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sábado, 13 de julho de 2024

STF mantém prisão de cinco investigados no caso 'Abin Paralela'


Deflagrada nesta quinta (11), operação apura uso irregular da Inteligência brasileira para favorecer filhos de Bolsonaro


Ministros do STF teriam sido monitorados pela chamada "Abin Paralela" - Antônio Cruz/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão de cinco investigados na quarta fase da Operação Última Milha, deflagrada nesta quinta-feira (11), que apura o uso irregular da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para favorecer filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, monitorar ilegalmente ministros do STF e políticos opositores.

Com a decisão, vão continuar presos Mateus de Carvalho Sposito, ex-funcionário da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, o empresário Richards Dyer Pozzer, o influenciador digital Rogério Beraldo de Almeida, Marcelo Araújo Bormevet, policial federal, e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército.

As prisões foram mantidas após audiência de custódia realizada por um juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. A justificativa para manutenção das prisões ainda não foi divulgada.

Segundo a investigação da Polícia Federal (PF), os cinco acusados participaram do trabalho de monitoramento ilegal, que teria sido realizado com o conhecimento do ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Os investigadores apontam a utilização do programa First Mile para realizar a espionagem ilegal contra autoridades do Judiciário, do Legislativo e da Receita Federal, além de jornalistas.

:: 'Abin paralela' de Bolsonaro espionou ministros do STF, parlamentares e jornalistas ::


Defesas

Agência Brasil não conseguiu localizar as defesas dos cinco acusados. Em nota, Alexandre Ramagem negou ter atuado ilegalmente durante sua gestão no órgão.

Ramagem disse que não houve monitoramento ilegal de autoridades. Segundo ele, os nomes que aparecem na investigação foram citados em mensagens de WhatsApp e conversas de outros investigados na operação.

"Trazem lista de autoridades judiciais e legislativas para criar alvoroço. Dizem monitoradas, mas na verdade não. Não se encontram em First Mile ou interceptação alguma. Estão em conversas de WhatsApp, informações alheias, impressões pessoais de outros investigados, mas nunca em relatório oficial contrário à legalidade", afirmou.

O parlamentar também negou que tenha favorecido o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Segundo a PF, as ações clandestinas de monitoramento também ocorreram contra três auditores da Receita Federal responsáveis pela investigação sobre "rachadinha" no gabinete de Flávio quando ele ocupava do cargo de deputado estadual.

"Não há interferência ou influência em processo vinculado ao senador Flávio Bolsonaro. A demanda se resolveu exclusivamente em instância judicial", concluiu.

Ontem (11), o senador negou qualquer favorecimento e disse que a divulgação do relatório de investigação da PF foi feita para prejudicar a candidatura de Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

"Simplesmente não existia nenhuma relação minha com Abin. Minha defesa atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter. A divulgação desse tipo de documento, às vésperas das eleições, apenas tem o objetivo de prejudicar a candidatura do delegado Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro", afirmou.

Jair Bolsonaro não se pronunciou.

Fonte: Brasil de Fato


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quarta-feira, 26 de junho de 2024

Vídeo: judeus expulsam pastor bolsonarista do Muro das Lamentações


Segundo pastor Alan Chaves, judeus o expulsaram do Muro das Lamentações por ele ter falado de Jesus


Alan Chaves
 

O pastor Alan Chaves, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi expulso por judeus do Muro das Lamentações, em Jerusalém, após tentar pregar no local.

Em um vídeo publicado no Instagram, nesse domingo (23/6), o homem mostra o momento em que tenta fazer uma pregação no local, considerado um dos locais mais sagrados do judaísmo.


Leia também



Enquanto segura a Bíblia, Alan Chaves é cercado por um grupo de crianças e jovens que começam a cantar. Alguns deles levantam cópias da Torá, o livro sagrado dos judeus. Segundo o pastor, ele ainda foi perseguido e sofreu ameaças de agressão por parte de três judeus.

“Nos expulsaram do Muro das Lamentações porque falamos de Jesus”, escreveu o pastor na legenda da publicação.


Alan Chaves anunciou a viagem a Israel, em janeiro deste ano, dizendo que iria “levar aos judeus a mensagem de salvação de Cristo e seu consolo”.

Na mesma publicação, ele pediu doações via Pix.



Fonte: Metrópoles


Legião Oculta 01

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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Exército negou em 2019 usar software espião pelo qual é agora investigado


Software israelense FirstMile, alvo de escândalo na Abin, também foi adquirido pelo Exército, que, questionado em 2019, dizia não ter acesso à ferramenta que já utilizava


Exército Brasileiro / Flickr: Exército Brasileiro participa de operações de apoio durante as Olimpíadas no Brasil, em 2016

 
No dia 20 de outubro de 2023, por determinação do Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal deflagrou a Operação Última Milha, que investiga o uso ilegal de um software espião, o First Mile, por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro.

Comercializado pela empresa Cognyte, subsidiária da israelense Verint, o aplicativo First Mile tem capacidade de acessar a localização em tempo real de telefones celulares captando os metadados trocados entre o aparelho e torres de telecomunicação.

Além disso, possibilita o armazenamento do histórico da geolocalização do aparelho e a criação de alertas sobre a presença do telefone móvel em uma determinada área. Para que os dados fossem monitorados, bastava que se digitasse o número do celular escolhido como alvo.

A investigação da Polícia Federal apontou que a ferramenta foi usada pela Abin mais de 60 mil vezes, 1,8 mil das quais para monitorar políticos, jornalistas, juízes e adversários do governo Bolsonaro.

Na última quinta-feira (25), o STF autorizou a Operação Vigilância Aproximada, com ações de busca e apreensão contra 12 alvos – dentre os quais o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-dirigente da Abin. Na última segunda-feira (29), houve também operações de busca e apreensão contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente, e o militar Giancarlo Gomes Rodrigues, apontado como um dos operadores da FirstMile enquanto estava lotado no Centro de Inteligência Nacional (CIN) da Abin, criado em julho de 2020 por Bolsonaro e Augusto Heleno para “enfrentar ameaças à segurança e à estabilidade do Estado”.

A PF passou a investigar o que considera uma organização criminosa, dividida em vários núcleos, que fez uso do FirstMile em benefício da família Bolsonaro e para atacar seus inimigos. Dentre os espionados pela "Abin paralela" estariam o então governador do Ceará e atual ministro da Educação, Camilo Santana, os ministros do STF Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e a deputada federal Joice Hasselmann – a lista completa dos espionados continua desconhecida.

Além da Abin, a PF também encontrou evidências, durante as ações de busca e apreensão de 20 de outubro, de que o software FirstMile foi adquirido pelo Exército Brasileiro. Em agosto de 2023, Agência Pública já havia apurado que o Exército tinha contratos com a fabricante do software. Mas foi a investigação da Polícia Federal que encontrou evidências de que a ferramenta fora comprada durante a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, ainda em 2018.

Com o avanço das investigações, Caio Santos Cruz, filho do general Santos Cruz, relatou à PF que a compra da ferramenta foi intermediada pelo general Luiz Roberto Peret, que havia sido contratado pela Verint Systems, fabricante da FirstMile e proprietária da Cognyte, criada em 2021 como um braço separado voltado especificamente à inteligência e defesa. Peret, que passou para a reserva em 2007, teria sido membro da organização de extrema-direita militar TERNUMA (Terrorismo Nunca Mais), e é um dos conselheiros fundadores do Instituto General Villas Bôas, general que ocupava o cargo de comandante do Exército na época em que o software espião foi adquirido.

O contrato do Exército com a Verint, fechado em outubro de 2018, teria o valor de 10,8 milhões de dólares (52 milhões de reais), pagos com parte dos 1,2 bilhões de reais que compunham o orçamento da intervenção federal no Rio de Janeiro.

Segundo a Folha de São Paulo, “apesar de a compra ter sido realizada no âmbito da intervenção, o software não foi utilizado somente para o combate ao crime organizado no Rio de Janeiro. Ele ficou sob a administração do Exército”. O Gabinete de Intervenção Federal confirmou ao jornal que “[...] softwares de inteligência ficaram sob a propriedade das Forças Armadas, mas com a possibilidade de utilização em prol dos órgãos de segurança pública do Rio de Janeiro mediante necessidade e acordo com a União, caso fosse de interesse do Governo do Estado do Rio de Janeiro”.

O compartilhamento do software com autoridades estaduais e o eventual desvio de finalidade dos recursos da intervenção federal – como conclui um parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) –, no entanto, não são os únicos possíveis problemas envolvendo o Exército e o aplicativo FirstMile. Em 27 de agosto de 2019, quatro anos antes da operação da PF, a Revista Opera enviou ao Centro de Comunicação Social do Exército (CComSEx) uma série de questionamentos acerca do uso de ferramentas de vigilância como a FirstMile. As questões, formuladas pelo então jornalista da Revista Opera André Ortega, que investigava o uso dessas tecnologias no Brasil, foram então encaminhadas ao Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, que no dia 11 de setembro de 2019 deu respostas contraditórias com o que viria a ser apontado pela PF quatro anos depois. 

Os questionamentos chegavam a citar nominalmente a empresa Verint Systems, que também teria fornecido ferramentas de vigilância similares à FirstMile para o Exército do Peru. Mas, de acordo com o DCT, o Exército “não possuía capacidades semelhantes” a uma ferramenta que “seria capaz de identificar a localização precisa de telefones”. Perguntado se possuía capacidades similares ou próximas das ostentadas pelo Exército do Peru graças a seu contrato com a Verint em 2015, o Exército respondeu somente que “possui capacidades de monitoramento rádio”.



O Departamento também informou que o Exército “não possui nenhum produto (malware) capaz de infectar, monitorar e coletar informações de telefones móveis.”



À luz do que revelou a PF, a única explicação plausível para a resposta dada pelo Exército à época seria se a ferramenta, adquirida em 2018, não estivesse com sua licença de uso ativa entre agosto e setembro de 2019, quando o questionamento foi feito. Em 2019, o Comando do Exército destinou 40 milhões de reais à Verint, proprietária do FirstMile, por meio de três contratos. Os três contratos, classificados como de “aquisição de serviços de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) de caráter secreto ou reservado" ou de “aquisição de material permanente de caráter secreto ou reservado", disponíveis no Portal da Transparência, foram pagos no dia 12 de agosto. Os questionamentos da Revista Opera foram feitos no dia 27 de agosto, e as respostas do Exército foram enviadas no dia 11 de setembro.


Outro lado: Exército se recusa a dar informações


A reportagem voltou a entrar em contato com o Exército, questionando quais foram os períodos durante os quais a organização teve acesso ao FirstMile, bem como as razões pelas quais respondeu negativamente às perguntas feitas pela Revista Opera há quatro anos. Desta vez, o Centro de Comunicação Social do Exército disse somente que “em função de previsão legal (Lei n.º 12.527 de 18 de novembro de 2011, em seu artigo 23, incisos V e VIII) não poderá atender à solicitação apresentada.”

A legislação a que o Exército se refere é a Lei de Acesso à Informação (LAI), e o artigo 23 diz respeito às informações consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado. Os incisos mencionados pelo Exército dizem respeito a informações que possam “prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas” (V) e “comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações" (VIII). Não foi explicado porque, em 2019, o Exército pôde responder aos questionamentos da Revista Opera negativamente, mas agora não pode explicar as respostas que deu, à luz da investigação da Polícia Federal.

Mas a LAI prevê também, no seu artigo 32, as condutas ilícitas que ensejam responsabilidade de agente público ou militar: “I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa”; “III - agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação”; “V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem”.

Para o diretor da associação Data Privacy Brasil e mestre em direito Rafael Zanatta, o uso de tecnologias para atividades de inteligência no Brasil conta com a ausência de jurisdição específica. “A legislação, a cobertura legal e jurídica que temos para Inteligência já é bastante reduzida; porque constitucionalmente não temos. Temos a cobertura de segurança pública, mas não se fala de Inteligência na Constituição Brasileira. E temos a lei que reorganizou a Abin, no governo FHC, que determina as competências e depois as normas que criam a CCAI (Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência), que seria o órgão de controle. Mas elas não dizem nada sobre softwares, ou seja, não parametrizam em que condições é legítima a utilização de um software com essas capacidades, softwares espiões”, diz. “E o que foi feito na construção de raciocínios sobre a utilização desses softwares, que acho que tem uma certa perversidade jurídica, é que também encontraram fundamentação jurídica dentro de pareceres que vinham da Advocacia Geral da União (AGU) e da própria Procuradoria Geral da República (PGR) e órgãos especializados para olhar juridicamente a licitude dessas operações, onde se cravou uma tese de zona cinzenta. Ou seja: 'não se aplica aqui o Código de Processo Penal, não estamos falando de interceptação telefônica, estamos operando numa outra situação fática'. E essa outra situação fática não aplica, não traz, não puxa, essas regras de devido processo que estão na Constituição e no código de processo. Que é você ter o crivo judicial, autorização judicial; e ter a delimitação de finalidade específica, de operação dentro de um espaço de tempo, e de uma razoabilidade.”

Zanatta chama atenção, no entanto, a uma especificidade jurídica do FirstMile. Ele cita ferramentas que são usadas para extrair informações de celulares em posse de autoridades policiais, ou ainda softwares que extraem informações em massa da internet e criam relatórios, como casos diferentes ao FirstMile: “o FirstMile é diferente, porque ele explora uma vulnerabilidade de infraestrutura de comunicações que é per se ilícita. Esse 'spoofing', que é o atacante que está na unidade celular explorando informação, está explorando uma vulnerabilidade que as empresas de telecomunicações não querem que ele explore. E está explorando uma capacidade de obtenção de informações de centenas, milhares de pessoas. E ele é feito por uma empresa prestadora de serviço, não é uma autoridade policial que está em posse de um dispositivo”, analisa. “Então eu acho que o FirstMile é indefensável na nossa concepção jurídica; porque a premissa dele é uma ilicitude. A dinâmica de funcionamento, para ele poder funcionar, ele está em ilicitude. Porque está explorando a vulnerabilidade de um protocolo de comunicações de um setor que é considerado de interesse nacional e que é amplamente regulado, pela ANATEL, pelas normas de telecomunicações, etc.”

Para retirar o uso das ferramentas espiãs dessa zona cinzenta, opina Zanatta, seria fundamental estabelecer uma classificação jurídica clara sobre os diferentes tipos de software – malwares, spywares, aplicativos de extração de dados, etc. –, e estabelecer uma legislação específica sobre o tema. “Precisaria de um enfrentamento constitucional mesmo, ou seja, inaugurar por meio de uma emenda constitucional um capítulo específico sobre Inteligência na Constituição. E parametrizar esses elementos básicos de necessidade, finalidade específica, razoabilidade, proporcionalidade, e criar algum arranjo democrático de supervisão.”


Uso interno do Exército aumenta risco de autoritarismo, diz pesquisadora


Para Julia Almeida, professora de Direito na Universidade Anhembi Morumbi, integrante do Núcleo de Estudos da Violência da USP e autora do livro “A militarização da política no Brasil” (Alameda, 2023), o uso das Forças Armadas em missões de ordem interna, como a Intervenção Federal do Rio de Janeiro, por meio da qual o FirstMile foi adquirido ou readquirido pelo Exército, aumenta significativamente o risco de construção de governos autoritários. 

“A intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro foi um exemplo emblemático dessa atuação. Essa forma de intervenção é uma forma política que ajuda a construir a intervenção de militares e membros das Forças Armadas em projetos políticos, inclusive de natureza eleitoral. Então o que esse escândalo do FirstMile revela é isso; como essas ferramentas (como a GLO) não deveriam existir, e como seu uso desenfreado e intensificado é um risco imenso à democracia no Brasil. O fato dos sistemas de inteligência contarem com órgãos militares e terem a Abin sob o GSI também são determinantes para essa atuação. É fundamental apontar, por último, que essa sempre foi a tarefa da inteligência no Brasil, que tem nos militares sua efetivação: controlar opositores, a pobreza e os que de alguma forma ameaçavam o status quo no Brasil”, diz ela, que diz ainda que ferramentas como o FirstMile “possuem inúmeros problemas de utilização.

Por si só, é um potencial violador de direitos fundamentais. Tendo em vista o desenho atual da inteligência no Brasil e falta de controle civil da atuação das Forças Armadas, acredito que esse tipo de ferramenta não deveria ser controlada e utilizada diretamente pelas Forças Armadas, mesmo que direcionada para as suas atribuições de Defesa.”

Para a professora, seria essencial a uma perspectiva democrática que houvesse uma efetiva subordinação das Forças Armadas à presidência e ao Congresso, e um efetivo controle civil delas. “Atualmente, embora previstas na própria Constituição e na legislação da Abin e do SISBIN (Sistema Brasileiro de Inteligência), não contamos com nenhuma efetivação de mecanismo de controle dessas atividades [de inteligência] pelo Congresso Nacional, com audiências e acariações.

E, no caso dos militares, embora devendo prestar contas ao Ministério da Defesa, a que estão subordinados, o acúmulo de poder deles nos últimos anos e o padrão de militarização do Estado impedem que essa relação entre Executivo e Forças Armadas se dê dentro dos marcos republicanos. É o jogo da correlação de forças, e os militares já deram sinais (como no 8 de janeiro e seus desdobramentos) de que a mediação só é possível se alguns de seus interesses forem atendidos, em especial o da anistia e da manutenção de privilégios corporativos. No mais, a subordinação da Abin ao GSI sob o comando de um militar (que tem sido a regra), também dificulta esse tipo de controle pelos mecanismos do SISBIN.”


Resposta do Exército Brasileiro a questionamentos da Revista Opera, dada em setembro de 2019.

Fonte: Opera Mundi


Brasil de Fato

'Abin paralela': operações colocam clã Bolsonaro na mira de investigações da PF | Tempero da Notícia



 

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Vídeo: vento destrói estrutura onde Bolsonaro falaria em Maringá


O local havia sido montado para receber a cerimônia de entrega das Obras de Modernização do Aeroporto de Maringá



 

Em decorrência de uma frente fria que avança do Rio Grande do Sul em direção ao Paraná, a estrutura que havia sido montada no aeroporto de Maringá, para receber a cerimônia de entrega das Obras de Modernização do Aeroporto de Maringá e de Inauguração da Hidrelétrica de Bela Vista, foi totalmente danificada por uma ventania.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) partirá para o município, na tarde desta sexta-feira (1º/10).

Veja o vídeo do momento em que a estrutura é totalmente levantada pelo vento:


O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo federal na Câmara dos Deputados, acompanhará o presidente na agenda, já que é natural de Maringá. Nas redes sociais, ele disse, ao lado do chefe do Executivo, que mesmo após o imprevisto, o evento estaria mantido.

“Amigos de Maringá, estamos aqui com o presidente, daqui a pouco estaremos aí na cidade para a inauguração do aeroporto, que é um investimento na ordem dos R$ 100 milhões e agradecer o presidente que publicou o aviso de edital do Contorno sul-metropolitano que é uma obra tão esperada por Maringá e região. Vamos decolar daqui a pouco, o evento vai ser transferido para o Pavilhão Azul do Parque de Exposições, então todo mundo se movimenta pra lá”, disse Barros.

Bolsonaro afirma que Maringá é o estado que ele mais visita e que tem “um carinho todo especial” pelo moradores de lá. “Se Deus quiser, estaremos pousando às 14h30 no aeroporto de Maringá, onde iniciaremos uma série de eventos, levando entregas e anunciando novas obras”, informou o presidente.

O acontecimento ficou entre os assuntos mais comentados no Twitter. Veja alguns posts:


 

 

 

 

 

 


Fonte: Metrópoles


terça-feira, 14 de setembro de 2021

Frota: facada foi armada e tem Carlos Bolsonaro por trás de tudo


Deputado diz que, após assistir ao documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que desmonta a farsa sobre a "facada de Juiz de Fora", do jornalista Joaquim de Carvalho, não tem dúvidas de que Carlos Bolsonaro “está por trás de tudo”


Alexandre Frota, Bolsonaro levando facada e Carlos Bolsonaro (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Eduardo Barreto/CMRJ | Reprodução)

 
247 - O deputado Alexandre Frota declarou em suas redes sociais nesta terça-feira (14) que, após assistir ao documentário documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que desmonta a farsa sobre a "facada de Juiz de Fora", do jornalista Joaquim de Carvalho, não tem dúvidas de que Carlos Bolsonaro “está por trás de tudo” .

"Sim, isso foi armado e tem o Carlos Bolsonaro por trás de tudo . Assistam ao documentário. Minha parte foi feita, mas não vou ficar ligando para deputado (a) pedindo assinatura. O caminho está aberto se quiserem caminhar vamos juntos”, disse Frota. 



 Frota se refere ao pedido de abertura de CPI que ele protocolou nesta segunda-feira, para investigar a ligação do clã com a facada. 

Carlos Bolsonaro, que é um dos investigados no inquérito sobre fake news conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, reagiu ao documentário. 

“Teremos inquéritos ou algo na linha que qualquer um tem visto?”, questionou em seu twitter, insinuando que o documentário do repórter investigativo Joaquim de Carvalho contenha fake news.


TV 247

Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil

O episódio em Juiz de Fora que decidiu a eleição em 2018 ainda tem muitas lacunas, mentiras e uma versão oficial que só interessa a Bolsonaro, não ao país. Carlos Bolsonaro precisa ser investigado. É o que o repórter investigativo Joaquim de Carvalho conta neste documentário.

Assista ao VÍDEO


Veja mais detalhes no Twitter


 

 

 

Documentário sobre fakeada de Juiz de Fora é sucesso de público e de crítica


Repórter investigativo Joaquim de Carvalho apontou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro para fugir dos debates em 2018 e exige a reabertura do caso


Bolsonaro levando facada e Joaquim de Carvalho (Foto: Reprodução)


247  O documentário "Bolsonaro e Adélio - uma facada no coração do Brasil", feito pelo repórter investigativo Joaquim de Carvalho, pelo cineasta Max Alvim e pelo cinegrafista Eric Monteiro, com produção da TV 247 e financiamento coletivo de seus assinantes e apoiadores, demonstrou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2018 para fugir dos debates e assim se tornar presidente da República sem ser confrontado.

O filme, de uma hora e 44 minutos, demonstra, com riqueza de detalhes, todas as inconsistências da história oficial – e mentirosa – que vem sendo contada aos brasileiros desde então. Joaquim de Carvalho demonstra como Adélio Bispo de Oliveira era um militante de direita, como esteve no mesmo local em que Carlos Bolsonaro esteve dois meses antes do episódio, revela ainda como os seguranças de Jair Bolsonaro protegeram Adélio e depois foram promovidos e também narra como os prontuários foram escondidos e como o caso foi usado como arma de propaganda para eleger Jair Bolsonaro.

Lançado na noite de ontem como estreia no Youtube, o filme chegou a ter 15 mil espectadores simultâneos e já foi visto por dezenas de milhares de internautas, recebendo fartos elogios do público pela excelência jornalística. "O caso precisa ser reaberto e Carlos Bolsonaro deve ser investigado", diz Joaquim de Carvalho:


TV 247

Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil

Assista ao VÍDEO


No Twitter


 

sábado, 11 de setembro de 2021

Marcelo Adnet zoa áudio de Bolsonaro para caminhoneiros


Primeiro presidente da História do Brasil que tem pronunciamento confundido com fake news por seus próprios apoiadores, Jair Bolsonaro virou uma piada pronta que Marcelo Adnet não deixou passar.


Foto: Instagram/Marcelo Adnet / Pipoca Moderna

Vale lembrar que, podendo usar as redes de TV e rádio para um pronunciamento oficial, Bolsonaro preferiu gravar um áudio de Whatsapp na noite de quarta (8/9) para pedir aos caminhoneiros que, após interditarem estradas do país em nome dele, encerrassem o movimento. Ironia suprema, o foragido conhecido como Zé Trovão duvidou da veracidade do pedido. Num vídeo curioso, ele pediu que o presidente ouvido no "zap" fizesse um pronunciamento oficial, sugerindo que o meio de comunicação favorito do grande líder é o aplicativo número um das fake news.

Divertindo-se com a situação, o humorista Marcelo Adnet, conhecido por suas imitações, publicou em suas redes sociais um áudio simulando a voz de Jair Bolsonaro, afirmando que o primeiro áudio era fake. O pedido real era para os caminhoneiros que estão bloqueando as estradas deixarem a "boleia" e começarem a "dançar Macarena".

"Gostaria até de pedir aí que encaminhe esse áudio aí a todos os caminhoneiros que estão aí com a gente nessa questão. O que eu tenho a dizer aí que o áudio que circulou ai é falso, tá ok? Esse sim que é o verdadeiro, e para vocês permanecerem aí, e começarem a dançar maracarena, agora, 3h15 da manhã, e não pararem mais. Quero ver ninguém na boleia! Todos pra fora dançando macarena até aquele outro lá pedir pra sair', disse Adnet, imitando voz e arrotos de Bolsonaro.

O áudio, claro, viralizou.

Ouça abaixo.



Fonte: Terra


 BRASIL TENHA ESPERANÇA

 Marcelo Adnet postou no Twitter um áudio de Bolsonaro e pede que os caminhoneiros “dancem macarena”.

Assista ao VÍDEO


terça-feira, 24 de agosto de 2021

Lula se reúne com Eunício, que votou pelo impeachment de Dilma


O objetivo é firmar um movimento do ex-presidente com outras lideranças que disputaram as eleições nos últimos anos


O deputado e o ex-presidente mantiveram diálogo nos últimos anos, mesmo sendo opositores políticos (foto: Twitter/Reprodução )

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou, em agendas diferentes, com os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Cid Gomes (PDT-CE) e o ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), em Fortaleza, nesta segunda-feira (23/8).



 As reuniões ocorreram com o objetivo de firmar um movimento do ex-presidente com outras lideranças que disputaram as eleições nos últimos anos, focando na sua possível candidatura presidencial em 2022 e em oposição a Jair Bolsonaro.

Lula foi ao Ceará na companhia da presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT) e do ex-deputado estadual Ilário Marques (PT-CE). O encontro com Tasso durou aproximadamente uma hora e ocorreu no escritório particular do tucano.

De acordo com a assessoria de imprensa do deputado, a conversa focou no cenário atual da política brasileira, na importância da defesa intransigente da democracia, no fortalecimento das instituições e no compromisso de resistência a qualquer ato ou medida que ponha em risco a democracia no Brasil. Jereissati informou ainda que não formou nenhuma aliança eleitoral.

O deputado e o ex-presidente mantiveram diálogo nos últimos anos, mesmo sendo opositores políticos. Durante a prisão de Lula, o senador enviou uma carta de solidariedade após a morte do neto do petista, em março de 2019.  

Após o encontro, Lula se reuniu com o senador Cid Gomes (PDT), irmão do ex-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes, que vem atacando o petista nos últimos meses. Além disso, ele encontrou com o governador Camilo Santana (PT) e teve uma agenda com o ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB).

Lula tem se encontrado com políticos do centro e deu sinais de que está planejando formar aliança com outros partidos além da esquerda, para se opor a Jair Bolsonaro na próxima eleição. De acordo com aliados do ex-presidente, o partido mais próximo é o PL, legenda "número 2" no bloco formado pelo Centrão e que hoje declara apoio a Bolsonaro.

No Ceará, PSDB e PT podem continuar sendo opostos, e os tucanos caminham para firmar aliança com o PDT, enquanto a legenda petista fala em candidatura própria.

Com informações de Estadão Conteúdo

Fonte: Estado de Minas


TV Senado

Eunício espera pelo menos 50 votos favoráveis ao encaminhamento do impeachment de Dilma - 11 de mai. de 2016

Assista ao VÍDEO



E o golpe ????



 

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Bolsonaro gastou R$711 mil para inaugurar ponte de R$255 mil


O presidente Jair Bolsonaro gastou R$711 mil, entre diárias suas e de sua equipe, telefonia e passagens terrestres, para inaugurar uma ponte que custou R$255 mil, em uma rodovia não pavimentada em São Gabriel da Cachoeira extremo noroeste do estado do Amazonas. Um documento fornecido pela Casa Civil da Presidência da República via Lei de Acesso à Informação (LAI) ao deputado Elias Vaz (PSG-GO) explicitou o valor da viagem, mais caro que a própria obra.


Bolsonaro na inauguração da ponte em São Gabriel da Cachoeira (AM), em Maio

Veja a íntegra da manifestação do governo sobre a viagem:



Ao discriminar os gastos com a empreitada de inauguração, a Presidência da República diz que R$50 mil foram pago em diárias ao chamado "Escalão Avançado", e outros R$610 mil em deslocamentos terrestres na cidade, isolada na floresta amazônica. Há ainda outros R$ 50 mil em gastos com cartão de crédito corporativo, e mais R$742 em telefonia. A viagem da equipe presidencial durou cinco dias.

O valor gasto daria para construir quase três pontes como a que foi inaugurada e corta o Igarapé Rodrigo e Cibele. Parte da BR-307, uma rodovia federal de terra que corta a cidade até próximo da fronteira com a Colômbia e a Venezuela, a ponte tem 18 metros de comprimento e 6 metros de largura. A ponte já existia, e R$69 mil do total de R$255 mil foi destinado para recuperar a antiga estrutura. A obra foi feita pelo Exército brasileiro.

Veja a íntegra da manifestação do governo sobre a obra:



Por conta do desequilíbrio de gastos, o deputado Elias Vaz anunciou que irá acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o caso. "O presidente Bolsonaro fez um evento para inaugurar uma ponte de madeira no Amazonas. Acontece que a inauguração custou três vezes mais que a ponte. Isso fere diretamente o princípio da economicidade, artigo 70 da Constituição", disse o parlamentar goiano.

Fonte: Congresso em Foco

sábado, 26 de junho de 2021

Com medo, Carla Zambelli apagou todos os seus tweets sobre a Covaxin


Apoiadora convicta de Jair Bolsonaro (sem partido), a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) decidiu apagar cinco tweets em que mencionava a vacina Covaxin, cujo processo de importação é investigado pela CPI da Covid por suspeitas de irregularidades e superfaturamento.


 

Quem trouxe à tona a informação foi o projeto 7c0, que monitora mensagens apagadas de políticos com cargos públicos. Em uma publicação do dia 3 de março, Zambelli anunciava que o governo Bolsonaro havia comprado “20 milhões de doses da Covaxin”.

Bolsonaro arranca máscara de criança à força durante evento no RN

“URGENTE: Vacina indiana Covaxin tem 81% de eficácia, afirma a fabricante @BharatBiotech. O Governo Bolsonaro comprou 20 milhões de doses da Covaxin, além de ter garantido 42 milhões via consórcio…”, dizia o tweet.



 Em outra postagem, a deputada bolsonarista destacava a autorização da Anvisa dada para importação excepcional da Covaxin, além da russa Sputnik V. Ou seja, Carla Zambelli tinha informações de todos os trâmites que envolveram a compra da vacina indiana.

Em depoimento à CPI da Covid na sexta-feira, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, afirmaram que denunciaram pessoalmente a Bolsonaro suspeitas de irregularidades na compra da Covaxin.

Caso isso seja confirmado, Bolsonaro pode ter cometido crime de prevaricação. Saiba o que é.


Cena ridícula

Na última segunda-feira, 21, Bolsonaro esteve em Guaratinguetá, São Paulo, e uma cena fez com que Carla Zambelli passasse a maior vergonha na web.

Ao ver Bolsonaro retirar a máscara e mandar uma repórter “calar a boca”, a deputada seguiu o presidente e também retirou o equipamento de proteção contra a covid-19, em claro sinal de subserviência a ele. Zambelli virou meme nas redes sociais. Assista aqui.

Veja também: Bolsonaro ataca repórter da CNN e grita: ‘Para de fazer pergunta idiota’


Fonte: Catraca Livre 


sábado, 12 de junho de 2021

Motociata de Bolsonaro custou R$ 1,2 milhão aos cofres públicos, diz governo de SP


Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que foram gastos mais de R$ 1,2 milhão com o reforço no policiamento para a motociata com o presidente Jair Bolsonaro realizada neste sábado, 12, na capital paulista e região de Jundiaí. Policiais das três forças de segurança estaduais foram convocados para garantir a segurança do presidente e a fluidez no trânsito.


© Alex Silva/Estadão O presidente Jair Bolsonaro participou de motociata em São Paulo neste sábado, 12
 

Dos mais de 6,3 mil policiais escalados, 1.433 atuaram exclusivamente nas medidas relacionadas ao deslocamento dos manifestantes ao longo dos 129 km do trajeto. Foram empregados policiais de batalhões territoriais e especializados, como Baep, Choque, Trânsito, Rodoviária e Comando de Aviação da PM, Canil, além de equipes do Corpo de Bombeiros e do Resgate.

A operação contou ainda com dedicação exclusiva de 5 aeronaves, 10 drones e aproximadamente 600 viaturas, entre motos, carros, bases comunitárias móveis e unidades especiais. Todo ato foi monitorado pelo sistema Olho de Águia, por meio de câmeras fixas, móveis, motolink e bodycams.

A manifestação custou ainda R$ 75,2 mil à Prefeitura de São Paulo, que contratou a empresa SPTuris para arcar com custos de organização do evento. O recurso foi desembolsado a pedido do secretário de Esportes, Thiago Milhim, que ocupa cota do Podemos no governo montado no começo do ano pela gestão Covas. Planilha de custos obtida pelo Estadão mostra que os recursos públicos pagaram a instalação de banheiros químicos, gradis para separação de público, geradores elétricos e som, além de seguranças.

O governo paulista autuou o presidente Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o deputado Coronel Tadeu e o ministro Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, por não terem usado máscara na manifestação.

Fonte: Estadão


UOL

A multa de R$ 552,71 que, acertadamente, o Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo deu a Jair Bolsonaro, neste sábado (12), por ignorar o uso de máscara, foi um ato civilizatório. Mas o arrecadado com a infração não faz nem cócegas considerando os R$ 1,2 milhão que os contribuintes do estado tiveram que desembolsar para garantir policiamento extra para que o presidente da República pudesse fazer seu passeio de moto com milhares de apoiadores.

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‘Quem está falando ‘fora, Bolsonaro!’ deveria ir de jegue’, diz presidente em avião

 

Desta vez, Bolsonaro estava de máscara


Crédito: Reprodução/Youtube “Quem está falando ‘fora, Bolsonaro’ deveria ir de jegue”, disse presidente a apoiadores e tripulação

No aeroporto de Vitória, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) visitou um avião antes da decolagem para cumprimentar apoiadores e a equipe de voo. Um grupo que tinha embarcado se manifestou contra o chefe do executivo, gritando “fora, Bolsonaro” e “genocida”.

“‘Fora, Bolsonaro’ tem que estar viajando de jegue, não de avião É ou não é?”, questionou o presidente. “Para ser solidário ao candidato deles”, conclui.

Abaixo, assista a um dos vídeos:



 A comitiva presidencial chegou ao Espírito Santo para a cerimônia de entrega do Residencial Solar São Mateus, em São Mateus (ES), com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o ex-senador Magno Malta (PL-ES).

Na saída do aeroporto, Maria Clara Gama, de 27 anos, que fazia um protesto sozinha contra a gestão do governo federal durante a crise da pandemia do coronavírus, foi hostilizada por bolsonaristas. Ela foi xingada de “lixo” e de “vagabunda”.



Fonte: Catraca Livre


CNN Brasil

O presidente Jair Bolsonaro foi vaiado e xingado nesta sexta-feira (11) quando entrou em um avião para cumprimentar passageiros no aeroporto de Vitória, no Espírito Santo. Bolsonaro respondeu aos ataques: "Quem fala 'Fora Bolsonaro' tinha que estar viajando de jegue e não de avião".

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sábado, 5 de junho de 2021

Deputado do PSL relata detalhes do “Bolsolão” e diz que governo é o “mais corrupto da história”


Antigo partido de Bolsonaro recebeu R$ 92 milhões do orçamento secreto. "Coube à liderança fazer a triagem", conta


Júnior Bozella (Divulgação)

O deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP), que rompeu com o presidente Jair Bolsonaro após a saída do mandatário do partido, em 2019, confirmou em entrevista à revista Crusoé o esquema de cooptação de parlamentares por meio do “orçamento paralelo” do governo. Ele conta que Bolsonaro usava o esquema para negociar com parlamentares em diferentes votações.

O antigo partido do presidente, o PSL, recebeu sozinho R$ 92 milhões, a maior parte destinada a bolsonaristas. A liderança do PSL fez contato com meu chefe de gabinete para pedir para fazermos os apontamentos, as indicações. Coube à liderança fazer a triagem com base na nossa relação política com prefeitos, com quem a gente tem ligação”, contou Bozzella.

“Perguntaram quem a gente queria contemplar. Igual com as emendas impositivas. Os técnicos da liderança falaram: ‘Olha, tenho aqui um recurso para indicar para a base’. A liderança do partido liga no gabinete e fala que pode fazer a indicação, é assim. Fui um dos menos contemplados. Os governistas é que foram realmente beneficiados”, completou o deputado.

Bozzella conta ainda que as negociações variam dependendo da votação em curso no Congresso. “O que a gente escuta é que cada caso tem um acordo específico. Numa determinada votação, liberação de ‘x’ milhões para aquela votação. A última que teve foi por causa do auxílio emergencial. Aí teve mais um quantitativo para a eleição do Arthur [Lira, presidente da Câmara]”, relata.

O deputado afirmou que o governo Bolsonaro é o “mais corrupto da história do Brasil” e que “o mensalão, se comparado a isso, foi ‘barato’ para o povo brasileiro”.

Fonte: Revista Fórum


Rádio BandNews FM

Reinaldo Azevedo: Bolsolão é a maior compra de votos do Congresso da história - 21 de mai. de 2021

A área técnica do TCU vai investigar a forma com que o Ministério do Desenvolvimento Regional e a Codevasf usaram R$ 3 bilhões das emendas do relator-geral do Orçamento de 2020 em contratos com empresas privadas. Reinaldo Azevedo comenta as apurações.

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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Brasil fez imenso panelaço contra Bolsonaro durante pronunciamento; veja repercussão


Presidente convocou cadeia nacional de rádio e televisão em meio à pressão da CPI da Covid e das manifestações contra seu governo que tomaram o país


Reprodução/Instagram

Durante seu pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite desta quarta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro foi alvo, mais uma vez, de fortes “panelaços” realizados em todo o país, assim como aconteceu em todos os seus outros pronunciamentos.

Esse tipo de protesto nas janelas ganhou força principalmente em março do ano passado, quando o presidente foi à público para minimizar a pandemia do coronavírus que, apesar de recente à época, já colocava o país todo em alerta. A partir dali, os panelaços passaram a ser feitos semanalmente até meados de abril.

Desta vez, os panelaços acontecem em meio ao que pode ser o início de um levante popular contra Bolsonaro iniciado nas manifestações massivas que ocorreram em todo o país no último sábado (29) e também em meio à pressão da CPI do Genocídio, que apura as omissões do governo no combate à pandemia.

Em seu discurso nesta noite, Bolsonaro tentou mudar o tom e afirmou que “lamenta” as mortes por Covid, algo que não está habituado a fazer.

Confira alguns registros dos panelaços divulgados nas redes sociais.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Fórum


CNN Brasil

Capitais registram panelaço durante pronunciamento de Bolsonaro | EXPRESSO CNN

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