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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Palestina aceita convite do BRICS


O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, aceitou o convite do presidente russo, Vladimir Putin, para participar na próxima cimeira do grupo BRICS


O chefe de Estado russo e presidente pro tempore dos BRICS, Vladimir Putin, convidou o seu homólogo palestino, Mahmoud Abbas, a participar na próxima cimeira do bloco que se realizará na cidade de Kazan. Foto: Sputnik

A informação foi confirmada pelo embaixador palestiniano em Moscovo, Abdel Hafiz Nofal, que destacou que o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, aceitou o convite para participar na cimeira dos BRICS que se realizará na cidade russa de Kazan.

Nofal destacou que ainda não está definido se a representação palestina será ocupada pelo próprio Abbas ou se o primeiro-ministro, Mohammad Mustafa, participará em seu lugar. Mas ele ressaltou a importância de a Palestina estar representada no evento , independentemente de quem comparecer em nome da ANP.


Publicado por @presidencialve


 O convite da Rússia à Palestina para participar na cimeira dos BRICS enquadra-se no contexto de uma relação de cooperação contínua entre os dois países.

Em 13 de agosto, Abbas reuniu-se com Putin durante a sua visita oficial a Moscou, onde ambos os líderes discutiram a situação no Médio Oriente, com especial atenção ao conflito israelo-palestiniano.

Paralelamente a este convite, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países membros do BRICS emitiram uma declaração conjunta na qual expressaram o seu apoio à adesão da Palestina como membro de pleno direito das Nações Unidas (ONU).

Neste documento, foi reiterado o compromisso com a criação de um “Estado Palestino soberano, independente e viável, de acordo com as fronteiras internacionalmente reconhecidas de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital”.

Além disso, expressaram “séria preocupação com a deterioração da situação no território palestino ocupado” e defenderam a entrega imediata de assistência humanitária à população civil na Faixa de Gaza.


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A posição dos BRICS também se centra na defesa da coexistência de dois Estados como solução para o conflito entre Israel e o Hamas, instando a comunidade internacional a apoiar um cessar-fogo imediato e a libertação incondicional dos reféns.

A declaração acima mencionada também destaca a preocupação com o “flagrante desrespeito pelo direito internacional” de Israel e pelas resoluções da ONU.

O convite a Abbas para participar na cimeira dos BRICS e o apoio do grupo à adesão da Palestina à ONU destacam o crescente interesse e apoio destes países à causa palestiniana num contexto de tensões crescentes no Oriente Médio.


Autor: teleSUR - NH

Fonte: Sputnik – RT – BRICS TV



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quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Rússia monitora cuidadosamente o desastre humanitário na Palestina, diz Putin a Abbas


A Rússia está monitorando a catástrofe humanitária que se desenrola na Palestina com dor e ansiedade, disse o presidente russo Vladimir Putin nesta terça-feira (13)


© Sputnik / Alexey Maishev / Acessar o banco de imagens

 

"É claro que estamos monitorando com grande dor e ansiedade a catástrofe humanitária que se desenrolou na Palestina. De nossa parte, estamos fazendo tudo para apoiar o povo palestino", disse Putin ao presidente palestino Mahmoud Abbas em conversas em Moscou.

 

Durante a reunião, o presidente palestino Mahmoud Abbas disse que as Nações Unidas falharam em sua missão de criar um Estado palestino.


"A ONU, por causa da pressão dos EUA, falhou em sua missão de dar uma solução, de aprovar uma resolução que tornaria real, garantisse a concretização do direito do povo palestino", enfatizou Abbas.

 

A Rússia é um "país amigo do povo palestino", e a Palestina conta com o apoio russo, acrescentou o presidente russo.

Abbas e Putin têm encontro
 marcado em Moscou para falar
sobre crise no Oriente Médio


Abbas acrescentou que rejeita as tentativas de transferência forçada de palestinos da Faixa de Gaza, da Cisjordânia e de Jerusalém.


"Contamos com apoio humanitário para os palestinos, [para pôr] um fim à política de expatriação. Não aceitaremos isso. Não aceitaremos a expatriação de palestinos da Faixa de Gaza, da Cisjordânia e de Jerusalém, como fizemos tantas vezes antes no século XX. Acreditamos que, com seu apoio, atingiremos nossos objetivos", disse ele.


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Fonte: Sputnik Brasil


Jackson Hinkle

O presidente palestino Abbas se encontra com o presidente Putin na Rússia.



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segunda-feira, 27 de maio de 2024

Lula diz que Israel segue matando mulheres e crianças na Palestina


Em evento em São Paulo, presidente pede solidariedade a palestinos e classifica como "aberração" a situação na Faixa de Gaza decorrente da ofensiva israelense


© Foto / Paulo Pinto / Agencia Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou novamente a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, classificando como uma "aberração" a situação no enclave.


"Quero pedir uma solidariedade às mulheres e crianças que estão morrendo na Palestina por irresponsabilidade do governo de Israel, que continua matando mulheres e crianças. A gente não pode se calar diante das aberrações", disse o presidente.

 

A declaração foi dada na noite de sexta-feira (24), em um discurso na cidade de Guarulhos (SP), onde Lula esteve para participar da inauguração de obras de infraestrutura na Via Dutra.

O presidente vem criticando repetidas vezes as ações de Israel na Faixa de Gaza. Em abril, Lula disse que a ofensiva israelense não se trata de uma guerra entre dois exércitos, mas entre o Exército de Israel e "milhares de mulheres e crianças".

Em fevereiro, ele afirmou que a ofensiva "já deixou mais de 90% da população em situação de fome, além de 100 mil pessoas mortas, feridas ou desaparecidas", e se disse favorável à "criação do Estado Palestino, livre e independente".


"Quero dizer pra vocês que sou favorável à criação do Estado Palestino, livre e independente, e posso ter o Estado Palestino convivendo com o Estado Israel", disse o presidente na ocasião.


Também na sexta-feira, mais cedo, o presidente lamentou a morte do único refém brasileiro levado pelo grupo Hamas para a Faixa de Gaza nos ataques de 7 de outubro. O corpo de Michel Nisembaum, de 59 anos, foi encontrado em Jabalia.

"Soube, com imensa tristeza, da morte de Michel Nisembaum, brasileiro mantido refém pelo Hamas. Conheci sua irmã e filha, e sei do amor imenso que sua família tinha por ele. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Michel. O Brasil continuará lutando, e seguiremos engajados nos esforços para que todos os reféns sejam libertados, para que tenhamos um cessar-fogo e a paz para os povos de Israel e da Palestina", afirmou o presidente.

As críticas de Lula à ofensiva israelense não são isoladas entre a comunidade internacional, com vários líderes pedindo pelo fim da violência no enclave palestino e acusando Israel de cometer genocídio.

Nesta semana, três países europeus, Espanha, Irlanda e Noruega, anunciaram o reconhecimento da Palestina como um Estado independente. A Corte Internacional de Justiça (CIJ) ordenou que Israel interrompa sua operação em Rafah. Após a decisão, a Alemanha informou que prenderá o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra, caso ele entre no país.

Em resposta à decisão da CIJ, o ministro do gabinete de guerra israelense, Benny Gantz, disse que Israel não cumprirá a determinação e continuará a sua campanha "justa e necessária" contra o Hamas.

Neste sábado (25), em entrevista à emissora espanhola TVE, a ministra da Defesa da Espanha disse que o conflito em Gaza é um "verdadeiro genocídio".


"Não podemos ignorar o que está acontecendo em Gaza, que é um verdadeiro genocídio", disse Margarita Robles.


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Fonte: Sputnik Brasil


FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil

"Israel continua matando mulheres e crianças na Palestina. Não podemos nos calar e deixar de ser solidários. Um dia nós vamos precisar de solidariedade"

Lula fala das quase 20 mil crianças e 10 mil mulheres palestinas assassinadas por "israel" em 232 dias de genocídio palestino



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quarta-feira, 22 de maio de 2024

Espanha, Irlanda e Noruega reconhecem Estado da Palestina, e Israel convoca embaixadores


Segundo a Autoridade Palestina, 142 dos 193 Estados-membros da ONU expressaram apoio ao reconhecimento


Palestina

Espanha, Irlanda e Noruega anunciaram nesta quarta-feira (22/05) a decisão de reconhecer a Palestina como Estado independente a partir de 28 de maio. As nações europeias sinalizaram, que esperam que outros países sigam o passo, diante do “perigo” que a solução de dois Estados enfrenta devido ao massacre de Israel contra a população palestina em Gaza. Segundo uma contagem da Autoridade Palestina, 142 dos 193 Estados-membros da ONU expressaram apoio ao reconhecimento. 

A iniciativa de Madri, Dublin e Oslo foi celebrada como o início de uma “etapa importante” pelo Hamas e como um momento “histórico” pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), considerada internacionalmente a única representante legítima do povo palestino.

Israel respondeu ao anúncio com uma convocação para consultas de seus embaixadores na Irlanda e Noruega. O país deve fazer o mesmo com sua embaixadora na Espanha.

“Chegou o momento de passar das palavras à ação, de dizer aos milhões de palestinos inocentes que sofrem que estamos com eles, que há esperança”, declarou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, no Parlamento em Madri.

O chefe de governo socialista, que anunciou no fim do ano passado a intenção de trabalhar para o reconhecimento, negociou durante meses com outras capitais europeias para adotar a medida. Em visita ao Brasil no início de março, Sánchez defendeu, ao lado do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, a criação de um Estado palestino como uma das medidas necessárias para um acordo de paz na região.

Uma das vozes mais críticas dentro da União Europeia (UE) contra a operação militar iniciada por Israel após a ação do Hamas em 7 de outubro, Sánchez acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de colocar em “perigo” a possibilidade de dois Estados com sua política de “dor e tanta destruição” na Faixa de Gaza.

Na Espanha, o reconhecimento acontecerá com base em uma resolução aprovada em 2014 por todos os grupos políticos representados no Parlamento, mas que não se concretizou na prática.

O primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre, foi o primeiro a anunciar a decisão, em Oslo, onde foram negociados os acordos, atualmente ignorados, que obrigavam israelenses e palestinos a aceitarem uma coexistência pacífica entre dois Estados independentes.

“Devemos tornar realidade a única alternativa que oferece uma solução política, tanto para israelenses como para palestinos: dois Estados, que vivam um ao lado do outro, em paz e segurança”, disse. Ao anunciar que a medida acontecerá em 28 de maio, Støre fez um “forte apelo” para que outros países sigam o mesmo caminho.

A solução de dois Estados é o “único caminho crível para a paz e a segurança, para Israel e a Palestina, e para os seus povos”, afirmou em Dublin o primeiro-ministro irlandês, Simon Harris.

Em março, os governantes da Eslovênia e de Malta assinaram em Bruxelas um comunicado conjunto com Madri e Dublin, no qual expressavam o desejo de adotar a mesma medida. O governo esloveno anunciou um decreto neste sentido em 9 de maio, com a intenção de enviá-lo ao Parlamento para aprovação até 13 de junho.

Fonte: Opera Mundi


A Base 4x142 | Espanha, país número 143 a reconhecer a Palestina


No programa de hoje, 22/05/2024, Pablo Iglesias, Irene Zugasti, Manu Levin e Inna Afinogenova relatam o anúncio de Pedro Sánchez de que a Espanha reconhecerá oficialmente o Estado da Palestina em 28 de maio e analisam as reais consequências que Esta declaração pode ter sobre o situação no terreno na Palestina. Com a participação de Kevin Ramzi Nasir, diretor do One Democratic State.



Pedro Sánchez

Presidente do Governo da Espanha. Secretário geral de @PSOE e presidente de @Soc_Intl. Pai. Trabalhamos por instituições dignas, igualdade e justiça.


 


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sábado, 24 de fevereiro de 2024

Lula reage a acusações de Israel e nega pedido de desculpas: ‘não troco minha dignidade pela falsidade’


Presidente do Brasil reiterou que considera ação israelense na Faixa de Gaza como um ‘genocídio’ e que defende a criação do Estado palestino ‘que possa viver em harmonia com Estado de Israel’


Ricardo Stuckert / Presidência da República: Mensagem de Lula reforça postura mostrada na entrevista dada durante a Cúpula da União Africana

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, escreveu uma mensagem em suas redes sociais nesta sexta-feira (23/02), no que foi sua primeira reação aos ataques que vêm sofrendo por parte das autoridades de Israel.

Em suas primeiras palavras, o mandatário comparou sua postura atual com a que manteve durante o período em que ficou preso em Curitiba, por conta do lawfare promovido pela Operação Lava Jato.

“Da mesma forma que eu disse quando estava preso que eu não aceitaria acordo para sair da cadeia e que eu não trocava a minha liberdade pela minha dignidade, eu digo: não troco a minha dignidade pela falsidade”, alegou Lula.


 

 Em seguida, o presidente esclareceu que “sou favorável à criação do Estado Palestino livre e soberano. Que possa esse Estado Palestino viver em harmonia com o Estado de Israel”.

Na frase seguinte, Lula reiterou o principal conceito que afirmou no último domingo (18/02), durante entrevista em Adis Abeba, na Etiópia. “O que o governo de Estado de Israel está fazendo não é guerra, é genocídio. Crianças e mulheres estão sendo assassinados”, ressaltou.

O mandatário completou a postagem pedido para que “não tentem interpretar a entrevista que eu dei”.

“Leiam a entrevista e parem de me julgar a partir da fala do primeiro-ministro de Israel”, concluiu Lula.

A tensão entre Lula e o governo de Israel surgiu após o líder brasileiro declarar, durante a 37ª Cúpula da União Africana, que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existe em nenhum momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler decidiu matar os judeus”.

O comentário fez com que as autoridades de Tel Aviv reagissem atacando o mandatário sul-americano. Na segunda-feira (19/02), o premiê israelense Benjamin Netanyahu declarou Lula como “persona non grata” em seu país.

Os demais ataques realizados durante a semana partiram do chanceler Israel Katz e até da conta oficial do país na plataforma X (antigo Twitter), que passaram a tratar o presidente brasileiro como um “negacionista do Holocausto”, embora a declaração que originou o conflito não tenha questionado em nenhum momento o extermínio dos judeus.

Fonte: Opera Mundi


Lula

Eu sou favorável a criação do Estado Palestino livre e soberano. Que possa esse Estado Palestino viver em harmonia com o Estado de Israel. O que o governo de Estado de Israel está fazendo não é guerra, é genocídio. Crianças e mulheres estão sendo assassinadas.


 

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Rei saudita diz que normalização de laços com Israel só virá com criação de estado palestino




O rei Salman, da Arábia Saudita, disse neste domingo (6) ao presidente estadunidense, Donald Trump, que Riad só normalizará relações com Israel após criação de um Estado palestino. 

No mês passado, os Emirados Árabes Unidos chegaram a um acordo com Israel, com mediação dos Estados Unidos, para a normalização de laços diplomáticos. Em razão do pacto, o governo israelense se comprometeu a suspender os planos de anexação da Cisjordânia. 

Além dos Emirados Árabes, os únicos países árabes com relações normalizadas com Israel são Egito e Jordânia. 

O rei Salman bin Abdulaziz disse a Trump, segundo a agência estatal saudita SPA, que saúda os esforços norte-americanos para apoiar a paz. O monarca acrescentou ainda que Riad quer uma solução justa e permanente para a questão palestina, baseada na Iniciativa Árabe proposta pelo reino em 2002. 


Riad permitirá uso de seu espaço aéreo

De acordo com a proposta, em troca de um acordo para a criação de um estado palestino e a retirada dos territórios ocupados por Israel após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, os países árabes normalizariam as relações com os israelenses. 

A Arábia Saudita não reconhece a criação de Israel. Apesar disso, Riad disse recentemente que permitiria que os recentes voos entre Israel e os Emirados Árabes passassem por seu espaço aéreo




Palestina: A Arte da Resistência - RT Documentário


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