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sábado, 20 de julho de 2024

Decisão do TIJ sobre ocupação israelense tem implicações históricas — especialistas


Observadores disseram à TRT World que o parecer do principal tribunal da ONU ressalta que a presença militar e de colonos de Israel em territórios palestinos ocupados não tem nenhuma base legal válida, e apoiar políticas de assentamento e violência nessas áreas é inaceitável.


Tribunal superior da ONU diz que a ocupação israelense da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental é ilegal. / Foto: AA

O parecer consultivo do Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) emitido na sexta-feira, declarando a ocupação israelense de territórios palestinos ilegal segundo o direito internacional, terá amplas implicações históricas, acreditam os observadores.

A decisão fundamental, embora não seja juridicamente vinculativa, envia uma mensagem clara aos aliados de Israel de que apoiar a política de assentamentos e a violência em andamento nos territórios ocupados não é mais viável, de acordo com especialistas que falaram com a TRT World para esta matéria.

Dr. Luigi Daniele, acadêmico renomado, especializado em Direito de Conflitos Armados e Direito Internacional, Europeu e Comparado na Nottingham Law School, vê a opinião do ICJ como transformadora para ambos — direito internacional e direito de ocupação.

Falando com a TRT World do Reino Unido, Danielle enfatizou o impacto mais amplo da decisão.

"Esta é uma opinião consultiva (do CIJ) que tem implicações históricas para a guerra contra a Palestina, mas também, em geral, para o direito internacional e as concepções da lei de ocupação.

"É uma vitória para os advogados internacionais palestinos e para muitos de nós que temos denunciado o que o tribunal reconheceu hoje há pelo menos uma década, ou seja, que a presença militar e de colonos israelenses no território palestino ocupado não tem nenhum título válido sob o direito internacional e é, pelo contrário, uma violação dele."

Daniele destacou que a CIJ adotou uma concepção normativa de ocupação neste caso, explicando que mesmo que a lei de ocupação não prescreva limites de tempo para ocupações militares, a legalidade ou ilegalidade da ocupação ainda deve ser determinada sob outras regras relevantes do direito internacional.

"As conclusões do tribunal superior afirmam que a ocupação de território palestino por Israel é ilegal devido ao seu objetivo de controle permanente e anexação, o que equivale ao uso da força para propósitos agressivos contra a integridade territorial de outra nação", ele observou.


Por que a decisão iminente do TIJ
 sobre a Cisjordânia deixou Israel nervoso


Ambiente hostil para os palestinos

Sami Moubayed, historiador e ex-acadêmico da Carnegie, ecoou os sentimentos do Dr. Daniele, descrevendo a decisão do ICJ como um marco histórico. Ele ressaltou a importância do veredito, já que o primeiro caso foi levantado perante a Corte Mundial em maio de 1947.

"A decisão do ICJ é certamente um marco histórico, já que o primeiro caso foi levantado perante a Corte Mundial em maio de 1947", disse Moubayed à TRT World. "Isso não é apenas simbólico; esse veredito colocará muitos países em uma posição difícil, especialmente os EUA e o Reino Unido, que têm sido os mais agressivos desde que a Guerra de Gaza começou", acrescentou .

Moubayed destacou que o escopo do veredito se estende além de Gaza, abordando a ocupação da Cisjordânia e a totalidade dos 57 anos de ocupação desde 1967. Este julgamento abrangente amplia o escrutínio da comunidade internacional sobre as ações de Israel nos territórios ocupados, disse ele.

Especialistas concordam que o parecer do CIJ reconhece inequivocamente que as práticas ilegais de Israel promoveram um ambiente hostil para os palestinos.

Daniele observou que o território ocupado está sendo despalestinizado, privado de suas características demográficas, econômicas e políticas para dar lugar aos colonos.


AO VIVO: Autoridades palestinas falam após decisão do TIJ sobre ocupação israelense de territórios palestinos https://t.co/cluSnJtN27

— TRT World Now (@TRTWorldNow) 19 de julho de 2024


Concepção de ocupação

"O tribunal disse que a ocupação israelense como um todo em todo o território palestino, que representa uma única unidade territorial, é ilegal porque é caracterizada pelo propósito de controlar permanentemente a Palestina, anexá-la e considerá-la território doméstico israelense, o que equivale ao uso da força para fins agressivos contra a integridade territorial de outra nação", acrescentou.

Rachel Williams, pesquisadora sênior e especialista política baseada em Washington, DC, forneceu insights adicionais, enfatizando que a decisão consultiva se estende além de Israel para incluir seus aliados.

"A decisão envia uma mensagem clara de que apoiar a política de assentamento ou a violência e perseguição em andamento nos territórios ocupados é inaceitável.

"O parecer do TIJ não tem como alvo apenas Israel; ele também se dirige aos aliados de Israel, transmitindo que eles não podem apoiar a política de assentamentos ou a violência e perseguição em andamento nos territórios ocupados de forma alguma", disse Williams ao TRT World .

Dr. Sahar Mohamed Khamis, Professor de Comunicação na Universidade de Maryland, sente que a decisão estabelece um precedente que nunca foi estabelecido antes.

"A opinião do tribunal de que os palestinos nos territórios ocupados devem ser compensados ​​por Israel demonstra uma posição muito firme e ousada, o que é notável e sem precedentes", revelou o Prof. Khamis à TRT World .

"O próximo passo seria encaminhar este caso de volta à Assembleia Geral das Nações Unidas, que deve adotar uma resolução pedindo a Israel que acabe com sua ocupação", observou ela.

À medida que a comunidade internacional absorve as implicações desta decisão histórica, a decisão do CIJ chega em um momento crucial, enquanto a guerra em curso de Israel em Gaza continua, matando pelo menos 38.848 palestinos — a maioria deles mulheres e crianças — e ferindo outros 89.459. A invasão israelense deslocou a maioria de 2,3 milhões de pessoas no pequeno enclave costeiro.

"O TIJ finalmente adotou uma concepção normativa de ocupação, reconhecendo que a ocupação israelense como um todo é ilegal", concluiu Daniele.


 

FONTE: TRT WORLD


TRT World

O Tribunal Internacional de Justiça da ONU afirma que a ocupação do território palestiniano por Israel desde 1967 e os seus colonatos são ilegais. Aqui está o encolhimento do Estado da Palestina ao longo dos anos


 

 Corte Internacional de Justiça (CIJ, ONU)

LEIA AQUI: o resumo da Opinião Consultiva a respeito das Consequências Jurídicas decorrentes das Políticas e Práticas de Israel no Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental https://bit.ly/4bPmf3F



 FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil

HISTÓRICO: O momento que a Corte Internacional de Justiça determina que "israel" deve retirar TODOS OS ASSENTAMENTOS e evacuar os mais de 700 mil colonos judeus ilegais da Palestina Ocupada.



 "A decisão da Corte Internacional de Justiça é uma virada de jogo, juridicamente falando. É hora de suspender a filiação de Israel na ONU" Marwan Bishara, analista da Al Jazeera, comenta a decisão histórica da Corte de Haia sobre a ocupação ilegal da Palestina por "israel".



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domingo, 23 de junho de 2024

Relatora Especial da ONU critica uso israelense de palestinos como escudo humano


Francesca Albanese criticou o uso por “Israel” de um civil palestino como escudo humano durante um ataque a Jenin, na Cisjordânia


crimes de guerra

A Relatora Especial das Nações Unidas para a Palestina ocupada, Francesca Albanese, expressou preocupação relativamente ao abuso israelita dos palestinianos como escudos humanos, após a circulação de um vídeo que mostrava soldados da ocupação israelita a amarrar um civil palestiniano à frente de um jipe ​​militar em Jenin. 

Numa publicação no X, Albanese criticou a impunidade pela qual a ocupação israelita opera contra as cartas do direito internacional, dizendo: “É espantoso como um Estado nascido há 76 anos conseguiu virar o direito internacional literalmente de cabeça para baixo”.

Ela afirmou ainda como as ações de "Israel" podem arriscar "o fim do multilateralismo, que para alguns Estados membros influentes já não serve qualquer propósito relevante".



Fonte: Al Mayadeen English


Assal Rad: Doutorado em História Moderna do Oriente Médio • Autor de Estado de Resistência: Política, Cultura e Identidade no Irã Moderno (Cambridge 2022, http://amzn.to/3BynCFj)

Durante meses, ouvimos responsáveis ​​ocidentais justificarem o massacre de civis palestinianos dizendo que o Hamas utiliza “escudos humanos”.

Mas quando as forças israelitas amarram um palestiniano ao capô do seu veículo, os meios de comunicação ocidentais não mencionam literalmente um escudo humano.



 "Hamas e seus escudos humanos"



Guerra 01

Guerra 02 


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sábado, 9 de dezembro de 2023

Rússia rejeita interferência externa na disputa de Essequibo

 

A Rússia está acompanhando de perto a situação na região, tendo em conta o referendo consultivo realizado em 3 de dezembro na Venezuela


“Assumimos que esta questão se enquadra no âmbito das relações entre a Venezuela e a Guiana e deve ser resolvida através de boa vizinhança”, disse o porta-voz. | Foto: Ministério das Relações Exteriores da Rússia

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, María Zajárova, expressou esta sexta-feira que seu país se opõe à interferência externa na disputa territorial entre a Venezuela e a Guiana pelo Essequibo.

“Opomo-nos à pressão externa e à interferência nos assuntos dos Estados soberanos, especialmente quando há questões delicadas nas relações entre eles que exigem ‘prudência’ por parte de terceiros países, tanto a nível público como privado”, afirmou.

Zajárova indicou que estão acompanhando de perto a situação na região, tendo em conta o referendo consultivo realizado em 3 de dezembro na Venezuela para a defesa da Guiana Esequiba.

 

“Assumimos que esta questão se enquadra no âmbito das relações entre a Venezuela e a Guiana e deve ser resolvida através da boa vizinhança, encontrando soluções pacíficas e mutuamente aceitáveis, de acordo com o direito internacional e os acordos assinados entre as partes, bem como a legislação vigente legislação nacional", disse ele.

Além disso, destacou que valorizam positivamente a conversa telefônica entre os chanceleres das duas nações, no dia 6 de dezembro, e que “esperamos que tais contatos continuem”.

Em suas declarações, Zajárova reiterou a posição de princípio de seu país a favor da preservação da América Latina como uma zona de paz, conforme proclamado pelos países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) na Cúpula de Havana de 2014.

Fonte: teleSUR TV 


Venezuela apoya a losBRICS+ 


Para todos aqueles que renunciaram à MÃE das potências militares do mundo

RÚSSIA dá alerta máximo e dará apoio à Venezuela se houver conflito de guerra

Defenderemos nosso PAÍS

A lei orgânica que permite a legalização do ESEQUIBO já foi aprovada

 

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