Mostrando postagens com marcador Justiça. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Justiça. Mostrar todas as postagens

domingo, 28 de abril de 2024

Netanyahu ‘assustado’ com perspectiva de mandado de prisão iminente do TPI


Benjamin Netanyahu está “assustado e extraordinariamente estressado” com a possibilidade de um mandado de prisão iminente do TPI em Haia, de acordo com relatos da mídia israelense



Benjamin Netanyahu


O jornal israelense Maariv informou  que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está "assustado e invulgarmente estressado" com a possibilidade de um mandado de prisão iminente do Tribunal Penal Internacional de Haia.

Fontes próximas ao jornal acreditam que os mandados de prisão são apenas uma questão de tempo.

O jornal informou que o ministro da Defesa, Yoav Galant, e o chefe do Estado-Maior, major-general Herzi Halevi, também poderiam receber mandados.

Em 26 de abril, Netanyahu tuitou que “sob a minha liderança, Israel nunca aceitará qualquer tentativa do Tribunal Penal de Haia de minar o seu direito fundamental de se defender”.



Fonte: Middle East Eye


 CIJ_ICJ


 

 

Palestina 01

Palestina 02


👉 Click Verdade - Jornal Missão 👈


sábado, 6 de abril de 2024

Colômbia busca se juntar ao caso de genocídio de Gaza contra Israel na CIJ


Bogotá apela ao Tribunal Mundial para que garanta “a segurança” e “a própria existência do povo palestiniano”


O Tribunal Internacional de Justiça ordenou a Israel que garanta que as suas tropas não cometam atos genocidas contra os palestinos em Gaza [Arquivo: Nikos Oikonomou/AA]

A Colômbia pediu ao Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) que permita que o país se junte ao caso da África do Sul que acusa Israel de genocídio na Faixa de Gaza.

No seu requerimento apresentado ao tribunal na sexta-feira, a Colômbia apelou ao TIJ para garantir “a segurança e, de facto, a própria existência do povo palestiniano”.


CONTINUE LENDO



“A Colômbia está a desenvolver esforços destinados a combater o flagelo do genocídio e, como resultado, a garantir que os palestinianos desfrutem do seu direito de existir como povo”, afirma o documento.

“O objetivo final da Colômbia neste esforço é garantir a proteção urgente e mais completa possível aos palestinianos em Gaza, em particular às populações vulneráveis ​​como mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos”, acrescentou a declaração colombiana.


 

 A CIJ, o mais alto tribunal das Nações Unidas, pode permitir que os Estados intervenham nos casos e dêem os seus pontos de vista.

Vários estados, como a Irlanda , afirmaram que também procurariam intervir no caso, mas até agora, apenas a Colômbia e a Nicarágua apresentaram um pedido público.

“A Colômbia procura intervir ativamente no processo, apoiando a África do Sul. Espera oferecer apoio tangível à causa palestina e, ao mesmo tempo, enviar uma mensagem a Israel de que não pode continuar com as suas ações em Gaza”, disse Alessandro Rametti da Al Jazeera, reportando de Bogotá na sexta-feira.

“Esta não é uma postura surpreendente dado o que ouvimos do presidente da Colômbia, Gustavo Petro… Desde o início da guerra, ele denunciou Israel; ele foi o primeiro presidente sul-americano a falar sobre genocídio, denunciando as ações de Israel em Gaza.”


Chamadas da CIJ ignoradas

Na semana passada, os juízes do TIJ ordenaram a Israel que tomasse todas as medidas necessárias e eficazes para garantir que os alimentos básicos chegassem sem demora aos palestinianos em Gaza.

Em Janeiro, o TIJ com sede em Haia, também conhecido como Tribunal Mundial, ordenou a Israel que se abstivesse de quaisquer atos que pudessem ser abrangidos pela Convenção do Genocídio e garantisse que as suas tropas não cometessem atos genocidas contra os palestinianos em Gaza.

A ofensiva de Israel em Gaza matou pelo menos 33.091 pessoas, a maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Centenas de milhares de palestinos também foram deslocados e organizações de ajuda alertam que a faixa está à beira da fome .

A campanha militar de Israel em Gaza trouxe “morte e destruição implacáveis” aos palestinos, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres , na sexta-feira, num discurso que marcou seis meses desde o início da guerra em Gaza.

Israel nega ter como alvo civis palestinos, dizendo que o seu único interesse é aniquilar o grupo Hamas.

A África do Sul apresentou o seu caso acusando Israel de genocídio liderado pelo Estado em Gaza em Dezembro. Os advogados de Israel consideraram-no um abuso da Convenção do Genocídio.

FONTE : AL JAZEERA E AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS


 

 LEIA MAIS:



Palestina 01

Palestina 02



quinta-feira, 28 de março de 2024

Gaza: Tribunal Mundial emite novas medidas para Israel à medida que a crise se aprofunda


O Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) emitiu na quinta-feira novas medidas provisórias para Israel, à medida que a situação humanitária na Gaza bombardeada e sitiada continua a deteriorar-se


© ICJ-CIJ/Frank van Beek O Tribunal Internacional de Justiça profere a sua decisão no caso África do Sul vs. Israel, em Haia, em Janeiro. (arquivo)

O tribunal mundial emitiu a  nova ordem em resposta a um pedido recente feito pela África do Sul, que apresentou um caso em Dezembro acusando Israel de genocídio em Gaza, com base na sua ofensiva contínua após os ataques liderados pelo Hamas no sul de Israel que deixaram quase 1.200 mortos e mais de 240 feitos reféns. 

Desde então, mais de 32 mil palestinos foram mortos por ataques e ataques israelenses, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza.


Israel garantirá entrega de ajuda

As medidas provisórias do TIJ afirmam que Israel, “tendo em conta o agravamento das condições de vida enfrentadas pelos palestinos em Gaza, em particular a propagação da fome e da inanição”, tomará “todas as medidas necessárias e eficazes para garantir, sem demora, em plena cooperação com as Nações Unidas, a prestação desimpedida e em grande escala, por todos os envolvidos, de serviços básicos urgentemente necessários e assistência humanitária  aos palestinos em toda Gaza”.

As medidas descrevem que a ajuda necessária inclui alimentos, água, electricidade, combustível, abrigo, vestuário, requisitos de higiene e saneamento, bem como fornecimentos médicos e cuidados médicos.


Ordens para abrir mais travessias terrestres

A nova ordem do TIJ também apela a Israel, como signatário da Convenção do Genocídio , a tomar essas medidas, “ incluindo aumentando a capacidade e o número de pontos de passagem terrestre  e mantendo-os abertos durante o tempo que for necessário”.

Medidas adicionais apelam a Israel para garantir “com efeito imediato que os seus militares não cometem actos que constituam uma violação de qualquer um dos direitos dos palestinianos em Gaza como um grupo protegido” ao abrigo da Convenção do Genocídio.

Isto inclui “impedir, através de qualquer ação, a prestação de assistência humanitária urgentemente necessária”, de acordo com a CIJ.

O tribunal também decidiu que Israel deverá apresentar um relatório ao TIJ sobre todas as medidas no prazo de um mês.


ONU: Todos os Estados-Membros devem cumprir as decisões do TIJ

O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, lembrou aos jornalistas no seu briefing diário que a CIJ opera de forma independente.

“Acreditamos, por uma questão de princípio, que todos os Estados-Membros cumprem as decisões do tribunal”, disse ele.

A CIJ foi estabelecida pela Carta das Nações Unidas como o principal órgão judicial da ONU.

Leia nosso explicador sobre a CIJ aqui .



  Receba atualizações diárias diretamente na sua caixa de entrada - Inscreva-se aqui em um tópico.

Baixe o aplicativo UN News para seus dispositivos iOS ou Android .


GAZA - ISRAEL

Fonte: UN News



sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Julian Assange morrerá se for extraditado aos EUA, diz esposa do fundador do Wikileaks


'Sua saúde está piorando, fisicamente e mentalmente', disse Stella Assange; jornalista expôs crimes de guerra dos EUA


Extradição foi aceita em junho de 2022 pelo governo britânico - WIN MCNAMEE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Stella Assange, esposa do ativista Julian Assange, alertou que o fundador do Wikileaks "morrerá" caso seja extraditado para os Estados Unidos, onde deve ser julgado sob a acusação de espionagem, o que pode levar a uma condenação a 175 anos de prisão.

"Sua saúde está piorando, fisicamente e mentalmente. Sua vida está em perigo a cada dia que ele permanece na prisão e se for extraditado, ele morrerá", disse Stella Assange em uma coletiva de imprensa na capital britânica. O fundador do Wikileaks está há quatro anos na prisão de alta segurança de Belmarsh, a leste de Londres.

Esse não é o primeiro alerta sobre o risco de vida implicado na extradição de Assange. Em setembro de 2020, o psiquiatra Michael Kopelman, que testemunhou o julgamento do jornalista em Londres, afirmou que o fundador do Wikileaks corre “risco muito alto” de suicídio se for extraditado.

Ao longo de 20 exames feitos em Assange, Kopelman disse que o paciente reclamou de ouvir vozes e música imaginárias enquanto estava detido na prisão de alta segurança de Belmarsh, no sudoeste da capital inglesa. Segundo o psiquiatra, há evidências de que Assange tem “depressão severa” e “sintomas psicóticos”, o que lhe causavam alucinações auditivas, entre outros sintomas. 

Os impulsos suicidas de Assange "surgem de fatores clínicos, mas é a iminência da extradição que desencadeará a tentativa", acrescentou Kopelman na ocasião, alertando que "ele se deteriorará substancialmente" se extraditado.


Última chance para evitar a extradição no Reino Unido


O Tribunal Superior de Justiça de Londres examinará na próxima semana, terça e quarta-feira, um novo recurso do australiano contra sua extradição para os Estados Unidos, onde está sendo processado por vazamento em massa de documentos confidenciais que indicavam crimes de guerra cometidos pelos estadunidenses.

Dois juízes britânicos irão examinar a decisão do Tribunal Superior de Justiça de Londres, tomada em 6 de junho, de negar a Assange a permissão para recorrer de sua extradição para os Estados Unidos, aceita em junho de 2022 pelo governo britânico.

Se Assange falhar nesta última tentativa perante a justiça britânica, ele terá esgotado todas as vias de recurso no Reino Unido. No entanto, um último recurso ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) "ainda é possível", afirmou o grupo de apoio "Free Assange" em um comunicado divulgado em dezembro.

do país norte-americano, especialmente no Iraque e no Afeganistão. Ele foi detido pela polícia britânica em 2019, após sete anos confinado na embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou para evitar extradição para a Suécia.    

Edição: Lucas Estanislau



Fonte: Brasil de Fato


NOCAUTE - Blog do Fernando Morais


Assange: o Brasil é o país mais espionado pelos EUA e na América Latina - 9 de jan. de 2017



terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

África do Sul vai à Corte Internacional de Justiça contra Israel por ataques em Rafah


Presidente da África do Sul citou que Rafah é o 'último refúgio para as pessoas sobreviventes em Gaza'


O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa (Foto: Xabiso Mkhabela / Xinhua)

A África do Sul fez um pedido de consideração urgente à Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a decisão de Israel de expandir seus ataques na Faixa de Gaza para a cidade de Rafah, informou o gabinete presidencial nesta terça-feira (13). 

Na segunda-feira, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que realizaram ataques contra "alvos terroristas" na área de Shaboura da cidade de Rafah. Um total de 100 pessoas foram mortas e mais de 230 feridas como resultado do bombardeio em Rafah, segundo informações da emissora Al Mayadeen.

"O governo da África do Sul fez um pedido urgente à CIJ para considerar se a decisão anunciada por Israel de estender suas operações militares em Rafah, que é o último refúgio para as pessoas sobreviventes em Gaza, requer que o tribunal use seu poder para prevenir uma futura violação iminente dos direitos dos palestinos em Gaza", escreveu o gabinete presidencial no X.

Israel vem bombardeando Rafah com ataques aéreos há vários dias. A cidade é o último refúgio para mais de um milhão de palestinos que foram forçados a se deslocar para o sul.

Fonte: Brasil 247


 

AJ+ Español


Israel está cometendo genocídio em Gaza?

Israel enfrenta um julgamento por genocídio iniciado pela África do Sul devido à ofensiva militar em Gaza. E alguns especialistas da ONU chamam-lhe um “genocídio em formação”. Conversamos com o especialista em direito internacional Miguel Ángel Lara Otaola para tentar definir o conceito de genocídio e contextualizar o debate político por trás dele.


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Ponto de viragem: A morte de Rachel Corrie - 16 de março de 2003


Em 16 de Março de 2003, Cindy e Craig Corrie receberam a notícia de que a sua filha de 23 anos tinha sido esmagada até à morte por uma escavadeira militar israelita enquanto tentavam impedir a demolição de uma casa palestiniana em Rafah, Gaza.


Petra Schurenhofer

Vinte anos depois, os pais do ativista americano ainda buscam justiça.

Esta é a história de Rachel Corrie:


Fonte: Middle East Eye


 

 

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Está perigoso demais fazer jornalismo!


A gente tem apanhado bastante nos últimos meses. Mas isso não fará a gente retroceder nem um milímetro. Podemos contar com você nessa luta?



A situação está ficando fora de controle.


  • Sete publicações nossas foram censuradas no intervalo de apenas três meses
  • Recebemos seis processos novos apenas nas últimas semanas
  • Uma repórter nossa foi condenada a cumprir um ano de prisão e pagar R$ 400 mil em indenizações

 

Isso é sem precedentes e estamos muito preocupados.


Além disso, temos um bocado de outros processos rolando soltos — entre eles alguns que poderiam resultar na prisão dos nossos repórteres — e alguns novos acabaram de chegar.

Está começando a parecer que quando a Igreja Universal mandou a polícia atrás da gente por causa de uma reportagem, eram apenas as primeiras rajadas de uma ofensiva muito maior.

Ser jornalista e fazer jornalismo é perigoso demais. Ainda mais quando a nossa missão é apontar a corrupção exatamente dos pesos pesados que mandam nos tribunais.


Estamos acumulando custos jurídicos e precisamos da sua ajuda para aguentar essas batalhas e seguir fortes. Você pode contribuir com R$ 30 para nossa defesa contra esses valentões?


O desafio é grande e os riscos são reais, mas a gente sempre seguiu firme porque tivemos milhares de membros lutando lado a lado com a nossa equipe. Só que desde que viramos 100% independentes um ano atrás, o Intercept Brasil tem perdido milhares de apoiadores.

Isso está nos preocupando mais do que a fúria de Edir Macedo ou a caneta torta de um desembargador.

Para botar nosso orçamento de volta nos trilhos e para que nossa redação possa seguir lutando destemida pelo o que é certo, precisamos que nossa comunidade contribua para chegarmos a R$ 70 mil até o final do mês.

Dependemos de pessoas como você porque não vendemos propaganda, não aceitamos dinheiro de empresas ou de governos e não colocamos paywall no nosso jornalismo. Assim, conseguimos reportar sem rabo preso e servir todo mundo, independente da sua capacidade de pagar.

 

Qualquer valor é uma grande ajuda.

 

E se você fizer uma contribuição, não lhe incomodaremos com outro e-mail pedindo dinheiro por um bom tempo — mandaremos apenas nosso jornalismo.

 

Você consegue nos ajudar a bater essa meta e sinalizar para os poderosos que o jornalismo independente no Brasil segue firme e forte? Faça uma contribuição hoje, por favor.

Andrew Fishman

Presidente e cofundador


quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Justiça determina que rede social pague R$ 5 mil a mineiro por conta cancelada

 

Caso ocorreu no fim de 2021 em Juiz de Fora e empresa recorreu após decisão favorável ao autor da ação em 1ª Instância



Um morador de Juiz de Fora, na Zona da Mata, venceu mais uma batalha na Justiça contra uma empresa de mídias sociais. Após recurso da dona da rede social, que não foi identificada, a Justiça decidiu em segunda instância pela manutenção da indenização de R$ 5 mil por danos morais além da determinação de que as contas que foram canceladas sem qualquer justificativa plausível sejam reativadas.

Em dezembro de 2021 o empresário de 30 anos foi surpreendido por uma mensagem do encerramento de suas contas, sem qualquer explicação. Ele usava os perfis para comercializar produtos e complementar a sua renda e, apesar de suas tentativas para resolver o problema pelos canais oficiais de comunicação e de forma administrativa com a empresa, nada foi resolvido.

Diante disso, em março deste ano, ele resolveu ajuizar a ação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), obtendo a decisão favorável à sua ação com liminar deferida pelo juiz Sergio Murilo Pacelli, da 8ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora.

No processo, a empresa argumentou que o cancelamento não foi arbitrário, mas após a violação dos termos de uso e das políticas de funcionamento do serviço, o que justificaria a conduta adotada. Entretanto, conforme o magistrado, a empresa não esclareceu as infrações que teriam sido cometidas pelo empresário mineiro.

Por isso, o juiz argumentou que "o bloqueio ocorreu de forma imotivada, com alegações genéricas, e que a companhia não demonstrou justa causa para a exclusão das contas do autor". Ainda conforme Pacelli, a medida afetou o convívio do empresário esua relação com clientes, atingindo-o "de maneira grave, séria, profunda e anormal no seu âmbito extrapatrimonial”, o que ultrapassava os meros aborrecimentos.


Recursos


Após a determinação de reabilitar os perfis e contas do usuário em 48 horas, para além da indenização, a empresa recorreu. O empresário também ajuizou recurso em seguida, alegando que sofreu abalo psicológico e que o valor deveria ser maior.

A desembargadora Mônica Libânio, relatora do caso, entendeu que a decisão em primira instância foi suficientemente fundamentada e adequada aos fatos. Ela também afirmou que “o descaso no trato do consumidor e as diversas tentativas frustradas de resolução do impasse geraram desgaste, aflição, além de perda do tempo útil”.

Os desembargadores Shirley Fenzi Bertão e Rui de Almeida Magalhães acompanharam a relatora.

Fonte: O Tempo


quinta-feira, 29 de abril de 2021

EUA: Um policial dispara 10 tiros e mata um homem na frente de sua namorada e filho (VÍDEO)


Momentos antes do fatídico incidente, o falecido teve uma briga na estrada com outro policial, que teria atirado nele por bloquear seu caminho e apontar uma arma para ele.



A Polícia da cidade de Austin (Texas, EUA) publicou nesta quarta-feira um vídeo que mostra um agente matando um homem a tiros na frente de sua namorada e filho. O fatídico incidente aconteceu em 5 de janeiro, mas os detalhes só vieram à tona agora.

Tudo começou quando Alex González, 27, se envolveu em um " incidente de violência na estrada " com o policial Gabriel Gutiérrez, que atirou nele, ferindo-o, porque ele cortou seu veículo e supostamente apontou uma arma para ele. Naquela época, havia dois passageiros no carro de González: seu companheiro e o filho de dois meses.

AVISO:  AS SEGUINTES IMAGENS PODEM FERIR SUA SENSIBILIDADE ( VÍDEO )


Depois de atirar em González, Gutiérrez solicitou reforços e alguns policiais logo chegaram ao local. Em seguida, a gravação mostra González  saindo do carro,  desarmado , em direção ao banco de trás, enquanto os agentes mandam que pare, pensando que ele estava tentando  sacar uma arma de fogo . Enquanto o homem ignorava os avisos, outro agente, Luis Serrato, disparou 10 tiros que atingiram González e o mataram.

Como resultado do incidente, os dois policiais envolvidos foram colocados em licença administrativa  e o Departamento de Polícia de Austin abriu uma investigação para estudar cada tiro separadamente.

Quanto aos passageiros que estavam no carro de González durante o tiroteio, o companheiro do falecido sobreviveu a alguns ferimentos e o bebê saiu ileso.

Diferenças nas versões

Scott Hendler, advogado da família do falecido, confirmou que possuía uma arma de fogo, mas se opôs à versão policial,  detalha a NBC News. " Em nenhum momento dos vídeos ele é visto brandindo uma arma", disse ele.

Hendler considera que González só queria saber como estava sua companheira, depois que ela se feriu no primeiro tiroteio, e saber se o bebê havia sido atingido ou não.

Enquanto isso, os defensores do agente Serrato expressaram sua insatisfação com o vazamento das imagens e até instaram a polícia local a não publicá-las. “A divulgação de imagens de vídeo sob o pretexto de transparência , desta forma e neste momento, é totalmente contraproducente para o objetivo principal de manter a justiça em nosso sistema de justiça”, disseram em carta aberta.

Fonte: RT en Español


domingo, 25 de abril de 2021

Lula comemora decisão do STF que reconheceu suspeição de Moro


A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestou favorável, nesta quinta-feira (22), à decisão que declarou o ex-juiz Sergio Moro suspeito ao julgar Lula no âmbito da operação Lava Jato. Quando a sessão foi encerrada, com pedido de vista do ministro Marco Aurélio Mello, sete dos 11 ministros já haviam dado seus votos e apontado Moro como um juiz parcial.




 
  • Para o PT, a Justiça feita ao Supremo inocentar Lula e reconhecer que Moro era suspeito
  • Sete dos 11 ministros da Corte afirmaram que o ex-juiz Sergio Moro agiu de forma parcial ao julgar o presidente Lula
  • Julgamento foi interrompido com pedido de vista

O resultado é mais uma confirmação de que a Lava Jato foi uma farsa jurídica, que agiu fora da lei e com fins políticos. “Maioria do STF fez justiça: Moro foi juiz suspeito, Lula é inocente das acusações e tem direitos políticos plenos. Valeram 5 anos de luta!”, celebrou a presidenta nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), pelo Twitter. “Que nunca mais o Judiciário volte a ser manipulado para perseguição política. Nunca mais uma eleição se decida pela cassação ilegal de um candidato”, completou.

Em nota, os advogados de Lula, Cristiano Zanin Martins e Valeska T. Z. Martins, afirmaram que a maioria do Supremo “reconheceu que o ex-juiz Sergio Moro quebrou a regra de ouro da jurisdição: agiu de forma parcial em relação ao ex-presidente Lula”. “É uma vitória do Direito sobre o arbítrio. É o restabelecimento do devido processo legal e da credibilidade do Judiciário no Brasil”, completaram (leia aqui a íntegra da nota).


O julgamento

Sete ministros afirmaram que Moro foi parcial: Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Nunes Marques, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Edson Fachin e Roberto Barroso foram os únicos que votaram a favor de Moro. O presidente da Corte, Luiz Fux, não votou, assim como Marco Aurélio, que pediu mais tempo para analisar o caso.

A suspeição de Moro já havia sido decidida pela Segunda Turma do STF, por isso, para juristas e vários dos ministros do próprio Supremo, o Plenário não deveria voltar a discuti-la. Venceu, no entanto, a tese de que o Pleno deveria avaliar se o julgamento na Turma seria válido, uma vez que Moro foi considerado incompetente para julgar Lula.

O ministro Gilmar Mendes chamou a decisão de “subversão processual”. “É honesto e leal lembrar que, em 2018, quando se iniciou o julgamento deste caso, eu propus que o HC fosse afetado ao Plenário e, por três votos a dois, a Turma deliberou no sentido de manter o julgamento na Turma. (…) Portanto, isso foi deliberado. Então, essa história toda, ‘ah, está trazendo para o Plenário’, não fica bem. Uma subversão processual desta ordem não é decente, não é legal, como dizem os jovens. Esse tipo de manobra é um jogo de falsos espertos. Isso não é bom, não é bom”, disse.


Leia também


Modus operandi

As críticas mais duras à atuação de Moro vieram no voto do ministro Ricardo Lewandowski, que iniciou sua fala rechaçando qualquer tentativa de colocar o rótulo de coniventes com a corrupção sobre os magistrados que combatem o modus operandi ilegal da Lava Jato. “O que temos de combater aqui são modus operandi, seja por parte do Ministério Público, seja por parte do Judiciário, que sejam incompatíveis com o Estado democrático de direito”, ressaltou.

Após lembrar que a Operação Lava Jato deixou milhões de brasileiros desempregados e causou enormes prejuízos à economia brasileira, Lewandowski citou uma série de abusos cometidos por Moro e os procuradores da força-tarefa. “O modus operandi da Lava Jato levou a conduções coercitivas, a prisões preventivas alongadas, a ameaças a familiares, a prisão em segunda instância e a uma série de outras atitudes, a meu ver, absolutamente incompatíveis com o Estado democrático de direito”, ressaltou, lembrando o escandaloso episódio da prisão do ex-ministro Guido Mantega, detido no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, quando acompanhava uma cirurgia da esposa, que sofria de uma doença grave da qual veio a falecer. “É esse modus operandi que estamos a combater.”


Pecados mortais

Lewandowski disse ainda que as mensagens de celular apreendidas na Operação Spoofing, periciadas pela Polícia Federal, deixam claro que Moro e procuradores cometeram muito mais que “meros pecadilhos”. “Porque um juiz indicar testemunhas para acusação não me parece um mero pecadilho. A combinação do momento de oferecimento de denúncia ou outras questões desse mesmo jaez não me parecem pecadilhos. (…) Estamos tratando de pecados mortais, que constituem, entre outras coisas, colaborações à margem da lei brasileira com autoridades estrangeiras.”

Por fim, o ministro também pontuou que os procuradores agiram com interesses financeiros, ajudando autoridades estrangeiras a multar empresas nacionais para, mais tarde, ter acesso a parte dos recursos. “Os latinos, os romanos, os juristas, os pais, talvez, do direito civilizado, tinham uma expressão muito interessante. Diziam o seguinte: quid prodest. A quem aproveitou o desmantelamento da economia nacional? E o que nos dizem as mensagens? Que os procuradores de Curitiba estavam acertando clandestinamente negociações com autoridades estrangeiras”, afirmou.


Para nunca esquecer as provas da farsa da Lava Jato e da suspeição de Moro

Em 29 de dezembro de 2020, os advogados do presidente Lula obtiveram, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para analisar mensagens de celular trocadas entre procuradores da Operação Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro. Tais mensagens haviam sido apreendidas pela Polícia Federal em julho de 2019, na Operação Spoofing.

Esse mesmo material vinha sendo publicado, desde junho de 2019, pelo site The Intercept e outros veículos, na série de reportagens Vaza Jato. Ao analisar o conteúdo, porém, a defesa de Lula trouxe à tona novos diálogos comprometedores para Moro e a força-tarefa da Lava Jato e também detalhou como se deu toda a farsa praticada pela operação.

Esse detalhamento foi feito por meio de uma série de relatórios encaminhados ao STF contendo mensagens de texto e de áudio que não deixam dúvida: a Lava Jato foi, desde o começo, uma operação que lançou mão de várias ações ilegais e que sempre teve como um dos objetivos centrais prender Lula, mesmo sem provas, para interferir na política brasileira.

Fonte: Blog do Esmael


PT - Partido dos Trabalhadores

Lava Jato: a maior mentira jurídica da história

Assista ao VÍDEO



No Twitter


 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Em entrevista à CNN, hacker diz que Lula era o “foco” de Moro e Dallagnol



Na entrevista, o hacker Walter Delgatti disse que Moro era o mais interessado na investigação de Lula. Quando perguntado sobre a razão, respondeu acreditar que seria “para tentar assumir um cargo”. Veja a íntegra da esclarecedora entrevista.

PT Comunicação

Assista ao VÍDEO


Em entrevista ao canal de televisão CNN, o hacker Walter Delgatti confirmou o que já um fato de domínio público. O ex-presidente Lula era o “foco” do ex-juiz Sérgio Moro e do procurador Deltan Dallagnol. Segundo Delgatti, as mensagens trocadas entre os dois mostravam que eles tinham “interesse” no ex-presidente Lula. Delgatti disse que agiu por justiça, por considerar não haver “fato” para condenar Lula. Delgatti foi responsável pela divulgação das conversas entre os procuradores da Lava Jato.

Na entrevista, Delgatti disse que Moro era o mais interessado na investigação de Lula. Quando perguntado sobre a razão, respondeu acreditar que seria “para tentar assumir um cargo”.  Moro condenou Lula sem provas, afastou o ex-presidente das eleições presidenciais de 2018 e assumiu o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro. Delgatti ainda disse que os procuradores mantinham empresários presos “até falar”. E cita o caso de Léo Pinheiro, de quem afirmavam não aceitar a delação se não falasse de Lula.

Durante sessão virtual da Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (21), o deputado Rogério Correia (PT-MG) alertou para a gravidade do conteúdo da recente entrevista do hacker Walter Delgatti. Na opinião do deputado, a entrevista corrobora àquilo que a defesa do ex-presidente Lula vem afirmando desde o começo da operação. “Fizeram uma perseguição e levaram Lula à prisão sem nenhuma prova. Isso foi arquitetado com o Juiz Sérgio Moro”, acusou o deputado.

Veja a entrevista na íntegra:



Da Redação com PT na Câmara


No Twitter


 

 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

STF confirma retirada de delação de Palocci de ação contra Lula


Ricardo Lewandowski e Sergio Moro. Fotos: Nelson Jr./STF - Marcello Casal Júnior/Agência Brasil

Sergio Moro, então juiz em Curitiba, tornou público acordo entre Palocci e a Polícia Federal a menos de uma semana das eleições de 2018

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) finalizou, nesta segunda-feira 14, julgamento virtual em que confirmou a exclusão da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci de ação contra o ex-presidente Lula (PT). A análise dos ministros começou no dia 4 de dezembro.

No dia 4 de agosto, a Segunda Turma da Corte atendeu a um pedido da defesa de Lula e determinou a retirada da delação. Os advogados do ex-presidente sustentaram que o então juiz Sergio Moro, ao incluir o depoimento de Palocci no processo a poucos dias das eleições presidenciais de 2018, incorreu em “quebra de imparcialidade”.

Na oportunidade, o ministro Gilmar Mendes disse que Moro tentou “gerar um verdadeiro fato político na semana que antecedia o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018”.

Posteriormente, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu ao STF com embargos de declaração, pleiteando a manutenção da delação de Palocci no processo em que Lula é acusado de receber 12,5 milhões de reais da Odebrecht para a compra de um imóvel para sediar o Instituto Lula.

O ministro Ricardo Lewandowski, relator do acórdão que a PGR contesta, rejeitou o pedido. Gilmar Mendes, Kassio Nunes e Cármen Lúcia o acompanharam. Somente o ministro Edson Fachin votou a favor do recurso apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF).

“Diferentemente do alegado pelo MPF, não há ambiguidade ou dúvida sobre a clareza do decisum, sobremaneira no que concerne à ilicitude na juntada heterodoxa, para dizer o mínimo, do material da referida colaboração após o encerramento da instrução processual, nos exatos termos do pedido formulado na exordial do remédio heroico, incluindo, por corolário lógico, a decisão de homologação e o depoimento pertinente à colaboração premiada”, afirmou Lewandowski em seu voto.

Sergio Moro, então magistrado da 13ª Vara Federal de Curitiba, decidiu no dia 1º de outubro de 2018, a seis dias do primeiro turno das eleições presidenciais, tornar público um dos anexos do acordo de delação premiada firmado entre Palocci e a Polícia Federal. Após a vitória de Jair Bolsonaro no pleito, Moro se tornou ministro da Justiça e Segurança Pública, cargo que ocupou até abril deste ano.

Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, Antonio Palocci está preso desde agosto de 2016.


Fonte: Carta Capital


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

MPF e PF: operação apura esquema criminoso envolvendo desembargadores do TJ-MG


Agentes da Polícia Federal

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagaram, nesta quarta-feira (18), a Operação Cosme, que cumpre 10 mandados de busca e apreensão em 12 endereços ligados a sete investigados num suposto esquema criminoso envolvendo desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Os policiais cumprem seis mandados em Belo Horizonte, um na cidade de Ipanema (MG), um na cidade de Engenheiro Caldas (MG) e dois no estado de São Paulo. Os mandados foram determinados pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Jorge Mussi.

Segundo a PF, a investigação foi instaurada após provas serem encontradas durante a realização da Operação Capitu, ocorrida em novembro de 2018. Ao analisar o material apreendido, os investigadores encontraram mensagens no telefone celular de um advogado, que indicava prática de diversos delitos, alguns com participação de desembargadores do TJ-MG.

Por causa do envolvimento dos desembargadores, o caso foi para o STJ, foro para processamento e julgamento de processos contra magistrados de segunda instância.

A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo justificou a necessidade de medidas cautelares ao destacar que a autoridade policial listou 17 eventos que, conforme avaliação prévia, deveriam ser apurados no STJ. Os fatos envolveriam pagamentos indevidos a um desembargador para que ele pudesse intervir junto a colegas e até autoridades de órgãos fora do Judiciário para a adoção de medidas de interessados no esquema. Também foi mencionado contratos superfaturados por um advogado, que seria o principal operador do esquema.

O Tribunal de Justiça de Minas se manifestou sobre a operação. Confira nota.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) informa que foram observadas as formalidades legais no cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O TJ-MG confia nas instituições para apuração da verdade e mantém o compromisso com a transparência e valores institucionais.

O TJ-MG observa que as investigações tramitam sob sigilo e que aguarda as apurações e permanece à disposição das autoridades para colaborar no esclarecimento dos fatos. O TJ-MG ressalta que o princípio da presunção de inocência é garantia constitucional e deverá ser observado, pois trata-se de um dos mais importantes pilares do Estado democrático de direito.

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Fonte: CNN Brasil


segunda-feira, 24 de junho de 2019

Moro pede desculpas ao MBL, por tê-los chamado de tontos em áudio


Ministro Sérgio Moro. FOTO: ERALDO PERES/AP

Estadão - O ministro da Justiça, Sérgio Moro, mandou áudio a membros do MBL neste domingo, 23, dizendo que não sabe se os termos são seus, mas pedindo desculpas por tê-los chamado de “tontos” em mensagens de 2016, conforme mostrou reportagem do site The Intercept e da Folha de S. Paulo.

“Consta ali um termo que não sei se usei mesmo, acredito que não, pode ter sido adulterado, mas queria assim pedir minhas escusas, se eu eventualmente utilizei (o termo)”, disse o ministro em áudio obtido pela Coluna.

“Porque sempre respeitei o Movimento Brasil Livre, sempre agradeci o apoio que esse movimento deu, não só à Lava Jato, mas nos últimos anos, 5 anos, de avanço contra corrupção e construção de um País melhor e mais íntegro”, completou.

No episódio, o então juiz federal disse que “alguns tontos daquele MBL” fariam protesto na frente da casa de Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, e reconhecendo que isso “não ajuda evidentemente”, pediu que Deltan Dallagnol intercedesse.

Moro repete ainda, mais de uma vez, que não sabe se as mensagens são suas ou se foram alteradas (apesar de pedir desculpas por elas). Como justificativa ao termo, diz que na época vinha sofrendo muita pressão, por causa da divulgação do áudio de Lula e Dilma, do qual ele não se arrepende, mas reconhece “período complicado”.

O protesto na frente do condomínio de Teori, que acabou acontecendo mesmo, poderia, segundo Moro explicou no áudio deste domingo, “gerar uma animosidade do Supremo contra a 13ª Vara, o que não era desejado”.

Ouça áudio de “escusas” de Moro aos integrantes do MBL portê-los chamado de tontos.





*** 

domingo, 26 de junho de 2016

O depoimento de Dilma está marcado para 6 de julho





Por Ricardo Azambuja, correspondente do Cafezinho no Senado


A Comissão Especial do Impeachment teve, na semana, importantes testemunhos de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, como os ex-ministros Renato Janine Ribeiro (Educação), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e Miriam Belchior (Planejamento). A defesa argumenta que os créditos suplementares ao orçamento editados por Dilma — que integram a denúncia — eram legais e não afetaram a meta fiscal, por terem origem em recursos próprios das pastas a que se destinavam.

Os depoimentos das testemunhas de defesa seguem até a próxima quarta (29). Vão ser ouvidos três ex-ministros dos governos Dilma: Patrus Ananias, do Desenvolvimento Agrário; Aldo Rebelo, da Defesa; e Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União.

Até o momento, a Comissão do Impeachment ouviu 35 testemunhas nesta segunda fase do processo – a fase de pronúncia – que se destina à coleta de provas e à decisão sobre a pertinência da acusação por crime de responsabilidade.

A atual fase de depoimentos deve ser encerrada em 4 de agosto, e o julgamento final do processo pode ocorrer a partir do dia 9 do mesmo mês. O depoimento de Dilma está marcado para 6 de julho, mas ela não é obrigada a comparecer, podendo ser representada pelo seu advogado, o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Últimas notícias

O assunto impeachment recebeu neste sábado (25) uma declaração surpreendente que pode favorecer a presidente afastada Dilma Rousseff em seu julgamento no Senado. A líder do governo Temer no Congresso, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), em entrevista à rádio Itatiaia, afirmou que, em sua opinião, Dilma não foi afastada do cargo por causa das pedaladas fiscais, mas sim em razão da crise política. O advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, confirmou que vai transcrever as frases e anexar o discurso da senadora na defesa da presidente.

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) também criou constrangimentos para aqueles que defendem o impeachment da presidente, dizendo que Dilma não cometeu crime e afirmando que o relator da Comissão do Impeachment no Senado, o ex-governador Antonio Anastasia (PSDB-MG), fez em Minas Gerais exatamente aquilo de que acusa Dilma. Segundo ele, "É muito cinismo! Se os governadores, a maioria deles, fossem julgados com os mesmos critérios com que julgam a presidente afastada, não restaria um se quer no cargo."


O Brasil lutou muito para se tornar um país democrático. E também está lutando muito para se tornar um país mais justo. Não foi fácil chegar onde chegamos, como também não é fácil chegar onde desejam muitos dos que foram às ruas. Só tornaremos isso realidade se fortalecermos a democracia – o poder cidadão e os poderes da República.






***

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Neymar amigo de Aécio tem residências, iate e jatinho bloqueados pela justiça.



Justiça emitiu ofícios para cartórios do Guarujá, Santos, Praia Grande, São Vicente,São Paulo e Itapema, onde ficam os imóveis bloqueados; contas bancárias ligadas ao nome de Neymar também foram atingidas; jogador é acusado pela Receita Federal de deixar de pagar R$ 63,6 milhões de imposto com direito de imagem.

Paula Zogby , do Infomoney - Como desdobramento da decisão, tomada na semana passada, de bloqueio de R$ 192 milhões em bens do atacante Neymar Jr, a justiça emitiu ofícios para bloquear, entre outros, o jatinho e o iate do jogador, além de diversos imóveis.

Os ofícios foram enviados a cartórios do Guarujá, Santos, Praia Grande, São Vicente,São Paulo e Itapema, onde ficam os imóveis bloqueados. Contas bancárias ligadas ao nome de Neymar também foram atingidas. As informações são do UOL Esportes.

Entre 2011 e 2013, o jogador e seus familiares teriam, de acordo com a Procuradoria da Fazenda Nacional, deixado de pagar R$ 63,6 milhões de imposto, um dinheiro que teria sido recebido pelas empresas N&N Consultoria Esportiva e Empresarial e Neymar Sports, como valores de direito de imagem do atacante do Barcelona. Como há um limite percentual de quanto pode ser recebido como direito de imagem de um jogador, a Fazenda alega que a tributação teria sido maior do que a paga pelo atleta.

Devido uma multa de 150% sobre o total, o valor atingiu R$ 188 milhões, com correção monetária para R$ 192 milhões. A multa foi cobrada por suspeita de fraude, dolo e simulação de operações, incluindo papeis assinados com datas falsificadas - teria sido recebido um valor do Barcelona antes de a empresa da família de Neymar ser criada.

Neymar, os familiares e os advogados negam ter realizado operações fora das normas brasileiras e espanholas. O jogador chegou a se "ofender" com as acusações, que citou em postagens apagadas em redes sociais, principalmente aquelas direcionadas a seu pai.





***

domingo, 31 de janeiro de 2016

Lula mostra os documentos e prova a armação do “triplex do Guarujá”



Acabou a palhaçada, agora seus "jumentos" que estão soltos no "pasto" querendo sabotar o Brasil pedindo a prisão do Lula, voltem para suas cocheiras. Lula será presidente em 2018, podem tentar, mas estamos aqui atentos e preparados para outras tentativas de golpe. A alienação coletiva propagada pela Rede esgoto de televisão, ( GLOBOLIXO ). Essa organização criminosa que apoia o golpe com interesse nos governos ( PSDB, DEM, PSB e PMDB ), e atendam seus caprichos de um regime de ditadura, faz  do povo zumbi com um lixo de programação com intuito claro de imbecilizar a sociedade.



Como os adversários de Lula e sua imprensa tentam criar um escândalo a partir de invencionices. Entenda, passo a passo, mais uma armação contra o ex-presidente.

Abril de 2005

Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Adesão e Compromisso de Participação” com a Bancoop – Habitacional dos Bancários de São Paulo.

A cláusula 1a. do Termo de Adesão diz: “O objetivo da Bancoop é proporcionar a seus associados a aquisição de unidades habitacionais pelo sistema de autofinanciamento, a preço de custo”.

O que isso significa?

Que Marisa Letícia tornou-se associada à Bancoop e adquiriu uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico, na praia de Astúrias,  em Guarujá, balneário de classe média no litoral de São Paulo.

Como fez para cada associado, a Bancoop reservou previamente uma unidade do futuro edifício. No caso, o apartamento 141, uma unidade padrão, com três dormitórios (um com banheiro) e área privativa de 82,5 metros quadrados.




Maio de 2005 a setembro de 2009


 Marisa Letícia paga a entrada de R$ 20 mil, as prestações mensais e intermediárias do carnê da Bancoop, até setembro de 2009. Naquela altura, a Bancoop passava por uma crise financeira e estava transferindo vários de seus projetos a empresas incorporadoras, entre as quais, a OAS.

Quando o empreendimento Mar Cantábrico foi incorporado pela OAS e passou a se chamar Solaris, os pagamentos foram suspensos, porque Marisa Letícia deixou de receber boletos da Bancoop e não aderiu ao contrato com a nova incorporadora.

O que isso significa?

1)  Que a família do ex-presidente investiu R$ 179.650,80 na aquisição de uma cota da Bancoop. Em setembro de 2009, este investimento, corrigido, era equivalente a R$ 209.119,73. Em valores de hoje, R$ 286.479,32. Portanto, a família do ex-presidente pagou dinheiro e não recebeu dinheiro da Bancoop.

2)  Que, mesmo não tendo aderido ao novo contrato com a incorporadora OAS, a família manteve o direito de solicitar a qualquer tempo o resgate da cota de participação na Bancoop e no empreendimento.

3)  Que, não havendo adesão ao novo contrato, no prazo estipulado pela assembleia de condôminos (até outubro de 2009), deixou de valer a reserva da unidade 141 (vendida mais tarde pela empresa a outra pessoa, conforme certidão no registro de imóveis).






Março de 2006 a março de 2015


Na condição de cônjuge em comunhão de bens, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao Imposto de Renda regularmente a cota-parte do empreendimento adquirida por sua esposa Marisa Letícia, de acordo com os valores de pagamento acumulados a cada ano.

A cota-parte também consta da declaração de bens de Lula como candidato à reeleição, registrada no TSE em 2006, que é um documento público e já foi divulgado pela imprensa.

O que isso significa?

Que o ex-presidente jamais ocultou seu único e verdadeiro patrimônio no Guarujá: a cota-parte da Bancoop.


# Site do TSE







2014-2015

Um ano depois de concluída a obra do Edifício Solaris, o ex-presidente Lula e Marisa Letícia, visitam, junto com o então presidente da empresa incorporadora OAS, Léo Pinheiro, uma unidade disponível para venda no condomínio.

Era o apartamento tríplex 164-A, com 215 metros de área privativa: dois pavimentos de 82,5 metros quadrados e um de 50 metros quadrados. Por ser unidade não vendida, o 164-A estava (e está) registrado em nome da OAS Empreendimentos S.A, matrícula 104.801 do cartório de imóveis de Guarujá.

Lula e Marisa avaliaram que o imóvel não se adequava às necessidades e características da família, nas condições em que se encontrava.

Foi a única ocasião em que o ex-presidente Lula esteve no local.

Marisa Letícia e seu filho Fábio Luís Lula da Silva voltaram ao apartamento, quando este estava em obras. Em nenhum momento Lula ou seus familiares utilizaram o apartamento para qualquer finalidade.

A partir de dezembro de 2014, o apartamento do Guarujá tornou-se objeto de uma série de notícias na imprensa, a maior parte delas atribuindo informações a vizinhos ou funcionários do prédio, nem sempre identificados, além de boatos e ilações visando a associar Lula às investigações sobre a Bancoop no âmbito do Ministério Público de São Paulo.

Durante esse período, além de esclarecer que Marisa Letícia era dona apenas de uma cota da Bancoop, a Assessoria de Imprensa do Instituto Lula sempre  informou aos jornalistas que a família estava avaliando se iria ou não comprar o imóvel.

As falsas notícias chegam ao auge em 12 de agosto de 2015, quando O Globo, mesmo corretamente informado pela Assessoria do Instituto Lula, insiste em atribuir ao ex-presidente a propriedade do apartamento. Em evidente má-fé sensacionalista, O Globo chamou o prédio de Edifício Lula na primeira página de 13 de agosto.

O jornal mentiu ao fazer uma falsa associação entre investimentos do doleiro Alberto Youssef numa corretora de valores e o contrato da OAS com o agente fiduciário do projeto Solaris, com a deliberada intenção de ligar o nome de Lula às investigações da Lava Jato. O editor-chefe do jornal e os repórteres que assinam a reportagem estão sendo processados por Lula em grau de recurso.





26 de novembro de 2015


Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Declaração, Compromisso e Requerimento de Demissão do Quadro de Sócios da Seccional Mar Cantábrico da Bancoop”.
Como se trata de um formulário padrão, criado na ocasião em que os associados foram chamados a optar entre requerer a cota ou aderir ao contrato com a OAS (setembro e outubro de 2009), ao final do documento consta o ano de 2009.
A decisão de não comprar o imóvel e pedir o resgate da cota já havia sido divulgada pela Assessoria de Imprensa do Instituto Lula, em mensagem à Folha de S. Paulo, no dia 6 de novembro.
O que isso significa?
Que a família do ex-presidente Lula solicitou à Bancoop a devolução do dinheiro aplicado na compra da cota-parte do empreendimento, em 36 parcelas, com um desconto de 10% do valor apurado, nas mesmas condições de todos os associados que não aderiram ao contrato com a OAS em 2009.
A devolução do dinheiro aplicado ainda não começou a ser feita.







Por que a família desistiu de comprar o apartamento?


Porque, mesmo tendo sido realizadas reformas e modificações no imóvel (que naturalmente seriam incorporadas ao valor final da compra), as notícias infundadas, boatos e ilações romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento.

A família do ex-presidente Lula lamenta que notícias falsas e ações sem fundamento de determinados agentes públicos tenham causado transtornos aos verdadeiros condôminos do Edifício Solaris.

Janeiro de 2016

A revista Veja publica entrevista do promotor Cássio Conserino, do MP de São Paulo, na qual ele afirma que vai denunciar Lula e Marisa Letícia pelos crimes de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro, no curso de uma ação movida contra a Bancoop.

Trata-se de um procedimento que se arrasta há quase dez anos, do qual Lula e sua família jamais foram parte, e que é sistematicamente ressuscitado na imprensa em momentos de disputa política envolvendo o PT.

Além de infundada, a acusação leviana do promotor desrespeitou todos os procedimentos do Ministério Público, pois Lula e Marisa sequer tinham sido ouvidos no processo. A intimação para depoimento só foi expedida e entregue na semana seguinte à entrevista.

No dia 27 de janeiro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Triplo X, que busca estabelecer uma conexão entre o Edifício Solaris e as investigações da Lava Jato, reproduzindo dados da ação dos promotores de São Paulo.

Diferentemente do que fazem crer os pedidos de prisão e de busca apresentados ao juiz Sergio Moro pela força-tarefa da Lava Jato, as novidades do caso, alardeadas pela imprensa, já estavam disponíveis há meses para qualquer pessoa interessada em investigar esquemas de lavagem de dinheiro – seja policial, procurador ou jornalista "investigativo".

A existência de apartamentos tríplex registrados em nome da offshore Murray e a ligação desta com a empresa panamenha Mossack Fonseca constam, pelo menos desde agosto passado, da ação que corre em São Paulo. Foram anexadas por um escritório de advocacia que atua em favor de ex-cotistas da Bancoop.

O mesmo escritório de advocacia anexou a identificação e os endereços dos supostos representantes da Murray e da Mossack Fonseca no Brasil.

Mesmo que tenham vindo a público agora, em meio a um noticiário sensacionalista, estes fatos nada têm a ver com o ex-presidente Lula, sua família ou suas atividades, antes, durante ou depois de ter governado o País. Lula sequer é citado nos pedidos da Força-Tarefa e na decisão do juiz Moro.

O que isso significa?

1)  Que fracassaram todas as tentativas de envolver o nome do ex-presidente no processo da Lava Jato, apesar das expectativas criadas pela imprensa, pela oposição e por alguns agentes públicos partidarizados, ao longo dos últimos dois anos.

2)  Que fracassaram ou caminham para o fracasso outras tentativas de envolver o ex-presidente com denúncias levianas alimentadas pela imprensa, notoriamente a suposta “venda de Medidas Provisórias”, plantada pelo Estado de S. Paulo no âmbito da Operação Zelotes.

3)  Que aos adversários de Lula – duas vezes eleito presidente do Brasil, maior líder político do País, responsável pela maior ascensão social de toda a história – restou o patético recurso de procurar um crime num apartamento de 215 metros quadrados, que nunca pertenceu a Lula nem a sua família.

A mesquinhez dessa “denúncia”, que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País.

Sem ideias, sem propostas, sem rumo, a oposição acabou no Guarujá. Na mesma praia se expõem ao ridículo uma imprensa facciosa e seus agentes públicos partidarizados.

A Globolixo vai à França reclamar de prêmio Honoris Causa de Lula e passa vergonha


Não pode passar batido um dos momentos mais ridículos do jornalismo brasileiro. Acredite quem quiser, mas órgãos de imprensa brasileiros como o jornal O Globo mandaram repórteres à França para reclamar com Richard Descoings, diretor do instituto francês Sciences Po, por escolher o ex-presidente Lula para receber o primeiro título Honoris Causa que a instituição concedeu a um latino-americano.

A informação é do jornal argentino Pagina/12 e do próprio Globo, que, através da repórter Deborah Berlinck, chegou a fazer a Descoings a seguinte pergunta: “Por que Lula e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?”
No relato da própria repórter de O Globo ,que fez essa pergunta constrangedora, havia a insinuação de que o prêmio estaria sendo concedido a Lula porque o grupo de países chamados Bric’s (Brasil, Rússia, Índia e China) estuda ajudar a Europa financeiramente, no âmbito da crise econômica em que está mergulhada a região.

A jornalista de O Globo não informa de onde tirou a informação. Apenas a colocou no texto. Não informou se “agrados” parecidos estariam sendo feitos aos outros Bric’s. Apenas achou e colocou na matéria que se pretende reportagem e não um texto opinativo. Só esqueceu que o Brasil estar em condição de ajudar a Europa exemplifica perfeitamente a obra de Lula.

Segundo o relato do jornalista argentino do Pagina/12, Martín Granovsky, não ficou por aí. Perguntas ainda piores seriam feitas.
Os jornalistas brasileiros perguntaram como o eminente Sciences Po, “por onde passou a nata da elite francesa, como os ex-presidentes Jacques Chirac e François Mitterrand”, pôde oferecer tal honraria a um político que “tolerou a corrupção” e que chamou Muamar Khadafi de “irmão”, e quiseram saber se a concessão do prêmio se inseria na política da instituição francesa de conceder oportunidades a pessoas carentes.

Descoings se limitou a dizer que o presidente Lula mudou seu país e sua imagem no mundo. Que o Brasil se tornou uma potência emergente sob Lula. E que por ele não ter estudo superior sua trajetória pareceu totalmente “em linha” com a visão do Sciences Po de que o mérito pessoal não deve vir de um diploma universitário.

O diretor do Science Po ainda disse que a tal “tolerância com corrupção” é opinião, que o julgamento de Lula terá que ser feito pela história levando em conta a dimensão de sua obra (eletrificação de favelas e demais políticas sociais). Já o jornalista argentino perguntou se foi Lula quem armou Khadafi e concluiu para a missão difamadora da “imprensa” tupiniquim: “A elite brasileira está furiosa”.



O dia em que Brizola ferrou com a Rede esgoto de televisão 




***

Comentários Facebook