não enviará tropas para combater na Ucrânia”. 

Neste contexto, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, alertou que, se forças estrangeiras forem enviadas para a Ucrânia, um conflito direto entre a Rússia e a NATO será “inevitável”. Por isso, apelou aos países ocidentais para que avaliem se este desenvolvimento dos acontecimentos é do “seu interesse” e dos seus cidadãos.





 

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Cacique Raoni recebe prêmio em congresso mundial de conservação, em Marselha, na França


Honraria é concedida a cada quatro anos em reconhecimento por serviços à natureza; presidente francês saudou brasileiro


Cacique Raoni: 90 anos de vida e uma vida em defesa da natureza - Ricardo Stuckert

Ropni Metyktire, mais conhecido como Cacique Raoni, liderança mundialmente conhecida do povo indígena Kayapó, recebeu o título de Membro Honorário da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). O anúncio foi feito na última quarta-feira (8) durante a programação do Congresso Mundial da União, que acontece em Marselha, na França, até 11 de setembro, quando se celebra, no Brasil, o Dia Nacional do Cerrado. 

Na cerimônia de abertura do evento internacional, o presidente francês Emmanuel Macron saudou o premiado ao lado do ator Harrisson Ford e do fotógrafo Sebastião Salgado.


Instituto Sociedade, População e Natureza - ISPN

Cacique Raoni: Membro Honorário da IUCN

Assista ao VÍDEO


A honra é concedida a cada quatro anos como reconhecimento pelo excepcional serviço para a conservação da natureza e dos recursos naturais. Cacique Raoni foi homenageado ao lado de outras três personalidades: o ornitólogo de Fiji Richard John Watling, o ambientalista libanês Assad Serhal, e a cientista britânica Jane Goodall, cuja contribuição revolucionou a compreensão sobre a relação entre primatas e humanos.

A indicação de Cacique Raoni ao prêmio foi feita pelo Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), com intenção de ampliar o conhecimento sobre a grande contribuição da liderança para o equilíbrio climático global. 

:: Raoni é indicado para membro de maior entidade de conservação ambiental do mundo :: 

“Indicamos Raoni como representante da importância dos Povos Indígenas e das Comunidades Tradicionais para a conservação da natureza”, comenta Fabio Vaz, coordenador-geral do ISPN. Vaz destaca que essa importância foi reiterada recentemente em um estudo publicado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

“Achamos que a contribuição histórica do Cacique Raoni nas lutas pela conservação da natureza e na defesa dos direitos indígenas foi, e continua sendo, fundamental para o campo socioambientalista”, parabeniza o coordenador. 

Como forma de agradecimento, a liderança Kayapó, que habita uma região de transição entre Amazônia e Cerrado, no estado do Mato Grosso, enviou sua mensagem pedindo o fim da guerra contra indígenas e o fim do desmatamento. 

"Não quero que a guerra volte entre nós. Eu só quero que convivamos em paz", diz Raoni na gravação. Ela lembra que seus antepassados chegaram primeiro na região das Américas e que os colonizadores europeus retiraram todas as riquezas dos povo originários.

"Eu não gosto de coisa ruim de verdade. O que é ruim? Ameaça. Vocês, brancos, se matam. Desmatam a floresta, que é algo ruim. Isso é ruim para nós indígenas. Para vocês, brancos, isso é bom", prossegue o cacique. 

Ele conclui pedindo um basta na destruição da floresta e dos recursos naturais. "Por isso que eu digo: 'me ouçam!'. Parem com isso, para que possamos conviver em paz. Esse é o meu trabalho. Muito obrigado".

::Atacado pelo presidente na ONU, cacique Raoni defende: "Bolsonaro tem que sair"::


Quem é Raoni?

Aos 91 anos, Cacique Raoni coleciona uma trajetória de resistência em busca da paz. Nacionalmente, teve destaque na década de 1970, quando liderou protestos contra a construção da BR-080 (hoje MT-322) em defesa da demarcação da TI Capoto Jarina. Em 1987 e 1988, teve protagonismo, ao lado de outras lideranças indígenas, na garantia dos direitos dos povos indígenas na Constituição Federal.

Politicamente, ao longo dos anos, reuniu-se com líderes políticos para visibilizar a causa indígena. Lutou contra a Usina de Belo Monte e, em 2020, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz (saiba mais). Neste ano de 2021, contraiu covid-19, chegou a ser internado, mas se recuperou e segue uma inspiração para todas as pessoas que lutam pela conservação ambiental em todo o mundo.

Edição: Vinícius Segalla

Fonte: Brasil de Fato


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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Macron pede cooperação com a China e a Rússia para vencer a "guerra mundial" contra a pandemia


O líder francês chamou o esforço global de "uma corrida contra o tempo".


Foto: Ian Langsdon / Reuters

O presidente francês Emmanuel Macron afirmou que a "guerra mundial" contra a pandemia só será vencida com o aumento da cooperação internacional .

“Agora estamos imersos em uma luta contra as variantes [do coronavírus], que é uma verdadeira corrida contra o tempo. Sem uma ação coletiva internacional rápida, eficaz e unida, corremos o risco de o vírus nos escapar", disse Macron ao  Le Journal du Dimanche .

“ Devemos trabalhar com os chineses e os russos para que as vacinas desenvolvidas por seus cientistas se enquadrem neste grande esforço multilateral contra a pandemia, assim que tenham as devidas certificações da OMS”, acrescentou.

Com as suas declarações, o presidente do país europeu referiu-se ao programa da OMS 'Acelerador de acesso a ferramentas contra covid-19' (ACT, por sua sigla em inglês), lançado em abril passado para garantir o acesso às ferramentas necessárias para combater os doença de uma forma global e equitativa.

Uma das partes principais do programa é COVAX, um mecanismo para compartilhar vacinas verificadas pela OMS com as nações mais pobres. Os participantes do programa ACT, incluindo Macron, realizaram uma reunião online na sexta-feira para discutir o progresso.


RT en Español

Os desafios da diplomacia de Joe Biden na UE

Assista ao VÍDEO


Fonte: RT en Español


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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Para Macron, Europa tem de parar de comprar soja do Brasil para barrar desmatamento da Amazônia


O presidente da França, Emmanuel Macron (Foto Reprodução Twitter)

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta terça-feira (12) que a Europa precisa evitar comprar soja produzida no Brasil para barrar o desmatamento na Amazônia.


Em seu Twitter, Macron escreveu: “Continuar dependendo da soja brasileira seria endossar o desmatamento da Amazônia. Somos coerentes com as nossas ambições ecológicas, lutamos para produzir soja na Europa”.

A publicação incluiu um vídeo em que ele fala da questão a jornalistas.

“Quando importamos a soja produzida a um ritmo rápido a partir da floresta destruída no Brasil, nós não somos coerentes”, afirmou. “Nós precisamos da soja brasileira para viver? Então nós vamos produzir soja europeia ou equivalente”, completou.


Veja a publicação e a fala de Macron.


 


Le Monde Diplomatique Brasil


Campos de Veneno: soja na floresta amazônica

Reportagem acompanhou os impactos da monocultura no meio ambiente e na vida dos habitantes da região do Planalto Santareno, no Baixo Rio Tapajós. “A maioria da população é afetada negativamente: aumenta a pobreza, aumenta a miséria, aumenta a fome, a insegurança pública, a violência. Concentra renda, concentra terra e aumentam os impactos negativos na área social”, Manoel Edivaldo Santos Matos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santarém.

Assista ao VÍDEO


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