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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Documentos apontam novos indícios da participação da ex-mulher de Bolsonaro na lavagem de dinheiro de rachadinha no gabinete de Carlos Bolsonaro


Testemunhas denunciam o envolvimento das empresas de Ana Cristina Vale também em fraudes do seguro obrigatório de veículos, o DPVAT, como mostrou o Jornal Nacional.



Documentos obtidos pelo Jornal Nacional mostram novos indícios de da participação da ex-mulher de Jair Bolsonaro Ana Cristina Valle na lavagem de dinheiro de rachadinha no gabinete de Carlos Bolsonaro. Testemunhas denunciam o envolvimento das empresas de Ana Cristina também em fraudes do DPVAT, com o não pagamento dos valores para vítimas.

O Jornal Nacional encontrou dezenas de processos em que Ana, que também é ex-madastra de Carlos Bolsonaro trabalhou como advogada em indenizações de acidente de trânsito - o seguro DPVAT. O Ministério Público estadual suspeita que o negócio tem relação com a rachadinha que teria ocorrido no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro

Uma consulta ao site do Tribunal de Justiça do RJ mostra que Ana Cristina atuou em 56 processos cíveis de 2007 a 2010. Desses, 54 envolvem o DPVAT, o seguro obrigatório de veículos. Apesar do escritório dela ficar no Rio, 37 casos eram de moradores do Rio Grande do Sul.

Ana Cristina Valle era casada com Jair Bolsonaro quando foi trabalhar com o enteado, o vereador Carlos Bolsonaro.

Ela foi a primeira chefe de gabinete de Carlos, em 2001, no primeiro mandato, e ficou até abril de 2008, meses depois de se separar do presidente da República.

Os registros no Tribunal de Justiça do Rio mostram que, nos últimos três anos, em que esteve no gabinete, Ana Cristina também atuava como advogada.

Ela teve um escritório de advocacia e duas empresas de seguro. As empresas funcionavam em um prédio, no Centro do Rio, a poucos metros da Câmara de Vereadores.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) registrou que as contas bancárias de quatro empresas vinculadas a Ana Cristina realizaram movimentações financeiras suspeitas.

O Ministério Público do Rio de Janeiro acredita que a escolha do endereço tão próximo não foi uma coincidência e quer saber se as duas atividades desemprenhadas por Ana Cristina Valle estavam ligadas.

Os investigadores dizem que a elevada movimentação de dinheiro vivo ( recursos em espécie) por Ana Cristina sugere que ela era a real destinatária dos recursos públicos desembolsados em nome dos parentes.

Os promotores suspeitam que esses funcionários continuaram a pagar a rachadinha mesmo depois que ela deixou o gabinete e que Ana Cristina usava as próprias empresas pra lavar o dinheiro.

A rachadinha é o esquema em que o político se apropria ilegalmente de parte do salário dos funcionários. Muitos servidores do gabinete de Carlos foram indicados por Ana Cristina e eram parentes dela.

De acordo com os registros da Câmara dos Vereadores, as pessoas ligadas a Ana ganharam, ao todo, R$ 7,5 milhões só no período em que Ana Crisitna não era mais chefe de gabinete de Carlos.

Assista ao VÍDEO

Fonte: G1


 

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Vídeo: vento destrói estrutura onde Bolsonaro falaria em Maringá


O local havia sido montado para receber a cerimônia de entrega das Obras de Modernização do Aeroporto de Maringá



 

Em decorrência de uma frente fria que avança do Rio Grande do Sul em direção ao Paraná, a estrutura que havia sido montada no aeroporto de Maringá, para receber a cerimônia de entrega das Obras de Modernização do Aeroporto de Maringá e de Inauguração da Hidrelétrica de Bela Vista, foi totalmente danificada por uma ventania.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) partirá para o município, na tarde desta sexta-feira (1º/10).

Veja o vídeo do momento em que a estrutura é totalmente levantada pelo vento:


O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo federal na Câmara dos Deputados, acompanhará o presidente na agenda, já que é natural de Maringá. Nas redes sociais, ele disse, ao lado do chefe do Executivo, que mesmo após o imprevisto, o evento estaria mantido.

“Amigos de Maringá, estamos aqui com o presidente, daqui a pouco estaremos aí na cidade para a inauguração do aeroporto, que é um investimento na ordem dos R$ 100 milhões e agradecer o presidente que publicou o aviso de edital do Contorno sul-metropolitano que é uma obra tão esperada por Maringá e região. Vamos decolar daqui a pouco, o evento vai ser transferido para o Pavilhão Azul do Parque de Exposições, então todo mundo se movimenta pra lá”, disse Barros.

Bolsonaro afirma que Maringá é o estado que ele mais visita e que tem “um carinho todo especial” pelo moradores de lá. “Se Deus quiser, estaremos pousando às 14h30 no aeroporto de Maringá, onde iniciaremos uma série de eventos, levando entregas e anunciando novas obras”, informou o presidente.

O acontecimento ficou entre os assuntos mais comentados no Twitter. Veja alguns posts:


 

 

 

 

 

 


Fonte: Metrópoles


terça-feira, 7 de setembro de 2021

Homem distribui R$ 100 para quem participar de atos golpistas; veja vídeo


Trabalhadores que receberam dinheiro, no interior de SP, dizem que o pagamento era feito por uma grande empresa de equipamentos agrícolas, que nega. No entanto, deputado bolsonarista mostrou carreata organizada pela companhia


Imagem: Redes sociais

Um grupo de trabalhadores aparece em um vídeo que circula pelas redes sociais recebendo dinheiro de um homem vestido com uma camiseta dos atos golpistas promovidos por Jair Bolsonaro nesta terça-feira (7). Nas imagens, gravadas dentro de um ônibus, eles comentam sobre quem seria o responsável pelos pagamentos e pela iniciativa da excursão à Avenida Paulista, parodiando uma música do programa Sílvio Santos, famoso por distribuir dinheiro.

“Grupo Jacto vem aí… Nishimura vem aí… Olha isso, cara. Eu achei que  era brincadeira. Uma camiseta para cada um, mais o ônibus, mais R$ 100 para alimentação. Esse é o nosso grupo Jacto de Pompeia. Deus abençoe. Heróis, mano”, cantam, enquanto o homem que detém os valores entrega uma nota de para cada participante da caravana.

O nome de origem japonesa a quem se referem os envolvidos no vídeo seria o do empresário Jorge Nishimura, presidente da empresa Jacto, que produz equipamentos agrícolas, além de atuar em vários outros segmentos, segundo o site da companhia, sediada em Pompeia (SP).

Horas depois, na página da Jacto na internet, um comunicado negava a organização da caravana, sob a justificativa de que a empresa não se envolve em assuntos políticos.

“O Grupo Jacto informa que não patrocinou o envio de manifestantes para eventos de 7 de setembro. A empresa não apoia candidatos ou partidos políticos de nenhuma corrente doutrinária, seja na esfera federal, estadual ou municipal”, diz a nota.

No entanto, uma publicação do deputado estadual paulista Frederico d’Ávila (PSL), de maio deste ano, mostra que a família Nishimura e a Máquinas Agrícolas Jacto S/A realizou uma carreata em Pompeia em defesa de Jair Bolsonaro, contrariando a versão oficial divulgada nesta tarde.


BomFM Oficial

Manifestantes Bolsonaristas ganham camisa, transporte e 100 reais para participar de protesto

Assista ao VÍDEO



Fonte: Revista Fórum


No Twitter


 

 

Investigado, Queiroz vai a manifestação bolsonarista no Rio


Fabrício é ex-assessor de Flávio Bolsonaro; Ministério Público o acusa de ser o operador do esquema criminoso de 'rachadinhas'


Reprodução/redes sociais: Queiroz vai a manifestação bolsonarista em Copacabana

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz, participou do ato bolsonarista que ocorreu nesta terça-feira (07) em Copacabana, no Rio de Janeiro . Nas rede sociais, o ex-policial compartilhou imagens usando uma camisa do Brasil ao lado de seu filho.

Enquanto esteve na orla, foi tietado por apoiadores do governo federal que pediram por fotos e registros do encontro com o Fabrício - apontado pelo Ministério Público como operador de um esquema de desvio de dinheiro público na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.


Leia também


Junto ao bolsonarista estava o deputado federal Otoni de Paula (PSL-RJ) - que recentemente foi alvo de buscas expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), investigado por incitar atos violentos e antidemocráticos.

Fonte: Portal iG


Moderador Net

"Patriotas" Bolsonaritas abraçam e festejam 7 de Setembro com o Miliciano bandido Queiroz. Típico!

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

 

Site bolsonarista usa foto de 2016 para ilustrar ruas 'lotadas' nos atos do 7 de setembro


O site bolsonarista Terça Livre usou em uma nota online publicada na manhã desta terça-feira uma foto de 2016, de um ato na avenida Paulista, em São Paulo, para mostrar que "milhares de brasileiros lotam Brasília para o 7 de setembro".



A constatação é do Sleeping Giants Brasil, que mostrou que a foto original foi feita em um ato contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em março de 2016.

LeiaDenunciado no caso das rachadinhas, Queiroz vai a ato a favor de Bolsonaro

"São pessoas de todos os lugares do Brasil" afirma o texto do Terça Livre, que disse ter enviado uma equipe para a Esplanada para acompanhar a movimentação.



Por:  Flávia Martin

Fonte: O GLOBO


ParsasDay Cast

O site bolsonarista Terça Livre usou em uma nota online publicada na manhã desta terça-feira uma foto de 2016, de um ato na avenida Paulista, em São Paulo, para mostrar que "milhares de brasileiros lotam Brasília para o 7 de setembro".

Assista ao VÍDEO


segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Robôs de Bolsonaro aumentam ações no Twitter antes do 7 de setembro


Bots são usados para disseminar notícias e fake news nas redes sociais



Os “Robôs de Bolsonaro” voltam ao centro das atenções na véspera dos atos antidemocráticos de 7 de setembro a favor do presidente. As manifestações em defesa de Jair Bolsonaro foram impulsionadas por perfis com alta chance de serem “bots”.

Para afirmar a possibilidade dos bots estarem auxiliando Bolsonaro, dois relatórios produzidos pelo Pegabot, projeto desenvolvido pelo ITS Rio (Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio), indicam o uso contínuo dessa ferramenta para impulsionar os protestos antidemocráticos, o que vai contra as regras do Twitter.

Há também informações que revelam o número de bots publicando hashtags em apoio às manifestações com crescimento exponencial de 14% conforme a data dos protestos se aproximava.

Perfis automatizados defenderam as manifestações do dia 7 publicando 81 mil posts sobre esse tema, o que representa 23% de todo o conteúdo analisado pelo Pegabot nesse período. Isso dá cerca de um a cada quatro tweets. Foi identificado também que, em 78,3% dos casos, o tuíte era um compartilhamento, conhecido como RT no Twitter, feito por outra pessoa ou bot.

Os bots estão compartilhando tanto notícias quanto fake news, instigando os bolsonaristas a darem RT sem distinção do que é realidade e do que falso.

“A existência de contas automatizadas não significa que não exista um movimento orgânico de apoio a essa hashtag. Mas as contas automatizadas, pelo movimento coordenado de postar repetidamente milhares de mensagens, fazem com que a rede seja mergulhada nesse tema, incentivando o movimento orgânico”, explica Thayane Guimarães, pesquisadora em Democracia e Tecnologia do ITS Rio.

“Os bots dão a fagulha e mantêm a energia para a roda girar.”

Assuntos mais comentados no Twiter na véspera do atos de 7 de setembro

Estão entre os assuntos mais comentados no Twitter cinco temas em prol do bolsonarismo neste momento:

Em quarto lugar está #quemmandoumatarbolsonaro com número total de tweets oculto

Em nono está #CarecaFDP em referência ao ministro do STF, Alexandre de Moraes com mais de 21 mil tweets

Em 10° está #Dia07vaiserGIGANTESCO, em convocação aos atos antidemocráticos, com mais de 38 mil tweets

Em 15° está Alexandre de Moraes com mais de 60 mil tweets, sendo os mais recentes com críticas e xingamentos ao ministro

24° está Gestapo, comparando o STF a polícia secreta do nazismo

Metodologia de estudo

Os relatórios do Pegabot analisaram mais de 508 mil posts publicados no Twitter que mencionaram ao menos uma das seguintes hashtags:

#Dia07VaiSerGigante

#Dia7VaiSerGigante

#Dia07VaiSerMaior

#Dia7VaiSerMaior

Foram verificados 29 mil perfis no primeiro levantamento e 48,5 mil, no segundo. 

Essas informações servem como base para que o Pegabot classifique as contas usando quatro critérios:

 Temporal, usuário, rede e sentimento. Tais elementos indicam a probabilidade de comportamento automatizado de uma conta, dentro de uma pontuação de 0 a 100.

Em nota, o Twitter fez um pronunciamento sobre o tema: “não teve acesso ao levantamento e tampouco teve tempo de investigar o assunto de forma apropriada”, e, portanto, não iria comentar. “Ainda assim, nosso time está analisando as conversas em torno das hashtags e, caso encontremos alguma conta em violação às regras, tomaremos as medidas cabíveis”.

Fonte: Revista Fórum


No Twitter


 

 

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Rachadinha e Rachadões


O cerco vai se fechando aos poucos sobre a família Bolsonaro. Alguns desconfiam que a ameaça de golpe e a busca por reeleição seria um subterfúgio do capitão para não ser preso ao sair do Planalto - Ueslei Marcelino


 Brasil de Fato

Olá! Às vésperas do 7 de setembro e da hora de colocarem as cartas e algemas na mesa, a história de amor entre o capitão e o mercado vive um momento de turbulências.


.Filhos da contravenção. O cerco vai se fechando aos poucos sobre a família Bolsonaro. Alguns desconfiam que a ameaça de golpe e a busca por reeleição seria um subterfúgio do capitão para não ser preso assim que deixar o Planalto. Especialmente porque ele segue produzindo provas contra si mesmo. A PGR investiga reuniões preparatórias para o dia 7 de setembro em que participaram membros do governo e lideranças que reivindicaram o fechamento do STF em atos anteriores. Mas se a hipótese de Bolsonaro ir fazer companhia para Roberto Jefferson ainda parece distante, o mesmo não vale para seus filhos. Carluxo está na mira do Ministério Público do Rio de Janeiro por seus rolos na Câmara de Vereadores e teve o sigilo bancário quebrado, juntamente com o de sete empresas ligadas a ele e da ex-esposa de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, que na época tinha seis parentes empregados no gabinete do enteado. Além disso, nesta quinta (02), um ex-empregado de Ana Cristina denunciou que entregou para a família 80% de tudo o que recebeu como assessor de Flávio na Assembleia do Rio por quase quatro anos, cerca de R$ 340 mil. Já o mais novo dos metralhas, Jair Renan, aparece envolvido com Marconny  Faria, o lobista foragido ligado à Precisa Medicamentos e que está sendo investigado pela CPI da Covid. Na mesma rede de contatos encontra-se a advogada da família Bolsonaro, Karina Kufa, que teria organizado um jantar para apresentar Marconny a Ricardo Santana, uma espécie de consultor informal do Ministério da Saúde. Ou seja, a Comissão começou a desenrolar um fio que pode implicar diretamente a família Bolsonaro no esquema de superfaturamento e compra ilegal de vacinas da Precisa Medicamentos. E os gordos rendimentos do deputado governista Ricardo Barros também levantaram suspeitas do Coaf e foram parar na CPI. Com tudo isso e mais a incrível história de um motoboy vinculado à VTCLog, que fazia saques milionários no banco e visitava com frequência o Ministério da Saúde, a CPI, que já se encaminhava para o fim, ganhou sobrevida e deve durar até meados de outubro.


.Sofrência. Em 2018, não foi uma escolha difícil para o mercado embarcar, ainda no primeiro turno, na candidatura Bolsonaro. E, ano passado, enquanto Jair passeava a cavalo na frente do Planalto ou tratava a pandemia como gripezinha, não se ouvia nada na Faria Lima. Ao contrário. Abílio Diniz, os donos do Madeiro, SmartFit e outros se somaram à ideia de derrubar logo as restrições sanitárias. Nunca foi a democracia, nem a pandemia. Mas algo se quebrou em 2021 entre Bolsonaro e o topo do PIB. Como resume Vinicius Torres Freire, o descontentamento que gerou o polêmico manifesto empresarial tem a ver com a administração incompetente, o risco do “fura teto” e a incapacidade de entregar as reformas liberais. E, acrescenta Thomas Traumann, há um fastio do setor empresarial com a instabilidade política provocada por Bolsonaro e a impressão de que este governo “não tem mais nada a entregar” e só se concentra na própria reeleição. A operação capitaneada por Arthur Lira para fazer água no manifesto foi bem sucedida, entre outras coisas, porque não há unidade entre os empresários, nem desejo real de desembarcar do governo, como alerta o economista Guilherme Mello. É o que se vê no caso do agronegócio, em que uma associação lançou seu manifesto solo, enquanto as outras financiam os atos bolsonaristas de 7 de setembro. Mas há fissuras e descontentamento, em especial nos setores mais financeirizados e internacionalizados que veem o investimento externo fugindo de Bolsonaro e do Brasil. O movimento anima João Dória, já que o manifesto é sinal de que o mercado prefere uma “terceira via” ao capitão, mas o recuo também significa que se a alternativa não for competitiva, o mercado prefere ficar onde está do que apostar em Lula.


.Faria Losers. O único consenso neste país polarizado é de que a economia naufraga. Segundo o Instituto Quaest, a preocupação com a economia cresceu na mesma proporção em que diminuiu com a pandemia. Não é à toa: o desemprego atinge 14,4 milhões de pessoas e a renda caiu 6,6%. Mesmo com a vacinação avançando, a combinação de inflação e desemprego derruba o consumo, e portanto, a indústria e o comércio. E se depender do governo, não haverá políticas públicas para sair do buraco: o propagado substituto do Bolsa Família não tem orçamento para 2022, o programa de habitação não saiu do papel e o salário mínimo, corroído pela inflação, não terá aumento real. O coração dividido do empresariado em relação ao governo se explica pelos juros altos, aumento do preço da energia e instabilidade política. Soma-se a isso a decepção do setor financeiro com o PIBinho de Paulo Guedes no segundo trimestre, que caiu -0,1% em relação ao período anterior. Mesmo com um discurso preconceituoso, típico das elites nacionais, o ex-superministro é criticado inclusive por economistas liberais como Delfim Netto. O próprio Guedes sabe que sua relevância agora depende não das reformas, mas de trabalhar para a reeleição do chefe. Daí, a proposta de reforma do Imposto de Renda que pretendia injetar diretamente R$ 22 bilhões no bolso da classe média em ano eleitoral, antes de ser aprovada com alíquota menor na Câmara. Porém, com o sepultamento da minirreforma trabalhista no Senado, Rodrigo Pacheco mandou, ao mesmo tempo, um recado para Arthur Lira e outro para o mercado: Guedes não manda em nada e o governo aqui é fraco.


.A camisa surrada do Neymar. Sem resultados econômicos para apresentar, com popularidade em queda e o empresariado inquieto, Bolsonaro vê três finais alternativos para seu futuro distópico: prisão, morte ou vitória. Sua única alternativa é preparar-se para a guerra, provando que ainda tem uma legião de fiéis dispostos a sair às ruas, mobilizada nas redes com o uso de robôs e fake news. Compreende-se, pois, porque ele vetou os artigos sobre crime contra as eleições  e comunicação enganosa em massa previstos na matéria que revogou a Lei de Segurança Nacional. Mas, faltando poucos dias para o 7 de setembro, ainda não se sabe exatamente o que esperar. Depois da radicalização inicial, a temperatura baixou, reduzindo as possibilidades de “quebra da ordem pública”, segundo os serviços de inteligência. A adesão dos policiais militares agora parece menor do que a imaginada inicialmente. Os generais, por sua vez, não estariam muito interessados em participar de uma aventura golpista, na avaliação de Vicente Nunes. A mesma opinião parece ter o governo estadunidense, que não vê golpe militar no horizonte, mas acompanha a crise brasileira com preocupação. Mesmo assim, Ayrton Centeno alerta que não se pode esperar boa coisa. Para além do discurso raivoso, os números preocupam. Afinal, mesmo que apenas 7% do eleitorado de Bolsonaro saia às ruas, conforme indica a pesquisa Quaest, já seria um “mundaréu” de 10 milhões de pessoas capazes de superar os atos contra Dilma em 2015 e 2016, observa Thomas Traumann. Já do lado da esquerda o cenário é de divisão entre aqueles que defendem uma resposta imediata à convocatória bolsonarista e os que consideram que os atos serão uma armadilha do inimigo. O tradicional “grito dos excluídos” deve ocorrer em grande parte do país, mas não promete ser massivo.

 

.Terra Brasilis. O acampamento dos povos indígenas em Brasília já dura mais de uma semana e não tem data para acabar. Mais uma vez a decisão do STF sobre o marco temporal foi adiada e deve ser retomada na próxima quarta-feira (8). O cenário aumenta os riscos de um embate no dia 7 de setembro, quando grupos bolsonaristas farão manifestação em Brasília. Bolsonaro tem utilizado o tema para inflar seus seguidores, inclusive os militares, a exemplo do general Augusto Heleno, para quem as reservas indígenas ameaçam a integridade do território nacional. A atitude dos militares justifica o desabafo de Valdelice Veron, liderança Guarani Kaiowá que está acampada em frente ao STF: “Somos vistos como estrangeiros no nosso próprio país”. Mas mais do que preocupação com a integridade territorial, os militares agem como força de sustentação dos interesses da mineração e do agronegócio. De 1985 até 2020, a área de exploração de minérios no Brasil cresceu seis vezes e a atividade ilegal ganhou maior impulso depois da crise mundial de 2008, quando se intensificou a busca por recursos estratégicos nos países periféricos. Assim, na última década, o garimpo em terras indígenas aumentou quase cinco vezes. O agronegócio é outro interessado no tema. Mesmo que o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) diga em tv aberta que o setor “não precisa invadir terra indígena para crescer”, os representantes Sociedade Rural Brasileira (SRB) e da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) desmentem seu colega ao posicionaram-se contra a revisão do marco temporal. A discussão é fundamental para a sobrevivência dos povos indígenas, mas os interesses e pressões são enormes. Bolsonaro já escolheu seu lado. Aguardemos para ver qual será o lado do STF.

 

.Ponto Final: nossas recomendações.

.Faltam só 66. A Piauí foi até Manaus, um dos cenários da tragédia da pandemia, para acompanhar a volta às aulas presenciais na Escola Paulo Freire.

 

.A máquina de vendas que financia Olavo e a extrema direita. Quem são os integrantes e como funciona a Cedet, empresa que alavanca o olavismo.


.Quem é o homem que conecta a extrema-direita alemã com evangélicos brasileiros. A Agência Pública revela a agenda de Waldemar Herdt com políticos e neopentecostais brasileiros.

 

.A nova década perdida. O PIB brasileiro hoje é menor do que era em 2014. Na Jacobin, Edemilson Paraná explica porque tivemos mais uma década sem crescimento econômico no país.

 

.A força da Primavera Grega – e o que faltouOutras Palavras traduz artigo de Stathis Kouvelakis que analisa porque emergiu a revolta grega e como ela foi derrotada.

 

.Mostra de cinema chinês 5º Intercâmbio Brasil China 2021. No YouTube neste mês, produções chinesas entre 1937 e 1964 estão disponíveis gratuitamente para o público.

 

Obrigado por nos acompanhar. O Ponto é uma das iniciativas do Brasil de Fato para compreendermos melhor a conjuntura. Acompanhe também os debates políticos no Tempero da Notícia, no podcast 3 x 4 e diariamente na Central do Brasil. Você pode assinar o Ponto e os outros boletins do Brasil de Fato neste link aqui.


Ponto é editado por Lauro Allan Almeida Duvoisin e Miguel Enrique Stédile.

Edição: Vivian Virissimo

Fonte: Brasil de Fato


Allan dos Panos

A FAMÍLIA SINFOROSO É LIMPA

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

 

sábado, 28 de agosto de 2021

Apoiadores de Bolsonaro viralizam na web após subir tag no Twitter com nome dele errado


Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) viralizaram ao errar o nome do chefe do executivo em uma tag levantada no Twitter nesta sexta-feira (27). A #TôContigoBoldonado tornou-se meme e alvo de críticas de internautas, que citam robôs, fakenews e disparo de correntes virtuais em grupos.



O erro no nome de Jair foi ironizado por muitos internautas. “Os eleitores do Bolsonaro são tão idiotas que nem conferem uma tag”, escreveu um usuário do Twitter. Uma segunda pessoa aproveitou a ocasião para cutucar o segundo filho do presidente, Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro. “O Carluxo programou o boot errado?”, questionou.

As críticas sobre o possível uso de robôs são baseadas na hipótese de que o governo Bolsonaro utilizaria esse mecanismo para disparo de notícias falsas contra opositores e de valorização da atual gestão.

Confira algumas reações:


 

 

 

Fonte: ISTOÉ


segunda-feira, 5 de julho de 2021

Denúncia prova que Jair é o verdadeiro "01" no esquema de corrupção dos Bolsonaro (áudio)


Mulher de Fabrício Queiroz, Márcia Aguiar afirmou que "o 01, o Jair, não vai deixar", ao comentar sobre um possível retorno do marido para um cargo de assessor de Flávio Bolsonaro. Filha do ex-assessor, Nathália Queiroz disse que o "01" iria cobrá-lo por continuar fazendo supostas articulações políticas mesmo escondido em Atibaia (SP)




 247 - A mulher e a filha de Fabrício Queiroz, Márcia Aguiar e Nathália Queiroz, fizeram referência a Jair Bolsonaro como "01", durante uma troca de mensagens. Márcia afirmou que "o 01, o Jair, não vai deixar", ao comentar sobre um possível retorno de Queiroz para seu antigo cargo de assessor de Flávio Bolsonaro, conforme apontaram áudios de outubro de 2019, período em que o policial militar reformado ficou escondido na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, em Atibaia (SP). 

Essa é uma das revelações de uma sequência de reportagens da jornalista Juliana Dal Piva, do Uol, que obteve vários áudios: na primeira, aparece a gravação da ex-cunhada; na segunda, mostra-se que um coronel do Exército, Guilherme dos Santos Hudson, ao lado do ex-PM Fabrício Queiroz, recolhia os salários dos servidores; na terceira, a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, chama Jair Bolsonaro de "01", indicando-o como chefe do esquema de roubo do dinheiros dos funcionários dos gabinetes do clã.

A conversa entre Márcia Aguiar e Nathália Queiroz aconteceu após uma reportagem do jornal O Globo apontar que Queiroz seguia fazendo articulações políticas apesar das investigações no Ministério Público do Rio (MP-RJ), que denunciou tanto ele como Flávio Bolsonaro no ano passado. Em áudio para a madrasta, Nathália reclamou de Queiroz e o chamou de "burro" por continuar fazendo as articulações. Márcia desabafou sobre a situação e citou Jair Bolsonaro.

"É chato também, concordo. É que ainda não caiu a ficha dele que agora voltar para a política, voltar para o que ele fazia, esquece. Bota anos para ele voltar. Até porque o 01, o Jair, não vai deixar. Tá entendendo? Não pelo Flávio, mas enfim não caiu essa ficha não. Fazer o quê? Eu tenho que estar do lado dele", afirmou Márcia, em trecho exclusivo.

A mulher de Queiroz comparou a situação do ex-assessor de Flávio, escondido em Atibaia, com a de um preso. "Essa vida, a gente não tem que confiar em ninguém. Se bobear, nem na própria família. Ainda mais num caso desse daí. Ele [Queiroz] fala da política como se tivesse lá dentro trabalhando e resolvendo. Um exemplo que eu tenho, que parece. Parece aquele bandido que tá preso dando ordens aqui fora. Resolvendo tudo."

Ao ouvir a mensagem, Nathália Queiroz disse ainda que o "01" iria cobrar Queiroz pela situação. "Ai Márcia, é foda. é foda. Quando tá tudo quietinho para piorar as coisas, vem a bomba vindo do meu pai. O advogado, o 01, todo mundo vai comer o cu dele. E ele ainda vai achar normal. Você conhece meu pai. Vai falar: 'não falei nada demais'. Sempre acha que não é nada demais".

Ouça o áudio:



UOL

Documentos de quebra de sigilo obtidos pelo UOL mostram 12 anos de movimentações suspeitas e indícios de devolução ilegal de salários nos gabinetes de Jair Bolsonaro (enquanto deputado federal), Flávio Bolsonaro e Carlos Bolsonaro. Ex-funcionários - como Natália Queiroz, Jaci dos Santos e Mariana Mota - que tiveram sigilo quebrado sacaram a maior parte do salário das contas. As investigações sobre Flávio e Carlos continuam. O presidente não pode ser investigado enquanto estiver no cargo

Assista ao VÍDEO


quarta-feira, 30 de junho de 2021

Governo Bolsonaro paga R$ 268 mil a apresentadores para falar bem do presidente


Dados reunidos pela Folha de S.Paulo mostraram o valor recebido por diversos apresentadores para falarem bem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e das decisões de seu governo.


Governo Bolsonaro paga R$ 268 mil a apresentadores para falar bem do presidente (Crédito: Divulgação)

A lista começa pela apresentadora Luciana Gimenez. Admiradora do chefe do executivo, a comandante do SuperPop e Luciana By Night recebeu o montante de R$ 51 mil por meio do Magic Lu Produções.

Na continuação dos pagamentos aparece o jornalista Luís Ernesto Lacombe, que recebeu R$ 20 mil por meio da empresa Lala Produções.

Nelson Rubens é outro a figurar na lista dos recebedores. Em 2019, o ex-apresentador do TV Fama recebeu R$ 3.474 para fazer propaganda do governo.

Apresentador do Balanço Geral RJTino Júnior recebeu a quantia de R$ 45, 7 mil em repasses para a empresa “Que isso Fera!!!” Serviços de Produções Artísticas e Eventos.

O último envolvido nos pagamentos é Sikêra Jr. Envolvido em polêmicas contra pessoas LGBTQIA+, o apresentador recebeu R$ 120 mil para fazer propaganda de pautas de Jair Bolsonaro.

Fonte: Revista ISTOÉ


No Twitter


 

sábado, 12 de junho de 2021

Além da falta de máscara, motociata de Bolsonaro promove acidente


Além da falta de máscara, inclusive pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na motociata em apoio ao mandatário houve um acidente envolvendo duas motos, que acabou derrubando outras pessoas. O acidente aconteceu por volta das 11h na rodovia dos Bandeirantes.




 Uma pessoa ficou deitada no asfalto aguardando atendimento enquanto a motociata era retomada. O acidente foi flagrado ao vivo pelo BandNews TV, que mostrou uma das motos perdendo o equilíbrio. Por consequência da queda de um, outros motociclistas que estavam próximos acabaram atingidos também.



Segundo informações da concessionária CCR AutoBan, o acidente aconteceu na altura do quilômetro 30 da rodovia. Cerca de 3 pessoas ficaram feridas, mas duas vítimas assinaram termo recusa de atendimento. A terceira tem ferimentos e passa por atendimento, segundo a concessionária.

Neste sábado, por volta das 10h, motoqueiros e ciclistas com bandeiras do Brasil amarradas aos veículos, além de manifestantes a pé, se aglomeraram na avenida Santos Dumont para recepcionar Bolsonaro. Iniciado na região do Sambódromo, na zona norte, o encerramento está previsto para acontecer no parque do Ibirapuera, na zona sul, após percorrer 129km pela capital paulista.

Fonte: Catraca Livre


UOL

Uma moto perdeu o equilíbrio durante a motociata em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e derrubou outras pessoas. O acidente aconteceu por volta das 11h na rodovia dos Bandeirantes.

Uma pessoa ficou deitada no asfalto aguardando atendimento enquanto os outros motoqueiros retomaram a motociata.

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

Motociata de Bolsonaro custou R$ 1,2 milhão aos cofres públicos, diz governo de SP


Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que foram gastos mais de R$ 1,2 milhão com o reforço no policiamento para a motociata com o presidente Jair Bolsonaro realizada neste sábado, 12, na capital paulista e região de Jundiaí. Policiais das três forças de segurança estaduais foram convocados para garantir a segurança do presidente e a fluidez no trânsito.


© Alex Silva/Estadão O presidente Jair Bolsonaro participou de motociata em São Paulo neste sábado, 12
 

Dos mais de 6,3 mil policiais escalados, 1.433 atuaram exclusivamente nas medidas relacionadas ao deslocamento dos manifestantes ao longo dos 129 km do trajeto. Foram empregados policiais de batalhões territoriais e especializados, como Baep, Choque, Trânsito, Rodoviária e Comando de Aviação da PM, Canil, além de equipes do Corpo de Bombeiros e do Resgate.

A operação contou ainda com dedicação exclusiva de 5 aeronaves, 10 drones e aproximadamente 600 viaturas, entre motos, carros, bases comunitárias móveis e unidades especiais. Todo ato foi monitorado pelo sistema Olho de Águia, por meio de câmeras fixas, móveis, motolink e bodycams.

A manifestação custou ainda R$ 75,2 mil à Prefeitura de São Paulo, que contratou a empresa SPTuris para arcar com custos de organização do evento. O recurso foi desembolsado a pedido do secretário de Esportes, Thiago Milhim, que ocupa cota do Podemos no governo montado no começo do ano pela gestão Covas. Planilha de custos obtida pelo Estadão mostra que os recursos públicos pagaram a instalação de banheiros químicos, gradis para separação de público, geradores elétricos e som, além de seguranças.

O governo paulista autuou o presidente Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o deputado Coronel Tadeu e o ministro Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, por não terem usado máscara na manifestação.

Fonte: Estadão


UOL

A multa de R$ 552,71 que, acertadamente, o Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo deu a Jair Bolsonaro, neste sábado (12), por ignorar o uso de máscara, foi um ato civilizatório. Mas o arrecadado com a infração não faz nem cócegas considerando os R$ 1,2 milhão que os contribuintes do estado tiveram que desembolsar para garantir policiamento extra para que o presidente da República pudesse fazer seu passeio de moto com milhares de apoiadores.

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terça-feira, 1 de junho de 2021

Jornal Nacional faz matéria sobre as “grandes manifestações” de sábado


Telejornal da Globo desmentiu Bolsonaro, dizendo que as manifestações “não foram pequenas e reuniram milhares de pessoas em todos os 26 estados e no Distrito Federal”


Foto: Reprodução/TV Globo


Depois de uma cobertura discreta das manifestações contra Jair Bolsonaro, na edição de sábado (29), o Jornal Nacional veiculou, nesta segunda (31), uma extensa reportagem sobre os atos espalhados por todo o Brasil.

A matéria começou dizendo que Bolsonaro se pronunciou publicamente, nesta segunda, pela primeira vez, sobre as manifestações contra ele, que tomaram as ruas brasileiras no sábado.

O telejornal da Rede Globo apresentou um áudio, no qual Bolsonaro tentava minimizar as manifestações debochando dos atos.

“Vocês sabem por que teve pouca gente nessa manifestação da esquerda no fim de semana? Porque a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal estão apreendendo muita maconha pelo Brasil. Faltou erva e dinheiro para o movimento aí”, disse o presidente.

O JN desmentiu Bolsonaro, dizendo que as manifestações “não foram pequenas e reuniram milhares de pessoa em todos os 26 estados e no Distrito Federal”. Mostrou imagens aéreas dos atos pelo impeachment e por vacina para todos em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.


Violência

Em seguida, o telejornal mostrou a violência policial praticada durante a manifestação em Recife e destacou: “O governo de Pernambuco ainda não sabe de quem partiu a ordem para a PM usar balas de borracha contra manifestantes. Dois homens que passavam pelo local foram atingidos nos olhos”.

Na sequência, relatou o caso de Jonas Correia de França, de 29 anos, que tinha ido comprar carne e acabou como vítima da ação policial. O JN entrevistou o rapaz e, também, sua esposa, Daniella Barreto.

A reportagem contou que ele foi atingido no olho direito e será submetido a uma cirurgia nesta quarta (2). Mas, segundo a família, perdeu a visão. “Eles não são dignos de usar uma farda dessa, porque policial é para proteger cidadão, não para espancar”, declarou Jonas.

O JN apresentou, ainda, imagens de Daniel Campello, de 51 anos, atingido no olho esquerdo. Ele passou, nesta segunda, por uma cirurgia e está internado no mesmo quarto de Jonas.

Na sequência, a reportagem disse que o governo de Pernambuco vai indenizar as famílias e que, até agora, cinco policiais foram afastados, incluindo o comandante da operação. Ao final do destaque, o telejornal entrevistou a vereadora por Recife, Liana Cirne Lins (PT), alvo de spray de pimenta por parte de um policial.


Clima quente

O JN ressaltou, ainda, que a semana começou com clima quente em Brasília, com as repercussões das manifestações. A matéria ouviu senadores governistas, que tentaram desqualificar os atos, e da oposição, que destacaram o peso do ato que levou milhares de pessoas às ruas.

Fonte: Revista Fórum


Canal Esquerda Brasil

Bolsonaro Debochou das Manifestações de sábado dia 29 de maio e o Jornal Nacional debochou do Bolsonaro mostrando as manifestações contra Bolsonaro, pedindo Impeachment dele. A Maior manifestação Contra Bolsonaro.

Jornal Nacional 31/05/2021

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