Presidente do Brasil reiterou que considera ação israelense
na Faixa de Gaza como um ‘genocídio’ e que defende a criação do Estado
palestino ‘que possa viver em harmonia com Estado de Israel’
Em suas primeiras palavras, o
mandatário comparou sua postura atual com a que manteve durante o
período em que ficou preso em Curitiba, por conta do lawfare promovido pela
Operação Lava Jato.
“Da mesma forma que eu disse quando estava preso que eu não aceitaria acordo para sair da cadeia e que eu não trocava a minha liberdade pela minha dignidade, eu digo: não troco a minha dignidade pela falsidade”, alegou Lula.
Da mesma forma que eu disse quando estava preso que eu não aceitaria acordo para sair da cadeia e que eu não trocaria a minha liberdade pela minha dignidade, eu digo: não troco a minha dignidade pela falsidade. Eu sou favorável à criação do Estado Palestino livre e soberano. Que…
— Lula (@LulaOficial) February 23, 2024
Em seguida, o presidente esclareceu que “sou favorável à criação do Estado Palestino livre e soberano. Que possa esse Estado Palestino viver em harmonia com o Estado de Israel”.
Na frase seguinte, Lula
reiterou o principal conceito que afirmou no último domingo (18/02),
durante entrevista em Adis Abeba, na Etiópia. “O que o governo de Estado de
Israel está fazendo não é guerra, é genocídio. Crianças e mulheres estão sendo
assassinados”, ressaltou.
O mandatário completou a postagem pedido para que “não
tentem interpretar a entrevista que eu dei”.
“Leiam a entrevista e parem de me julgar a partir da fala do
primeiro-ministro de Israel”, concluiu Lula.
A tensão entre Lula e o governo de Israel surgiu após o
líder brasileiro declarar, durante
a 37ª Cúpula da União Africana, que “o que está acontecendo na Faixa de
Gaza, com o povo palestino, não existe em nenhum momento histórico. Aliás,
existiu quando Hitler decidiu matar os judeus”.
O comentário fez com que as autoridades de Tel Aviv
reagissem atacando o mandatário sul-americano. Na segunda-feira (19/02), o
premiê israelense Benjamin
Netanyahu declarou Lula como “persona non grata” em seu país.
Os demais ataques realizados durante a semana partiram do
chanceler Israel Katz e até da conta oficial do país na plataforma X (antigo
Twitter), que passaram
a tratar o presidente brasileiro como um “negacionista do Holocausto”,
embora a declaração que originou o conflito não tenha questionado em nenhum
momento o extermínio dos judeus.
Fonte: Opera Mundi
Lula
Eu sou favorável a criação do Estado Palestino livre e
soberano. Que possa esse Estado Palestino viver em harmonia com o Estado de
Israel. O que o governo de Estado de Israel está fazendo não é guerra, é
genocídio. Crianças e mulheres estão sendo assassinadas.
Em som e imagem.
— Lula (@LulaOficial) February 24, 2024
🎥 @ricardostuckert pic.twitter.com/5o0Ft7Rr8n
Parabéns Lula … vc está correto .
ResponderExcluir