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quarta-feira, 22 de maio de 2024

Espanha, Irlanda e Noruega reconhecem Estado da Palestina, e Israel convoca embaixadores


Segundo a Autoridade Palestina, 142 dos 193 Estados-membros da ONU expressaram apoio ao reconhecimento


Palestina

Espanha, Irlanda e Noruega anunciaram nesta quarta-feira (22/05) a decisão de reconhecer a Palestina como Estado independente a partir de 28 de maio. As nações europeias sinalizaram, que esperam que outros países sigam o passo, diante do “perigo” que a solução de dois Estados enfrenta devido ao massacre de Israel contra a população palestina em Gaza. Segundo uma contagem da Autoridade Palestina, 142 dos 193 Estados-membros da ONU expressaram apoio ao reconhecimento. 

A iniciativa de Madri, Dublin e Oslo foi celebrada como o início de uma “etapa importante” pelo Hamas e como um momento “histórico” pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), considerada internacionalmente a única representante legítima do povo palestino.

Israel respondeu ao anúncio com uma convocação para consultas de seus embaixadores na Irlanda e Noruega. O país deve fazer o mesmo com sua embaixadora na Espanha.

“Chegou o momento de passar das palavras à ação, de dizer aos milhões de palestinos inocentes que sofrem que estamos com eles, que há esperança”, declarou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, no Parlamento em Madri.

O chefe de governo socialista, que anunciou no fim do ano passado a intenção de trabalhar para o reconhecimento, negociou durante meses com outras capitais europeias para adotar a medida. Em visita ao Brasil no início de março, Sánchez defendeu, ao lado do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, a criação de um Estado palestino como uma das medidas necessárias para um acordo de paz na região.

Uma das vozes mais críticas dentro da União Europeia (UE) contra a operação militar iniciada por Israel após a ação do Hamas em 7 de outubro, Sánchez acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de colocar em “perigo” a possibilidade de dois Estados com sua política de “dor e tanta destruição” na Faixa de Gaza.

Na Espanha, o reconhecimento acontecerá com base em uma resolução aprovada em 2014 por todos os grupos políticos representados no Parlamento, mas que não se concretizou na prática.

O primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre, foi o primeiro a anunciar a decisão, em Oslo, onde foram negociados os acordos, atualmente ignorados, que obrigavam israelenses e palestinos a aceitarem uma coexistência pacífica entre dois Estados independentes.

“Devemos tornar realidade a única alternativa que oferece uma solução política, tanto para israelenses como para palestinos: dois Estados, que vivam um ao lado do outro, em paz e segurança”, disse. Ao anunciar que a medida acontecerá em 28 de maio, Støre fez um “forte apelo” para que outros países sigam o mesmo caminho.

A solução de dois Estados é o “único caminho crível para a paz e a segurança, para Israel e a Palestina, e para os seus povos”, afirmou em Dublin o primeiro-ministro irlandês, Simon Harris.

Em março, os governantes da Eslovênia e de Malta assinaram em Bruxelas um comunicado conjunto com Madri e Dublin, no qual expressavam o desejo de adotar a mesma medida. O governo esloveno anunciou um decreto neste sentido em 9 de maio, com a intenção de enviá-lo ao Parlamento para aprovação até 13 de junho.

Fonte: Opera Mundi


A Base 4x142 | Espanha, país número 143 a reconhecer a Palestina


No programa de hoje, 22/05/2024, Pablo Iglesias, Irene Zugasti, Manu Levin e Inna Afinogenova relatam o anúncio de Pedro Sánchez de que a Espanha reconhecerá oficialmente o Estado da Palestina em 28 de maio e analisam as reais consequências que Esta declaração pode ter sobre o situação no terreno na Palestina. Com a participação de Kevin Ramzi Nasir, diretor do One Democratic State.



Pedro Sánchez

Presidente do Governo da Espanha. Secretário geral de @PSOE e presidente de @Soc_Intl. Pai. Trabalhamos por instituições dignas, igualdade e justiça.


 


Palestina 01

Palestina 02 


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quarta-feira, 26 de maio de 2021

A Irlanda reconhece a 'anexação de fato' da Palestina por Israel


O governo agora deve votar uma emenda que, se aprovada, expulsaria o embaixador israelense na Irlanda e imporia sanções contra Israel.


Manifestantes pró-palestinos vistos na O'Connell Street, Dublin, durante um comício pela Palestina no sábado, 22 de maio de 2021, em Dublin, Irlanda [Artur Widak / Getty Images]

 O governo irlandês apoiou uma moção parlamentar condenando a “anexação de fato” de terras palestinas pelas autoridades israelenses, no que disse ter sido o primeiro uso da frase por um país da União Europeia em relação a Israel.

O ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Simon Coveney, disse na terça-feira que a moção, apresentada pelo partido de oposição Sinn Fein, “é um sinal claro da profundidade do sentimento em toda a Irlanda”.


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“A escala, o ritmo e a natureza estratégica das ações de Israel na expansão dos assentamentos e a intenção por trás disso nos trouxeram a um ponto em que precisamos ser honestos sobre o que está realmente acontecendo no terreno. … É a anexação de facto ”, disse Coveney, do partido de centro-direita Fine Gael, ao parlamento.

“Isso não é algo que eu, ou na minha opinião esta casa, diga levianamente. Somos o primeiro Estado da UE a fazê-lo. Mas reflete a grande preocupação que temos com a intenção das ações e, claro, seu impacto ”, disse ele.

Se aprovada, a emenda exigiria que o governo expulsasse o embaixador israelense na Irlanda e impusesse sanções econômicas, políticas e culturais contra Israel.

A maioria dos países vê os assentamentos que Israel construiu no território capturado na guerra de 1967 como ilegais e como um obstáculo à paz com os palestinos.

Coveney, que representou a Irlanda no Conselho de Segurança das Nações Unidas em debates sobre Israel nas últimas semanas, insistiu em adicionar uma condenação aos recentes ataques de foguetes contra Israel pelo grupo palestino Hamas antes de concordar com o apoio do governo à moção.

Alguns dos parlamentares irlandeses usavam máscaras com a bandeira da Palestina ou com o padrão keffiyeh xadrez.

O partido de esquerda Sinn Fein se recusou a apoiar a emenda do governo que condena os ataques do Hamas.



 A moção veio dias depois de um cessar-fogo encerrar 11 dias dos piores combates entre Israel e grupos armados palestinos em anos.

A violência gerou grandes protestos pró-palestinos em Dublin.

Pelo menos 253 palestinos foram mortos, incluindo 66 crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, enquanto cerca de 2.000 ficaram feridos. Pelo menos 12 pessoas foram mortas em Israel.

O parlamento irlandês, ou Dáil, deve debater a emenda do Povo Antes dos Lucros da moção dos Membros Privados do Sinn Fein na quarta-feira, com uma votação esperada mais tarde.



 Alguns saudaram a mudança da Irlanda nas redes sociais.

“A Irlanda se tornou o primeiro estado da UE a reconhecer a anexação de fato da Palestina por Israel em violação da lei internacional”, tuitou Ronan Burtenshaw, editor da revista socialista Tribune do Reino Unido. “Um marco no caminho para isolar um estado de apartheid, como fizemos na década de 1980. Próxima parada: Boicote, Desinvestimento e Sanções. ”

John Brady, um político do Sinn Fein, tuitou: “Forçamos uma mudança massiva na posição do governo irlandês. Eles declararam que Israel anexou de fato as terras palestinas. A Irlanda é o primeiro país da UE a declarar que as ações de Israel infringem a lei internacional. Deve haver consequências para essas ações #FreePalestine. ”

Richard Boyd Barrett, da People Before Profit, descreveu a votação de quarta-feira como “histórica”.

Mais de 5.200 pessoas assinaram a petição de Barrett, que pede ao governo irlandês “que declare publicamente que o estado de Israel é culpado de crimes de guerra”.

FONTE : AL JAZEERA E AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS


Marchas del diavolo

Irlanda: protesto de solidariedade palestina em Dublin.

Assista ao VÍDEO


quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Facebook ameaça sair da Europa se Irlanda aprovar lei que proíbe compartilhamento de dados com os EUA

Processo na Suprema Corte irlandesa indica que não há garantias da plataforma para proteger os dados dos cidadãos da espionagem das agências de inteligência, e a empresa teme que possa inspirar iniciativas semelhantes no continente

O tema está sendo acompanhado de perto por toda a Europa, já que há casos semelhantes em outros países e grupos interessados em reproduzir essa iniciativa em todo o continente, se o caso irlandês tiver sucesso.

Evidentemente, o Facebook não está nem um pouco contente com essa possibilidade, e jogou sua nova cartada contra a proibição nesta terça-feira (22): Nick Clegg, chefe de comunicações e assuntos globais da empresa, publicou uma mensagem dizendo que “o Facebook, e muitas outras empresas, organizações e serviços, dependem de transferências de dados entre a União Europeia os Estados Unidos para operar os seus serviços. A falta de transferências de dados internacionais seguras, protegidas e legais prejudicaria a economia e prejudicaria o crescimento dos negócios baseados em dados europeus”.

“(No caso de suspensão) não está claro como seria possível continuar a fornecer o Facebook e o Instagram na União Europeia”, completou.

Em seguida, Clegg disse que o Facebook “apoia regras globais para garantir o tratamento consistente dos dados em todo o mundo”.

O processo na corte irlandesa conta com um informe da Comissão Governamental de Proteção de Dados indicando que não há garantias suficientes por parte das plataformas para proteger os dados dos cidadãos da espionagem por parte agências de inteligência dos Estados Unidos.

Fonte: Revista Fórum

Fala Brasil 21 de mar. de 2018

A rede social foi acusada de vender dados para uma empresa responsável pela campanha de Donald Trump.


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