terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Não é notícia velha: Petrobras aumenta preço dos combustíveis nas vésperas do Ano Novo



A Petrobras é uma festa para os sócios privados da empresa. Ela vai aumentar preço do diesel em 4% e o da gasolina em 5%, a partir desta terça-feira (29), para satisfazer a ganância de investidores enquanto ferra os brasileiros.

A estatal já aumentou abusivamente os preços da gasolina 41 vezes este ano e do diesel 32 vezes, o que nos dá a falsa sensação de “notícia velha” para mais esta tungada nos consumidores.

Embora ainda tenha o status de empresa pública, a Petrobras está doando a preço de banana todos os ativos que pertencem ao povo. O Blog do Esmael fez essa denúncia na semana passada.

De acordo com a petrolífera, com o aumento de amanhã, o preço médio da gasolina para as distribuidoras sobe R$ 0,09 por litro e passa a ser de R$ 1,84 por litro, o que representa uma redução de 4,1% no ano. Já o preço do diesel vai subir R$ 0,08 por litro e ficará em R$ 2,02 por litro, queda anual de 13,2 %.

Ao todo, a companhia reajustou os preços da gasolina 41 vezes este ano e do diesel 32 vezes. A última alteração ocorreu no dia 16 de dezembro, quando o preço da gasolina subiu 3% e o diesel teve alta de 4%.

No começo deste mês (03/12), o preço do gás de botijão usado para cozinhar já havia ficado mais caro. Na ocasião, a Petrobras anunciou aumento de 5%, em média, nos preços do gás do tipo GLP vendido em suas refinarias.

Os donos de postos e distribuidoras juram que os preços continuam defasados e abaixo da paridade internacional, ou seja, eles garantem que cabe mais aumento nos combustíveis no ano que vem.

Os caminhoneiros, por sua vez, “afrouxaram a tanga” e não contestam o presidente Jair Bolsonaro.

Como diria o médico Drauzio Varela: ‘Que falta que faz um governo de verdade, né minha fia?’

Fonte: Blog do Esmael


Federação Única dos Petroleiros

Na década de 90, com o avanço do projeto neoliberal, os trabalhadores da Petrobrás enfrentaram os maiores ataques da história da categoria. No dia 3/5, os petroleiros iniciavam a mais longa greve da história da categoria, que durou 32 dias. Esta greve foi fundamental para impedir a privatização da Petrobrás.

A greve de maio de 95 despertou um movimento nacional de solidariedade e unidade de classe, fazendo ecoar por todo o país um brado que marcou para sempre a categoria: “Somos todos petroleiros”.

Assista ao VÍDEO



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