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terça-feira, 14 de setembro de 2021

Frota: facada foi armada e tem Carlos Bolsonaro por trás de tudo


Deputado diz que, após assistir ao documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que desmonta a farsa sobre a "facada de Juiz de Fora", do jornalista Joaquim de Carvalho, não tem dúvidas de que Carlos Bolsonaro “está por trás de tudo”


Alexandre Frota, Bolsonaro levando facada e Carlos Bolsonaro (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Eduardo Barreto/CMRJ | Reprodução)

 
247 - O deputado Alexandre Frota declarou em suas redes sociais nesta terça-feira (14) que, após assistir ao documentário documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que desmonta a farsa sobre a "facada de Juiz de Fora", do jornalista Joaquim de Carvalho, não tem dúvidas de que Carlos Bolsonaro “está por trás de tudo” .

"Sim, isso foi armado e tem o Carlos Bolsonaro por trás de tudo . Assistam ao documentário. Minha parte foi feita, mas não vou ficar ligando para deputado (a) pedindo assinatura. O caminho está aberto se quiserem caminhar vamos juntos”, disse Frota. 



 Frota se refere ao pedido de abertura de CPI que ele protocolou nesta segunda-feira, para investigar a ligação do clã com a facada. 

Carlos Bolsonaro, que é um dos investigados no inquérito sobre fake news conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, reagiu ao documentário. 

“Teremos inquéritos ou algo na linha que qualquer um tem visto?”, questionou em seu twitter, insinuando que o documentário do repórter investigativo Joaquim de Carvalho contenha fake news.


TV 247

Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil

O episódio em Juiz de Fora que decidiu a eleição em 2018 ainda tem muitas lacunas, mentiras e uma versão oficial que só interessa a Bolsonaro, não ao país. Carlos Bolsonaro precisa ser investigado. É o que o repórter investigativo Joaquim de Carvalho conta neste documentário.

Assista ao VÍDEO


Veja mais detalhes no Twitter


 

 

 

Documentário sobre fakeada de Juiz de Fora é sucesso de público e de crítica


Repórter investigativo Joaquim de Carvalho apontou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro para fugir dos debates em 2018 e exige a reabertura do caso


Bolsonaro levando facada e Joaquim de Carvalho (Foto: Reprodução)


247  O documentário "Bolsonaro e Adélio - uma facada no coração do Brasil", feito pelo repórter investigativo Joaquim de Carvalho, pelo cineasta Max Alvim e pelo cinegrafista Eric Monteiro, com produção da TV 247 e financiamento coletivo de seus assinantes e apoiadores, demonstrou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2018 para fugir dos debates e assim se tornar presidente da República sem ser confrontado.

O filme, de uma hora e 44 minutos, demonstra, com riqueza de detalhes, todas as inconsistências da história oficial – e mentirosa – que vem sendo contada aos brasileiros desde então. Joaquim de Carvalho demonstra como Adélio Bispo de Oliveira era um militante de direita, como esteve no mesmo local em que Carlos Bolsonaro esteve dois meses antes do episódio, revela ainda como os seguranças de Jair Bolsonaro protegeram Adélio e depois foram promovidos e também narra como os prontuários foram escondidos e como o caso foi usado como arma de propaganda para eleger Jair Bolsonaro.

Lançado na noite de ontem como estreia no Youtube, o filme chegou a ter 15 mil espectadores simultâneos e já foi visto por dezenas de milhares de internautas, recebendo fartos elogios do público pela excelência jornalística. "O caso precisa ser reaberto e Carlos Bolsonaro deve ser investigado", diz Joaquim de Carvalho:


TV 247

Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Hacker Walter Delgatti revela: Barroso era conselheiro de Dallagnol


Em entrevista à TV 247, o hacker da Lava Jato contou que Deltan Dallagnol perguntava ao ministro do STF “o que fazer, o que pegar de jurisprudência, como convencer um juiz do STJ”... Walter Delgatti revelou ainda que eles investigavam a vida de ministros que julgariam casos da Lava Jato para poder pressionar sobre as decisões. Assista


Walter Delgatti, Luís Roberto Barroso e Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução / STF)

 

247 - Walter Delgatti, o hacker que acessou aparelhos de celular de cerca de 200 autoridades, entre elas os procuradores da Lava Jato, tendo acesso a suas conversas do Telegram, revelou em entrevista à TV 247 nesta terça-feira (16) que o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso era uma espécie de “conselheiro” do procurador Deltan Dallagnol.

Questionado sobre a relação entre o ministro do STF e o procurador, Delgatti respondeu: “Realmente, existia uma conversa entre eles bem restrita. Uma conversa que não seria ideal para o cargo deles e o assunto era sobre o cargo também, então seria algo imoral, antiético. Um relacionamento bem restrito”.

“Mas orientava?”, perguntou o jornalista Joaquim de Carvalho, que conduziu a entrevista. “Sim, orientava, era como se fosse um conselheiro, onde ele contava o que estava acontecendo, pedia opiniões”. “O Barroso compunha a primeira turma né, não julgava os casos da Lava Jato, então ele (Deltan) perguntava o que fazer, o que pegar de jurisprudência, como convencer um juiz do STJ… inclusive na época eles investigavam muito a vida de um relator do STJ, acho que Felix Fisher”, relatou Delgatti, referindo-se ao ministro do Superior Tribunal de Justiça (atualização: na verdade, Delgatti confundiu-se com o então relator, ministro Ribeiro Dantas, como confirmaram novas mensagens divulgadas no dia seguinte à entrevista).

E prosseguiu, revelando ainda ameaças e uma espécie de dossiê contra quem podia ser eventualmente contra a Lava Jato no Judiciário: “eles faziam uma análise de todas as decisões, do perfil, e montavam alguma peça encurralando eles e enviavam para a PGR, na época a Raquel Dodge ou a subprocuradora, montavam a peça, enviavam”. 

De acordo com o hacker, a subprocuradora Luiza Frischeisen era um contato dos procuradores. “Ela conseguia o que estava acontecendo lá e vazava para eles. Os processos disciplinares dele... ela vazava antes de chegar por meio oficial”, acrescentou.

“Então eles colocavam contra a parede, tanto no TRF4, no STJ e no STF. Mas no TRF4 eles tinham conquistado já, difícil estava sendo no STF, mas no STJ também”, disse ainda.


“Não me arrependo de nada”

Walter Delgatti disse não se arrepender da invasão, apesar das consequências para sua vida pessoal, como a prisão. Ele foi preso em julho de 2019, chegou a ser transferido para a Penitenciária da Papuda, em Brasília, e hoje está sob prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, morando na casa da avó.

“Eu não me arrependo de nada. Eu me sinto orgulhoso demais. Eu contribuí e vou contribuir muito mais ainda. Eu consegui provar o que aconteceu comigo e o que eu fiz de certa forma vai ajudar muitas pessoas. A sensação que eu tive quando eu consegui fazer isso é algo inexplicável. Eu sou alguém”.


Delação premiada

Delgatti contou também que as autoridades fizeram forte pressão para que ele fizesse acordo de delação premiada, tanto para que ele próprio fosse solto quanto para libertar seus dois amigos - que nada têm a ver com a invasão, segundo ele, mas também viraram alvo. “‘Se você não fizer o acordo de delação você não vai sair’, o delegado dizia para mim. Toda hora eu sofria esse tipo de pressão psicológica”.

“Eles não falavam de forma expressa, mas davam a entender que eu precisava falar do Glenn [Greenwald] ou de alguém ligado ao Lula ou que entregasse o montante [de dinheiro]. Mas eu não tinha recebido nada por isso (a invasão) e eles colocaram um grampo na minha cela”, acrescentou.


Traidor de Lula

O ‘hacker de Araraquara’ revelou também que soube, pelas conversas, que o ex-presidente Lula foi traído por uma pessoa próxima. Questionado se era uma pessoa que fazia parte do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, respondeu positivamente. E informou que foi uma ação - e não uma mensagem, ou declaração - dessa pessoa que “acabou ajudando a Lava Jato e prejudicando Lula”.

Inscreva-se na TV 247, seja membro e assista à entrevista, a partir do ponto sobre o Barroso:




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