Os movimentos no preço do produto pela estatal têm sido mensais, ao contrário dos demais combustíveis, que acompanham mais de perto as oscilações do petróleo e derivados no mercado internacional
Recessão do golpe levou 1/5 da população a trocar o gás por
carvão ou lenha
247 - O preço do gás de cozinha voltou a subir
na última semana (de 25/4 a 1/5) comparada à semana anterior, atingindo R$ 120
o botijão de 13 kg no Centro-Oeste, local de mais difícil acesso de
distribuição, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis). O valor é 0,4% maior do que na semana anterior. A informação é do portal UOL.
A alta sacrifica o acesso das famílias ao gás e muitas já
usam fogão à lenha para poder cozinhar.
O menor valor continua sendo na região Sudeste, com preço
médio de R$ 65 o botijão. O último ajuste do GLP 13 kg foi anunciado pela
Petrobras em 1º de abril, da ordem de 5% em relação ao preço anterior.
🤝SOLIDARIEDADE | Ação de solidariedade vende gás a preço justo para moradores de ocupações do Rio. Iniciativa organizada pela @FUP_Brasil e Central de Movimentos Populares também distribuiu alimentos. Leia mais: https://t.co/bM8SkXNDie Fotos: Pablo Vergara pic.twitter.com/96jCRcsN7W
A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (18) mais um aumento dos preços médios de venda às distribuidores da gasolina e do diesel, que irão vigorar a partir de sexta-feira (19), segundo comunicado da estatal.
BOZO
É a quarta alta do ano nos preços da gasolina, e a terceira
no valor do litro do diesel. Em dezembro, o litro da gasolina custava em média
R$ 1,84. Já o do diesel saía a R$ 2,02.
Com os novos reajustes, o litro da gasolina nas refinarias
acumula alta de 34,78% desde o início do ano. Já o diesel subiu 27,72% no mesmo
período.
Nos postos, a gasolina está 5,8% mais cara desde a primeira
semana do ano, vendida a R$ 4,833 na média, segundo pesquisa semanal da Agência
Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já o diesel era
vendido a um preço médio de R$ 3,875 o litro nas bombas.
Privatizar refinarias é perder de vez a soberania do Estado sobre o abastecimento nacional e os preços dos combustíveis. Ainda temos possibilidade de reverter a política de preços abusivos praticada pelo governo. Com a venda de 8 refinarias da Petrobras, isso jamais acontecerá. pic.twitter.com/qwdxKGE9TL
Durante ato na Regap, em MG, o coordenador do @SindipetroMG, Alexandre Finamori, alerta: a privatização da Rlam aumentará o preço dos combustíveis, pois o que está sendo desenhado são monopólios privados regionais. A Regap é uma das 8 refinarias da Petrobras colocadas à venda. pic.twitter.com/LbcIjciTMa
Trata-se do sétimo aumento seguido – o terceiro somente em
2021 – promovido pela Petrobras no valor da gasolina. Já o preço do diesel
emplaca uma sequência de seis altas consecutivas.
Confira os reajustes:
Gasolina:
8,2%
Diesel:
5,6%
GLP:
5%
“A partir desta terça-feira (9/2), o preço médio de venda de
gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,25 por
litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro no preço de venda”,
informou a Petrobras, em nota.
Por sua vez, o preço médio de venda de diesel passará a ser
de R$2,24 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,13 por litro (alta de
5,6%).
“Já o preço médio de venda de GLP [Gás Liquefeito de
Petróleo] Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,91 por kg
(equivalente a R$ 37,79 por 13 kg), aumento médio de R$0,14 por kg (equivalente
a R$ 1,81 por 13 kg)”, complementou a estatal.
Na manhã da última sexta-feira (5/2), o presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) se reuniu, no Palácio do Planalto, com ministros e com
o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para discutir o preço dos
combustíveis no país.
“Nós pretendemos ultimar um estudo e, caso seja viável, seja
juridicamente possível, nós apresentaremos [um projeto] ainda na próxima
semana, fazendo com que o ICMS venha a incidir sobre o preço do combustível nas
refinarias. Ou um valor fixo para o álcool, a gasolina e o diesel”, disse o
chefe do Executivo federal.
Na ocasião, o titular da Petrobras reforçou que o governo do
presidente Jair Bolsonaro nunca interferiu nos preços de combustíveis ou em
assuntos internos da empresa.
“O governo, ao longo desses mais de dois anos de sua gestão,
nunca interferiu nos preços de combustíveis ou qualquer assunto interno da
Petrobras”, disse Castello Branco, ressaltando que os preços são determinados
de forma global. “A Petrobras segue, portanto, as cotações internacionais.
Fazer diferente disso foi desastroso no passado.”
A Petrobras é uma festa para os sócios privados da empresa.
Ela vai aumentar preço do diesel em 4% e o da gasolina em 5%, a partir desta
terça-feira (29), para satisfazer a ganância de investidores enquanto ferra os
brasileiros.
A estatal já aumentou abusivamente os preços da gasolina 41
vezes este ano e do diesel 32 vezes, o que nos dá a falsa sensação de “notícia
velha” para mais esta tungada nos consumidores.
De acordo com a petrolífera, com o aumento de amanhã, o
preço médio da gasolina para as distribuidoras sobe R$ 0,09 por litro e passa a
ser de R$ 1,84 por litro, o que representa uma redução de 4,1% no ano. Já o
preço do diesel vai subir R$ 0,08 por litro e ficará em R$ 2,02 por litro,
queda anual de 13,2 %.
Ao todo, a companhia reajustou os preços da gasolina 41
vezes este ano e do diesel 32 vezes. A última alteração ocorreu no dia 16 de
dezembro, quando o preço da gasolina subiu 3% e o diesel teve alta de 4%.
Os donos de postos e distribuidoras juram que os preços
continuam defasados e abaixo da paridade internacional, ou seja, eles garantem
que cabe mais aumento nos combustíveis no ano que vem.
Os caminhoneiros, por sua vez, “afrouxaram a tanga” e não
contestam o presidente Jair Bolsonaro.
Como diria o médico Drauzio Varela: ‘Que falta que faz um
governo de verdade, né minha fia?’
Na década de 90, com o avanço do projeto neoliberal, os
trabalhadores da Petrobrás enfrentaram os maiores ataques da história da
categoria. No dia 3/5, os petroleiros iniciavam a mais longa greve da história
da categoria, que durou 32 dias. Esta greve foi fundamental para impedir a
privatização da Petrobrás.
A greve de maio de 95 despertou um movimento nacional de
solidariedade e unidade de classe, fazendo ecoar por todo o país um brado que
marcou para sempre a categoria: “Somos todos petroleiros”.
O anúncio da empresa ocorre em meio a uma alta do petróleo nas últimas semanas e uma desvalorização do real frente ao dólar nos últimos diashttps://t.co/9iYtGeoiH2
G1 - Valor do litro do combustível subiu de R$ 4,294 para R$ 4,319.
O preço médio da gasolina nos postos do País aumentou pela quarta semana seguida, segundo a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP).
Nesta semana, de acordo com o levantamento, o valor do litro do combustível subiu 0,6%, de R$ 4,294 para R$ 4,319.
A pesquisa da ANP também apurou uma leve alta no preço do litro do diesel. O aumento foi de 0,1%, de R$ 3,535 para R$ 3,540.
Já o valor do litro do etanol teve leve crescimento, de 0,2%, passando de R$ 2,962 para R$ 2,969.
Desde o início do ano, o preço da gasolina acumula queda de 0,6%. O valor por litro do diesel subiu 2,6%, e o do etanol aumentou 4,9%.