Líderes discutiram compromissos multilaterais e condenaram
violações do direito internacional em Gaza.
Madri, Espanha, 26.04.2023 - Presidente da República Luiz
Inácio Lula da Silva e comitiva brasileira se encontram, em Madri, com
presidente de governo da Espanha, Pedro Sanchez.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e
o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, conversaram por telefone na manhã desta sexta-feira
(19).
Ambos os presidentes reafirmaram a parceria constante entre
os países e o compromisso com o êxito da Cúpula da Comunidade de
Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC)- União Europeia (UE), que ocorrerá em Santa Marta, Colômbia, nos dias 9
e 10 de novembro.
Durante a conversa, também foi mencionada a expectativa de
que durante a Cúpula do MERCOSUL em Brasília, em dezembro, os dois
líderes assinem o Acordo MERCOSUL-UE, considerado estratégico no atual cenário
de guerras comerciais e ataques ao sistema de comércio multilateral.
Os presidentes devem se encontrar em Nova York durante a
Assembleia Geral das Nações Unidas.
Segundo a nota divulgada pelo Planalto, é previsto
que os presidentes enfatizem a relevância histórica da Conferência
Internacional para a Resolução Pacífica da Questão Palestina e Implementação da
Solução de Dois Estados, condenando as sérias violações do direito
internacional humanitário em Gaza e as intenções de Israel de ocupar ilegalmente os territórios palestinos.
Além disso, na manhã de 24 de setembro em Nova York, os dois
líderes co-presidirão um evento em defesa da democracia e contra o extremismo
político ao lado dos presidentes do Chile, Colômbia e Uruguai.
🇧🇷🇪🇸 Lula e Pedro Sánchez conversaram por telefone sobre a Cúpula CELAC-UE, o Acordo MERCOSUL-UE e a crise em Gaza.
Segundo o Planalto, ambos condenaram as sérias violações do direito internacional humanitário em Gaza.
Segundo a Autoridade Palestina, 142 dos 193 Estados-membros
da ONU expressaram apoio ao reconhecimento
Palestina
Espanha, Irlanda e Noruega anunciaram nesta quarta-feira
(22/05) a decisão de reconhecer a Palestina como Estado independente a partir
de 28 de maio. As nações europeias sinalizaram, que esperam que outros países
sigam o passo, diante do “perigo” que a solução de dois Estados enfrenta devido
ao massacre de Israel contra a população palestina em Gaza. Segundo uma
contagem da Autoridade Palestina, 142 dos 193 Estados-membros da ONU
expressaram apoio ao reconhecimento.
A iniciativa de Madri, Dublin e Oslo foi celebrada como o
início de uma “etapa importante” pelo Hamas e como um momento “histórico” pela
Organização para a Libertação da Palestina (OLP), considerada
internacionalmente a única representante legítima do povo palestino.
Israel respondeu ao anúncio com uma convocação para
consultas de seus embaixadores na Irlanda e Noruega. O país deve fazer o mesmo
com sua embaixadora na Espanha.
“Chegou o momento de passar das palavras à ação, de dizer
aos milhões de palestinos inocentes que sofrem que estamos com eles, que há
esperança”, declarou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, no Parlamento
em Madri.
O chefe de governo socialista, que anunciou no fim do ano
passado a intenção de trabalhar para o reconhecimento, negociou durante meses
com outras capitais europeias para adotar a medida. Em visita ao Brasil no
início de março, Sánchez defendeu, ao lado do presidente brasileiro Luiz Inácio
Lula da Silva, a criação de um Estado palestino como uma das medidas
necessárias para um acordo de paz na região.
Uma das vozes mais críticas dentro da União Europeia (UE)
contra a operação militar iniciada por Israel após a ação do Hamas em 7 de
outubro, Sánchez acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de
colocar em “perigo” a possibilidade de dois Estados com sua política de “dor e
tanta destruição” na Faixa de Gaza.
Na Espanha, o reconhecimento acontecerá com base em uma
resolução aprovada em 2014 por todos os grupos políticos representados no
Parlamento, mas que não se concretizou na prática.
O primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre, foi o
primeiro a anunciar a decisão, em Oslo, onde foram negociados os acordos,
atualmente ignorados, que obrigavam israelenses e palestinos a aceitarem uma
coexistência pacífica entre dois Estados independentes.
“Devemos tornar realidade a única alternativa que oferece
uma solução política, tanto para israelenses como para palestinos: dois
Estados, que vivam um ao lado do outro, em paz e segurança”, disse. Ao anunciar
que a medida acontecerá em 28 de maio, Støre fez um “forte apelo” para que
outros países sigam o mesmo caminho.
A solução de dois Estados é o “único caminho crível para a
paz e a segurança, para Israel e a Palestina, e para os seus povos”, afirmou em
Dublin o primeiro-ministro irlandês, Simon Harris.
Em março, os governantes da Eslovênia e de Malta assinaram
em Bruxelas um comunicado conjunto com Madri e Dublin, no qual expressavam o
desejo de adotar a mesma medida. O governo esloveno anunciou um decreto neste
sentido em 9 de maio, com a intenção de enviá-lo ao Parlamento para aprovação
até 13 de junho.
A Base 4x142 | Espanha, país número 143 a reconhecer a Palestina
No programa de hoje, 22/05/2024, Pablo Iglesias, Irene Zugasti, Manu Levin e Inna Afinogenova relatam o anúncio de Pedro Sánchez de que a Espanha reconhecerá oficialmente o Estado da Palestina em 28 de maio e analisam as reais consequências que Esta declaração pode ter sobre o situação no terreno na Palestina. Com a participação de Kevin Ramzi Nasir, diretor do One Democratic State.
Pedro Sánchez
Presidente do Governo da Espanha. Secretário geral de @PSOE e presidente de @Soc_Intl. Pai. Trabalhamos por instituições
dignas, igualdade e justiça.
Acabo de conversar con el presidente de la Autoridad Palestina, Mahmoud Abbas, quien me ha agradecido el anuncio realizado esta mañana en el Congreso de los Diputados sobre el próximo reconocimiento del Estado palestino.
Con este importante paso queremos contribuir a relanzar un…
Haciéndonos eco del sentir mayoritario del pueblo español, el próximo martes 28 de mayo, España aprobará en Consejo de Ministros el reconocimiento del Estado de Palestina.
Ha llegado la hora de pasar de las palabras a la acción.