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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Israel concede licenças de exploração de gás dentro da fronteira marítima da Palestina


A administração israelita concede licenças “ilegais” a seis empresas israelitas e internacionais para explorarem gás natural em áreas consideradas abrangidas pelas fronteiras marítimas palestinianas, de acordo com o direito internacional.


Além disso, Israel nem sequer permite a pesca, a única fonte de rendimento dos palestinianos em Gaza, nem qualquer transporte a partir da costa de Gaza. / Foto: Arquivo AP

Israel concedeu licenças de exploração de gás natural em locais considerados dentro das fronteiras marítimas da Palestina, em preparação para a “ocupação” destas áreas.

Israel, depois de ter matado dezenas de milhares de civis em ataques e ofensivas em Gaza, anunciou os resultados do concurso que organizou para a exploração em águas palestinianas em Dezembro de 2022, em 29 de Outubro do ano passado, poucos dias depois de ter intensificado os seus ataques em Gaza.

No âmbito do concurso, a administração israelita concedeu licenças a seis empresas israelitas e internacionais para explorarem gás natural em áreas consideradas abrangidas pelas fronteiras marítimas palestinianas, de acordo com o direito internacional.

Em 5 de Fevereiro, o Adalah, o Centro Legal para a Proteção dos Direitos das Minorias Árabes em Israel, enviou uma carta ao Ministério da Energia israelita exigindo o cancelamento de tais licenças de exploração de gás emitidas nestas áreas.

"Israel é a potência ocupante em Gaza e exerce controle total e eficaz sobre as áreas marítimas da Palestina. A emissão do concurso e a subsequente concessão de licenças para exploração nesta área constituem uma violação do direito humanitário internacional (DIH) e do direito internacional consuetudinário, — disse Adalá.

"As propostas, emitidas de acordo com a legislação interna israelita, equivalem efetivamente à anexação de facto e de jure das áreas marítimas palestinianas reivindicadas pela Palestina, uma vez que procuram substituir as normas aplicáveis ​​do DIH, aplicando, em vez disso, a legislação interna israelita à área no contexto de gestão e exploração de recursos naturais", acrescentou Adalah.

A declaração sublinhou que, ao abrigo do direito internacional aplicável, Israel está proibido de utilizar os limitados recursos não renováveis ​​dos territórios ocupados para ganhos comerciais e em benefício da potência ocupante (regras de usufruto referidas no artigo 55.º dos Regulamentos de Haia).

Após a declaração de Adalah, o Centro Al Mezan para os Direitos Humanos e a organização de direitos humanos com sede em Ramallah, Al Haq, juntamente com o Centro Palestiniano para os Direitos Humanos (PCHR), emitiram avisos semelhantes às empresas titulares de licenças para não realizarem quaisquer atividades nestas áreas.


'Toda Gaza': como os colonos planeiam reocupar
o enclave para vingar o 7 de Outubro

Ações ilegais israelenses


O advogado Suhad Bishara, diretor da Unidade de Direitos Jurídicos, Terrestres e de Planejamento de Adalah, disse que os depósitos de Israel no mar adjacente a Gaza são ilegais sob o direito internacional.

“Essas ações, incluindo as licenças emitidas por Israel, são ilegais sob o direito humanitário internacional e sob as leis do mar. Israel não tem autoridade para emitir tais propostas e licenças”, disse Bishara.

Consequentemente, explicou que contataram o Ministério da Energia israelita, órgão responsável por estas licenças, pedindo-lhes que as revogassem e se abstivessem de emitir licenças adicionais em áreas que o estado da Palestina declarou sua zona económica exclusiva.


A guerra israelense em Gaza custou ao setor 

privado palestino US$ 1,5 bilhão em perdas



Fonte: TRTWORLD E AGÊNCIAS



 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Putin da Rússia e príncipe herdeiro saudita discutem laços com a Opep+ e tensões no Oriente Médio


Nada pode impedir o desenvolvimento das “nossas relações amistosas”, disse Putin ao Príncipe Mohammed, que apregoa a coordenação conjunta entre os dois países que “ajudou a remover as tensões no Oriente Médio”.


Putin e o príncipe herdeiro Mohammed, que juntos controlam um quinto do petróleo bombeado diariamente, há muito que mantêm relações estreitas. / Foto: Reuters

O presidente russo, Vladimir Putin, manteve conversações com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, em Riad, depois de visitar os Emirados Árabes Unidos, fazendo uma rara viagem ao exterior enquanto Moscou busca se reafirmar no cenário global.

“Nada pode impedir o desenvolvimento das nossas relações amistosas”, disse Putin ao príncipe Mohammed na quarta-feira, convidando a realeza saudita a visitar Moscou. "É muito importante que todos nós troquemos informações e avaliações com vocês sobre o que está acontecendo na região. Nossa reunião é certamente oportuna", disse Putin.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que Putin e o Príncipe Mohammed discutiram a cooperação OPEP+ e que a cooperação continuaria, informou a agência de notícias TASS.

A reunião ocorreu após uma queda nos preços do petróleo, apesar da promessa de novos cortes na oferta por parte da OPEP+, que agrupa a Organização dos Países Exportadores de Petróleo [OPEP] e aliados liderados pela Rússia.

"Falamos novamente sobre cooperação na OPEP+. As partes concordam que nossos países têm uma grande responsabilidade pela interação, a fim de manter o mercado energético internacional no nível adequado, em um estado estável e previsível", disse Peskov na quarta-feira, segundo a Interfax. agência de notícias.

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita elogiou a coordenação conjunta entre os dois países “que ajudou a remover as tensões no Médio Oriente”, disse a agência de notícias estatal saudita SPA.

“Compartilhamos muitos interesses e muitos arquivos nos quais estamos trabalhando juntos para o benefício da Rússia, do Reino da Arábia Saudita, do Oriente Médio e também do mundo”, disse a agência, citando o príncipe herdeiro.


Putin e Bin Salman


Putin e o príncipe herdeiro Mohammed, que juntos controlam um quinto do petróleo bombeado diariamente, há muito que mantêm relações estreitas, embora ambos tenham sido por vezes condenados ao ostracismo pelo Ocidente.

Putin, que enviou tropas para a Ucrânia em Fevereiro de 2022, diz que a Rússia está envolvida numa batalha existencial com o Ocidente – e cortejou aliados em todo o Médio Oriente, África, América Latina e Ásia no meio de tentativas ocidentais de isolar Moscou.

As relações entre a Arábia Saudita e a Rússia na OPEP+ têm sido por vezes difíceis.

Um acordo sobre a redução das exportações quase fracassou em Março de 2020, mas conseguiu compensar em semanas, e a OPEP+ concordou em registar cortes de quase 10% da procura global.

Fonte: TRT World


SANA en Español


📹 Quatro Caças Su-35 com vários tipos de armas escoltaram o avião do presidente Vladimir Putin ao longo de toda a rota para os Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita

 

 Russian Mission in Geneva


A recepção calorosa que o Presidente Putin recebe em Abu Dhabi, no dia 6 de Dezembro, durante a sua visita de trabalho aos EAU, não pode deixar de enfatizar o nível de “isolamento global” da Rússia.

 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

WSJ: Xi Jinping ordena que seu governo aprofunde relações com a Rússia


O plano busca fortalecer as relações econômico-comerciais entre os dois países nos setores de energia e infraestrutura.


O presidente russo, Vladimir Putin,
com seu colega chinês, Xi Jinping,
em 4 de fevereiro de 2022.
Agência Anadolu / Gettyimages.ru


O presidente da China, Xi Jinping, deu recentemente instruções ao seu governo para fortalecer as relações com a Rússia no campo econômico-comercial, informa o The Wall Street Journal (WSJ) na quarta-feira.

Segundo o jornal, o plano para fortalecer as relações russo-chinesas inclui o aumento das importações de petróleo, gás e produtos agrícolas russos, uma parceria energética mais profunda no Ártico e um maior investimento chinês em infraestrutura russa, como portos e ferrovias. Além disso, Moscou e Pequim usarão mais suas moedas nacionais em suas trocas comerciais, abandonando


Gazprom estabelece recorde histórico
de fornecimento diário de gás à China


Yun Sun, diretor do programa para a China no Stimson Center, um centro analítico com sede em Washington, disse que Xi "tem fortalecido as relações China-Rússia em grande parte independentemente" do conflito na Ucrânia. "Os relacionamentos podem muito bem se tornar mais próximos", acrescentou.

Da mesma forma, o WSJ cita uma declaração do Ministério das Relações Exteriores da China que afirma que Moscou e Pequim "são parceiros estratégicos abrangentes e cooperadores entre si. O desenvolvimento das relações bilaterais é baseado nos princípios de não alinhamento, não confronto e não é direcionado contra terceiros. O ministério acrescenta que os dois países “continuarão realizando intercâmbios em todos os níveis”.

Fonte: RT en Español


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quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Exército dos EUA rouba novo carregamento de petróleo sírio enquanto Damasco trabalha para proteger recursos de trigo


Damasco diz que Washington e suas milícias curdas são responsáveis ​​pela pilhagem de 80% da produção diária de petróleo da Síria e também estão trabalhando para danificar os vastos campos de trigo do país


(Crédito da foto: Getty Images)

 
O exército de ocupação dos EUA contrabandeou um novo carregamento de petróleo sírio roubado da província de Hasakah em 12 de dezembro, transferindo um comboio de pelo menos 37 navios-tanque para o Iraque através da fronteira ilegal de al-Mahmoudiya, de acordo com fontes locais na cidade de Yarubiyah que falaram com SANA .

Uma semana antes, as forças dos EUA entregaram 66 petroleiros cheios de petróleo sírio saqueado da região de Jazira, rica em recursos, para suas bases no Iraque, marcando a continuação da operação de tráfico de petróleo de Washington no nordeste da Síria após uma interrupção causada pelos ataques de Turkiye às Forças Democráticas Sírias (SDF).

Na semana passada, a mídia árabe revelou que os recentes ataques aéreos turcos se concentraram em prejudicar o fluxo de receita da milícia por procuração dos EUA, atacando sua maior fonte local de receita: os campos de petróleo ocupados pelos EUA .

De acordo com uma investigação do  The Cradle , dezenas de petroleiros passam semanalmente por travessias ilegais entre o Iraque e a Síria em comboios que transportam petróleo sírio contrabandeado, muitas vezes acompanhados por aviões de guerra ou helicópteros dos EUA.

Pastores da região corroboram essas afirmações, dizendo que o petróleo sírio é transportado para o local militar de al-Harir em Erbil, capital da Região do Curdistão Iraquiano (IKR), uma região conhecida como um “hub” para agências de espionagem ocidentais .

Uma investigação do colunista Firas al-Shoufi do The Cradle revelou que o principal objetivo de desviar o petróleo sírio para o Iraque é ajudar a Administração Autônoma Curda do Norte e Leste da Síria (AANES) a financiar suas atividades e cobrir suas necessidades locais de combustível.

A operação de contrabando também visa preservar a área de influência dos EUA entre Bagdá e Damasco, ao mesmo tempo em que sufoca o governo sírio – e priva a maior população síria da área controlada por Damasco de recursos vitais como petróleo, gás, trigo , e medicina.

No mesmo dia do último roubo de petróleo de Washington, o canal de notícias libanês Al-Ahed News revelou que o governo sírio está trabalhando para proteger vastos campos de trigo na região de Jazira de serem saqueados ou danificados pela ocupação americana.

Abdul Hamid Karko, chefe da União dos Camponeses em Hasakah, disse ao Al-Ahed  que as tropas de ocupação dos EUA são conhecidas por oferecer grãos adulterados aos agricultores, alegando que são de qualidade “melhorada”.

No entanto, os agricultores que confiaram nos EUA logo descobriram que as sementes distribuídas continham uma “alta porcentagem de infecção por nematóides”, que danificou o solo por muitos anos.

Em resposta a esta situação, o governo sírio implementou recentemente um programa para vender sementes de trigo e cevada a preços acessíveis aos agricultores, impedindo a ocupação americana de destruir os campos antes de serem colhidos.


Fonte: The Cradle


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segunda-feira, 5 de julho de 2021

Petrobras sobe preço do combustível a partir desta terça


Valor do diesel vai aumentar 6,3%; gasolina terá alta de 3,7%. É o primeiro aumento praticado na gestão de Joaquim Silva e Luna.


Refinaria da Petrobras em Paulínia (SP) — Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Petrobras informou nesta segunda-feira (5) que vai reajustar o preço dos combustíveis a partir desta terça-feira (6). É o primeiro aumento realizado na gestão do general Joaquim Silva e Luna.

Os preços médios de venda de gasolina e diesel da Petrobras para as distribuidoras passarão a ser de R$ 2,69 e R$ 2,81 por litro, o que significa reajustes médios de R$ 0,16 (6,3%) e R$ 0,10 por litro (3,7%), respectivamente.

A estatal também anunciou que o preço médio de venda de gás liquefeito de petróleo (GLP) para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,60 por kg, um aumento médio de R$ 0,20 (5,8%) por kg.

"Importante reforçar o posicionamento da Petrobras que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais", informou a estatal em nota. "Os preços praticados pela Petrobras seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo."

Em junho, a Petrobras reduziu o preço da gasolina em 2%, mas manteve o do diesel

Preços dos combustíveis na refinaria — Foto: Economia G1

O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.

Em abril, o general Joaquim Silva e Luna assumiu o comando da estatal depois que o presidente Jair Bolsonaro fez uma série de críticas aos reajustes de preços de combustíveis praticados na gestão de Roberto Castello Branco.

Fonte: G1


segunda-feira, 3 de maio de 2021

Gás de cozinha volta a subir e chega a R$ 120 no Centro-Oeste


Os movimentos no preço do produto pela estatal têm sido mensais, ao contrário dos demais combustíveis, que acompanham mais de perto as oscilações do petróleo e derivados no mercado internacional


Recessão do golpe levou 1/5 da população a trocar o gás por carvão ou lenha

 247 - O preço do gás de cozinha voltou a subir na última semana (de 25/4 a 1/5) comparada à semana anterior, atingindo R$ 120 o botijão de 13 kg no Centro-Oeste, local de mais difícil acesso de distribuição, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O valor é 0,4% maior do que na semana anterior. A informação é do portal UOL. 

A alta sacrifica o acesso das famílias ao gás e muitas já usam fogão à lenha para poder cozinhar. 

O menor valor continua sendo na região Sudeste, com preço médio de R$ 65 o botijão. O último ajuste do GLP 13 kg foi anunciado pela Petrobras em 1º de abril, da ordem de 5% em relação ao preço anterior.


Band Jornalismo

Alta no preço do gás natural chega para o consumidor - 30 de abr. de 2021

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segunda-feira, 29 de março de 2021

Maduro oferece petróleo em troca de vacinas contra a COVID-19


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o país está avaliando diversas formas de adquirir as doses necessárias de vacinas contra a COVID-19, incluindo o envio de uma parte da sua produção do petróleo.



"A Venezuela tem navios petroleiros, tem clientes para nos comprar o petróleo e enviaria parte de sua produção para garantir todas as vacinas que a Venezuela necessita, petróleo por vacinas, estamos prontos e preparados", disse Nicolás Maduro durante um ato presidencial.

De acordo com Maduro, a Venezuela está tomando medidas legais para liberar os fundos congelados em contas governamentais no exterior, a fim de pagar pelas vacinas sob o mecanismo internacional COVAX.


 

 Contudo, Maduro afirmou que isso cobriria apenas 20% da quantidade necessária de vacinas.

O líder venezuelano também afirmou que o esquema de pagamento por meio de petróleo é a segunda opção para fornecer vacinas a toda a população venezuelana.

A Venezuela recebeu o primeiro lote da vacina russa contra a COVID-19, Sputnik V, em fevereiro, permitindo o início da campanha de vacinação em massa no país.

Fonte: Sputnik Brasil


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quinta-feira, 11 de março de 2021

Lula sinaliza para possível reestatização de subsidiárias e refinarias da Petrobras vendidas por Bolsonaro


"Esse mercado já conviveu com o PT por 8 anos em um governo meu e mais 6 anos em um governo da Dilma. Do que o mercado tem medo?", disse ainda o ex-presidente


O ex-presidente Lula na Petrobras (Ricardo Stuckert)


Durante discurso histórico realizado no Sindicado dos Metalúrgicos do ABC nesta terça-feira (10), o ex-presidente Lula sinalizou para a possibilidade de reverter o ciclo de desmonte que se abate sobre a Petrobras.


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“Se o mercado quer ganhar dinheiro investindo em coisas produtivas, ele tem que gostar de mim. O mercado quer ganhar vendo o povo ser consumidor… Agora, se o mercado quer ver a entrega da soberania nacional, não votem em mim. Nós não vamos privatizar”, disse o ex-presidente ao ser questionado sobre a reação do mercado à anulação de suas condenações.

“Quem estiver comprando as coisas da Petrobras está correndo risco porque a gente pode mudar muita coisa”, completou.

Nos governos de Michel Temer e de Jair Bolsonaro, a diretoria da estatal petrolífera tem promovido a venda de refinarias e subsidiárias, enfraquecendo a empresa e o papel dela na soberania nacional. Lula disse em outro momento do discurso que o país não encontrou o pré-sal para ficar exportando petróleo cru.


Do que o mercado tem medo?

Lula questionou ainda o “medo” do mercado contra ele. “Eu às vezes fico encabulado e injuriado com algumas coisas que se falam. Por que você acha que o mercado tem medo de mim? Esse mercado já conviveu com o PT por 8 anos em um governo meu e mais 6 anos em um governo da Dilma. Do que o mercado tem medo?”, disse.

O ex-presidente ainda reforçou sua posição contrária à autonomia do Banco Central. “É melhor o Banco Central estar na mão do governo do que na mão do mercado. É muito melhor. A quem interessa essa autonomia? Não é ao trabalhador, não é ao presidente da CUT, é a o mercado financeiro”, declarou.

Fonte: Revista Fórum


Rede TVT

Vender refinarias é "burro" do ponto de vista econômico, diz doutora da Unicamp - 5 de out. de 2020

No dia primeiro de outubro, o Supremo Tribunal Federal aprovou a venda de refinarias pela Petrobras sem a necessidade de autorização do Congresso Nacional. A medida tem causado indignação entre os petroleiros. Para Juliane Furno, doutora em desenvolvimento econômico da Unicamp, uma reação correta, já que desmontar e vender a empresa em partes não trará qualquer benefício à sociedade brasileira ou à economia.

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quarta-feira, 3 de março de 2021

Com novo reajuste no gás de cozinha, botijão fica acima de R$ 100 e preço pode subir ainda mais


Terceiro reajuste do preço do gás de cozinha vai na contramão do discurso de Bolsonaro de redução dos preços dos combustíveis. Preço pode chegar a R$ 200,00 ainda este ano, segundo representante de revendedores




[Com informações da CUT]

Apesar das encenações do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), que reclamou publicamente dos preços dos combustíveis, o programa de preços da Petrobras continua o mesmo. A petroleira anunciou nesta segunda-feira (1º) mais um reajuste nos preços da gasolina e do diesel em cerca de 5% a partir de terça-feira (2). O preço do gás de cozinha (GLP) também aumentou, pela terceira vez este ano.  Com o reajuste, de 5,2%, que também entra em vigor nesta terça, cada quilo vai ficar R$ 0,15 mais alto. O botijão de 13kg, usado pela maioria dos brasileiros, ficará R$ 1,90 mais caro nas refinarias. Para o consumidor final, que em muitas localidades já custa mais de R$ 100,00, o impacto no bolso é maior.

A própria Petrobras anunciou em comunicado que o valor no varejo pode ser maior. ”Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, diz a empresa em nota.


Leia nota da FUP: Reajustes dos combustíveis podem causar convulsão social similar à do Chile


O reajuste, que vai na contramão do discurso de Bolsonaro de reduzir impostos federais sobre combustíveis para conter os aumentos, é consequência da política de preços da estatal, que acompanha as variações do mercado internacional, combatida pela CUT e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Esse método de reajustes teve início no governo de Michel Temer e continua com Bolsonaro, e tem penalizando o trabalhador e a trabalhadora.

Desde o golpe de 2016, o preço do botijão de 13 kg, que custava cerca de R$ 48,00, mais do que dobrou e pode chegar a valores entre R$ 150,00 e R$ 200,00 ainda em 2021. A estimativa é de Alexandre Borjaili, presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo (Asmirg), em entrevista concedida em janeiro a Tácio Lorran, do Metrópoles

Borjalli já criticou abertamente a política de preços da Petrobras, adotada após o golpe de 2016, contra a ex-presidenta Dilma. Segundo ele, “quando o PT saiu da Presidência houve um aumento extorsivo por parte da estatal e que piorou no governo Bolsonaro com a política econômica comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes”.


Impacto no bolso

Em janeiro de 2017, o gás de cozinha custava em média R$ 55,61. De acordo com os últimos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços hoje já chegam a R$ 105,00 em algumas regiões do país. Neste caso, o valor representa cerca de 9% do salário mínimo R$ 1.100,00.

A situação dos trabalhadores piora à medida em que os preços dos alimentos também aumenta de forma descontrolada. Somente em 2020, produtos principais da cesta básica tiveram aumentos significativos – e acima da inflação que ficou em 4,52. Os que mais subiram foram o óleo de soja (103,79%) e o arroz (76,01%), seguidos por leite longa vida (26,93%), frutas (25,40%), as carnes (17,97%), a batata-inglesa (67,27%) e o tomate (52,76%).

Os preços da gasolina, álcool e diesel também serão reajustados em 5%, a partir desta terça-feira. É a quarta vez que o diesel, e a quinta vez que gasolina e álcool sofrem reajustes, somente este ano.

A partir desta terça-feira, o preço do litro da gasolina sobe, nas refinarias de R$ 2,40 para R$ 2,60 9Gasolina); e de R$ 2,48 para R$ 2,71 (diesel)..  

Em 2021, o diesel já acumula um reajuste de 34,1% e a gasolina, 41,5%.

Publicado em Sistema Petrobrás

Fonte: FUP


TV 247


O ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, concede entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, sobre o tema Petrobras, mercado e políticas públicas na área de combustíveis. Leia seu ensaio recente sobre a questão. Preços de combustíveis: apenas uma pequena peça dadestruição setorial




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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Lula: “O golpe foi feito para mudar o modelo de exploração do petróleo no Brasil”


Em entrevista à TV 247 na manhã desta quarta-feira, o ex-presidente Lula afirmou que “o golpe foi feito para mudar o modelo de exploração do petróleo no Brasil” e alertou para os prejuízos da política de preços da estatal estabelecida no governo Temer. "Nós acreditávamos que a Petrobrás seria um passaporte para o futuro", disse "E eles assenhoraram da Petrobras para obedecer aos acionistas de Nova York". Assista


Ex-presidente Lula e a plataforma da Petrobrás (Foto: ABr | Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista à TV 247, na manhã desta quarta-feira (24) que “o golpe foi feito para mudar o modelo de exploração do petróleo no Brasil". Lula foi enfático: "Está chegando a hora dos partidos de esquerda darem um basta nisso".

De acordo com o ex-presidente, "nós acreditávamos que a Petrobrás seria um passaporte para o futuro". "E eles assenhoraram da Petrobras para obedecer aos acionistas de Nova York. A Petrobrás virou exportadora de óleo cru e importadora de derivados. Subordinaram ela ao mercado internacional", disse.

Para Lula, "a verdade é que esse governo quer que o povo se dane. O povo que precisa comprar arroz que se dane. O povo que precisa comprar comida que se dane. Está chegando a hora dos partidos de esquerda darem um basta nisso. Temos que brigar cada vez mais".

Lula também destacou que os altos valores de combustíveis também se refletem nos preços dos alimentos. "As pessoas sentem o aumento dos preços (dos alimentos)", acrescentou.

 "A gasolina já aumentou 34% e o diesel 27% só em 2021. Não há sistema de transporte que suporte isso. E isso tem uma relação direta no aumento dos alimentos. Da batata, do tomate, do arroz... As pessoas vão no mercado e sentem. O golpe foi feito pra isso", continuou.

Desde janeiro, o preço da gasolina e do diesel acumulam altas de 34,7% e 27,7%, respectivamente.

Assista à entrevista de Lula à TV 247:


Lula governou o Brasil por dois mandatos, entre 2003 e 2010, e deixou o cargo com 87% de aprovação popular – a maior já registrada na história do Brasil. Depois da descoberta do pré-sal, Lula se tornou alvo de um processo de "lawfare", que consiste no uso de instrumentos do Poder Judiciário para perseguição política ou econômica. 

Em abril de 2018, por decisão do ex-juiz Sérgio Moro, Lula foi preso e permaneceu como preso político durante 580 dias. Também em 2018, ele foi impedido de disputar as eleições presidenciais, quando as pesquisas mostraram que ele venceria a disputa mesmo estando dentro da prisão. 

Sem Lula na disputa, Jair Bolsonaro chegou ao poder e vem implantando um choque neoliberal que coloca a Petrobrás a serviço de seus acionistas privados, sobretudo internacionais. Isso explica por que os combustíveis e o gás de cozinha são tão caros no Brasil.


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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Petrobras aumenta preço da gasolina e do diesel nesta sexta-feira


A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (18) mais um aumento dos preços médios de venda às distribuidores da gasolina e do diesel, que irão vigorar a partir de sexta-feira (19), segundo comunicado da estatal.


BOZO

É a quarta alta do ano nos preços da gasolina, e a terceira no valor do litro do diesel. Em dezembro, o litro da gasolina custava em média R$ 1,84. Já o do diesel saía a R$ 2,02.

Com os novos reajustes, o litro da gasolina nas refinarias acumula alta de 34,78% desde o início do ano. Já o diesel subiu 27,72% no mesmo período.

Nos postos, a gasolina está 5,8% mais cara desde a primeira semana do ano, vendida a R$ 4,833 na média, segundo pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já o diesel era vendido a um preço médio de R$ 3,875 o litro nas bombas.


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Do G1 / Blog do Esmael


Rádio Bandeirantes

PETROBRAS ANUNCIA AUMENTO DA GASOLINA E DO DIESEL

Assista ao VÍDEO



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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Petrobras aumenta preços da gasolina, diesel e gás de cozinha em até 8,2%


Reajustes começarão a valer a partir desta terça-feira (9/2). Preço do gás de cozinha vendido às refinarias terá aumento de 5%



Após garantir que não houve alteração no alinhamento dos preços dos combustíveis, a Petrobras anunciou que vai promover, nesta terça-feira (9/2), novos reajustes – de até 8,2% – nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) vendidos às refinarias.

Trata-se do sétimo aumento seguido – o terceiro somente em 2021 – promovido pela Petrobras no valor da gasolina. Já o preço do diesel emplaca uma sequência de seis altas consecutivas.


Confira os reajustes:

  • Gasolina: 8,2%
  • Diesel: 5,6%
  • GLP: 5%

“A partir desta terça-feira (9/2), o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro no preço de venda”, informou a Petrobras, em nota.


Por sua vez, o preço médio de venda de diesel passará a ser de R$2,24 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,13 por litro (alta de 5,6%).


“Já o preço médio de venda de GLP [Gás Liquefeito de Petróleo] Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,91 por kg (equivalente a R$ 37,79 por 13 kg), aumento médio de R$0,14 por kg (equivalente a R$ 1,81 por 13 kg)”, complementou a estatal.

Na manhã da última sexta-feira (5/2), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniu, no Palácio do Planalto, com ministros e com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para discutir o preço dos combustíveis no país.


“Nós pretendemos ultimar um estudo e, caso seja viável, seja juridicamente possível, nós apresentaremos [um projeto] ainda na próxima semana, fazendo com que o ICMS venha a incidir sobre o preço do combustível nas refinarias. Ou um valor fixo para o álcool, a gasolina e o diesel”, disse o chefe do Executivo federal.

Na ocasião, o titular da Petrobras reforçou que o governo do presidente Jair Bolsonaro nunca interferiu nos preços de combustíveis ou em assuntos internos da empresa.

“O governo, ao longo desses mais de dois anos de sua gestão, nunca interferiu nos preços de combustíveis ou qualquer assunto interno da Petrobras”, disse Castello Branco, ressaltando que os preços são determinados de forma global. “A Petrobras segue, portanto, as cotações internacionais. Fazer diferente disso foi desastroso no passado.”

Fonte: Metrópoles


CNN Brasil Business

Petrobras aumenta preço da gasolina e do diesel

Reajuste da estatal também atinge o gás de cozinha.

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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Acreditem: postos do DF já cobram R$ 5,199 pelo litro da gasolina


Os donos de postos jogam a culpa dos recentes aumentos da gasolina nos impostos e na Petrobras, que vem corrigindo os valores nas refinarias, mas é certo que alguns empresários estão passando dos limites. Há gasolina sendo vendida a R$ 5,199 o litro, como na 314 Norte, em Brasília.




Quando se deparam com esses preços, muitos motoristas estão dando meia-volta e procurando postos onde a gasolina esteja sendo comercializada a valores mais acessíveis. Infelizmente, não dá para fugir muito, pois os combustíveis ficaram mais caros em todo o Distrito Federal.

“Está uma loucura”, diz o motorista de transportes por aplicativos Mário Gomes, 41 anos. “Estou trabalhando no limite. Rodo com o tanque quase vazio, sempre procurando preços menores para abastecer”, ressalta. “É questão de sobrevivência. Gasolina acima de R$ 5 o litro é inaceitável.”

Gomes diz que, nas suas andanças, pode perceber que alguns postos de Águas Claras, às marges da Estrada Parque Taguatinga Guará (EPTG), e do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), decidiram fazer promoções no fim de semana.

Assim, o litro da gasolina, que, nesses postos, estava sendo vendido por R$ 4,959, pode ser encontrado por R$ 4,659. “Estamos falando de uma diferença de R$ 0,30 por litro. No meu caso, que rodo mundo, é uma economia e tanto”, afirma.

Ninguém, no entanto, espera um alívio maior e imediato nos preços da gasolina a curto prazo. A Petrobras já avisou que, enquanto o dólar e as cotações do petróleo no mercado internacional continuarem subindo, repassará esse custo extra aos consumidores.

Fonte: Correio Brasiliense / Blog do Vicente


Emanuel Cancella


Caminhoneiros dia 1º vão parar contra os aumentos do diesel. Quem vai lutar pela gasolina, gás?

 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Petrobras confirma reajuste de 6% para o gás de cozinha



Aumento segue a alta do preço do petróleo no mercado internacional, que nesta quarta fechou cotado em US$ 54,30 o barril


Petrobras confirmou nesta quarta-feira (6/1) o primeiro aumento do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – o popular gás de cozinha – neste ano, da ordem de 6%, depois de ter havido reajuste de 5% em 3 de dezembro.

O aumento, válido a partir desta quinta-feira (7/1), segue a alta do preço do petróleo no mercado internacional, que nesta quarta fechou cotado em US$ 54,30 o barril do tipo Brent. Em 2020, a alta do GLP foi de 21,9%.

O acréscimo atinge tanto o botijão de 13 kg, que será vendido nas refinarias a R$ 35,98, correspondente a 46% do preço total, quanto o GLP a granel, utilizado por indústrias, comércio, condomínios e academias, entre outros.

“Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento, também sendo influenciado pela taxa de câmbio”, informou a Petrobras.

Fonte: Metrópoles


SBT Jornalismo

Petrobras anuncia aumento de 6% no preço do gás de cozinha | SBT Brasil

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Governo Bolsonaro quer reduzir royalties pagos por empresas privadas de petróleo


[Da imprensa do Sindipetro Bahia | Texto: Carol Athayde | Foto: Divulgação]

Royalties pagos por empresas privadas de petróleo podem sofrer redução de 50%, prejudicando centenas de municípios no Brasil


Uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), já aprovada pelo presidente Bolsonaro (Diário Oficial da União de 1/7/2020), determina que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estude a admissão de medidas com o objetivo de reduzir os royalties de 10% para até 5%, para campos concedidos a empresas de pequeno ou médio porte.

A ANP, por sua vez, já aprovou os procedimentos necessários para reduzir os valores desses royalties cobrados sobre a produção dos campos maduros de petróleo e também realizou uma videoconferência sobre o assunto com as empresas interessadas.

A próxima etapa é enviar para a Câmara dos Deputados um Projeto de Lei (PL), propondo a redução das alíquotas com o aval da ANP e do CNPE.

Na prática, o PL, se transformado em lei, irá prejudicar centenas de municípios que dependem da arrecadação dos royalties do petróleo para garantir gastos com saúde, educação e infraestrutura.

A diretoria do Sindipetro Bahia vê essa Resolução e uma eventual lei como uma afronta aos brasileiros. “Durante anos, a Petrobrás investiu nesses campos terrestres de petróleo. Apesar de todo o trabalho e gasto para descobrir e desenvolver os campos, nunca houve no Brasil uma discussão de redução de royalties. A estatal sempre pagou o que deveria ser pago, contribuindo, assim, para o desenvolvimento dos municípios onde está instalada. Agora que o setor está sendo privatizado, o governo Bolsonaro lança mão dessa iniciativa que irá garantir mais lucros para essas empresas e provocar prejuízos para os munícipios”, afirma o Diretor de Comunicação do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa.

O Coordenador Geral da FUP, Deyvid Bacelar, faz um alerta aos prefeitos e vereadores eleitos das cidades onde há campos terrestres da Petrobrás e que já foram vendidos (ou serão) para a iniciativa privada. “É preciso pressionar a Câmara, a ANP e o governo Bolsonaro para que essa medida absurda não se concretize. Caso contrário, haverá grande impacto no orçamento desses munícipios”.

Bacelar ressalta ainda que “a redução dos royalties também não trará vantagem ou benefício para os trabalhadores, que passarão a receber salários mais baixos e terão seus benefícios reduzidos, como acontece na maioria das empresas privadas do setor. Portanto, o único objetivo é proporcionar lucro para as empresas, revelando o real objetivo da privatização do Sistema Petrobrás”.

Diversos municípios serão prejudicados, tendo redução das suas receitas em plena pandemia da Covid-19, momento em que a situação, com cerca de 14 milhões de desempregados no Brasil, não está nada fácil.

Na Bahia, serão atingidos diretamente os municípios de Esplanada, Entre Rios, Cardeal da Silva, Araças, Alagoinhas, Ouriçangas, Água Fria, Biritinga, Catu, Pojuca, Mata de São, São Sebastião do Passé, Candeias, São Francisco do Conde.

Publicado em Petróleo / FUP


Federação Única dos Petroleiros

XVIII CONFUP - Retrospectiva da luta dos trabalhadores petroleiros

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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

EUA contrabandeiam petróleo para fora da Síria durante a noite em 35 caminhões-cisterna, diz mídia

A região do nordeste da Síria contém a maior parte das reservas de petróleo do país e é também o território onde a maioria das tropas dos EUA está concentrada.

Damasco tem repetidamente acusado as forças dos EUA e seus aliados curdos de roubar o petróleo do país, com as informações da inteligência confirmando todos os meses o envio de petróleo avaliado em dezenas de milhões de dólares.

  • Um comboio de 35 caminhões-cisterna saiu da região de Jazira, no nordeste da Síria, para fora do país, seguindo na direção do norte do Iraqueinforma a agência estatal SANA citando fontes locais. O comboio alegadamente saiu da província de Al-Hasakah na quarta-feira (23) à noite.

Junto com a exportação ilegal de petróleo sírio, as forças dos EUA teriam trazido seis veículos militares transportando 50 soldados do Iraque para a Síria, reforçando a presença das forças dos EUA no aeroporto improvisado de Kharab al-Jeer, no nordeste da província de Al-Hasakah.

Protestos contra presença dos EUA

Nesta quinta-feira (24), os residentes do povoado de Tal Sateeh saíram às ruas na zona rural de Qamishli levando consigo bandeiras nacionais, retratos do presidente da Síria, Bashar Assad, e cartazes exigindo que tanto as forças turcas como as forças de "ocupação sionista dos EUA" se retirassem imediatamente da região e parassem com a pilhagem dos recursos de suas terras, tais como petróleo e trigo, escreve agência.

 

Pessoas do povoado de Tal Sateeh na zona rural de Qamishli, Hasakah, organizaram um comício contra a ocupação dos EUA e da Turquia, apelando aos dois ocupantes a saírem da Síria.

Os protestos da população local se intensificaram no mês passado após o assassinato de um soldado do Exército sírio em um posto de controle perto de povoação de Tal al-Zahab. 

Fonte: Sputnik Brasil


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