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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Greta Thunberg detalha como foi torturada por “israel”: “eles me batiam, me chutavam e me chamavam de puta”


Ativista sueca detalha a forma como foi maltratada após a Global Sumud Flotilla ter sido sequestrada e seus membros presos pela ditadura israelense, por tentaram levar comida aos famintos em Gaza


 Mala pichada por soldados israelenses com a inscrição em inglês "Greta puta", o desenho de um pênis e a bandeira de "israel". (Foto: Magnus Wennman/Aftonbladet)

Por Lisa Röstlund*


Espancamentos, chutes e ameaças de serem asfixiados com gás dentro de jaulas.

Greta Thunberg e vários outros integrantes da flotilha agora compartilham detalhes sobre seus cinco dias de cativeiro em Israel – e como funcionários do Ministério das Relações Exteriores da Suécia os deixaram sem ajuda.

A investigação do Aftonbladet mostra como o ministério minimizou os abusos em suas comunicações.

A mala vermelha dela está no corredor. “Greta puta”, alguém escreveu em grandes letras pretas. Ao redor do texto: uma bandeira israelense e um pênis ereto. [Foto acima]

A bagagem foi confiscada no barco pelos militares israelenses – e devolvida a ela desse jeito. Greta ri.

– São como crianças de cinco anos!

Encontramos Greta Thunberg em casa, no alojamento coletivo onde vive com amigos. O sol de outono entra pelas janelas. Tomamos café. As paredes estão cobertas de cartazes de manifestações ao redor do mundo.

Ela dormiu apenas meia hora na noite anterior. Um pesadelo com barcos bombardeados a acordou.

Ela não quer manchetes sobre si mesma e sobre a tortura à qual diz ter sido submetida. Essa foi uma das primeiras coisas que disse na noite em que voltou para casa, em uma coletiva de imprensa na Sergels Torg, junto com vários dos outros suecos que participaram da grande Global Sumud Flotilla, que tentou levar ajuda emergencial a Gaza.

E ela mantém essa posição.

– Não se trata de mim nem dos outros da flotilha. Há milhares de palestinos, centenas deles crianças, que estão sendo mantidos sem julgamento neste momento, e muitos deles provavelmente estão sendo torturados, diz Greta Thunberg.


Após troca de “prisioneiros”, mais de

 11 mil palestinos seguirão trancafiados nos

 campos de concentração israelenses


A história, ela enfatiza, é sobre solidariedade internacional, sobre pessoas se unindo para fazer o trabalho que os governos não fazem.

– E, acima de tudo, trata-se das pessoas que vivem em Gaza.

Mas há muito interesse público, e a forma como ela foi tratada reflete algo.

– Isso mostra que, se Israel, com o mundo todo observando, pode tratar dessa maneira uma pessoa famosa, branca, com passaporte sueco, imagine o que fazem com os palestinos a portas fechadas.

Acaba de chegar a notícia de que um menino palestino da Cisjordânia, da mesma idade de Greta, morreu sob custódia israelense.

– O que passamos é apenas uma parte minúscula do que os palestinos vivem. Nas paredes das nossas celas, vimos buracos de bala com manchas de sangue e mensagens gravadas por prisioneiros palestinos que estiveram lá antes de nós.

Peço que ela descreva o bombardeio do barco, ocorrido na costa da Tunísia, no início de setembro. Ela teria estado a bordo naquele exato momento, não fosse chamada para ajudar em uma coletiva de imprensa. Agentes de inteligência americanos declararam à CBS que o ataque foi ordenado pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

Ela menciona os produtos químicos lançados sobre os barcos e diz que nunca mais conseguirá olhar para um céu estrelado sem pensar em drones.

Greta Thunberg quer destacar a tripulação de 500 pessoas das 42 embarcações que compunham a flotilha. Professores, médicos, pesquisadores, estudantes, parlamentares, pequenos empresários. O mais jovem tinha 18 anos; o mais velho, 78.

Todos eram pessoas com diferentes histórias de vida.

Ela conta a história de participantes judeus que conheceu e que a tocaram profundamente.

– Vários cresceram em famílias muito pró-Israel. Eles deixaram tudo para trás e foram, arriscando a vida e se posicionando para que o que está acontecendo em Gaza não acontecesse em seu nome. Mas, em vários casos, isso fez com que suas famílias cortassem contato com eles.

Greta Thunberg precisa comer algo e esquenta uma panela de feijão que estava na geladeira. No balcão da cozinha há beterrabas e outros vegetais de uma recente coleta em latas de supermercados – comida descartada, resgatada e trazida para casa.

Avançamos para a noite em que o barco foi abordado pelos militares israelenses. Homens de rostos cobertos e armas automáticas subiram a bordo — a operação foi transmitida ao vivo pelos canais da flotilha e vista por pessoas em todo o mundo. Várias testemunhas entrevistadas pelo Aftonbladet descrevem como as armas foram apontadas para seus rostos. Eles foram levados ao convés inferior e obrigados a sentar em círculo, sem se mover, enquanto o barco era levado à costa.

– Estava extremamente quente lá embaixo. Mal conseguíamos sentar. Os que não estavam nos vigiando andavam pelo barco, destruindo coisas e jogando tudo ao redor.

Ela não sabe o que aconteceu com a comida, os remédios, as fraldas e o leite infantil – a ajuda destinada a Gaza.

Depois de cerca de 20 horas, chegaram a Ashdod, o maior porto industrial de Israel, a 40 quilômetros ao sul de Tel Aviv. Um soldado apontou para Greta e disse: “Você primeiro, vamos!”, relata ela.

Ela não pôde usar a camiseta com os dizeres “Free Palestine” e foi obrigada a trocar de roupa, explica. Vestiu uma camiseta laranja com o texto “Decolonize”.

– E então coloquei meu chapéu de sapo. Quando estava prestes a descer do barco, havia um monte de policiais me esperando. Eles me agarraram, me jogaram no chão e atiraram uma bandeira israelense sobre mim.

A partir daí, tudo “foi do zero ao cem”, descrevem várias testemunhas – a violência escalou.

Greta conta que foi arrastada para uma área pavimentada cercada por grades de ferro. Essa é uma cena longa, que durou mais de seis horas, segundo ela, e confirmada por vários participantes da flotilha entrevistados pelo Aftonbladet.

– Era algo distópico. Vi talvez 50 pessoas ajoelhadas em fila, algemadas, com a testa no chão.

Greta se levanta do sofá e deita no tapete listrado da sala, mostrando a posição.

– Eles me arrastaram para o lado oposto de onde os outros estavam e deixaram a bandeira sobre mim o tempo todo. Eles me batiam e chutavam.

Greta ri.

– Depois arrancaram meu chapéu de sapo, jogaram no chão, pisotearam e chutaram, como se estivessem tendo um acesso de raiva.

– Depois me moveram, de forma muito brutal, para um canto, voltada para a parede. “Um lugar especial para uma dama especial”, disseram. E tinham aprendido as palavras “Lilla hora” (putinha) e “Hora Greta” (Greta puta) em sueco, que repetiam o tempo todo.

Toda vez que alguém levantava a cabeça do chão, era derrubado novamente, contam Greta e os outros suecos. No canto onde Greta estava sentada, os policiais colocaram uma bandeira.

– A bandeira foi colocada de forma que me tocasse. Quando ela tremulava e encostava em mim, gritavam “Não toque na bandeira” e me chutavam na lateral. Depois de um tempo, amarraram minhas mãos com enforca-cabos, bem apertado. Uma fila de guardas se formou para tirar selfies comigo enquanto eu estava sentada daquela forma.


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– Eles pegaram minha bolsa e jogaram fora tudo o que interpretaram como relacionado à Palestina. Pegavam cada item e olhavam nos meus olhos enquanto o cortavam lentamente com uma faca, enquanto dez pessoas tiravam selfies.

De repente, o ministro da extrema direita Itamar Ben-Gvir entrou na área e ficou diante de todos, conta Greta.

– Ele gritava: “Vocês são terroristas. Querem matar bebês judeus.” Os que responderam foram levados para o lado e espancados. Foram jogados no chão e agredidos. Mas eu só conseguia ver de relance, porque toda vez que levantava a cabeça do chão, levava um chute do guarda ao meu lado.

Ela descreve uma cena muito comovente.

– Eu precisava ir ao banheiro e pedi permissão. Então tive que ser conduzida por entre as pessoas sentadas, e elas me viram.

Uma integrante sueca da delegação disse: “Estamos com você, Greta.”

– Então ela foi levada de lado e agredida, diz Greta.

– Quando continuo passando pelas fileiras de pessoas, elas dizem “Slay!”.

(Slay originalmente significa “matar violentamente”. Mas, como gíria da internet, quer dizer fazer algo de forma incrível. Greta usa essa palavra o tempo todo.)

– Eles diziam “Slay” porque sabiam que é uma palavra minha. E quem dizia “Slay” apanhava dos guardas. Continuei andando e alguém gritou “Slaaaay”. E então mais e mais pessoas começaram a gritar “Slay”, e quando todos gritavam, eles não conseguiam bater em todo mundo. Foi…

Ela faz uma pausa e sorri.

Greta foi então levada para dentro de um prédio, para ser revistada e despida.

– Os guardas não têm empatia nem humanidade, e continuavam tirando selfies comigo. Há muita coisa que eu não lembro. Muita coisa acontece ao mesmo tempo. Você está em choque. Está com dor, mas tenta manter a calma.

De repente, ela foi arrastada para um armário de limpeza, onde foi forçada a ajoelhar-se.

– Então Ben-Gvir e sua equipe de mídia entraram, ficaram ali filmando, e ele disse: “Eu vou pessoalmente garantir que você seja tratada como terrorista e apodreça na prisão. Você é Hamas. Você é terrorista. Quer matar bebês judeus.” Enquanto ele gritava, eu me mantive o mais calma possível e citei convenções da ONU, dizendo que Israel não é imune e deve respeitar o direito internacional. Achei que estavam gravando isso para divulgar, mas nunca vi esse vídeo sendo publicado.

– Talvez você tenha respondido bem demais, diz uma das amigas de Greta.

O próprio Ben-Gvir depois contou à imprensa sobre sua visita à prisão – e se gabou do tratamento duro dado aos prisioneiros. Ele descreveu isso como uma política que ele mesmo havia ordenado.

– “Tenho orgulho de que tratemos os ativistas da flotilha como apoiadores do terrorismo”, disse ao jornal Yedioth Ahronoth. “Eles devem experimentar as condições da prisão de Ketziot e pensar duas vezes antes de voltar a Israel. É assim que funciona.”

Após esse encontro no armário de limpeza, Greta relata intermináveis reuniões com autoridades que queriam que ela assinasse papéis declarando, entre outras coisas, que havia entrado ilegalmente em Israel – o que se recusou a fazer. Então suas mãos foram novamente amarradas com enforca-cabos, ela foi vendada e colocada em uma pequena cela dentro de um carro, onde passou uma noite fria com outros prisioneiros.

– Estava gelado. Estávamos de camiseta.

Depois foi levada para a prisão. Lá fora, foi novamente obrigada a se despir, conta.

– Era zombaria, tratamento bruto, e tudo era filmado. Tudo o que faziam era extremamente violento. Jogavam os medicamentos das pessoas no lixo na frente delas – remédios cardíacos, medicamentos contra o câncer, insulina.


Dentro da prisão, havia um grande mural cobrindo uma parede, mostrando uma Gaza bombardeada e pessoas fugindo, com um texto em árabe: “A nova Gaza”, ao lado de uma grande bandeira israelense, diz ela.

 

Na prisão, ela foi mantida em diferentes celas. Às vezes, em uma de cerca de 15 metros quadrados com outras 13 pessoas. Foram muitos dias — quatro, talvez? O tempo se confundia, não havia relógios. Quase não recebiam comida nem água potável durante todo o cativeiro, sendo obrigados a beber da torneira do lavabo do banheiro, de onde saía algo marrom. Vários ficaram doentes.

– Você sentia que não podia “se dar ao luxo” de chorar porque estava desidratado demais.

– Estava tão quente, tipo 40 graus. Pedíamos o tempo todo: “Podemos ter água? Podemos ter água?” No fim, gritávamos. Os guardas passavam diante das grades o tempo todo, rindo e exibindo suas garrafas de água. Jogavam as garrafas cheias no lixo, na nossa frente.

Em certo momento, cerca de 60 pessoas foram colocadas em uma pequena jaula ao ar livre, sob o sol, segundo vários participantes da flotilha. A maioria não tinha espaço nem para se sentar.

– Quando as pessoas desmaiavam, batíamos nas grades e pedíamos por um médico. Então os guardas vinham e diziam: “Vamos asfixiar vocês com gases.” Era algo padrão para eles. Erguendo um cilindro de gás, ameaçavam nos atingir com ele.

Durante as noites, os guardas passavam regularmente balançando as grades, apontando lanternas, e várias vezes por noite nos obrigavam a ficar de pé.

Greta relata que foi colocada em uma cela de isolamento cheia de insetos. Hora após hora, sem saber quanto tempo se passava. Ela cantava uma música para se acalmar.

– Mas precisei parar depois de um tempo, porque cantar aquela música era fisicamente exaustivo.

Greta foi levada para reuniões particulares com várias autoridades, diplomatas e políticos, inclusive representantes do governo.

– Eles disseram: “Oferecemos você ao Hamas em troca de reféns”, e ficaram me encarando em silêncio. Quando perguntei depois de um tempo “Do que se trata isso?”, responderam: “Estávamos brincando.” Outros repetiam: “Isto não é genocídio. Confie em nós – se quiséssemos cometer um genocídio, poderíamos fazê-lo.”

Por cinco minutos no porto, os suecos puderam encontrar um advogado; depois disso não houve assistência jurídica. Só na sexta-feira é que três funcionários da embaixada sueca em Tel Aviv apareceram para ver os suecos — em uma jaula, ao ar livre.

– Estávamos juntos e contamos a eles sobre o tratamento que recebemos. Sobre a falta de comida, de água, sobre os abusos. A tortura. Mostramos nossas lesões físicas — hematomas e arranhões. Deixamos todos os nossos contatos — dei o número do meu pai e o número do nosso contato na organização. Fomos claros: tudo o que dissermos agora deve ser divulgado à mídia.

Segundo Greta Thunberg, a resposta foi que o trabalho deles era nos escutar.

– Eles não fizeram nada, disseram apenas: “Nosso trabalho é ouvi-los. Estamos aqui e vocês têm direito a apoio consular.”

– Dissemos repetidas vezes: precisamos de água. E eles viam que os guardas tinham garrafas d’água. O pessoal da embaixada disse: “Vamos tomar nota disso.” Um de nós, Vincent, disse: “Da próxima vez que nos encontrarmos, vocês devem trazer água.”

Demorou então dois dias até que o pessoal da embaixada voltasse a aparecer.

– Eles não trouxeram água, exceto uma garrafinha pequena pela metade, que era deles — Vincent, que estava em pior estado, conseguiu bebê-la. Continuávamos pedindo aos guardas “Podemos ter água?”, mas eles só andavam com suas garrafas e não respondiam.

Finalmente, o grupo sueco decidiu, na presença do pessoal da embaixada, recusar voltar às celas até que lhes dessem água, segundo várias testemunhas ouvidas pelo Aftonbladet. Mas então o pessoal da embaixada quis sair da prisão, alegam.

– Eu disse: “Vocês vão nos deixar assim? Se saírem agora, vão nos espancar.” Mas eles continuaram andando.

Vários participantes relataram que uma ativista ficou furiosa e chutou a lixeira onde os guardas haviam jogado as garrafas de água. As garrafas se espalharam pelo chão; Greta e os outros se atiraram ao chão e apressaram-se a abrir as garrafas para beber o que restava.

“O pessoal da embaixada vê isso e segue andando.”

No mesmo dia em que os participantes foram libertados após cinco dias de cativeiro, o primeiro-ministro sueco Ulf Kristersson disse à mídia sueca que foi “muito estúpido” viajar para Gaza apesar dos avisos.

Quando o Aftonbladet compara os e-mails enviados pelo Ministério das Relações Exteriores a parentes com o que os detidos dizem ter contado ao pessoal da embaixada, fica claro que a gravidade da situação foi minimizada.

O Ministério descreve a cena no porto, onde Greta foi espancada por horas, assim: “Ela nos falou sobre tratamento duro e que esteve sentada sobre uma superfície dura por muito tempo.”

No sábado, vários meios publicaram depoimentos de que Greta havia sido submetida à tortura.

Em um e-mail visto pelo Aftonbladet, seu pai Svante Thunberg relatou isso ao Ministério das Relações Exteriores:

– Quando o que me enviaram por e-mail não corresponde ao que ela lhes disse, sinto que toda a resposta e o contato são uma traição e pura provocação. Parecia que eu era uma peça em uma guerra cultural, enquanto ao mesmo tempo li que o ministro israelense responsável admitia abertamente que foram submetidos a tortura, de acordo com as leis aplicáveis, diz seu pai, Svante Thunberg.

Aftonbladet conversou com três outros membros da flotilha que confirmam em grande parte o relato de Greta e que também sofreram vários tipos de abuso e humilhação. Falamos também com parentes. Todos criticam fortemente a atuação do pessoal da embaixada sueca.

Uma delas é Marita Rodriguez, cujo marido Tomas esperava em casa com o filho Malik.

– Pedimos que nos repassassem todas as informações que lhes demos e que notificassem nossos familiares. Por que omitiram as coisas mais importantes que dissemos?

Marita tem dupla cidadania, sueca e chilena.

– Vimos um cônsul do Chile. Quando não lhe foi permitido entrar, ele tentou ultrapassar os guardas. Foi um contraste enorme com o pessoal do Ministério das Relações Exteriores sueco, que não parecia protestar. Ali havia alguém tentando desafiar os guardas, dizendo: “Oi, sou seu cônsul do Chile. Só quero saber: como vocês estão?”

Outro prisioneiro foi Vincent Storm, que descreve abuso e humilhação.

– Eles não fizeram nada. Estou tão decepcionado. Vimos delegações de outros países, como a França, enviando seus embaixadores, e eles podiam beber água e comer biscoitos nas reuniões. A embaixada sueca não fez nada, diz ele.

Aftonbladet teve acesso à correspondência por e-mail entre a parceira de Vincent, Rebecca Karlsson, e o Ministério. Em um dos e-mails, o Ministério escreve, entre outras coisas, que Vincent recebeu água: “Durante a visita, ele pôde beber uma garrafa de água que a embaixada trouxe com eles.”

– Mas era uma garrafinha pequena e pela metade que o pessoal da embaixada trouxe para si — e mais ninguém recebeu água. Eles embelezaram a realidade, diz Rebecca Karlsson.

Todos os participantes da flotilha e parentes ouvidos pelo Aftonbladet descrevem de forma semelhante que os testemunhos dos detidos sobre suas experiências foram amaciados pelo Ministério das Relações Exteriores nas comunicações com os familiares. Vários parentes não receberam nenhum relato de seus entes detidos.

“Vamos denunciar o Ministério das Relações Exteriores ao Comitê de Ombudsman Parlamentar por não defender os direitos dos cidadãos suecos”, diz Rebecca Karlsson, que trabalha como gestora em serviços municipais.

Aftonbladet contatou o primeiro-ministro Ulf Kristersson, cujo secretário de imprensa remeteu ao Ministério das Relações Exteriores. Ninguém na embaixada sueca em Tel Aviv quis conceder entrevista.

Em um e-mail ao Aftonbladet, a ministra das Relações Exteriores Maria Malmer Stenergard escreve:

“Os cidadãos suecos se expuseram a grande risco. A Global Sumud Flotilla navegou para Gaza novamente com o mesmo resultado da última vez; nenhuma ajuda emergencial chegou à população civil em Gaza com seus navios.”

Aftonbladet conversou com vários especialistas críticos à atuação do governo. Um deles é o advogado Linus Gardell, que aponta que o ataque às embarcações de ajuda constituiu crime segundo a lei sueca e o direito internacional.

– O silêncio do governo é espantoso, diz ele.

– É difícil de entender, diz Said Mahmoudi, professor emérito de direito internacional na Universidade de Estocolmo.

* Jornalista sueca. Reportagem publicada no jornal Aftonbladet em 15/10/2025.



Fonte:  FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil


 

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Nos termos do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, o Gabinete do Procurador (“OTP”) pode analisar informações sobre alegados crimes da jurisdição do Tribunal Penal Internacional (crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídio e agressão), que lhe sejam submetidos. de qualquer fonte. Isto pode ocorrer durante exames preliminares, bem como no contexto de situações sob investigação. O formulário abaixo pode ser usado para enviar tais informações, também conhecidas como “comunicações”, ao OTP de forma anônima ou nomeada. Gostaria de agradecer-lhe por dedicar seu tempo para enviar informações ao Ministério Público.

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domingo, 25 de agosto de 2024

Procurador-chefe do TPI pede decisão sobre mandados de prisão para líderes israelenses


O promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, pediu aos juízes de instrução que abordem urgentemente a emissão de uma decisão sobre mandados para líderes israelenses procurados pelo genocídio do povo palestino na Faixa de Gaza


Uma vista do Tribunal Penal Internacional em Haia, Holanda. (Foto da AP)

As forças israelenses lançaram sua guerra em Gaza em outubro passado, depois que o Hamas realizou uma operação histórica dentro dos territórios ocupados que pegou o regime de surpresa. 

Agora, já se passaram mais de três meses desde que Khan anunciou que tinha motivos razoáveis ​​para acreditar que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e outros líderes israelenses que promovem a guerra contínua em Gaza “têm responsabilidade criminal” por “crimes de guerra e crimes contra a humanidade”.

Em maio, Khan divulgou uma declaração descrevendo uma lista de crimes, incluindo “fome de civis” e “direcionar ataques intencionalmente contra uma população civil”.

Khan, um cidadão britânico, citou “ataques generalizados e sistemáticos contra a população civil palestina” como crimes que, em sua avaliação, continuam até hoje.

O painel de juízes pré-julgamento deveria considerar o pedido de Khan para os mandados de prisão.


Promotor do TPI pede mandado
de prisão para primeiro-ministro israelense

Na sexta-feira, Khan apelou aos juízes do tribunal para que “proferissem decisões urgentes” sobre o seu pedido de mandados de prisão.

Khan observou que o tribunal do TPI tem jurisdição sobre os crimes mais graves enfrentados pela comunidade internacional como um todo, a saber, genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra.

“É lei estabelecida que o Tribunal tem jurisdição nesta situação”, escreveu Khan em seu briefing jurídico em resposta a argumentos legais apresentados por dezenas de países, acadêmicos, grupos de vítimas e grupos de direitos que rejeitam ou apoiam o poder do tribunal do TPI de emitir mandados de prisão em sua investigação sobre a guerra em Gaza.


O site da Press TV também pode ser acessado nos seguintes endereços alternativos:

www.presstv.co.uk

Fonte: Press TV


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domingo, 18 de agosto de 2024

Netanyahu recusou reunião com ministro do Reino Unido sobre posição de Londres no TPI: Relatório


O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu teria se recusado a se encontrar com o secretário de Relações Exteriores britânico, David Lammy, depois que o novo governo trabalhista decidiu permitir que os mandados no Tribunal Penal Internacional (TPI) contra altos funcionários israelenses fossem adiante


O secretário de Relações Exteriores britânico, David Lammy (E), e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu
 

O canal de notícias israelense Channel 13 informou que o governo britânico fez vários pedidos para uma reunião entre Netanyahu e Lammy, mas foi informado de que o presidente do partido Likud, de 74 anos, tinha um conflito de agenda.

A rede observou que Netanyahu ficou irritado com a decisão do novo governo britânico de retirar sua reserva de mandados de prisão contra ele e o ministro israelense de assuntos militares, Yoav Gallant, no tribunal internacional sediado em Haia. 

Lammy visitou os territórios ocupados por Israel em uma viagem conjunta com seu colega francês Stéphane Séjourné. Eles se encontraram com o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, e o Ministro de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer.

A viagem do principal diplomata britânico se concentrou principalmente em possíveis ataques retaliatórios do Irã e do grupo de resistência libanês Hezbollah pelos recentes assassinatos israelenses de figuras da resistência, com o regime de Tel Aviv esperando o apoio britânico para afastar qualquer possível operação.


Maioria do público do Reino Unido
 apoia mandados de prisão do TPI
 para líderes israelenses: pesquisa

Em maio, o promotor do TPI, Karim Khan, entrou com um pedido de mandados de prisão contra Netanyahu e Gallant sob acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade pela guerra de Israel em Gaza, onde mais de 40.000 palestinos, a maioria mulheres e crianças, foram mortos.

Um porta-voz do primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, confirmou em 26 de julho que o país retirará a objeção do governo anterior ao pedido do TPI de mandados de prisão contra Netanyahu e Gallant.

O porta-voz disse que a decisão de emitir ou não os mandados cabe ao tribunal.

“Sobre a submissão do TPI… Posso confirmar que o governo não dará prosseguimento (à proposta) em linha com nossa posição de longa data de que esta é uma questão para o tribunal decidir”, disse o porta-voz aos repórteres.

Israel iniciou a guerra em Gaza em 7 de outubro de 2023, depois que o movimento de resistência palestino Hamas lançou a Operação Tempestade de Al-Aqsa contra a entidade ocupante em resposta à campanha de décadas de derramamento de sangue e devastação do regime israelense contra os palestinos.


O site da Press TV também pode ser acessado nos seguintes endereços alternativos:

www.presstv.co.uk

Fonte: Press TV


CIJ_ICJ


COMUNICADO DE IMPRENSA: #Türkiye , invocando o artigo 63 do Estatuto #ICJ , apresentou uma declaração de intervenção no caso relativo à Aplicação da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio na Faixa de Gaza ( #SouthAfrica v. #Israel ) https://bit.ly/3WwtpUO



Genocídio em Gaza...



 Middle East Eye


Uma equipe de funcionários da ONU passou por Gaza, mostrando a destruição que Israel causou na faixa.

Um funcionário da ONU descreveu a carnificina como "casa após casa destruída".

Autoridades das Nações Unidas pediram uma pausa nos ataques para permitir uma campanha de vacinação para crianças, já que o Ministério da Saúde de Gaza disse ter detectado o primeiro caso de poliomielite no enclave sitiado.



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sexta-feira, 16 de agosto de 2024

EUA inundam Israel com mais armas para genocídio


Parte da ajuda militar poderá levar anos a ser entregue, o que demonstra o compromisso de longo prazo dos EUA em apoiar Israel


O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken (à esquerda), aprovou mais armas dos EUA para Israel (Foto: Embaixada dos EUA em Jerusalém no Flickr)

Enquanto o estado de Israel avança sobre o sangue em Gaza , os Estados Unidos aprovaram outros £ 15,5 bilhões em armamento para genocídio.

O Departamento de Estado anunciou que o secretário de Estado Antony Blinken aprovou a venda de armas, que inclui caças e mísseis.

“Os Estados Unidos estão comprometidos com a segurança de Israel. E é vital para os interesses nacionais dos EUA ajudar Israel a desenvolver e manter uma capacidade de autodefesa forte e pronta”, disse na terça-feira.

O pedido inclui caças F-15 feitos pela Boeing, mísseis, munição para tanques e morteiros altamente explosivos. Poucos dias antes, os EUA liberaram £ 2,8 bilhões sob o esquema de Financiamento Militar Estrangeiro. É um esquema que dá dinheiro aos governos para comprar armas dos EUA.



Algumas das armas no pacote mais recente, incluindo os mais de 50 jatos de combate, podem levar anos para serem entregues. Isso mostra o comprometimento de longo prazo com um estado sionista violento e expansionista.

Outros equipamentos, como 33.000 projéteis para tanques e 50.000 cartuchos de morteiros explosivos, podem chegar em breve.

Os EUA disseram que os projéteis dos tanques “melhorarão a capacidade de Israel de enfrentar ameaças inimigas atuais e futuras, fortalecerão sua defesa interna e servirão como um impedimento para ameaças regionais”.

O anúncio veio enquanto Israel espera retaliação do Irã e do Hezbollah baseado no Líbano. Isso segue seus assassinatos de oficiais de alto escalão do Hamas e do grupo de resistência Hezbollah.


Os massacres nas escolas de
 Israel fazem parte de uma
 política deliberada

Josh Paul renunciou ao Departamento de Estado no ano passado em protesto contra a política em Gaza. Ele disse que Israel não deu aos EUA nenhuma razão para acreditar que está se afastando da “brutalidade abjeta”. “Autorizar bilhões de dólares em novas transferências de armas efetivamente fornece a Israel uma carta branca para continuar suas atrocidades em Gaza e escalar o conflito para o Líbano”, disse Paul.

Entregar a tecnologia de assassinato em massa veio quando a equipe eleitoral da vice-presidente Kamala Harris colocou em prática um “diretor de divulgação” para muçulmanos e árabes americanos. Ela quer que eles sintam mais “empatia” com sua campanha presidencial.

Manifestantes pró-Palestina interromperam Harris em comícios recentes e planejam grandes protestos na Convenção Nacional Democrata na próxima semana em Chicago.


Israel assassina gêmeos recém-nascidos em Gaza


Notícias sobre as vendas de armas surgiram enquanto ataques aéreos israelenses continuam a massacrar civis em Gaza. Isso inclui gêmeos recém-nascidos que foram mortos horas antes de o departamento de estado anunciar o novo apoio a Israel.

Os dois bebês nasceram no sábado na cidade de Deir al-Balah, mas um ataque israelense ao apartamento deles os matou.

“Acabei de obter as certidões de nascimento dos meus bebês recém-nascidos, Aysel e Asser”, disse o pai deles, Mohammad.

Quando ele saiu correndo na terça-feira para pegar as certidões de nascimento, seus vizinhos ligaram para dizer que Israel havia bombardeado sua casa.

Mohammad percebeu que Jumana Arafa, sua esposa e seus gêmeos recém-nascidos estavam entre as vítimas. “Aysel e Asser foram o começo e o fim da minha alegria”, disse Mohammad.

De acordo com a agência de notícias AP, a família havia seguido uma ordem para evacuar a Cidade de Gaza nas primeiras semanas da guerra Israel-Gaza. Eles buscaram abrigo em uma parte central da faixa, conforme as instruções do exército israelense.

Assassinato não é o único método israelense. Fome é outro. A Famine Early Warning Systems Network, sediada nos EUA, disse que menos comida humanitária entrou em Gaza por suas travessias ao sul em julho do que em qualquer mês durante a guerra.


  • Próxima marcha nacional pela Palestina, sábado, 7 de setembro, meio-dia, Londres. Acabe com o Genocídio – Pare de Armar Israel – Nenhuma Guerra no Oriente Médio – Não à Islamofobia. Detalhes em tinyurl.com/Gaza7Sept

Fonte: Socialist Worker


TRT World


Como Israel usa a Palestina como seu laboratório de armas

Israel tem usado os territórios palestinos ocupados como um campo de testes para armas e tecnologia de vigilância. Líder global em tecnologia de espionagem, inteligência artificial e hardware de defesa, Israel está ajudando a alimentar os conflitos mais brutais do mundo exportando armas usadas em palestinos ao redor do mundo


Francesca Albanese, UN Special Rapporteur oPt


Eu me pergunto como os contribuintes dos EUA, muitas vezes fazendo malabarismos com vários empregos apenas para sobreviver, se sentem sobre o governo negligenciá-los enquanto financia implacavelmente a opressão sistemática — e agora #genocide — de um povo, em última análise, culpado de viver em terras reivindicadas por outros por direito divino. E como alguém nascido e criado cristão, também me pergunto como os autoproclamados cristãos reconciliam sua fé com o massacre diário de crianças inocentes.



 Dr. Jill Stein


O governo Biden @KamalaHarris acaba de entregar a Israel OUTROS US$ 20 BILHÕES em armas e equipamentos militares — apenas uma semana após os ÚLTIMOS US$ 3 BILHÕES em armamentos terem sido prometidos. Os apologistas ressaltam que grande parte deste último “pacote de ajuda” vem na forma de caças que não serão entregues por anos – mas esse é precisamente o problema. O principal provocador que está nos levando a um conflito global com armas nucleares é Israel, e o atual governo acaba de renovar o compromisso dos Estados Unidos de patrocinar suas constantes escaladas.



AIPAC Tracker


Em resposta a : @POTUS

Joe Biden será sempre lembrado como #GenocideJoe .



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quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Campanha de Harris nega relatos de "discussões" sobre embargo de armas a Israel


A candidata presidencial dos EUA também reiterou seu compromisso de garantir que "Israel seja capaz de se defender"


(Crédito da foto: Kenny Holston/The New York Times/Bloomberg via Getty Images)

A campanha da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, confirmou em 8 de agosto que não há discussões planejadas sobre a possibilidade de impor um embargo de armas a Israel caso Harris vença as próximas eleições, negando as alegações feitas pelo Movimento Nacional Não Comprometido (UNM).

“Desde 7 de outubro, a vice-presidente tem priorizado o envolvimento com membros da comunidade árabe, muçulmana e palestina e outros em relação à guerra em Gaza... Neste breve envolvimento, ela reafirmou que sua campanha continuará a se envolver com essas comunidades”, diz uma declaração da campanha de Harris. 

“A vice-presidente foi clara: ela sempre trabalhará para garantir que Israel seja capaz de se defender contra o Irã e grupos terroristas apoiados pelo Irã. A vice-presidente está focada em garantir o cessar-fogo e o acordo de reféns atualmente na mesa”, acrescenta a declaração.

Mais cedo na quinta-feira, a UNM anunciou que seus fundadores falaram com Harris e seu companheiro de chapa, Tim Walz, em seu comício de campanha em Detroit. A organização acrescentou que eles solicitaram uma reunião com Harris para discutir suas demandas por um embargo de armas a Israel e um cessar-fogo permanente.

“A vice-presidente compartilhou suas condolências e expressou abertura para uma reunião com os líderes não comprometidos para discutir um embargo de armas”, disse a UNM em um comunicado.



Harris se encontrou com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu durante sua visita a Washington no mês passado, reiterando “seu compromisso de longa data e inabalável com a segurança do Estado de Israel e do povo de Israel”.

Em comentários à imprensa após a reunião, a candidata presidencial pelo Partido Democrata dos EUA disse que pediu a Netanyahu que concluísse um acordo de cessar-fogo para Gaza.

“É hora de esta guerra terminar de uma forma em que Israel esteja seguro, todos os reféns sejam libertados, o sofrimento dos palestinos em Gaza acabe e o povo palestino possa exercer seu direito à liberdade, dignidade e autodeterminação. E como acabei de dizer ao Primeiro-Ministro Netanyahu, é hora de fechar esse acordo. Vamos fechar o acordo”, disse Harris aos repórteres. 

Fonte: The Cradle


TRT World

“Kamala, Kamala, você não pode se esconder, não votaremos no genocídio!

Manifestantes pró-Palestina interromperam o discurso de Kamala Harris durante um comício democrata em Detroit, Michigan



 Dr. Jill Stein

Enquanto Kamala está rindo…



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segunda-feira, 29 de julho de 2024

Erdogan diz que a Turquia "pode ​​entrar em Israel" como fez em Karabakh e na Líbia


Ministro das Relações Exteriores de Israel diz que presidente turco acabará como Saddam Hussein


Recep Tayyip Erdoğan

“Devemos ser muito fortes para que Israel não possa fazer essas coisas ridículas com a Palestina. Assim como entramos em Karabakh, assim como entramos na Líbia, podemos fazer algo parecido com eles”, disse ele durante uma reunião de seu partido governante AK Party em sua cidade natal, Rize.

“Não há razão para que não possamos fazer isso… Devemos ser fortes para que possamos tomar essas medidas”, acrescentou Erdogan na reunião, que foi televisionada.

O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, respondeu aos comentários de Erdogan dizendo no X que o presidente turco está “seguindo os passos de Saddam Hussein e ameaça atacar Israel”.

Katz disse que Erdogan deveria "lembrar o que aconteceu lá e como terminou".

Erdogan estava se referindo à intervenção militar de seu país na Líbia em 2020 para apoiar o governo de Acordo Nacional da Líbia reconhecido pela ONU.

No ano passado, a Turquia disse que estava usando “todos os meios”, incluindo militares, para dar suporte ao Azerbaijão, que lançou uma operação militar em Nagorno-Karabakh. A Turquia negou, no entanto, qualquer intervenção direta nas operações militares do Azerbaijão lá.

Fonte: MiddleEast Eye


TRT World

Presidente turco Erdogan:

- O Ocidente pisoteou as suas próprias reivindicações de direitos humanos

- O discurso de Netanyahu no Congresso dos EUA foi um momento vergonhoso

- Estender o tapete vermelho para Netanyahu e aplaudir as suas mentiras enquanto bebés são mortos em Gaza é um grande eclipse mental para a América


 

 طوفان الأقصى

Sem palavras



 MAH Ajansı

“Não me ligue tão calorosamente, Posso chegar de repente uma noite…

“ Não há Egito, nem Síria, nem Líbano pobre, nem povo palestino oprimido...

Na sua frente estão os bravos turcos, os netos do Império Otomano... Não se preocupe...

@Israel_katz @netanyahu



 “Seja vitorioso, porque este é o último exército do Islã.”

Não coça @Israel_katz @netanyahu



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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Principais conclusões do discurso de Netanyahu e dos protestos em frente ao Congresso dos EUA


Protestos saudaram o primeiro-ministro de Israel enquanto ele fazia seu quarto discurso ao Congresso em meio à guerra de Israel em Gaza


O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu criticou duramente os manifestantes e o Tribunal Penal Internacional em seu quarto discurso ao Congresso dos EUA em 24 de julho [Craig Hudson/Reuters]

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu fez seu quarto discurso em uma sessão conjunta do Congresso dos Estados Unidos, tentando angariar apoio contínuo para a guerra de seu país em Gaza.

Mas os protestos contra a guerra saudaram Netanyahu quando ele chegou ao Capitólio, em Washington, DC, na quarta-feira — e continuaram dentro dos corredores do Congresso.


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A representante Rashida Tlaib , por exemplo, ergueu uma placa que dizia “culpado de genocídio” de um lado e “criminoso de guerra” do outro, ecoando críticas ao número devastador da guerra.

Netanyahu, no entanto, não foi pego de surpresa. Ele usou seu pódio diante do Congresso dos EUA para detonar inimigos percebidos como antissemitas e equivocados, nomeando os manifestantes do campus e os promotores do Tribunal Penal Internacional, entre outros.

Aqui estão cinco principais conclusões do discurso de quarta-feira.


A representante Rashida Tlaib segura uma placa protestando contra o discurso de Benjamin Netanyahu perante o Congresso [Craig Hudson/Reuters]

Netanyahu elogia aliados nos EUA

Com seu último discurso, Netanyahu ultrapassou o falecido primeiro-ministro britânico Winston Churchill — um ícone da Segunda Guerra Mundial — como o líder mundial com mais discursos no Congresso dos EUA em seu currículo.

Netanyahu entrou na câmara sob uma ovação de pé, embora alguns legisladores pudessem ser ouvidos vaiando sob os aplausos. Ele fez uma pausa para apertar as mãos de alguns legisladores, dando apenas um breve aceno para outros.

Uma vez no pódio, ele fez elogios efusivos ao povo americano e aos políticos de ambos os lados do corredor.

“Nas dificuldades e nos altos e baixos, nos bons e maus momentos, Israel sempre será seu amigo leal e seu parceiro firme. Em nome do povo de Israel, vim aqui hoje para dizer obrigado, América”, disse Netanyahu.

Ele também reconheceu as circunstâncias históricas do seu discurso, dizendo que era uma “profunda honra” dirigir-se “a esta grande cidadela da democracia pela quarta vez”.

O primeiro-ministro, no entanto, enfrentou um Congresso cada vez mais fragmentado, com os democratas divididos quanto ao apoio à guerra em andamento em Gaza.

Alguns, como Alexandria Ocasio-Cortez de Nova York e a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, se recusaram a comparecer ao discurso de quarta-feira. Outros saíram mais cedo.


O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou "ambos os lados do corredor" no Congresso [Manuel Balce Ceneta/AP Photo]

Entrando na política do ano eleitoral

Netanyahu dedicou menção especial a duas figuras em lados opostos do espectro político: o presidente dos EUA, Joe Biden, e seu antigo rival republicano, Donald Trump.

Até esta semana, Biden e Trump estavam em uma disputa acirrada pela presidência, à medida que o dia da eleição se aproximava, em 5 de novembro. Mas no domingo, Biden desistiu da disputa, apoiando a vice-presidente Kamala Harris como sua sucessora.

Primeiro, Netanyahu reconheceu o apoio de Biden após os ataques de 7 de outubro a Israel.

“Após o ataque selvagem de 7 de outubro, ele corretamente chamou o Hamas de 'pura maldade'”, disse Netanyahu, destacando seu relacionamento de mais de 40 anos.

Mais tarde, ele expressou alívio por Trump ter sobrevivido a uma recente tentativa de assassinato e agradeceu pessoalmente pelas políticas pró-Israel que ele promulgou enquanto estava no cargo.

“Também quero reconhecer o presidente Trump por todas as coisas que ele fez por Israel, desde reconhecer a soberania de Israel sobre as Colinas de Golã até confrontar a agressão do Irã, reconhecer Jerusalém como nossa capital e mudar a embaixada americana para lá”, disse ele.

Essas medidas continuam controversas tanto nos EUA quanto no exterior, e as Nações Unidas condenaram as ações israelenses nas Colinas de Golã ocupadas.


Uma manifestante pró-Palestina tem os olhos lavados após a polícia do Capitólio dos EUA usar spray de pimenta contra os manifestantes [Umit Bektas/Reuters]

Netanyahu mira em manifestantes

Do lado de fora do edifício do Capitólio, milhares de manifestantes se reuniram enquanto Netanyahu falava, denunciando o que eles chamaram de "genocídio" em andamento em Gaza.

A Polícia do Capitólio dos EUA emitiu uma declaração de que, depois que alguns manifestantes se tornaram “violentos”, seus oficiais foram forçados a usar spray de pimenta. Os manifestantes foram vistos jogando água nos olhos para amenizar as queimaduras.

Em vez de ignorar os protestos que aconteciam a passos de distância de seu discurso, Netanyahu mirou diretamente neles, chamando as manifestações de equivocadas. Ele também criticou duramente os protestos antiguerra nos campi dos EUA.

“Muitos escolhem ficar do lado do mal. Eles ficam do lado do Hamas. Eles ficam do lado de estupradores e assassinos”, disse Netanyahu. “Esses manifestantes ficam do lado deles. Eles deveriam ter vergonha de si mesmos.”

Ele também acusou os manifestantes anti-guerra de ecoarem os argumentos do Irã, um país com o qual Israel está em uma guerra por procuração há décadas.

“Quando os tiranos de Teerã que enforcam gays em guindastes e assassinam mulheres por não cobrirem os cabelos estão elogiando, promovendo e financiando vocês, vocês se tornaram oficialmente os idiotas úteis do Irã”, disse Netanyahu aos manifestantes.


Manifestantes ajudam uns aos outros depois que a Polícia do Capitólio dos EUA usou spray de pimenta do lado de fora do Capitólio [Mike Stewart/AP Photo]

Um golpe no Tribunal Penal Internacional

Os protestos, no entanto, não foram a única resistência que Netanyahu enfrentou.

Em maio, o promotor Karim Khan do Tribunal Penal Internacional (TPI) solicitou a emissão de mandados de prisão para Netanyahu e seus aliados, acusando-os de “crimes de guerra e crimes contra a humanidade” por suas ações em Gaza.

Netanyahu usou sua plataforma no Congresso dos EUA para “se opor energicamente” ao que ele chamou de “falsas acusações”.

O primeiro-ministro defendeu a guerra como necessária para a segurança de Israel. Ele também alertou que o tribunal poderia mirar nos EUA se as prisões de Khan fossem permitidas.

“Se as mãos de Israel estiverem atadas, a América será a próxima. Vou lhe dizer o que mais vem a seguir: a capacidade de todas as democracias de combater o terrorismo estará em perigo”, disse Netanyahu.

“As mãos do estado judeu nunca serão algemadas”, ele acrescentou. “Israel sempre se defenderá.”

Os EUA atualmente não reconhecem a autoridade do ICC. Um painel de juízes deve avaliar a solicitação de mandados de prisão nos próximos meses.


O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acena do pódio enquanto o presidente da Câmara, Mike Johnson, e o presidente de Relações Exteriores do Senado, Ben Cardin, observam [Julia Nikhinson/AP Photo]

Netanyahu expõe visão pós-guerra

À medida que a guerra em Gaza completa seu nono mês, com mais de 39.000 palestinos mortos, a pressão para que Netanyahu encerre o conflito está aumentando.

As negociações de cessar-fogo estão em andamento há meses. Famílias de prisioneiros israelenses em Gaza disseram ao canal de notícias norte-americano NPR que esperavam que Netanyahu usasse seu discurso para anunciar que “um acordo foi concluído”.

Mas Netanyahu decepcionou tais expectativas. Em vez disso, ele repetiu a retórica de extrema direita que foi criticada como desumanizante e antipalestina.

“Este não é um choque de civilizações. É um choque entre barbárie e civilização”, disse Netanyahu ao Congresso.

“É um choque entre aqueles que glorificam a morte e aqueles que santificam a vida. Para que as forças da civilização triunfem, a América e Israel devem permanecer juntos. Porque quando estamos juntos, algo muito simples acontece: nós ganhamos, eles perdem.”

Netanyahu também pediu a derrota do Hamas como pré-condição para a paz, dizendo que se contentaria com a “vitória total” e nada menos.

Ao explicar como seria a vida após a guerra, ele esboçou uma visão que envolveria as forças israelenses mantendo o controle sobre Gaza — uma perspectiva que os críticos temem que possa levar a mais deslocamento e opressão dos palestinos.

“No dia seguinte à derrota do Hamas, uma nova Gaza pode emergir”, disse Netanyahu. “Minha visão para esse dia é de uma Gaza desmilitarizada e desradicalizada. Israel não busca reassentar Gaza. Mas, no futuro previsível, devemos manter o controle de segurança predominante lá para evitar o ressurgimento do terror, para garantir que Gaza nunca mais represente uma ameaça a Israel.”

“Uma nova geração de palestinos não deve mais ser ensinada a odiar os judeus, mas sim a viver em paz conosco”, acrescentou.

Para atingir esse fim, Netanyahu fez seu discurso de vendas aos legisladores dos EUA sentados diante dele. Ele pediu que a ajuda militar aumentasse e fosse entregue mais rapidamente, apesar das preocupações — particularmente entre os progressistas — de que ela poderia ser usada para abusos de direitos humanos em Gaza.

Os EUA já enviam a Israel US$ 3,8 bilhões por ano em ajuda militar e, em abril, o presidente Biden assinou um pacote de ajuda que forneceria até US$ 17 bilhões em apoio adicional.

“Acelerar a ajuda militar dos EUA pode acelerar drasticamente o fim da guerra em Gaza e ajudar a evitar uma guerra mais ampla no Oriente Médio”, disse Netanyahu ao Congresso dos EUA.

“Dê-nos as ferramentas mais rápido e terminaremos o trabalho mais rápido.”

Fonte : Al Jazeera


TRT World

“O promotor do TPI acusa Israel de visar deliberadamente civis. Do que diabos ele está falando?”

As palavras do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu no Congresso contradizem o pano de fundo das ações das forças israelenses em Gaza desde 7 de outubro de 2023



 BreakThrough News

QUEBRANDO: manifestantes do lado de fora da estação da União queimam a efígie do primeiro-ministro israelense Netanyahu e exigem o fim da ajuda militar dos EUA a Israel.



 موسكو | MOSCOW NEW

Manifestantes pró-palestinos retiraram bandeiras americanas, incendiaram-nas em Washington, D.C., e substituíram-nas por bandeiras palestinianas.



 Ione Belarra

Hoje em frente à embaixada dos EUA apoiando os cidadãos americanos que protestam contra Netanyahu. Os governos devem saber que as pessoas não podem tolerar ser participantes no genocídio que Israel está a cometer na Palestina. Temos de continuar a mobilizar-nos em prol do povo palestiniano.



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