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sábado, 24 de fevereiro de 2024

Lula reage a acusações de Israel e nega pedido de desculpas: ‘não troco minha dignidade pela falsidade’


Presidente do Brasil reiterou que considera ação israelense na Faixa de Gaza como um ‘genocídio’ e que defende a criação do Estado palestino ‘que possa viver em harmonia com Estado de Israel’


Ricardo Stuckert / Presidência da República: Mensagem de Lula reforça postura mostrada na entrevista dada durante a Cúpula da União Africana

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, escreveu uma mensagem em suas redes sociais nesta sexta-feira (23/02), no que foi sua primeira reação aos ataques que vêm sofrendo por parte das autoridades de Israel.

Em suas primeiras palavras, o mandatário comparou sua postura atual com a que manteve durante o período em que ficou preso em Curitiba, por conta do lawfare promovido pela Operação Lava Jato.

“Da mesma forma que eu disse quando estava preso que eu não aceitaria acordo para sair da cadeia e que eu não trocava a minha liberdade pela minha dignidade, eu digo: não troco a minha dignidade pela falsidade”, alegou Lula.


 

 Em seguida, o presidente esclareceu que “sou favorável à criação do Estado Palestino livre e soberano. Que possa esse Estado Palestino viver em harmonia com o Estado de Israel”.

Na frase seguinte, Lula reiterou o principal conceito que afirmou no último domingo (18/02), durante entrevista em Adis Abeba, na Etiópia. “O que o governo de Estado de Israel está fazendo não é guerra, é genocídio. Crianças e mulheres estão sendo assassinados”, ressaltou.

O mandatário completou a postagem pedido para que “não tentem interpretar a entrevista que eu dei”.

“Leiam a entrevista e parem de me julgar a partir da fala do primeiro-ministro de Israel”, concluiu Lula.

A tensão entre Lula e o governo de Israel surgiu após o líder brasileiro declarar, durante a 37ª Cúpula da União Africana, que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existe em nenhum momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler decidiu matar os judeus”.

O comentário fez com que as autoridades de Tel Aviv reagissem atacando o mandatário sul-americano. Na segunda-feira (19/02), o premiê israelense Benjamin Netanyahu declarou Lula como “persona non grata” em seu país.

Os demais ataques realizados durante a semana partiram do chanceler Israel Katz e até da conta oficial do país na plataforma X (antigo Twitter), que passaram a tratar o presidente brasileiro como um “negacionista do Holocausto”, embora a declaração que originou o conflito não tenha questionado em nenhum momento o extermínio dos judeus.

Fonte: Opera Mundi


Lula

Eu sou favorável a criação do Estado Palestino livre e soberano. Que possa esse Estado Palestino viver em harmonia com o Estado de Israel. O que o governo de Estado de Israel está fazendo não é guerra, é genocídio. Crianças e mulheres estão sendo assassinadas.


 

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Rei saudita diz que normalização de laços com Israel só virá com criação de estado palestino




O rei Salman, da Arábia Saudita, disse neste domingo (6) ao presidente estadunidense, Donald Trump, que Riad só normalizará relações com Israel após criação de um Estado palestino. 

No mês passado, os Emirados Árabes Unidos chegaram a um acordo com Israel, com mediação dos Estados Unidos, para a normalização de laços diplomáticos. Em razão do pacto, o governo israelense se comprometeu a suspender os planos de anexação da Cisjordânia. 

Além dos Emirados Árabes, os únicos países árabes com relações normalizadas com Israel são Egito e Jordânia. 

O rei Salman bin Abdulaziz disse a Trump, segundo a agência estatal saudita SPA, que saúda os esforços norte-americanos para apoiar a paz. O monarca acrescentou ainda que Riad quer uma solução justa e permanente para a questão palestina, baseada na Iniciativa Árabe proposta pelo reino em 2002. 


Riad permitirá uso de seu espaço aéreo

De acordo com a proposta, em troca de um acordo para a criação de um estado palestino e a retirada dos territórios ocupados por Israel após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, os países árabes normalizariam as relações com os israelenses. 

A Arábia Saudita não reconhece a criação de Israel. Apesar disso, Riad disse recentemente que permitiria que os recentes voos entre Israel e os Emirados Árabes passassem por seu espaço aéreo




Palestina: A Arte da Resistência - RT Documentário


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