Saudamos a reunião entre o Presidente da Venezuela, Nicolás
Maduro, e o Presidente da Guiana, Irfaan Ali, em Kingstown (São Vicente e
Granadinas), durante a qual trocaram opiniões sobre Essequibo.
Consideramos de fundamental importância que os presidentes
demonstrem pessoalmente a sua vontade de demonstrar moderação e construir
confiança. Expressaram claramente o seu compromisso de procurar formas de
resolver as diferenças e alcançar soluções mutuamente aceitáveis nas
negociações, em conformidade com o direito internacional, incluindo o acordo de
Genebra de 17 de Fevereiro de 1966. Estamos satisfeitos que o entendimento
mútuo alcançado pelos presidentes lhes permitiu reduzir as tensões bilaterais e
colocar o diálogo numa via mutuamente aceitável. A criação de uma comissão
conjunta a nível de ministros dos Negócios Estrangeiros também contribuirá para
alcançar estes objectivos.
Não consideramos menos importante que os líderes da
Venezuela e da Guiana, que se reuniram com a assistência do Primeiro Ministro
de São Vicente e Granadinas, dos chefes de estado dos países da CARICOM e do
assessor especial do Presidente brasileiro para relações exteriores,
enfatizaram que a interferência estrangeira nos assuntos da região é
inaceitável. Instamos todos os estados a respeitarem esta abordagem.
Pretendemos agir nesse sentido, partindo da premissa de que os problemas
latino-americanos precisam de soluções latino-americanas. Estamos convencidos
de que a preservação da América Latina como uma zona de paz, livre de quaisquer
conflitos, atende aos interesses de todos os Estados da região e do mundo em
geral.
💬 María Zajárova: Los problemas latinoamericanos deben encontrar soluciones latinoamericanas.
☝️ Preservar #AméricaLatina como una zona de paz libre de cualquier tipo de conflicto responde a los intereses de todos los países de la región y del mundo en general. pic.twitter.com/Jc14hfNmL7
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge
Rodríguez, mostrou provas em como o assassinato do presidente do Haiti poderia
estar ligado ao atentado contra Nicolás Maduro em 2018.
Jovenel Moïse foi morto a tiros na quarta-feira (7) em
sua casa em Porto Príncipe pelo que as autoridades haitianas descrevem como um
comando de assassinos formada por 26 colombianos e dois cidadãos dos
EUA.
Agora, Rodríguez declarou que em breve mostraria
provas de que a empresa norte-americana CTU Security LLC, que contratou os
mercenários para matar o presidente haitiano, também esteve envolvida no
atentado contra Maduro.
Pouco após os acontecimentos de 4 de agosto de 2018,
caracterizados por drones comerciais carregando explosivos militares, o
presidente venezuelano acusou os autores do atentado de terem suas bases na Colômbia e que estavam ligados à
oposição. Porém, as autoridades da Colômbia rejeitaram as acusações de Maduro.
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela chegou
mesmo a afirmar que o presidente colombiano, Ivan Duque, se
tornou "em uma verdadeira ameaça" para a paz da região.
#EnVideo📹| Pdte. de la AN, @jorgerpsuv informó que la empresa de seguridad propiedad de Antonio Intriago estuvo involucrada en todos los eventos logísticos que condujeron al magnicidio en grado de frustración del pasado #4Ago#DiálogoPorLaPazpic.twitter.com/EjSCBSSo8g
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge
Rodríguez, informou que a empresa de segurança pertencente a Antonio Intriago
estava envolvida em todos os eventos logísticos que levaram ao assassinato
(de Jovenel Moïse), como resultado do grau de frustração no passado
Até o momento, sabe-se que 20 dos 28 suspeitos do crime recente já foram presos – 18
colombianos e dois norte-americanos.
Mercenarios colombianos en Haití: ¿qué hay detrás del
magnicidio de Moïse?
La semana pasada, un comando de mercenarios colombianos y
estadounidenses abatió a tiros en su domicilio al que fuera presidente de
Haití, Jovenel Moïse. Sobre quién planificó y ordenó el ataque aún queda mucho
por saber. Sin embargo, y al margen de dichas cuestiones, esta tragedia viene a
confirmar lo que muchos ya sospechaban: el paramilitarismo como vía rápida
hacia el poder político se reaviva en Latinoamérica.
O chefe de Estado venezuelano repudiou que os jovens
colombianos mobilizados nas ruas sejam massacrados "por um governo
repressivo e mafioso".
O presidente venezuelano destacou que os jovens colombianos
exigem "o direito ao estudo, à educação, à universidade". | Foto:
Colprensa
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, expressou nesta
terça-feira sua solidariedade com a luta dos jovens colombianos que participam
das manifestações contra a política do Governo de Iván Duque.
Durante uma atividade, o chefe de Estado expressou “toda
nossa solidariedade e apoio aos jovens colombianos que lutam nas ruas pelo
direito a uma nova educação, uma nova sociedade, o futuro. Somos irmãos em
(Simón) Bolívar”.
“Abrindo o caminho para o futuro estão os jovens massacrados
nas ruas por um governo repressivo, mafioso, paraco, como o de Iván Duque”,
destacou o Executivo venezuelano.
Além disso, destacou que os jovens colombianos têm que se
manifestar para exigir "o direito ao estudo, à educação, às universidades.
Na Colômbia todo o direito de estudar está privatizado. Não há direito de
estudar, não há direito para a educação. ".
El presidente de Venezuela Nicolás Maduro en el marco de la
presentación del Sistema Nacional de Ingreso Universitario 2021, también se
solidarizó con la juventud colombiana. teleSUR
“Muitas famílias colombianas estão decidindo enviar seus
filhos em idade universitária para fazer carreiras na Venezuela, porque sabem
que é gratuito e de alta qualidade”, disse o presidente.
A Colômbia vive o 21º dia de manifestações enquadradas na
Greve Nacional contra as políticas neoliberais do Governo Duque, em que foram
registrados 2.387 casos de violência policial, 43 homicídios supostamente
cometidos pela polícia, segundo dados da organização não governamental ( ONG)
Tremores.
Da mesma forma, 472 intervenções violentas por parte das
forças públicas, 384 vítimas de violência física, 146 casos de tiros de arma de
fogo, 33 pessoas com lesões oculares, 18 vítimas de agressão sexual e cinco por
violência de gênero.
Desde Venezuela expresamos nuestra solidaridad a la juventud y al Pueblo de Colombia, quienes están sufriendo en las calles los abusos de un gobierno represivo. Es doloroso todo lo que está viviendo el pueblo colombiano. ¡Abrazos, Hermanos y Hermanas! pic.twitter.com/PyxALgATR1
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o
país está avaliando diversas formas de adquirir as doses necessárias de vacinas
contra a COVID-19, incluindo o envio de uma parte da sua produção do petróleo.
"A Venezuela tem navios petroleiros, tem clientes para
nos comprar o petróleo e enviaria parte de sua produção para garantir todas as
vacinas que a Venezuela necessita, petróleo por vacinas, estamos prontos
e preparados", disse Nicolás Maduro durante um ato presidencial.
De acordo com Maduro, a Venezuela está tomando medidas
legais para liberar os fundos congelados em contas governamentais no exterior,
a fim de pagar pelas vacinas sob o mecanismo internacional COVAX.
A situação da COVID-19 na Venezuela parece ser mais suave do que em outros países seus vizinhos, uma vez que dos cerca de 155 mil infectados foram registrados apenas 1.500 óbitoshttps://t.co/yBHHvioAa0
Contudo, Maduro afirmou que isso cobriria apenas 20% da
quantidade necessária de vacinas.
O líder venezuelano também afirmou que o esquema de pagamento por meio de petróleo é a segunda
opção para fornecer vacinas a toda a população venezuelana.
A Venezuela recebeu o primeiro lote da vacina russa contra a
COVID-19, Sputnik V, em fevereiro, permitindo o início da campanha de vacinação
em massa no país.
O escritor e professor de Direito Internacional Dan Kovalik
comenta o relatório de Alena Douhan, relatora especial da ONU, que pede o fim
imediato das sanções contra a Venezuela.
Em seu esforço de mudança de regime contra a Venezuela, os
Estados Unidos impuseram sanções devastadoras que causaram dezenas de milhares
de mortes entre os mais vulneráveis – sem nunca chegar perto de derrubar o
presidente.
Alena Douhan, relatora especial da ONU sobre medidas
coercitivas unilaterais e direitos humanos – uma nova posição criada
pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU em março de 2020 – publicou um relatório
preliminar contundente na semana passada condenando as sanções dos EUA
e da União Europeia contra a Venezuela. A Sra. Douhan instou os EUA, a UE e
outras nações para que retirem todas as sanções contra a Venezuela
depois de sua missão de investigação de duas semanas ao país.
Conforme explica o relatório, as sanções foram “impostas
pela primeira vez contra a Venezuela em 2005 e foram severamente fortalecidas
desde 2015(…) com as mais severas sendo impostas pelos Estados Unidos.” Ainda
de acordo com o relatório da Sra. Douhan, essas “sanções exacerbaram as
situações econômicas pré-existentes e afetaram dramaticamente toda a população
da Venezuela, especialmente mas não apenas aqueles em extrema pobreza,
mulheres, crianças, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência ou com
risco de vida ou doenças crônicas, e as populações indígenas.” Em suma, as
sanções estão prejudicando os mais vulneráveis da sociedade venezuelana.
O relatório continua:
“A falta de maquinários, peças sobressalentes,
eletricidade, água, combustível, gás, alimentos e medicamentos necessários,
crescente insuficiência de trabalhadores qualificados, muitos dos quais
deixaram o país em busca de melhores oportunidades econômicas, em particular
pessoal médico, engenheiros, professores, juízes e policiais, tem um enorme
impacto sobre todas as categorias de direitos humanos, incluindo os direitos à
vida, à alimentação, à saúde e ao desenvolvimento.”
As conclusões da Sra. Douhan ecoam com as de outros
estudos que enfocam os custos humanos das sanções contra a Venezuela. Por
exemplo, o Centro de Pesquisa de Política Econômica (CEPR) concluiu em um relatório
de 2019 que, apenas em um ano (2017-2018), pelo menos 40.000
venezuelanos morreram em consequência da escassez de alimentos e medicamentos
causada pelas sanções americanas. Por sua vez, o ex-especialista da
ONU Dr. Alfred de
Zayas estimou em março de 2020 que pelo menos 100.000
venezuelanos morreram devido às sanções americanas.
Em seu relatório preliminar, a Sra. Douhan enfatizou “que
as medidas unilaterais só são legais se forem autorizadas pelo Conselho de
Segurança da ONU, ou usadas como contramedidas, ou não violarem nenhuma
obrigação dos Estados, e não violarem direitos humanos fundamentais”. O
atual regime de sanções não atende a nenhum desses critérios e, portanto, é
ilegal. A Sra. Douhan “exortou os países a observarem os princípios e
normas do direito internacional e lembra que as preocupações humanitárias devem
sempre ser levadas em consideração com o devido tributo ao respeito mútuo,
solidariedade, cooperação e multilateralismo”.
As conclusões sombrias do estudo de Douhan vêm no momento
em que o New York Times informa que
a oposição política na Venezuela – oposição que as sanções visam coagir a
população a apoiar – está caindo aos pedaços. Como explica o Times, as
multidões que saíram para apoiar a figura da oposição que os EUA ungiram como
“presidente interino” em 2019 – Juan Guaidó – “se foram, muitos aliados
internacionais estão vacilando e a coalizão de oposição está desmoronando”.
O Times noticia ainda que as sanções contra a
Venezuela não ajudam a causa da oposição justamente pelo sofrimento que causam
à população. Como explica o Times, “as sanções americanas destinadas
a ajudar o Sr. Guaidó destruíram as receitas do governo, mas também forçaram os
cidadãos a se concentrarem na sobrevivência diária, não na mobilização
política”.
Em suma, parece não haver dúvidas de que as sanções
estão minando a situação humanitária na Venezuela, são ilegais e nem mesmo são
razoavelmente calculadas para provocar a mudança de regime que pretendem
alcançar. Isso levanta a questão de por que os EUA continuam a seguir essa
política cruel e contraproducente.
Felizmente, alguns no Congresso estão de fato se fazendo
essa mesma pergunta, e pediram em uma carta ao
presidente Biden que ele reconsiderasse tais sanções, particularmente à luz da
pandemia mundial de Covid-19. Assim, “citando o anúncio de Biden em seu segundo
dia de mandato de que seu governo revisaria todas as sanções existentes nos
Estados Unidos e seu impacto sobre a pandemia”, um grupo de 27 legisladores
progressistas argumentou que “‘é uma questão moral e um imperativo de
saúde pública que nossos esforços para combater a Covid-19 sejam globais,
porque as consequências econômicas da pandemia requerem cooperação
internacional.”
Como os membros do Congresso explicaram em sua carta,
que ecoou muitas das preocupações levantadas pelo Relator Especial da ONU:
“Com muita frequência e por muito tempo, as sanções
têm sido impostas como uma reação automática, sem uma avaliação medida e
considerada de seus impactos. As sanções são fáceis de aplicar, mas
notoriamente difíceis de suspender. E embora tenham comprovadamente prejudicado
as populações civis, e feito com que alguns governos autoritários restringissem
ainda mais os espaços civis e reprimissem os direitos civis e políticos,
diminuindo a capacidade das organizações humanitárias de fornecer apoio durante
crises e desastres, tornaram ainda itens básicos como alimentos, medicamentos e
gasolina proibitivamente caros, além de criados e alimentados por economias de
mercado negro e tornando nossos rivais cada vez mais dependentes uns dos
outros, historicamente não realizamos avaliações regulares para determinar como
as sanções se conectam aos resultados das políticas que buscam alcançar, de
modo que muitas vezes é difícil provar de forma comprovada sua rede de
benefícios para os interesses e a segurança nacionais”
Esperançosamente, o presidente Biden dará ouvidos a este
sábio conselho e acabará com as sanções contra a Venezuela no interesse do
humanitarismo e, francamente, do bom senso. No entanto, estou firmemente
convicto de que só o fará se houver pressão combinada entre o seu eleitorado.
Assim, como explica o Times, tudo indica que até agora Biden ainda se
dedica aos objetivos e à estratégia de mudança de regime de seus antecessores,
Barack Obama e Donald Trump. Como noticiou o Times –
inexplicavelmente com aparente aprovação – “[em] sua audiência de
confirmação no mês passado, o secretário de Estado Antony J. Blinken disse que
não planejava iniciar negociações com Maduro e deixou claro que Washington
continuaria a reconhecer Guaidó como líder da Venezuela. ”
Como a carta do Congresso citada acima corretamente
apontou, velhos hábitos são difíceis de matar, mesmo quando contrariados pela
racionalidade, pelos requisitos da lei e pela decência humana básica. Cabe
ao povo americano exigir uma mudança de rumo nessas políticas que nada mais
fazem do que causar sofrimento humano e que nos rebaixam como país.
*Daniel Kovalik ensina Direitos Humanos na Escola de
Direito da Universidade de Pittsburgh e é autor do recém-lançado No More
War: How the West Violates International Law by Using “Humanitarian”
Intervention to Advance Economic and Strategic Interests.
No Brasil de Fato Entrevista é sobre as
sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos a Cuba e Venezuela e que se
mantem mesmo em tempos de pandemia.
O Brasil de Fato bate um papo com dois especialistas: Vivian
Mendes do Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba e Edson Bagnara do Comitê
Brasileiro pela Paz na Venezuela. 15 de mai. de 2020
CARACAS (Sputnik) - O governo venezuelano entregou 56 mil
litros de oxigênio ao Brasil para atendimento de pacientes com COVID-19 nos
estados de Roraima (norte) e Amazonas (noroeste), informou o governador de
Bolívar (sul), Justo Noguera.
“Chegando a Santa Elena de Uairén (Bolívar),
obedecendo às instruções de nosso presidente Nicolás Maduro, estamos entregando
56 mil litros de oxigênio ao povo dos estados de Roraima e Amazonas no Brasil,
fortalecendo a união dos povos”, disse Noguera. através da rede social Twitter.
O governador acompanhou a mensagem com um vídeo no qual são
observados os caminhões, que partirão do estado fronteiriço de Bolívar,
localizado a poucos quilômetros do Brasil.
Esta é a segunda entrega feita pelo Governo venezuelano, já
que em 18 de janeiro Caracas enviou 14 mil tanques de oxigênio, diante da
repercussão nos casos de COVID-19 , que ocasionou a escassez desse
elemento para atendimento aos pacientes.
Noguera anunciou que outra entrega de oxigênio está
programada para ser feita neste sábado, mas não detalhou a quantidade.
Esta é a segunda entrega feita pelo Governo venezuelano, já
que em 18 de janeiro Caracas enviou 14 mil tanques de oxigênio, diante da
repercussão nos casos de COVID-19 , que ocasionou a escassez desse
elemento para atendimento aos pacientes.
Noguera anunciou que outra entrega de oxigênio está
programada para ser feita neste sábado, mas não detalhou a quantidade.
O executivo venezuelano destacou que apesar das divergências
políticas com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ele está disposto a
continuar apoiando o estado brasileiro do Amazonas no atendimento aos pacientes
com COVID-19, não só com oxigênio, mas também com médicos.
O Brasil registrou 9.339.420 casos e 227.563 mortes por
COVID-19 desde o início da pandemia.
Vídeo mostra primeiros caminhões deixando fábrica estatal
venezuelana rumo ao Brasil
O governo da Venezuela anunciou na tarde deste domingo (17)
que enviou os primeiros caminhões com oxigênio para auxiliar Manaus no
tratamento de pacientes com Covid-19. Ao todo, o país vizinho enviou oito
caminhões carregados com aproximadamente 130 mil litros de oxigênio para
abastecer os hospitais da capital amazonense.
O anúncio foi feito pelo presidente da Venezuela, Nicolás
Maduro, em transmissão ao vivo nas redes sociais. Segundo o governo vizinho, a
previsão era de que o comboio cruze a fronteira com o Brasil na manhã desta
segunda-feira (18).
Ainda segundo o presidente venezuelano, a entrega efetiva do
material a Manaus, no entanto, deve ocorrer 14 horas depois da chegada dos
caminhões no Brasil.
“Estamos enviando apoio humanitário à população de Manaus, o
oxigênio necessário para combater o Covid-19. E o Brasil deve saber que a
solidariedade bolivariana não tem fronteiras”, escreveu Maduro nas redes
sociais.
Estamos enviando un apoyo humanitario al pueblo de Manaos, el oxígeno necesario para combatir el Covid-19. Y debe saber Brasil que la solidaridad bolivariana no tiene fronteras. ==> https://t.co/1qg7mniLWL
Em vídeo compartilhado pela Siderúrgica del Orinoco Alfredo
Maneiro (Sidor), estatal localizada em Puerto Ordaz, na Venezuela, é possível
ver o comboio de caminhões carregados com oxigênio deixando a fábrica rumo ao
país vizinho.
Desde @Sidor_oficial saliendo las gandolas con 80 mil L de oxígeno rumbo a Brasil, gracias a los acuerdos de asistencia humanitaria dada por el Gobierno Nacional y los hermanos del Brasil , Manaos. @jaarreaza@ConsVEManaus
Além disso, segundo o ministro das Relações Exteriores da
Venezuela, Jorge Arreaza, 107 médicos brasileiros e venezuelanos que se
graduaram na Escola Latino-americana de Medicina, em Caracas, ofereceram
serviços ao estado do Amazonas. A ajuda foi declarada em nome da Associação dos
Médicos Formados no Exterior (AMFEX).
“Hoje contamos com a Brigada Simon Bolivar, conformada por
107 médicos residentes no Brasil, que estão a inteira disposição para prestar o
apoio que seja necessário nessa luta contra o novo coronavírus”, escreveu
Kelvisson da Gama e Silva, vice-presidente da AMFEX.
Médicos formados na Venezuela, reunidos agora na fronteira com o Brasil oficializam convênio com o Amazonas. Mais de 100 profissionais da #BrigadaSimonBolivar vão oferecer assistência gratuita ao estado na situação de emergência. Viva a integração latino-americana! 🇧🇷❤🇻🇪 pic.twitter.com/09uhsANYK5
— Comitê General Abreu e Lima (@ComiteAbreuLima) January 18, 2021
CAMINHÕES COM OXIGÊNIO ENVIADOS PELA VENEZUELA SÃO RECEBIDOS COM APLAUSOS NA FRONTEIRA
Quem narra é a Joicy, uma médica brasileira formada na Venezuela que vai compor a equipe de voluntários em Manaus. pic.twitter.com/zosvWEVC7m
TRABALHADORES QUE PRODUZIRAM OXIGÊNIO NA VENEZUELA MANDAM MENSAGEM AO BRASIL
"Como classe trabalhadora temos o orgulho de saber que, com o fruto do nosso esforço, vamos contribuir para salvar vidas dos irmãos que apresentam Covid-19 em Manaus" disse a @Sidor_oficial pelo Twitter pic.twitter.com/LMg1A5KZJP
O venezuelano Juan Guaidó telefonou na
manhã desta quinta-feira (7) para Donald
Trump sugerindo que o republicano —apesar
do desfecho no Congresso— se autoproclame presidente reeleito dos Estados
Unidos.
Na manhã desta quinta, o Congresso americano certificou a
vitória do democrata Joe Biden como 46º presidente eleito. Ele
irá assumir o cargo no próximo dia 20 de janeiro.
A sugestão de Guaidó para Trump se autoproclamar “presidente
reeleito” ocorreu menos 24 horas depois da União Europeia comunicar
que não reconhece mais o venezuelano como presidente paralelo do país
caribenho.
A UE deixou de reconhecer Guaidó como “governo
autoproclamado” e, a partir de agora, só o vê como um líder de oposição ao
governo constitucional de Nicolás Maduro.
Trump parece que não deu ouvidos para o golpista
venezuelano. Em breve comunicado, o ainda presidente dos EUA disse que ‘haverá
uma transição ordenada em 20 de janeiro’.
‘Embora isso represente o fim do maior primeiro mandato da
história presidencial, é apenas o começo de nossa luta para tornar a América
grande de novo’, garantiu o presidente americano, rejeitando a “solução Guaidó”
de se autoproclamar reeleito.
“Mesmo que eu discorde totalmente do resultado da eleição, e
os fatos me confirmem, haverá uma transição ordenada em 20 de janeiro”, disse
Donald Trump.
Guaidó e Trump merecem a lata do lixo da história.
"A violência no Congresso reflete o quão agressivo é o
governo dos EUA"
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, considerou que os violentos acontecimentos ocorridos em 6 de janeiro no Congresso dos Estados Unidos são a causa da política de ameaças e agressões promovida pelo presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele defendeu que o povo americano superasse a polarização e alcançasse o entendimento e o diálogo. teleSUR
O ministro venezuelano do Interior assegurou que o país
está em "alerta permanente" para evitar o tráfico de drogas a partir
da Colômbia.
O ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Néstor
Reverol, informou que uma aeronave usada por traficantes com matrícula
norte-americana foi "inutilizada" após entrar ilegalmente no espaço aéreo
venezuelano, na fronteira com a Colômbia.
Inutilizada aeronave do narcotráfico com matrícula
norte-americana, que ingressou ilegalmente ao espaço aéreo venezuelano pelo
estado de Zulia.
"Os agentes do Exército bolivariano, após detectar a
unidade aérea ilegal por meio dos radares do Comando de Defesa Aeroespacial
Integral, ativaram todos os protocolos estabelecidos na Lei de Controle para a defesa Integral do Espaço Aéreo",
explicou o ministro.
O ministro especificou ainda que "a inutilização
ocorreu próximo de uma pista clandestina, no município de Machiques de
Perijá".
Logrando la inutilización cerca de una pista clandestina, en el municipio Machiques de Perijá. pic.twitter.com/TUFUm1RpG6
A inutilização ocorreu próximo de uma pista clandestina, no
município de Machiques de Perijá.
"Estamos em alerta permanente, vigiando nosso espaço
aéreo para evitar que seja utilizado para o tráfico de drogas a partir da
Colômbia", ressaltou.
Nos mantenemos en alerta permanente, vigilando nuestro espacio aéreo para evitar que sea utilizado para el tráfico ilícito de drogas desde Colombia como mayor productor de cocaína del mundo. #LaVerdadDeVenezuelapic.twitter.com/oyHkMZf1c9
Mantemo-nos em alerta permanente, vigiando nosso espaço
aéreo para evitar que seja utilizado pelo tráfico ilícito de drogas a parte da
Colômbia, como maior produtor de cocaína do mundo.
Desde julho de 2019, a Venezuela apreendeu 44 toneladas de drogas. O país compartilha mais de 2.000
quilômetros de fronteira com a Colômbia, país que produz 70% da cocaína
consumida no mundo, segundo a ONU.
Em palestra, no ano de 1988, o agente da CIA e fuzileiro
naval dos EUA relata a guerra contra o terceiro mundo praticada pela CIA
";nós estávamos atacando pessoas no 3º mundo e eu irei
rapidamente, para poupar tempo, dar a vocês um pequeno sentido do que significa
essa guerra contra o 3º mundo".
Na década de 1930, durante a grande depressão econômica, a
Skid Row, rua localizada em Los Angeles, nos Estados Unidos, já era um reduto
de pessoas sem emprego, desabrigadas e alcoólatras. Nos anos 70, a situação
piorou e a região passou a aglomerar milhares de sem-teto. Hoje em dia, o local
deixa de atrair turistas por sua situação de violência e degradação. Cerca de 4
mil dependentes químicos vivem no local, muito frequentado por traficantes. #RedeTVNews
A Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) da Venezuela
relata que conseguiu neutralizar uma aeronave americana, supostamente usada
pelo narcotráfico.
O Comando Operacional Estratégico da FANB informou
quarta-feira em sua conta do Twitter que membros do Comando de Defesa
Aeroespacial Global (CODAI) detectaram uma aeronave suspeita no espaço aéreo
venezuelano.
Depois de entrar no céu venezuelano, " o
protocolo da lei foi aplicado e foi neutralizado com aeronaves de
aviação militar ", acrescentou.
As autoridades venezuelanas até agora não forneceram
detalhes do material apreendido da aeronave, nem informações sobre sua
tripulação e a área do evento.
O comandante-geral da CODAI, general Juan Teixeira Días,
afirmou na mesma rede social que “na Venezuela o Estado de Direito
prevalece. Nenhum cartel de tráfico de drogas operará aqui com
impunidade. As aeronaves que entrarem ilegalmente estarão sujeitas à
aplicação da lei. Os negócios entre o maior produtor e o maior consumidor
não têm lugar nesta terra sagrada ", afirmou.
No mês passado, a FANB informou o abate de dois aviões,
supostamente usados por narcotraficantes, que entraram no espaço aéreo da
Venezuela no estado de Zulia, no oeste do país.
O governo venezuelano, presidido por Nicolás Maduro,
denunciou que as aeronaves destinadas ao tráfico de drogas tentam
permanentemente entrar no espaço aéreo venezuelano.
Apesar de os Estados Unidos e seus aliados regionais, como a
Colômbia, tentarem vincular a Venezuela e suas autoridades ao narcotráfico,
Caracas reiterou sua luta permanente contra o narcotráfico e deixou claro que
não permitirá que seu território seja usado por traficantes de drogas.
Em palestra, no ano de 1988, o agente da CIA e fuzileiro
naval dos EUA relata a guerra contra o terceiro mundo praticada pela CIA
";nós estávamos atacando pessoas no 3º mundo e eu irei
rapidamente, para poupar tempo, dar a vocês um pequeno sentido do que significa
essa guerra contra o 3º mundo".
Sputnik Brasil - um navio de guerra norte-americano entrou em águas
venezuelanas, mas as abandonou depois de ter comunicado com a Marinha
venezuelana.
Segundo a Marinha da Venezuela, o navio da Guarda Costeira
dos EUA USCGC James foi notado pela primeira vez pelas Forças Armadas
venezuelanas na quarta-feira (8). Na quinta-feira, um navio de patrulha
venezuelano se aproximou do navio americano e o convenceu a mudar de rumo.
"Depois de nossas comunicações por rádio, o USCGC James
foi convencido da necessidade de mudar seu rumo e deixou nossas águas",
afirmou a Marinha em um comunicado.
O USCGC James pertence à Guarda Costeira dos Estados Unidos.
Alguns internautas rastrearam a suposta presença do navio dos EUA em águas
venezuelanas.
O Comando Sul dos Estados Unidos (SOCOM) informou em um
comunicado na terça-feira (7) que os EUA planejam enviar à região o navio de
assistência hospitalar Comfort para prestar apoio aos países regionais em meio
à crise na Venezuela.
Entretanto, o SOCOM não especificou quais seriam os países
que o USNS Comfort visitaria, mas disse que os detalhes seriam anunciados mais
tarde.
A Venezuela tem lidado com uma grave crise política, com o
líder da oposição, Juan Guaidó, tendo se proclamado presidente interino do país
em 23 de janeiro.
Os EUA e vários países da Europa e América Latina, inclusive
o Brasil, reconheceram Guaidó como presidente interino do país.
A Rússia, China, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Turquia, México,
Irã e muitos outros países manifestaram seu apoio a Maduro como presidente
legítimo e exigiram que os outros países respeitem o princípio de não
interferência nos assuntos internos venezuelanos.
Sputnik Brasil - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o
sistema elétrico nacional está sofrendo ataques constantes desde o dia 7 de
março e anunciou um plano de racionamento de energia elétrica no país.
"Começamos imediatamente os trabalhos de recuperação
com cientistas, engenheiros e hackers para libertar o cérebro do sistema
elétrico nacional, que foi atacado por vírus a partir dos EUA", declarou o
líder venezuelano à rede de televisão estatal VTV.
Maduro acusou "a oposição golpista" de tentar
"gerar violência e caos". Segundo suas palavras, após a restauração
do serviço, "em 25 de março começou uma nova fase de ataques".
O presidente afirmou que o ataque realizado nesta
sexta-feira (29) contra as linhas de transmissão "foi brutal" e
"combinou elementos eletromagnéticos e elementos de infiltração na
Corpoelec [Corporação Elétrica Nacional da Venezuela]" que atualmente
estão sendo investigados.
Maduro disse que aprovou um plano de 30 dias a partir de 31
de março para a restauração do serviço de eletricidade no país, que implica o
racionamento de energia elétrica. "Aprovei um plano de 30 dias para ir
para um regime de gerenciamento de carga, de equilíbrio no processo de geração,
de transmissão segura e consumo em todo o país", declarou.
Em 29 e 30 de março, foram registrados cortes de energia em
uma dezena de estados venezuelanos. Eles se somaram à primeira série de apagões
que começou em 7 de março.
O ministro venezuelano de Comunicação, Jorge Rodríguez,
falou sobre as recentes ações de sabotagem ao serviço de energia elétrica e
garantiu que o governo continua trabalhando para estabilizá-lo, bem como para
compensar os danos causados à infraestrutura. telesur.
Sputnik Brasil - a cooperação técnica militar de Caracas com Moscou visa
aumentar a prontidão operacional do exército venezuelano, afirmou o ministro da
Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, comentando as palavras de
políticos norte-americanos.
"Para ninguém é um segredo que o nosso país tem
relações de cooperação técnica militar com a Rússia desde o ano de 2001, e foi
feito um escândalo pela visita deles. Ninguém deve se alarmar perante a
cooperação mútua para elevar nossa prontidão operacional", afirmou o
ministro, citado pela conta do Ministério da Defesa da Venezuela no Twitter.
Enquanto isso, López afirmou que ninguém reclama sobre o
reforço da atividade dos militares norte-americanos nas proximidades das
fronteiras da Venezuela.
De acordo com ele, os militares dos EUA aumentaram 800% o
reconhecimento eletrônico em torno do território venezuelano.
"Mas este escândalo não se ouve quando aviões dos EUA
aterrissam em Cúcuta ou quando o reconhecimento eletrônico da Força Aérea dos
EUA aumentou 800% em torno do nosso território. Ninguém diz nada quando tentam
violar a soberania da Venezuela", frisou.
Em 23 de março, no território venezuelano aterrissaram dois
aviões com militares russos. De acordo com a mídia local, ao todo ao país
chegaram 99 militares, tendo entregado 35 toneladas de carga.
Nesta sexta-feira (30), Elliott Abrams, o enviado do governo
dos Estados Unidos à Venezuela, afirmou que Washington pode impor sanções
contra Moscou devido à chegada dos especialistas russos ao território da
Venezuela. Previamente, o presidente dos EUA, Donald Trump, exigiu que os militares
russos fossem retirados da Venezuela.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que
os EUA estão presentes em muitas partes do mundo e que ninguém lhes diz onde
podem ou não ficar, a Rússia também espera que seu direito de cooperar com outros
países seja respeitado.