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sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Vídeo: vento destrói estrutura onde Bolsonaro falaria em Maringá


O local havia sido montado para receber a cerimônia de entrega das Obras de Modernização do Aeroporto de Maringá



 

Em decorrência de uma frente fria que avança do Rio Grande do Sul em direção ao Paraná, a estrutura que havia sido montada no aeroporto de Maringá, para receber a cerimônia de entrega das Obras de Modernização do Aeroporto de Maringá e de Inauguração da Hidrelétrica de Bela Vista, foi totalmente danificada por uma ventania.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) partirá para o município, na tarde desta sexta-feira (1º/10).

Veja o vídeo do momento em que a estrutura é totalmente levantada pelo vento:


O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo federal na Câmara dos Deputados, acompanhará o presidente na agenda, já que é natural de Maringá. Nas redes sociais, ele disse, ao lado do chefe do Executivo, que mesmo após o imprevisto, o evento estaria mantido.

“Amigos de Maringá, estamos aqui com o presidente, daqui a pouco estaremos aí na cidade para a inauguração do aeroporto, que é um investimento na ordem dos R$ 100 milhões e agradecer o presidente que publicou o aviso de edital do Contorno sul-metropolitano que é uma obra tão esperada por Maringá e região. Vamos decolar daqui a pouco, o evento vai ser transferido para o Pavilhão Azul do Parque de Exposições, então todo mundo se movimenta pra lá”, disse Barros.

Bolsonaro afirma que Maringá é o estado que ele mais visita e que tem “um carinho todo especial” pelo moradores de lá. “Se Deus quiser, estaremos pousando às 14h30 no aeroporto de Maringá, onde iniciaremos uma série de eventos, levando entregas e anunciando novas obras”, informou o presidente.

O acontecimento ficou entre os assuntos mais comentados no Twitter. Veja alguns posts:


 

 

 

 

 

 


Fonte: Metrópoles


domingo, 25 de abril de 2021

Governo corta R$ 1,5 bi de política habitacional de faixa mais pobre e paralisa obras


'Impacto disso é um filme de terror', diz militante sobre 200 mil unidades que terão obras paradas a partir de maio


Área de habitação sofre cortes frequentes nos últimos anos; em 2020, gestão Bolsonaro sinalizou que não contrataria novas construções, canalizando verbas para projetos já em execução - Bruno Peres/ Min. Cidades


A política habitacional sofreu mais uma desidratação orçamentária nesta semana. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cortou R$ 1,5 bilhão em verbas da área. A tesoura atinge especificamente a chamada “faixa 1” do programa Casa Verde e Amarela, uma tentativa de reedição do Minha Casa, Minha Vida. A política agora terá apenas R$ 27 milhões para as ações deste ano.

A faixa 1 abrange as pessoas mais vulneráveis e com renda familiar de até R$ 1,8 mil, grupo que não consegue acessar políticas de crédito no mercado para financiamento de casa própria. É nesse segmento que estão concentrados cerca de 80% do déficit habitacional do Brasil.

Como consequência do corte do governo, mais de 200 mil unidades habitacionais ainda em construção devem ter os canteiros paralisados a partir de maio, quando não haverá mais verbas para as obras.

“O impacto disso é um filme de terror”, diz a militante Evaniza Lopes, da União dos Movimentos por Moradia (UMM), ao mencionar que o país tem em andamento projetos de construção contratados entre 2016 e 2018.

“Quando se contrata uma obra, você contrata o valor inteiro dela. A liberação [das verbas] é que se dá em parcelas. O governo não pode descumprir um contrato e simplesmente dizer ‘olha, contratei você pra receber R$ 30 milhões, mas este ano você vai receber só R$ 5 milhões e no resto do ano vai ficar sem nada’. É uma situação caótica”.

:: Leia também: Triste fim do Minha Casa Minha Vida: como Bolsonaro extinguiu o programa sem alarde ::

A área de política habitacional vem sofrendo, nos últimos anos, uma crescente asfixia orçamentária. Entre 2019 e 2020, por exemplo, a área sofreu cortes de mais de 40%. Em agosto do ano passado, a gestão Bolsonaro sinalizou que o programa não iria receber recursos para novos contratos de moradia direcionados aos mais pobres, restringindo-se aos processos já em andamento.

“A política do Guedes é esta: tirar o pobre do orçamento. Não tem nada mais explícito do que cortar em políticas sociais que atendem famílias de baixíssima renda. Essa é a política neoliberal de cortar o direito à moradia. As pessoas não têm mais direitos e o Estado lava suas mãos em relação a isso”, critica Evaniza, ao destacar que a agenda de redução de investimentos amplia o contingente de pessoas em situação de risco.

 “Em paralelo a isso, tem gente sendo despejada, seja por falta de pagamento de aluguel por causa do desemprego ou seja porque, sendo despejadas e não podendo bancar aluguel, as pessoas vão ocupar áreas e sofrem reintegração de posse. Um caos, justamente na pandemia. E o slogan da pandemia, qual era? ‘Fique em casa’. E agora vem o governo e sinaliza que as pessoas não vão ter casa’”.

:: Leia também: PSOL entra com ação no STF para impedir que despejos sejam feitos durante pandemia :: 

O presidente da Associação Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic), José Carlos Martins, disse, na última sexta-feira (23), que o corte orçamentário nas verbas das obras compromete 250 mil empregos diretos no setor.

Edição: Poliana Dallabrida

Fonte: Brasil de Fato


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terça-feira, 22 de novembro de 2016

O Brasil da lava-jato agoniza em fase terminal nas mãos do ilegítimo Temer





Se você tem um amigo empresário, pergunte a ele se existe alguma chance de ele tocar um projeto de expansão de sua empresa com crédito de outro banco que não seja o BNDES. Banco privado é forca para se livrar de forca, só.

E se tiver um amigo que tenha sido gestor de obras públicas, pergunte a ele se há alguma grande obra de interesse social ou de indução ao desenvolvimento – nacional, regional ou local – que não seja financiada em parte pelo banco de desenvolvimento.

Eu mesmo só conheço uma: os Cieps, no Rio de Janeiro, porque o Sarney não dava nem bom dia ao governo de Brizola. Tinha crédito para o Orestes Boi no Pasto Quércia reformar o interior dos aviões da Vasp, mas não pra fazer escola.

Pois a mais importante ferramenta do país está sumindo.


Menos obras, menos fábricas, menos pontes, estradas, viadutos, usinas, plataformas, navios e segue a lista o quanto você quiser.

Na infraestrutura, recuo de 51% entre janeiro e outubro de 2016; comércio e serviços -40%; na indústria, – 20%,  e no setor agropecuário, -6%.  Por porte das empresas, queda de 36%  em valores correntes para as micro, pequenas e médias empresas.

Mas vai melhorar?

As consultas, passo inicial do crédito, tiveram  queda de 18% frente ao mesmo período do ano passado. Os enquadramentos, etapa seguinte na concessão do crédito, na mesma base de comparação, com uma queda nominal de 17%.

Austeridade? Não, paralisia econômica mesmo, provocada sobretudo por três fatores: a retração econômica (se minha fábrica só usa 70%da capacidade, porque ampliá-la?), a ruína das administrações públicas e o desmonte das construções pesadas feito pela Lava Jato.

E um duplo prejuízo para o Banco e para o país. Não só não se cumpre seu papel de instituição de fomento econômico-social como não lucra, porque um banco ganha é emprestando dinheiro. 



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