Processo na Suprema Corte irlandesa indica que não há
garantias da plataforma para proteger os dados dos cidadãos da espionagem das
agências de inteligência, e a empresa teme que possa inspirar iniciativas
semelhantes no continente
O tema está sendo acompanhado de perto por toda a Europa, já que há casos semelhantes em outros países e grupos interessados em reproduzir essa iniciativa em todo o continente, se o caso irlandês tiver sucesso.
Evidentemente, o Facebook não está nem um pouco contente com essa possibilidade, e jogou sua nova cartada contra a proibição nesta terça-feira (22): Nick Clegg, chefe de comunicações e assuntos globais da empresa, publicou uma mensagem dizendo que “o Facebook, e muitas outras empresas, organizações e serviços, dependem de transferências de dados entre a União Europeia os Estados Unidos para operar os seus serviços. A falta de transferências de dados internacionais seguras, protegidas e legais prejudicaria a economia e prejudicaria o crescimento dos negócios baseados em dados europeus”.
“(No caso de suspensão) não está claro como seria possível continuar a fornecer o Facebook e o Instagram na União Europeia”, completou.
Em seguida, Clegg disse que o Facebook “apoia regras globais para garantir o tratamento consistente dos dados em todo o mundo”.
O processo na corte irlandesa conta com um informe da
Comissão Governamental de Proteção de Dados indicando que não há garantias suficientes
por parte das plataformas para proteger os dados dos cidadãos da espionagem por
parte agências de inteligência dos Estados Unidos.
Fala Brasil
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